PT94136B - Maquina para embrulhar,em particular para doces e produtos alimentares semelhantes - Google Patents

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Description

FERRERO SPA
MÃQUINA PARA EMBRULHAR, EM PARTICULAR PARA DOCES E PRODUTOS
ALIMENTARES SEMELHANTES
MEMÓRIA DESCRITIVA
A presente invenção diz respeito a maquinas para embrulhar corpos tais como, por exemplo, doces ou produtos alimentares análogos, em invólucros com as extremidades torcidas em arco .
Mais precisamente, a presente invenção refere-se a uma maquina de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Na fabricação destas maquinas, que são muito conhecidas no comércio e têm de operar com velocidades cada vez maiores para satisfazer de maneira apropriada os requisitos crescentes da produção, ê necessário ter em conta a existência de limites intrínsecos impostos pela presença de partes móveis (que estão sujeitas a desgastes em maior ou menor grau) e pela interacção destas partes com os produtos que estão a ser embrulhados e com o material de embrulho em folha que pode sofrer rotura se for sujeito a esforços demasiado violentos.
Assim, uma maquina para embrulhar que funcione de maneira completamente satisfatória, por exemplo à velocidade de 200 peças (passeios) por minuto não pode em geral funcionar satisfatoriamente a velocidades mais elevadas, da ordem dos 400, 600
-2ou mesmo 1 000 passeios por minuto, solicitadas pelos requisitos de produção correntes.
objecto da presente invenção consiste portanto em proporcionar uma máquina para embrulhar que possa funcionar com velocidades muito elevadas (da ordem dos 1 000 passeios por minuto) sem efeitos adversos, em termos do desgaste da maquina ou em termos do risco de rotura dos corpos que estão a ser embrulhados e/ou do material de embrulho.
Segundo a presente invenção, este objecto consegue-se com uma maquina para embrulhar com as características especificadas nas reivindicações anexas.
Descreve-se agora a presente invenção, apenas a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, uma vista geral em prespectiva (com arranque parcial para facilidade de representação) de uma maquina para embrulhar segundo a presente invenção;
A fig. 2, uma vista em corte segundo a seta (II) da fig.
1;
A fig. 3, uma vista em alçado lateral de uma máquina segundo a presente invenção, da qual se omitiram algumas partes para clareza de ilustração;
A fig. 4, com mais pormenor, a estrutura do elemento indicado pela seta (IV) da fig. 1;
A fig. 5, com mais pormenor, a estrutura da parte da máquina indicada pela seta (V) na fig. 3;
-3«
As fig. 6 a 11, a título de exemplo, uma sequência de estádios de operação da maquina segundo a presente invenção;
A fig. 12, com mais pormenor, as estruturas de alguns elementos visíveis na fig. 5;
A fig. 13, um corte feito pela linha (XIII-XIII) da fig.
12; e
As fig. 14 e 15 outros estádios de funcionamento da máquina segundo a presente invenção.
Nos desenhos e, em particular, na fig 1, uma máquina para embrulhar, com a referência geral (1), destina-se a ser usada para embrulhar pequenos corpos esféricos ou elipsoidais, tais como doces (C), em invólucros, cada um dos quais compreende uma parte central que envolve o doce e duas partes terminais torcidas em arco.
A máquina (1) está montada numa armação (2) e compreende essencialmente três unidades principais ou postos de trabalho, isto é:
- uma unidade de alimentação (3) que compreende uma tremonha (4) para fornecer os doces, situada por cima de um distribuidor rotativo (5),
- uma unidade transportadora sem fim (6) constituída essencialmente por um tipo de correia accionada por um motor com um troço superior (7) que se estende horizontalmente por baixo do distribuidor (5) e um troço de retorno inferior (8), e
- um outro elemento de carrocei ou tambor (9) com um eixo horizontal (9) disposto na parte inferior da máquina e ten-4do a função de fechar os invólucros de modo que os doces embrulhados (C) possam cair numa caixa (10) situada por baixo da máquina (1) .
Na forma de realização ilustrada nos desenhos, que ê uma forma de realização preferida presentemente, a largura ou amplitude do transportador de correia (6) e o dobro da necessária para o funcionamento com uma só estação, de alimentaçao (3) e um único tambor para embrulhar (9).
