PT95974B - Recipientes de bebidas carbonadas - Google Patents

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James Gerard Jamieson
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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
Suando se distribuem bebidas carbonadas, em particular cervejas e especialmente do tipo cerveja preta e forte a copo, é desejável obter um topo cremoso e ligado. Isto contribui para um gosto cremoso e adiciona-se, consideravelmente, para o chamamento de clientes. Tradicionalmente, tais topos são apenas obtidos quando se distribuem tais bebidas a copo. Um outro factor que aumenta consideravelmente o chamamento é o meio, pelo qual quando se distribuem bebidas, especialmente cervejas a copo as pequenas bolhas são intimamente misturadas com o corpo da bebida, à medida que a mesma é distribuída e então, após a distribuição estar completa, as mesmas separam-se gradualmente saindo para formarem um topo cremoso espesso.
A formação dessas pequenas bolhas, libertadas através do corpo da bebida, durante a distribuição pode ser melhorada provocando a laminagem do líquido com as resultantes alterações de pressão locais, que provocam libertação de pequenas bolhas de tamanho controlado e uniforme. Através dos anos foram feitas muitas propostas para aumentar e controlar a libertação dessas pequenas bolhas e para gerar topos nas bebidas. A nossa descrição anterior 6B-A-1378692 descreve a utilização de um transdutor ultra-sónico, para submeter a bebida a laminagem imediatamente após a mesma ser distribuída para um recipiente de beber, e descreve a maneira pela qual, sujeitando a porção distribuída inicialmente da bebida aos ultra-sons as pequenas bolhas libertadas desta porção inicial flutuam então, gradualmente, para cima através do remanescente da bebida, formando locais de nucleação e disparo da geração de pequenas bolhas adicionais de tamanho controlado.
Tem havido muitas outras propostas tais como as descritas em GB-A-1280240, GB-A-1588624 e GB-A-2200S54 para aumentar a formação do topo cremoso muito ligado requerido em cervejas e outras bebidas carbonadas. No entanto, a maioria destas propostas referem-se à formação de um topo, quando uma cerveja é distribuída
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—.O—.
a copo.
A patente GB-A-126635í descreve uma disposição para produzir um topa tipo cerveja tirada a copo quando se distribui cerveja ou outra bebida carbonada de um recipiente tal como uma lata ou garrafa. Na disposição descrita nesta especificação, o recipiente inclui uma câmara secundária interior, a qual é carregada com gás sob pressão quer como parte do processo de enchimento, no qual o recipiente é enchido com a bebida, quer carregando previamente a câmara secundária interior com gás interior sob pressão, e selando o mesmo com um bujão solúvel feito a partir de um material tal como gelatina, o qual dissolve-se pouco tempo depois do enchimento. A câmara secundária inclui um pequeno orifício e a disposição geral ê de modo que, quando se abre o recipiente e se reduz assim a pressão no corpo principal do recipiente, o gás a partir da câmara secundária é injectado através do orifício para a cerveja no corpo principal do recipiente, provocando assim a laminagem e a libertação das pequenas bolhas requeridas, as quais por sua vez actuam como locais de nucleação para disparar a libertação de bolhas similares através de todo o conteúdo na lata ou outro recipiente. As disposições descritas nesta especificação de patente são algo complexas, requerendo principalmente a utilização de um passo de carregamento separado, para pressurizar a câmara secundária, e uma lata dividida projectada especialmente, resultando que esta técnica não tenha sido adoptada comercialmente.
A patente GB-A-2183592 descreve uma técnica diferente que recentemente obteve sucesso no mercado local. Neste disposição um recipiente de uma bebida carbonada inclui um corpo de inserção oco com um orifício na sua parede lateral. Como parte do processo de enchimento do recipiente a cerveja é, deliberadamente, introduzida dentro do interior do corpo de inserção oco, através do orifício e as pressões do interior do corpo de inserção e do corpo principal do recipiente ficam em equilíbrio. Quando da abertura do recipiente a bebida do interior do corpo de inserção é injectada para fora através do orifício para a bebida no corpo do recipien71 86ε 80/3503/47
—4“· te, e este jacto actua de modo a laminar o liquido no recipiente resultando em que um certo número de bolhas pequenas são libertadas as quais, por sua vez, actuam como locais de nucleação para gerarem um certo número de pequenas bolhas através de todo o conteúdo do recipiente. Quando se distribui uma bebida de um tal recipiente para um vaso de beber, a libertação das pequenas bolhas através de todo o volume da bebida à medida que a mesma é distribuída proporciona uma aparência similar à distribuição da mesma bebida a copo. Este disposição tem muitas vantagens, é essencial remover o oxigénio do interior do corpo de inserção oco antes do enchimento do recipiente com bebida. A presença do oxigénio dentro do recipiente conduz á oxidação da bebida com a resultante deterioração do sabor e o risco de desenvolvimento microbiano, conduzindo, por exemplo, à acetificação da bebida resultante, quando a mesma contém álcool. Assim, existe um requisito genérico de deslocar, substancialmente, todo o oxigénio do recipiente, e da sua câmara secundária, quando esta é utilizada, antes do recipiente ser selado. Quando a cSmara secundária tem a -forma de um corpo de inserção oco apenas com um pequeno orifício na sua parede e este corpo de inserção é enchido com ar é difícil deslocar todo o ar durante o enchimento e selagem de um tal recipiente.
Como uma maneira de ultrapassarar este problema, a patente GB-A-E18359E descreve o fabrico de uma tal cãtmara secundária, por uma técnica de moldação por sopragem utilizando um gás inerte para formar a câmara secundária e depois apenas formar o orifício quando a câmara secundária é colocada dentro do recipiente por exemplo, por irradiação com um feixe laser. No entanto, na prática, esta não é a maneira como tais recipientes são enchidos. Na prática, a cânara secundária é moldada por injecção em duas metades, as quais são subsequentemente soldadas em conjunto, ώ medida que a mesma é formada, os gases da atmosfera normal enchem a cSmara secundária. Uma tal cSmara secundária é então inserida num recipiente vazio e toda é sujeita a uma pressão reduzida, enchida com um gás não oxidante, tal como dióxido de carbono, azo71 8βε 80/3503/47
to, ou uma mistura dos mesmos, e evacuada de novo para expulsar, substancialmente, todo o oxigénio tanto do interior do recipiente como do interior da câmara secundária, antes do recipiente ser novamente enchido com um gás não oxidante e só depois disto enchido com bebida. Desta maneira, a quantidade de oxigénio permanecendo no recipiente selado é reduzida para um nível aceitável, mas além disso estes passos adicionais de evacuação e expulsão adicionam um retardo e dificuldade consideráveis aos estágio de enchimento do recipiente, donde resulta que a velocidade de enchimento é reduzida para cerca de 25%, da de uma disposição equivalente, na qual uma não é incluída no recipiente câmara secundária. Uma vez que requerem também a utilização de uma máquina de enchimento especial não convencional isto também impõe um encargo de custo de capital considerável.
De acordo com este invento, um recipiente inclui um corpo de inserção oco fechado e separado, não contendo, substancialmente, gás oxidante e meios que reagem à abertura do recipiente, para proporcionarem comunicação com o interior do corpo de inserção e a bebida contida no corpo do recipiente quando da abertura do recipiente.
Quando da abertura do recipiente, o corpo de inserção contém gás a uma pressão sobreatmosférica de modo que, na abertura do recipiente, os meios abrem para injectar gás do corpo de inserção oco para dentro da bebida no recipiente, para provocar a laminagem da bebida no recipiente e a libertação de pequenas bolhas através do conteúdo de recipiente.
