PT96806B - Microperolas de vidro revestidas e pigmento para um material polimerico sintetico - Google Patents

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Description

presente invento refere-se a micropérolas de vidro revestidas, a um material polimérico sintético que compreende as referidas micropérolas revestidas e a um pigmento para o material polimérico sintético. 0 invento também se estende a micropérolas revestidas para uma pintura retroreflectora.
A incorporação de vários sólidos num material polimérico sintético é conhecida para diversos fins. Por exemplo, as pérolas de vidro podem ser utilizadas como um aditivo para modificação das propriedades mecânicas do polímero com aditivo, por exemplo a sua flexibilidade ou a sua resistência â tracção, ou para facilitar a sua aplicação. Esta incorporação é normalmente efectuada por mistura das pérolas num líquido polimerizável ou que contenha o material polimérico. é também do conhecimento geral o modo de utilização das micropérolas de vidro revestidas, em que o revestimento ê seieccionado de maneira a se adaptar ás propriedades de superfície das micropérolas, por exemplo ãs suas propriedades de ligação química ou âs suas propriedades de tensão superficial relativamente ao líquido.
Além disso, a coloração dos materiais polimérieos é frequentemente obtida inorgânicos. Entre os com o auxilio de pigmentos orgânicos e diferentes tipos de pigmentos possíveis, utilizam-se com frequência compostos metálicos, sendo estes escolhidos por causa da sua estabilidade ao calor e á luz e também por causa da sua estabilidade química. Estes pigmentos podem ser incorporados na forma de um pó insolúvel que consiste em partículas de um composto metálico que é misturado no material, o qual é polimerizâvel ou contém o polímero, embora esteja no estado liquido. Encontraram-se algumas dificuldades na distribuição destas partículas tão regularmente quanto o é necessária uma necessário. Para se obter uma cor uniforme, distribuição regular e homogénea das partículas de pigmento no material. Uma tal distribuição não é fácil de se obter. Depende sobretudo das características de viscosidade e do poder dispersante do material líquido na altura dei incorporação do pigmento. É necessário evitar-se a aglomeração das partículas insolúveis e consequentemente a obtenção de níveis diferentes da coloração através da massa do polímero. Além do mais, uma vez que os pigmentos são muito expansivos, é preferível utilizarem-se pequenas quantidades.
Pode-se também efectuar uma pré-dispersão das partículas do pigmento numa resina, de modo a se formar um concentrado colorido, que pode ser então distribuído no material líquido. Contudo, a operação de distribuição continua a ser uma operação difícil e esta pré-dispersão implica mais uma etapa de fabrico.
é também comum incorporarem-se pérolas de vidro em tintas de marcação a fim de dotá-las com propriedades retroreflectoras da luz visível. Estas tintas, utilizadas por exemplo para marcar estradas, podem ser vistas com facilidade â noite, porque elas reflectem a luz emitida pelos faróis dianteiros de um veículo, de maneira que as linhas de marcação de estradas possam ser vistas pelo condutor do veículo. Para se obter um efeito retroreflector, é necessário que pelo menos uma parte das pérolas fiquem expostas na superfície da tinta e que o vidro e a tinta apresentem índices de refraeção suficientemente diferentes para que a luz seja reflectida na interface entre estes dois meios. Convencionalmente, as pérolas de vidro são incorporadas num material líquido que consiste em tinta fresca. 0 grau de imersão na tinta pode ser facilmente controlado por utilização de '4 micropérolas que suportam um revestimento cujas características de humidificabilidade se adaptam âs do solvente da tinta. A reflexão da luz. na interface vidro-tinta é obtida por incorporação de pigmentos na tinta. Estes pigmentos, normalmente formados por partículas de um composto metálico de índice de refracção elevado, devem ser novamente distribuídos adequadamente na tinta.
Determinados problemas análogos aos descritos no contexto dos materiais poliméricos sintéticos podem surgir nas tintas reflectorasi os pigmentos utilizados são muito expansivos e não é sempre fácil distribuir as partículas insolúveis na tinta tão regularmente quanto o desejado.
Um dos objectivos do presente invento consiste em proporcionarem-se micropérolas revestidas que contribuem para a coloração do material onde elas serão incorporadas, o que facilita uma boa distribuição dos pigmentos no material e permite que a quantidade de pigmentos necessária para colorir este material possa ser reduzida para um determinado valor.
presente invento refere-se a micropérolas de vidro revestidas, caracisrizadas por o revestimento compreender partículas de um composto metálico com um índice de refracção superior a 2, distribuídas num polímero de ligação, e proporciona as micropérolas revestidas com uma superfície externa colorida.