O transportador pode portanto servir, em paralelo e de maneira idêntica, duas estações de alimentação (3) e dois tambores para enrolar (9), funcionando em paralelo.
Mas, para maior clareza da ilustração, o resto da descrição e os desenhos correspondentes referem-se â utilização de uma estação de alimentação unica (3) e a um tambor para embrulhar (9) único. Pretende-se, no entanto, que possam proporcionar-se elementos funcionais semelhantes numa disposição genericamente simétrica na parte da máquina (1) que estã representada na base da fig. 1.
Se se examinar agora a estrutura da estação de alimentação (3) em pormenor, pode ver-se (ver também a fig. 2) que o distribuidor (5) ê constituído substancialmente por um dispositivo rotativo (11) que tem um eixo vertical e tem a configuração de um cone muito pouco profundo cujo eixo de rotação (X^) estã ligeiramente desalinhado da abertura de distribuição (12) da tremonha (4).
Portanto, os doces (C) caem no dispositivo cónico (11)
-5numa posição excêntrica e tendem a deslizar em torno da parede do dispositivo para uma parede periférica fixa (13) do distribuidor (5) .
A parede periférica (13) suporta um conjunto de elementos deflectores -(14) na sua superfície interior e a sua função ê essencialmente dispersar os doces (C) de modo que eles tendam a dispor-se numa fiada junto da parede periférica (13) e cheguem por ordem a pelo menos um furo de expulsão (15). Os doces (C) caem através desse furo, como se fosse por um alçapão, para sobre o troço superior (7) do transportador (6) situado imediatamente por baixo.
Mais especificamente, com referência à disposição da fig. 1, o dispositivo cênico (11) do distribuidor (5) ê rodado no sentido do movimento contrário ao dos ponteiros do relógio e o transportador (6) ê movido de modo tal que, teoricamente, o seu troço superior (7) avança da direita para a esquerda, no sentido do observador, na fig. 1.
Como se notou, o transportador (6) ê geralmente do tipo de correia, sendo constituído por varias placas (16) fixadas em elementos flexíveis (correias) do anel na disposição representada com mais pormenor na fig. 4.
Cada placa do transportador (6) tem pelo menos uma célula (18) que forma um alojamento para um doce (C), que cai do distribuidor (5).
Como jã se disse atras, os desenhos anexos referem-se a um transportador (6) que pode operar com duas estações de a-6- >
c
limentação (3), em paralelo.
A placa (16) representada tem portanto duas células (18) dispostas em extremidades opostas da placa (16).
Cada célula (18) e definida por uma cavidade na parte superior de um dispositivo móvel (19) que tem dois flanges laterais (20). Estes flanges estendem-se genericamente na direcção longitudinal da placa (16) /isto e, perpendicularmente â direcção de avanço do transportador (6)_/ a partir da zona que forma a célula (18).
O dispositivo (19) ê movei no sentido em que se faz a expulsão a partir da placa (16) /isto é, para fora da superfície exterior do transportador (6)J7 em consequência da acção exercida por meios de came correspondentes (não representados especificamente nos desenhos) num elemento de impulsão respectivo (21), contra a acção de polarização de uma mola (22) que tende a repor o dispositivo (19) automaticamente numa posição recolhida relativamente à placa (16).
As extremidades da placa (16) são também formadas com ranhuras (de labirinto) em forma de pente (24) que envolvem as células (19) e comunicam com uma fonte de aspiração (vacuo) atravês de furos respectivos (25) (de acordo com critérios que se descrevem mais adiante).
Um dispositivo de alimentação (26) ê proporcionado numa posição genericamente por cima do troço (7) do transportador (6) e a folha de material para embrulhar (F) (por exemplo papel ou vãrios materiais plásticos), na qual se devem embrulhar os
-Ίdoces (C), ê enrolada substancialmente de maneira continua a partir de um rolo (27).
A folha para embrulhar (F) ê aplicada ao troço superior (7) do transportador (6) por meio de um conjunto de rolos de transmissão, indicados genericamente em (28), de modo a cobrir os doces (C) nas células (18).
