PT95851A - Maquina para embrulhar pastilhas elasticas macias - Google Patents
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Description
Descrição referente à patente de in venção de WARNER-LAMBERT COMPANY, norte-americana, industrial e comer ciai, estabelecida em 201 Tabor Road, Morris Plains, New Jersey 07950, Estados Unidos da América (inventor: Anthony P. Piano, residente nos E.U.A.) para: "MÁQUINA PARA EMBRULHAR PASTILHAS ELÁSTICAS MACIAS”. í i.
DESCRIÇÃO
I
Í! FUNDAMENTO DA INVENÇÃO II li A presente invenção é uma continua-j ção de um pedido de patente com o título "Soft Chewing Gum j Wrapping Machine", N2 169 521, depositado em 17 de Março | 1988. i A presente invenção refere-se em geral às máquinas para embrulhar produtos. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a uma máquina para cor | tar e embrulhar goma elástica macia ou não curada. A presente invenção é particularmente, mas não exclusivamente, ! utilizável para embrulhar com grande velocidade paus de goma ' elástica macia ou não curada de forma rectangular e relativamente finos. C Jt. 1
DISCUSSÃO DA TÉCNICA ANTERIOR
As pastilhas elásticas são comercia lizadas em várias formas. As formas mais comuns e populares são os "paus" de goma elástica, as pastilhas elásticas em forma de "travesseiro" e as "bolas de goma elástica". Adicionalmente são comercializadas pastilhas elásticas novas numa variedade de formas que dependem dos desejos detectados no público comprador. Como seria de esperar, cada forma de pastilhas elásticas apresenta os seus próprios problemas de embalagem.
Enquanto que as pastilhas elásticas revestidas de produtos de confeitaria são metidas a granel em caixas ou em sacos, a natureza das pastilhas elásticas em forma de "pau" ou de "travesseiro" exigem ser embrulhadas in dividualmente.
Se as pastilhas forem curadas antes de ser embrulhadas, elas adquirem uma certa rigidez que ajuda o processo de embrulhar. De facto, o embrulho de pastilhas elásticas em forma de "pau" curadas faz-se tipicamente explorando a rigidez da goma elástica curada para utilizar efectivamente o "pau" como uma matriz. Mais específicamente, neste processo empurra-se a aresta de um pedaço de goma elástica em "pau", curado e portanto rígida, contra pa-j pel de embrulho para dobrar o papel de embrulho em torno da ; goma elástica. Isso funciona bem se a goma elástica for rígida. Por outro lado, se a goma for macia ou não curada, ela é inerentemente flexível e não pode ser usada como ma-I triz. Entre as pastilhas em forma de "pau" e as pastilhas em forma de "travesseiro" estas últimas são relativamente i volumosas e, por conseguinte, mais rígidas. Assim, mesmo , quando a goma elástica é macia, as pastilhas em forma de
I i "travesseiro" podem ser embrulhadas relativamente facilmente. Isso não se passa com as pastilhas em forma de "pau". Por conseguinte, a fabricação de pastilhas elásticas macias i têm-se limitado em geral à de forma de "travesseiro" que, ; como atrás se disse, apresenta uma configuração mais rígida do que a da forma de "pau". 2 \ -f
Além do problema de efectivamente embrulhar um pau de goma elástica, há também a dificuldade de transportar a goma elástica macia através da máquina durante o processo de embrulhar. Devido à natureza flexível de um pau de goma elástica macia, há a necessidade de um suporte contínuo durante o processo de embrulhar. A utilização de máquinas que foram concebidas para embrulhar paus de goma elástica curada tem vários inconvenientes se forem usadas para embrulhar paus de goma elástica macia. Em especial essas máquinas nem apresentam os paus de goma elástica para embrulhar, nem os transportam através da máquina de uma maneira compatível com a natureza flácida e flexível da goma elástica macia. É necessária uma solução comercialmente eficiente para estes problemas porque se detectou uma procura pelos consumidores de "paus" de goma flexível. A configuração das pastilhas elásticas em forma de "pau" é conveniente e está bem estabelecida a procura de goma elástica macia. A presente invenção reconhece que a goma elástica macia pode ser cortada em "paus" e suportada apropriadamente durante o processo de embrulhar. Especifica mente, a presente invenção reconhece que um pau de goma elás tica macia pode ser mantido e orientado por uma máquina de uma maneira que evitará as dificuldades apresentadas pela natureza flácida da goma elástica não curada macia. A presente invenção reconhece ainda que a goma elástica macia pode ser cortada e embrulhada de maneira contínua com uma velocidade relativamente elevada. A presente invenção reconhece além disso que isto pode ser conseguido por meio de um processo e um aparelho rotativo contínuos. À luz do exposto, é um objecto da presente invenção proporcionar uma máquina para embrulhar pastilhas elásticas que suporta rigidamente um pau de goma elástica macia durante o processo de embrulhar. Um outro objecto da presente invenção consiste em apresentar um pau de goma elástica macia para embrulhar de uma maneira que 3
eliminará o inconveniente da flacidez da goma. Ainda outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma máquina para embrulhar pastilhas elásticas com um custo favorável e fácil de operar.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Uma forma de realização preferida da nova máquina para embrulhar pastilhas elásticas de goma macia segundo a presente invenção inclui uma m torrinha para cortar a goma elástica em pedaços de forma rectangular relativamente finos, isto é, paus de goma elástica. A torrinha também transporta estes pedaços modelados para uma posição na qual podem ser colocados individualmente em receptáculos num tabuleiro de embalagem. Mais especificamen te, a torrinha compreende de um certo número de cavidades de corte na sua periferia, nas quais os "paus" individuais são mantidos por sucção, para ser transportados para uma posição de embrulho, depois de terem sido cortados. A rotacção da torrinha corta paus de goma elástica de uma barra de goma elástica e leva cada um dos paus de goma para o posto de embrulho, onde é libertado da torrinha e empurrado para o interior de um receptáculo no tabuleiro de embalagem. Um invólucro de folha ou de papel encerado, é colocado sobre cada um dos receptáculos de modo que, quando se empurra o "pau" de goma para o interior do receptáculo, o invólucro fica colocado entre os dois, para iniciar o processo de embrulho. De maneira importante quando o "pau" é impelido para o interior do receptáculo, um lado plano, e não uma aresta, do "pau de goma" é apresentado ao receptáculo.
Numa outra forma de realização da presente invenção, incorpora-se uma torrinha de inversão entre a torrinha e o tabuleiro de embalagem. Com esta variante de relização, cada um dos paus de goma é transferido para a torrinha de inversão antes de ser empurrado para o interior de um receptáculo particular no tabuleiro de embala gem. A torrinha de inversão na variante alternativa é semelhante à torrinha da forma de realização preferida pelo facto de reter em si "paus" de goma elástica, por sucção. 0 seu funcionamento é também semelhante ao da torrinha da for- 4 1 ll#”' ma de realização preferida no que se refere à colocação de cada "pau" de goma num receptãculo.
