PT97199B - Processo para a preparacao de formulacoes farmaceuticas a base de lecticina ou um percursor de lecticina - Google Patents

Processo para a preparacao de formulacoes farmaceuticas a base de lecticina ou um percursor de lecticina Download PDF

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Description

Q presenta inventa refere-se a formulações farmacêuticas. iiais especif icamente, α presente invento refere-se- a formulações administráveis oral ou rectalmente constituídas por um material biologicamente activo, especialmente materiais proteináceos.
A prática médica prescreveu ou aconselhou durante muitos anos a administração de muitas materiais biologicamente activos para o tratamento cu profilaxia de uma grande variedade de doenças ou estadas. Um dos muito conhecidas materiais proteináceos biologicamente activos prescritos, mas não os únicos, é a insulina, a qual é utilizada para o controlo dos diabetes»
Possivelmente, o método mais fácil de administração de um medicamento consiste na ingestão arai. Esta via de administração, a qual pode ser um xarope, um elixir, comprimidos, cápsulas, grânulos, pás ou qualquer outra formulação conveniente, é normalmente simples e fácil e é frequentemente a via de administração menos inconveniente ou desagradável do ponto de vista do doente, é, contudo, por infelicidade, que, do ponto de vista da tratamento médico e da profilaxia, a via preferida de administração de medicamentos proteináceos e de outros materiais biologicamente activos envolve a passagem do material através do estômago, o qual é um meio hóstil para muitos materiais, incluindo as proteínas» Dado que α meio ácido, hidrolítico e proteolitico do estômago se desenvolve eficientemente para digerir os materiais proteináceos em amino ácidos e em oligopèptidos, para um anabolismo subsequente, só uma quantidade muito pequena, ou mesmo nenhuma, de uma grande variedade de materiais proteináceos biologicamente activos, se tomados apenas pela via oral, sobreviverá à sua passagem através da estâmaga e serão absorvidos pelo corpo no intestino delgado.
:i7' r
nhsr, é □ resultado, como muitos diabéticos poderão que muitos dos medicamentos proteináceos têm tesbemu™ qus ser tomados parentericamente, frequentemente por injecção subcutânea, intramuscular ou intravenosa, com todos os inconvenientes, desconforto e dificuldades relativamente è condescendência dos doentes.
Isto não ê um problema isolado, uma vez que as doenças que necessitam de ser controladas pela administração de um material proteináceo são já bastantes. A diabetes melitus, por exemplo, ataca um grande número de doentes em muitos países do mundo. Em parte, devido ao grande número de doentes que sofrem dos diabetes de uma forma ou de outra, existe a necessidade de se desenvolverem formulações orais de insulina que sejam protegidas de qualquer forma contra o meio hástil do estômago. Embora já tenham sido feitas várias tentativas no sentido se desenvolverem tais formulações, os requerentes não têm conhecimento de qualquer composição anterior que até á data tenha sido comercializada a qualquer nível apreciável. As patentes que são do conhecimento dos requerentes são as seguintess
WO-A-8701035 refere-se a formulações administráveis parentericamente de medicamentos e vitaminas solúveis em gorduras? as formulações compreendem pseudomicel les51.
WO—A—8705505 refere-se a composições para ingestão oral de insulina revestidas sobre partículas sólidas a partir de uma preparação aquosa? as partículas revestidas com insulina são elas mesmas depois revestidas com um lípido.
A Patente Norte Americana A-4849405 divulga composições para ingestão oral de insulina? as composições são descritas como preparações de duas fases e ambas as fases são aquosas, e são
nsantidas eficasmente eni acervação.
separado por meio tíe
-Gr um sisienia de
A ΡΈ~Α—!© í 4@©S5 divulga preparações de vesículas de lípidos que contêm medicamentos.
u
Shichíri et al CActa Diabet. lat. 15 175-183 <1978)) divulga miceles de insulina de água-em-óleo-em-água.
As Patentes Norte Americanas A-47S4845 ε A-4BÍ6247 divulga composições para emulsão para administração parentérica de medicamentos hidrofóbices.
A JP-A-55017328 divulga emulsões de água-em-óleo-emágua que contêm insulina para ingestão oral.
A PE-A-Ô366277» publicada em 2 de Maio de 1990» referese a formulações farmacêuticas que podem ser administradas oral ou parentericamente. Mais especificamente» a PE-A-Ô366277 divulga uma formulação farmacêutica que compreende uma microemulsão com uma fase hidrofílica e uma fase hidrofóbica» em que <A) a fase hidrofílica é dispersa na fase hidrofóbica» <B) a fase hidrofílica compreende um material biologicamente activo e <C) fase hidrofóbica contém cilomicra (chylomicra) ou um material partir do qual se forma in vivo a cilomicra. A fase hidrofíl pode conter um solvente fisiologicamente compatível para com material biologicamente activo» tal como a água. é sugerido que a substância biologicamente activa» quando administrada em associação com a cilomicra ou com os constituintes da cilomicra» seja ê enviada contra as vilosidades e microvilosidades da parede intestinal» a partir dos quais é segregada para dentro dos vasos lácteos e das linfas intestinais e depois é drenada para o vaso toráxico e» finalmente» para a corrente sanguínea em circulação.
ou matriz de lípido/colesterol, envolvido por uma membrana que consiste numa monocamada de um fosfolípido guarnecido com proteínas (Redqrave em Fisiologia Gastrointestinal IV, Revista Internacional ds Fisiologia, Volume 28, 103-130, Young, J.A., Ed«, University Rark Press, Baltimore, 1983). Pode-se constatar assim que o pedido de patente Europeia proporciona o material biologicamente activo no núcleo hidrofóbico.
Este invento refere-se a uma aproximação diferente para resolver o problema da administração oral Cou rectal) de compostos biologicamente activos, especialmente proteínas. Descobriuse que os compostos proteináceos, incluindo a insulina (seja bovina, porcina, humana ou outra), a hormona do crescimento (humana ou outra), a calcitonina (de salmão ou outra) e a eritropoetina (humana ou outra), mas sem se estar limitado pela mesmas, podem ser administradas oralmente em associação com um ou mais fosfolípidos ou outros compostos relacionados com a formação da lecitina (percursor de lecitina”). fi associação pode ser preferida na forma de ”fosfolípido-proteína (tal como fosfolípido-insulina), quando o composto biologicamente activo é proteináceo.
entre eles.
De acordo com um primeiro aspecto do invento, proporciona-se uma composição farmacêutica que compreende um composto proteináceo ou outro biologicamente activo s uma lecitina ou um percursor de lecitina.
composto proteináceo pode ser substituído por Cou suplementado com) qualquer outro composto biologicamente activo.
modo de actuaçâo nestes casos ê, pensa-se, análogo ao visto anteriormente. 0 composto biologicamente activa e o percursor de lecitina estão geralmente nalguma forma de associação ί ?!? λ
Ο percursor de lecitina pode formar lecitina dentro do epitélio intestinal do homem ou de outros animais e5 deste modo, o composto proteináceo estará em associação com a. lecitina na forma de um complexo lecitina-proteína Ctal como lecitina-insulina). A lecitina formada desta ísansirs dentro do epitélio intestinal pode formar a membrana de superfície de cilomicra, bem como pode cobrir até 80% das superfícies das apolipoproteínas, tais como apoproteína-A, -B, -C ε -E. ‘Deste modo, por utilização de aumentadores de absorção apropriados para o complexo fosfolipo-proteína, o complexo pode absorvido no epitélio intestinal § a lecitina é então sintetisada íe o complexo torna-se então um complexo lecitina-proteína)g e a lecitina pode então cobrir os núcleos do cilomicron, bem como aquelas apoproteínas ligadas â cilomicra., A lecitina pode ser então libertada nos vasos linfáticos, drenada no vaso toráxico Ce os complexos lecitina-proteína ainda ligados à cilomicra podem fazer parte da cilomicra remanescente), encaminhada até ao fígado e daí libertada no sangue em circulação. Pensa-se que a lecitina transporta desta forma a proteina dentro da circulação geral.
efectivamente
A lecitina pode ser formada in vivo por uma variedade de vias diferentes. Algumas destas são as seguintess em primeiro lugar, pode-se utilizar a via a-glicerolj o sn-glicerol-3-fosfato é utilizado como percursor nesta via, assim como o são os fosfatidatos e os digliceridos. Em segundo lugar, a lecitina pode ser sintetisada pela acção da colinofosfotransferase; a colina, a fosfocolina, a difosfocolina de citidina e os digliceridos são utilizados como percursores nesta via. Em terceiro lugar, a ,Ί ) lecitina pode ser sintetisada a partir de outros fosfatidos tais como a etanolamina de fosfotidilo. Em quarto lugar, a lecitina pode sintetisada a partir de um triglicerido e de facto a partir de produtos de destruição da lecitina ou por processos de tran— sesterificação.
termo material biologicamente activo inclui, em especial, os· materiais· proteináceos farmaceuticamente activos. □ material proteináceo pode ser uma proteína pura ou pode compreender uma proteína, na medida em que uma glicoproteína compreende quer a proteína quer resíduos de açúcar. 0 material pode ser útil quer em medicina humana ou veterinária para tratamento ou profilaxia de doenças- ou dos seus sintomas, quer para cosmética e diagnóstico. Exemplos de materiais biologicamente activos que podem ser fornecidos como formulações administráveis oral ou rectalmente de acordo com o presente invento sãos hormonas de proteína tais como insulina, calcitonina e a hormona do crescimento, quer de seres humanos ou de animais, quer preparadas como uma substância parcial ou totalmente sintética, eritropoietina ou hematopoietina, activadores de plasminogénio e os seus percursores, tais como t-PA, urocinass, pro-urocinase e estreptocinase, interferões, incluindo o interferão alfa humano, interleucinas incluindo IL-Í, IL-2, 1L-3, IL-4 e IL-5 e factores de sangue incluindo o Factor VIII.
Note-se, contudo, que o invento não está limitado è formulação de compostos proteináceos? podem-se formular com sucesso muitos agentes farmacêuticos não proteináceos através do presente invento, rios não esteroid agentes incluindo
Por exemplo, os medicamentos anti-inflamatéais CMAINE) tais como a indometacina ε outros a gentamicina, podem ser formulados apropriadamente.