Imediatamente a jusante da posição em que se aplica a folha para embrulhar (F) no transportador (6) para fechar as células que alojam os doces (C) /isto e, em correspondência com o rolo de retorno extremo (29) do transportador (6)_7, hã uma unidade de corte rotativa (30) constituída por um carrocei com um eixo horizontal provido de vários elementos de corte (31) na sua periferia e alinhados com os espaços entre placas (16) sucessivas do transportador (7).
Cada elemento de corte (31) compreende dois braços ou lâminas. As duas lâminas dos elementos de corte (31) são deslocadas (de acordo com critérios conhecidos que não necessitam portanto de ser descritos em pormenor) por meios de carne transportados pela armação da maquina (1) de modo que as lâminas, que inicialmente estão afastadas, quando o elemento de corte ê levantado no sentido do braço superior (7) do transportador (6) em consequência da rotação do cilindro (30) (no sentido contrario ao do movimento dos ponteiros do relógio com referência â fig. 3), são fechadas sobre a folha para embrulhar (F) quando o elemento de corte atinge a zona em que a folha para embrulhar (F) se situa sobre o transportador (6).
____ /
A função da unidade de corte rotativa (30) consiste em dividir a folha (F) em várias secções ou porções sucessivas, cada uma das quais se destina a embrulhar um corpo (C) respectivo.
As aberturas de entrada (32) de uma unidade de aspiração estendem-se em correspondência com a unidade de corte (30) /isto ê, em correspondência com a parte do anel do transportador (6)J7 e numa certa distância para jusante da mesma atê ao tambor para embrulhar (9), actuando a unidade de aspiração para o interior do troço do transportador (6) através de uma conduta múltipla de entrada (33) ligada a um elemento de bomba de aspiração (35) que está usualmente situada fora da maquina, por meio de uma conduta (34).
As aberturas de entrada (32) da unidade de aspiração são formadas de modo a obter um certo grau de vedação relativamente âs placas (16) do transportador (7).
Em particular, as aberturas de entrada (32) comunicam, através de furos (25), com cavidades labirínticas (24) proporcionadas em cada placa (16) em torno das células (18) que alojam os doces (C).
O efeito global desta configuração de aspiração ê criar uma pressão inferior ã pressão atmosférica (vácuo) nas cavidades labirínticas (24), de modo que a folha (F), que foi dividida pela unidade de corte rotativa (30) em porções individuais, para embrulhar corpos (C) individuais, se mantenha em contacto com as placas (16) do transportador (7) para manter os doces (0)'
-9com segurança nas células (18).
posicionamento correcto de cada doce (C) exactamente no centro (ou em qualquer outra posição determinada) da porção correspondente da folha para embrulhar é assim assegurado.
De facto, o doce (C) estã alojado na célula (18) cujo lado aberto e tapado pela porção respectiva de folha para embrulhar que, por sua vez, ê mantida em contacto com a placa (16) em consequência da aspiração exercida pela fonte (35) através do sistema de condutas (32) a (34).
Este posicionamento correcto poderia não ser obtido geralmente pela deposição dos doces (C) na folha para embrulhar (F), pelo menos âs velocidades de funcionamento pretendidas para a maquina segundo a presente invenção. Como cada porção da folha para embrulhar (F) tem um comprimento de vários centímetros na direcção do avanço do transportador (6), uma velocidade de funcionamento da ordem de 1 000 passeios por minuto corresponde a uma velocidade linear de avanço do transportador (6), da folha (F) e dos corpos (C) da ordem de algumas dezenas de metros por minuto.
Em correspondência com o tambor (9), o troço inferior (8) do transportador (6) dobra-se para baixo de modo a estender-se em torno de uma certa porção angular (da ordem de 40° a 50°) da parte superior do tambor (9). Este roda em torno de um eixo respectivo horizontal com uma velocidade periférica exactamente igual à velocidade de avanço do transportador (6) com sincronização de fase ou de posição (que pode conseguir-se por meio de
-10•3^ c
um acoplamento mecânico) de modo tal que os dispositivos móveis (19) que definem as células (18) que alojam os corpos (C) possam ser impelidos para fora do transportador (6) (por meios de came, não representados e de acordo com critérios que se descrevem mais adiante) para transferir os corpos (C) e as suas porções de invólucro respectivas no sentido das células de recepção correspondentes, numa estrutura genericamente como um carrocei, no tambor (9).