Com a torrinha de inversão incorporada, o funcionamento da máquina de embrulhar proporciona um processo de fabricação linear entre a torrinha e o tabuleiro de embalagem. Sem a torrinha de inversão, a operação de fabricação efectua-se numa linha de retorno.
Numa outra forma de realização da presente invenção, proporciona-se um aparelho de corte e de colocação para cortar paus de goma elástica de uma tira de goma e depois transferi-los para uma roda de embrulhar. Es-pecificamente, este aparelho de corte e colocação compreende uma roda de carnes fixa, que é formada com uma ranhura de forma ovoide, e uma roda anular rotativa que está justaposta à roda de carnes fixa. 0 aparelho inclui também um certo número de conjuntos de facas, cada um dos quais é retido pela roda anular e é rodado operativamente enquanto a roda anu lar é rodada pela sua interacção estrutural com a ranhura na roda de carnes.
Para os fins desta forma de realiza ção da presente invenção, a roda anular é um anel que tem uma abertura central e um certo número de furos, espaçados igualmente uns dos outros e cada um dos quais se estende radialmente a partir da abertura para a periferia exterior da roda anular. Um conjunto de facas separado está associado com cada um dos furos e compreende uma barra impulsora que é montada no furo com possibilidade de efectuar um movimento de vai-vem. Seguidores de carne individuais, dispostos subs tancialmente perpendiculares a uma barra impulsora respec-tiva, têm, cada um, uma extremidade fixada rigidamente à barra impulsora e a outra extremidade situada na ranhura da roda de carnes fixa. Adicionalmente uma faca está fixada rigidamente a cada barra impulsora, com as respectivas arestas de corte projectada radialmente para fora numa direcção ao longo da barra impulsora.
No funcionamento do aparelho de corte e colocação, a roda anular é rodada e a roda de carnes é mantida fixa. Por conseguinte, as barras impulsoras são 5
rodadas com a roda anular e os seguidores de carne que se estendem a partir a partir das barras impulsoras seguem ao longo da ranhura da roda de cames. Devido à forma ovoide particular da ranhura na roda de carnes, os seguidores de cames fazem com que as barras impulsoras efectuem um movimento de vai-vem radialmente no furo da roda anular, enquanto a roda anular é rodada. Por conseguinte, as facas também efectuam um movimento de vai-vem radialmente com as barras impulsoras. Com este movimento, as facas passam ciclicamente entre uma posição na qual ficam directamente adja centes âs suas facas vizinhas (uma posição de partida) e uma posição separada na qual elas estão afastadas da sua faca vizinha. Uma roda de alimentação rotativa que leva uma fita de goma elástica macia está montada por baixo do aparelho de corte e colocação de modo que as cabeças de corte se aplicam à fita de goma elástica quando as cabeças se aplicam â fita de goma quando as cabeças estão na posição inicial. Quando o aparelho de corte e colocação roda, cada uma das cabeças de corte aplica-se à fita de goma elástica na roda de alimen tação rotativa, para cortar um pau de goma da fita. 0 pau de goma é depois retido na cabeça de corte por aplicação de um vazio ou outros meios e transportado na cabeça de corte para a posição afastada da pista ovoide.
Uma roda de embalagem está montada rotativamente por cima da máquina de corte e colocação. A roda de embalagem tem uma série de cavidades ou receptáculos para receber paus de goma elástica individuais. Pedaços de papel de embrulhar individuais, tais como de folha ou de papel, são cortados e colocados automáticamente em cada receptáculo, e mantidos no seu lugar por meio de aberturas de aplicação de um vazio. A roda de embalagem é posicionada de modo tal que cada receptáculo fica alinhado com cada uma das cabeças de corte quando a cabeça de corte está na posição separada, no seu trajecto ovoide. A roda de embalagem é rodada de modo tal que cada um dos paus pode ser assente no interior de cada receptáculo encostado ao papel de embrulhar. Quando as cabeças que contêm paus de goma elástica vão ficando 6
alinhados com os receptáculos, os paus são transferidos da ; cabeça de corte para o receptãculo por um impulsor, actuado ' por uma came, montado na parte de trás da cabeça de corte. Colocando o pau de goma elástica no interior do receptáculo formam-se as primeiras dobras da operação de embrulhar o pau !' de goma. Junto da roda de embalagem monta-se um aparelho de j embrulhar. A rotação da roda de embalagem faz então com que i o invólucro do pau se aplique ao aparelho de embrulhar, que fecha o invólucro sobre o pau de goma. Depois de o pau de i| goma elástica ter sido transferido da cabeça de corte, esta |j cabeça, agora vazia, continua a mover-se ao longo da sua j; trajectória ovoide, da posição separada de novo para a sua \i posição inicial, para cortar um outro pau de goma elástica da fita de goma.
As características novas da presente invenção, bem como a invenção propriamente dita, tanto no i; que se refere à sua estrutura como ao seu funcionamento, se- íi !j rao melhor compreendidas a partir dos desenhos anexos, nos
\ E ;| quais se baseia a descrição que vai seguir-se, usando-se íj sempre as mesmas referências para designar partes iguais.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS
As figuras dos desenhos anexos re- | presentam: A fig. 1, um esquema da forma de realização preferida da presente invenção; A fig. 2, uma vista em perspectiva do suporte dos paus de goma, segundo a presente invenção; A fig. 3A, uma vista em corte transversal de uma parte da presente invenção feito pela linha (3-3) da fig. 1, com arranque parcial para maior clareza de representação; A fig. 3B, uma vista em corte transversal da parte da presente invenção que se vê na fig. 3A, com elementos componentes numa configuração diferen- 7 A fig. 4, uma vista em perspectiva da parte da presente invenção que se vê na fig. 3A; A fig. 5, um esquema da presente invenção, numa outra forma de realização; A fig. 6, uma vista em perspectiva de um pau de goma; A fig. 7, uma vista em perspectiva de uma forma de rea lização de uma máquina de grande velocidade para embrulhar pastilhas elásticas, que incorpora um mecanismo rotativo segundo a presente invenção; A fig. 8, uma vista em perspectiva parcialmente com as pe ças separadas do mecanismo rotativo, em cooperação com outros componentes da máquina de ele vada velocidade para embrulhar pastilhas elásticas da fig. 7; A fig. 9, um esquema do funcionamento de uma série de cabeças de corte do mecanismo rotativo representado na fig. 8 segundo a presente invenção; e A fig. 10, um esquema do funcionamento da máquina de alta velocidade para embrulhar pastilhas elásticas representada na fig. 7.
DESCRICÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS DA INVENÇÃO
Referindo em primeiro lugar a fig. 1, a forma de realização preferida da nova máquina para embrulhar pastilhas elásticas macias está indicada com a referência geral (10) . Como se mostra na fig. l, fornece-se uma barra calibrada (12), extrudida, de goma para pastilhas elásticas à máquina (10), por meio de um transportador (14), no sentido da seta (16) . Embora a barra (12) de goma para pastilhas elásticas possa ser dimensionada, em comprimento e em largura, pelo operador, tipicamemte a barra (12) é dimensionada em espessura por forma a adaptar-se às espectativas do mercado da goma elástica em "paus". 8
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! i ! i' l! I I A alimentação da barra (12) de goma elástica para a máquina (10) é facilitada pelo conjunto (18) de alimentação e pressão, que inclui uma correia (20) que se aplica operativamente a rolos de accionamento (22a) e (22b). A rotação dos rolos de accionamento (22a) e (22b) no sentido indicado pela seta (24) faz com que a correia (20) arraste a barra (12) para a máquina (10) no sentido da seta (16). 0 conjunto (18) inclui também um bloco de pressão (26) ajus-tãvel que, de acordo com a posição de aperto dos parafusos (28a) e (28b) no bloco (26) , aplica pressão à correia (20) para impelir a barra (12) contra a torrinha (30).
Como pode ver-se com referência à fig. 1, a torrinha (30) é um corpo de forma genericamente cilíndrica que está ligado operativamente a um motor de accionamento (não representado) por rotação em torno do eixo de um veio de accionamento (32) . Na superfície da torrinha (30) são colocadas várias cavidades de corte (34), separadas umas das outras por uma série de facas (36) que se projectam radialmente para fora a partir da superfície da torrinha (30) . Segundo a presente invenção, a rotação da torrinha (30) em torno do veio de accionamento (32) no sentido da seta (38) leva as facas (36) a estabelecer um contacto de corte com a barra (12) para dividir a barra (12) em paus de goma individuais (40).
Continuando a referir a fig. 1, ver -se-à que a torrinha (30) está estruturalmente separada do veio de accionamento (32) por uma série de escoras (42), para formar entre as mesmas uma câmara de vazio (44). Para os fins da presente invenção, podem usar-se quaisquer meios bem conhecidos na técnica, em cooperação com a câmara (44), para criar nela um vazio parcial. Vi-se igualmente que uma carne fixa (46) está montada operativamente em associação com a câmara (44) para uma finalidade que se descreve mais adiante. Para cada uma das cavidades de corte (34) proporciona--se um suporte de pau de goma (48) , que funciona em cooperação com a torrinha (30) , a came (46) e o funcionamento da câmara de vazio (44), para transportar paus de goma (40), de j 9
uma posição de corte associada ao conjunto (18) para uma po- i J sição de embalagem associada ao tabuleiro de embalagem (50). ! A estrutura do suporte (48) de paus l: vê-se talvez melhor com referência â fig. 2, na qual se pode j| ver que o suporte (48) compreende uma base (52) , com um par de hastes (54a) e (54b) que se estendem a partir do lado de trás (56) da base (52) . 0 lado da frente (58) do suporte Γ ΪΙ (48) de paus é formado com duas cavidades (60a) e (60b) que ji são extensões operativas de canais de ar (62a) (62b) res- I pectivos. Como se mostra na fig. 2, os canais de ar (62a) e (62b), respectivamente, estendem-se internamente ao longo dos eixos longitudinais das barras (54a) e (54b). Na fig. 2 || estão também representadas aberturas de descarga (64a) e í (64b) e aberturas de sucção (66a) e (66b), que estão asso-! ciadas respectivamente a canais de ar (62a) e (62b), em comunicação operativa. | A cooperação da estrutura entre o ' suporte (48) dos paus, a torrinha (30) e a carne (46) compre- ender-se-à melhor a partir das fig. 3A e 3B. Na fig. 3A, | vê-se que as hastes (54a) e (54b) está disposta respecti-| vamente, de maneira deslizante, em furos (68a) e (68b) da || torrinha (30) . Deve também entender-se que o suporte (48) j está provido de duas hastes (54a) e (54b) , como se mostra e descreve mais atrás, para proporcionar estabilidade ao suporte (48) duramte o funcionamento da máquina (10). Além |j disso, cada barra (54a) e (54b) está provida respectivamente de um anel retentor (70a) e (70b). Em torno das hastes j (54a) e (54b) e colocadas entre os aneis retentores (70a) e | (70b) e a torrinha (30) estão molas (72a) e (72b). Assim 1 montadas, as molas (72a) e (72b) polarizam as hastes (54a) e I (54b) do suporte (48) dos paus, com tendência para se en- i costar à came (46). Assim, conforme a distância entre a carne (46) e a torrinha (30), a base (52) do suporte (48) ou assenta contra a torrinha (30),bomo se mostra na fig. 3A, ou i | é afastada da torrinha (30), como se representa na fig. 3B. ]! j| Como se compreenderá, as acções das molas (72a) e (72b) , im-ί pelem o suporte (48) dos paus para a posição representada na 10 1¾ fig. 3Α, sempre que a distância entre a came (46) e a torrinha (30) o permita. A fig. 4 é uma outra perspectiva da cooperação entre o suporte (48) , a torrinha (3 0) e a came (46) . Juntamente com as fig. 3A e 3B, a fig. 4 mostra que o suporte (48) se destina a efectuar um movimento de vai-vem relativamente à torrinha (30). Como adiante se verá com mais clareza, esta acção recíproca é necessária para manter os paus de goma na torrinha e para a ejecção dos paus de goma (40) da cavidade de corte (34).
Voltando agora à fig. 1, ver-se-à que, de acordo com a presente invenção, os paus de goma (40) devem ser mantidos no suporte (48) apenas até serem apresentados ao tabuleiro de embalagem (50) . Os paus (40) são depois libertados do suporte (48). Isso sucede porque o apa relho (não representado) é usado para estabelecer um vazio parcial na câmara (44). Por conseguinte, quando a came (46) permitir que as molas (8a) e (72b) empurrem o suporte (48) para a posição representada na fig. 3A, as aberturas de sucção (66a) e (66b) estão em comunicação pneumática com a câmara (44) . Esta comunicação é efectuada através dos canais de ar (62a) e (62b) e manifesta-se por uma acção de sucção nas cavidades (60a) e (60b) na base (52) do suporte (48) . 0 resultado é que a pressão do ar ambiente força o pau (40) contra a base (52) para manter o pau (40) no suporte (48) . Deve notar-se que, enquanto as aberturas de sucção (66a) e (66b) estão em comunicação com a câmara (44), as aberturas de descarga (64a) e (64b) são bloqueadas efectivamente pela torrinha (30). Por outro lado, quando a came (46) impele as hastes (54a) e (54b) para comprimir as molas (72a) e (72b), as aberturas de sucção (66a) e (66b) são efectivamente bloqueadas pela torrinha (30) e as aberturas de descarga (64a) e (64b) ficam expostas para comunicação directa com o ar ambiente. Isso nega a acção de sucção nas cavidades (60a) e (60b) e permite que o pau de goma (40) seja libertado do suporte (48).