No entanto, face ã. co-formulação do material biologicamente activo com, por exemplo, os fosfolípidos deste invento, é desejável que o material activo não seja um que forme irreversivelmente uma ligação covalente com um fosfolípido, ou então com qualquer dos outros componentes da formulação, dado que isto pode em alguns casos diminuir a actividade e/ou a validade biológica.
circunstâncias em se formular por meio do invento qualquer uma
entre o composto activo e a lecitina ou o percursor pode estar na natureza de um complexo covalente» Este complexo pode compreender uma ligação de hidrogénio, interacç'3es van de Waals, interseções iónicas e/ou interseções lípido-lípido»
Embora não se creia que exista qualquer condicionante específica reiativamente dimensão molecular dos materiais biologicamente activos que podem ser formulados através do presente invento, tornar-se-á evidente a partir da selecção exemplificativa e não limitativa dos materiais biologicamente activos referidos anteriormente que o invento é especialrnente adequado para a formulação de macromoléculas» 0 peso molecular destas macromoléculas pode ser de cerca de 1 kDa, ou superior a 5 kDa, cerca de í€> kDa ou superior, ou mesmo cerca de 15 kDa OU superior» Novamente, embora não se creia que a hidrofilicidade ou a hidrofobicidade (lipofilieidadeí do material biologicamente activo seja especialrnente critica, o invento permite formular com facilidade moléculas hidrofíliças, tais como insulina, calcitonina (especialrnente calcitonina de salmão) e hormonas de crescimento ou somatotropina (especialrnente somatotropina suína), as quais (especialrnente a calcitonina de salmão) são todas hidrofílicas, bem como hxgroscópicas.
A quantidade de material biologicamente activo presente numa formulação do presente invento dependerá naturalmente da natureza do material e será uma quantidade adequada para fazer a prescrição de quantidades convenientemente administráveis de uma proposta praticável« Tendo estas considerações em mente, as formulações de acordo com o invento podem conter desde 1 pg, 10 pg, 0,1 mg ou 1 mg por litro até 1, 10 g ou 100 g por litro»
dos ou constituintes de fosfolípidos ou de outros compostos que são capazes ds actuar como percursores para a síntese in vivo da lecitina no epitêlio intestinal humano ou de outro animal 5 a lecitina forma, por sua vez, pelo menos parte da membrana para o núcleo de cilomicron. Acredita-se que sob as condições de administração, os compostos que integram a membrana provocam a integração do material biologicamente activo associado numa membrana de lecitina que cobre por exemplo um núcleo de cilomicron; a membrana è composta essencialmente por um fosfolípido, conforme visto anteriormente» Dado que as membranas de cilomicron são ricas em fosfolípidos, os fosfolípidos são materiais muito adequados para a formulação dos materiais biologicamsnte activos de acordo com o invento»
Os psrcusores de lecitina devem ser tais que não provoque® a deterioração do material biologicamente activo; por exemplo, foi referido que alguns ácidos gordos, tais como oleato e estearato, podem interactuar prejudicialmente com a somatotropina, de maneira que uma determinada quantidade habitual de segurança seja utilizada quando se seleccionam fosfolípidos, derivados de fosf olípidos ou outros integradores ou. percursores de membrana para utilização» ft selecção estará, contudo, dentro das capacidades dos técnicos da especialidade»
Os fosfolípidos são percursores de lecitina de escolha» Os fosfolípidos são triésteres de glicerilo, nos quais uma das funções éster é- um ácido fosfórico facultativamente substituído» Os fosfolípidos preferidos para utilização no presente invento têm a seguinte fórmula gerais
CHoOR1 , I r2OCH o i
CH -O-P-O-X 2 I
OH υ
2 na qual cada ura de R“ e R representa independentemente um grupo acilo de por exemplo 10? 12 ou 14 a 26 átomos de carbono, o qual é facultativamente mono- ou poli-insaturado, e X representa um átomo de hidrogénio ou um grupo de cabeça fosfolípido» grupo ds cabeça fosfolípido pode ser qualquer grupo que seja capaz de formar um fosfolípido fisiologicamente aceitável» Exemplos de fosfolípidos sSos gliceróis de fosfatidilo de tíiacilo, tais como?
g1icerol de fosfatidilo ds dimiristoílo (SFDM)
glicerol de fosfatidilo de dipalmitoílo ÍGFDP)
glicerol de fosfatidilo de diestearoílo íSFDE)
colinas de fosfatidilo de diacilo, tais como?
fosfatidilcolina de dimiristoílo CFCDM)? fosfatidilcolina de dipalmitoílo CFCDP), fosfatidilcolina de diestearoílo CFCDE5,
V •ácidos fosfatídicos de ácido ácido ácido
O etanolaminas diac.Llu? tais coiru:
fosfatídico fosfatídico fosfatídico
de diroiristoíIo CAFDK),
de dipalroitoílo CAFDP), t
de diestearoílo (AFDE), β
de fosfatidilo de diacilo.
tais curou?
etanolamina de fosfatidilo de diroiristoílo (EFDM),
etanolamina de fosfatidilo de d i pa1roi toí1o (EFDP),
etanolamina de fosfatidilo de diestearoí1 o (EFDE)
Outros exerop1os inc1uem , sem 1hes estar
derivados de etanolamina Ctais- como etanolamina de fosfatidilo coroo referido atrás, ou cefalina), serina (tal coroo serina de fosfatidilo) e glicerol de 3'-Q-lisilo (tal coroo 3'-O-iisil-fosfatidilglicerol5.
Pode-se ligar mais do que um grupo fosfatidilo ao grupo de cabeça fosfolípido; por exemplo, duas metades de fosfatidilo podem ser ligadas a um resíduo de glicerol individual, tal como a um glicerol de difosfatidilo ou uma cardiolipina. Quando X representa um átomo de hidrogénio., o fosfolípido é um ácido fosfatídico tal coroo biroirisfcoílo de ácido L-a-fosfatídíco.
Os fosfolípidos úteis para o presente invento são fosfolípidos sintéticos e naturais, quer coroo componentes individuais, quer como uma mistura de dois ou roais componentes. As preparações de fosfolípidos naturais aparentemente puros não compreenderão, ou compreenderão raramente, uma espécie individual de fosfolípido, mas crê—se que este factor nãa é critico para os fins do presente invento»
Os fosfolípidos espeeialmente preferidas podem ser a X,2-dimiristDíI-sn-glicerol-S-fosfocolina, a qual pode estar na forma do monoidrato, e α bimiristoilo da ãcido L-a-fosfatídico, o qual pode estar na formai do sal de sódio»
Podem-se utilizar outros percursores de lecitina em substituição ou em adição»
Em composições deste invento, o material biologicamente activo pode estar em associação com o percursor de lecitina.. Embora a natureza precisa desta associação não seja crítica, crê—se que pode envolver interseções não-cova lentes, especialmente ligações de hidrogénio e interseções hidrofóbicas. Estas interaeções são do mesmo tipo que as ligações das lipoproteínas que estão normalmente presentes no cilomicron ou noutras membranas fosfolípidas»
Na presença de um ou mais agentes tensio-activos com um valor elevado de equilíbrio bidrofilo/lipofilo (EHL), tal como agentes com um valor de EHL superior a 10, ou mesmo superior a 14, o material biologicamente activo, em associação com o percursor de lecitina, pode formar um complexo hidrofílico que passa rapidamente para os enterocitos (células das paredes epiteliais do intestino/» Dentro dos enterocitos, o percursor da lecitina é reconhecido como tal, para utilização na síntese da lecitina» Deste modo, o percursor e o material biologicamente activo associada parecem evitar o lisosoma e são convertidos num complexo de material biologicamente activo e num composto que compreende a membrana (tal como a lecitina)» Este complexo pode substituir ou complementar a lecitina que forma a camada exterior de membrana que cobre cerca de 80?» ou mais da superfície do núcleo cilomicron»
No sangue em circulação, as proteínas de superfície e as fosfolípidos podem permutar-se com outras lipo-proteínas» Deste modo, pelo menos uma parte da proteína administrada pelo processo do presente invento pode circular no sangue como uma fosfolipoproteína separada de um cilomicron ao qual estava
originalmente ou previamente associada» Algumas das fosfolipoproteínas, na forma livre, podem ser libertadas no sangue em circulação e parte delas» ligadas aos cilomicrons remanescentes, podem passar para o fígado» ft velocidade e a extensão da permuta fosfolípidos/proteínas pode ser influenciada por vários factores, incluindo a alteração do comprimento da cadeia dos fosfolípidos»
As formulações de acordo com o presente invento podem também conter um líquido hidrofílico, o qual será normalmente aquoso e que pode ser a água? o soro fisiológico ou salina tamponada com fosfato podem ser uti1 içados satisfatoriamente» Também pode estar presente um solvente miscível em água, por exemplo para auxiliar a formulação» 0 etanol ou outro solvente orgânico simples adequado pode por isso estar presente» A natureza do solvente utilizado dependerá do material activo» 0 líquido hidrofílico pode ser uma mistura água?solvente, por exemplo em proporções em v/v desde 0,5sl a 2;1, embora a presença de um solvente não-aquoso não seja necessariamente preferida»
As composições de percentagens possíveis dentro da qama de variação e de percentagens preferidas Cas quais serão normalmente percentagens em peso/peso, mas que poderão ser em peso/volume ou mesmo em volume/volume) para os respectivos componentes
são apresentadas a seguir onde o total nunca excede os ÍOSXs
Preferida
Percursor/activo Líquido Hidrofílico
Percursor/activo Líquido Hidrofílico
Gama de variação
0,i - 25 10 - 99
- 10 5© - 95
Hais Preferida
2,5 - S 65 - 90 óptima fts formulações de acordo com o invento podem conter um agente tensio-activo (por exemplo com um EHL maior do que 10) „ Isto pode ter um efeito de promoção da formação de um complexa entre o composto activo biológico e o percursor de lecitina (especíalmente para a síntese da lecitina ou dos percursores de lecitina no epitélio intestinal de seres humanos e alguns outros animais tais como os porcos), e/ou de proporcionamento de um carácter amplamente hidrofílico ao referido complexo. 0 agente tensio activo hidrofílico pode estar presente numa quantidade até 10% (p/v ou v/v), de preferencia desde í a 5%, normalmente desde 1,5 a 4%, por exemplo cerca de 2,4% ou 2,5%.
