PT97360A - Processo de retardamento de chama de um subtrato organico fibroso contendo grupos reactivos, usando entre outros uma solucao aquosa de um composto de organo-fosforo - Google Patents

Processo de retardamento de chama de um subtrato organico fibroso contendo grupos reactivos, usando entre outros uma solucao aquosa de um composto de organo-fosforo Download PDF

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Description

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MEMÓRIA.....DESCRITIVA 0 presente invento refere-se a um processo de tratamento de tecidos, em particular, a um processo para tornar os tecidos retardadores de chama usando compostos de organofósforo.
Nas Patentes dos E.U.A. nQs 2983623, 4068026, 4078101, 4145463 e 4494951 descreve-se o tratamento retardador de chama de tecidos de algodão com compostos de tetraquis(hidroximetil)fosfó~ nio (aqui depois designados por compostos THP) ou com os seus pré-condensados com ureia. Os processos de tratamento envolviam a impregnação do tecido com uma solução aquosa dos produtos químicos, seguida por secagem, tratamento com amoníaco, para curar os compostos de fósforo, por forma a insolubilizar o fósforo no tecido, finalmente, oxidação e lavagem para se obter um tecido tratado, cuja resistência à chama se mantém mesmo após muitas lavagens.
Contudo, a eficiência de cura (que é uma medida da eficácia da cura na ínsolubilização do fósforo no tecido) nem sempre é ideal e uma percentagem dos produtos químicos de fósforo, caros, aplicados no passo de impregnação, não é curada. Assim, é removida do tecido após a cura e desperdiçada, particularmente, para tecidos de algodão-poliéster e, especialmente, para tecidos de poliéster-algodão. Em alguns casos, com compostos de THP, não se podem conferir as propriedades retardadoras de chama adequadas a este último tipo de tecidos. Adicionalmente, embora algumas técnicas permitam conferir as propriedades retardadoras de chama necessárias ao tecido quando primeiramente curado, essas propriedades diminuem muitas vezes, significativamente, após lavagens repetidas. 0 processo do presente invento pode aumentar a quantidade de composto de P fixa no substrato, especialmente, com substratos compreendendo fibras não celulósicas e pode conferir propriedades retardadoras de chama, adequadas a tecidos compreendendo fibras não celulósicas, tais como misturas de algodão-poliéster. a
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Ο presente invento proporciona um processo para o tratamento retardador de chama de um substrato orgânico fibroso,, contendo grupos reactivos, que compreende a impregnação do referido substrato com uma solução aquosa de um composto de organofósforo, para proporcionar um substrato impregnado que é seco e curado, por aquecimento a uma temperatura de, pelo menos, 100°c. 0 substrato orgânico fibroso é especialmente, um que compreende ou consiste, essencialmente, de fibras celulósicas- As fibras celulósicas são, preferivelmente, fibras de algodão natural, mas podem ser rami, linho, papel ou cartão, ou fibras regeneradas (p.e., fibras de cupramónio ou viscose) ou celulose parcialmente eteríficada ou esterifiçada (p.e., acetato ou propionato de celulose). 0 substrato pode ser, substancialmente, totalmente celulósico, p-e-, 100% algodão, ou pode conter fibras celulósicas e fibras orgânicas não celulósicas, ou pode conter apenas fibras orgânicas não celulósicas, p.e-, 100% de fibras de poliéster. Usualmente, estão ausentes fibras inorgânicas tais como a fibra de vidro.