Cada uma das células de recepção tem a estrutura representada na fig. 5.
Neste desenho, um núcleo ou perno central (36) estã montado numa posição fixa relativamente ao tambor (9) de modo a estender-se radialmente em relação ao tambor (9).
Um êmbolo de impulso (37) pode deslizar axialmente no núcleo (36) e ê impelido radialmente para fora do tambor (9) pela acção de uma mola de polarização (38). Duas maxilas rotativas (39) podem ser abertas e fechadas de uma maneira coordenada devido a um acoplamento angular obtido por meio de sectores dentados (40) engrenados. Mais precisamente, as maxilas rodam em sentidos opostos de modo a deslocar as extremidades livres (41) providas de ranhuras de prisão (por exemplo renhuras em V abertas para dentro da zona de fixação) tangencialmente, aproximando-se e afastando-se do tambor (9) na zona imediatamente voltada para a extremidade livre do núcleo (36), isto ê, na zona ocupada pela cabeça (42) do elemento de impulso (37) na sua posição de retracção máxima para o interior do núcleo (36).
Um outro elemento rotativo (43) é constituído essencialmente por uma placa ligeiramente arqueada em forma de telha montada na extremidade de um braço rotativo (44) que esta fixado na estrutura do tambor (9) de modo que pode efectuar um movimento aproximadamente correspondente ao de uma das maxilas (39) .
Mais precisamente, tendo em conta o facto de o tambor (9) rodar no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio com referência ao ponto de vista da fig. 1, os elementos (43) representados na fig. 5 podem considerar-se como deslocando-se para cima.
Cada par de maxilas opostas inclui assim uma maxila de jusante e uma maxila de montante (as maxilas superior e inferior na fig. 5, respectivamente) sendo a extremidade livre desta ultima envolvida pela placa do elemento rotativo (43).
Este ultimo destina-se a actuar como elemento de dobragem do invólucro e pode mover-se essencialmente entre uma posição reGOlhida (representada na fig. 5), na qual estã substancialmente liberto dá maxila (39) respectiva, e uma posição avançada ou elevada (descrita mais adiante) na qual o elemento (43) se projecta no sentido da zona de prisãò das maxilas (39) de modo a cooperar com os corpos (C) e os seus invólucros respectivos que são presos entre as maxilas (39).
A placa do elemento de dobragem móvel (43) tem um recorte central em forma de U (45) , para não interferir com a maxila respectiva (39).
Um elemento de placa (46) (fig. 3) destina-se a desempenhar uma função complementar da dos elementos de dobragem moveis (43), de acordo com critérios descritos mais adiante.
elemento (46) é constituído por uma placa genericamente em forma de telha disposta genericamente a jusante da zona onde os corpos (C) e as respectivas porções de invólucro são transferidas do transportador (6) para o tambor para embrulhar (9).
elemento (46), que também actua como dispositivo de dobragem do invólucro, estã montado numa posição fixa relativamente à armação da maquina (1).
As pinças ou mãos' para embrulhar (47) estão dispostas de lados opostos das maxilas (39) numa geratriz do tambor (4) que se estende através da zona de prisão das maxilas (39).
As pinças ou mãos (47) estão providas de elementos impulsores de operação (48) correspondentes e das respectivas engrenagens de accionamento (49) . Estas permitem que as pinças executem um movimento de rotação coordenado em torno de um eixo que coincide com a referida geratriz do tambor (9) , de acordo com critérios que se descrevem adiante.
