PT983192E - Fato de proteccao contra a aceleracao - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO “FATO DE PROTECÇÃO CONTRA A ACELERAÇÃO” A presente invenção refere-se a um fato de protecção contra os efeitos da aceleração, como aqueles que surgem durante o voo em curva de aviões de grande potência, de acordo com as características da reivindicação 1.
Tais fatos de protecção tomaram-se muito conhecidos. Os que mais se aproximam da presente invenção funcionam segundo o princípio da impulsão: O corpo do piloto - ou, no caso de aviões com vários lugares, natural mente também os do outro pessoal de voo - é envolvido por uma camada dupla que contém líquido. As forças de aceleração que agem sobre os próprios líquidos do corpo, sobretudo o sangue, actuam da mesma forma sobre o líquido contido no fato de protecção. Com isso são criadas forças de pressão sobre as superfícies superiores do corpo, que correspondem às que actuam sobre a pele produzidas pelos líquidos do corpo. É conhecido da EP 0 376 027 BI (Dl) um desses fatos, que transforma o princípio de impulsão puro. Essa transformação exige um volume de líquido relativamente maior, que é mantido no exterior de um fato pouco flexível. Na verdade, se por um lado o corpo do piloto está sujeito às forças de pressão exercidas sobre vasos sanguíneos, órgãos internos e pele, por outro lado o seu tronco - esqueleto e musculatura estática - é, ao mesmo tempo, comprimido em considerável medida pelo peso da massa de água transportada multiplicado pelo factor de aceleração, o que exige um colete de protecção para aliviar a coluna vertebral. Além disso, a utilização do fato de protecção dc acordo com a Dl tem como resultado que o piloto não pode nem entrar nem sair do avião sem ajuda exterior. A água ou, genericamente, o enchimento líquido, pode, à partida, encontrar-se no avião. Dificilmente se pode pensar numa saída de emergência por meio de um assento ejectável. O vestir deste fato de protecção conhecido precisa, além disso, de intenso auxílio externo.
Da US 5.153.938 (D2) é conhecido um outro fato de protecção, que é construído essencialmente segundo o princípio da compressão. Um fato interior, que no entanto deixa descobertas grandes partes do corpo, é constituído por bolsas planas cheias de líquido. Um fato exterior, para colocar por cima, é essencialmenle rígido e mantém unido todo o conjunto. A pressão criada por meio das bolsas é transferida, através do fato exterior, para as partes do corpo não cobertas pelo fato interior.
Embora aqui, através da renúncia à cobertura da totalidade do corpo por meio do fato interno, possa ser poupada uma quantidade considerável de líquido - e com isso massa e peso - o fato de protecção reivindicado na D2 ainda é pesado. A fim de reduzir ainda mais o peso e melhorar a liberdade de movimentos, renuncia-se completamente, na D2, à compensação da pressão nos braços. Ela é substituída por mangas elásticas; neste caso a sua acção de compensação está apenas dependente da aceleração, à medida que aumenta o volume dos braços através das forças crescentes de aceleração exercidas sobre o sangue, e devido a isso o material elástico das mangas é gradualmente expandido.
Da CH 687 573 (D3) é conhecido um outro fato de acordo com o princípio de compressão puro, o qual, no entanto, é constituído por uma só peça, caso em que a camada exterior constitui o fato exterior. Também aqui existe um inconveniente devido ao peso elevado do fato de protecção.
Um outro fato de protecção encontra-se descrito na WO 91/03278 (D4). Este apresenta uma camada interna elástica e flexível, impermeável aos líquidos, virada para o corpo do portador, a qual pode ajustar-se ao corpo do portador, e uma camada externa, rígida, também impermeável aos líquidos. As camadas interna e externa podem ser ligadas uma à outra ao longo de linhas que correm longitudinalmente ao corpo, através das quais se forma uma pluralidade de canais que correm longitudinalmente. A fim de permitir a retenção do líquido entre cada um dos canais longitudinais, essas linhas de ligação podem ser interrompidas, pelo que se podem constituir canais de ligação entre os canais longitudinais. O fato de protecção de acordo com a D4 é construído de uma só peça; está prevista a integração no fato de luvas e botas.
Através da execução da camada interna em material elástico, os canais cheios de líquido assentam de facto com a sua camada interna hermeticamente contra o corpo e actuam com a desejada contrapressão sobre as superfícies superiores daquele; em contraposição, são também dilatados os elementos de ligação entre as camadas externa e interna. Isso pode dar-se, nomeadamente, em partes do corpo com um grande raio de curvatura, que fazem sobressair para o exterior a camada rígida externa e/ou com que a camada interna já não assente hermeticamente no corpo. Isso tem ainda como resultado, que sob a influência de uma aceleração suplementar na direcção Z consideravelmente mais líquido pode e deve correr para lá, para o que também são necessários os reservatórios exteriores. O objecto que deve ser atingido pela presente invenção, é constituído pelo fabrico de um fato para protecção da acção das forças de aceleração, que surgem no voo em curva de aviões de grande potência, principalmente nos eixos Z momentâneos e locais, e o fato de protecção a construir deve ainda ser mais leve do que os até aqui conhecidos, deve tomar possível a sua colocação e retirada sem auxílio no e do portador e permitir-lhe entrar e sair do avião e além disso permitir uma movimentação genérica normal do portador fora do avião. A solução para o objecto é fornecida na Reivindicação 1, em relação às suas características essenciais, e nas outras reivindicações em relação as outras formas de realização vantajosas.
As ideias da invenção são esclarecidas com a ajuda dos desenhos anexos, que mostram: -4- -4- Fig. Fig,
Fig. Fig.
Fig. Fig. Fig.
Fig.
Fig. Fig.
Fig. /-um corte perpendicular através da construção das camadas do fato de protecção; 2 a) uma vista em plano; b) um primeiro corte; c) um segundo corte; d) um terceiro corte através de uma primeira disposição de pontos de ligação; 3 — um corte perpendicular através de uma segunda disposição de pontos de ligação; 4 a) uma vista em plano; b) uma vista lateral de uma terceira disposição de pontos de ligação; 5 - uma quarta disposição de pontos de ligação; 6 - uma quinta disposição de pontos de ligação; 7 - uma vista frontal de um primeiro exemplo de forma de reali zação do fato de protecção em duas variantes; 8 - um pormenor da vista posterior do primeiro exemplo de for ma de realização; 9 - um corte perpendicular através de um primeiro exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho; 10 - um corte perpendicular através de uma primeira variante à
Fig. 9; 11 - um corte perpendicular através de uma segunda variante à
Fig. 9; -5-
Fig. 12- uma vista frontal de um segundo exemplo de forma de realização do fato de protecção em duas variantes;
Fig. 13 a) b) um corte longitudinal; uma vista em plano de uma variante de forma de realização;
Fig. 14 - um corte perpendicular através de um segundo exemplo de forma realização de um dispositivo de fecho;
Fig. 15 - um corte perpendicular através de um terceiro exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho;
Fig. 16- a vista posterior da Fig. 12;
Fig. 17 - vista esquemática em plano de um primeiro acessório de acordo com a invenção;
Fig. 18- a representação esquemática do sistema de respiração sob pressão;
Fig. 19- uma vista lateral parcialmente cortada de um pormenor;
Fig. 20 - uma representação esquemática de um dispositivo de aquecimento e arrefecimento do fato de protecção;
Fig. 21 - uma vista lateral esquemática de um piloto sentado com um dispositivo acessório;
Fig. 22 - uma vista de um pormenor da Fig. 21. O fato de protecção de acordo com a invenção é essencialmente constituído por três peças de vestuário. A mais interna é constituída, como se encontra esquematicamente representado na Fig. 1, por um forro têxtil. Sobre este está apoiado o próprio fato de protecção. Este é constituído por uma camada interna (3) e uma camada externa (4). A camada (3) é constituída por um tecido sintético reforçado impermeável aos líquidos, em que o reforço é constituído por um material fibroso pouco dilatável como, por exemplo, fibras de aramidos. Ligada em pontos alternados à camada (3) encontra-se a camada (4) do mesmo material que a camada (3). A ligação das camadas (3 e 4) efectua-se, por exemplo, por meio de soldadura ou cosedura com impermeabilização final das costuras. A partir do desenho resultante das ligações das camadas (3 e 4), que é essencial para a invenção, são estabelecidas passagens inferiores isoladas. Entre as camadas (3 e 4) encontra-se alojado, nos espaços ocos (5) criados através das ligações, um líquido, por exemplo água, quanto muito com aditivos que influenciem a capacidade de fluir e/ou a estanquicidade. No lado externo da camada (4), ligada a esta pelo menos a toda a superfície ou em pontos localizados, encontra-se um revestimento têxtil (2), ao qual estão ligados utensílios e dispositivos necessários no fato de um piloto.