As fibras não celulósicas são, preferivelmente, fibras de poliéster ou de poliamida, mas podem também ser acrílicas. A po-liamida pode ser alifática, tal como copolímeros de uma poliamina (tal como uma diamina), preferivelmente, uma alquilenodiamina, p.e., com 4-12 átomos de carbono, e de um ácido policarboxílico, p.e., um ácido dicarboxílico, com 4-14 átomos de carbono, tal como um ácido alquilenodicarboxílíco (p.e., o Nylon 66), ou poli-lactamas, tais como o Nylon 6. Alternativamente, a poliamida pode ser aromática, tal como as aramidas com base em ácidos dicai— boxílicos aromáticos e fenilenodiaminas. 0 polímero acrílico pode ser o homopolímero poliacrilonitrilo ou o copolímero com cloreto de vinilo, tal como nas fibras modacrílícas. 0 substrato pode conter pelo menos 20% de fibras celulósicas e até 80% de fibras co-misturáveis, p.e., .10-80%, especialmente, 25-80% de fibras co-misturáveis tais como poliamidas. Contudo, o substrato compreende, preferivelmente, fibras celulósicas e fibras de poliéster. Usualmente, o substrato contém até 80% (p.e., até 70%) de fibras de poliéster e 20% (p.e., 30%) ou mais, de fibras celulósicas,
72 429 Η 1016 -4- p.e., 1-80% ou 1-70%, tal como 15-70%, particularmente, 22-38% ou 45-75% de fibras de poliéster e 20-99% ou 30-99% (tal como, 30-85%), particularmente 62-78% ou 25-55% de fibras celulósicas.
Os substratos compreendendo, pelo menos, 45% de fibras não celulósicas, p.e„, fibras de poliéster, tal como 45-100% de poliéster, são os preferidos, bem como os substratos compreendendo 30-78% de fibras celulósicas e 22-70% de fibras de poliéster, ou 30-62% de fibras celulósicas e 38-70% de fibras de poliéster. 0 poliéster é, usualmente, um produto de condensação contendo unidades estruturais de um álcool alifático, p.e., um álcool di-hídrico, especialmente etilenoglicol ou butanodiol (ou suas misturas) e de um ácido dicarboxílico aromático, p.e., ácido tereftálico, ou uma sua mistura com outros ácidos dicarboxílicos, tais como o ácido isoftálico ou o ácido sebácico.
As fibras de substrato podem estar na forma de fio ou de tecido não tecido, mas, preferivelmente, estão na forma de tecido tecido. As misturas de fibras, p.e., de fibras celulósicas e de outras fibras, podem ser uma mistura íntima ou não íntima, mas as fibras estão, preferivelmente, na forma de uma mistura de fibras celulósicas e de outras fibras, p.e., fibras de poliéster, tal como em misturas co-fiadas tais como fibras cortadas de algodão--poliéster ou poliéster-algodão, mas podem estar na forma de fio ) tecido com núcleo, com um núcleo da outra fibra, p.e., poliéster embainhado em fibras de algodão. Num tecido, as fibras de urdidura e de trama são preferivelmente, a mesma mas podem ser diferentes, p.e., uma pode ser de fibras de algodão e a outra, p.e., de fibras de poliéster-algodão. Deste rnodo, na presente descrição, o termo "mistura" inclui também uniões e uniões/mistu-ras, bem como fibras de núcleo revestido. Preferivelmente, o substrato é um tecido com um peso de 0,05-1,0 Kg/m2 (p.e, 0,150--0,40 Kg/m2) ou 0,05-0,20 kg/m2. Os exemplos incluem tecidos de poliéster-algodão para camisas, lençóis ou cortinas. 0 substrato é tratado com o composto de organofósforo. No composto de tetraquis(hidroxior<aano)fosfónio. cada grupo hidroxi-organo é, preferivelmente, um grupo alfa-hidroxiorgano de 1-9 72 429 Η 1016
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carbonos. Especial mente* o referido grupo alf a-(hidroxiorgano) é um grupo de fórmula HOCÍR^R2), onde cada um de R1 e R2 (que são iguais ou diferentes) representa hidrogénio ou um grupo alquilo de 1 a 4 carbonos* p.e., metilo ou etilo. Preferivelmente* R1 é hidrogénio e R2 é metilo ou* especialmente* hidrogénio, como nos compostos de tetraquis(hidroximetil)fosfónio (THP). 0 uso de compostos de tetraguis.