□s meios podem ter a forma de um disco de rebentamento, o qual, após a sujeição do disco de rebentamento à pressão diferencial, entre a que subsiste no interior do corpo de inserção e a pressão atmosférica, que subsiste no recipiente, após o mesmo ser aberto, rebenta para proporcionar uma abertura, através da qual o gás é injectado na bebida do recipiente. Os meios podem alternativamente ter a forma de um dispositivo de válvula que pode ser aberto manualmente ou de perfuração ligado ao fechado recipi71 362 30/3503/47
~6~ ente de modo que, quando da abertura do recipiente, a operação de abertura abra também a válvula ou perfure o corpo de inserção para libertar o gás não oxidante do corpo de inserção na bebida do recipiente. Alternativamente, os meios têm a forma de uma válvula que reage à pressão a qual, quando exposta à diferença de pressão, que subsiste entre o gás no interior do corpo de inserção, e a pressão atmosférica, que subsiste no recipiente, após a abertura, abre o jacto de gás para a bebida no corpo do recipiente. Uma forma da válvula consiste numa perfuração, terminando num orifício restrito e um bujão no exterior do corpo de inserção, o qual se encaixa dentro da perfuração e o qual, quando é sujeito ao diferencial de pressão criado pela abertura do recipiente, é projectada para fora do furo, para proporcionar a injecção do gás na bebida, através do orifício restrito, Neste caso, de preferência, o bujão é um bujão preso moldado integralmente com o material que envolve a perfuração e o orifício. Um outro tipo de válvula inclui uma tampa, que pode ser projectada ou deslizada axialmente para expor, pelo menos, um orifício na parede do corpo de inserção ou na tampa. Este tipo de válvula é disposta de modo que, a tampa é sujeita à diferença de pressão, que subsiste entre o interior e o exterior do corpo de inserção, e isto actua para abrir a tampa, para expor, pelo menos, um orifício, e assim permitir ao gás ser purgado através de, pelo menos, um orifício na bebida no recipiente.
Numa disposição adicional preferida, a válvula pode ter a forma de um componente que reage à pressão, o qual é exposto a qualquer diferença de pressão entre o interior do corpo de inserção e o interior do recipiente e o qual se move ou distorce para abrir uma abertura, de modo permitir o escape do gás do interior do corpo de inserção na bebida do recipiente. Uma forma desta válvula compreende um batoque resiliente preso e inserido através de uma abertura na parede do corpo de inserção que, quando sujeito a uma pressão diferencial suficiente, flecte para permitir ao gás ser purgado do interior do corpo de inserção através da abertura para a bebida no corpo do recipiente, Uma outra forma
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deste tipo de válvula compreende uma sede à volta do interior de um orifício e o componente de fecho de válvula que assenta na sede e forma uma vedação na mesma. De preferência, o corpo de inserção inclui duas faces opostas, sendo o orifício e a sede formados numa face e o componente de fecho de válvula fixado no interior da outra face e prolongando-se para a sede no interior da primeira face. Formando o corpo de inserção a partir de material ligeiramente resiliente, tal como um material plástico, pelo menos, uma das faces opostas flecte para fora, devido às diferenças de pressão entre o interior e o exterior do corpo de inserção, após o recipiente ser aberto. Tal flexão da face provoca o movimento relativo entre a sede e o componente de fecho de válvula, para abrir α componente de fecho, de modo a permitir ao gás do interior do corpo de inserção passar entre a sede e o fecho de válvula, e ser emitido através do orifício para a bebida no corpo do recipiente.
è preferido que o corpo de inserção seja pré-carregado com um gás que sem oxigénio, tal como dióxido de carbono, azoto, ou uma mistura dos mesmos, durante o fabrico. 0 corpo de inserção é, de preferência, pré-carregado a uma pressão sobreatmosférica, no entanto, é também possível que a mesma seja parcialmente evacuada ou, apenas seja enchida com gás não contendo oxigénio substancialmente à pressão atmosférica, quando inserida inicialmente no recipiente. Quando o corpo de inserção é pré-carregado a uma pressão atmosférica, a mesma pode ser mantida a esta pressão sobreatmosférica, enquanto é inserida no recipiente, e todo o recipiente e o corpo de inserção são mantidos a esta pressão sobreatmosférica, enquanto que o mesmo é enchido. No entanto, isto não é preferido, uma vez que o mesmo requere a utilização de equipamento não convencional. 0 que é preferido é que, o corpo de inserção tendo sido pré-carregado com gás não oxidante, para ficar estável e completamente fechada, quando exposta à atmosfera, antes de ser inserida no recipiente. Um modo, pelo qual isto é conseguido, é tendo o corpo de inserção cheio com gás não oxidante, substancialmente à pressão atmosférica e para a pressão dentro do coi—
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po de inserção ser desenvolvida após o corpo de inserção ser colocado dentro do recipiente cheio com bebida. Existe várias maneiras peças quais pode ser conseguido. Primeiro, o corpo de inserção pode ser totalmente ou, pelo menos, parcialmente feito de um material, que ê permeável aos gases utilizados para encherem e pressurizarem o recipiente. Desta maneira, durante um periodo, após o enchimento, de uma a seis semanas, a natureza permeável do corpo de inserção permite ao gás em solução na bebida dentro do recipiente, por exemplo, dióxido de carbono, passar através das paredes do corpo de inserção até ser alcançado o equilíbrio entre o gás dentro do corpo de inserção e o interior do recipiente. Uma outra maneira, pela qual a pressão dentro do corpo de inserção pode ser desenvolvida é que o corpo de inserção seja disposto, de modo a alterar o seu volume, após o mesmo ter sido colocada dentro do recipiente, o recipiente ser enchido com a bebida e selado. Isto pode ser conseguido quer em resultado do aumento da pressão, que ocorre dentro de um recipiente cheia, após o mesmo ser selado, e, particularmente, durante o passo de pasteurização ou, alternativamente, em resultado de uma alteração na temperatura, de novo durante um passo de pasteurização, o qual ocorre após os recipientes terem sido enchidos.
Quando o corpo de inserção altera o seu volume, em resultado do aumento em pressão, que se desenvolve no recipiente, após o mesmo ter sido enchido e selado, o corpo de inserção pode ser disposto de modo a ser retraído, ou enfolar, e inclui uma fecho mecânico de modo que uma vez retraído ou em fole, o corpo de inserção é depois mantido no seu estado retraído ou em fole, independente de alterações subsequentes na pressão dentro do recipiente. Quando da retracção, a pressão dentro do corpo de inserção aumenta consideravelmente, em resultado da redução no volume do corpo de inserção e, desde que o corpo de inserção seja bloqueado no estado retraído, a mesma mantém o gás a uma pressão muito mais alta do que quando inserida pela primeira vez no recipiente. Uma maneira, pela qual o corpo de inserção pode ser configurado de modo que o mesmo se retraia, é o mesmo incluir uma
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-9ou mais faces em gomo as quais, quando da aplicação de uma pressão, passam para um estado estável.
Uma outra maneira, pela qual o corpo de inserção pode ser feito contrair e comprimir o gás contido dentro da mesma, é fabricar o corpo de inserção a partir de um material plástico esticado biaxialmente. Tal material é esticado biaxialmente, enquanto quente, e é depois arrefecido de modo a bloqueá-lo na sua orientação esticada biaxialmente. No entanto, logo que tal material é, subsequentemente, aquecido, a sua memória plástica provoca o seu encolhimento. Assim, o corpo de inserção pode ser feito num material orientado biaxialmente, tal como poli(teraftalato de etileno) orientado biaxialmente (PET) e enchida com gás substancialrnente à pressão atmosférica. Depois, durante a pasteurização dos recipientes cheios, o corpo de inserção encolhe, consideravelmente, em volume, de modo a comprimir o gás dentro do corpo de inserção, substancialrnente, para a pressão que subsiste dentro do recipiente. Quando o recipiente e o seu conteúdo arrefecem, o corpo de inserção é de novo bloqueado na forma.