Um outro componente que é frequentemente muito desejável © um inibidor de protease, o qual pode estar na forma de um ou de mais inibidores ds protease individuais. Qs inibidores de protease úteis para o presente invento podem ser amplamente divididos em duas categorias. Em primeiro lugar, tem-se a categoria dos inibidores de protease que são úteis na limitação ou prevenção da degradação do material biologicamente activo, se este for proteináceo. Estes inibidores de protease devem ter o efeito de inibir os enzimas proteoliticos encontrados no tracto intestinal, tal como a tripsina, a cimotripsina e a carboxipeptidass. No caso da insulina, os Inibidores da protease serão normalmente inibidores da classe dos enzimas que se tornaram conhecidos coroo insulinase, a qual inclui o enzima trans-sulfatase. As fontes adequadas dos inibidores de tripsina podem ssr extraídas a partir de soja ou clara de ovo (mucóide de ovo). Em segundo lugar, se a proteína estiver presente- em formulaçSes de acordo com o invento, é desejável adicionarem-se inibidores de protease para se reduzir a quantidade de degradação da apoproteína5 antes de ela atingir a mucosa intestinal. De uma maneira geral, podem-se utilizar inibidores da protease semelhantes para a protecção dos materiais biologicamente activos proteináceos e desse modo um inibidor de protease individual pode servir ambas as funções. Os inibidores de protease podem ser adicionados â associação ou complexo entre o material biologicamente activo e a membrana integradora ou percursora (por exemplo os fosfolípidos);
por conveniência, eles podem ser adicionados è fase hidrofílica, se estiverem presentes duas fases. A escolha da quantidade do inibidor da protease a adicionar ficará a cargo do especialista na arte, no entanto, normalmente, aquela quantidade irá atê cerca de 0,ÍZ p/v, ou mesmo até cerca de 0,5% p/v= A aprotinina pode ser adicionada numa quantidade até 10 milhões de UI, de preferência de 0,5 a 5 milhões de UI, normalmente ds 1,5 a 4 milhões de UI, por exemplo 3,0 milhões de UI, mas a quantidade exacta utilizada depende da actividade efectiva do material biologicamente activo.
Em muitos casos, será vantajoso administrar o complexo de material biologicamente activo e de membrana integradora ou percursora (complexo de fosfolipoproteína no modo de realização preferido), em conjunto coro o agente tensio activo hidrofílica facultativo, mas preferido, suspenso em, ou dissolvido numa emulsão ou microeroulsão que contenha material lipofílico, incluindo um agente tensio-activo coro um EHL baixo (por exemplo com um valor de EHL inferior a 4). 0 material lipofílico pode (mas não necessariamente) incluir aquele material que ê sabido formar a
ífo
- S V ··.··' cilomicra in vivog este material inclui, sem-l hes estar limitado, colesterol, éstereís) de colesterol, lecitina e/ou outros íosfolipidos ou ácidos gordos mono- ou poli-insaturados (por exemplo com um conteúdo em átomos de carbono de C, , a C_r), o qual pode ser esterifiçado facultativamente como um éster de glicerol para formar um mono-, di- ou triglicerido. Alternativamente, a fosfolipoproteína hidrofílica essencial (ou outro complexo) pode simplesmente ser misturada com óleos adequados, especialmente óleos vegetais, tais como óleo de triglicerido de cadeia média (TCM) ou qualquer outro óleo apropriado, mais um ou mais agentes tensio-activos adequados com u.m valor de EHL baixo (por exemplo inferior a 4). Qs agentes tensio-activos adequados compreendem os derivados de lisolecifina e outros- materiais lipofílicos ssssnciais.
A fosfolipoproteína hidrofílica Cou outro complexo) pode ter um revestimento entérica apropriada e pode ser administrada oralmente. Contudo, as experiências- suqersm que é preferível misturar-se o complexo com um óleo ou percursores adequados, de modo a encaminhar o material activo para a vilcssida.de do tracto da intestina delgada, onde será absorvido através da vilosidade e drenado para o sistema linfático.
As composiçSes de percentagens possíveis dentro da gama de variação e de percentagens preferidas (as quais serão normalmente percentagens em peso/peso, mas que poderão ser em peso/volume ou mesmo em vo1ume/volume) do material lipofílico para fins genéricos são dadas a seguir, em que o total nunca deverá exceder os 100%.
Sarna de Variação
Preferida
Colesterol 0,1 - 40 1 - 10
Lecitina 0,1 - 1-15
Cou outro fosfolípido)
Agente tensio-activo lipofílica Θ,Ι - 4€i 3-10
Acido Gordo Não Esterifiçado 0 - 95 20 - 90
fiais Preferida óptima
Colesterol 2 - 8 6
Lecitina 4 - 10 8
íou outro fosfolípido)
Agente tensio-activo lipofílica 4 - 8 6
Acido Gordo Não Esteríficado 35 - •ycr 50
Uma determinada quantidade de um solvente orgânico miscível numa fase lipofílica pode estar presente, possivelmente como um auxiliar de formulação. A natureza do solvente dependerá dos outros materiais que estão presentes. □ etanol é frequentemente adequado, ft quantidade do solvente pode, por exemplo, ser desde 5 a 50% v/v, com base no volume da fase lipofílica»
Quando a fosfolipoproteína ou outro complexo é formulada como uma emulsão ou como uma mierosouIsão com a fase lipofílica, como visto anteriormente Cnorma1mente como um sistema de água-em-óleo), não é essencial que quaisquer outros ingredientes estejam presentes, embora, do ponto de vista prático, seja mais conveniente adicionarem-se outros ingredientes» Um ingrediente facultativo έ um estabilizador para o material biologicamente activo» A natureza precisa do estabilizador» se estiver presente, dependerá evidentemente da natureza do próprio material biologicamente activo» Por exemplo, existem uma série de •5
vantajosamente incorporados em formulações que contêm insulina de acordo com o invento» Os exemplos incluem a hidroxipropilcelulose (HPC), os sais tíe cálcio ε o ácido cítrico e os seus sais» 0 cálcio ê conhecido não apenas como estabilizador da insulina, mas também tem uma acção benéfica adicional que consiste em aumentar a porosidade das membranas celulares, facilitando deste modo a entrada, do material activo nas células das paredes intestinais» à medida que o material biologicamente -activo é adicionado à fase hidrofílica, o estabilizador vai normalmente e de preferência sendo adicionada também a esta fase» A quantidade de estabilizador que deverá estar presente dependerá novamente da. sua natureza e da natureza do material biologicamente activo? a escolha das quantidades caberá, ao especialista na -arte, indo aquelas frequentemente até cerca de i ou 2*i p/v»
Pode ser desejável em alguns casos incorporarem-se auxiliares de emuisificação, os quais poderão ser os auxiliares de emuisif icação convencionais utilizados- na. preparação de emulsões» Alguns auxiliares de emuisificação são agentes tensioactivos» Os agentes tensio-activos úteis para este fim não estão
limitados por nenhum valor específico de EHL» Os auxiliares de emuisifíca.ção são o colesterol, o ácido esteárico, o estearato de sódio, o ácido^palmítico, o palmitato de sódio, o ácido oléico, o oleato de sóàio, o monooleato de glicerilo, o estearato de polioxietileno^0, o estearato de polioxietileno 40, o poiisorbato 20, o poliÀprbato 40, o polisorbato 60, o poiisorbato 80, o diacetato de propileno glicol e o monoe-stearato de propileno qlicol»
Os auxiliares de emuisificação podem estar presentes em cada uma ou em ambas . ss íssè>s lipofílica e hitírofílica» A quantidade do auxiliar , de eniulsificação que deverá estar
I
ί V presente, -se desejada, será simplesmente a suficiente para auxiliar s obtenção de uma formulação estável. A quantidade exacta poderá ser determinada por um especialista na artes de uma maneira geral, poder-se-ão utilizar quantidades desde & a 157» ρ/v, por exemplo de 0,í a 57 ρ/v da formulação coroo um todo»
Pode ser apropriado proporciona, hidróf£lica, do mesmo ou de um Mostrou-se especialmente apropr fase lipofílica e estearato de .r-se, digamos desde í a 57. na fase agente tensio-activo diferente» iado adicionar-se polisorbato 80 à polioxietileno 40 â fase hidrófí~ lica.
As formulações de acordo com o invento contêm vários preservativos. Duas categorias especíalmente úteis de preservativos são os agentes anti-oxidantes e antí-microbianos. Os anti-oxidantes são especíalmente úteis porque determinados compostos adequados para serem empregues nas formulações do invento estão sujeitos a degradação por auto-oxidação» Embora este problema possa ser evitado por preparação das formulações de acordo com o presente invento sob uma atmosfera inerte, tal como azoto, isto traduz-se num processo um tanto inconveniente e caro e por isso é preferível normalmente adicionarem-se anti-oxidantes. Os anti-oxidantes farmaceuticamente aceitáveis adequados podem ser gaiato de propilo, hidroxianisole butilado, hidroxitolueno butilado, ácido ascórbico ou ascorbato de sódio, acetato de DLte, se acordo C p/v>, para o ou D-a-tocoferol e DL- ou D-s-tocoferilo» 0 anti-oxidane-stiver presente, pode ser adicionado às formulações de com o invento numa quantidade até, por exemplo, 0,1% de preferência desde 0,0001 a 0,37. A fase apropriada •anfci-oxidante dependerá naturalmente da natureza do mesmo.
s-tocoferol, poderão apropriadamente ser incorporados na fase 'hidrofóbica, pelo que os anti-oxidantes hidrofílicos tais como o ácido ascórbico poderão ser incorporados na fase hidrofílica.
Ο óleo de sésamo, de preferência-».odhíd úm óleo químico refinado, poderá ser adicionado ãs formulações do invento, dado que possui actividade anti—oxidante» 0 óleo de sésamo apresenta a vantaqem adicional de melhorar o sabor das formulações, aumentando desse modo a condescendência do doente» óleo oe sésamo presente numa quantidade desde 0,1 a 3% p/v, de preferência desde 5 a 2©Z p/v da. formulação normalmente, será adicionado ã fase lipofílica.
£quida :inal;
Os preservativos antimicrobianos que podem ser utilizados geralmente em quantidades até cerca de 3% p/v, de preferência desde cerca de €>,5 a 2,5%, da. formulação total, podem ser metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno, butilparabeno, fenol, ácido desidroacético, desidroacetato de sódio, álcool benzílico, cresol, ρ-cloro-m-cresol, clorobutanol, acetato de fenilmercúrio, borato de fenilmercúrio, nitrato de fenilmercúrio e cloreto de benzilalcónio. Os agentes anti-microbianos podem ser adicionados a ambas as fases, conforme requerido ou apropriado.
Embora não seja essencial, pode ser prático ou conveniente melhorar-se a absorção trans-1infática da fosfolipoproteína ou de outros complexos nos seres humanos e es!
ieterminadas outras espécies, quando as formulações do invento estão na forma de duas fases. Ds sistema de duas fases de acordo com o invento incluem sistemas água-em-óleo (isto é, hidrofílico-em-lipofílico), água—em—óleo—em—água, óleo—em—água e óleo—em—água—em-^ó leo.