Em geral, todos os meios rotativos e/ou com movimento de translação até aqui descritos, tais como:
- os dispositivos móveis (19) que definem as células (18) e accionados pelos elementos impulsores (21),
- os.‘ elementos de:corte (31) da unidade de corte rotativa (30) ,
- as maxilas (39) das cavidades de recepção do tambor (9) z
- os dispositivos de dobragem rotativos (43), e
- as pinças ou mãos (47) , no que respeita quer ao funcionamento dos elementos impulsores (48), quer â rotação das engrenagens de accionamento (39), são accionados em sincronismo com o avanço do transportador (6) e o tambor (9), por elementos de carne de tipo conhecido montados na armação (2) da maquina (1).
Em geral, os elementos de carne não são visíveis nos desenhos anexos visto que a sua representação pormenorizada entra em conflito com a necessidade de representar claramente a disposição e as leis do movimento das partes móveis atrás descri-.; tas. Mas a produção de tais elementos de carne constitui uma tarefa de projecto que estã dentro das capacidades de um especialista na matéria: a sua descrição pormenorizada ê portanto totalmente supérflua visto ser completamente irrelevante para a compreensão da presente invenção.
A fig. 6 representa esquematicamente a situação na qual um dos dispositivos (19) se projecta para baixo, isto e, para fora do trajecto do transportador (6), onde o troço inferior (G) do transportador (6) começa a passar em torno do tambor (9). 0 dispositivo (19) impele portanto o corpo (C) situado na sua célula (18) e coberto por uma porção respectiva da folha para embrulhar (F), para baixo, isto e, no sentido do tambor (9), empurrando um elemento impulsor (37) correspondente, contra a for-14-
ça da sua mola (38).
Este movimento de expulsão conduz à transferência da u nidade formada pelo corpo (C) e a sua porção respectiva de folha para embrulhar (F) do transportador (6) para o tambor (9). 0 movimento em questão efectua-se em consequência da inserção da unidade formada pelo corpo (C) e a folha para embrulhar (F) nas maxilas (39) que ladeiam o elemento impulsor (36), com a consequente dobragem em forma de U da porção da folha para embrulhar (F) .
Esta dobragem geral em forma de U e facilitada pela presença dos apêndices (20) (fig. 4) nos lados da célula (18).
A obtenção de uma forma em U na folha para embrulhar (F) começa na fase representada na fig. 7 e continua durante a fase representada na fig. 8, na qual as maxilas (39) são apertadas em torno dos lados do corpo (C) com a interposição da folha para embrulhar (F), enquanto o dispositivo móvel (19) recua gradualmente para cima /Isto ê, para o interior do transportador (6)/7 em consequência da acção da mola (22) .
Logo que se tenha recolhido o dispositivo móvel (19), o elemento de dobragem (43) entra em funcionamento e roda no sentido do corpo (C) que ê apertado entre as maxilas (39) de modo a dobrar uma das duas abas da folha para embrulhar a folha (F) contra o corpo (C) (fig. 9)»
A operação de embrulhar continua durante a fase representada na fig. 10, na qual, em consequência da rotação gradual do tambor (9), a unidade constituída pelas maxilas (39) e o cor-15-
po (C) apertado entre as mesmas /já parcialmente embrulhado na folha (F) em consequência da acção do elemento (43)_7 atinge o outro elemento de dobragem (46) . Este actua na aba oposta da folha para embrulhar (F), dobrando-a sobre o corpo, enquanto o elemento de dobragem (43) volta â posição de repouso, representada na fig. 5.
Compreender-se-á que o elemento de dobragem móvel (43) está situado, por assim dizer, a montante da zona de fixação das maxilas (39) , enquanto o elemento de dobragem fixo (46) ê encontrado pelo corpo (C) e a folha para embrulhar (F) como consequência do seu movimento gradual para jusante no sentido da saída da máquina.
A dobragem da segunda aba da folha (F) pelo elemento de dobragem fixo (46) (fig. 11) completa a fase na qual um invólucro intermédio constituído substancialmente por um cilindro ou tubo de material em folha (F) é moldado enrolado em torno do corpo (C). Este invólucro intermédio inclui geralmente uma parte central que envolve o corpo (C) e duas partes terminais (Αχ) e (A2) dispostas em posições voltadas para as pinças ou mãos (47) (fig. 14).