Devido à fácil distribuir-se material pastoso do sua forma e dimensão, é normalmente muito mais as micropérolas revestidas num liquido ou num que distribuir as partículas muito finas de pigmento, as quais tendem a aglomerar-se, sendo por isso difíceis de se distribuir regularmente num tal material. Uma vez que, de
-5· acordo com o presente invento, a superfície externa das mieropérolas revestidas é colorida pelas partículas do composto metálico, uma boa distribuição das micropérolas num líquido ou num material pastoso conduz a uma boa distribuição destas partículas neste material e preserva-as, ao mesmo tempo que este material endurece e solidifica. A coloração é por isso efectuada mais facilmente e mais regularmente no material sólido.
Além do mais, não é necessária nenhuma operação separada de incorporação de pigmentos. Este facto permite a redução do número de etapas necessárias para se obter um artigo colorido carregado com micropérolas.
Cf invento também permite um controlo mais fácil da quantidade de pigmento incorporada no material, bem como da cor obtida.
As quantidades de pigmento associadas As micropérolas revestidas podem ser adaptadas com facilidade por modificação da proporção de pigmento distribuída no polímero de ligação. È consequentemente fácil ajustar-se a coloração do material por adaptação das quantidades de micropérolas revestidas e da propoi— ção de partículas no seu revestimento.
As características das micropérolas revestidas de acordo com o presente invento permitem limitar as quantidades de pigmento e é mesmo possível empregarem-se menores quantidades de pigmentos do que as necessárias quando se adicionam separadamente micropérolas e pigmentos.
Nós descobrimos que estes revestimentos de micropérolas podem ser incorporados numa tinta de marcação e produzir um efeito retroreflector da luz visível. Este facto é bastante surpreendente, uma vez que as micropérolas revestidas apresentam, quando .isoladamente, um aspecto apagado e opaco. No entanto, estas pérolas revestidas e depois de incorporadas na tinta produzem durante a sua utilização um efeito retroreflector muito ef icaz.
Quando comparadas com um material polimérico sintético, onde se pretende normalmente distribuir um pigmento tão uniformemente quanto possível na massa polimérica, no caso de tintas retroreflectoras, é necessário acima de tudo obterem-se partículas pigmentadas em quantidade suficiente nas interfaces roicropérolas-tinta para se obter uma boa retroreflexão. 0 presente invento permite que estas partículas sejam bem colocadas, uma vez que estão presentes na verdadeira superfície das micropérolas retroreflectoras. Além do mais, esta característica também permite que a quantidade de pigmento necessária seja reduzida.
Muito surpreendentemente, apesar da elevada densidade do composto metálico relativamente â do polímero de ligação, uma vez que aquele composto metálico está na forma de partículas cuja dimensão permite a preservação da esfericida.de total das micropérolas revestidas, as partículas de composto metálico distribuídas no polímero de ligação parecem causar pouca ou nenhuma modificação nas características de humidificabi1 idade das micropérolas revestidas, por comparação com outras micropérolas revestidas semelhantes mas que não contêm tais partículas. Esta característica é especialmente vantajosa uma vez que, considerando que o polímero de ligação é escolhido criteriosamente, as micropérolas revestidas podem ser obtidas de maneira que imerjam muito ou pouco no material onde serão incorporadas. Por exemplo, as micropérolas revestidas podem ser obtidas de maneira que, quando introduzidas numa tinta fresca, flutuem ã superfície da tinta e fiquem por isso bastante expostas para provocarem o aparecimento da retroreflexão.