Continuando a fazer referência à fig. 1, vê-se que a torrinha (30) se destina a cooperar com ll
j t j o funcionamento do tabuleiro de embalagem (50). Como está j representado, o tabuleiro de embalagem (50) compreende uma I ^ , | serie de blocos (74) em cada um dos quais está formado um j receptáculo (76) . Cada bloco (74) está ligado a um bloco adjacente (74) por meio de conectores com elos de ligação (78) de uma maneira bem conhecida nestas técnicas. Segundo ! a presente invenção, o tabuleiro de embalagem (50) fun il , !| cionará de maneira análoga à dos bem conhecidos transpor-|j tadores de correia e avança num certo sentido, indicado pela i! seta (80), relativamente à torrinha (30). ji !; Disposto numa relação operativa em ;j relação ao tabuleiro de embalagem (50) há um rolo (82) de || papel de embrulhar (86) . Deve entender-se que podem ser usados vários materiais de embrulho (86), dentro do espírito da presente invenção. Por exemplo, o rolo (82) pode ser de ;j papel encerado ou de folha metálica. Em qualquer dos casos, os rolos de accionamento (84a) e (84b) puxam o material de embrulho (86) do rolo (82) e assentam esse material de embrulho sobre o receptáculo (76) de bloco (74) . Em coordenação com o movimento do tabuleiro de embrulho (50), um | dispositivo de faca (88) corta a invólucro (86) em secções | de dimensões apropriadas. Depois, quando o receptáculo es-!' tiver posicionado de maneira apropriada relativamente à torrinha (30) , um suporte (48) impele um pau de goma (40) para j. o interior do receptáculo (76) . É importante o facto de cada j; um dos receptáculos (46) ter um fundo plano (90) . Além ! disso, e com igual importância, um lado plano (92) do pau de goma (40) é que é impelido para o interior do receptáculo ! j (76). Nessa altura faz-se referência recíproca das fig. 1 e j 6, que mostram que ao apresentar uma face plana (92) do pau ii (40) para introdução no receptáculo em vez de usar uma ; i | aresta (94) do pau (40) , evita a necessidade de o pau (40) | ter uma determinada rigidez. Por outras palavras, a rigidez do pau (40) torna-se substancialmente imaterial. ;j Continuando a fazer referência à jj fig. 1, verifica-se que quando o pau de goma (40) for intro-j duzido no receptáculo (76), o invólucro (86) é obrigado a i dobrar-se em torno das arestas (94) do pau de goma (40) . ! 12
I
Pode também ver-se um batedor das palas dianteiro (98) e um ij traseiro (96), bem como um cutelo (100) que estão associados operativamente com o tabuleiro de embalagem (50), para completar o processo do embrulho. Para os fins da presente in-. venção podem usar-se um batedor traseiro (100), um batedor dianteiro (98) das palas e um cutelo quaisquer conhecidos na técnica.
II jj A fig. 1 mostra que a cada bloco (74) está associado uma barra de extracção (74). Mais espe-cificamente, cada barra de extracção (102) tem uma mola reli tentora fixada (104) com uma mola (106) disposta em torno da barra extractora e colocada entre o bloco (74) e o anel de retenção (104). Um rolo (108) ou outro meio de deslizamento, está associado com a barra extractora (102) e colocado em relação â mesma por forma a correr ao longo de uma superfície de carne (110). Compreender-se-á que a mola (106) im- ií pele o rolo (108) da barra extractora (102) para estar em í ! j! contacto com a superfície de carne (110). Por conseguinte, o contorno da superfície de carne (110) será ajustado de modo a jj comprimir de maneira apropriada a mola (106) e fazer com que jj a barra extractora (102) levante um pau de goma (40) em-!; brulhado do receptáculo (76) do tabuleiro de embalagem (50) . l| Como também se vê na fig. 1, quando !: os paus (40) embrulhados individualmente são afastados do ; tabuleiro de embalagem (50) pela acção da barra de extracção j: (102) , cada um dos paus (40) é empurrado contra os re li tentores (112a) e (112b) providos de uma mola, que cedem à jj passagem dos paus (40) . Como será compreendido por um técni j, co especialista, uma vez que os paus (40) tenham passado ! pelos retentores (112a) e (112b), os paus (40) ficarão retidos no armazém (114) até ter sido recolhido um certo número 1 de paus (40) , para o agrupamento subsequente. li
Na fig. 5 está representada uma jj outra forma de realização da presente invenção. Especifi- |í _ ji camente, a outra forma de realizaçao é funcionalmente prefe- i, j rível quando se desejar efectuar a operação de embrulho a realizar pela máquina (10) ao longo de uma linha de montagem linear. Por outras palavras, o progresso da operação é con- 13
I i! j! j j |l !; i! jí íl I | l; j| Π i j ! jl I i duzido ao longo de uma linha de operações em vez de ser necessário o retorno que se verifica na operação da forma de realização preferida atrás descrita.
Em todos os aspectos importantes, a outra forma de realização da presente invenção funciona substancialmente de acordo com a descrição da forma de realização preferida. A diferença entre duas consiste essencialmente na incorporação de uma torrinha reversível (116), para a forma de realização alternativa. Mas também aqui as semelhanças são substanciais. Especificamente, a torrinha reversível (116) é accionada por um motor (não representado) para rodar em torno do eixo do veio de accio-namento (118) no sentido da seta (120). A torrinha reversível (116) está associada a uma câmara de vazio (122) e a uma carne fixa (124) , que são substancialmente semelhantes à estrutura comparável associada à torrinha (30) . Além disso, a torrinha reversível (116) coopera com uma série de suportes de paus de goma (126) que têm uma estrutura semelhante e a cooperação da estrutura semelhante às descritas atrás para o suporte de paus de goma (48).
Como atrás foi mencionado, a cooperação de estrutura entre a torrinha reversível (116), a carne fixa (124) e o suporte de paus (126) é idêntica em todos os aspectos importantes à estrutura comparável descrita para a forma de realização preferida. Mas, como a torrinha (30) roda ao contrário da torrinha reversível (116), um pau (40) pode ser transferido do transportador (14) para o tabuleiro de embalagem (50) sem a inversão no processo resultante.