Como pode ver-se melhor nas fig. 12 e 13, cada uma das pinças ou mãos, dispostas como um carrocei em torno do tambor (9), ê constituída essencialmente por um suporte (50) fixado no tambor (9) e que aloja um dispositivo de rotação (51) montado para rodar em torno de um eixo situado ao longo de uma das geratrizes do tambor (9). Na sua extremidade interior, isto ê, na
-16extremidade voltada para a zona de fixação das maxilas (39) e portanto para a mão oposta (47), o dispositivo rotativo leva dois dedos (52) com pontas afiladas. Os dedos (52) podem moverse entre uma posição genericamente aberta para fora, representada a cheio na fig. 5 e a tracejado na fig. 13, e uma posição de aperto fechada, representada a cheio nas fig. 12 e 13.
movimento de rotação dos dedos (52) consegue-se de uma maneira coordenada como resultado do engreno dos sectores dentados respectivos (53) montados em cada um dos dedos (52), com uma barra dentada (54). Esta estende-se axialmente no interior do dispositivo rotativo (51) e pode deslizar longitudinalmente em consequência do movimento do elemento de impulso (48).
Uma mola de polarização (55) actua entre o corpo do dispositivo móvel e a cabeça do elemento de impulso (48). Isso impele o elemento de impulso (48) para fora da mão (47), provocando uma polarização correspondente dos dedos (52) no sentido da posição de fixação.
dispositivo móvel (51) e os dedos (52) nele montados são rodados pelo engreno da roda. dentada (49) com sectores dentados de accionamento respectivos dispostos no interior do tambor (9) é portanto não explicitamente representados nos desenhos .
Como se mostra esquematicamente nas fig. 14 e 15, a função dos dedos (52) é substaneialmente ser fixados has extremidades (Αχ) e (A2) do invólucro intermédio anteriormente formado de modo a agarrar estas partes terminais firmemente entre si,
-17em consequência da rotação dos dispositivos (51), para lhes comunicar um movimento rotativo geral que conduz à formação das duas torções em arco.
Os dispositivos moveis (51) são de preferência rodados de um ângulo de cerca de 540° (uma volta e meia) a partir da posição em que prendem as extremidades (Αχ) e (A2).
embrulho dos corpos (C) fica completado com a formação das torções extremas em arco pelas mãos (47) e, uma vez os corpos libertos pelos dedos (52) que se afastam em consequência de uma pressão exercida por meios de came (não representados) nos elementos de impulso respectivos (48) imediatamente a jusante da zona onde se verificam os movimentos para embrulhar, eles caem na caixa de recolha (10) por baixo da maquina (1).
Naturalmente, a extensão do movimento de torção dos arcos terminais pode ser escolhida de maneira diferente em função da deformabilidade e das características de memória elástica do material que constitui a folha para embrulhar (F).

Claims (28)

  1. REIVIMDICAgÕES
    1,- Máquina para embrulhar corpos (C), em particular doces e produtos de confeitaria análogos, em porções respectivas de mate rial de embrulho em folha (F), na qual se forma um invólucro intermédio que compreende uma parte central que envolve o corpo (C) e duas partes extremas (A^,A2) e no qual as partes extremas (A ,A2) são depois presas por pinças rotativas (47) para formar torções em forma de arco nas extremidades correspondentes, caracterizada por compreender:
    meios de alojamento (6), providos de células (18) que for iriam sedes para alojar os corpos (C) , meios aplicadores (27 a 31) da folha de embrulho (F) para aplicar porções respectivas de folha de embrulho (F) com abas opos tas em posições nas quais cobrem as células (18) que alojam os corpos (C),
    - meios de expulsão (19 a 22) para expulsar os corpos (C), encerrados em porções respectivas da folha de embrulho (F) , das células (18), meios de fixação (36 a 39) que, em funcionamento, são orientados de modo a voltar-se genericamente para os meios de expulsão (19 a 22) e para receber os corpos (C), pelo menos parcial mente embrulhados nas respectivas porções de folha de embrulho (F) dobrada com uma configuração genericamente em forma de U, como resultado do movimento de expulsão imprimido aos corpos (C) pelos meios de expulsão (19 a 22) ,
    - primeiros meios de dobragem (43) para dobrar contra o cor po (C) uma primeira aba da porção respectiva da folha de embrulho (F) que foi dobrada em forma de U, segundos meios de dobragem (46) para dobrar a outra aba da porção respectiva da folha de embrulho (F) contra o corpo (C) de modo a formar o invólucro intermédio.