Descobrimos que um determinado número de compostos metálicos podem ser utilizados das micropérolas revestidas, por exemplo, partículas de óx coloração branca, partículas de na coloração da superfície externa Entre aqueles, podem-se utilizar, ido de zinco para se obter uma crornato de chumbo ou de sulfureto de cádmio para se obter uma coloração amarela, ou então partículas de óxido de crómio (111) para se obter uma coloração verde, é especialmente preferido colorir-se a superfície externa por meio de partículas de dióxido de titânio. 0 dióxido de titânio, o qual proporciona uma brancura excelente, apresenta um índice de refracção de 2,3. ele opacifica os materiais poliméricos sintéticos muito bem e permite uma boa retroreflexão em tintas marcadoras .
invento agentes
Nos modelos de realização preferidos do presente os revestimentos compreendem um agente de ligação. Os de ligação são úteis para ligarem os materiais orgânicos a materiais uma ligação polímero de favorece uma Esta melhor revestidas, inorgânicos. Um agente de ligação, por formação de entre o vidro e o material de ligação, permite que o ligação seja fixado facilmente às pérolas de vidro e boa aderência do revestimento âs pérolas de vidro, coesão facilita a armazenagem das micropérolas bem como o seu manuseamento e subsequente incorporação num material polimérico sintético ou numa tinta, sem os riscos da sua danificação. Um agente de ligação pode também ligar as partículas do composto metálico ás do polímero de ligação; o agente de ligação pode ser escolhido de maneira gue a humidificabilidade das partículas do composto metálico seja aumentada pelo polímero de ligação e gue a aderência entre as partículas e o polímero de ligação seja reforçada.
Os compostos organometálicos, tais como os silanos ou os titanatos orgânicos, são particularmente eficazes como agentes de ligação. Exemplos de agentes de ligação gue pooem ser reves tidos são os aminopropiIsilanos, os metacriloxissilanos e os isopropi11 i tanatos.
De preferência, os revestimentos compreendem um agente tensio-activo. O agente tensio-activo permite a dispersão das partículas do composto metálico no material gue forma ou constitui o polímero de ligação, com as seguintes vantagens: as partículas dispersam-se mais facilmente e mais regularmente. A distribuição das partículas no polímero de ligação pode ser assim melhorada.
Entre os diferentes tipos ds agentes tensio-activos, podem-se utilizar, por exemplo, os titanatos, mas normalmente prefere-se um agente tensio-activo si.lanado. Pode-se escolher um si lano, o gual actua ao mesmo tempo como agente de ligação e como agente tensio-activo. 0 número de constituintes presentes no revestimento pode ser assim reduzido, ao mesmo tempo gue se assegura em simultâneo duas funções diferentes.
Os revestimentos compreendem, de preferência, um agente tixotrópico. Nesta medida, o fluxo (durante a agitação) do _y_ material líquido que contém as partículas do composto metálico é favorecido, o que permite a fácil aplicação deste material às pérolas de vidro sem o risco de endurecimento prematuro.
Podem-se u t i 1 i za r, po r exemp lo, a gen t es t i xo t r ôp i c os, tais c omo e t i 1 c e 1 u .1. ose ou argilas o r gano f ί 1 i c as .
έ vantajoso empregarem-se partículas do composto metálico com um diâmetro médio menor do que 1 .um, variando o seu diâmetro de preferência entre 0,1 e 0,7 um. As partículas de pequenas dimensões permitem que a esfericidade total das micropê™ rolas revestidas seja preservada na total idade. Por outro lado, por comparação com as partículas de maiores dimensões, as quais tendem a imergir no material que forma ou contém o polímero de ligação durante a sua dispersão, as partículas de pequena dimensão dispersam-se fácil e regularmente. Elas permitem a obtenção de um revestimento com uma composição muito homogénea e com uma superfície exterior uniformemente colorida sobre as micropérolas revestidas. Por outro lado, prefere-se evitar a utilização de partículas cuja dimensão seja pequena, relativamente aos comprimentos de onda da luz visível, dado que elas podem produzir um e f e i to d i fusor pr e judi c i a1.
De preferência, o diâmetro médio das pérolas de vidro situar-se-á entre 100 .um e 2 mm. Normalmente, a dimensão das pérolas de vidro influencia as propriedades do material onde elas serão incorporadas. 0 seu diâmetro médio será escolhido em função do tipo do artigo a ser produzido e do seu campo de utilização. Por exemplo, as micropérolas incorporadas como agentes de enchimento em materiais poliméricos sintéticos são normalmente mais
-ÍOpequenas do que as micropérolas incorporadas numa tinta retroreflectora.
Além do mais, a dimensão das pérolas de vidro influenciam as propriedades das micropérolas revestidas de acordo com o presente invento e o seu diâmetro médio ê escolhido em função de vâr i os cri tér i os.
