PT94407A - Estrutura de cofragem para a moldacao de vigas estruturais - Google Patents

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PT94407A
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Bernerd Geoffrey Barker
Royston Alan Clifton
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Trenchform Ltd
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    • E02HYDRAULIC ENGINEERING; FOUNDATIONS; SOIL SHIFTING
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    • E02D27/00Foundations as substructures
    • E02D27/01Flat foundations
    • E02D27/02Flat foundations without substantial excavation
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
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Description

Descrição referente â patente de invenção de Trenehform Limited, britânica, industrial e comercial, com sede em "Thatehly," The Street, Fulking, West Sussex, BH5 9LU, Inglaterra, (inventores* Bernerd Geoffrey Barker e Royston Alan Clifton, residentes na Inglaterra), para "ESTRUTURA DE COFRAGEM PARA A MOLDAGÃO BE VIGAS ESTRUTURAIS".
Descrição A presente invençSo refere-se a um processo e um aparelho para a formação de vigas estruturais de betSo usadas num edifício ou nas fundaçdes de um edifício, tais como, por exemplo, vigas no terreno, vigas aéreas ou estruturas semelhantes.
Na formação das fundaçdes de um edifício, as vigas de betão no terreno em ligação com estacas de betão cravadas são uma maneira bem conhecida de proporcionar um bom suporte de fundação para a obra das estruturas ulteriores. Na preparação das fundações cravam-se no terreno, até à maior profundidade possível, pilares ou estacas de betão, com armaduras metálicas embedidas no seu interior. Onde o terreno não seja particularmente firme, as estacas são cravadas até a extremidade da estaca bater numa camada de material mais solido. Depois de cravada completamente uma estaca, a extremidade superior é protegida com um tampão e fendida nas extremidades expostas. Formam-se então vigas de betão no terreno entre as estacas para unir estas entre si. A largura e a profundidade das vigas são determinadas pelo que tem de construir-se sobre as fundaçSes. E.l.
Convencionalmente, cava-se uma trincheira, revestin- - 1 - f do-se o fundo desta com betão de ”drylene”. Isto I necessário para proporcionar uma boa superfície para moldar a viga e para proteger a viga quando formada. Ê então construída, por um carpinteiro, uma cofragem de madeira e um escoramento, na base da trincheira, entre as duas estacas para proporcionar um molde ou cofragem para a viga no terreno. 0 molde inclui a base da trincheira revestida de ”drylene” e duas paredes proporcionadas pela cofragem. A cofragem e depois eoberta com óleo de despreen-dimento, para permitir a remoção da cofragem e coloca-se a gaiola de armaduras em blocos espaçadores soltos, no pavimento da trincheira. A gaiola de armaduras compreende uma gaiola de rede metálica, de secção transversal substancialmente rectangu-lar, estendendo-se o comprimento da trincheira no interior das duas paredes da cofragem. A gaiola necessita de ser elevada a-cima do pavimento da trincheira pelos blocos espaçadores para garantir que a gaiola não ficará exposta á humidade quando subsequentemente colocada na viga no terreno. As extremidades da gaiola estão encaixadas nas extremidades das armaduras salientes dos pilares de betão. Depois, vaza-se o betão no molde formado. Depois de o betão solidificar, retira-se a cofragem para ser usada de novo, preenchendo-se o volume da trincheira deixando pela remoção da cofragem com um material inerte.
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Este processo de formação de vigas no terreno padece de um certo número de inconvenientes. Principalmente, há muitos problemas associados com a quantidade de resíduos que têm de ser escavados. Para proporcionar espaço suficiente na trincheira para o escoramento e suporte adequados, para permitir a retenção da cofragem, mesmo enquanto se vaza o betão, é necessário escavar uma trincheira pelo menos três vezes mais larga que a viga no terreno. Este espaço é também necessário para permitir ao carpinteiro construir a cofragem e desmanchar a cofragem depois de a viga estar consolidada. A excavação de quantidades desnecessárias de material aumenta os custos do trabalho e o tempo gasto e levanta problemas com o armazenamento e a remoção de materiais de terras não desejadas. Este problema de "deitar fora o lixo” mostra-se cada vez mais importante devido â difi-• culdade para encontrar sítios de despejo de material excedente, - 2 -
ao custo do transporte desse material, etc.,-© isso ampliado pelo facto de aumentar o volume <*e solos escavados. Além disso, depois de a viga estar consolidada, é necessário preencher o espaço restante de novo com material inerte e compactar esse material dos lados da trincheira.
