PT94043B - Processo para reabilitacao de betao armado internamente por remocao de cloretos - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO DO INVENTO ; O presente pedido é uma continuação do nosso pedido anterior, copendente, como o nB. 352.266, apresentado em 16 de Maio de 'X ) 1989 e agora abandonado, pedido copendente esse que, por sua vez era uma continuação do nosso pedido anterior, com o nB. de série 100.834, depositado em 25 de Setembro de 1987, actualmente a Patente nB 4.832.803, concedida em 23 de Maio de 1989.
O presente invento refere-se a um processo para a • reabilitação de betão reforçado internamente através da remoção de cloretos.
J
Um dos problemas graves relacionado com a manutenção de betão reforçado é a questão da corrosão do reforço interno. Em muitos casos, a corrosão do reforço é provocada pela contaminação de cloreto. Isto pode resultar da absorção gradual de cloretos durante um determinado período de tempo ou, nalguns casos, da incorporação de cloretos no betão original para acelerar o assentamento. Técnicas convencionais para tratar betão contaminado com cloreto
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-2envolvem a remoção física do material contaminado e a substituição por betão novo. Obviamente esta solução é dispendiosa e incómoda, pelo menos, no que se refere às superfícies verticais e de topo.
Até ao presente tem sido proposto o emprego de técnicas electrolíticas para a remoção de cloretos, por meio de deslocação de iões. Um artigo de J. E. Slater, DESEMPENHO DE MATERIAIS, 1976, pp 21-26, descreve esse método, que envolve a aplicação de uma tensão eléctrica entre o reforço interno e um eléctrodo de superfície submerso num electrólito líquido contido na superfície do betão. Com o eléctrodo de superfície a formar o polo positivo do campo eléctrico, os iões negativos do cloreto no interior do betão são feitos deslocar-se através do betão e para fora para o electrólito onde são oxidados para gás de cloro no eléctrodo positivo ou são feitos reagir quimicamente com componentes no electrólito.
As experiências referidas no artigo de Slater foram efectuadas em cobertas de tijolos contaminados com cloreto em que o reforço foi corroído. A área de cobertura de tijolo foi dividida em secções de cerca de 3,5 m2 que foram tratadas individualmente. Estas secções foram dotadas de diques estanques para conter uma solução de electrólito líquido. 0 electrólito utilizado foi uma solução de hidróxido de cálcio com e sem permutadores de iões. Slater utilizou tensões de entre 100 e 120 V e a corrente variou entre 28 e 100 amps por secção. Slater conseguiu remover até 90% dos cloretos no
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o gás de cloro platinizado e foi
A técnica de Slater não teve êxito comercial por várias razões: por uma delas, as considerações de segurança são substanciais guando se trabalha com as tensões sugeridas por Slater. Mais importante, o processo de Slater é útil apenas para remover cloretos da superfície superior de uma placa horizontal. No entanto, o método mais convencional de remover o betão é relativamente simples e pouco dispendioso quando se trata de uma placa horizontal voltada para cima. O método de Slater pode bem ser mais dispendioso do que as técnicas convencionais.
O presente invento proporciona um processo electrolítico económico de remover cloretos de betão reforçado contaminado, processo esse que pode ser levado a cabo com segurança e com requisitos de energia razoáveis e que, fundamentalmente, pode ser utilizado em superfícies verticais e viradas para baixo. De acordo com um aspecto importante do presente invento, o processo utiliza um material electrolítico na forma de um revestimento aderente que pode ser aplicado a e que aderirá às superfícies verticais ou mesmo às superfícies voltadas para baixo. Meios de eléctrodo distribuídos estão embutidos no interior do revestimento aderente e formam o terminal positivo do sistema eléctrico. Quando o processo ficou completo, isto é, quando o nível de contaminação de cloreto
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tiver sido reduzido para um nível aceitável, tanto o revestimento aderente como os meios de eléctrodo são removidos da face do betão. A este respeito o processo de acordo com o presente invento difere vincadamente dos sistemas de protecção catódica, por exemplo, pelo facto de os sistemas estarem instalados permanentemente para manutenção contínua de uma tensão eléctrica entre o reforço interno e os meios de eléctrodo de superfície.
Na nossa Patente acima referida, descreve-se um material tal como gunite retardada, como sendo um dos materiais apropriados para ser utilizado como revestimento electrolítico aderente que possui uma conductividade adequada e que é removido quando o processo se completa. Num procedimento especialmente vantajoso de acordo com o presente invento, o material de revestimento electrolítico aderente é formado de uma mistura de fibra de pasta celulósica e água ou outra solução que é auto-aderente à superfície do betão. A fibra de pasta que, vantajosamente, é derivada de papel para impressão de jornais reciclado, é misturada com a solução líquida à saída de um bocal de aspersão e a fibra líquida previamente misturada é aspergida sobre a superfície da área a ser tratada. A superfície do betão extrai parte da solução da mistura aspergida e faz com que a mistura adira fortemente à superfície do betão.
De acordo com o presente invento, a área de betão a ser tratada é ensaiada através da tomada de núcleos e através do ensaio do teor de cloreto. A partir destes ensaios iniciais
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114-002 PR pode calcular-se o tempo aproximado que é necessário para se alcançar o desejado nível de redução de cloreto.
Pode continuar-se o tratamento até que tenha decorrido aproximadamente o tempo calculado, após o que pode colher-se um novo conjunto de núcleos para se estabelecerem as condições de processamento finais.