Enquanto que a existência e a moldagem do forro (1) e do revestimento (2) são conhecidos em si, a sua ligação ao conjunto das camadas (3,4) numa peça de vestuário única partilha do espirito da invenção. Sem abandono da essência do espirito da invenção, o forro (1) e o revestimento (2) podem também ser executados como peças de vestuário separadas. Λ parte activa do fato de protecção de acordo com a invenção é constituída pelas camadas (3,4) parcialmente unidas. A Fig. 2 a, b, c, d, mostra, em vistas de pormenor, a colocação dos pontos de ligação (6) das camadas (3,4). Conforme já descrito, esses pontos de ligação podem ser constituídos por meio de soldadura, colagem ou cose- -7- dura. Na Fig. 2a está representado esquematicamente, a partir de uma parte do fato de protecção, um campo de, por exemplo, seis pontos de ligação (6). Cada um dos pontos de ligação tem a forma de uma longa tira estreita, com cerca da largura de uma costura feita por soldadura. Um corte BB segundo a Fig. 2c mostra que, por um lado, a separação entre pontos de ligação em forma de tira (6) vizinhos é encurtada e por outro lado a distância entre as extremidades de dois pontos de ligação (6) vizinhos no sentido do comprimento se encurta, conforme se pode ver pelo corte BB segundo a Fig. 2b, logo que o líquido que corre dentro do espaço vazio (5) que se encontra entre as camadas (3,4) é colocado sob pressão.
Se uma construção constituída pelas camadas (3,4) - o forro (1) e o revestimento (2) são suprimidos por motivos de clareza de visionamento -for colocada em volta de uma parte do corpo, por exemplo envolvendo um membro superior, resulta disso o que se encontra esquematicamente representado na Fig. 2d. A camada externa (4) é distendida por uma tensão de tracção σ, a camada interna assenta - praticamente sem tensão - contra as superfícies do corpo; no interior dos espaços ocos (5) reina a pressão “p”. Esta origina a tensão de tracção σ, a qual é transferida por meio dos pontos de ligação (6), de modo que uma determinada pressão “p” corresponde a uma determinada tensão de tracção σ. Dois espaços ocos (5) - representados no corte - ficam então colocados de tal maneira, que entre eles se situa uma zona de separação (7), a qual não contém qualquer espaço vazio (5), de modo que a tensão de tracção é transmitida praticamente sem redução de espaço vazio (5) para espaço vazio (5). A redução da tensão de tracção, que normalmente acompanha uma amplitude de ângulo a: σ (a) = ao. e a · f
H -8- onde σο = Tensão dc partida f h = Valor estimado da retenção por atrito apenas é válido para corpos rígidos envolvidos. Os tecidos do corpo humano são, no entanto, continuamente flexíveis e deformáveis. As zonas de separação (7) podem ser constituídas pelas camadas (3,4) justapostas, ou também por um material têxtil flexível mas no entanto pouco expansivo, por exemplo apenas pela camada (3) ou a camada (4). Os pontos de ligação (6) são imediatamente adjacentes aos espaços ocos. Podem, como se vê nas Figs. 1 e 2, ligar as camadas (3,4) ou, simultaneamente, assegurar a ligação ao material têxtil de que são feitas as zonas de separação (7).
As Figuras 4a, b mostram a deformação provocada pela pressão numa disposição de, por exemplo, oito pontos de ligação (6) lineares que correm radialmente. Na Fig. 4a é mostrada uma vista em plano e na Fig. 4b uma vista lateral, parcialmente em corte. Dado que os espaços intermédios situados entre os pontos de ligação (6), sob uma pressão igual, se aproximam proporcionalmente à separação, encurtando-a entre pontos homólogos de dois pontos de ligação (6), a disposição eleva-se em forma de esfera a partir do plano e forma um cesto (8).
Uma tal disposição é vantajosamente seleccionada para partes do corpo em que devam ser envolvidas formas arredondadas, como sejam cotovelos, joelhos, nádegas; uma disposição de acordo com a Fig. 2 é vantajosamente seleccionada para partes do corpo mais cilíndricas, como sejam pernas ou braços. Modificações à disposição da Fig. 2 encontram-se representadas nas Figs. 5 e 6. Disso resulta, em primeiro lugar uma tensão de tracção circular, que em conjunto com as partes vizinhas do fato de protecção também produz, naturalmente, uma componente radial.