Também, o processo convencional de formação de vigas no terreno mediante a construção de eofragens de madeira e extremamente moroso. Devido â despesa para proporcionar grandes quantidades de eofragens de madeira (incluindo possivelmente madeira forrada de plástico ou de metal nas paredes interiores do molde), frequentemente ela apenas se pode construir de cada vez, por secções parciais longitudinais da viga no terreno. Depois de o betão ter sido vazado na cofragem, há uma espera de pelo menos 24 horas enquanto o betão faz presa, depois do que se desmonta a cofragem e reune para formar a parte seguinte da viga no solo. Isso não sé aumenta grandemente o tempo necessári o para construir as fundações, como também conduz à formação de uma viga no terreno com pelo menos uma "junta fria", tornando a viga estruturalmente menos robusta. Além disso, o trabalho de execução da cofragem é um trabalho especializado, exigindo nor-malmente os serviços de um carpinteiro especializado para a construir.
Estes problemas de lentidão e complexidade estão também associados com processos de formação de vigas aéreas que são formadas fazendo consolidar betão em torno de barras metálicas de um edifício, sendo o betão consolidado num molde definido por uma cofragem de madeira semelhante â usada na formação de vigas no terreno. Além disso, pode ter de se proporcionar uma plataforma relativamente larga para suportar a cofragem em torno da viga.
Os problemas associados com a formação de vigas no terreno são em certa medida o objecto da patente EP 0 141 465, que revela um processo para a formação de uma fundação na qual se utiliza uma unidade de cofragem que compreende uma caixa de polistireno formada por quatro paredes e um fundo e tendo no seu interior uma gaiola de reforço, mantendo-se a caixa no seu - 3 —
depois de o betão fazer lugar em torno da viga no terreno, presa·
Utilizando uma cofragem descartável, que fica no local depois de o betão solidificar, a trincheira pode ser preenchida Imediatamente antes de vazar o betSo, proporcionando então o aterro o suporte principal para as paredes da cofragem contra o deslocamento para fora, quando se vaza o betão dentro* Utilizar o aterro para proporcionar o suporte significa também que a trincheira pode ser escavada com uma largura não multo maior do que a da viga no terreno, reduzindo a quantidade de material a escavar, resultando dai economia de tempo e dinheiro na escavação, no armazenamento e na remoção* A quantidade de material de aterro é também menor que no processo usual, donde resultam mais economias, se se uear para o preenchimento material inerte especial. 0 aterro no estádio mais prematuro também permite o acesso fácil para o enchimento da cofragem com betão, evitando a necessidade de proporcionar outras plataformas de trabalho ou similares. A unidade de cofragem da patente EP 0 141 465 tem a-inda um certo número de inconvenientes, em particular relativa-mente à estabilidade e à conveniência do uso. Para permitir que a unidade da patente EP 0 141 465 seja sufucientemente suportada quer para se manter de pé, quer para manter a sua forma durante o aterro, a gaiola de reforço é proporcionada em espaça-dores no interior da caixa e as paredes e o pavimento da caixa é ligada contra a gaiola por arames de reforço* Mesmo usando este reforço parece provável que a unidade não seja partieular-mente estável, em especial durante o aterro, e a ligação da u~ nidade pode mostrar-se um processo incomodo e consumidor de tempo* Além disso, utilizando uma caixa com dimensOes ajustadas reduz-se claramente a adaptabilidade da estrutura para a formação de vigas no terreno com comprimentos e larguras diferentes. Para produzir uma viga no terreno com o dobro do comprimento da caixa, é necessário colocar duas caixas uma junto da outra, ! donde resulta a formação de uma viga no terreno com um compri- — 4 —
' -T t mento partido.