Fazendo agora referência às fig. 7 a 10, nelas estás representada ainda uma outra forma de realização da presente invenção que incorpora uma configuração de corte e embrulho de alta velocidade. Em particular, mostra-se na fig. 7 uma máquina (200) para embrulhar pastilhas elásticas, de alta velocidade, como é utilizada no ambiente pretendido. A máquina para embrulhar pastilhas elásticas de alta velocidade (200) inclui uma base (212), na qual está montado um mecanismo de accionamento (214), que proporciona a energia para accionar os componentes de tra- 14 ·>
balho da máquina (200) para embrulhar. A máquina para | embrulhar (200) compreende também uma roda de alimentação (216), que está acoplada rotativamente ao mecanismo de accio namento (214). Uma fita de goma elástica macia (218) é fornecida para a roda de alimentação (216) , num modo de alimentação, rodando a roda de alimentação (216) no sentido con íj trário ao do movimento dos ponteiros do relógio, como indica li a seta (220) . Montado rotativamente no mecanismo de accio-namento (214) está também um aparelho de corte e colocação I, (222), que é posicionado por cima da roda de alimentação jj (216) . Montada por cima de, e alinhada com a roda de ali- '! mentação (216) há uma roda de embrulhar ou de adaptação í! i (214), para rodar a roda (224) para embrulhar no sentido con trário ao do movimento dos ponteiros do relógio, represen-I tado genericamente pela seta (226). O aparelho de corte e colocação (22) fica assim interposto entre a roda de ali-! mentação (216) e a roda de embrulhar (224) . Montado junto da roda de embrulhar (224) , há um mecanismo do conjunto de embrulhar (228), que pode incorporar um batedor das palas i traseiro (96) , um batedor das palas dianteiro (98) e um cu-! telo (100), numa disposição semelhante à representada na | fig. 1. Um rolo de papel de embrulho (230) está montado ro-I tativamente na base (212), para fornecer papel de embrulho, j! folha metálica ou outro material de embrulho (232), generi-| camente no sentido indicado pela seta (234) . Alinhado no jj topo da roda de embrulhar (224) está um plano inclinado j! (236) . 0 plano inclinado (23 6) está adaptado para trans- j portar individualmente paus de goma elástica (238) embru-! lhados, genericamente no sentido indicado pela seta (240), i | de modo que podem ser expelidos na extremidade do plano in-jl clinado (236), como se representa genericamente na fig. 7. I! ! Um painel de comando (242) está ligado operativamente ao j mecanismo de accionamento (214) para comandar o funciona-I mento da máquina (200) para embrulhar pastilhas elásticas de j alta velocidade. ; 0 aparelho de corte e colocação i ·; (222) está representado com mais pormenor, em ligação com a 1 roda de alimentação (216) e a roda de embrulhar (224) , na 15
fig. 8. Em particular, o aparelho de corte e colocação (22) tem um veio de accionamento (244) orientado substancialmente ao longo do eixo (246) . 0 eixo (246) é de preferência paralelo ao eixo da roda de alimentação (248) e ao eixo da roda de embrulhar (250). Uma roda anular rotativa (262) está justaposta a uma roda de came (264) fixa com ranhuras ou || cavas. Na forma de realização representada, a roda anular (262) está montada coaxialmente com o eixo (246). A roda anular (262) é accionada em rotação pelo veio (244), mas a roda de carnes (264) está fixada numa posição fixa. A roda :! ; de cames (264) é formada com uma ranhura (280) de forma ovoide ou arqueada. A roda anular (262) é um anel com uma parte central aberta. Um certo número de fluxos radiais (268) com um espaçamento uniforme está situado na periferia !' (270) da roda anular (262) . Os furos (268) estendem-se radialmente a partir da parte central aberta na periferia jj exterior da roda anular (262) . :j Disposto no interior da roda anular (262), há um certo número de conjuntos de facas (252). Os i conjuntos de facas (252) estão, cada um, suportados na roda ji anular (262) e são deslocados quando a roda anular (262) é | rodada pela sua interacção com a roda de cames (264) . Cada i ί um dos conjuntos de facas (252) está associado com cada um ll dos furos (268), e cada um dos conjuntos de facas (252) tem um suporte de barras (256) e uma cabeça de faca (258) . A j| cabeça de facas (258) tem lâminas (260) que se projectam li radialmente para fora para cortar paus de goma elástica da i fita contínua de goma (218) . Na forma de realização i ί representada, a cabeça de facas (258) e as lâminas (260) têm [ ! a forma geral rectangular, embora pudessem acomodar-se ou- ! j; tras formas para cortar outras formas dos paus de goma elás-!í tica. Uma série de barras impulsoras móveis (266) está | montada nos furos radiais (268), por forma a executar um i movimento de vai-vem, sendo os móveis genericamente na di-recção radial representada pela seta (267). Cada uma das | barras impulsoras (266) está ligada rigidamente a cada uma • das barras de corte (256) substancialmente em ângulo recto • : .; para manter a orientação de cada cabeça de facas (258) 16
substancialmente paralela ao eixo (246) . Cada uma das bar-I ras impulsoras (266) está ainda acoplada a um seguidor da j ranhura da carne (272). Cada um dos seguidores de came (272) !l tem uma extremidade (274) ligada à barra impulsora (266) e a l! j! outra extremidade (276) tem nela montado rotativamente um I rolo (278) . O rolo (278) está posicionado para rolar no ' interior da ranhura (280) da roda fixa (264) com ranhura. h
Como pode ver-se facilmente com referência à fig. 8, a il !! ranhura (280) é uma ranhura substancialmente de forma l· ovoide, colocada excentricamente em torno do eixo (246).