De preferencia, o corpo de inserção é carregado a uma pressão sobreatmosférica, antes de ser colocado no recipiente e inclui meios de válvula, os quais estão dispostos, de modo que os mesmos inicialmente resistem a uma diferença de pressão substancial e os quais ainda, após terem sido carregados para o recipiente e tendo o recipiente sido enchido e vedado, t@m limiares de pressão diferenciais muito mais baixos. De novo, pode ser feita a utilização do tratamento de pasteurização subsequente, ao qual o recipiente é sujeito, após o enchimento, de modo a trazer uma alteração na pressão de alívio dos meios de válvula. Num exemplo, o corpo de inserção inclui uma parede flexível, incluindo um orifício rodeado por uma sede de válvula e o componente de fecho de válvula é, inicialmente, mantido pela parede flexível em contacto permanente com a sede de válvula. No entanto, logo que o corpo de inserção tenha sido sujeito ao aumento de pressão, que se desenvolve dentro de um recipiente após o mesmo ser fechado e se71 862 80/3503/47
lado, a parede do corpo de inserção flecte para dentro e leva o componente de fecho de válvula para engate na projecção de uma face oposta do corpo de inserção. São proporcionados meios para interbloquearem a projecção e o componente de fecho de válvula, de modo que, quando a parede flexível do corpo de inserção está no seu estado flectido para dentro, a projecção e o componente de fecho de válvula ficam interblaqueados. Sempre que o corpo de inserção está sujeito a uma pressão externa, a qual é mais alta do que ou igual à pressão dentro da mesma, o componente de fecho de válvula é ainda mantido contra a sede para fechar o corpo de inserção. No entanto, logo que a pressão dentro do corpo de inserção é maior do que a do exterior, a parede flexível flecte para fora e, uma vez que o componente de fecho de válvula é agora mantido peta projecção, o mesmo é puxado para fora da sede de válvula, de modo a permitir ao gás à pressão sobreatmosférica do interior do corpo de inserção purgar através do orifício.
Quando o corpo de inserção inclui duas faces opostas, com o orifício e a sede formados numa face, e o componente de fecho de válvula fixado no interior da outra face, e prolongando-se para a sede no interior da primeira face, com as faces opostas dispostas de modo a flectirem em resultado das diferenças de pressão entre o interior e o exterior do corpo de inserção, pode ser provocada uma alteração física nas propriedades e características das faces opostas, durante a pasteurização, tendo como resultado a variação da pressão à qual a válvula abre. Tipicamente, por exemplo, o corpo de inserção é pré-carregada com um gás não contendo oxigénio a uma pressão sobreatmosférica de 2 ou 3 bar, e a válvula, que reage à pressão, é disposta de modo a permanecer fechada sob este diferencial de pressão. Após o corpo de inserção ser colocado no recipiente e o recipiente ser cheio com bebida e selado o recipiente é então sujeito a um passo de pasteurização, no qual, por exemplo, o mesmo é pasteurizado durante cerca de 20 minutos a uma temperatura de cerca de 60°C. Sob tais condições a pressão dentro do recipiente desenvolve-se para cerca de 5 bar gerando-se assim um diferencial de pressão de 1 ou 2 bar entre o interior e o
exterior do corpo de inserção. A temperatura relativamente elevada de feOfiC, durante o passo de pasteurização, a diferença de pressão provoca que as faces opostas do corpo de inserção sejam pressionadas em conjunto, e à temperatura relativamente alta as mesmas são esticadas elasticamente numa direcção geralmente radial. Além da deformação do corpo de inserção, o aumento de temperatura provoca a relaxação das tensões internas dentro do corpo de inserção. 0 esticamento e a relaxação radiais reduzem a tensão radial, que existe nas mesmas, e altera a pressão diferencial que ê requerida para abrir a válvula.
Quando o corpo de inserção inclui uma válvula com um componente que reage à pressão, o corpo de inserção pode ser quer pré-carregado quer feito num material permeável. Deste modo, se o corpo de inserção é sobrecarregada ou exposto, prematuramente, a um diferencial de pressão significativo, algum do seu conteúdo é purgada mas, após o recipiente ser enchido e pressurizado a pressão interior do corpo de inserção desenvolve-se como um resultado da passagem através da sua parede lateral, durante um período de uma a seis semanas após α enchimento. Isto tem a vantagem adicional de acomodar qualquer ligeira fuga da válvula que reage à pressão, durante a armazenagem do recipiente.
De preferância, o corpo de inserção é formado por duas partes, uma porção de corpo principal e uma tampa separada. Deste modo, durante o fabrico e montagem do corpo de inserção, o corpo pode ser facilmente pré-carregado. 0 corpo de inserção pode ser pré-carregado fechando a tampa e a porção de corpo principal, ao mesmo tempo que se sujeita o corpo de inserção a uma atmosfera de gás não oxidante à pressão normal, ou sobreatmosférica ou, alternativamente, o corpo de inserção pode ter um gás inerte tal como dióxido de carbono líquido ou sólido, azoto líquido ou uma mistura dos mesmos, colocado dentro da porção de carpo principal e então, após um retardo breve, permitir que algum do gás líquido ou sólido vaporize e desloque o ar do corpo de inserção, sendo a tampa ajustada no corpo para fechar o corpo de inserção, ώ medida que o gás inerte sólido ou líquido remanescente vaporiza o mesmo
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pré-carrega ο corpo de inserção com uma pressão sobreatmosférica.
A quantidade de gás inerte sólido ou líquido introduzida no corpo de inserção é, de preferencia, doseada para proporcionar a pressão final requerida. Convenientemente, este pré-carregamento dos corpos de inserção é realizado tendo porções de corpo alimentadas num transportador, para além do injector de doseamento de gás inerte líquido, o qual, por sua vez, distribui uma quantidade doseada de gás inerte líquido para cada corpo de inserção. Os corpos de inserção são então transportados pelo transportador para uma estação de introdução de tampas, na qual as tampas são montadas. A separação entre o injector de doseamento de gás líquido e a estação de introdução de tampas e a velocidade do transportador são escolhidas de modo a proporcionar o retardo de tempo requerida para deslocar o ar do corpo. A tampa é, de preferencia, de encaixe à pressão simples no corpo, mas, alternativamente, pode ser ligada, por exemplo, por uma rosca de parafuso, por soldadura ou por um adesivo.
corpo de inserção pode ter um encaixe de interferência com a parede lateral do recipiente, de modo que é mantida na posição. Alternativamente, a mesma pode simplesmente actuar no liquido no recipiente, e ter uma distribuição de peso tal que a parte, a partir da qual o gás é injectado na abertura do recipiente, esteja sempre disposta em direcção à base do corpo de inserção. Quando o recipiente é formado por uma lata a lata pode ser deformada localmente, para aprisionar o corpo de inserção numa localização particular. Numa versão adicional as porções do corpo de inserção são colocadas entre a parede lateral do recipiente e a sua tampa, de modo que o corpo de inserção é mantido preso, enquanto a tampa está fixada no recipiente.