De acordo com um aspecto da presente invenção , proporciona-se um processo de formação de uma viga estrutural para um edifício ou para as fimdaçdes de um edifício que compreende a fase de proporcionar uma cofragem com duas paredes laterais dispostas de modo a proporcionar um molde para a viga, earaete-rizada por a cofragem compreender pelo menos duas partes opostas pré-fabricadas independentes, compreendendo cada uma das partes uma parede lateral formada integral com uma base de suporte que se estende para fora a partir da parede lateral, por se estabilizarem os pis de suporte para ajudar a manter a posição das referidas partes, por se encher o molde com betSo vazado e por se deixar solidificar o betão.
Quando utilizado na formação de uma viga no terreno, o processo compreende a escavação de uma trineheira, o posieio-namente das partes da cofragem na trincheira de modo que o pé de suporte de cada uma delas se estenda para fora a partir da respeotiva parade lateral, para a parede adjacente da trincheira preencher novamente com material sobre os pés de suporte pelo menos parte do volume entre as paredes laterais da cofragem e as paredes laterais da trincheira e, depois do preenchimento, encher o molde com betão e deixar o betão solidificar, mantendo-se a cofragem permanentemente no seu lugar em torno do betão. A utilização de uma cofragem com duas partes prl-fa-bricadas independentes modeladas de forma a definir o molde proporciona um certo número de vantagens práticas significativas em relação à técnica anterior, relativamente ao tempo e aos custos de instalação, aos custos de fabricação e à adaptabilidade. A colocação das partes do molde é fácil de obter, podendo a estabilidade ser proporcionada, por exemplo, depositando material sobre os pés, para manter, pelo peso, cada uma das partes descidas, fixando os pis, utilizando uma cavilha de fixação ou similar que se estende através do pé, ou simplesmente travando o movimento dos pés das partes utilizando um bloco na extremidade dos pés, Em qualquer dos casos evita-se a utilização | de dispositivos de reforço complexos. - 5 - A utilização de pés integrados para proporcionar partes independentes significa que cada uma das partes pode ser posicionada facil e rapidamente e, eliminando-se a necessidade de outros reforços, pode proporcionar-se um molde isento de obstrução de modo tal que uma pessoa pode trabalhar no interior do molde, se se desejar.
Em comparação com a estrutura de caixa da técnica anterior atrás descrita, a formação de um molde por meio de partes opostas separadas e independentes conduz também a aperfeiçoamentos no que respeita à facilidade de fabricação, de transporte e de armazenamento e a ausência de paredes de topo significa que uma gaiola de armaduras de reforço pode conveniente-mente estender-se de maneira contínua desde a zona central entre as partes até em torno da estaca para o entrelaçamento com Os arames de armadura de reforço que se estendem a partir da estaca.
Quando usados na formação de uma viga no terreno, os pés serão retidos em baixo por pesos e estabilizados pelo aterro inicial de material sobre os pés, proporcionando um bom suporte ou ancoragem para as paredes laterais durante qualquer preenchimento ulterior e durante o vazamento subsequente do betão. Depois deste primeiro enchimento, podem convenientemente fazer-se ajustamentos menores de posição da eofragem antes de acabar o enchimento e fazer o vazamento do betão. Embora seja usual que o resto do volume entre as paredes laterais e as paredes da trincheira seja cheio antes de vazar o betão, a estabilidade de uma eofragem preferida é tal que isso pode não eer necessário, em particular se se proporcionarem suportes adicionais tais como estaoas de fixação no chão {ver adiante).