Na Fig. 5 os pontos de ligação lineares constituídos encontram-se colocados em filas desencontradas umas em relação às outras. Através da aplicação da pressão ao líquido, que se encontra nos espaços ocos (5) criados entre as camadas (3,4), originam-se forças que actuam sobre os pontos de ligação (6) (setas pequenas da Fig. 5). Devido a isso a estrutura constituída pelas camadas (3 e 4) encurta, de preferência na direcção perpendicular à dirccção dos pontos de ligação (6) (setas grandes (9) na Fig. 5). Em menor medida resulta, no entanto, através desta disposição um tal encurtamento no sentido dos pontos de ligação (6) lineares (setas grandes (10)). As tensões de tracção σ daí resultantes comportam-se portanto na própria disposição de modo que Operpendicuiares > cr longitudinais* O líquido que se encontra entre as camadas (3 e 4) tem, com esta disposição, uma grande mobilidade; pode correr, tanto no sentido longitudinal como no sentido perpendicular dos pontos de ligação lineares (6). A disposição de acordo com a Fig. 6 é construída, em comparação com as tensões de tracção aproximadamente isotrópicas da Fig. 5, de modo que, através do desenho em ziguezague dos pontos de ligação (6) mostrado, as projecções em ambas as direcções coordenadas dos planos das camadas (3,4) são aproximadamente do mesmo tamanho, ou pelo menos podem ser do mesmo tamanho. Com isso pode dar-se um enrugamento aproximadamente isotrópico da parte plana munida de pontos de ligação (6). Em lugar do desenho em ziguezague com ângulos agudos, está também contida no espírito da invenção uma construção com arredondamentos, em lugar de um desenho em ziguezague no sentido estrito apresenta-se então uma forma ondulada (ou, em todo o caso, uma essencialmente alongada). Todas estas construções devem ser reunidas e entendidas sob estes conceitos. A mobilidade do líquido contido nos espaços ocos (5), entre os pontos de ligação (6) de acordo com a Fig. 6, é de tal modo limitada pelo desenho dado, que não é possível perpendicularmente aos pontos de ligação (6). A Fig. 7 mostra o fato de protecção de acordo com a invenção, num primeiro exemplo de forma de execução com variantes, no respeitante à disposição dos pontos de ligação (6). Também nesta representação o revestimento (2) se encontra retirado. As camadas (3 e 4) são, conforme já explicado, feitas de material essencialmente não elástico. Este facto e a necessidade de o fato de protecção de acordo com a invenção assentar de forma hermética no corpo do portador, exige que o fato preencha essa exigência no local do assento do portador. Isso significa, pelo menos para o exemplo de forma de execução da Fig. 7, que cada fato de protecção é cortado individualmente para cada portador. A fim de manter a mobilidade do portador até tomar a posição de sentado, o exemplo de forma de realização de acordo com a Fig. 7 apresenta diversos fechos de correr (11, 12 e 13). O fecho de correr (11) corre sobre o peito e o abdómen e abre o fato de protecção do pescoço até ao gancho das calças. Os dois fechos de correr (12) correm desde o pescoço, por cima dos quadris e finalmente, pelos lados, ao longo da coxa e da perna, até aos tornozelos. Os dois fechos de correr (13) começam nos ombros e correm lateralmente dos braços, até às mãos. No exemplo de forma de realização representado, as mãos e os pés permanecem descobertos do fato de protecção. O fato de protecção pode ser vestido e fechado por partes por meio dos fechos de correr (11, 12 e 13); o fecho definitivo tem lugar então no avião, na posição de sentado. A disposição dos pontos de ligação (6) representada na Fig. 7 mostra, no lado esquerdo do portador, uma outra forma de realização de acordo com a invenção diferente da do lado direito. No sentido das formas de realização das Figs. 2 a 6, estão de acordo com a invenção todas as disposições que actuam por meio do encurtamento do material de base que - π - constitui as camadas (3,4), através do qual se cria uma pressão externa compensatória exercida de fora para dentro sobre as superfícies do corpo, correspondente à pressão interna, ou que produzem uma tensão de tracção σ, a qual é provocada pela referida pressão externa. Nesta disposição é essencial que a corrente de líquido se possa dar primaria-mente de cima para baixo sem impedimentos. Limitando de cada um dos lados cada um dos fechos de correr (11 a 13) corre um ponto de ligação (6), ao longo de todo o seu comprimento; com isso os fechos de correr (11 a 13) transferem tensões de tracção, mas no entanto não têm qualquer contacto, por muito saídos que estejam, com o líquido contido nos espaços ocos (5).
Através da disposição dos fechos de correr, o fato de protecção de acordo com a Fig. 7 é dividido em cinco peças independentes: uma peça posterior (não representada na Fig. 7), peças superiores esquerda e direita (14), peças anteriores esquerda e direita (15). Para o processo de enchimento com líquido, que corre para dentro dos espaços ocos (5) e depois aí permanece, cada uma das peças (14,15) e a peça posterior, dispõe de pelo menos duas válvulas (16,17), em que cada uma das válvulas (16) se situa na extremidade inferior, e cada uma das válvulas (17) na extremidade superior de cada uma das peças. Compreensivelmente os espaços ocos (5) podem ser cheios de uma só vez com o líquido. Os locais de enchimento e, em todos os casos, os pontos de ventilação, são selados após o processo de enchimento. Com isso deixam de existir todas as válvulas referidas (16,17).
Na Fig. 8 está representada a parte do assento da peça posterior indicada pelo número (18). Na parte superior os pontos de ligação (6) correm essencialmente na vertical; a direcção principal da tensão corre horizontalmente e cria uma pressão externa sobre os órgãos da cavidade abdominal. Com isso limita-se o seu volume; o sangue não pode acumular--se ali. Esta disposição mostrada nas costas é também continuada para a - 12- frente (Fig. 7). O assento é coberto por estruturas de acordo com a Fig. 4, de modo que cada metade do assento esteja por si abrangida sob pressão por uma forma oca nela mostrada.
Para baixo fecha-se uma zona, na qual as coxas estão debaixo da acção de uma tensão de tracção que actua ao longo da periferia. A Fig. 9 é a representação em corte de um segundo exemplo de forma de realização de um fato de protecção. Aqui o fecho de correr (12) é sobreposto pelo menos na parte situada ao longo da perna: para isso o exemplo de forma de realização apresenta uma aba (19). Para fechar a peça representada do fato de protecção essa aba, que é executada sem espaços ocos (5) ou pontos de fixação (6), mas que no entanto pode ser constituída pelas camadas (3,4) é apertada. Para a fechar está previsto um fecho aderente (20) cuja parte assente no lado do corpo (21) é executada com maior largura do que a da sua contrapeça. Com isso o fato pode ser adaptado às respectivas necessidades dos seus portadores; em qualquer caso tais fatos de protecção podem renunciar a medidas de corte extensivas. Embora indicadas para toda a pema - coxa e/ou perna - as formas de realização da Fig. 9 são válidas também para os braços e o tronco, até à e com a região do ventre e abdominal. Em vez de um fecho aderente (20) pode também prever-se um fecho com correias amovíveis em ligação com um fecho de correr, conforme representado na Fig. 11. Em lugar de um fecho aderente contínuo (20), este pode, de acordo com a invenção, ser dividido em numerosas presilhas têxteis, cada uma das quais é armada como um fecho aderente (20) e se prende na parte contínua (21) que assenta no corpo. A representação pormenorizada da Fig. 10 mostra - em complemento da Fig. 9 - um fecho de correr (12). Com ele o fato de protecção pode ser completamente aberto pelo lado, como se pode ver na Fig. 7; a adaptação às necessidades do portador é feita, conforme execução de - 13- acordo com a Fig. 9, por meio dos fechos aderentes (20,21).
No exemplo de forma de realização de acordo com a Fig. 11, a adaptação dá-se por meio da correia (23) e da fivela (22), das quais se encontram diversas instaladas ao longo do fato. As correias (23) estão presas a uma parte reforçada (24) do fato de protecção. A esta está presa a peça do fecho de correr (12), cuja outra peça se encontra fixada na parte não apertada do fato de protecção. A execução do fecho aderente contínuo numa pluralidade de presilhas constitui também aqui uma variante situada dentro do espírito da invenção.