Os sistemas ds duas fase? rados por mistura íntima das fase·; Os sistemas de duas fases de acc podem normalmente ser prepahidrofílicas e lipofílicas. do com o invento podem ser emulsões ou microemulsões
A relação volume:volume da fase hidrof ílicas fase lipofílica será normalmente da ordem desde 0,'zsi a o.l. norma 1 men ie desde k?. 3. í a .z. λ =
Hara ss formarem as íffitd
sões ou.'.., «svínicroemuisoeí dois agentes tensio-actisui um valor de equilíbrio outro è mais 1ipofílico algumas vszes necessário empregarem-se vos diferentes» Um é hidrofílico a pos hidrofilo—1ipofilo (EHL) elevado e o
(como descrito anteriormente) e possui um valor EHL baixo» Os agentes tensio-activos hidrofílicos úteis para o presente invento, quando se encontram presentes, possuem um EHL baxxo ds peio menos 10 ou um EHL muito alto de pelo menos 17 e possivelmente próximo de 20» Os agentes tensio-activos lipofílicos utilizados no invento possuem um EHL baixo de, por exemplo» menos do que 10» De preferência, o agente tensio-activo 1ipofílico tem um valor EHL menor do que 7, ou mesmo menor do que 4»
Como orientação geral, prefere-se que cada um dos agentes tensio-activos utilizados na preparaçao de formulações deste invento seja seleccionado a partir dos agentes tensio—activos classificados como aniónicos ou não-iónicos» Estes agentes tensio-activos são especialmente úteis nos sistemas farmacêuticos pela sua compatibilidade, estabilidade e não toxicidade» Os agentes tensio-activos que são normalmente adequados para os fins do presente invento podem ser;
ãcidos gordos de ácido palmítico, uâdtíiâ cumprida z a L-.» ? , por ácido esteárico e ácido oleico;
exemplo ácidos gordos de ésteres de cadeia comprida CC,. a C„.l, por l h .xáexemplo palmitato de sódio, estearato de sódio e oleato de sódio;
sulfato de laurilo de sódio;
ésteres ds ácido gordo de polietileno glicol, por exemplo mono- ou di-estearata de polietileno glicol;
propileno glicol ε ésteres de ácido gordo de propileno glicol, por exemplo monoestearato de propileno glicol;
glicerina s mono- ou poli-gliceridos de ácido gordo, tal como iiionoastearato de glicerilo;
ésteres, éteres e aminas de ácido gordo de polioxietileno, por exemplo mono- e di-estearato de polioxietileno. éter de laurilo de polioxietileno;
ésteres de sorbitano de polioxietileno, por exemplo monolau— rato de sorbitano de polioxietileno, monopalmitato, monoestearato ou mono-olesto;
fenóis de alquilo de polioxietileno e éteres de fenilo de alquilo;
óleo de rícino de polioxietileno;
ésteres de ácido gordo de sorbitano;
polisorbatos; estearilamina; oleato de trietanolamina;
óleos vegetais, por exemplo sementes de sésamo ou óleo de milho;
- colesterol; e
- tragacanto.
Os agentes tensio-activos de escolha serão evidentemente aqueles qus se encontram normaimente na lista aprovada de produtos adequados para utilização farmacêutica e terão valores
V
Μ.
DL,-^ convenientemente baixos. Segue-se uma lista de alguns agentes tensio-activos exemplificativos, onde estão também indicados os respectivos valores EHL e, quando conhecidos, os respectivos valores DLj_.-. =
Exemplos de agentes tensio-activos ds valores EHL convenientemente elevados são os seguintes:
Identidade Química tHL DL^ 9-zkg ésteres de Polietileno Blicol
PtB—mon oes tear a to 19,1
Monoétsres de Blicol Poiioxietilado
POE í 2-5 ) éter de laurilo 17,0 9
Ácidos Bordos Polioxietilados
PQEC40) ácido de laurilo 17,9 **3
() POEC100) ácido oléico 19, í o
POEí40) ácido oléico 17,4
POE(i00) ácido oléico 18,8 7
C ^10) ácido esteárico 17,8
- POE(50) ácido esteárico 17,9 >25
POE(100) ácido esteárico 18,8 25
' . .' ί- C '
Exemplos de -agentes tensio-activos de valores EHL convenientemente baixos são os seguintess
\y
Identidade Química
EHL '5© g/kg
Ésteres de Glicerol
Monooleato de Blícerol 3,8
Monoésteres ds SIicol Polioxietilados
POE(4) éter de laurilo 9,5 9
P0EÍ2) éter de cetilo 5,3
P0EC2) éter de estearilo 4,9 >25
POE(2) éter de oleílo 4,9 25
Ácidos Sordos Polioxietilados
P0EC4) ácido láurico 9,3
P0EC4) ácido oléico 7,7 ?
POE C4) ácido esteárico - 5 -
Ésteres de Ácido Gordo de Sorbitano
Monolaurato de sorbitano
Monopalmitato de sorbitano Monoestearato de sorbitano Triestearato de sorbitano Monooleato de sorbitano Sesquioleato de sorbitano Trioleato de sorbitano Monoisostearato de sorbitano
8,6 41
6,7 >16
4,7 31
Ζ, X zih
4,3 >40
3,7
1,8 >40
4,7 ·?
Ésteres Gordos de Sorbitano Polioxietilados
POEC4) monoesteara to de sorbitano - l· V Λ - 9,6 >46
POEC5) monooleato de sorbitano 10,0 >37
óleos de Rícino Folio xietilados
POEC10) óleo de ríc Ϊ.ΠΟ ó53 ?
PQEC10) óiso ds fie ino hidrogenado 6,3
Poloxãmeros
P0EC7) - POP C17) CL42) 8
P0EC4) - POP C23) CL61)
POEC10) - - POP (23) CL62) “7 /
POEC27) - - POP Í23) C L64 ) 7 ?
P0EC6) - POP C30) CL8Í ) X. 7
POEC19) - - POP C37) CL92) 5?5 •*n»
F0EC8) - POP C 43) CLÍ01) 1 7
POEC32) - - POP (43) CP103) 9
POEC10) - - POP C53) CL121) 0 = 5
Note-se que as misturas de agentes tensio™activos podem írequentemente ser utilizadas no presente invento, em vez de agentes tensio-activos individuais. Por exemplo, em vez de um agente tensio-activo hidrofilico individual, pode-se utilizar uma mistura de dois ou ma agentes tensio-activos relativamente hioroT3. ι Ιι_οό íí o valor EHL sfxcaz da mis Lura superior a 10. Por EHL eficaz pretende—s valor de equilíbrio hidrofilo-1ipofilo da tensio-activos deve ser equivalente ao de um . deve, contudo, ser e siqnificar qus o mistura de agentes agente tensio-activo individual com um lHL maior do que 10. Da mesma forma, podem-se utilizar misturas de agentes tensio-activos lipofílicos em vez de o EHL
um agente tensio-activo lipofílico individual. Novamente, eficaz dos agentes tsnsios-activos lipofílico© deve ser menor do gue 10.
kJ
A escolha da quantidade de agente tensio activo a utilizar nas formulações do presente invento & deixada ao critério do técnico da especialidade. Naturalmente, as quantidades precisas que serão óptimas em cada caso dependerão muito da natureza dos agentes tensio-activos utilizados e de quais os outros ingredientes que estão presentes nas formulações. No entanto, como orientação geral, a quantidade de agente tensioactivo hidrofílico, quando este estiver presente, variará ícom base no volume total da formulação) entre 0,1 g e 50 g por litro, preferindo-se normalmente uma g-ama entre 0,5 e 25 g por litro e optimamente, com frequência, uma gama entre í g s 10 g por litro. 0 agente tensio-activo lipofílico foi analisado anteriormente em relação è fase oleosa da microemulsão. Estará, normalmente presente numa quantidade desde 0,1 g a 100 g por litro, de preferência entre 0,5 g e 50 g por litro e optimamente, com frequência, entre 2 g e 25 g por litro, em que os valores anteriores são baseadas no volume total da formulação.
As composições de acordo com o invento podem ser preparadas, de uma maneira geral, por mistura dos ingredientes. De acordo com um segundo aspecto do invento, proporciona-se um processo para a preparação de uma composição como descrito anteriormente, o qual compreende a mistura dos ingredientes da composição.
Prefere-se normalmente que o composto activo ígeralmen— te proteináceo) e o percursor de lecitina sejam misturados em primeiro lugar. Isto permite a formação do complexo fosfolípido-proteína nos modos de realização preferidos.
Como visto anteriormente com o presente invento possuem dua-
para a preparação destas composiçSes compreendes
5. ii 3
o proporcionamento de uma fase hidrofílica que possui uma substância biologicamente activa e um percursor de lecitina5 e a formação de um sistema tí-e duas fases que compreende a fase hidrofílica, facu.1 tativamente em conjunto com um ou mais agentes aumentadores da absorção.
Devido à estabilidade termodinâmica inerente de alqumas emulsões e microemulsSes, as formulações líquidas de acordo com o invento podem ser simplesmente preparadas por mistura das fases hidrofilicas e lipofílicas-, as quais por sua vez podem ser preparadas por mistura dos respectivos ingredientes em conjunto» fts considerações cinéticas, contudo, sugerem que do ponto de vista pratico devas-se seguir determinadas etapas- para garantir a formação rápida e eficaz de formulações da emulsão ε da microemulsão de acordo com o presente invento» Em especial, durante ou depois das fases hidrofilicas e lipofílicas terem sido adicionadas em conjunto, pode-se formar rapidamente uma microemulsão por utilização de um microfluldificador, e pode-se preparar uma emulsão por utilização de um aparelho apropriado que lhe proporciona uma boa mistura.
Constatar-se—á que alqumas formulações de acordo com o invento, especialmente as formulações de duas fases, são provavelmente líquidas. Contudo, elas podem ser convertidas na forma de pós sólidos, a forma líquida de ptj'2 Σ/O x 3, d us, equipamento sim por meio pode ser por utili il ar de métodos convencionais. Normalmente, revestida sobre um veículo sob a forma zação de um leito fluidificado ou de um um aparelho BF'IR—A—FLOW) Ca (por exemplo.
ν·
expressão SPIR-A-FLOW é uma marca registada). 0 pó ou os grânulos resultantes desta operação podem ser embalados em cápsulas ds gelatina dura, as quais podem ser revestidas entericaínente, se desejado. Alternativamente, o pó ou grânulos resultantes podem ser transformados em grânulos com uma dimensão entre 1 e 2 mm, os quais podem ser então revestidos entericamente e colocados em cápsulas de gelatina dura. Alternativamente, a formulação líquida pode ser embalada em cápsulas de gelatina macia, as quais, se desejado e possível, podem ser revetidas entericamente. Os materiais ds revestimento entéricos são conhecidos, por exemplo, de Remington's Pharmaceutical Sciences”, 15ã Edição, pág. 1614-1615 (1975)? 2é Edição, pág. 116-117, 371-374 (1976)? e Hagers Handbuch der Pharmazeutischen Praxie”, 4ã Edição, Volume
7a CSpringer Verlag 1971), página?