Dtilizando-se uma eofragem pré-fabrieada que fica no local, pode formar-se uma vez mais, facilmente, uma secção completa da viga no terreno, sem a necessidade de desmontar e montar novamente um conjunto de suporte. Assim, este processo I particularmente aplicável para formar uma viga no terreno, numa sé peça, ligando duas ou mais estacas, evitando problemas tais como as juntas frias e reduzindo o tempo necessário para formar - 6 -
a viga no terreno* Além disso, em virtude da construção simples da presente invenção, podem dispor-se duas linhas de partes o-postas ao longo do comprimento da trincheira para proporcionar um molde com um comprimento desejado, ininterrupto* Vantajosamente, cada uma das partes pode ser formada com um dispositivo de ranhura e lingueta em cada extremidade de modo tal que possam adaptar-se e encaixar-se as extremidades de uma linha de partes da cofragem* 0 processo é também aplicável para a formação de vi-gas no terreno ou estruturas de fundações análogas acima do terreno e fora de uma trincheira, quando não for desejado o reenchimento completo, mas colocando-se apenas uma pequena quantidade de material sobre os pés para ajudar a estabilização da cofragem. 0 processo pode também ser usado na formação de vigas aéreas em torno de barras usadas na estrutura de um edifício a-cima do solo* Numa tal aplicação a cofragem pode ser posicionada em torno.da barra numa plataforma a uma certa distancia acima do solo* A estabilidade pode ser proporcionada melhor usando estacas de fixação ou um bloco, ou um carril, fixado na plataforma na extremidade dos pés para travar o movimento lateral das partes*
Nestas situações acima do solo, a cofragem pode deixar-se ficar ou retirar-se, se se desejar*
Numa forma de realização particularmente preferida, cada parte da cofragem tem um pé que também se estende para dentro da sua parede lateral respectiva de modo tal que, em utilização, a cofragem, como um todo definido pelas duas partes, tem uma secção transversal interior em forma de U e tem dues paredes laterais e uma base impermeável* A provisão de uma base fazendo parte da cofragem significa que a superfície do pavimento da trincheira não tem de ser coberta com betão de "drylene"· Em vez disso, o processo pode incluir o forro do pavimento da trincheira com uma camada de areia, o que reduz é consideravelmente os custos* Além disso, a forma da secção • transversal em T invertido desta forma de realização é partieu- - 7 -
lamente estável quando posta em posição pela própria natureza da sua forma· Vantajosamente, cada uma das partes pode ser dimensionada para ter uma forma em T assimétrica, de modo tal que podem formar-se larguras internas da cofragem diferentes, por rearranjo das duas partes.
Em alternativa, ou adicionalmente, a ter-se um pé que se estende para dentro para formar uma base, pode colocar-se uma base separada entre as partes opostas, para variar a largura da cofragem. 0 processo pode ainda incluir a fase de colocar uma ou mais tiras ou escoras superiores entre a parte superior das paredes laterais para proporcionar um suporte inicial adicional para as paredes, em particular quando se usa material de enchimento para estabilizar as partes. Podem ser removidas depois de o betão solidificar e não precisam de fazer parte da viga.
Podem também cravar-se estacas através do pé de cada parte para proporcionar um suporte adicional inicial para as paredes laterais.
Vista num outro seu aspect», a presente invenção proporciona uma cofragem com duas paredes laterais que podem ser dispostas, em utilização, para proporcionar um molde para a formação de uma viga estrutural para um edifício ou para as fundaçfes de um edifício, caracterizada por a cofragem compreender pelo menos duas partes opostas separadas, independentes e pré-fabricadas, compreendendo cada uma das partes uma parede lateral formada integral com um pé de suporte que se estende para fora a partir da respeotiva parede lateral.
Pelas razões expostas mais atras, a cofragem segundo a presente invenção, quando usada para formar uma viga no terreno ou similar, é particularmente estável em utilização durante o reenchimento, pois este faz peso para baixo e fixa na sua posição cada uma das partes# Portanto, vantajosamente pode proporcionar-se uma parte de cada pé que se estende para fora com uma parte cavada ou várias partes cavadas, para prender o mate-• rial de enchimento. - 8 - &&**%!&»***
De preferência, cada um dos pés também se estende para dentro a partir da respectiva parede lateral, de modo que a parte tem uma secção substancialmente em forma de T. Em utilização, como atrás se explicou, as partes opostas podem então ser dispostas para formar uma eofragem com uma base impermeável. Em alternativa, cada uma das partes pode ter uma secção transversal em forma de 1».
Vantajosamente, as partes ou uma das partes podem ser concebidas de modo a ter uma secção transversal em forma de T assimétrica. De preferencia, cada parte inclui nervuras de suporte formadas integradas com e colocadas entre a parede lateral e o pé. Estas nervuras conferem um apoio e uma rigidez adicionais à parede lateral.