(hidroxiorgano)fosfónio* de um modo geral, será aqui depois exemplificado em relação aos compostos de THP, usando-se as quantidades molares correspondentes dos outros compostos em vez do composto de THP. 0 substrato é tratado com uma solução de impregnação que é uma solução aquosa de um sal de THP misturado com um composto de azoto, com ele condensável* para formar um pré-condensado solúvel em água, ou uma solução de um pré-condensado do referido sal e de um composto de azoto, ou uma solução do sal de THP* ou de um seu auto-condensado solúvel em água, ou de um sal de THP pelo menos parcialmente neutralizado, (p.e., hidróxido de THP), com ou sem o composto de azoto. Alternativamente, a solução de impregnação pode compreender uma solução do referido pré-condensado e mais composto de azoto (p.e., ureia), tal como numa solução com uma proporção molar de composto de azoto total (livre e combinado) para o grupo THP de 0,8-2:1, p.e., 0,8-1,5:1. Preferivelmente, o composto de azoto é um composto com pelo menos dois grupos NH (tal como 2-4), mas, vantajosamente, contém dois grupos NH ou, especialmente, dois grupos NH2- Usualmente* o composto de azoto é bifuncional e pode ser uma amina, mas é, especialmente, uma amida. Exemplos de compostos de azoto adequados incluem biureto, guanidina, melamina e melamínas metiloladas, mas a ureia é a espécie preferida para os propósitos do presente invento, espe-cialmente, na ausência de melamina ou de uma melamina metilolada. 0 composto de azoto é, preferivelmente, ureia sempre que está presente no pré-condensado.
Numa concretização preferida da invenção a solução contém um pré-condensado do sal de THP, p.e.* o cloreto ou o sulfato, e o composto de azoto, numa proporção molar de composto de azoto para
72 429 Η 1016 ΤΗΡ de 0,05-0,8:1, p.e., 0,05-0,6:1, ou 0,22-0,8:1, tal como 0,25-0,6:1, especialmente, 0,4-0,6:1. 0 pH da referida solução é, usualmente, de 2-7,5, tal como 4-6,5, p.e., 4-5. A proporção atómica de átomos de N totais no composto de azoto, ou no condensado, para o total de átomos de P no sal de THP, ou no condensado, na solução de impregnação é, usualmente, não superior a 4:1, p.e., 1-3:1.
Numa concretização preferida da invenção, trata-se um tecido compreendendo fibras não celulósicas, opcionalmente, com fibras celulósicas, com uma solução de impregnação compreendendo um condensado, solúvel em água, do composto de organofósforo e um composto de azoto bifuncional, tal como ureia. Preferivelmente, estes compostos estão presentes numa proporção molar de 1:0,25--0,6. A cura subsequente do tecido realiza-se por calor e, preferivelmente, também com amoníaco. Noutra concretização, quando a cura se efectua com calor e com amoníaco, a solução de impregnação contém o composto de organofósforo e 0 composto de azoto, não reagidos ou total ou parcialmente reagidos. A concentração de composto de organofósforo na solução aquosa pode ser de 5-70%, p.e., 5-35% ou 35-70% (em peso, expresso como ião THP+), mas é, preferivelmente, 20-35%.
Se desejado, a solução pode conter um agente molhante, tal como um agente molhante não iónico, p.e., numa quantidade de 0,05-0,5%, em peso, da solução de impregnação, um amaciador de tecidos tal como um amaciador de polietileno e numa quantidade preferida de 0,1-2% em peso e um sal de um ácido forte e de uma base fraca (tal como cloreto ou nitrato de amónio ou de metal alcalino-terroso ou fosfato ácido de amónio) como catalisador para a cura por calor e numa quantidade de 0,1-5% em peso. 0 substrato tratado é impregnado por forma a tei—se uma retenção de organofósforo menor do que 40%, p.e., de 10-40%, (tal como 10-30%), especialmente, 20-30% (expresso como ião THP com base no peso original do substrato). 0 substrato pode ser impregnado com solução e o substrato molhado, p.e., o tecido, é
72 429 Η 1016 -7-usualmente espremido até uma retenção de humidade de 50-130%, p.e., de 60-100% (com base no peso original do substrato). Alternativamente, o substrato tratado pode ser impregnado com uma solução de impregnação concentrada através de uma técnica de acréscimo mínimo, p.e., uma técnica de espuma e com uma retenção de humidade de 10-50%. 0 substrato impregnado com organofósforo é depois seco e curado por calor em duas operações separadas ou numa operação contínua. A secagem pode ser realizada numa estufa de armação ou sobre tubos aquecidos, p.e., tubos de vapor, e pode envolver o aquecimento a 80-160°C durante 10 minutos a 10 segundos, p.e., a 100^0-120^0 durante 3 minutos a 30 segundos. A cura por calor pode ser realizada numa armação ou numa estufa de cozimento a uma temperatura de pelo menos 100°C, p.e., 100-200°C ou 100-180°C (tal como, a 130-170°C) durante 10-0,5 minutos, p.e., 7-1 minutos. Devei—se-ão evitar temperaturas mais elevadas, com períodos de cura mais prolongados, com substratos contendo uma maioria de fibras celulósicas, especialmente, 100% de algodão.