Um terceiro exemplo de forma de realização do fato de protecção é mostrado na Fig. 12. Esta figura está dividida numa metade esquerda e numa metade direita da imagem, cada uma das quais mostra uma variante do exemplo de forma de realização. Ambas as formas de realização têm em comum que a peça principal do fato de protecção ou a sua parte activa, sem o forro (1) e o revestimento (2), é constituída por um material têxtil pouco elástico mas no entanto permeável ao ar e ao vapor. Essa peça principal tem o número de referência (37). Ao longo de todo o comprimento do fato de protecção, no lado esquerdo da Fig. 12, corre uma tira (38), aqui com a forma de uma onda e ao longo de toda a manga esquerda, uma semelhante com o número (39). As tiras (38 e 39) são constituídas pelas camadas (3 e 4), as quais, de maneira já descrita, se encontram soldadas, coladas ou cosidas. A ligação da peça principal (37) com as tiras em forma de onda (38 e 39) é executada por meio de costura e/ou soldadura ou colagem. O enrugamento dependente da pressão e anisotrópico das tiras (38 e 39), que são cada uma delas concebidas em conjunto com o espaço oco (5), consegue produzir, através do material têxtil da peça principal (37) a pressão necessária para isso, através da sua tensão de traeção. Cada uma das tiras (38,39) apresenta igualmente uma válvula inferior (16) e uma válvula superior (17). - 14- A variante do lado direito da Fig. 12 apresenta, como única diferença, uma tira tracejada (40) ao longo do corpo e uma tira tracejada (41) ao longo da manga. Ambas as tiras (40,41) são portadoras de um desenho dos pontos de ligação (6) de acordo com a Fig. 5, os quais servem igualmente para activar um enrugamento anisotrópico. Tanto as partes dos ombros (42) do fato de protecção, como também as ligações (43) da parte superior (14) com as mangas, são aqui feitas de materiais têxteis elásticos, o que aumenta a mobilidade do portador.
Onde, nos locais em que, com o portador na posição de sentado se encontram, no fato de protecção, os joelhos e os cotovelos, este apresenta, conforme se vê na Fig. 12, reforços elásticos (52). Não representadas, mas no entanto abrangidas pelo espirito da invenção, estão tiras (38 a 41) ramificadas para cima e/ou para baixo. Com isso o desenvolvimento da tensão e a adaptação anatómica podem ser optimizados. Tanto na forma de realização de acordo com a Fig. 7, como numa das de acordo com as Fig. 12 ou Fig. 16, está de acordo com a invenção, a colocação de elementos resistentes à dobragem embora elásticos, nos locais em que, na posição de sentado do portador, se produzam pregas de dobragem, por exemplo na dobra dos cotovelos e na região inguinal, por exemplo pequenos tubos. Com isso pode ser ainda melhor assegurada a ligação hidrostática. As tiras em forma de onda (38,39,40,41), podem dividir-se em tiras independentes (25). Essa divisão é seguidamente descrita em mais pormenor com auxílio da Fig. 13. A Fig. 13 mostra a divisão das tiras (38 a 41) de acordo com a invenção, a Fig. 13a em corte perpendicular, a Fig. 13b numa vista em plano. Embora aqui mostrada nas tiras (40), a descrição que se segue é igualmente válida para as outras formas de realização. A tira (40) é dividida em comprimento em partes de tira fechadas (25), que se ordenam umas sobre as outras por meio de uma válvula inferior e uma válvula superior (16,17). As partes de tira (25) estão dispostas de tal modo, que se sobrepõem umas às outras ao longo de uma parte do seu comprimento e estão ligadas umas às outras nos seus pontos de ligação (6) e em orlas. Se a pressão, devido aos efeitos da aceleração, aumentar na parte de tira (25) superior, esse aumento da pressão é transmitido para a parte de tira (25) inferior. A vantagem desta variante de solução situa-se numa segurança acrescida, dado que no caso de rompimento de uma parte de tira (25) apenas se dá um colapso parcial de todo o dispositivo que, além disso, pode ser pelo menos parcialmente compensado pelas outras partes de tira (25) articuladas nas tiras (40). Evidentemente que esta variante de solução pode também ser usada para a forma de realização de acordo com a Fig. 7. Para tanto os pontos de sobreposição são simplesmente executados com maior largura.
Este exemplo de forma de realização da Fig. 12 é fechado de acordo com a representação da Fig. 14. Esta representação serve da mesma forma, por um lado, para braços e pernas, e por outro para o fecho de todo o fato de protecção, conforme descrito a seguir. Os tubos para os braços e as pernas abrem-se completamente por meio do fecho de correr (12), conforme se vê na Fig. 12. As duas metades indicadas pelos números (64,65) estão ligadas por meio do reforço (19), que pode ser constituído por um material têxtil fino, uma vez que não é solicitado pelas forças de tensão. A metade indicada pelo número (65) serve de suporte a uma peça (21) do fecho aderente, a outra peça encontra-se fixada a uma aba (66). O fecho aderente (20,21) serve para a adaptação momentânea à condição do portador e é justado antes da entrada para o avião. Para se envergar o fato de protecção são abertos todos os fechos de correr; depois o fecho de correr (12) é fechado, o portador pode movimentar-se livremente. Um outro fecho de correr, cujas metades são indicadas por (61a,61b), sobrepõe-se ao - 16- reforço. Com isso a mobilidade é ligeiramente reduzida, mas no entanto é possível entrar para o avião sem mais problemas graças ao reforço elástico (52). Finalmente é fechado um outro fecho de correr (62a,62b). Um último, quarto, fecho de correr (63a,63b), sobrepõe-se a um outro reforço (19a), mais pequeno. Os tubos dos braços apresentam esta construção, tal como igualmente os tubos das pernas; os fechos de correr (61a,b,62a,b,63a,b) dos tubos das pernas alongam-se, no entanto, desde os tornozelos até ao recorte do pescoço, como se mostra na Fig. 12 por meio do fecho aderente (44). Com o fecho do quarto fecho de correr (63a,b), não só o portador é fixado na posição de sentado, como se cria uma tensão de base correspondente à descolagem eminente, de tal maneira que o líquido que cria a pressão compensatória nos espaços ocos (5) é dividido por todo o comprimento do corpo abrangido pelo fato de protecção. No gancho das pernas do fato de protecção pode ser prevista uma abertura (46) para os órgãos genitais, sendo esta, no entanto, fechada também por meio de um material têxtil elástico.
Ensaios de voo não revelaram quaisquer prejuízos para a saúde devidos à abertura (46). Pelo contrário, ela melhorou a mobilidade do portador do fato de protecção.
Uma variante da solução de acordo com a Fig. 14 encontra-se representada na Fig. 15. Aqui falta o quarto fecho de correr (63a,b), bem como o pequeno reforço (19a). No seu lugar encontra-se um elemento tensor (26) representado sob a forma de um espaço oco, análogo às tiras (38 a 41). Este elemento tensor (26) alonga-se a todo o comprimento do fecho representado em corte perpendicular na Fig. 15, mas pode também ser dividido em diversos pedaços isolados.
Depois de se fecharem os fechos de correr (61a,b); (62a,b) e o fecho aderente (20,21) o elemento tensor (26) é fixado, por exemplo por meio de pressão pneumática.
Através da formatação da largura do elemento tensor (26) pode colocar-se a tensão de base σ do fato de protecção suficientemente próxima do desejado valor necessário. A Fig. 16 mostra também uma metade de imagem esquerda e uma direita. Cada uma delas com uma variante do lado posterior do fato de protecção. As referências “esquerda” e “direita” são invertidas em relação à Fig. 14. As duas variantes são igualmente constituídas pela inserção de uma tira em ziguezague (38) à esquerda e uma tira tracejada (40) à direita estendendo-se ambas as tiras desde a parte do ombro até ao pé do portador. Evidentemente que, numa determinada forma de realização os lados esquerdo e direito das partes anterior e posterior são executados da mesma forma, mas no entanto o lado anterior pode apresentar um desenho dos espaços ocos (5) diferente do lado posterior.