Com a disposição de acordo com este invento, o corpo de inserção está sempre completamente fechado, quando o mesmo é inserido no recipiente e assim, o recipiente não requer passos adicionais de descarga e purga diferentes dos requeridos para uma operação de enchimento de um recipiente convencional . Assim, o presente invento tem vantagens consideráveis sobre a versão comercializada
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do dispositivo descrito na patente ΒΒ-Α-Ε18359Ξ, e utiliza ainda também recipientes normalizados tais como latas, ou garrafas de plástico ou vidro normalizadas, e os recipientes podem ser manuseados por maquinaria de enchimento de recipientes normalizada, uma vez que os corpos de inserção são carregados inicialmente dentro dos recipientes»
Os exemplos particulares dos recipientes, de acordo com esta invento, serão agora descritos com referencia aos desenhos anexos, nos quais:
a figura 1 é um corte transversal através de um primeiro exemplo da lata contendo um corpo de inserção;
a figura £ é um corte transversal através de um segundo exempla da lata contendo um corpo de inserção;
a figura 3 é um corte transversal através de um terceiro exemplo da lata contendo um corpo de inserção;
a figura 4 é um corte transversal através de um quarto exemplo;
a figura 5 é um corte transversal parcial de um primeiro exemplo dos meios de fecho;
a figura 6 é um corte transversal através de um corpo de inserção, tendo um segundo exemplo de meios de fecho num primeiro estado;
a figura 7 é um plano através da corpo de inserção mostrado nas figura 6;
a figura Θ é um corte transversal através da corpo de inserção mostrado na figura 6 num segundo estado;
a figura 9 é um corte transversal parcial através de um terceiro exemplo dos meios de fecho num primeiro estado;
a figura 10 é um corte transversal parcial através de um terceiro exemplo de meios de fecho num segundo estado;
a figura 11 é um corte transversal através de um corpo de
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-14c
inserção com um quarto exemplo de meios de -fecho;
as -figuras 12 e 13 são um corte transversal e um plano, respectivamente, de uma porção do corpo principal do corpo de inserção mostrado na -figura 11;
as -figuras 14 e 15 são um corte transversal e um plano, respectivamente, de uma primeira tampa do corpo de inserção mostrado na -figura 11;
as -figuras 16 e 17 são um corte transversal e um plano, respectivamente, de uma tampa secundária da corpo de inserção mostrado na -figura 11;
a -figura 13 é um corte transversal explodido através de um corpo de inserção com um quinto exemplo dos meios de -fecho;
a -figura 19 é uma corte transversal através do corpo de inserção montado, mostrado na -figura 13 num primeiro estado;
a -figura 20 é uma corte transversal através de um corpo de inserção montado, mostrado na -figura 13 num primeiro estado;
a -figura 21 é um corte transversal através de um corpo de inserção, incluindo um sexto exemplo dos meios de fecho num primeiro estado;
a figura 22 é uma secção transversal através do corpo de inserção mostrado na figura 21 num segundo estado;
a figura 23 é um corte transversal parcial através de um sétimo exemplo dos meios de fecho;
a figura 24 é um plano por debaixo do sétimo exemplo dos meios de fecho;
a figura 25 é um corte transversal parcial através de um oitavo exemplo dos meios de fecho num primeiro estado;
a figura 26 é um corte transversal parcial através do oitavo exempla das meios de fecha num segundo estado;
a figura 27 é um corte transversal parcial através de um nono exemplo dos meios de fecho;
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a figura 28 é um corte transversal parcial através de um décimo exemplo dos meios de fecho;
a figura 28 é um plano dos meios de fecho mostrados na figura
28;
a figura 30 é um corte transversal através de um corpo de inserção, que inclui um décimo primeiro exemplo dos meios de fecho;
a figura 31 é um corte transversal através de um corpo de inserção, que inclui um décimo segundo exemplo dos meios de fecho;
a figura 32 é um corte transversal através de um corpo
de inserção com um décimo terceiro exemplo dos meios de fecho;
a figura 33 é um corte transversal através de uma lata
mostrando o corpo de inserção da figura 32 no lugar;
a figura 34 é um plano de um corpo de inserção mostrado na figura 32;
a figura 35 é um corte transversal mostrando como o corpo de inserção é deformado durante a pasteurização;
a figuras 36 é um corte transversal mostrando o corpo de inserção injectando o gás, quando da abertura da lata;
a figura 37 é um corte transversal através de um décimo quarto exemplo dos meios de fecho num primeiro estado;
a figura 38 é um corte transversal através do décimo quarto exemplo dos meios de fecho num segundo estado;
a figura 39 é um corte do décimo quarto exempla dos meios de fecho num terceiro estado;
a figura 40 é um corte transversal parcial desenhado numa escala ampliada do décimo quarto exemplo dos meios de fecho;
a figura 41 é um corte transversal através de um corpo de inserção, antes de ser aumentada a sua pressão interna;
a figura 42 é um corte transversal através do corpo de inser71 362 80/3503/47
ção mostrado na figura 41, após ser aumentada a sua pressão interna ;
a figura 43 é um corte transversal através de um outro exemplo do corpo de inserção antes de ser aumentada a sua pressão interna;
a figura 44 é um corte transversal através do corpo de inserção mostrada na figura 43 após ser aumentada a sua pressão interna 5 a figura 45 é um corte transversal através do exemplo adicional do corpo de inserção antes da pasteurização e antes de ser aumentada a sua pressão interna; e a figura 46 é um corte transversal através do corpo de inserção mostrado na figura 45 após a pasteurização e após ser aumentada a sua pressão interna.
Todos estes exemplos de recipientes tem, a forma de uma lata 1 com uma tampa 2, incluindo um fecho 3 que não pode ser selado de novo, tal como um puxador de anel de rasgar ou uma patilha de retenção. A tampa 2 é unida no rebordo superior da lata 1 por uma costura dobrada 4. A lata í pode conter um corpo de inserção oco
5, tendo um volume tipicamente entre 5 e 20 ml, o qual é enchido com dióxido de carbono, ou azoto ou uma mistura dos mesmos, e o qual tem uma de uma pluralidade de formas a serem descritas em detalhe subsequentemente. Todos incluem os mesmos meios de fecho
6, através dos quais o gás do interior do corpo de inserção 5 é purgado. A lata 1 pode também ser enchida com uma bebida 7 tal como uma cerveja. Enquanto o fecho 3, que não pode ser selado de novo está fechado o corpo de inserção oco 5 contém apenas gás, e os meios de fecho 6 estão fechados, de modo que a bebida 7 dentro da lata não pode entrar no corpo de inserção aco 5. No entanto, quando da abertura do fecho 3, que não pode ser de novo selado, a pressão no interior da lata í é reduzida para a pressão atmosférica, após o que a pressão sobreatmosférica do gás dentro do corpo de inserção oco 5 provoca que o gás seja purgado através dos meios de fecho 6 para proporcionar um jacto de gás para dentro da bebida
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“17“
7. 0 jacto de gás provoca laminagem, na bebida 7 com uma libertação resultante de um certo número de pequenas bolas, as quais à medida que se elevam através da bebida 7 na lata 1, formam locais de nucleação, que disparam a libertação de pequenas bolhas adicionais através da bebida 7. Assim, à medida que a bebida 7 ê vazada para fora da lata 1 e para dentro de um receptáculo, tal como um copo de beber, as bolhas são misturadas intimamente com a bebida e proporcionam a aparência da distribuição da bebida a copo. Apesar dos meios de fecho 6 serem mostrados localizados no topo da corpo de inserção 5 na figura 1, os mesmos podem também estar localizados na base como mostrado em 6' ou no lado da corpo de inserção 5.
corpo de inserção oco 5 pode incluir braços 3 com abas 3, os quais formam um encaixe de interferência na parede lateral interna da lata 1, como mostrado na figura 1, para segurarem o corpo de inserção 5 na posição dentro da lata 1. A parede lateral da lata 1 pode incluir saliências internas para ajudarem a reter o corpo de inserção 5. Alternativamente, como mostrado na figura 2, o corpo de inserção 5 pode flutuar na bebida 7 e inclui um peso 10 de modo que fica sempre orientado numa direcção particular dentro da lata 1. Num terceiro exemplo mostrado na figura 3, o corpo de inserção 5 inclui braços flexíveis 11, os quais engatam de novo na parede lateral interna da lata 1, para manterem o corpo de inserção 5 em posição. De novo, a parede lateral da lata 1 pode incluir saliências internas para ajudar na retenção do corpo de inserção 5. Num outro exemplo mostrado na figura 4 a parede lateral 1 da lata é deformada após a inserção do corpo de inserção, formando saliências projectando-se radialmente para dentro 12, as quais mantêm o corpo de inserção 5 em posição adjacente à base da lata 1. Como em opções adicionais, não representadas, o corpo de inserção pode ser colada em posição no interior da lata i, ser mantido contra a parede lateral ou base da lata 1, incluindo, ou sendo formado como uma ventosa ou, alternativamente uma aba 3, do corpo de inserção 5, pode ser presa na costura 4 entre a tampa 2 e a lata 1, como descrito no nosso pedido de patente copendente nÊ
PCT/GB90/01017.
Várias meios de fecho diferentes 6 serão agora descritos. Todos são genericamente utilizáveis com qualquer das formas atrás referidas de corpo de inserção 5. Todos reagem a uma pressão diferencial entre o interior de um corpo de inserção oco 5 o interior de uma lata 1, abrindo para permitir à pressão sobreatmosférica dentro da corpo de inserção 5 injectar gás do interior do corpo de inserção 5 para a bebida 7 no recipiente í.
primeiro exemplo dos meios de fecho 6 proporciona um pequeno disco de rebentamento 15, como mostrado na figura 5 formada na parede do corpo de inserção 5. Neste exemplo, a parede do corpo de inserção 5 contém uma pequena área de secção muito fina 15 e esta secção fina rebenta a uma pressão diferencial de, por exemplo, 1,3 bar, para proporcionar uma abertura de cerca de 0,1 mm de diâmetro.