Cada conjunto de facas (252) é jj móvel em torno do eixo (246) entre uma posição inicial ou íj posição de corte (282) , e uma posição afastada ou de embrulhar (284) . Cada cabeça de facas (258) inclui um meca-1' nismo de detecção (286) que empurra o pau de goma elástica (290) para fora da cabeça de facas (258) . Na periferia da roda de embrulhar (224) está formado um certo número de re-ceptáculos de embrulho (288) espaçados, para receber cada um dos paus de goma elástica (290) . 0 mecanismo de ejecção (286) também inclui uma abertura de vazio (não representada) para reter o pau de goma (290) firmemente na cabeça de facas (258) quando esta cabeça é deslocada no seu trajecto ji ovoide entre a posição de corte (282) e a posição de em-j: brulhar (284) . Os invólucros individuais (292) , cada um de li les com um comprimento suficiente para embrulhar um pau de I goma (290) podem ser mantidos no seu lugar pelas aberturas j 1 |i de vazio (294) na roda de embrulhar (224) . Uma faca ro-i tativa (306) e o mecanismo de alimentação de papel (308) es- i I tão montados junto da roda (224) para cortar e colocar ! pedaços com dimensões apropriadas de papel de embrulho (292) li i; em cada receptaculo (288) como se mostra na fig 10. O recep ! táculo (288) tem a forma rectangular, de modo que, quando o | pau de goma elástica (290) for completamente assente no re-I ceptáculo (288) pelo mecanismo ejector, (286), as arestas (296) , do invólucro (292) , que está colocado entre o pau de goma (290) e o fundo do receptáculo de embrulhar (288), são obrigadas a flectir para fora. Quando o pau de goma (290) estiver assim completamente assente no receptáculo (288) 17
! como se mostra na posição (298) , o pau de goma (290) está pronto para o processo de embrulho subsequente pelo mecanismo de embrulhar (228), quando a roda de embrulhar (224) rodar no sentido da seta (226). I·
FUNCIONAMENTO
I
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No funcionamento da nova máquina (10) para embrulhar pastilhas elásticas macias, uma barra (12) de goma elástica é arrastada para o interior da máquina (10) pela acção do conjunto (18) de alimentação e pressão. A pressão produzida pelo bloco (26) na sua acção contra a correia (20) empurra a barra (12) para o interior das cavida des de corte (34) da torrinha (30) para separar a barra (12) em paus individuais (40) de goma.
Os suportes (48) de paus estão asso ciados operativamente com a torrinha (30) para manter os paus (40) na torrinha (30), durante uma parte do funcionamento, e para depois libertar os paus (40) para o tabuleiro de embalagens (50). A função de manutenção torna-se possível pelas hastes (54) que se projectam a partir da base (52) e estão colocadas de maneira deslizante através da torrinha (30) para se estenderem para o interior da câmara de vazio (44). Quando as hastes (54a) e (54b) estiverem completamente estendidas para o interior da câmara de vazio (44) , fica estabelecida a comunicação pneumática da câmara (44) , através dos canais de ar (62a) e (62b) para criar uma acção de sucção nas cavidades (60a) e (60b) , situadas na base (52) do suporte (48) do pau de goma. Enquanto a câmara de vazio (44) estiver em comunicação com os canais de ar (62a) e (62b) , o vazio parcial faz com que os paus de goma individuais (40) fiquem retidos no interior das cavidades de corte (34) . Durante a rotação da torrinha (30) esta acção contínua até um instante em que a carne (46) se aplica contra as hastes (54a) e (54b) do suporte de paus (48) empurrando--as para fora da cavidade de corte (34). Com esta acção, interrompe-se a comunicação dos canais de ar (62a) e (62b) com o interior da câmara de vazio (44). Em vez disso, as aberturas de descarga (64a) e (64b) estabelecem a comunica- 18 1 I. ι: il ii li
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ção pneumática emtre os canais de ar (62a) e (62b) e o ar ambiente. Esta associação com o ar ambiente anula a acção de sucção criada pela câmara de vazio (44) e faz com que o pau (40) seja libertado da base (52) do suporte (48) do pau de gola. 0 funcionamento do suporte (48) dos paus de goma com a torrinha (30), será ainda compreendido por referência simultaneamente às fig. 1, 3A e 3B .Com referência a estas figuras, ver-se-á que a ligação entre o veio de accionamento (32) e a torrinha (30), através das escoras (42), faz com que o veio de accionamento (32) rode a torrinha (30). O suporte (48) dos paus de goma também roda com a torrinha (30), porque as hastes (54a) e (54b) do suporte (48) se estendem de maneira deslizante através dos furos (68a) e (68b) da torrinha (30) e são nela retidas pela in-teracção da base com as molas (72a) e (72b). Dito de uma maneira um pouco diferente da anterior, quando cada um dos suportes (48) é rodado em torno do eixo do veio de accionamento (32) , as hastes (54a) e (54b) são empurradas contra a carne fixa (46) pelas molas (72a) e (72b). Por conseguinte, conforme a situação do suporte (48) relativamente à carne (46) o suporte (48) será afastado do eixo do veio de accionamento (32) pela acção da carne (46) , enquanto simultaneamente é impelido para o lado do eixo de accionamento (32) pela acção das molas (72a) e (72b) . O resultado é um movimento de vai-vem do suporte (48) relativamente à torrinha (30), entre uma primeira posição e uma segunda posição que, alternadamente, estabelecem a comunicação pneumática entre as aberturas de sucção (66a) e (66b) e a câmara de vazio (44) (primeira posição), ou entre as portas de descarga (64a) e (64b) e o ar ambiente (segunda posição). Também quando o suporte (48) está na segunda posição, a base (52) é afastada da cavidade de corte (34) . Por conseguinte, quando o suporte (48) está na primeira posição, a base (52) assenta na cavidade de corte (34) e a comunicação pneumática entre os canais de ar (62a) e (62b) e a câmara de vazio (44) estabelece uma acção de sucção nas cavidades (60a) e (60b) , que manterá um pau de 19 i
goma elástica (40) contra a base (52) . Por outro lado, quando a came (46) impele o suporte (48) para a segunda po-! sição, a comunicação pneumática entre o ar ambiente e os ca- j i| nais de ar (62a) e (62b) interrompe a acção de sucção nas cavidades (60a) e (60b) para libertar o pau (40) da base | (52). i De acordo com o funcionamento da |, presente invenção, a posição de rotaçao da torrinha (30) tem ' de ser coordenada com a situação do tabuleiro de embalagem (50) . Especificamente, como se vê na fig. 1, quando o supor !j te (48) dos paus de goma é impelido para interromper a σόι municação pneumática com a câmara de vazio (44) para libertar um pau de goma (40) do suporte (48) tem de ser posicionado relativamente a um receptáculo (76) no bloco (74) do tabuleiro de embalagem (50) para permitir a introdução do , pau (40) no receptáculo (76). Adicionalmente, antes da in-!| trodução do pau (40) no receptáculo (76) , é necessário pro-! porcionar uma folha metálica ou um invólucro de papel (86) | através da cavidade (76) . Isso permite que a acção de introdução do pau (40) no receptáculo (76) inicie também o pro-j cedimento de embrulho do pau de goma (40). Mais especifi-camente, quando o pau (40) for introduzido no receptáculo | (76) , faz-se com que o invólucro (86) seja dobrado nas I [ ij arestas (94) do pau de goma (40) de maneira substancialmente | indicada na fig. 1. Como a posição do suporte de paus de j goma (48) na posição de embrulho eliminou a acção de sucção da câmara de vazio (44), o pau (40) deixa de ser retido pelo : suporte (48) do pau e, depois de retirar o suporte (48) , ! manter-se-á no receptáculo (76). !; Segundo a presente invenção, uma j; vez introduzido de maneira apropriada um pau de goma (40) no li receptáculo, o tabuleiro de embalagem (50) prosseguirá de !l modo que apresentará o receptáculo (76) seguinte alinhado | com a posição onde será introduzido o pau de goma (40) se-!, guinte. Esta acção também toma cada receptáculo a jusante da linha de fabrico, para permitir que a acção do batedor •; das palas traseiro (96),o batedor das palas dianteiro (98) e .μ o cutelo (100) completem o processo de embrulho do pau de 20
goma (40) . Uma vez completado esse embrulho, a acção da i | barra de extracção (102), em cooperação com a superfície da j| came (110) , faz com que cada pau de goma (40) embrulhado se-| ja levantado do receptáculo (76) e depositado num armazém 1 (114) para os processos de embalagem ou agrupamento subse- l quentes.