Numa concretização preferida da invenção, o substrato é curado adícionalmente por tratamento com amoníaco, usualmente, amoníaco gasoso que se difunde através do substrato e/ou é forçado através do substrato, p.e., por passagem do tecido sobre um tubo perfurado através do qual é emitido o amoníaco. Nas Patentes dos E.U.A. nQs 4145463, 4068026 e 4494951, cujas descrições são aqui incorporadas como referência, descrevem-se exemplos de aparelhos e de técnicas adequadas para a cura com amoníaco- Se desejado, a cura com amoníaco pode-se realizar antes da cura por calor, ou a cura pode ser apenas por calor, mas, preferivelmente, a cura com amoníaco é efectuada após a cura por calor.
Usualmente, o substrato curado tem uma adição de sólidos de 10-50% ou 10-40% p.e., 10-30%, p.e. 10-25% ou 15-30%, especialmente, 20-30% (em peso de substrato original), com base numa retenção de composto de organofósforo total de 16-36%, p.e., 20-28%, (expresso como ião THP na mesma base). 72 429 Η 1016 -8-
Usualmente, o substrato curado é depois submetido a pelo menos uma das operações seguintes: insolubilização adicional da resina curada no substrato tratado, oxidação (por forma a converter pelo menos algum fósforo trivalente em fósforo pentava-lente na resina curada), ou lavagem com base aquosa e lavagem com água.
Alternativamente, a oxidação pode ser realizada com um gás contendo oxigénio molecular, preferivelmente, ar e, particulai— mente, com o gás sendo drenado ou insuflado através do substratos assim pode-se fazer passar o substrato na forma de tecido, sobre uma fenda de vácuo ou um tubo perfurado através do qual o gás é insuflado ou aspirado.
Após a oxidação, ou em vez da oxidação, o substrato curado pode ser lavado com um meio aquoso, preferivelmente, com uma solução aquosa de uma base, p.e., carbonato de sódio, e/ou enxaguado com água. Preferivelmente, a oxidação reduz o teor residual de formaldeído no substrato curado. Alternativamente o substrato curado pode ser simplesmente enxaguado com água ou submetido a outras operações para reduzir o seu teor em materiais solúveis em água. Finalmente, o tecido curado é seco para se obter um substrato final. 0 substrato final, p.e., o tecido, pode ser usado para fabricar roupas de trabalho tais como calças de protecção (overalls), fatos de macaco e roupas de protecção, incluindo uniformes, particularmente, com 30-70% (p.e., 55-70%) de algodão e 70-30% (p.e., 45-30%) de poliéster, e tecidos domésticos tais como lençóis e cortinas, particularmente, com 30-70% (p.e., 30-60%) de algodão e 40-70% de poliéster.
Os processos da invenção com cura por calor e com amoníaco dão, usualmente, melhores resultados de inflamabilidade, com tecidos compreendendo fibras não celulósicas, do que os que são obtidos apenas com cura com amoníaco, permitindo deste rnodo c.|ue os tecidos passem testes de inflamabilidade mais rigorosos, p.e., 836249 (1989). Os substratos curados obtidos pelo processo da 72 429 Η 1016
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invenção podem também ter uma menor redução de resistência»
Nesta descrição, a não ser onde se indique ser de outro modo, as partes e as percentagens são em peso» A invenção é ilustrada nos Exemplos seguintes.