742 e 776 a 778,
As formulações de acordo com o presente invento podem por isso ser não só administradas oralments, como tsbém segundo uma grande variedade de maneiras diferentes, tais como por administração de cápsulas de gelatina dura, de um comprimido prensado (que pode também ter um revestimento entérico) e por outros processos. Além disso, níveis elevados de plasma, bem como níveis elevados nos receptores alvo supostos indicam que osmateriais biologicamente activos administrados através do presente invento possuem uma. bioutilização elevada e que o material activo é bioactivo.
Para administração rectal, podem—se administrar formulações liquidas ou sólidas sob a forma ds um clister ou sob a forma de um supositório. A base do supositório pode ser manteiga de coco ou qualquer outro material adequada.
De acoroo com um outro aspecto oo invento, proporcionase por isso um método de tratamento de um ser humano ou de outro
S ·,' v animal, c qual consiste na administração oral ou rectal de uma formulação de acordo com o primeiro aspecto do invento» Em especial, o invento estende-se até ao tratamento dos diabetes por administração rectal, ou de preferência oral, de uma formulação de acordo com o invento, na qual o material biologicamente activo é a insulina»
presente invento também se estende â utilização dos ingredientes de formulações de acordo com o primeiro aspecto do presente invento na preparação de uma formulação adminístrável oral ou rectalmente para o tratamento ou profilaxia de doenças tratáveis ou controláveis por meio de um material biologicamente activo»
Em especial, a insulina pode ser utilizada na preparação de uma formulação para o tratamento ou controlo dos diabetes» A calcitonina de salmão pode ser utilizada no tratamento de uma elevada rotação Cturnover) óssea (por exemplo, na doença de Paget dos ossos>, de uma hipercalcemia associada a uma malignidade e à osteoporose» A eritropoietina pode ser utilizada no tratamento de uma anemia originada pela utilização crónica ou de dispositivos de diálise renal extracorporal ou ds quimoterapêuticos anti-cancerigenos, ou então originada por outras causas» A somatotropina porcina pode ser administrada a porcos para reduzir o tempo de crescimento dos porcos e possivelmente para reduzir a espessura da gordura do costado» A hormona de crescimento humano pode ser utilizada para tratar as crianças que sofram de uma velocidade de crescimento retardada» presente invento será série de exemplos não limitativos» seguir ilustrada por uma
EXEMPLO 1
Neste exemplo» a insulina é o ingrediente biologicamente activo, tendo-se preparado um complexo de fosfolipo-insulina.
A temperatura ambiente, a insulina bovina <2 a 2© mg ds insulina bovina cristalina ou em pó, com uma actividade de 22 a 2& de UI por mg), é adicionada a í,© a 3,© g de lecitina de soja, lecitina de gema de ovo, bimiristoíIo de ácido L-a-fosfatídico ísal de sódio), e/ou monoidrato de 1,2-dimirÍ5tQíl-5n-glicerol3-fosfocolina e o todo é dissolvido ou em álcool benzílico a ©,9a ou em cloreto de sódio a ©,9% íí5© ml>, na presença de 4©0 mg de aprotina <@3.000.000 unidades de in-ac tivador de Kallikrein), cujo pH foi ajustado para um valor ds cítrico remperatura ambien te.
@ 2,3 com uma solução de ácido Um agente tensio-activo não-iónico, de preferência polióxi-40-estearato <4 g), é adicionado ao composto fosfolípido-insulina anterior.
Sob agitação suave e constante à temperatura ambiente, a solução de fosfolipo-insulina anterior é adicionada lentamente a uma solução de fase oleosa constituída por complexos de précilomicron (cs quais são complexos de íosfatidicolina? mono-, die/ou tri-glicerido? colesterol e outros), por um agente tensioactivo não iónico com .um valor EHL menor do que 4,© e por um ou mais anti-oxidantes» fi emulsão de ”água—em—óleo” anterior é passada através de um microfluidificador a uma temperatura entre 5 e i©’-’C, a uma **>
pressão de 703© kg/cm^ <1©©«©©© psi) ou superior, por duas vezes consecutivas. Deste modo, preparou-se uma microemulsão de água-em-óleo“ do complexo fosfolipo-insulina. Cada 40© ml desta microemulsão contêm os seguintes ingredientess
Insulina Bovina
Dimiristaíla-g1icerol-fosfocalina* Aprotinina
Po 1 ióx i-4©-es tear-a to
Colesterol
Glicerolmonooleato
O1esto
Polisorbato S© d-alfa-tocoferol
Acxdo cítrico
Solução salina fisiológica
8/.©0© UI 1,0 g
2.©00«0Θ0 KUl 2,9 q ίί,ά g i€»5ó g 92,5 g
6,8. g 1,2 g 0,9 g para 4©0 ml
EXEMPLO 2
Neste exemplo, o composto eritropoietina CEPO) e prepara-se um complexo de fosfolipo-eritro poietina como no Exemplo 1 anterior» foi adicionada directamente à fase fases Cmicroemulsão)« Deste modo, neste proteináceo não foi apenas liqado
Igualmente, metade da CEPU) quosa do sistema de duas exemplo, o fosfolípidos.
COffiOUb 1.0 também adicionado directamente mie roemu1são» aos fase nsa;
roi aquosa do sistema de h eritropoietina CEPO) foi fornecida pela Chugai Pharmaceutical Company, Lda de Tokio, Japão, CLote N9 R9H€?5) « Um alíquota tinha uma concentração de proteínas de Ô,93ó, conforme medido por análise de -amino ácidos e 1,©Í8 mg como medido por análise CLAR-RP, e tinha uma actividade específica in vivo 180.00© UI numa solução de tampão fosfato de pH 7,2)«
temperatura ambiente, α aliquota de EF'0 é dividido em duas metades iguais» A primeira metade do aliquota de EPO, adicionaram-se desde 0,004 a 0,007 mg de monoidrato de 1,2-dimiristoilsn-glicerol-fosfocolina por 1000 UI de EPO e a mistura resultante foi dissolvida em 50 ml de uma solução salina fisiológica a 0,9%j o pH foi ajustado para uni valor ds 7,3 com tampão fosfato de 0,1 ff (pH 7,8) na presença de 3000 a 4000 de UI de aprotina (por 1000-15000 de UI de EPO)» A metade remanescente de EPO foi dissolvida em 100 ml de uma solução salina fisiológica, o seu pH foi ajustado para 7,3 como anteriormente e depois a aprotina (como anteriormente) e um agente tensio-activo não-iónico com um valor EHL superior a 7,0, tal como o polióxi-40-estearato, foram adicionados a concentrações de 0,0044 a 0,60044 mg por 1000 UI de EPO? os estabilizadores de emulsão e os aumentadores da viscosidade, tais como a hidroxipropil celulose-SL, podem ser dissolvidos na solução anterior à temperatura ambiente»
Sob agitação suave e constante à temperatura ambiente, o complexo de fosíolipo-EPO e a solução da fase aquosa que contém o EPO é adicionada lentamente a uma solução de fase oleosa que contém colesterol, lecitina, monooleato de glicerol (um agents tensio-activo não-iónico com um valor EHL inferior a 4,0) e anti-oxidantes»
A emulsão de água-em-óleo anterior foi passada uma vez e sob uma temperatura fria através de um microfluidificador—emulsionador. Por cada 1000 UI de EPO, a microemulsão resultante pode conter a seguinte composição;
de W/0 EPO
\
Químicos mq/1000 UI de
EPO (Lote NS R9H05) Monoidrato de 1,2-dimiristoílo-sn-glicerol- 1000 UI
fosfocolina 0,0056
HidroxipropiIcelulose-SL 0 =5 880
Po1iόx i-40-Estearato 0,44€?
Aprotinina 3000 KUI
Colesterol 13 880
Lecitina, Sema de Ovo 3,800
Glicerolmonooleato 13 68@
d-alfa-Tocoferol 1,180
Ácido oléico 15,000
Tween-80 1,06
Etanol 7,00$
ί $ Para ser evaporada na maior parte)»
EXEMPLO 3
Meste exemplo, um complexo de fosfolipo-somatotropina de porcina ípST) e uma formulação foi preparada de acordo com o presen te invento» fi somatotropina porcina CpST) cristalina em pó CpST Lote NQ 7368C-25G) foi fornecida pela American Cyanamid Company, Divisão de Pesquisa Aqrícola, de Princeton, Nova Jersei, EUA» 0 pST è adicionado à temperatura ambiente a uma solução salina a 9% que contém fosfolipidos, tais como mono-hidrato de 1,2-dimiristoíl-sn-glicerol-3-fosfocolina, bimiristoílo do ácido L-alfafosfatxdico Csal de sódio), lecitina de gema de ovo e/ou lecitina de soja» Adiciona-se também um agente tensio-activo não-iónico com um valor fc.HL superior a 7,0 na presença ds aprotinina, de um inibidor de tripsina, numa solução de soro fisiológico.
rio, p.
pH da solução da fase pH 7,2 com um tampão aquosa é ajustado, se necessãde NaCl O,IM/fosfato de sódio tura ambiente, a lentemente a uma 1 ec i t i n a-c o 1 e s~ é feita passar s sob uma tempe— tém o seguintes
10mM» Sob agitação suave e constante á tempera solução de fosfolipo-pSI anterior é adicionada solução de fase oleosa que contém uma mistura de terol-glicsrol-monooleato; a mistura resultante por um microf luidif icador-emulsiorsador duas veze· ratura fria. Cada ml da microemulsão de nST con
Químicos mg/ml de Emulsão de qST
Lecitina Colesterol Lecitina de Soja
Monoidrato de í,2-di.mírístoíl-sn-glicerol-3-fosfocolina
Sal de Sódio de bimiristoílo do ácido L-alfa-fosfatídico
Acido Oléico l ) | d—alfa-tocoferol
61icerol-í-monooleato Hid roxipropi1celulose-L Po1ió x i—40—estearato , Aprotinina
Tween 80 pH ajustado para 7,2 com tampão de fosfato de sódio í 10 mli>
30.48
187,43
1,91
0,@95
242,29
7,62
27,81
14.48 7,62
2850 KOI 17,91
EXEMPLO 4
A hormona de crescimento Lote N° 9-Ô8 Ρ-5Θ8-2, Í6 de Agosto SmithKlein Beecham de Filadélfia, formulação farmacêutica exactamente noutros exemplos. Nomeadamente, a ligada e dissolvida numa solução de derivado fosfolípido em água po-r-bSH solúvel em água. E· oleosa, como anteriormente.
humano recombinante (r—hGH? de 19895 foi fornecida pela A r-KGH foi incorporada numa da mesma maneira que nos r—hGH Í500 mg e® pó) foi NaCl a 0,9%, adicionou-se um para formar um complexo de fosfelite foi adicionada lentamente à fase
A fase oleosa consistiu em lecitina de gema de ovo, colesterol, glicerol-l-monooleato, d-alfa-tocoferol, solução de anti-oxidantes e Txeen 80. Esta emulsão de água-em-óleo foi sob uma o seg u i n te s uma vez através de um microfluidiíicadortemperatura fria» Cada ml de microemulsão homogenei zador, r-hGH c on t inha
Químicos mg/ml de emulsão r-hGH
Lecitina, gema de ovo .Bimiristoílo do ácido L-alfa-fosfatídico Monoidrato de i,2-dímiristoí1-sn-glicerol—o-fosfocolina
Colesterol
G1icerq1-monoo1eato Ácido oléico Tween-80 Água
3/ ,50
0,095
1,91 30,48 27, Sí 242,30 17,91 119,05
Q pH foi ajustado para 7,2 com um tampão de fosfato de sódio 10 mM.