F'ode ser proporcionado um suporte no interior do corpo de inserção 5 para evitar que o disco 15 rebente para dentro, por exemplo, durante a pasteurização.
segundo exempla dos meios de fecho, mostrados nas figuras 6, 7 e 3 compreende um corpo de inserção em forma de taça 16. Esta é enchida com gás e fechada e selada por uma membrana fina 17, de película de alumínio ou plástico. A membrana 17 é tipicamente selada a calor ou colada a uma flange 18. Um rebordo superior arredondado 19 do corpo de inserção em forma de taça 16 tem uma tampa 20 encaixada à pressão na mesma. A capa 20 inclui aberturas 21 e um espigão projectando-se para baixo 22, que inicialmente assenta ligeiramente na superfície da membrana 17.
Após a inserção na lata 1, a pressão interior no corpo de inserção desenvolve-se como será descrito em detalhe, subsequentemente, até a mesma ficar em equilíbrio substancial dentro da lata 1. Desde que a pressão interior e exterior sejam substancialmente a mesma, então a membrana 17 permanece genericamente plana como mostrado na figura 6. Quando se abre o puxador de anel 3 no entanto, a pressão no interior da corpo de inserção 5 é muito maior que
86£
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.ya pressão atmosférica e em consequência a membrana fora e rompe-se contra o espigão 22, de modo que o do corpo de inserção 5 para a bebida 7 na lata 1.
arqueia para gás é injectado
Num terceiro exemplo os meios de fecho 6 são formadas par uma abertura 25 de pequeno diâmetro tal como 0,3 mm conduzindo para uma abertura 26 de diâmetro maior tal como 10 mm. Um bujão preso 127 ligado à parede lateral do corpo de inserção por uma cinta £3, é, inicialmente, inserido completamente no furo 26 para fechar a abertura 25 e, assim, fechar o corpo de inserção oco 5 como mostrado na figura '9. No entanto, quando submetido a uma pressão diferencial maior do que a requerida, para ultrapassar a fricção entre o bujão 27 e a parede da abertura 26, em resultado da abertura do fecho 3, que não pode ser selado de novo, na tampa 2, da lata 1, a pressão no interior da corpo de inserção 5 conduz o bujão 27 para fora da abertura £6, para permitir ao gás do interior do corpo de inserção ser injectado através da abertura fina 25, como representado na figura 10.
Um quarto exemplo de meios de fecho são mostrados na figuras 11 a 17. Este exemplo compreende um corpo de inserção em forma de taça 30, com um rebordo arredondado 31, e ligado aos braços 3 com uma aba 9, a qual é um encaixe de interferência na parede lateral interna da lata, e uma tampa 32, incluindo uma abertura 33 de pequeno diâmetro. A pequena abertura 33 tem um diêmetro de 0,3 mm e também inclui uma ranhura anular 34 que coopera com um rebordo arredondado 31, para proporcionar um engate de encaixe à pressão. Uma tampa secundária 35, incluindo um rebordo 36, encaixa-se em volta do exterior da tampa 32. 0 rebordo 36 forma um encaixe de interferência com o diâmetro exterior da tampa 32.
Quando o corpo de inserção 5 se encontra 1, a pressão no interior do corpo de inserção mente em equilíbrio com o conteúdo da lata e mesmo é conseguido é por uma das várias subsequentemente. Quando da abertura da lata um diferencial de pressão substancial existe dentro de uma lata 5 está substancialo modo pelo qual o maneiras descritas libertado o fecho 3 através das faces da
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tampa secundária 35, em consequência da pressão no interior do corpo de inserção 5, actuando através do pequeno orifício 33. Isto é suficiente para ultrapassar o encaixe de interferência, entre o rebordo 36 e o exterior da tampa 32, para provocar que a tampa secundária 35 rebente. □ gás do interior do corpo de inserção 5 é então injectado através do pequeno orifício 33, provocando a laminagem na bebida e a libertação de pequenas bolhas através da bebida 7. 0 rebentamento da tampa provoca uma onda de choque através da bebida 7, a qual liberta também pequenas bolhas adicionais de gás da bebida.
quinto exemplo, que é mostrado nas figuras 13 e 19 é um refinamento adicional do quarto exemplo. De novo, o mesmo compreende uma porção de corpo em forma de taça 30 com uma nervura prajectando-se 3Í formada em torno do exterior da sua extremidade aberta. No quinto exemplo, o corpo de inserção inclui uma tampa simples 37, tendo um rebordo voltado para dentro 33 e uma projecção anular interna 39. é formada uma pequena abertura 33 no rebordo voltado para dentro 38. 0 corpo de inserção 5 ê carregado com um gás inerte e a tampa 38 encaixada no mesmo. A tampa 37 é empurrada completamente para a porção em forma de taça 30, de modo que o exterior da projecção anular 39 forma uma vedação hermética com a superfície interior do rebordo na extremidade aberta da porção em forma de taça 30. 0 rebordo aberto é suportado, adicionalmente, pela projecção arredondada 31 e engata na reborda voltada para dentro 38 da tampa 37, o qual assegura adicionalmente a integridade da vedação formada entre estas regiões. Quando o corpo de inserção 5 é sujeito a uma diferença de pressão substancial, a tampa 37 é conduzida axialmente para fora do corpo 30 até que as porções voltadas para dentro do rebordo 33 engatem na nervura prajectando-se 31. Nesta posição, a vedação formada, entre a projecção anular 39 e a extremidade aberta da porção 30, é quebrada de modo que o gás do interior do corpo de inserção 5 é injectado para a bebida 7 através do orifício de pequeno diêmetro
Um sexto exemplo mostrado nas figuras 21, 22 e 23 é algo si71 862 80/3503/47
-Similar ao quinto exemplo, excepto que a porção em -forma de taça 30 inclui uma projecção anular dirigida para dentro 40 e a tampa 41 ter uma aba pendente 42, com uma extremidade voltada para fora 43. As aberturas de pequeno diâmetro 33 são proporcionadas na aba 42. Após o corpo 30 ter sido enchido com gás, a tampa 41 ê pressionada para o mesmo, para fechar a sua extremidade aberta e vedar o corpo de inserção. A tampa 41 pode ser retida por um encaixe de interferência como no quinto exemplo ou pode ser segura na posição com um adesivo 44. A função do adesivo será descrita, subsequentemente, em detalhe.
De novo, a pressão dentro do corpo de inserção 5 é substancialmente a mesma do que a da lata cheia e, quando da abertura da lata 1, a pressão sobre atmosférica dentro do corpo de inserção 5 provoca que a tampa 41 se mova para fora, para a posição mostrada na figura 22. 0 gás é então purgado através das aberturas 33, para dentro da bebida 7, na lata 1.
Um sétimo exemplo de meios de fecho 6 é mostrado nas figuras 23 e 24. Neste exemplo, uma abertura 45 na parede do corpo de inserção 5 tem um tarugo de borracha ou tipo borracha 46 inserida na mesma, para a fechar. 0 tarugo 46 inclui uma porção de cabeça alargada 47 e uma porção de lingueta 48, a qual mantém o tarugo 46 preso no orifício 45. A porção de cabeça 47 do tarugo 46 veda-se, normalmente, contra a superfície exterior do corpo de inserção 5, para manter a mesma fechada. No entanto, quando existe pressão diferencial suficiente, entre o interior do corpo de inserção 5 e o interior da lata 1, o tarugo 46 distorce-se para permitir ao gás escapar através do orifício 45 e por debaixo da cabeça 47 do tarugo 46, para proporcionar um jacto de gás do interior do corpo de inserção 5.
No oitavo exemplo, o corpo de inserção 5 é formado por um corpo circular genericamente fechado, que pode ser formado por duas partes. Uma face circular 50, do corpo de inserção 5, inclui uma abertura central 51. Uma porção tubular 52 de material de borracha, ou elastómero tipo borracha, é inserida na perfuração
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-22~
51. 0 encaixe entre a perfuração 51 e a porção tubular do material de borracha, ou elastómero tipo borracha, 52 está disposta de modo que a face circular 50 é, substancialmente, plana como mostrado na figura 25, isto é, quando a pressão interior do corpo de inserção 5 é substancialmente a mesma do que a exterior, então a abertura através do meio do corpo de inserção tubular 52 é perfurada pelos lados da abertura 51, de novo como mostrado na figura 25. No entanto, quando a pressão no interior do corpo de inserção 5 é, consideravelmente, maior do que a do exterior, o corpo de inserção 5 tende a inchar, de modo que a sua face circular 50 tem uma forma geralmente cónica, como mostrado algo exagerado na figura 26. Isto reduz a pressão exercida pelo lados da abertura 51 no corpo de inserção 52, permitindo que uma abertura central 53 do corpo de inserção 52 abra, para permitir que o gás seja injectado através da abertura 53 para a bebida no recipiente 1.