Nos Exemplos usaram-se 4 tecidos A-D, cujas característieas são as que a seguir se apresentam. Todos os tecidos tinham sido previamente submetidos a um tratamenco de desengomação»
Tecido Natureza Peso kg/m·2
A
B
C
D
Poliéster Poliéster-algodão 67/33 100% algodão Poliéster-algodão 67/33 0,140 0,095 0,280 0,285
Os tecidos de poliéster-algodão eram misturas intimas co~ -fiadas»
Exemolos 1-8
Impregnaram-se os tecidos A, B e C até uma retenção de humidade de 55-95%, com uma solução aquosa a pH 4,5 de um pré--condensado de cloreto de THP e de ureia, numa proporção molar de 1:0,5, a solução contendo uma quantidade de pré-condensado correspondente a 25,2% em peso de ião THP+. Depois, secou-se o tecido, impregnado durante 1,5 minutos, numa estufa a 100e curou-se por calor nas condições que a seguir se especificam» No Exemplo 8, após a cura por calor, restaurou-se o teor em água do tecido até ao valor normal, por equilíbrio num espaço de humidade controlada, de um dia para o outro» 0 tecido curado por calor do Exemplo 8 foi então curado, adicionalmente, com amoníaco gasoso, que se fez passar através do tecido numa câmara e do modo que se descreve na Patente dos E.U.A. nQ 4145463; o tempo de cura foi de 4 segundos. Após o passo de cura por calor dos Exemplos 1-7 e do passo de cura com amoníaco do Exemplo 8, oxidou-se o tecido 72 429 Η 1016 ή
10 -10- durante 5 minutos numa solução aquosa de peróxido de hidrogénio a 3%, lavou-se durante 5 minutos a 60°C numa solução 2 g/1 em cai— bonato de sódio e enxaguou-se durante 5 minutos com água fria» Depois, secou-se o tecido enxaguado obtendo-se um tecido final. Analisou-se então o tecido final para determinar os teores em P e N e o retardamento de chama de acordo com o teste 2A da norma BS 5438 (1989); no caso dos tecidos dos Exemplos 1 e 4-6, testou-se, também, o tecido após 50 lavagens a 93°C, sendo as lavagens efectuadas como se descreveu em DIN 53920, procedimento 1, com água macia» Os resultados foram os seguintes:
Exemplo Tecido Cura por Calor X de sólidos Eficiência Extensão X de P no Eficiência min Temp°C retidos de cura da chamusca tecido de cura em mm final X de P 1 A 4 150 19,7 62,0 109* 1,34* 53,2 2 B 4 150 12,1 69,5 99 1,93 85,2 3 C 2 150 26,0 36,9 92 1,82 57,6 4 C 3 140 26,0 34,3 63 5 C 4 140 26,2 35,9 52 6 C 6 140 26,2 44,7 72 7 B 2 180 17,0 72,3 110 8 B 2 180 19,0 74,0 140 *Números após 50 lavagens. 4-6,
As extensões da chamusca dos tecidos finais dos Exemplos após 50 lavagens foram, respectivamente, 85, 48 e 65 mm. A eficiência de cura era a percentagem de sólidos curados finais em relação à retenção de sólidos aplicados- A eficiência de P era a percentagem de P no tecido final em relação ao P aplicado ao tecido.
Exemplos 9 e 10,
Impregnou-se o tecido D com uma solução aquosa de um condensado 1:2 molar de ureia e de cloreto de tetraguis,(hidroximetil)-fosfónio, tal como se descreveu nos Exemplos 1-8, e espremeu-se o excesso de líquido do tecido» 72 429 Η 1016
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Nos Exemplos 9 e 10 secou-se, depois, o tecido e curou-se por calor num único passo a 150°C durante 4 minutos- No Exemplo 10, deixou-se o tecido curado por calor em repouso, de um dia para o outro, num espaço de humidade controlada para equilibrar o seu teor de humidade e, depois, curou-se adicionalmente com amoníaco gasoso que se fez passar através do tecido numa câmara, do modo que se descreve na Patente dos E.U.A. nS 4145463.