De preferência, uma parte de cada pé que se estende para dentro é pré-fabricada com espaçadores integrados, sobre os quais pode colocar-se uma gaiola de armadura de reforço. Isso evita a necessidade de ter espaçadores separados soltos e os problemas associados com a manutenção dos mesmos fixos durante a formação de uma viga no terreno. Estes espaçadores integrados podem ser formados como nervuras salientes ou como áreas bloqueadas, separadas por ranhuras.
As partes da eofragem em qualquer dos aspectos da presente invenção podem ser formadas de betão, pois trata-se de uma construção barata, fácil de fabricar e fiável. Em alternativa, poderiam usar-se outros materiais, tais como metal e plásticos* 0 material escolhido deve ser resistente aos efeitos da humidade a que a eofragem pode estar exposta depois de muitos anos no local num edifício ou nas fundaçOes de um edifício.
Mas numa forma de realização partieularmente vantajosa, as partes da eofragem são formadas de um material de espuma de plástico leve, tal como polistireno, por exemplo por processos de moldação convencionais. Além da facilidade da fabricação e das vantagens de custos, uma tal eofragem é fácilmente transportada e colocada em posição, o que conduz a uma redução . dos tempos de colocação da eofragem* Tais eofragens podem tam-] bém ser cortadas e modeladas em local e em utilização para pro- 9 **-^SiÍCivV.
porclonar trincheiras de várias larguras, para dispor duas co-fragens adjacentes, numa junta em meia esquadria, para variar a largura de uma trincheira particular, etc* Além disso, as co-fragens feitas de espuma de plástico, tal como polistireno, tem a vantagem adicional de ser flexíveis e menos rígidas que as feitas de betão, de modo que, depois de a cofragem estar posicionada na fundação, os movimentos do terreno podem ser compensados pela cofragem, que fleefcirá ou dobrar-se-á* Isso reduz as probabilidades de aparecimento de fissuras na cofragem, resultando daí uma maior resistência à humidade, etc* e um melhor comportamento as intempéries. Quando deixada no local envolvendo uma viga no terreno, uma cofragem de espuma de plástico também apresenta vantagens pela sua acçSo de isolamento*
Vista num outro seu aspecto, a presente invenção compreende uma parte da cofragem moldada com espuma de plástico, tal como polistireno, para ser usada na formação de uma viga estrutural para um edifício ou para as fundaçOes de um edifício caracterizada por compreender uma parede lateral integral com um pé de suporte que se estende pelo menos para fora numa di-recção perpendicular à parede lateral, tendo o referido pé de suporte uma porção cavada, ou várias porçCes cavadas, adaptadas para receber material para ancorar a parte da cofragem, quando em utilização. Um tal parte pode também incluir uma parte de pé que se estende no sentido oposto para definir uma parte da base para um molde, em utilização* Vão agora descrever-se formas de realização da presente invenção, apenas a título de exemplo, e com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representams
As fig* t a 3, o processo convencional de formação de uma viga no terreno, que mostra vistas em corte transversal da trincheira, da cofragem e da viga no solo*
As fig* 4 a 7, um processo e um aparelho segundo uma forma de realização da presente invenção para formar uma viga no terreno, mostrando vistas da trincheira, da cofragem e da viga no terreno assim formada; A fig, 8, uma vista em corte transversal da cofragem - 10 -
das fig. 4 a 7} A fig* 9, uma vista eia perspectiva da cofragem das fig. 4 a 7, e
As fig* to e 11, uma vista lateral e uma vista em perspectiva, respectivamente, de uma outra parte de cofragem segundo a presente invenção.