Na vizinhança dos joelhos as duas tiras (38,40) são executadas de menores dimensões. Com isso não se verifica sobre os joelhos qualquer tensão inadequadamente elevada. Além disso, cria-se desse modo lugar para o reforço elástico (52). A Fig. 16 mostra o lado de trás do exemplo de forma de realização de acordo com a Fig. 12, uma vez mais em duas variantes de forma de execução no que se refere às tiras (38,40). Está também dentro do espírito da invenção a variação das tiras (38,40) no que se refere à sua largura, a fim de se criar a tensão adequada.
Na região do cotovelo o exemplo da Fig. 16 apresenta um reforço elástico (52).
Um aperfeiçoamento de acordo com a invenção é um reforço (67a,b) cheio de líquido, de acordo com a Fig. 17. Este é vestido por baixo do fato de protecção e está aqui - conforme representado - dividido em ambas as metades (67a,b), que no entanto podem estar ligadas um por baixo do outro. Cada um dos reforços (67a,b) está ligado a um reservatório (68a,b) - 18- que se estende para cima; ambos os reservatórios (68a,b) encontram-se, no entanto fora do fato de protecção, constituído pelas camadas (3,4) embora vantajosamente colocados sob o revestimento (2). Com isso os reforços (67a,b) apenas ficam submetidos à tensão de tracção que reina nas camadas (3,4) e na peça principal (37). A finalidade do reforço (67a,b) é a criação de uma pressão compensatória sobre a região vcntral/abdominal. De acordo com as características anatómicas do portador, o fato de protecção corre relativamente plano entre ambas as virilhas. Isso significa que o volume do ventre pode ser aumentado fortemente até que a sua pressão interna seja compensada através da tensão de tracção do fato. Os resultados disso podem ser, por um lado uma sempre indesejada acumulação de sangue na cavidade abdominal e por outro lado uma carga sobre o diafragma. Esta última prejudica acima de tudo a respiração abdominal até impossibilitar a expiração, a qual é accionada por um afrouxamento, e portanto um abaulamento, do diafragma.
Quando o portador é submetido à força G corre tanto líquido dos reservatórios (68a,b) para dentro dos reforços (67a,b) quanto necessário para a pressão compensatória criada a partir dos reforços (67a,b) e dos reservatórios (68a,b) corresponder à pressão interna da cavidade abdominal. Os reservatórios (68a,b) podem estar fixados ao fato de protecção ou, em todo o caso a uma tira e serem trazidos ao pescoço. Está ainda dentro do espirito deste aperfeiçoamento que ambos os reforços (67a,b) possam ser reunidos também num único volume. A Fig. 18 é a representação de um segundo exemplo de forma de realização de uma bolsa abdominal comprimida à pressão análoga ao reforço (67a,b) cheio de líquido da Fig. 17. Uma bolsa (71) de formato anatómico, feita de um material elástico, é o reservatório de pressão média de um pulmão automático semelhante ao que é conhecido no desporto do mergulho. A bolsa é alimentada por meio de uma válvula de regulação (72) accionada pela pressão, a partir do próprio reservatório de alta pressão (73) de bordo para o ar de respiração, aqui esquematicamente representado como uma garrafa de pressão. A válvula de regulação (72) reduz a pressão do gás de respiração do reservatório de alta pressão (73) para uma pressão que se situa pouco acima da pressão pulmonar. Aquele é conduzido através de uma tubagem de pressão (74) a qual comunica com uma das tiras (38,40). A tubagem de pressão (74) desemboca na região abdominal, num ponto de recepção (75), numa das tiras (38,40) e toma então como valor padrão, no ponto de recepção (75), a pressão hidrostática reinante. Com isso apresentam-se duas variantes: ou a válvula de regulação (72) está à mesma altura hidrostática que o referido ponto de recepção (75) e então o tubo de pressão (74) pode ser cheio com o líquido ou a tubagem de pressão (74) conduz ar - ou genericamente um gás - depois impele a pressão hidrostática para uma válvula redutora da pressão no ponto de recepção (não representada) e alimenta com ela, a partir do reservatório de alta pressão (73), sob pressão derivada e agora reduzida, a tubagem de pressão (74). A bolsa (71), transportada por baixo do fato de protecção é atingida, por um lado pela sua tensão σ e por outro pela pressão média pm reduzida da alta pressão. Através da forma de definição da pm do dispositivo, esta corresponde à pressão hidrostática na região abdominal de modo que alivia os órgãos abdominais e o diafragma é aliviado do peso momentâneo das suas forças. O valor preciso da pm é determinável por intermédio da válvula de regulação (72) para os casos individuais. A bolsa (71) encontra-se ligada uma outra válvula de regulação (76) igualmente conhecida dos pulmões automáticos do desporto do mergulho, a qual se destina à função respiratória. Para isso a pressão respiratória pa situa-se apenas ligeiramente abaixo da pressão média pm. A válvula de regulação (76) alimenta a mangueira respiratória indicada por (77) e uma -20- máscara respiratória (78).
Na aspiração a bolsa (71) esvazia-se parcialmente para um volume que é menor do que o volume respiratório. A fim de tomar iguais esses volumes, a segunda válvula de regulação (76) pode apresentar um dispositivo de sobrefluxo, o qual pode expelir uma parte determinada, que se pode estabelecer prcviamente, do ar respiratório, directamente para fora através da válvula de regulação (76).
Integrado no capacete de voo (não representado) ou separado deste, o piloto traz um equipamento auricular (80) em forma de taça, que assenta hermeticamente contra a cabeça. Deste para a máscara respiratória (78) corre, de cada um dos lados uma mangueira de ligação (79). Com isso é possível assegurar que as membranas do tímpano sejam atingidas de ambos os lados pela mesma pressão - a pressão respiratória. A máscara respiratória (78) e o equipamento auricular (80) pertencem aliás ao equipamento dos pilotos; os únicos complementos são as duas mangueiras de ligação (79). A Fig. 19 mostra uma bota de voo (48) numa vista lateral, em corte parcial. Entre o pé do portador - indicado pelo número de referência (49) - e um fecho normal (50) fixado à bota (48), encontra-se instalado um segundo fecho (51), de paredes duplas, também constituído pelas camadas (3,4) o qual apresenta um espaço oco (5) cheio de líquido. O segundo fecho (51) é, em relação a todos os exemplos de forma de realização descritos do fato de protecção, previsto como prolongamento da peça da pema; o espaço oco (5) comunica com cada uma das peças de perna.