Uma vez que a érea de superfície específica das pérolas de pequeno diâmetro é proporcionalmente maior do que a das pérolas de vidro de maior diâmetro, comparação em peso, uma quantidade proporcionalmente superior de partículas de composto metálico ficará ligada âs partículas menores, quando da aplicação do revestimento de uma determinada composição e de uma determinada espessura. A .intensidade da coloração transmitida ás pérolas dependerá da quantidade de composto metálico aplicado, mas uma vez que as partículas do composto metálico são geralmente pouco expansivas, deseja-se normalmente utilizá-las em quantidades que sejam tão pequenas quanto possível. 0 diâmetro médio das pérolas de vidro pode ser escolhido de acordo com a intensidade desejada de coloração, tendo em consideração o custo do composto metálico.
A distribuição granulométrica das pérolas de vidro também influencia as propriedades do material onde elas serão incorporadas.
Geralmeníe prefere-se que as pérolas de vidro apresentem uma distribuição granulométrica muito estreita, de modo a ser fácil a obtenção de uma boa distribuição das mesmas no material polimérico ou tinta. As micropérolas revestidas com uma boa distribuição num material polimérico sintético permitem uma
3.1 — coloração uniformemente distribuída ao longo da massa. Quando incorporadas numa tinta de marcação, elas apresentarão um grau semelhante de imersão, permitindo a obtenção de uma intensidade elevada de retroreflexão, se ficarem expostas na superfície da tinta.
A espessura do revestimento varia de preferência entre 0,S e 4 μη. Os revestimentos cuja espessura se situa entre estes valores são suficientemente espessos para permitirem uma boa polímero de de pequenas dimensão e distribuição das partículas do composto metálico no ligação. Por outro lado, eles permitem a utilização quantidades de composto metálico e a preservação da forma das pérolas de vidro.
Nós descobrimos que muitos polímeros podem desempenhar a função do polímero de ligação, desde que o material que forma ou contém este polímero de ligação se apresente na forma de um líquido endurecível. Deste modo, as partículas de compostometálico podem ser dispersas num material líquido, o material pode ser aplicado às pérolas de vidro e as micropérolas revestidas com a superfície externa colorida podem ser formadas por endurecimento do material que contém as partículas de composto metálico.
é especialmente conveniente empregar-se uma resina termo-endurecedora. Os revestimentos ligantes à base de resinas termo-endurecedoras tendem a ser mais resistentes mecanicamente do que outros tipos de revestimento. As pérolas revestidas são assim mais capazes de resistir ao· manuseamento· antes da sua incorporação numa matriz polimérica e tendem também a resistir •Í2melhor ás temperaturas a que estarão sujeitas durante a formação ou mol dação de uma tal matriz:.
De preferência, o polímero de ligação é seleccionado entre os seguintes materiais: silicones, poliuretanos, poliésteres, polímeros acrílicos ou resinas è. base de epôxi. Estes polímeros obedecem às condições descritas atrás: eles permitem uma boa distribuição das partículas do composto metálico, endurecem com facilidade, por exemplo por polimerização com o auxilio de um catalisador, por evaporação do solvente ou por adição de um agente de endurecimento, e aderem bem ao vidro.
polímero de ligação pode ser escolhido para se obter a tensão superficial desejada para a produção das micropérolas revestidas. Por exemplo, um ligante de si li cone permite a obtenção de micropérolas revestidas fresca, a qual depois de secagem, que fIu tuam numa t i nta proporci ona m i c ropéro1as revestidas que, embora estejam bem aderidas à tinta, ficam suficientemente expostas para produzirem a retroreflexão. Pode-se também introduzir na tinta, ao mesmo tempo, outras micropérolas revestidas, cuja superfície compreende um polímero de ligação que vai conferir propriedades superficiais diferentes, por exemplo se se pretender que as micropérolas revestidas se distribuam através de toda a espessura da tinta.
Vantajosamente, as partículas do composto metálico são itribuídas no polímero ligante de tal modo que a superfície -.•erna das micropérolas revestidas compreendam partículas de riposto metálico de índice de refracção maior do que 2, envolvii por polímero ligante. As partículas de composto metálico assim distribuídas podem proporcionar uma superfície externa bem
colorida sem se ter que utilizar grandes quantidades de partículas de composto metálico. Além do mais, esta distribuição permite uma ligação muito boa das micropérolas revestidas aos materiais poliméricos sintéticos ou ás tintas que se pretendem obter: por comparação com as micropérolas revestidas cuja supei— fície externa deverá ser total mente revestida com as partículas, uma superfície que contenha o polímero ligante ligar-se-á melhor a um material polimérico sintético ou a uma tinta e permitirá a formação de artigos de elevada coesão que possuam um agente de enchimento.