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Convenientemente, e com referências âs fig* t a 3, escava-se primeiramente uma trincheira (1), com aproximadamente a mesma altura que a viga a formar no terreno, com aproximadamente três vezes a largura da viga no terreno* Cobre-se depois o chão da trincheira com uma mistura de betão de "drylene*1, e compacta-se* Tipicamente, para uma viga no terreno com uma secção transversal com as dimensões de 6 x 6 m, escavar-se-ia uma trincheira com as dimensões de cerca de 6,5 x 20 m e forrava-se o chão da trincheira com 0,05 m de ndrylenen. Depois, um carpinteiro constroi uma cofragem de contraplacado e reforços de madeira de construção, no chão da trincheira (1), como se mostra na fig, 2, Reveste-se depois o interior da cofragem (3), que forma o molde (4), com um agente de desprendimento, em preparação para receber o betão* Colocam-se barras espaçadoras (5) no chão da trincheira (1) e coloca-se a gaiola de armaduras de reforço (6), solta em cima dos espaçadores. Depois vaza-se o betão (7) no interior do molde (4) e deixa-se consolidar* Após uma espera de 24 horas, desmonta-se a cofragem (3) e desloca-se para a parte seguinte da viga <8> a formar no terreno* Uma vez formado um comprimento de viga entre duas estacas completo, reenche-se o espaço entre as paredes laterais da trincheira e a viga (8) com uma grande quantidade de um material inerte barato*
Como se mencionou, o processo convencional tem um certo número de inconvenientes, em particular relacionados com as dimensões da trincheira a escavar, com a quantidade de material de reenchimento necessário e com o tempo necessário para construir a viga no terreno*
As fig. 4 a 9 mostram um processo e um aparelho para 11 -
preparar uma visa no terreno de acorde com formas derealização da presente invenção. Sm primeiro lugar, escava-se tuna. trincheira (10) com aproximadamente as messias âlmenaCtes da secção transversal da vige a formar no terreno. Dipicamente, para formar uma viga no terreno com dimensões da secção transversal de 6 x 6 i, escava-se uma trincheira com uma altura de 6,5 m de comprimento e 9 m de largara. Forra-se depois o fundo da trincheira com cerca de 0,05 m de areia <11). ColoGa-se depois uma eofragem prl-fabriçada (12), na trincheira* A cofragem (12) compreende duas partes (14, 15) com uma forma em T assimétrico invertido, colocadas, quando em utilização, uma oposta â outra* A cofragem assim formada define uma secção transversal interior em fcrma de 0 e dois pés ou rebordos ¢16,17) salientes para fora. Durante o aterro ou reenchimento, cai material sobre estes pés, ancorando o conjunto, proporcionando um bom suporte para as paredes laterais com eles integradas (18,19)* proporeionam--se partes de pis salientes para dentro (16*,17*) para definir uma base para o molde formado pelas duas partes (14,15)* Invertendo uma ou as duas partes (14,15) de modo que um ou os doi3 pés (16,17) fiquem voltados para dentro e as partes correspondentes (16*,17*) fiquem voltadas para fora, pode formar-se uma eofragem com largura interior reduzida. Isso é vantajoso pelo facto e!e poder formar-se um certo número de vigas no terreno diferentes na sua largura, a partir dos mesmos componentes. Pode usar-se um número qualquer de partes para cobrir todo o comprimento da trincheira entre as estacas, podendo essas placas ser convenientemente unidas no local, na trincheira. Para proporcionar uma parte do suporte para os estádios seguintes, pode cravar-se um certo número de estacas ou cavilhas de fixação no chão (não representadas), através da base, no solo, estende-se para cima do solo para suportar e encaixar-se nos painéis laterais (18) e (19)· Também, pode colocar-se uma barra limitadora (21) sobre a parte superior da cofragem, que mantém as partes superiores das paredes laterais (18) e (19) a uma distância constante. Quando se utilizarem vários painéis laterais para cobrir o comprimento de uma trincheira, a barra limitadora pode adicionalmente ser disposta para formar uma ponte adjacente aos — 12 — çsssssfaa
painéis laterais ao longo do comprlEUMito para proporcionar um suporte adicional. Estes suportes adicionais nSo são no entanto essenciais.
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Em seguida, coloca-se uma gaiola de armaduras de reforço (22) entre as partes (14,15), optativamente em blocos es-paçadores formados integradamente (não representados), enehen-do-se o espaço entre as paredes da trincheira (10) e as paredes laterais (18) e (1$) com material (24), 0 suporte proporcionado pela ancoragem dos pés (1β,17) na primeira earga de enchimento, juntamente com o suporte proporcionado pela barra limitadora (21) e as estacas (se forem usadas) assegura que a cofragem mantém a sua forma durante o aterro.