Com o motor do avião a funcionar, mesmo no solo, a instalação e a manutenção de uma temperatura agradável na cabina não constitui qualquer problema. Na fase de preparação prévia, quando o piloto já se encontra sentado na cabina, e o motor ainda está parado, pode, segundo as situações, ou estar muito calor ou desagradavelmente frio. Isto naturalmente, no caso de a climatização da cabina ser em si insuficiente ou não existir. Um dispositivo que é parte integrante do fato de protecção está esquematicamente representado na Fig. 20. Ela mostra uma parte do forro (1). Aquele dispositivo é constituído por exemplo por duas camadas de uma grelha unida por meio de uma técnica conhecida de ligação de têxteis. Entre as camadas das quais a camada interior está indicada pelo número (54), encontra-se uma disposição de elementos de Peltier (55). Estes estão, cada um deles, ligados electricamente, tanto a um condutor (56) que possui uma tensão contínua, de uma polaridade — ou a um condutor a ela ligado - como a um condutor que possui a outra polaridade (57) ou a um condutor a ela ligado. Os condutores (56,57) são unidos numa caixa de junção (58) a qual passa, através da camada exterior, não representada, do forro (1) e que corresponde a uma contrapeça correspondente (não representada), instalada na parte activa do fato de protecção e no revestimento (2).
De cada vez que a polaridade instalada da tensão contínua — e com isso a direcção de fluxo da corrente contínua que atravessa os elementos de Peltier (55) - muda, também a corrente de energia calórica muda a sua direcção, dos ou para os elementos de Peltier. Com o mesmo dispositivo pode portanto aquecer-se ou arrefecer-se. O reservatório de alta temperatura no aquecimento, e o reservatório de temperatura negativa no arrefecimento, do dispositivo de acordo com a Fig. 20 encontram-se no lado do avião.
Os condutores (56,57) são executados muito flexíveis e isolados. A união dos elementos de Peltier (55) é executada por meio da técnica conhecida, sem soldadura. Estão disponíveis elementos semicondutores - Peltier - com um elevado grau de acção térmica. A disposição dos elementos de Peltier (55) está esquematicamente representada na Fig. 20 para o lado anterior do tronco. Evidentemente que ela se pode efectuar de maneira igual ou semelhante para a região das costas e para as extremidades. Com a utilização de díodos podem também criar-se regiões determinadas da disposição de elementos de Peltier (55) apenas para aquecer ou apenas para arrefecer. Tais díodos (59), encontram-se representados na Fig. 20, em locais separados para a região abdominal.
Os elementos de Peltier (55) podem ainda ser dispostos em diversos circuitos de corrente independentes, com o que há a possibilidade de aquecer ou arrefecer selectivamente certas partes do corpo. A caixa de junção (58) apresenta então o número correspondente de ligações. A Fig. 21 é a representação esquemática de um complemento do fato de protecção até aqui descrito, e mostra um piloto (91) visto pelo lado de um banco de pilotagem (92) sentado na superfície de assento (93). Sobre essa superfície de assento (93) encontra-se uma almofada (94) por exemplo fixamente afivelada, que está representada isoladamente na Fig. 22. A almofada (94) é constituída, na representação da Fig. 22, por três camadas essencialmente independentes (95, 96 e 97) cada uma delas fechada por si num material têxtil e pouco flexível, impermeável ao ar. O interior de cada uma das camadas (95,96,97), contém uma espuma de plástico de poros abertos (98,99,100). Vantajosamente aquelas são de diferentes durezas, de tal maneira que as durezas aumentem da camada situada mais acima (95) para a camada situada mais abaixo (97). Cada uma das camadas fechadas impermeáveis ao ar apresenta uma ligação exterior condutora (101,102,103) por exemplo com a forma de uma mangueira. As três ligações (101 a 103) desembocam numa válvula de ventilação (104), cujo funcionamento será mais pormenorizadamente descrito abaixo. Ela apresenta uma saída (105) e uma entrada de enchimento (106). A saída (105) está ligada, por exemplo, ao elemento tensor (26) de acordo com a Fig. 15. Altemativamente pode também estar ligada ao -23 - interior dos espaços ocos (5) - no seu formato de tiras (38) a (41). O enchimento das camadas (95 a 97) é, em primeiro lugar, vantajosamente, ar, em segundo lugar ou o mesmo líquido que está nos espaços ocos (5) ou igualmente ar. A ligação dos espaços ocos (5) à saída (105) é, no caso do ar ser o enchimento das camadas (95 a 97) representadas, efectuada no ponto mais alto das tiras (38 a 41).
Quando o piloto (91) se sentar - ou no caso de um avião com diversos lugares, um outro componente do pessoal de voo, conforme até aqui referido - sobre a almofada (94) as espumas de plástico (98 a 100) estão de tal modo colocadas que não são praticamente comprimidas. No interior das camadas (95 a 97) reina a mesma pressão que nos elementos tensores ou em cada um dos pontos mais altos das tiras (38 a 41).
Se o piloto (94), que apenas está indicado simbolicamente como massa (107) na Fig. 22, sofrer uma aceleração suplementar a espuma de plástico (98) da camada superior (95) é comprimida e o ar que se escapa dessa camada (95) cria, no elemento tensor (26) ou nos espaços ocos (5) uma pressão complementar que eleva a tensão σ na peça têxtil principal (37) do fato de protecção, complementando a porção activada pela pressão hidrostática elevada.
Se a força provocada pelo piloto (94) - ou pela massa (107) -ultrapassar uma certa medida na qual a camada (95) fica praticamente toda compactada, inicia-se a compressão da espuma de plástico (99) contida na camada (96). O mesmo se passa com a espuma de plástico (100) ainda mais dura da camada (97).
Após o alívio da carga G, as espumas de plástico (98 a 100) recebem de novo ar e retomam a sua forma original, e a pressão pré-tensão dos elementos tensores volta ao seu valor de partida.
Depois da retirada do piloto (94) a saída da válvula de ventilação (104) fica sem pressão e isso abre a entrada de enchimento (106) e o inte- -24- rior das camadas (95 a 97), e com isso também as espumas de plástico (98 a 100) ficam à mesma pressão que o ambiente exterior. O que aqui está descrito para três camadas (95 a 97), pode ser executado também com duas camadas (95,96) ou, sem estofo, também com uma única camada (95). Essencial à invenção é portanto, pelo menos uma camada (95) na almofada (94).
Em alternativa à Fig. 22 a almofada (94) pode também ser espacialmente dividida e a camada (95) ser integrada no fato de protecção contra a aceleração - interior ou exteriormente - a camada (96) pode ser afivelada por fora do fato de protecção, a terceira camada (97) - desde que fornecida — pode ser parte integrante da superfície do assento (93). As ligações (101 a 103) são então preferencialmente executadas como ligações extensíveis de introduzir, assim como as ligações da saída (105) com as válvulas do elemento tensor (26) ou do espaço oco (5).
Se as camadas (95 a 97) estiverem cheias de líquido, não existe a entrada de enchimento (106) da forma representada e é substituída por uma válvula de enchimento separada.