Após o passo de cura por calor do Exemplo 9 e o passo de cura com amoníaco do Exemplo 10, oxidaram-se os tecidos com uma solução a 10% de peróxido de hidrogénio, enxaguaram-se com água, lavaram-se com solução aquosa de carbonato de sódio e, depois, enxaguaram-se de novo e secaram-se, obtendo-se tecidos finais.
Oepois analisaram-se os tecidos finais para determinar os teores em P e N e as características retardadoras de chama. Para o Exemplo 10 os testes foram realizados antes e após 40 lavagens a 93°C, sendo as lavagens efectuadas do modo que se descreveu em OIN 53920, procedimento 1, com água macia. 0 método de teste utilizado estava de acordo com o teste 2A, BS 5438 (1989) e determi-nou-se a extensão da chamusca. Os resultados dos testes foram os seguintes:
Exemplo Tecido % de P % de P Extensão da chamusca mm 9 Final 1,93 1,36 106 10 Final 2,33 1,97 64 Após 40 lavagens 2,01 1,87 Êi.xemplqs.....11.-13.
Nestes Exemplos, os tecidos foram impregnados com pré--condensado de THP como no Exemplo 1, mas a concentração de pré-condensado na solução aquosa de impregnação era equivalente a 32,76% de ião THP+, em peso, e o tecido impregnado não foi seco a 100°c antes da cura por calor. De outro modo, para os Exemplos 11-13 repetiram-se os processos dos Exemplos 1-8, com cura por
72 429 Η 1016 -12~ . .-*»'« ......... calor, e para os Exemplos 12 e 13, após a cura por calífr, efec- tuou~se uma cura com amoníaco que se fez passar através do tecido numa câmara da modo que se descreveu na Patente dos E.U.A. nS 4145463; o tempo de cura foi 4 segundos- 0 tecido curado por calor do Exemplo 11 e os tecidos curados com amoníaco dos Exemplos 12 e 13 foram então oxidados, lavados, enxaguados e secos como nos Exemplos 1-8- Depois analisaram-se os tecidos finais para determinar a % de P e testaram-se quanto ao retardamento de chama como se descreveu no Exemplo 1. Os resultados foram os seguintes:
Eficiência Extensão X de P no Eficiência de cura da chamusca Tecido de cura mm Final em X de P 63,0 130 2,53 77,7 71,7 110 2,59 84,8 77,8 ioe 2,68 95,3
Exemplo Tecido Cura por calor X de sólidos min Temp°C retidos 11 A 2 ISO 27,0 12 A 2 150 25,1 13 B 2 150 22,5
Exemplos 14 e 15
Repetiu-se o processo dos Exemplos 9 e 10 com outro tecido de 100% de poliéster (E) de 0,140 kg/m2 e com uma mistura íntima de tecido de algodão-poliéster 60:40 (F) de 0,268 kg/m2. Todos os tecidos, finais e após 20 lavagens, passaram nos testes de inflamabilidade-

Claims (6)

  1. 72 429 Η 1016
    REIVINDICAÇÕES lã» Processo de retardamento de chama de um substrato orgânico fibroso contendo grupos reactivos, caracterizado por compreender: a) a impregnação do substrato com uma solução aquosa de um composto de organofósforo; b) secagem do substrato; c) cura do substrato impregnado, por aquecimento a uma temperatura de, pelo menos, 100°C. 2ã. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a cura (c) ser realizada antes, ou especialmente após, o aquecimento, por meio de amoníaco» 3ã. Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o substrato orgânico fibroso consistir, essencialmente, em fibras celulósicas, por exemplo, fibras de algodão natural, rami, linho, papel de cartão, viscose ou cupramónio, ou em acetato ou propionato de celulose. 4ã. Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o substrato orgânico fibroso compreender fibras celulósicas e não celulósicas, por exemplo, fibras de poliéster, de poliamida ou acrílicas» 5ã» Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o substrato orgânico fibroso consistir essencialmente em fibras não celulósicas. 6ã» Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a impregnação (a.) ser realizada com um composto de tetraquis(hidroxiorgano)fosfónio, especialmente, quando o referido grupo hidroxiorgano é um grupo alfa-hidroxiorgano com