A ligação das micropérolas revestidas pode ser ajustada por escolha do polímero de ligação em função do material onde as micropérolas serão incorporadas. 0 polímero ligante ou de ligação será de preferência da mesma natureza que este material, a fim de favorecer uma compatibi1 idade óptima. No entanto, poder-se-á escolher um polímero de ligação diferente do que compreende as micropérolas. Por exemplo, pode-se escolher um polímero que, ao mesmo tempo que é compatível com o material polimérico sintético ou com a tinta, conforme for o caso, proporciona também ás micropérolas propriedades hidrofílicas e/ou modifica as características de humidificabilidade das micropérolas .
De preferência, as micropérolas são revestidas. Por esta razão, elas não tendem a absorver a humidade atmosférica, a qual pode de outra forma provocar a aglomeração das micropérolas revestidas e a perda das suas propriedades de fluidez, nomeadamente durante a armazenagem antes da sua incorporação ou «durante o seu manuseamento. Por outro lado, a acumulação de humidade na — 14— superficie das micropérolas revestidas pode prejudicar a coesão entre as micropérolas e o material onde elas serão incorporadas.
Se se pretender manufacturar um artigo de baixa densidade, podem-se ut.ili.zar pérolas ocas. Contudo, prefere-se normalmente empregarem-se pérolas sólidas, devido á sua maior resistência mecânica.
é sabido que um material polimérico sintético que contém micropérolas revestidas que apresentem uma ou mais das características mencionadas anter iormente, possui novas características. Consequentemente, o presente invento estende-se a um material polimérico sintético que compreende micropérolas revestidas, caracterizado por pelo menos algumas das micropérolas serem micropérolas de vidro revestidas com uma ou mais das características mencionadas atrás.
presente invento também compreende um pigmento para o material polimérico sintético, caracterizado por compreender micropérolas de vidro revestidas cujo revestimento contém partículas de um composto metálico de índice de refracção maior do que 2, distribuídas num polímero ligante e que conferem ás micropérolas uma superfície exterior colorida.
Um tal pigmento é muito vantajoso porque é normalmente muito mais fácil a sua distribuição num material liquido ou pastoso do que um pigmento constituído por partículas ds um composto metálico e permite que se obtenha com muita facilidade um artigo uniformemente colorido após o endurecimento do material líquido ou pastoso. Por outro lado, este pigmento permite limitar as quantidades de partículas do composto metálico e
15ainda, em certos casos, permite a utilização de menores quantidades de partículas do composto metálico relativamente àquelas necessárias quando se emprega um pigmento na forma de partículas de composto metálico, ao mesmo tempo que se obtém uma coloração semelhante.
De preferéncia, o pigmento compreende micropérolas revestidas que apresentam uma ou mais das características descritas anteri ormente.
O presente invento também se estende ás micropérolas para tinta retroreflectora, caracterizadas por consistirem em micropérolas de vidro revestidas, cujo revestimento compreende partículas de um composto metálico de índice de refracção superior a 2, distribuídas num polímero de ligação e que conferem âs micropérolas revestidas uma superfície exterior colorida.
Muito surpreendentemente, em virtude do seu aspecto apagado e opaco, estas micropérolas revestidas são muito adequadas para conferirem propriedades retroreflectoras ás tintas onde elas são incorporadas.
A localização das partículas de pigmento sobre a superfície das micropérolas retroreflectoras também apresenta a vantagem adicional de permitir a utilização de quantidades menores de pigmentos do que anteriormente. Nas actuais circunstâncias, pelo método convencional, as partículas de pigmento devem ser distribuídas tão regularmente quanto possível por toda a tinta, de modo a garantir-se que as pérolas de vidro que são incorporadas a seguir fiquem suficientemente em contacto com aquelas, de maneira produzir-se a retroreflexão. Deste modo, de
acordo com o presente invento, as micropêrolas revestidas apresentam, sobre a sua superfície externa, as partículas de composto metálico necessárias para a retroreflexão.