No funcionamento da forma de reali- !- il zação alternativa segundo a presente invenção representada
I na fig. 5, todas as acções são substancialmente iguais às descritas anteriormente para a forma de realização prefe- !| rida. Como será compreendido, a diferença principal entre a ;| forma de realização preferida e a forma de realização alternativa reside na incorporação de uma torrinha reversível (116) na forma de realização alternativa. Em todos os aspeç tos, a acção da torrinha reversível (116) é a mesma que se descreveu para a torrinha (30). Mas, mais especificamente, a incorporação da torrinha reversível (116) permite que a ! progressão de paus de goma (40) individuais na transição | entre o transportador (14) e o tabuleiro de embalagem (50) , se mantenha no mesmo sentido geral. Isso pode ser preferido em algumas operações de fabricação, podendo de facto ser j mesmo essencial. A todos os respeitos, a acção da torrinha ij reversível (116) e a sua cooperação com a câmara de vazio ;! associada (122) e a came fixa associada (124) e suportes de j paus de goma (126) comparáveis são idênticos aos descritos jj para a estrutura comparável segundo a presente invenção, ij O fpncxonamento do aparelho para | embrulhar pastilhas elásticas de velocidade elevada, como se j representa nas fig. 7 e 8, pode talvez compreender-se melhor I com referência ainda às fig. 9 e 10. Na fig. 9, está repre-: sentado esquematicamente o movimento das cabeças de facas (258) numa trajectória (300) excêntrica substancialmente circular ou ovoide, quando cada uma das cabeças de facas (258) se desloca ciclicamente entre a posição de corte (282) e a posição de embrulho (284). Como atrás se mencionou, o | movimento é provocado pelo rolo (278) que se desloca na ·; ranhura (280). Em particular, pode ver-se, com referência à • . .1 fig. 9, que, quando, a cabeça de facas (258) está na posição 21
de corte (282), devido à forma da trajectória excêntrica arqueada da ranhura (280) na roda de carnes fixa (264) , cada uma das cabeças de corte (258) está numa posição adjacente às outras. Deste modo, quando a fita de goma elástica (218) é cortada pelas cabeças das facas (258), toda a fita de goma elástica (218) é usada, sendo os cortes feitos sequencialmente pelas lâminas (260) na fita de goma (218) . Cortam-se assim paus de goma (290) que são retidos, por vazio, nas cabeças de corte (258). Cada cabeça de corte (258) é então deslocada ciclicamente no seu trajecto ovoide excêntrico (300). Devido ao posicionamento radial das barras impulsoras (266) em torno do eixo (246) cada cabeça de corte (258) mantém-se numa posição perpendicular ao raio (302) em todo o movimento da cabeça de corte (258), num ciclo completo ao longo do trajecto (300). Devido ao posicionamento excêntrico do trajecto (300) em torno do eixo (246), as cabeças de corte (258) são afastadas de uma certa distância da posição de embrulho (284), como se mostra pela seta (304). A posição de embrulho (284) fica assim a 180sc da posição de corte (282). 0 valor do afastamento (304) na posição (284) é o suficiente para alinhar cada uma das cabeças de corte (258) com cada receptáculo (288) (não representado na fig. 9) da roda de embalagem (224).
Além disso, com referência à fig. 10, ilustra-se ainda esquematicamente o funcionamento do apa relho de corte e colocação, em ligação com a máquina para embrulhar pastilhas elásticas de alta velocidade (200). Em particular, fornece-se fita de goma elástica (218) a partir de uma fonte para a roda de alimentação (216). Numa for ma de realização preferida, a roda de alimentação (216) tem um diâmetro de cerca de 32,385 cm (12,75") e é rodada a cerca de 6 rotações por minuto. Isso corresponde a uma velocidade de progressão em translacção de 609,6 centímetros (240 polegadas) por minuto. Além disso, na forma de realização representada, o aparelho de corte e colocação (222) inclui dezoito conjuntos de corte (252). A roda anular (262) do aparelho de corte e colocação (222) pode ser rodada a 24 rotações por minuto, isto é, 24 ciclos por minuto. A 22
roda de embalagem (224) Está representada nas fig. 7 a 10 | como tendo 36 postos ou receptãculos (288) equidistantes na : sua periferia. A roda de embalagem (224) tem um diâmetro de cerca de 43,688 cm ((17,2") e roda a cerca de 12 rotações por minuto.