Depois do aterro, vaza-se o betão (23) no molde formado pela cofragem (12) e deixa-se solidificar. Durante este tempo, o material de aterro proporciona suporte para as paredes laterais e o suporte adicional proporcionado pela barra limitadora (21) (se for usada) já não é preciso, podendo remover-se a mesma, para ser usada de novo. A presença do aterro (2) também permite o acesso fácil â cofragem (12) durante esta fase. A cofragem (12) pode ficar no seu lugar, tendo a viga formada no terreno pronta e a cofragem a disposição representada na fig« 7.
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Embora a cofragem da fig* 8 possa ser feita de qualquer material, tal como betão, plástico maciço o« metal, vanta-josamente ela ê feita de um produto de espuma de plástico, tal como o polistireno.
Na formação de uma viga estrutural na situação subterrânea atrás considerada, as partes da cofragem são dispostas por forma a definir o molde da viga, a cofragem é estabilizada pela utilização do material colocado nos pés ou por outros meios, apés o que se vaza o betão no molde e deixa-se este betão solidificar. Depois de se ter formado a viga, a cofragem pode deixar-se no local ou ser removida, como se desejar.
As fig. 10 e 11 mostram uma vista lateral e uma vista em perspeetiva de uma parte de cofragem em forma de T assimétrico de acordo com uma forma de realização preferida, particu- - 13 -
larmente estável, da presente iiweaçSo, utilizável da nesua r.ia» uwira que a forma de realização antorloroento descrita. Λ parte (£3) compreende a parede lateral (26) formada integralnente com um pe (27) coo partes (28) e 829) que se estende® para fora e para dentro, respecfcivamenfce. â parte (25) também inalai partes cavadas (42,43), adaptadas para receber e conter mat-orial do enchimento em uso para aumentar a estabilidade» Outras porgSss ooas 830) a (33) pode® também ser formadas para recetor isatori» al de enchimento e proporcionar uma parte enfraquecida através da qual pode cravar-se uma estaca· Suportos em forma da nervuras (34) a (36) podem ser formadas integradas com a parede lateral (26) e podem também formar-se espaçadores (37) a (39), separados por ranhuras, integrados com a parte (25), para suportar a gaiola de armaduras de reforço da viga no terreno. Devido à rigidez e estabilidade inerentes a esta concepção, nSo são já necessárias barras limitadoras para proporcionar um suporte adicional.
Para facilitar o encaixe mútuo de partes adjacentes numa linha de modo a reforçar as partes adjacentes, cada uma das partes pode ser formada com uma lingueta (40) e uma ranhura (41).
Embora a parte 825) possa ser formada oom qualquer material apropriado, vantajosamente ela é formada moldando uma espuma de plástico apropriada, tal como espuma de polisfcireno. Para acelerar o processo de moldação, a parte pode incluir recortes (42) no lado não usado para a formação da viga no terreno. Analogamente, o suporte de nervura central (35) está dividido em dois suportes paralelos (45,46) para reduzir o tempo de moldação e uma outra porção cavada (47) introduzida entre os mesmos. Fode formar-se uma outra parte oca (não representada) na base, entre os dois suportes (45,46), para receber material de enchimento e para proporcionar uma parte enfraquecida através da qual pode cravar-se uma estaca de fixação no solo. - 14 -

Claims (1)

  1. ~ 18 - Processo para a moldaçã© de una viga estrutural para um edifício ou fundação de edifício que compreende a provisão de uma estrutura de cofragem com duas paredes laterais dispostas de modo a proporcionar m molde para a viga, caraete-rizado por a estrutura de cofragem compreender pelo menos duas partes opostas pri-fabrieadas e auto-suportadas, compreendendo cada parte uma parede lateral formada integralmente com im pé de suporte que se estende para fora a partir da parede lateral, que estabiliza o pé de suporte para ajustar a manter a posição das referidas partes, e por se encher o molde com betão vazado, deixando depois o betão solidificar* Processo de acordo com a reivindicação 1 para a mcldação de uma viga no terreno para a fundação de um edifício, earaeterizado por ineluir além disso as fases de escavar uma vala, posicionar as partes da estrutura de cofragem na vala de modo que o pé de suporte de cada uma se