No nono exemplo, o corpo de inserção 5 inclui uma válvula que reage à pressão, genericamente similar às utilizadas nos pneus de bicicleta (ver figura 27). Assim, o corpo de inserção 5 inclui um espigão oco 55, incluindo uma pequena abertura 56 com o diâmetro de 0,5 mm. Uma manga de borracha, ou de elastómero tipo borracha, 57 envolve o exterior do espigão 55 e cobre a pequena abertura 56. A manga actua como uma válvula, para evitar a entrada de líquido da bebida 7 dentro da lata 1, através da abertura 56, mas, quando a pressão dentro do corpo de inserção 5 é maior do que a do exterior, o gás é purgado do interior do corpo de inserção 5, através da pequena abertura 56 e força a manga 57 para fora da superfície do espigão 55, de modo que o gás pode escapar entre elas.
décimo exemplo dos meios de fecho 6 é mostrado nas figuras £3 e 29. Neste exempla, a parede do corpo de inserção 5 inclui uma abertura de pequeno diSmetro 60, conduzindo para dentro de uma câmara 61 de diâmetro consideravelmente maior. A câmara 61 aloja uma chapa de vedação 62, a qual está retida no lugar por orelhas 63 adjacentes à extremidade aberta da câmara 61. Quando a pressão exterior à câmara 5 é maior do que a interior, a chapa de vedação
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é pressionada contra a base da câmara, vedando assim a abertura de pequeno diâmetro 60. Quando a porção dentro da câmara 5 é maior do que a exterior, a chapa 62 eleva-se da sua sede e permite ao gás, do interior do corpo de inserção 5, escapar através da abertura de pequeno diâmetro 60 e em torno do lado da chapa 62. Pode ser proporcionado o adesivo 64, entre a chapa 62 e a sua sede, de modo que a chapa pode ser feita aderir na posição, para resistir a uma diferença de pressão inicial, entre o interior do corpo de inserção 5 o exterior. De novo, a função deste adesiva será descrita, subsequentemente, em maior detalhe.
No décimo primeiro exemplo o corpo de inserção 5 compreende um recipiente em forma de taça 65, com o topo aberto, com uma projecção arredondada 66, prolongando-se radialmente para fora em torno do seu rebordo aberto, como mostrado na figura 30. Uma tampa 67 inclui um orifício de pequeno diâmetro 63 envolvido na sua superfície exterior por uma superfície de sede, genericamente, semiesférica 69. 0 componente de vedação semiesférico 70 é pressionado para dentro da superfície de sede semiesférica 69, por uma mola 71 do tipo que veste numa cavilha e, normalmente, veda a abertura de pequeno diâmetro 63. □ componente de vedação 70, e a superfície de sede semiesférica 69 proporcionam um conjunto de válvula que reage à pressão, com a pressão de alívio do conjunto de válvula a ser determinada pela força da mola 71, do tipo que veste numa cavilha. Quando a pressão dentro da cSmara 5 excede a pressão diferencial requerida, para elevar o componente de vedação 70 da sua sede 69, o gás é purgado do interior do corpo de inserção 5, através do orifício 63 e para a bebida 7 na lata 1.
□ décimo segundo exemplo é genericamente similar ao décimo primeiro apenas, neste caso, em vez de ter uma mola 61 do tipo que veste numa cavilha, é proporcionada uma alavanca 72, a qual é formada inteiramente com a tampa 67 e a qual actua como uma mola em cantilever, para manter o componente de vedação 73 no lugar, fechando o orifício de pequeno diâmetro 63 e engatando na superfície de sede semiesférica 79, como mostrado na figura 31. Este exemplo funciona exactamente da mesma maneira como o exemplo
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-S4anterior.
Um décimo terceiro exemplo dos meios de vedação 6 está mostrada nas figuras 32 a 36. As figuras 32 e 34 mostram o corpo de inserção em si mesmo, enquanto as figuras
OO O cr, U u) n U * J e 36 mostram o restrito 32» De igual modo orifício 32, para o corpo de também bloqueada, forma oval, como □
se mesmo no lugar na base de uma lata 1. 0 corpo de inserção 5 é moldado por injecção em duas partes, uma porção de corpo principal 30 e uma tampa 31. A tampa inclui um orifício restrito 32, tendo um diâmetro de tipicamente 0,3mm, rodeado no seu interior por uma sede anular, geralmente, cónica, um componente de fecho de válvula 34, tendo uma superfície de sede correspondente cónica 35, é moldada integralmente com a face 36 da porção de corpo principal 30. A tampa 31 tem um encaixe à pressão no corpo 30, em virtude de uma nervura anular, projectando-se radialmente para fora, e o recesso anular na saia do rebordo sobreposto à tampa Si. Quando a tampa 31 é encaixada na corpo 30, a superfície de sede cónica 35 veda na sede 83, para formar uma válvula que bloqueia a passagem do gás do interior do corpo de inserção através do orifício a entrada do líquido através do inserção 5, é corpo de inserção 5 tem genericamente tem a mostra mais claramente na figura 34 e as aberturas SS são proporcionadas entre o corpo de inserção oco e a saia circundante 39 para permitir a passagem da bebida.
A tampa 81 é montada com a porção de corpo principal 30 do corpo de inserção 5 numa atmosfera de azoto a uma pressão sobreatmosférica de 2 a 3 bar. 0 corpo de inserção 5 é então colocado dentro de uma lata 1. A lata 1 é então cheia com cerveja 7, doseada com azoto líquido e a tampa 3 é vedada numa máquina de enchimento de latas convencional. Após a vedação da tampa 3, a porção no interior da lata 3 desenvolve-se consideravelmente. A medida que a pressão no interior do corpo de inserção 5 aumenta a tampa Sl e a face 86 tendem a ser forçadas em conjunto mais firmemente, conduzindo assim mais firmemente as superfícies de vedação S3 e 85 em conjunto. Após o enchimento, a lata pode ser submetida a um processo de pasteurização em lata, durante o qual a
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mesma é aquecida a uma temperatura de cerca de 60SC durante um período de cerca de 20 minutos. Durante este tempo, a pressão no interior da lata desenvolve-se para uma pressão de, pelo menos, 4 bar e isto resulta de novo que a tampa Sl e a parede 86 sejam •forçadas em conjunto. A uma temperatura de cerca de 60âC, o material plástico em que o corpo de inserção 5 é moldado por injecção tende a distorcer inelasticamente com o resultado de, pelo menos, a parede de base 36 ser de-formada, como mostrado na -figura 35 uma vez que a pressão dentro da lata é consideravelmente mais alta do que a pressão dentro do corpo de inserção 5. Adicionalmente à deformação do corpo de inserção, o aumento da temperatura provoca a relaxação das tensões internas dentro do corpo de inserção. Após a pasteurização a lata e o seu conteúdo arrefecem e, uma vez que a pressão na lata é ainda mais alta do que 2 bar, dentro do corpo de inserção 5, a parede 36 e a tampa 81 estão ainda pressionadas em conjunto, para manterem as superfícies de vedação 33 e 35 em engate hermético. Após a abertura do fecho 3, é imediatamente reduzida a pressão no interior da lata para a pressão atmosférica. Nesta altura, e em resultado da distorsão e relaxação de tensão que ocorreu durante a pasteurização, a pressão no interior do corpo de inserção 5 pode agora pressionar a parede 36, para fora da tampa 31, de modo a separar as superfícies de vedação 33 e 35 e permitindo ao gás, do interior do corpo de inserção 5, ser injectado através do orifício pequeno diâmetro 82, para a cerveja na lata 1.
A alteração do estado, que ocorre no corpo de inserção 5, durante a pasteurização, muda a pressão de rebentamento da válvula de alívio de pressão, de modo que a mesma tem uma pressão de rebentamento, após a pasteurização mais baixa do que anteriormente. Isto assegura que o corpo de inserção 5 pode ser carregada a uma pressão superior, antes de ser inserido na lata 1, sem qualquer risco do gás que a mesma contém ser purgado, mas assegura igualmente, que após a pasteurização, quando a lata é aberta, os meios de fecho 6 abrem para injectar gás do corpo de inserção 5.