(Note-se que a aprotinina do inibidor de tripsina não foi adicionada neste exemplo).
EXEMPLO 5
Neste exemplo, ligou-se calcitonina de salmão (fornecida por Rorer Central Research de Hirsham, Pensilvânia, EUA; NPD #8906046 NPP#211) a lecitina ds gema de ovo, na presença de aprotinina numa solução salina a 0,97; o pH foi ajustado para 2,0 com ácido cítrico e ácido ascórbico. Em consequência, formou-se um complexo fosfolípido-sCT-apronina solúvel em água” e este foi transformado numa microemulsão ds água-em-óleo, conforme descrito no Exemplo 1 anterior. Cada porção da formulação com 100 UI de sCT continha os seguintes compostos;
Lecitina de gema de ovo
Apro tiniria sCT
Polióxi—40-estearato
HidroxiprapiIcelulosa_SL
Benzoato de sódio
Ácido Cítrico
Ácido Ascórbico
Colesterol d-alfa-tocoferol
Glicerolmonooleato
Ácido Oléico
T^een-BG
Propi1parabeno
Meti1parabeno óleo de semente de sésamo (grau químico)
Anti-oxidantes
Etanol*
Agua desionizada í
C‘a maioria do etanol evaporou)»
13,016 1500 UI
100 UI
2,646
5,026
1,587 í ,720
1,244
10,582
0,265
9,418
84,127
6,217
0,529 i 02=;-“? x £ Ot_?x»
2,646 1,111 41,336 66,137
EXEMPLO 6
Uma forma em pó ou granular da preparação de insulina do Exemplo 1 pode ser preparada por revestimento por pulverização da microemulsão anterior sobre uma ba;
veiculo farmacologicamente inerte, tal como carboximetilcelulose-Ca, gelatina.,- hidroxi— propiIcelulose-L, ácido algínico ou uma mistura dos mesmos» A preparação que contém a insulina em pó Cou em grânulos) é
introduzida nas cápsulas de gelatina dura de dimensão NS1 para se obter a seguinte composição?
Químicos mg por Cápsula (aproximado?
Insulina Bovina
Fosfocolina de glicerol de dimiristaílo
Aprotinina
Poliáxi-40-estearato
Colesterol
Ácido oléico
Glicerolnonooleato
Tivesn-SO
Vitamina-E
Carbox imet i1ce1u1ose-Ca Ácido algínico
Gelatina
Hidroxipropilcelulose—L
4,5 a ó,0 UI @ 0SÍ4 KUI
1,2 e— •_T £ j£42,0
4,S
3,1
0,55 _ -v 5 V
45,5*
22,7*
Cada cápsula gelatinosa dura N2 í pesava 250 mg.
•p » monoxdrato de 1,2—diroiristoí1—sn-glicerol—fosfocolina
Estes não são praticamente absorvidos no ser humano e por isso são materiais farmacologicamente inertes e inactivos.
V· ·'
EXEMPLO BIOLÓGICO fi
Utilizando-se um sistema de administração oral do medicamente preparado como descrito no Exempla 1 <lecitina-insu1-ina de bovino-aprotinina) , conduziu-se um estudo clinico num
O grupo de diabetes» A formulação do Exemplo 1 mostrou-se eficaz no abaixamento do açúcar do sangue sistémico da maneira seguintes
Paciente Açúcar no Sangue (mg %)
Código Ssxo Idade Peso aíf. 12© 18© 24©
ft F 45 53 257 19© 169 - 2Í4 138 89 NIDDM
B M 42 155 11© í©8 - 132 149 128 IDDM
C M 60 ÓS 175 149 143 - 16© 151 13© NIDDM
D F 56 184 - - 13© - 173 - IDDM
E M èó él 169 - 141 - 1©4 - - NIDDM
F F 53 65 3ió - 2©6 - 184 - - NIDDM
S F 49 45 326 - 275 - 296 - - IDDM
H F 57 Ó7 1Ó9 - 167 - 121 - - NIDDM
J M 43 186 - 173 - 137 - - IDDM
K M 69 éé 195 136 154 NIDDM
Peso
Peso corporal Ckg);
© = Minuto zero.
Foi interessante notar que, em geral, o início da reacçâo hipoglicémica da formulação de lecitina-insulina bovina após a sua administração oral foi muito rápida, tendo ocurrido entre 3© a 9© minutos após medicação; os níveis de açúcar no sangue mostraram—se ligeiramente elevados ao fim de 12© minutos, ou então depois do doseamento oral da formulação de insulina, e e comecaram a baixar novamente ao fim de 3 horas ou mais? esta
formulação oral de insulina tem contudo um efeito bi-fásico. Por ligação das regiões lipofílicas da insulina bovina com os fosfolípidos, tais como a lecitina, obtém-se a formação de um complexo fosíolipo-insulina Co qual se torna depois num composto hidrofílico como o são outras lipoproteínas no corpo humano» Parte do
complexo fosíolipo-insulina parece causar uma reacção mica imediata através da sua absorção imediata a sistema gastrointestinal humano? a parte seja, a parte que não reagiu com os periféricos) parece que é encaminhada armazenada temporariamente e donde é libertí hípoglicépartir do restante do mesmo Cou receptores de insulina para o fígado, onde ê para o sangue em circulação, provocando a segunda reacção nos receptores de insulina»
EXEMPLO BIOLÓGICO B
Neste estudo, participaram oito voluntários machos, normais e saudáveis» Depois de jejuarem durante a noite, no dia de Estudo 1 os indivíduos receberam a medicação seguintes
Sujeito Dose ds EPO da medicação em estudo (UI?
A infusão intravenosa de EPO Í0 Ul/kg
B ODDS-EPO, per os 20 Ul/kg
C Placebo, per os Q Ul/kg
D Infusão intravenosa de EPO 10 Ul/kg
E ODDS—EPO, per os 15 Ul/kg
E Placebo, per os 0 Ul/kg
G ODDS-EPO, per os 20 Ul/kg
H ODDS-EPO, per os 15 Ul/kg
Recolheram se amostras de sangue ao fim de 0, 1/2, I jj
2, 3, 4, 6, 10 e 14 horas após a medicaçãoρ pFQC θΟί'Γ B.íh Õ.S
contagens de reticulocitos (%) e mediram-se níveis de EPO de
plasma por meio de radioimunoensaio.
No Dia 2 e Dia 3, cada indivíduo tomou os mediuamentus er» estudo codificados e atribuídos, às 8s0O a.m», 14:00 p»m 22s0ô p»m» e, após u.m jejum durante a noite, no Dia de Estudo cada indivíduo foi observado depois de se terem administrado
OS
medicamentos em estudo como anteriormente.
As contagens dos reticulocitos, especialrnente no Dia de Estudo 4, aumentaram após 20 Ul/kg e após 15 Ul/kg de EPO oral, bem como após 10 UI/kg de EPO por infusão intravenosa nos voluntários normais. As contagens de reticulocitos diminuíram gradualmente no grupo placebo»
Mo Dia de Estuda í, os níveis de EPO medidos por RIA no plasma aumentaram acentuadamente após 20 UI/kg e 15 Ul/kg de EPO, bem como após 10 Ul/kg de EPO por infusão intravenosa» Com o grupo placebo, os níveis de placebo diminuíram gradualmente mais uma vez ao longo do período ds estudo» 0 EPO administrado pela formulação do Exemplo 2 foi eficaz oralmente e mostrou ser biouti1i záve1 no homem»
EXEMPLO BIOLÓGICO C
A formulação preparada no Exemplo 3 (um complexo de dimiristoilg1icerol— fosfoco1ina—bimiristoílo fosfatídico-pSCT), foi administrada por infusão intraduodenal a um grupo de porcos conscientes» Os níveis de açúcar no sangue seriados e os níveis de e-PT no plasma (medidos por radio-imuno-ensaio) foram ensaiados
antes e depois da administração da formulação do Exemplo 3, Os resultados, mostram um crescimento correlativo do açúcar do sangue e um aumento dos níveis de pST medidos por RIA.