estenda para fora a partir da parede lateral respectiva para a parede adjacente da vala, aterrar com material sobre o pê de suporte pelo menos parte do volume entre as paredes laterais da estrutura de cofragem e as paredes adjacentes da vala e, depois do aterro, encher o molde com betão e deixar o betão solidificar, roantendo--se a estrutura de cofragem permanentemente no seu lugar em torno do betão solidifieado* - 3* - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, earaeterizado por cada uma das partes opostas ter um pé que se estende também para dentro, quando em utiliza-j çâo da respectiva parede lateral de modo tal que a estrutura de - 15 -
    eofragem, como um todo, define uma secçSo transversal interior cít forma de U e tem duas paredes laterais e uma base impermeável. . If.fi - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caraeterizado por compreender a provisão de uma parte de base separada colocada, em utilização, entre as partes opostas. Processo de aeordo com qualquer das reivindicações anteriores, caraeterizado por compreender ainda a provisão de cada uma das partes com um dispositivo de lingueta e ranhura em cada extremidade longitudinal de modo que uma linha das partes possa encaixar-se de maneira adaptada. - 6§ - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caraeterizado por compreender ainda a provisão de partes pré-fabrlcadas da estrutura de eofragem formadas de material de espuma de plástico leve, por exemplo de polisti-reno. - 73 - Estrutura de eofragem para utilização de um processo de aeordo com qualquer das reivindicações anteriores, que compreende duas paredes laterais para proporcionar um molde para a moldação de uma viga estrutural para um edifício ou para a fundação de um edifício, caraeterizado por compreender pelo menos duas partes opostas pré-fabricadas, auto-suportadas e separadas, compreendendo cada usa das partes uma parede lateral formada integralmente com um pé de suporte que se estende para - 16 - fora a partir cia parei© lateral respeotíva - 8b - Estrutura de cofragem de acordo eom a reivindicação 7, earaeterizado por cada pé se estender para dentro a partir da respeetiva parede lateral, de modo que cada parte tem uma secção transversal substancialmente em forma de T e de modo tal que as partes opostas dispor-se de modo a formar «ma estrutura de eofragem com uma base impermeável. - 9~ - Estrutura de eofragem de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterisado por cada parte incluir nervuras de suporte formadas integralmente com a parede lateral e o pé, e coloeadas entre os mesmos. - 1Gâ - Estrutura de eofragem de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 9» caraoterisado por uma parte de cada pê que se estende para fora estar provida com uma porçSc cavada para receber material de aterro. - 11® - Estrutura de eofragem de acordo com qualquer das reivindicações 7a 10, caraoterisado por uma parte que se estende para dentro de cada pé ser pré-fabrieada com espaçado-res integrados sobre os quais pode colocar-se uma gaiola de reforço* - 12a - Estrutura de eofragem de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 11, earacterizado por as referidas par- - 17 - ϊ » Ã tcs da de Dlás estrutura de cofrageE serem feitas de material tíeo leve, por exemplo de pollstlreno. espuma IBS - Parte de estrutura de oofragem moldada de uma espuma de plástico, por exemplo de polipropileno, para utilização na moldação de umã viga. estrutural nus edifício ou na fundação de um edifício, caraoterizado por compreender uma parede lateral formada integralmente com um pé de suporte que se estende pelo menos para fora numa direeção perpendicular à parede lateral, tendo o referido pl de suporte uma parte eavada adaptada para receber material de modo a ancorar a parte da estrutura de oofragem, em utilização. - 14S - Parte de estrutura de oofragem de acordo com a reivindicação 13, caraeterizada ainda por coiaprender «ma segunda porção de pé que se estende no sentido oposto a partir da referida parede lateral. A requereste reivindica prioridades dcs pedidos britânicos a presentados em 20 de Junho de 1963 e em 11 de Setembro de 1969, sob os U8s* 8914131*1 e 8920487.9, respec-tivamente. Lisboa, 19 de Junho de 1990
    - 18 -
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