Um efeito similar pode ser conseguido como resultado da alte71 362
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-26ração do estado do material que forma a mola de cantilever 72, no exemplo mostrado na figura 31, e na força da parede 50, no exemplo mostrado na figura 25 e 26. Assim, em todos estes casos, pode ser conseguida uma diferença entre a pressão de alívio dos meios de fecho 6, quando o corpo de inserção 5 é carregado inicialmente com gás, quando comparada à sua pressão de alívio, quando a lata 1 é aberta. Outros modos, pelos quais isto pode ser conseguida utilizando a temperatura resultante de um processo de pasteurização, envolve a utilização de adesivo sensível ao calor e/ou líquido. Fazendo o adesivo 44 ou 64 nos exemplos mostrados nas figuras 21 e 22 ou figuras 28 e 29, respectivamente de um adesivo que é sensível ao calor ou ao líquido, o corpo de inserção, quando fabricado e carregada pela primeira vez, pode resistir a uma pressão sobre-atmosférica alta. No entanto, após ter sido carregado no recipiente e, particularmente, após ter sido sujeito a um processo de pasteurização, a ligação adesiva é quebrada de modo que, em consequência, os meios de fecho 6 respondem meramente a diferenças de pressão entre o interior e o exterior do corpo de inserção 5.
□ décimo quarto exemplo tem semelhanças com o exemplo décimo terceiro, mas utiliza uma técnica diferente para proporcionar uma pressão diferencial entre, quando o mesmo é inicialmente carregado e quando recipiente é, subsequentemente, aberto.
exemplo décimo quarto estã mostrado, particularmente, nas figuras 37 a 40. 0 corpo de inserção 5 compreende uma porção tipo taça, com extremidade aberta 90, com uma nervura projectando-se radialmente para fora 91, em torno do seu rebordo. Uma tampa 92, incluindo porções de espessura reduzida 93 e uma abertura central de pequeno diâmetro 94, está disposta para ter um encaixe à pressão na nervura 91. Um componente de fecho de válvula 95, o qual é mostrado mais claramente na figura 40, é mantido contra a parte de baixo da abertura de pequeno diâmetro 94 e assenta contra uma superfície troncónica 96. 0 componente de fecho de válvula 95 é mantido no lugar na tampa 92 por porções ligeiramente voltadas para dentro 97, na extremidade da superfície troncónica 96. Uma porção tubular 93 prolonga-se para cima como mostrado nas figuras
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-2737 a 40 a partir da base da porção em -forma de taça 90 e inclui uma porção dianteira, com a -forma de chaminé 99, na sua extremidade superior e dentes de roquete 100 no interior da sua extremidade superior. 0 componente de -fecho de válvula inclui um espigão 102, o qual se prolonga para baixo e para -fora do componente de -fecho de válvula 95.
A tampa 92, tendo a configuração inicial mostrada na -figura 47, é colocada no topo da porção 90, numa atmos-fera de azoto á pressão sobreatmosférica de cerca de 2 bar. 0 componente de -fecho de válvula 95 é mantido contra a sua sede 96 e, consequentemente, o gás -fica, subsequentemente, contido e é mantido dentro do corpo de inserção, mesmo quando o mesmo é exposto à pressão atmosférica. 0 corpo de inserção 5 é depois carregado numa lata í, a qual é enchida, subsequentemente, com cerveja 7, doseada com azoto líquido e vedada de uma maneira convencional. A medida que a pressão se desenvolve no interior da lata 1 e excede a pressão de 2 bar dentro do corpo de inserção 5, a tampa 92 é pressionada para baixo para a base da porção 90. Particularmente, durante um passo de pasteurização, quando a pressão dentro da lata atinge 4 bar, a tampa é pressionada, adicionalmente, para baixo para a base porção 90, para a posição mostrada na figura 38. 0 espigão iOi guiado pela porção 99 guiada para dentro, de modo que o mesmo entra na extremidade de topo da porção tubular 98 e engata nos dentes de roquete 100. Após a pasteurização estar completa, a pressão dentro da lata cai algo, mas fica ainda amplamente comparável com a do interior do corpo de inserção 5, de modo que o corpo de inserção permanece no estado mostrado na figura 33. No entanto, quando da abertura da lata 1, a pressão no interior do corpo de inserção 5, fica então a uma pressão mais alta do que a pressão atmosférica que subsiste na lata 1, em consequência do que a tampa 92 arqueia-se para cima e para fora. No entanto, nesta ocasião, o componente de fecho de válvula 95 é mantido pelo engate entre o seu espigão 101 e os dentes de roquete 100 e assim, quando a tampa 92 se arqueia para cima, o componente de fecho de válvula 95 é removido da sua sede 96, e o gás no interior do corpo de inda é
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serção 5 é injectado através do orifício de pequeno diâmetro 94, para a bebida 7 na lata 1.
Todos os vários corpos de inserção descritos atrás podem ser carregados com azoto, ou dióxido de carbono, ou uma mistura dos mesmos, ou com outros gases inertes, a uma pressão sobreatmosféri~ ca, quer antes de serem inseridos na lata 1 quer em qualquer estágio posterior. Quando os meios de fecho β são tais que os mesmos respondem a qualquer diferença de pressão entre α interior e o exterior do corpo de inserção 5, e o corpo de inserção 5 é pré-carregado a uma pressão sobreatmosférica, o corpo de inserção 5 deve ser mantido, continuamente, a uma pressão sobreatmosférica até a lata 1 ser aberta. Alternativamente, devem ser proporcionados alguns meios, para aumentarem a pressão dentro do corpo de inserção após o mesmo ser inserido na lata 1.
Um modo, pelo qual isto pode ser feito com qualquer dos corpos de inserção, anteriormente descrito, serve apenas para o ar ser deslocado do corpo de inserção 5, durante a sua montagem ou, por exemplo, ser colocado um absorvedor de oxigénio dentro do corpo de inserção durante a sua montagem. Se o corpo de inserção é então colocado dentro da lata 1, e a lata doseada com azoto líquido, ou dióxido de carbono sólido, ou uma mistura dos mesmos, antes da tampa S ser selada na sua extremidade aberta, a pressão dentro da lata desenvolve-se até ser, significativamente, maior do que a pressão dentro do corpo de inserção 5. Fazendo o corpo de inserção a partir de um material de barreira baixo, tal como um polietileno de baixa densidade, polietileno de alta densidade ou polipropileno, devido à pressão parcial do azoto e ou dióxido de carbono dentro do recipiente ser consideravelmente mais alta do que a do interior do corpo de inserção oco 5, durante um período inicial de uma a seis semanas, o azoto e/ou o dióxido de carbono da lata passam através da parede do corpo de inserção até as pressões parciais do dióxido de carbono e azoto dentro do carpo de inserção se aproximarem das do interior da lata. Deste modo, se a pressão no interior do corpo de inserção 5, quando o mesmo é, inicialmente, inserido na lata, é a atmosférica ou menor, a pres71 362 80/3503/47
-29são, dentro do corpo de inserção, desenvolve-se durante um período de um a cinco semanas após o mesmo ser inserido numa lata, de modo que, imediatamente antes da abertura da lata 1, existe no interior do corpo de inserção 5 uma pressão sobreatmosférica de cerca de 2 bares.
Alternativamente, o corpo de inserção, quando é montado, pode ser carregado com uma pelota de gelo seco, ou outro gás sólido, ou liquefeito, tal como azoto líquido. Carregando o corpo de inserção, imediatamente, antes do mesmo ser colocado na lata e a lata enchida, é possível à pressão dentro do corpo de inserção desenvolver-se apenas para pressões sobreatmosféricas quando a operação de enchimento estiver completada, e resulta num desenvolvimento de pressão geralmente similar dentro da lata. Deste modo, o desenvolvimento da pressão dentro do corpo de inserção 5 é genericamente coincidente com o desenvolvimento da pressão dentro da lata 1, de modo que não existe pressão diferencial significativa até que o puxador de anel 3 na lata 1 ser, subsequentemente, aberto.