Depois de a pastilha elástica ser I embrulhada pelo conjunto de embrulho (228), cada um dos paus J de goma embrulhados (290) é transportado em cada um dos re-;i ceptáculos (228) até ser libertado para o plano inclinado | (236). Na forma de realização representada nas fig. 7 a 10,
Ij para as dimensões e as velocidades atrás mencionadas, a i! |j pastilha elastica embrulhada (238) é libertada para o plano :j inclinado (236) à velocidade de cerca de 500 pastilhas por minuto. Os paus embrulhados (238) podem então ser distribuídos para uma máquina de selagem final (não representada). Assim, pode ver-se que o aparelho segundo a presente inven-I ção permite um funcionamento de embrulho e corte a alta velo ! cidade. ! Embora a máquina de embrulhar pasti lhas elásticas macias particular aqui descrita e ilustrada em pormenor seja absolutamente capaz de atingir os objec-tivos e proporcionar as vantagens aqui referidas, deve en- ;! tender-se que ela é simplesmente ilustrativa da presente 1' j invenção, pretendendo-se que os pormenores de construção ou concepção aqui indicados não sejam considerados como limita-j ções, que são definidas apenas pelas reivindicações anexas. í] i! |j
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Claims (1)
- j REIVINDICAÇÕES , - ia - j Máquina para cortar e embrulhar go- : ma de mascar, caracterizada por compreender: i. j uma pluralidade de cabeças de corte para cortar paus de goma de mascar a partir de um fornecimento de goma í de mascar; meios acoplados a cada cabeça de corte para suportar de maneira amovível cada pau de goma de mascar na l| referida cabeça de corte; e !l lí j! meios acoplados às referidas cabeças de corte para ! ciclicamente mover as referidas cabeças de corte en tre uma posição de corte, na qual cada uma das referidas cabeças de corte se aplica ao referido forne-I cimento de goma de mascar para cortar um pau de goma de mascar, e uma posição de embrulho, na qual cada uma das referidas cabeças de corte fica alinhada com ! um receptãculo de embalagem, estando as referidas cabeças de corte dispostas junto umas das outras quando na referida posição de corte e sendo separadas a uma distância pré-determinada quando na referida posição de embrulho. - 2fi - Máquina de acordo com a reivindica-li ção 1, caracterizada por compreender ainda um aparelho de || corte de posicionamento que possui uma roda de came ranhura- ί: jj da fixada numa posição fixa e tendo uma ranhura substan-! cialmente ovoide colocada excentricamente em torno de um I I eixo, e um seguidor da came acoplado a cada cabeça de corte e associado com a referida ranhura para mover as referidas cabeças de corte entre a referida posição de corte e a referida posição de embrulho. P - 3» - Máquina de acordo com a reivindica- ., Ção 2, caracterizada por compreender ainda uma roda anular •; montada rotativamente em torno do referido eixo e justaposta • ' 24com a referida roda de carne ranhurada, tendo a referida roda '! anular uma periferia com uma pluralidade de furos radiais na ii Jj referida periferia e uma barra impulsora montada com movi-j! mento alternativo em cada um dos referidos furos, estando cada uma das referidas barras impulsoras ligada a uma das i referidas cabeças de corte e a um dos referidos seguidores jj de carne para mover as referidas cabeças de corte entre as |l jj referidas posições de corte e de embrulho, em resposta à rotação da referida roda anular. j! - 4a _ j Máquina de acordo com a reivindica- ; ção 3, caracterizada por ainda compreender uma roda de embrulho que tem uma periferia com uma pluralidade de recep-táculos de embrulho formados na referida periferia, que es-tão afastados a uma distância pré-determinada. - 5ã - ij !j Máquina de acordo com a reivindica- j ção 4, caracterizada por a referida roda de embrulho incluir meios para reter individualmente as facas de corte através de cada um dos referidos receptáculos. I - 6ã - Máquina de acordo com a reivindica- ii ção 5, caracterizada por os referidos meios de recepção compreenderem uma canalização de vácuo. j - 7â - j Máquina de acordo com a reivindica- j ção 5, caracterizada ainda por compreender meios associados com a referida roda associada para embrulhar individualmente 1 os referidos paus de goma de mascar colocados no referido j receptáculo de embrulho. il I: - - Máquina para embrulhar goma de mascar, caracterizada por compreender: meios para fornecer uma fita contínua de goma de mascar; 25 I-uma pluralidade de cabeças de corte para cortar paus de goma de mascar a partir da referida fita, incluindo cada cabeça de corte meios para reter de maneira amovível os referidos paus de goma de mascar na referida cabeça de corte; meios associados para receber sequêncialmente paus de goma de mascar numa pluralidade de receptáculos de embrulho que estão afastados de uma distância pré-de-terminada uns dos outros; meios para mover a referida cabeça de corte numa trajectória curva para se alinhar sequencialmente cada cabeça de corte com cada receptáculo de embrulho; meios para colocar cada pau de goma de mascar no interior de cada um dos receptáculos de embrulho; e meios para embrulhar o referido pau de goma de mascar no referido receptáculo de embrulho. - ga _ Máquina de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por compreender ainda um aparelho de corte e posicionamento que possui uma roda de came montada numa posição fixa, tendo a referida roda ranhurada uma ranhura substancialmente ovoide colocada excentricamente em torno do eixo, e um seguidor de came acoplado a cada uma das cabeças de corte referidas e associado com a referida ranhura para mover as referidas cabeças de corte entre as referidas posições de corte e de embrulho. - 10 - - Máquina de acordo com a reivindicação 9, caracterizada ainda por compreender uma roda anular montada rotativamente em torno do referido eixo e justaposta à referida roda de came, tendo a referida roda anular uma periferia com uma pluralidade de furos radiais na referida j periferia, e uma barra impulsora montada com movimento 26alternativo em cada furo, estando cada uma das barras impulsoras ligadas a uma das referidas cabeças de corte e a um dos referidos seguidores de carne para mover as referidas cabeças de corte entre as referidas posições de corte e de embrulho em resposta à rotação da referida roda anular. - 11- - Máquina de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender ainda uma roda de embrulho que possui uma periferia com uma pluralidade de recep táculos de embrulho formados na referida periferia e estando afastados à distância pré-determinada referida. - 12^ - Máquina de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a referida roda de embrulho incluir meios para reter individualmente os invólucros cortados através de cada um dos receptáculos. - 13ã - Máquina de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por os referidos meios de retenção compreenderem uma canalização de vácuo. - 14B - Processo para cortar e embrulhar paus de goma de mascar, caracterizado por compreender as fases de: cortar paus de goma de mascar de um fornecimento de goma de mascar com uma pluralidade de lâminas de corte; e mover sequencialmente as referidas cabeças de corte numa trajectória curva excentricamente em torno de um eixo entre uma posição de corte na qual cada uma das cabeças de corte está adjacente à cabeça de corte seguinte para se aplicar ao referido fornecimento de 27goma de mascar, e uma posição de embrulho na qual cada uma das cabeças de corte está afastada a uma distância pré-determinada da cabeça de corte seguinte . - 153 - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado ainda por compreender a fase de reter o referido pau de goma de mascar na referida cabeça de corte depois da referida face de corte. - 163 - Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado ainda por compreender a fase de ejectar o referido pau de goma de mascar para o interior do referido receptãculo de embrulho quando a referida cabeça de corte tiver sido movida para a referida posição de embrulho. - 173 - Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender ainda a fase de colocar um invólucro através do referido receptãculo de embrulho antes da referida fase de ejecção. - 183 - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado ainda por compreender a fase de embrulhar o referido pau de goma de mascar depois da sua colocação no interior do referido receptãculo coberto com o invólucro. 28 A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 13 de Novembro de 1989, sob o número de série 435,143. Lisboa, 12 de Novembro de 1990. © Asairaa ssicxéi. dl pwnztzz-zziz&ll29
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