As partículas ds composto metálico apresentam uma densidade muito elevada, embora, surpreendentemente, elas não pareçam modificar apreciavelmente as características de humidificabilida.de das micropêrolas revestidas, por comparação com outras micropêrolas revestidas semelhantes que não contêm estas partículas. 0 polímero de ligação pode, consequentemente, ser escolhido em função do grau de imersão desejado para as micropêrolas da tinta. Isto permite a produção de micropêrolas revestidas que permanecem na superfície de uma tinta ou que imerjam na última, ou que permite, novamente, a. utilização de uma mistura de micropêrolas revestidas de diferentes humidificabi1 idades, de modo que as mesmas sejam distribuídas ao longo da espessura da tinta.
De preferência, as micropêrolas para tinta retroreflectora consistem em micropêrolas revestidas que apresentam uma ou mais das características descritas anteriormente.
Descrevem-se a seguir vários modelos de realização a t í tu 1 o de exemp .1 o.
EXEMPLO 1
Fabricaram-se micropêrolas de vidro desti nadas a serem introduzidas numa tinta de marcação de estradas. As pérolas de vidro são sólidas e possuem um diâmetro entre 250 e 650 ,uro.
As partículas de óxido de titânio de diâmetro médio igual a 0,5 jum são misturadas pouco a pouco com uma solução de si licato de etilo VP 2262 <de Wacker) numa proporção de 200 g de dióxido de titânio para .1.00 mL. de solução. Adiciona-se uma pequena quantidade de tolueno para se ajustar a viscosidade. Retiram-se 40 mL. desta mistura a fim de se tratar 1 kg de pérolas de vidro. A mistura é deitada sobre pérolas de vidro. A totalidade é misturada sob agitação © depois é seca a 80°C. 0 silicato de etilo endurece por hidrólise e condensação, obtendo-se revestimento si 1iconizado.
um
A s m i c r op érolas superfície exterior de um hidrofóbicas e a espessura Um.
revest i das ob t i das branco totalmente apresentam mate. Elas uma são do seu revestimento é de cerca de 1
As micropérolas revestidas são incorporadas numa tinta de marcação do tipo resina de epóxi e permanecem bem expostas na superfície. Elas produzem uma retroreflexão muito satisfatória.
Como uma variante deste exemplo, a brancura das micropérolas revestidas obtidas aumenta através da adição d© uma pequena quantidade de estanato de cobalto numa mistura que contêm dióxido de titânio.
EXEMPLO 2
Eabricaram-ss micropérolas de vidro revestidas, apresentado uma superfície exterior amarela, destinadas a colorirem e a servirem de agente de enchimento a um material poliroérico sintético.
Misturam-se lentamente 250 g de partículas de cromato de chumbo com um diâmetro de cerca de 0,7 .um em 100 mL de uma resina de poliéster do tipo Palatal P51 <da 8.A.S.F.), aos quais se adicionaram previamente 0,5 % err, peso de metacriloxipropiltr.i~ etóxi-silano. Após a homogeneização, adicionou-se peróxido de tert-butilo como catalisador de polimerização. A mistura pastosa obtida é dispersa por meio de um agitador rápido sobre as micropérolas de vidro, cujo diâmetro varia entre 20 e 60 um. 0 todo é levado até 140°C durante vários minutos para endurecerem o revestimento que apresenta uma espessura de cerca de 2 um.
As micropérolas revestidas formadas são crivadas e depois são incorporadas no pol i.propi leno a uma concentração de 40% em peso. 0 polipropileno carregado deste modo (ao qual se adicionou um agente de enchimento! apresenta uma cor amarela.
EXEMPLO 3
Dissolvem-se 2 % em peso de N-C2-(vinilbenzi.lamino>~ -eti.1,1-3-ami nopropi 1 trimetoxissilano em 100 mL de tolueno. A seguir, adicionam-se sob agitação 100 g de partículas de dióxido de titânio com diâmetros entre cerca de 0,1 jum e 0,7 um. Logo que a dispersão fica assegurada, adicionam-se 500 g de Plexilith 402 de resina acrílica (de POhrn! e 1 % em peso de Plexilith 492.
Empregam-se 50 mL. desta mistura para tratar 1 kg de pérolas com um diâmetro médio de 400 ,um e para se formarem revestimentos sobre as mesmas de cerca de 3 .um de espessura. No final da operação, adiciona-se um catalisador de polimerização, tal como o peróxido de benzoílo. A polimerização dura cerca de
13' minutos, crivadas.