Níveis de Glucose no Sangue (CHO) e de pST no Plasma CRIA) após Infusão Intra—IXiodenal de pST Qral em Porcos
mpoChr) Ror pS CHO* co—1 T=0 RIA** Porco- pST=40 CHO ml RIA Porco-3
pST=20 CHO ml RIA
-1 x <0,5ú < 2 1,86 «a- $ *- 1,51
0 2,7 1,82 < 2 0,71 < 2 1,17
1 2,5 1,75 -- o 2,48 2,2 0,98
2 2,ó 1 , 30 3,7 0,59 5,9 S,ó3
4 2,2 ®, 65 3,2 3,18 •->5 4 O 70
5 2,5 1,64 2,9 2,14 2,2 0,77
ó 2,4 1,30 — T ·—1, 2,30 í ,29
S < 2 <0,50 2,6 0,9 3,4 4,81
3,9 - 3, í 2,óí 4,8 1,07
12 2,2 - < 2 0,85 2,9 1,00
14 2,9 - sr 3 “ 2,39 o 3 4,03
24 - - - 0,71 - - 4,29
CHO = níveis de Glicose no Sangue ímMole/1) ** RIA** = níveis de pST no plasma medidos por RIA (ng/ml)
Níveis de Açúcar no Sangue e de pST no Plasma após Infusão
Intraduodenal de pST Oral sr
Porco -4 Porco —5 Porco ~~ 6
sempo(hr) pST= 10 pST = 5 ml pST = 5 ml
CHO RIA CHO RIA CHO RIA
5 ? 65 1,63 s=* 2.67 4 1,32
0 6,95 2,97 6,5 1,07 5,8 1,01
1 5,8 0,89 5,3 0,49 5,5 3,85
2 5,5 0,38 5,15 1,1 5,2 2,64
3 4,5 - 4,85 - 3,55
4 4,7 6,64 5,3 1,44 5,0 1,1
5 5,1 1,67 O , OO í ,ie 555 1,2
6 5,65 1,47 5,25 0,7 5,8 3,56
S 5,34 0,85 gm ,3 J» 1,71 =: 2,48
Í0 7,05 5,99 6,8 1,80 6,6 2,04
12 3,54 5,3 0,79 7,05 2,49
14 7,55 0,82 7,05 2,14 8,25 í,íl
24 6,75 0,84 6,1 £j,9i 7,15 3,49
36 7,35 0,93 8,45 1,45 8,9 1,06
EXEMPLO BIOLÓGICO D
Utilizando-se a -formulação preparada no Exemplo 4 C qual envolve um complexo de íosfolípitío-r-hormona de crescimen to), estudaram-se a bioactividade clínica (medida como variaçõe induzidas por r-hGH oral dos níveis de açúcar no sangue) e bioutilização ds r~hGH administrada oralmente em nove voluntário machos, saudáveis e novos.
Quadro; Topografia dos machos) Indivíduos em Estudo C todos indivíduos
Nome idade Altura (cm) Peso í kg) Dose de r—hGH (mg)
JBL 26 172 66 7
PJG 22 179 68 7
NMH 2tí 178 60 15
CSB 24 175 65 15
KKN 22 172 57 30
CSK 2@ 172 57 30
CYS 25 174 60 PLACEBO
KJH 27 175 65 PLACEBO
YKS 26 175 60 PLACEBO
Mediram—se as variações des níveis de açúcar e de r—hBH no sangue induzidas pela administração oral de r-hSH oral nestes 9 indivíduos relativamente às doses de 0, 7, 15 e 30 ml C09 7, 15
e 30 mg de uma formulação ds efectuadas com sistemas Ckits) EDTA» Qs resultados para cada r-hGH oral)» As medições foram comerciais em plasma tratado com indivíduo encontram-se representados individualmente nas ι-iguras 1 a 9 e a reacção média ã dose relativamente à administração oral de hGH ou de hGH medido por RIA é ilustrada na Figura 10« Observou—se de “diabetogenicidade·'1 e um aumento medido por RIA plasma e, em todos os voluntários tratados com o activo, estas variações foram bifásicas”, conforme fo
de plasma
um efeito
do hGH de
med icamen to i observado com a administração de outras formulações de acordo com este
invento, tais como pST oral em porcos e insulina oral em diabéticos.
Mais uma vez, e aparentemente, o r-hSH administrado oralmente (tal como o fosfolipo-r-hGH) é absorvido s induz a reacções biológicas do hSH em seres humanos, é bioutílízável para circulação no sangue normalmente -entre 0,5 e 4 horas após doseamento oral 5 crê-se que o hSH é conduzido para o fígado, donde é libertado para o sangue em circulação novamente após 8 a 12 horas (ou mais) após o doseamento oral» 0 efeito bifásico na biout.ilização do hGH Ce além disso na bioactividade) é aparentemente dependente da doses a doses relativamente baixas, o hGH oral tem uma bioutilização entre 0,5 e 2 horas após doseamento oral, e depois novamente após cerca de 8 horas; ao passo que para doses superiores ¢30 mg de r-hSH) o pico inicial da bioutilização dá—se ao fim de cerca de 4 horas s o segundo pico foi observado apos 11 horas apos a dose oral.
Uma dose terapêutica, possível e recomendada pela SKB, o fornecedor do r—hGH utilizado neste estudo, foi de 15 mg por pessoa» No nosso estudo, 7 mg foi também uma dose siqnificativa— mente eficaz»
EXEMPLO BIOLÓGICO E
A formulação do Exemplo 5 (forma de administração oral de calcitonina; OD.DS—set) foi estudada num grupo de voluntários machos e jovens. A demografia destes voluntários é a seguintes s ?·;·ι 4
Sujeito Idade Peso Altura Pressão Sanguíneaí mmHg) Pulsação
Código (anos ) íkg) ícm) Sistólica/Diastólica puis»/min
- - . . . 3$ A Cl®) 78 187 Í20/S® 72
B (5)* 23 73 183 14®/i®0 56
C (100)+ 20 59 172 ll®/7€* 56
D Cl®)* 2b 61 173 Í0®/6€* 60
E íí®®)* *>5 66 169 120/80 64
F C5)* 23 63 174 100/6ے 60
Número de cápsulas de ODDS-cCT, em que cada cápsula contêm
UI.
UI de calcitonina de salmão injectada subcutaneamente.
Em resumo, cada indivíduo foi submetido a. jejum durante a noite e administraram-se subcutaneamente quer as cápsulas de ODDS-sCT per os, quer o CALSYWAR^'1 (uma preparação de calcitonina de salmão injectável), às 6s00 a.m» do dia de estudo» As amostras de sangue venoso foram recolhidas por meio de um catéter interior localizado numa veia do antebraço 0, 60, 90, 120, 150, 130, 210, 240, -300 e 360 minutos após a administração dos medicamentos de ensaio» Os níveis de fosfato no soro foram medidos, imediatamente depois da recolha das amostras de sangue, enquanto que os níveis tíe calcitonina de salmão no plasma foram medidos por radioimunoensaio em amostras de plasma tratadas com EDTA»
Observou-se uma redução acentuada nos níveis -de fosfato do soro em todos os indivíduos qus receberam quer 300 UI, quer 600 UI de cápsulas de ODDS-sCT. estas variações dos níveis de fosfato no soro após administração oral da formulação de calcitonina. de salmão do Exemplo -5 foram semelhantes- às dos indivíduos após injecção subcutânea de calcitonina de salmão» As 30® UI e
as 6©Θ UI de GDDS-sCT administradas oralmente mostram deste modo ter um efeito igualmente semelhante sobre o nível do fosfato no soro que 10Θ Uí de sCT injectatíos s.c.. As formulações do presente invento são por isso altamente eficazes»
O
EXEMPLO 7
Prepararou-se um complexo de fosfolipo-calcitonina de salmão por mistura de monoidrato do ãcido 1,2-dimiristoí1-sn-glicerol-3-fosfatídíco com bimiristoílo de L-α—fosfatidicolina (sal de sódio) na presença de aprotinina numa solução salina isotónica a 0,9% e induziu-se ambiente durante 30 sabido, precipitam-se da fosfotidiIcolina no aparentemente, de modo calcitonina de salmão, uma interacção química à temperatura minutos» Os fosfolípidos, os quais, ê na via de L-«—fosfatidilglicerol da síntese epitélio do intestino delgado, ligam-se, não—covalente nos locais- lipofílicos da in vitro»
complexo de fosfolipo-calcitonina de salmão anterior é suspensa e misturado com uma solução que contém um agente tensio-activo com um valor EHL de 14 ou superior (polióxi-40estearato) na presença de um aumentador de viscosidade (espessante) e de um estabilizador para a fosfolipocalcitonina suspensa (por exemplo, menos do que 5%, de pref erência menos do que 27» de hidroxipropilcelulose)» 0 pH foi ajustado para cerca de 2,0 por utilização de soluções concentradas de ãcido cítrico e de ãcido ascórbico (embora se possa empregar qualquer outro ajustador(es) de pH ácidoís))» quatro CÍ6 ~U
A solução produzida anteriormente é suspensa em três a volumes ds ácido oléico (ou de qualquer outro ácido gordo superior) na presença de um agente tensio-activo com um
valor de EHL igual ou menor do que 4» 0(s) ácido(s) gordo(s) C1A ou superior(es) actuam como -dilatadores de volume, bem como, possivelmente, como aumentadores da absorção transmembrana do fosfolipo-calcitonina de salmão, e/ou como um revestimento entérico para o fosfolipo-calcitonina de salmão. Contudo, esta combinação de ãcido oléico/agente tensio-activo não è absolutamente essencial» quadro seguinte mostra a composição química efectiva da preparação de fosfolipo-calcitonina de salmão deste exemplo?
ingredientes Químicos
Parte As
Calcitonina de salmão Monoidrato do ácido 1,2
-dimiristoí1-snPeso (mg ou q) Preferido óptimo
200—15€í0 mg 480 mg
Notas
Rorer
-glicerol-3-fosfotídico 50—1000 mg 500 mg
Bimiristoilo de L-a-fosfo-
colina Csal ds sódio) 50-1000 mg 500 mg
Aprotinina 250-5000€i mg 1© mg (12 TlU.mg)
Solução salina Isotónica 50-400 mg 15© g
F*arte B?
Hidroxipropilcelulose 500—7200 mg 1,5 g
Polióxi-40-estearato 2-12 g 4 g
Acido cítrica i-5 g 2,4 g
Acido ascórbico í —7 g 3,0 g
Parte Cs
Acido oleico 125-1200 g 54€» q
Tween-80 5-42 g 10,5 g
Glicerolmonooleato 7,3-124,2 g 41,4 g
Calcitonina de salmão Rorer, Lote # NPP 209? 8905047
Q processo de preparação da formulação foi o seguintes ft Parte A foi completamente misturada e depois foi deixada em repouso à temperatura ambiente durante 30 minutos ou «tais. A Parte B foi misturada e preparada e depois a Parte A foi suspensa na Parte B sob agitação suave à temperatura ambiente. 0
ρΗ foi ajustado com ácido cítrico e com cerca de pH 2,®» ácido ascórbico para
A Parte C, a solução oleosa, foi preparada por mistura. Sob agitação suave, a preparação da Parte A e da Parte B foi deitada n-a Parte C»
Esta solução mista pode ser revestida por pulverização sobre aproximadamente o mesmo peso de pó que consiste quer em carboximetil-celulose-Ca e ácido -algínico-, quer em ácido algínico e gelatina. 0 pó seco revestido pode ser introduzido em cápsulas de gelatina dura e pode ser administrado oralmente a indivíduos/— doentes humanos. Alternativamente» a forma líquida pode ser administrada oralmente quer dentro de uma cápsula de gelatina macia, quer na sua forma isolada.