  2. 2.- Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as pinças (47) estarem dotadas com formações genericamente em forma de dedos (52) para prender as partes extremas (A^,A^) do invólucro intermédio.
  3. 3.- Máquina de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por incluir a montante dos meios de alojamento (6) , um posto de alimentação para fornecer os corpos (C), que compreende:
    - uma caixa de retenção dos corpos (C), que possui uma pare de periférica (13) com uma abertura (15) situada junto da parede periférica (13) para fornecimento de corpos (C) ordenados para os meios de alojamento (6) , e um elemento distribuidor rotativo (11) montado por forma a rodar na caixa de retenção e com um perfil que se inclina genericamente no sentido da parede periférica (13) , sendo a disposição tal que os corpos (C) fornecidos ao elemento distribuidor rotativo (11) são espalhados de maneira substancialmente regular no sentido da abertura (15) para fornecer os corpos (C).
  4. 4. - Maquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o elemento distribuidor rotativo ser genericamente cónico.
  5. 5. - Máquina de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caracterizada por a parede periférica (13) ter elementos deflectores associados respectivos (14) para facilitar o espalhamento dos cor pos (C) para a abertura de fornecimento (15) como consequência da rotação do elemento distribuidor (il).
  6. 6. - Máquina de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios para alojar os corpos (C) compreenderem pelo menos um transportador sem fim (6) com uma con figuração genericamente em forma de correia com placas (16) respectivas nas quais são proporcionadas as células (18) para alojar os corpos (C).
  7. 7. - Máquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o transportador de correia ter pelo menos uma passagem superior (7) que se estende de maneira substancialmente horizontal.
  8. 8. - Máquina de acordo com as reivindicações 3 e 7, caracterizada por pelo menos uma passagem superior (7) do transportador de correia (δ) se estender localmente por baixo da abertura (15) de fornecimento dos corpos (C).
  9. 9. - Máquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os meios aplicadores (27,28) desenrolarem o material de folha de embrulho (F) e o levarem ao contacto com as faces das placas (16) do transportador de correia na qual estão proporcionadas as células (18).
  10. 10. - Máquina de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por incluir meios (30) para cortar o material de folha de embrulho (F), sendo os meios susceptiveis de dividir o material de folha de embrulho (F) em porções respectivas de folha de embrulho (F) para cada um dos corpos (C).
  11. 11. - Mácuina de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por os meios de corte (30) compreenderem pelo menos uma unidade de tesoura com dois elementos (31) que podem efectuar um movimento alternativo de abertura e de fecho, provocando o movimento de fecho o corte do material de folha de embrulho (F).
  12. 12. - Maquina de acordo comas reivindicações 6 e 10, caracte rizada por o transportador de correia (6) ter pelo menos um cilin dro terminal de retorno (29) e por os meios de corte serem constituídos substancialmente por uma estrutura de carrocei (30) que esta situada em correspondência com o cilindro de retorno (29) e pode rodar em sincronismo com a rotação do cilindro de retorno (29).
  13. 13. - Maquina de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por os meios de corte (30,31) compreenderem várias unidades de corte individuais (31), estando as unidades de corte individuais (31) separadas por distâncias substancialmente iguais à distância entre duas placas (16) sucessivas do transportador de correia (6).
  14. 14. - Máquina de acordo com as reivindicações 6 e 10, caracte rizada por:
    o transportador de correia (6) ter pelo menos uma porção inferior de retorno (8) na qual os corpos (C) alojados nas células (18) ficam situados por cima da folha de embrulho (F), em funcionamento, e serem proporcionados meios (32 a 35) para gerar uma pres-23- são inferior à pressão atmosférica, que são accionados para dentro pelo transportador de correia (6) de modo a estabelecer, subs tancialmente em correspondência com as células (18), uma pressão inferior à pressão atmosférica de modo tal que se mantenha o material de folha de embrulho (F) em contacto com o transportador de correia (6) .