As micropérolas revestidas são a seguir secas e
A brancura destas micropérolas revestidas é avaliada por medição da sua lumináncia <L). 0 valor da lumináncia é de 83 para as micropérolas revestidas de acordo com o exemplo, enquanto que é de 30 para o óxido de títânio isoladamente e de 63,4 para as pérolas de vidro não tratadas.
EXEMPLO 4
Uma resina de epóxi Araidite GY2.60, com uma viscosidade inicial de 12.000 a 16.000 mPa.s, é diluída em tolueno na proporção de 50 mL. de tolueno para 100 g de resina, de modo a reduzir-se a viscosidade para valores entre 1.500 e 1.600 mPa.s. Então, adiciona-se argila organofílica para tornar a solução tixotrópica. Depois da homogeneização, adicionam-se ISO g de partículas de sulfureto de cádmio com diâmetros de cerca de 0,5 .um, sob agitação vigorosa. Então, adicionam-se 0,5 % em peso de titanato de isopropi1triisoestearoílo e depois um endurecedor de poiiamida.
Removem-se 40 g desta solução para se tratar 1 kg de pérolas de vidro com um diâmetro médio de cerca, de 60 .um. 0 solvente é evaporado sob vácuo e a resina é endurecida rapidamente por aquecimento até 100°C, para formar um revestimento» de cerca de 1 um de espessura.
As micropérolas revestidas apresentam uma superfície exterior amarela e podem ser material polimérico sintético.
incorporadas numa tinta ou num ·20·
0e revestidas de como polímero acordo com uma variante, obtêm-se micropérolas aspecto semelhante por utilização de um poliuretano 1igante.

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES iã. - Micropérolas de vidro revestidas, caracterizadas por o revestimento compreender partículas de um composto metálico com um índice de refracção maior do que 2, distribuídas num polímero de ligação e que proporcionam ás micropartículas revestidas uma superfície externa colorida.
    2ã.
    reivindi cação me táIi c o serem
    3ã .
    re i v indi cação der um agente
    4a, qualquer uma revestimento c
    - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com a 1, caracterizadas por as partículas do composto par t í c u1as de; d i óx i do de t i tâni o .
    - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com a i ou 2, caracterizadas por o revestimento compreende ligação.
    - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com das reivindicações 1 a 3, caracterizadas por o ompreender um agente tensio-activo.
    5ã. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo comi qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadas por o revestimento compreender um agente tixotrôpico.
    6ã. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadas por as partículas do composto metálico terem; um diâmetro médio inferior a i ?.im.
    7â. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações la 6, caracterizadas por as partículas do composto metálico terem um diâmetro médio que se situa entre 0,1 e 0,7 ,um.
    qualquer uma
    - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com das reivindicações 1 a 7, caracterizadas por o diâmetro médio das micropérolas de vidro se situar entre 100 ,um e
    9®. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadas por a espessura do revestimento se situar entre 0,5 e 4 jum.
    lOã. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações í a 9, caracterizadas por o polímero de ligação ser seleccionado entre silicones,' poliuretanos, poliésteres, polímeros acrílicos ou resinas de epôxx.
    ílã. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .1.0, carac terizadas por a sua superfície externa compreender partículas de um composto metálico com um índice de refracçSo maior do que .2, envolvidas por um po1í mero de 1i gação.
    12ã. ~ Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizadas por as mesmas serem hidrofóbicas.
    Í3ã. - Micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a. 12, carac terizadas por as micropérolas de vidro serem sólidas.
    14a. - Material polimérico sintético que incorpora micropérolas, caracterizado por pelo menos algumas das micropérolas serem micropérolas de vidro revestidas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
    15sl. - Pigmento para um material polimérico sintético, caracterizado por compreender micropérolas de vidro revestidas, cujo revestimento contém partículas de um composto metálico com um índice de refraccão maior do que 2, distribuídas num polímero de ligação e que proporcionam ás micropartícuias revestidas uma superfície externa colorida.
    16â. - Pigmento para um material polimérico sintético, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 13.
    retroreflec tora, vidro revestido um c ompos to
  2. 2, distribuídas às m i c r ορέ r o1as .1.7®. - Micropérolas para uma pintura caracterizadas por compreenderem micropérolas de das, cujo revestimento compreende partículas metálico com um índice de refracção maior do que num polímero de ligação e que proporcionam revestidas uma superfície externa colorida.
    ‘4ISã. - Micropérolas para uma pintura retroreflec tora, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadas por compreenderem micropérolas de vidro revestidas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 13.
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