Lisboa, 21 de Setembro de 2001

Claims (46)

  1. REIVINDICA ÇOES 1. Fato para protecção contra as forças de aceleração conforme surgem no voo em curva de aviões de grande potência, em que pelo menos parte do fato é executada com paredes duplas, com uma camada situada no interior (3) e uma camada situada no exterior (4), as quais, estão ligadas uma à outra em pontos de ligação (6) e que constituem entre os pontos de ligação (6) espaços ocos (5), os quais são cheios com um líquido, o qual ao suportar acelerações φ 1 G no eixo Z momentâneo e local, cria uma pressão exterior compensatória correspondente à pressão das vísceras do portador do fato, em que: - a camada exterior (4) é constituída por um material pouco flexível; - o espaço oco (5) constitui uma coluna de pressão hidrostática que percorre o corpo do portador do fato desde o pescoço até aos tornozelos; - a camada que fica no interior (3) transmite para o corpo do portador uma pressão da altura da coluna de líquido e que corresponde à aceleração que actua no eixo Z momentâneo e local; - é criada pela camada que fica no exterior (4) através dessa pressão uma tensão de traeção; - apresenta nas camadas (3 e 4) do fato, meios para adaptar o fato às necessidades corporais momentâneas do seu portador; - o fato apresenta meios para fechar, que são simultaneamente adequados para constituir a necessária tensão de base do fato ainda fora do avião caracterizado por, - a parte activa do fato ser constituída, pelo menos parcialmente pelas duas camadas (3,4) pelo menos parcialmente ligadas uma à outra nos pontos de ligação (6) de modo que se criam os espaços ocos (5) entre os pontos de ligação (6); - a camada interior (3) ser também constituída por material têxtil pouco flexível e impermeável aos líquidos na região dos pontos de ligação (6) e dos espaços ocos (5); - os pontos de ligação (6) poderem ser ligados fora dos espaços ocos (5) por meio de pontos de ligação (37) constituídos por material têxtil estratificado pouco flexível, os quais podem transmitir a tensão de tracção criada às superfícies superiores do corpo do portador do fato; - os pontos de ligação (6) que delimitam os espaços ocos (5) estarem ordenados em tais estruturas, que o líquido contido nos espaços ocos (5) impelido pela pressão, força o encurtamento dos pontos de ligação (6) separados vizinhos, os quais criam a tensão de tracção proposta segundo a direcção e a intensidade e podem transmiti-la aos elementos vizinhos (4,37) do fato.
  2. 2. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cobrir praticamente todo o corpo, com excepção do pescoço cabeça, mãos e pés.
  3. 3. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por serem proporcionados um forro (1) e um revestimento (2), em que o forro (1) é colocado por baixo e o revestimento (2) por cima, da parte activa do fato.
  4. 4. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o forro (1) e o revestimento (2) estarem parcialmente ligados à parte activa do fato.
  5. 5. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os espaços ocos (5) e os pontos de ligação (6) que os dividem, se espalharem por todo o fato e apenas os locais onde se encontram os meios para adaptar e fechar o fato se encontrarem isentos deles.
  6. 6. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os espaços ocos (5) e os pontos de ligação (6) que os dividem estarem dispostos em tiras que se alongam a todo o comprimento do fato.
  7. 7. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por os pontos de ligação (6) singulares se situarem praticamente numa linha paralela em relação uns aos outros e a separação entre os pontos de ligação (6) singulares de uma linha corresponder aproximadamente às suas separações laterais e essa disposição de pontos de ligação (6) poder ser colocada onde devam ser criadas tensões de tracção perpendicularmente à direcção dos pontos de ligação (6).
  8. 8. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por: - os pontos de ligação (6) se estenderem em segmentos de recta, os quais correm essencialmente paralelos uns aos outros, e cujo comprimento corresponde aproximadamente ao seu afastamento lateral; - cada um dos pontos de ligação (6) estar situado essencialmente em dois conjuntos de linhas paralelas, que estão desencontrados um do outro numa distância de cerca de metade da distância entre dois pontos de ligação (6) vizinhos e os pontos de ligação (6) que se situam nas linhas paralelas desencontradas se situarem aproximadamente em paralelo, relativamente às lacunas dos pontos de ligação (6) das -4- linhas paralelas não desencontradas, e esta disposição de pontos de ligação (6) poder ser introduzida onde devam ser criadas tensões de tracção perpendiculares à orientação dos pontos de ligação e em menor medida, também na sua direcção.
  9. 9. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por cada um dos pontos de ligação (6) ser um segmento de recta, que se encontra disposto radialmente à volta de um ponto e essa disposição de pontos de ligação (6) poder ser introduzida onde possam ser criadas, tanto tensões de tracção sobre linhas circundantes como uma deformação em forma de cesto das camadas (3,4) ligadas uma à outra.
  10. 10. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 6 e 7 ou 8, caracterizado por as tiras que se alongam a todo o comprimento do fato terem a forma de ondas.
  11. 11. Fato de protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as tiras que se alongam a todo comprimento do fato terem a forma de ondas.
  12. 12. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 6, 7 ou 8, caracterizado por as tiras que se alongam por todo o comprimento do fato apresentarem uma forma essencialmente recta.
  13. 13. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os meios para adaptar o fato às necessidades corporais momentâneas do seu portador, serem constituídos por correias e fivelas as quais se encontram instaladas a todo o comprimento do fato. -5-
  14. 14. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os meios para adaptar o fato às necessidades momentâneas do corpo do seu portador serem constituídos por fechos aderentes os quais se alongam a todo o comprimento da parte a fechar do fato.
  15. 15. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por os fechos aderentes (20,21) serem constituídos por uma pluralidade de presilhas.
  16. 16. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os meios de fecho serem constituídos por fechos de correr.
  17. 17. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 ou 2 e 16, caracterizado por os meios para adaptar o fato às necessidades momentâneas do corpo do seu portador serem constituídos por meios tensores pneumáticos (25), os quais se estendem a todo o comprimento do fecho de correr e se encontram instalados paralelamente a esse: - os elementos tensores (25) serem feitos de um material têxtil pouco flexível e impermeável ao ar e poderem apresentar ao longo da sua extensão pontos de ligação (6); - os elementos tensores (25) poderem criar sob a influência de um líquido que está sob pressão, a tensão de base σ do fato.
  18. 18. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 13 a 15, caracterizado por o fato apresentar ao longo dos meios de fecho um reforço (19) e o meio de fecho estar colocado de tal maneira que o reforço (19) é sobreposto ao fechar de modo que a tensão de -6- tracção no fato corre através do meio de fecho e o reforço (19) fica completamente isento dela.
  19. 19. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 14 a 16 e 18, caracterizado por ser proporcionado um primeiro fecho de correr (12), que fecha o reforço (19) e o fecho aderente (20,21) se encontrar instalado de tal maneira que a sua peça fixa (21) encostada ao corpo e a sua peça móvel (20) presa na extremidade do reforço (19) se sobreporem ao fecho aderente (20,21) e portanto ao reforço (19) e ao fecho de correr (12).
  20. 20. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 14, 16 e 18, caracterizado por: - ser proporcionado um primeiro fecho de correr (12) o qual fecha a parte a fechar do fato; - ser proporcionado um reforço (19) que se sobrepõe a um segundo fecho de correr (61a,b); - ser proporcionado um terceiro fecho de correr (62a,b), de que uma metade (62a) está fixada na parte do fato a fechar e cuja outra metade (62b) está fixada na extremidade de uma aba (66), o qual se estende ao longo de todo o comprimento da parte do fato a fechar; - a própria aba (66) apresentar a todo o seu comprimento um reforço (19a) que se estende ao longo dela; - ser proporcionado um quarto fecho de correr (63a,b), o qual se sobrepõe ao segundo reforço (19a) e com o qual pode ser conferida ao fato a necessária tensão de base; - o fecho aderente (20,21) ligar a aba (66) à parte a fechar do fato.