EXEMPLO BIOLÕSICO F
K, υ
Seis voluntários machos saudáveis e jovens participaram neste estudo. Eíepois de uma noite em jejum, a preparação de calcitonina de salmão do Exemplo 7 foi administrada oralmente às 5s30 am a quatro indivíduos! dois receberam 300 UI de cápsulas de calcitonina de salmão como no Exemplo 7, os outros dois indivíduos receberam 600 UI de calcitonina de salmão oral como no Exemplo 7. Dois indivíduos receberam CALCYNAR» uma marca registada de uma calcitonina de salmão ínjectável, 3.00 UI, subcutâneamente» 0 fosfato no soro e os níveis de calcitonina no plasma, medidos pelo método do radioimunoensaio» foram recolhidos 30 minutos antes da medicação, na altura da medicação e 30, 60, 90» Í20, 15@, 180, 210, 240 e 300 minutos depois da medicação» fl-
Quadro
Alterações de fosfato no soro CX do controlo) e sCT no plasma medido por RIA CP g/mlí no ser humano após administração de calcitonina de salmão oral CFormulação do Exemplo 7) e após injecção subcutânea de CALCYNAR:
Tempo ííiin) B sCT-RIA CP g/ml) s Fosfato no Soro CX Variação)
c D
Indiv. A E F A B C D E r
© N IM 1©5 N N N 4,54 4,©1 i. 4,31 4,5© 4,88 5,11*
N N 15© N 22© 34 7,1 5,7 12,5 14,2 9,4 2,5
N N 10© N 1©€í 94 1©,6 17,2 15,8 20,7 1,8 7,2
48 N 44 N 48 62 17,8 21,2 17,2 25,8 6,6 11,0
12© ÍÍ8 N 19 N 22,0 36,2 17,© 28,4 9,2 8,2
15© 138 N 42 N 18 63 17,4 16,0 13,© 2,7 +7,© 3,3
18© N N N 48 120 3€í,8 XI Q ÇfQ -? -Ί ?7 i / 5x 36,4 18,4 15,1
21© N N N N N 30,4 30,9 35,© 32,4 18,2 19,2
24© IM N N N N 24,9 29,2 31,3 2© ,7 17,© 13,5
3©© N N N N 56 18,4 28,2 27,2 27,8 19,7 17,03
3έ© N N N N 24 48 11,0 12, í * 23,9 18,2 28,6 8,6
Indiv.=Indivíduo
-j· _
5,11 Cno tempo de © Minutos) = nível de fosfato no soro, valor da linha de base em mg/ml de soro.
Notas Todas as variações em X dos níveis de fosfato no soro são negativas í —), excepto quando indicado em contrário. 0 sinal + significa um aumento do nível de fosfato no soro.
Código Para os Doseamentos da Medicação em Estudos Indivíduo A = 6©© UI de sCT oral,
Exemplo I, per os?
como na formulação do
Indivíduo B = 300 UI , per os ?
I n d i v í d u o C = Í00 UI de CALCYNAf f? injecção subcutânea?
Indivíduo D ~ UI » per os ?
Indivíduo E — 1 ô0 UI , CALCYNAR, injecção subcutânea?
Indivíduo F — 300 UI , per os»
Α formulação do Exemplo 7 de calcitonina de salmão administrada oralroente a um grupo de indivíduos machos saudáveis mostrou ser activa biologicamente na redução do fosfato no soro, numa extensão que foi igual ou maior do que a da calcitonina de salmão injectada subcutânea no ser humano» Contudo, o sCT de plasma mensurável por RIA não foi sempre detectâvel pela presente metodologia aplicada após ingestão oral quer de ó©0, quer de 3O0 Ul da calcitonina. de salmão do Exemplo 7= Com a ligação do sCT aos fosfolípidos, podem-se provocar algumas variações antigénicas no sCT5 o sCT pode por isso não ser detectado pelos anticorpos específicos de sCT utilizados no radioimunoensaio»
EXEMPLO 8
Preparou-se uma preparação de insulina (insulina bovina) adminístrável oralmente com L-a-fosfocoiina (percursor ds lecitina) na presença de um agente tensio-activo apropriado e de aprotinina em álcool isobutílico (€5,9%), 0 complexo ligado não covalentemente formado deste modo foi suspenso em água e óleo de TCM (triglicéridos com uma cadeia de comprimento médio) para administração subsequente a um grupo de diabéticos»
A composição química da formulação é apresentada seguirs
Ingredientes Químicos
Parte A;
Insulina bovina
L-g-fosfoceiina
TM
Aprotinina como TRASYLOL C5 ml = i€í@.€«x*0 KIU)
Ácido cítrico
Á.cido ascórbico
Parte Bs
PoIóxi-40-estearato Hidroxipropilcelulose ©,5-5 g 50—2000 mg 50-250 ml •i gr — i—o g 1—7 g
2-12 g 0,5—8 g
9
500 mg 150 ml
2.4 g 3,€? g
4,0 g
1.5 g
A formulação foi preparada do seguinte modos
A Parts A foi misturada completamente à temperatura ambiente, sob agitação suave. A Parte B foi preparada por dissolução total de HPC e polióxi-40-estearato em lu® ml de água desionizada» A Parte A foi então adicionada à Parte B, sob agitação suave e misturada completamente à temperatura ambiente.
Esta formulação d© insulina pode ser administrada oralmente a diabéticos como tal, ou pode ser suspensa em 10 a 30 ml de óleo TMC CTriglicerido com um comprimento de cadeia médio), ; o qual pode actuar como um revestimento entérico e um dilatador de volume, de maneira a promover o esvaziamento gástrico da formulação através do piloro para dentro do duodeno-jsjuno-íleo.
EXEMPLO BIOLÓGICO G
Neste estude paticiparam oito doentes diabéticos» Embora em jejum, de manhã cedo no dia de estudo, cada indivíduo tomou oralmente a formulação de insulina oral do Exemplo 8? o <_>' açúcar no sangue foi medido durante duas horas»
Nome Sexo Idade Peso C kgi 1 Tipo Dose í UI> Açúcar 0 no sangue C mMo1/d1) 6€s 12£* Cliin)
COJ F 77 II 30 10,4 9,4
KDS M 63 63 II 24 9,3 8,5 8,1
SD8 M 51 52 II 24 10,4 8,4 7,0
HKH M 44 70 I 24 9,5 7,9 7,8
CYH M 39 50 I 24 9,1 7,8 -
NCS F 53 65 II 30 14,5 10,8 10, 1
SKN M 66 61 II 30 10,5 9,7 8,7
YYC F 49 57 II 48 20,2 •5 ”7 X / 5 13,7
A formulação de insulina do Exemplo 8, quando administrada oralmente, mostrou—se eficaz em controlar a

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES lâ» - Processo para a preparação de uma formulação farmacêutica, caracterizado por consistir na mistura de um material biologicamente activo com lecitina, ou com um composto <_> capaz ds actuar como um percursor para a lecitina in vivo, de modo a formar uma associação entre o material biologicamente activo e a lecitina ou o respectivo percursor,
  2. 2ã. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o material biologicamente activo ser um material proteinâceo»
  3. 3â. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a formulação biologicamente activa ser insulina, eritropoietina, somatotropina de porcina, hormona de crescimento humano ou calcitonina de salmão»
  4. 4ã» - Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado por o material biologicamente activo estar presente conjuntamente com um percursor de lecitina.
    La ''M sa ff Processo de acordo com a reivindicação 4, carac- terizado por o percursor de lecitina ser u m f os f o 1 ί ρ i d o, óã a Processo de acordo cora a reivindicação 5, carac- teri zado por O fosfolípido ter a fórmula gerals
    Α fi
    CH2R1
    R2OCH Ο
    I
    CHo-O-P-O-X 2 I
    OH * r?
    na qual cada Rx e R^ de por exemplo 14 a mente mono- ou. poligénio ou um grupo de representam independentemente um grupo acilo 26 átomos de carbono, o qual é facultativainsaturado e X representa um átomo de hidroestrutura fosfolípida»
  5. 7ã= - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o grupo de cabeça fosfolípida ser um resíduo de etanolamina.; colina, serina ou glicerol»
    81» - Processo de acordo com a reivindicação O, caracterizado por o fosfolípido compreenders glicerol de fosfatidilo de dimiristoílo CGFDM) glicerol de fosfatidilo de dipalmitoílo (BFDP) glicerol de fosfatidilo de diestearoílo CGFDE) fosfatidiIcolina de dimiristoílo CFCDMi» fosfatidilcolina de dipalmitoílo CFGDP).. fosfatídilcolina de diestearoílo CFCDE), ácido fosfatídico de dimiristoílo CAFDM), ácido fosfatídico de dipalmitoílo CAFDP), ou ácido fosfatídico de díestearoílo CAFDE).
  6. 9â. — Processo de acordo com a reivindicação terizado por o fosfolípida compreender?
    carac— etanolamina de fosfatidilo de diestearoílo CEFDE)
    Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por a formulação compreender lecitina.
    ííâ» - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 1®, caracterizado por a formulação compreender um líquido hidrofílico»
  7. 12â» - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações í a 11, caracterizado por a formulação compreender um agente tensio-activo hidrofílico»
    Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por inibidor de protease» formulação compreender um
  8. 14Pe — Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, em que a formulação compreende uma fase Iipofilica e uma fase hidrofílica, caracterizado pors
    Ci) proporcionar uma fase lipofílica;
    Cii) proporcionar uma fase hidrofílica que compreende uma substância biologicamente activa e lecitina ou um percursor de lecitina; e
    Ciii) formar um sistema de duas fases por mistura intensa das fases lipofílica. e hidrofílica»
  9. 15ã» :arac teri zado por
    Processo de acordo com a reivindicação 14, a fase lipofílica compreender?
    lecitina ou qualquer outro fosfolípido útil; e um agente tensio-activo lipofílico»
    162» — Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterízado por a formulação compreender um estabilizante para o material bioloqicamente activo»
    O
    172,. - Processo de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterízado por a formulação compreender um auxiliar de emulsificação»
    182» - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações i a 17» caracterizado por a formulação compreender um estabilizante e/ou um plastificamte»
    192» - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por a formulação compreender um preservativo»
    2Õ-S.
    Processo de acordo com reivindicação caracterízado por o preservativo compreender um antioxidante.
    21ã» — Processo de acordo coro ivindicação 18 ou 20, \_v caracterízado por o preservativa compreender um an t i m i c rob i ano»
    222» - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterízado por a formulação ser um sólido» e FruL.©sso d© âcurdo com a rsxvi.ncJi.^a^ciLj ádo por a formulaçSo ser convertida num sólido χ
    ·— ·*·“·*“· 3 caracteri por secagem por congelação*
    24s. — Processo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a formulação ser convertida num sólido por por pulverização sobre um veículo sob a forma de grânulos o-u partícu— 1 as.
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