Uma outra maneira, pela qual a pressão no corpo de inserção 5 pode ser desenvolvida, após o corpo de inserção ser carregado para dentro de uma lata, é por ocorrer uma mudança no volume do corpo de inserção 5, após o mesmo ter sido colocado na lata 1. A figura 41 representa um corte transversal através de um corpo de inserção geral de duas partes 5 com meios de fecho 6. □ corpo de inserção de duas partes compreende uma porção de base 110 e uma tampa 111. A tampa 111 tem uma forma genérica de domo, quando encaixada em primeiro lugar na porção 110. As duas partes do corpo de inserção 5 são, de preferencia, montadas numa atmosfera de azoto à, ou próximo da, pressão atmosférica. 0 corpo de inserção é então colocado numa lata 1 e quando a lata é enchida com a bebida 7, doseada com azoto líquido, e tenha a sua tampa 2 vedada na mesma, usando maquinaria de enchimento de latas convencional, desenvolve-se a pressão dentro da lata 1. Logo que a mesma se tenha desenvolvida de uma quantidade suficiente, a mesma revira a tampa 111 de modo que a mesma é forçada para dentro para o corpo de inserção 5 como mostrado na figura 42. Assim, o volume encerrado pelo corpo
862 80/3503/47
de inserção reduz-se, o que, por sua vez, aumenta a pressão do gás dentro do corpo de inserção 5. Quando da subsequente abertura da lata i, os meios de -fecho 6 funcionam, de preferência, para a inversão da tampa 111.
É mostrado um outro exemplo, nas figuras 43 e 44. Neste exempla, o corpo de inserção 5 é formado pelas paredes laterais 115, que se dobram em harmónio e pelos braços de raquete carregados por mola 116. 0 corpo de inserção inclui também meios de fecho 6. De novo o corpo de inserção ê enchido com azoto á pressão atmosférica ou ligeiramente acima, enquanto tem a configuração mostrada na figura 43. Após ter sido inserido na lata 1 e a lata enchida e vedada, quando a pressão dentro da lata se desenvolve, especialmente, durante um passo subsequente de pasteurização, o corpo de inserção retrai-se reduzindo o seu volume de modo que a pressão dentro e fora do corpo de inserção permanece substancialmente a mesma. Quando o corpo de inserção se retrai a sua parede de topo 117 força em afastamento os braços de roquete com mola 116 até a parede de topo 117 passar a suas retenções, após o que a peça postiça é mantida pelos braços de roquete com mola 116 e retida na sua configuração dobrada em harmónio.
Um exemplo adicional da redução de volume está mostrado nas figuras 45 e 46. Este exemplo mostra, de novo, um corpo de inserção com uma porção principal 120 e uma tampa 121, incluindo meios de fecho 6. A porção principal 120 é feita de PET soprado e esticado, e tem um volume predeterminado. As duas partes do corpo de inserção 5 são montados numa atmosfera de azoto, substancialmente à pressão atmosférica. 0 corpo de inserção 5 é de novo colocado no interior de uma lata 1, a lata 1 é enchida e vedada. Durante a pasteurização a lata e a bebida, que a mesma contém, são aquecidas a uma temperatura de cerca de 60SC, durante um período de cerca de 20 minutos. Durante isto, desenvolve-se no interior da lata 1 uma pressão de até 4 bar. Quando do aquecimento da porção de corpo principal 120 do corpo de inserção a esta temperatura, o mesmo tende a retrair-se, para retornar à forma que tinha antes de ser soprada. Este encolhimento é aumentado pela pressão diferenci71 362 30/3503/47
-31- Ζ'/ «* al entre a que subsiste no interior do corpo de inserção 5 e que subsiste no interior da lata 1, tendo como resultado que existe uma diminuição considerável de volume do corpo de inserção 5, durante o processo de pasteurização. Quando a lata 1 o seu conteúdo arrefece o corpo de inserção 5 permanece com o seu novo volume mais pequeno e está a uma pressão sobre atmosférica, substancialmente, a mesma do que a existente no interior da lata 1.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES lã - Recipiente (1) incluindo uma bebida (7) e um corpo de inserção oco fechado e separado (5) contendo substancialmente gás não oxidante; caracterizado por o corpo de inserção (5) incluir meios (6) que reagem à abertura do recipiente (1) para proporcionarem a comunicação entre o interior do corpo de inserção (5) e a bebida (7) de modo que o gás é injectado do corpo de inserção (5) na abertura do recipiente (1).
  2. 2ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios (6) pressão (25, 26, 275 51, 52, 53; 55, 56, terem a forma de uma válvula que reage a
  3. 3/1 jH· 9
    32,
    57; 60, 61 ί 94, 95, oc. « 00 o~7 00 0C4 > 00 ai 1 ac .
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    62; 68, 69, 70, 71; 68, 69, 72,
    96) os quais quando expostos à diferença de pressão que subsiste entre o gás dentro do corpo de inserção (5) e a pressão atmosférica que subsiste no recipiente (1) após a abertura, atarem para injectar gás para a bebida (7) no corpo do recipiente (1) .
    3ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a válvula compreender uma sede (83) rodeando o interior de um orifício (82) e um componente de fecho de válvula (84, 85), que assenta na sede e forma uma vedação com a mesma, sendo o corpo de inserção (5) formado por material resiliente e incluindo duas faces opostas (81, 85), com o orifício (82) e a sede (83) formados numa face (81), e o componente de fecho de válvula (84, 85) fixado no interior da outra face (86) e prolongando-se para a sede (83), no interior de uma face (81).
  4. 4ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a válvula que reage a pressão incluir uma cápsula (27, 35, 37, 41), a qual se move em reacção a um diferencial de pressão substancial que é estabelecido entre o interior e o exterior do corpo de inserção (5), para expor um orifício (25, 33) através do qual o gás do interior do corpo de inserção (5) é injectado na bebida (7) no recipiente (1).
  5. 5ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 2, 3 ou 4, ca71 862 80/3503/47 fi racterizado por a válvula que reage a pressão estar disposta, de modo que antes do corpo de inserção (5) ser colocado no recipiente (1), a mesma resistir à diferença de pressão substancial mas, após ter sido carregada no recipiente e o recipiente ter sido enchido, selado e pasteurizado, ter um limiar diferencial de pressão muito mais baixo.
  6. 6ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por um componente de fecho (46, 57, 62, 70, 73) ou cápsula (27, 35, 37, 41), da válvula que reage a pressão, ser inicialmente mantido fechado por um adesivo sensível a temperatura ou líquido (44, 64), o qual é rompido após o enchimento do recipiente (1).
  7. 7â - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o corpo de inserção (5) ser totalmente, ou pelo menos parcialmente, feito de um material resiliente que é permeável ao gás presente no recipiente (1), de modo que durante um período após o enchimento, a natureza permeável do corpo de inserção permite ao gás do recipiente (1) passar através das suas paredes até ser desenvolvida uma pressão acima da pressão atmosférica dentro do recipiente (1).
    ga - Recipiente de acorda com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por α corpo de inserção (5) ser formado em duas partes, uma porção de corpo principal (16, 39, 65, 80, 90, 110, 120) e uma tampa separada (18, 32, 37, 41, 67, 81, 92, 111, 121) .
  8. 9â - Processo de enchimento de um recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender os passos des proporcionar um recipiente (10) e um corpo de inserção oco fechado e separado (5), contendo gás a uma pressão acima da pressão atmosférica e incluindo uma válvula que reage a pressão (6) ;
    inserir o corpo de inserção (5) no recipiente (1);
    encher o recipiente com bebida e selar o mesmo, numa máquina de enchimento convencional;
    71 362 30/3503/47
    -34” sujeitar, subsequentemente, o recipiente cheio a um processo de pasteurização, no qual o mesmo , é aquecido e alterando assim o estado do corpo de inserção <55 para reduzir a pressão de alívio da sua válvula que reage a pressão <65, pelo que quando o corpo de inserção é exposto subsequentemente à pressão atmosférica o gás é purgado do corpo de inserção (55 através dos meios de válvula (65 .
  9. 10ã ~ Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o corpo de inserção (55 ser feito em material resiliente e por a alteração do estado que ocorre durante o processo de pasteurização ser uma deformação não elástica e ou a relaxação de tensões de parte do corpo de inserção (55 .
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