    72 429 Η 1016 -14- 1 a 9 carbonos, especialmente, quando o referido grupo alfa-hi-droxíorgano tem a fórmula geral HO-CtR^R2), na qual R**· e R2, que são iguais ou diferentes, são hidrogénio ou um grupo alquilo com 1 a 4 carbonos, especialmente, um composto de tetraquis(hidroxi-metil)fosfónio (THP), ou um seu auto-condensado, solúvel em água, ou um seu condensado, solúvel em água, com um composto orgânico de azoto, por exemplo ureia, biureto, guanidina, melamina ou me-lamina metilolada, ou uma mistura do referido composto orgânico de azoto com o composto de fosfónio ou com um seu condensado ou auto-condensado- 7§. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a impregnação (a) ser realizada por meio de uma solução compreendendo um pré-condensado do sal de THP e do composto orgânico de azoto, tal que a proporção molar de composto orgânico de azoto para THP esteja compreendida entre 0,05:1 e 0,8:1, especialmente entre 0,25:1 e 0,6:1, especialmente entre 0,4:1 e 0,6:1, por a referida solução ter um pH de 2 a 7,5, especialmente de 4 a 5, e por a concentração do composto de organofósforo (em peso, expresso como ião THP+), na referida solução de impregnação ser de 5 a 70% compreendendo também, a referida solução de impregnação, um ou mais dos aditivos seguintes: (i) um agente molhante, especialmente quando o referido agente molhante é não iónico e especialmente quando o referido agente molhante está presente numa quantidade compreendida entre 0,05 e 0,5%, em peso da referida solução de impregnação; (ii) um amaciador de tecidos, especialmente, quando o referido amaciador de tecidos está presente numa quantidade de 0,1 a 2%, em peso da referida solução de impregnação; (iii) um catalisador, especialmente quando o referido catalisador compreende um sal de um ácido forte e de uma base fraca, por exemplo um cloreto ou nitrato de metal alcalino-terroso ou de amónio ou um fosfato ácido de amónio, e especialmente quando o referido catalisador está presente numa quantidade de 0,1 a 5%, em peso da referida solução de impregnação. 72 429 Η 1016
    -15-
  2. 81- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a impregnação (a) ser realizada por tratamento do referido substrato com a referida solução de impregnação, de modo a obtei—se uma retenção de organofósforo inferior a 40% (expresso como ião THP+, com base no peso original do referido substrato), especialmente de 20 a 30% (expresso como ião THP+, com base no peso original do referido substrato)-
  3. 91- Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o substrato molhado ser espremido até uma retenção de humidade de 50 a 130% (em peso, com base no peso original do referido substrato)-
  4. 101- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o substrato tratado ser impregnado com uma solução de impregnação concentrada, através de uma técnica de acréscimo mínimo, especialmente por uma técnica de formação de espuma, e por a retenção de humidade ser de 10 a 50% (em peso, com base no peso original do referido substrato).
  5. 111- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a cura (c) ser realizada numa armação ("stenter") ou numa estufa de cozimento, a uma temperatura de 100 a 180°C e por o tempo de cura ser de 10 a 0,5 minutos.
  6. 121- Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por se submeter o substrato curado a, pelo menos, uma das operações seguintes: (i) insolubilização adicional da resina curada no substrato tratado; (ii) oxidação; (lii) lavagem com uma base aquosa e lavagem com água; por a oxidação (ii) ser realizada por aplicação de um agente oxidante em excesso, durante 0,1 a 10 minutos, a uma temperatura -16- 72 429 Η 1016 de 0 a 40eC, por o referido agente oxidante ser uma solução aquosa de peróxido de hidrogénio com uma concentração de 0,5 a 15% p/p ou uma solução aquosa de perborato de sódio com uma concentração de 1 a 10% p/p, ou por se submeter o substrato curado a oxidação por meio de um gás, contendo oxigénio molecular, que é drenado ou insuflado através do substrato. Lisboa, β 1991 Por ALBRIGHT & WILSON LIMITED - 0 AGENTE OFICIAL -
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