  21. 21. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 14 a 18, caracterizado por: - ser proporcionado um primeiro fecho de correr (12), que fecha a parte a fechar do fato; - ser proporcionado um segundo fecho de correr (61a,b), que se sobrepõe ao reforço (19); - ser proporcionado um terceiro fecho de correr (62a,b), de que uma metade (62a) está fixada à parte a fechar do fato e cuja outra metade (62b) está fixada na extremidade de uma aba (66), a qual se estende a todo o comprimento da parte do fato a fechar; - o elemento tensor pneumático (26) estar ligado à aba (66); - o fecho aderente (20,21) ligar a aba (66) à parte a fechar do fato.
  22. 22. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por: - as camadas (3,4) estruturadas por meio dos pontos de ligação (6) e pelos espaços ocos (5) deles resultantes que contêm um líquido, que são formadas como regiões fechadas em cima, estarem cada uma delas munida de válvulas (16,17) para encher e despejar; - essas regiões estarem instaladas sobrepostas no fato, de modo que a pressão hidrostática que reina na parte inferior da região superior possa ser transferida para a parte superior da região inferior.
  23. 23. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado por: - apresentar um reforço (67a,b) cheio de líquido, o qual se encontra instalado no interior do fato, na região ventral/abdominal e além disso pode estar ligado ao fato; - o reforço (67a,b) estar ligado a um reservatório (68a,b) que se estende para cima, o qual se encontra instalado fora do fato e ligado a este, reservatório (68a,b) esse, que está também cheio dc líquido, pelo que, pela elevação da carga de aceleração o líquido corre para fora -8- do reservatório (68a,b) para o reforço (67a,b) e pode aumentar a pres são exterior sobre a ventral/abdominal.
  24. 24. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado por: - ser proporcionada uma bolsa (71) de formato anatómico feita de um elastómero a qual se encontra instalada dentro do fato na região ventral/abdominal e além disso pode estar ligada ao fato; - a bolsa (71) ter uma entrada e uma saída, que desembocam, cada uma delas, no exterior do fato e que são cada uma delas fechadas por uma válvula de regulação (72,76); - a primeira válvula de regulação (72) reduzir a pressão do gás respiratório de um fornecimento de alta pressão (73) para uma pressão média; - o valor de regulação da pressão hidrostática que reina no espaço oco (5) num local predeterminado do fato, poder ser transferido por meio de uma conduta de pressão (74) para a primeira válvula de regulação (72); - ser proporcionada uma máscara respiratória ( 78) que é transportada por intermédio do portador do fato; - a saída da segunda válvula de regulação (76), que pode reduzir a pressão média para a pressão respiratória, desembocar na mangueira respiratória (77).
  25. 25. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por, num local adequado situado entre a segunda válvula de regulação (76) e a máscara respiratória (78) estar proporcionado, debaixo de cada uma das ligações, um dispositivo de sobrecorrente.
  26. 26. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por ser proporcionado um equipamento auricular (80) que é transportado pelo portador do fato, o qual através de mangueiras de ligação se encontra ligado a um dos pontos de condução da pressão respiratória, de modo que do lado de fora dos tímpanos actue a mesma pressão que no lado dc dentro.
  27. 27. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizado por os pontos de ligação (6) serem produzidos por meio de pequenas colagens.
  28. 28. Fato de protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizado por os pontos de ligação (6) serem produzidos por meio de soldadura.
  29. 29. Fato para protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizado por os pontos de ligação (6) serem produzidos por meio de costuras e impermeabilização.
  30. 30. Fato de protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 6, 7, 8, 10, 11 e 12, caracterizado por as tiras serem em ziguezague.
  31. 31. Fato de protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por nos locais de dobragem da parte activa do fato se encontrarem colocados nos espaços ocos (5) elementos flexíveis mas no entanto resistentes à dobragem .
  32. 32. Falo de protecção contra as forças de aceleração de acordo com as reivindicações 17, 21, caracterizado por: - 10- - ser proporcionada uma almofada (94), a qual é constituída por diversas camadas (95,96,97) em que cada camada (95,96,97) é em si fechada e impermeável à água e ao ar e contém uma espuma de plástico de poros abertos (98,99,100); - cada uma das camadas (95,96,97) apresentar uma ligação (101,102, 103) a qual pode ser ligada selectivamente aos elementos tensores (26) e aos espaços ocos (5) do fato; - a almofada (94) estar fixada entre o corpo do portador do fato e uma superfície de assento (93) de um banco de piloto (92) e facultativamente ao fato e ao banco do piloto (92); - as camadas (95,96,97) serem cheias selectivamente com ar e líquido, pelo que através das partes condutoras de líquidos ou de gases (5,26) do fato, ao apresentar-se uma aceleração >g se pode criar uma pressão complementar sobre o fato.
  33. 33. Fato de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por a almofada (94) apenas apresentar uma camada (95).
  34. 34. Fato de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a espuma de plástico (98) ser cheia com ar e a ligação (101) estar colocada entre a camada (95) e os elementos tensores (26) do fato.
  35. 35. Fato de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a espuma de plástico (98) ser cheia com ar e a ligação (101) estar colocada entre a camada (95) e os espaços ocos (5) do fato, de tal maneira que seja introduzida no ponto mais alto possível dos espaços ocos (5).
  36. 36. Fato de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a espuma de plástico (98) ser cheia com líquido e a ligação (101) estar colocada entre a camada (95) e os espaços ocos (5).
  37. 37. Fato de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por a almofada (94) apresentar duas camadas (95,96) com espuma de plástico (98,99), cada uma das camadas conter uma ligação (101,102) ao fato e a espuma de plástico inferior (99) ser mais dura do que a espuma de plástico superior (98).
  38. 38. Fato de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por ambas as camadas (95,96) serem cheias com ar.
  39. 39. Fato de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por as ligações (101,102) estarem colocadas entre as camadas (95,96) e o elemento tensor (26).
  40. 40. Fato de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por a ligação (101) estar colocada entre a camada (95) e o elemento tensor (26) e a ligação (102) estar colocada entre a camada (96) e o espaço oco (5) do fato, de maneira que seja introduzida no ponto mais alto possível do espaço oco (5).
  41. 41. Fato de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por ambas as camadas (95,96) serem cheias com líquido e as ligações (101,102) estarem colocadas entre as camadas (95,96) e os espaços ocos (5).
  42. 42. Fato de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por a almofada (94) apresentar três camadas (95,96,97) com espuma de plástico e cada uma das camadas (95,96,97) conter uma ligação (101,102,103) ao fato, a espuma de plástico mais inferior (100) ser mais dura do que a espuma de plástico do meio (99) e esta ser mais dura do que espuma de plástico superior (98).
  43. 43. Fato de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por as três camadas (95,96,97) serem cheias com ar. -12-
  44. 44. Fato de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por as duas camadas superiores (95,96) serem cheias com ar e a camada mais inferior (97) ser cheia com líquido.
  45. 45. Fato de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por a camada situada mais acima (95) ser cheia com ar e as duas camadas mais inferiores (96,97) serem cheias com líquido.
  46. 46. Fato de acordo com a reivindicação 42, caracterizada por as ligações (101,102,103) poderem ser selectivamente ligadas ao elemento tensor (26) e aos espaços ocos (5) do fato. Lisboa, 21 de Setembro de 2001
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