  15. 15.- Máquina de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por, na zona das células (18), as placas (16) do transportador de correia (6) terem ranhuras labirínticas (24) que podem ser po£ tas em comunicação (25) com meios (32 a 35) para gerar a pressão inferior à pressão atmosférica.
  16. 16.- Maquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os meios de expulsão compreenderem pelo menos um dispositivo movei (19) para cada placa (16)' do transportador de correia (6), tendo o dispositivo móvel (19) uma extremidade exterior que pode projectar-se para fora do transportador de correia (6) e está pro vido com uma célula (18) para alojar os corpos (C).
  17. 17.- Máquina de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por o dispositivo móvel (19) ter apêndices (20) que se estendem de lados opostos da célula (18) para facilitar a dobragem da folha de embrulho (F) para lhe dar a forma geral em U durante a sua transferência para os meios de fixação (36 a 39).
  18. 18.- Máquina de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios de fixação compreenderem um par de maxilas (39) que podem mover-se aproximando-se e afastando-se uma da outra e têm extremidades com formas homólogas (41) que podem prender um corpo (C) pelo menos parcialmente embrulhado na sua porção respectiva de folha de embrulho (F).
  19. 19. - Máquina de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por as duas maxilas serem interligadas, para efectuar um movimento coordenado, por meio de engrenagens _(40) .
  20. 20. ~ Máquina de acordo com as reivindicações 18 ou 19, carac terizada por incluir um elemento impulsor (37) numa posição genericamente a meio entre as maxilas (39) do par, sendo o elemento impulsor (37) susceptível de resistir elasticamente (38) â acção dos meios de expulsão (19 a 22) .
  21. 21. - Máquina de acordo com uma qualquer das reivindicações 18 a 20, caracterizada por os primeiros meios de dobragem serem constituídos substancialmente por um elemento rotativo em torno de um eixo (43,44) móvel entre uma posição de repouso na qual está substancialmente liberto das maxilas (39) e uma posição de trabalho na qual o elemento rotativo (43,44) se estende para a zona de aperto das maxilas (39).
  22. 22.-25-
    22.- Máquina de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por o elemento rotativo (43) estar situado muito próximo de uma das maxilas (39) e ter um recorte (45) no seu lado voltado para a maxila (39) para impedir a interferência com a maxila (39) quando o elemento rotativo (49) estã situado na posição de trabalho .
  23. 23. - Máquina de acordo com as reivindicações 1 ou 18, carac terizada por incluir um certo número de meios de fixação (39) num dispositivo genericamente em forma de carrocei numa estrutura de tambor rotativo (9) .
  24. 24. - Máquina de acordo com as reivindicações 6 e 23, caracterizada por o transportador de correia (6) se estender em torno de uma certa porção da periferia da estrutura de tambor (9) e por os meios de expulsão (19) a (22) actuarem em correspondência com essa porção.
  25. 25. - Máquina de acordo com as reivindicações 21 ou 22 e 23, caracterizada por o elemento rotativo em torno de um eixo (43) estar disposto genericamente a montante mas maxilas (39) no sentido da rotação da estrutura de tambor.
  26. 26. - Maquina de acordo com a reivindicação 23, caracterizada por os segundos meios de dobragem (46) serem constituídos subs tancialmente por um elemento deflector (46) montado numa posição fixa tangente a estrutura de tambor (9) .
  27. 27. - Máquina de acordo com a reivindicação 23, caracterizada por compreender um certo numero de pares de pinças rotativas (47) montadas numa disposição genericamente em forma de carrocei na estrutura de tambor (9).
  28. 28. - Maquina de acordo com as reivindicações 2 e 27, caracterizada por cada uma das pinças compreender:
    um dispositivo rotativo (51) ’que é suportado (50) na estrutura de tambor (9) e pode rodar em torno de uma das geratrizes da estrutura de tambor (9) , estando as formações (52) em forma de dedo montadas no dispositivo rotativo (51), meios (49) para arrastar selectivamente o dispositivo rotativo (51) em rotação, e um elemento impulsor (48) para afastar selectivamente as formações (52) em forma de dedo,
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