Para uma mais completa compreensão dos aspectos e vantagens ) do presente invento, deverá fazer-se referência à descrição que se segue das formas de realização preferidas e aos ) desenhos anexos.
Figura 1 - é uma vista em alçado fragmentária de uma parede de betão preparada para tratamento de acordo com o presente invento, com porções seccionadas para ilustrar determinados pormenores.
Figura 2 - é uma vista aumentada de secção transversal fragmentária tal como tomada, de um modo geral, | ao longo da linha 2-2 da Figura 1.
Figura 3 - é uma representação simplificada de uma curva típica tensão-versus-tempo de uma tensão de referência monotorizada para determinar a condição do aço reforçado do betão sob tratamento.
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Fazendo agora referência aos desenhos, o numeral de referência 10 designa, de um modo geral, um corpo de uma estrutura de betão reforçada com aço, o qual pode ser na forma de uma parede vertical ou de uma estrutura de topo. A parede de betão incluirá, tipicamente, uma série de barras de reforço de aço embutido 11 de tipo convencional.
Em conformidade com os ensinamentos do nosso Pedido de Patente, uma estrutura de betão 10, 11 que ficou contaminada com cloretos, pode ser reabilitada através da aplicação de um revestimento electrolítico aderente 12 a uma das superfícies ) da estrutura, de preferência a que ficou mais contaminada.
Um eléctrodo distribuído temporário 13, vantajosamente na forma de uma estrutura do tipo de grelha de fio condutor encontra-se embutido no revestimento electrolítico 12. Uma fonte 14 de tensão de corrente contínua está ligada entre as barras de reforço interno 11 e a estrutura de eléctrodo temporário 13. Durante um determinado período de tempo é efectuada, por meio do campo eléctrico, uma deslocação de iões de cloreto das regiões internas da parede de betão, j contíguas à barra de reforço 11 e para o meio electrolítico
12. De acordo com aspectos mais vastos do presente invento, após um período de tratamento predeterminado em que o teor de cloreto do betão foi suficientemente reduzido, a fonte de tensão 14 é desligada, removem-se o eléctrodo 13 e o meio electrolítico e, tipicamente, a superfície exterior 15 é revestida com uma camada vedante (não representada) para impedir as futuras infusões com composições contendo cloreto.
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De um modo significativo, os meios de eléctrodo externo 13 são de natureza distribuída. Mais vantajosamente isto pode ser efectuado utilizando-se uma estrutura do tipo de grelha de um primeiro conjunto de fios de arame 16 dispostos segundo um ângulo recto reiativamente a um segundo conjunto de fios de arame 17, em que os fios de arame são fixados por soldadura ou por qualquer outro meio nos pontos de intersecção. Uma forma particularmente vantajosa da estrutura de eléctrodo 16 é constituída por uma grelha de fio de arame 16, 17, tal como ilustrado, em que os fios de arame têm um diâmetro de aproximadamente 6 mm e são construídos para formar uma grelha com aberturas de cerca de 10-15 cm de lado. É evidente que a forma específica da estrutura de eléctrodo pode ser feita variar de modo significativo uma vez que a estrutura de eléctrodo é distribuída de modo reiativamente uniforme ao longo de toda a área de superfície que está a ser tratada.
Em muitos sistemas electrolíticos para o tratamento de betão, tal como os sistemas de protecção catódicos, por exemplo, ou o sistema do artigo de Slater atrás mencionado, o sistema de eléctrodo externo é formado de um material tal como titânio platinizado que é não reactivo à deslocação de iões de cloreto. Em circunstâncias apropriadas, o eléctrodo distribuído utilizado no processo de acordo com o presente invento pode ser formado de materiais semelhantes. No entanto esses materiais têm uma desvantagem, a de libertar gás de cloro livre para o ambiente circundante, a menos que se utilize qualquer tipo de material permutador de iões. Como
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bem se compreenderá, a libertação de gás de cloro pode colocar problemas de segurança, a menos que exista uma ventilação adequada. A utilização de materiais de permuta de iões, por outro lado, envolve custos adicionais.
Numa prática preferida do presente invento, o elêctrodo externo 13 é formado de aço. Durante o funcionamento do processo, os iões de cloro livre reagem com o aço provocando a corrosão do mesmo. Isto minimiza substancialmente qualquer libertação de gás de cloro livre. Durante um determinado período de tempo, a corrosão reduzirá a secção transversal dos fios de arame individuais e, tipicamente, tornar-se-á necessário aumentar um pouco a tensão para manter a pretendida densidade de fluxo de corrente. Nalguns casos, em que o problema de contaminação de cloreto é particularmente grave, a formação de produtos de corrosão pode efectivamente provocar descontinuidades na estrutura de elêctrodo distribuído, caso em que o elêctrodo 13 deverá ser substituído.
Numa prática particularmente vantajosa do presente invento, o elêctrodo de grelha de fio de arame 13 é suportado ligeiramente espaçado da face anterior 15 da estrutura de betão, por meio de sarrafos 18, tipicamente na forma de tiras de madeira com cerca de 2 cm de lado. Tal como representado na Figura 1, os sarrafos 18 podem estar ligados à face da estrutura na forma de uma grelha larga que pode, por exemplo, ter cerca de 2 metros de lado. A estrutura de elêctrodo distribuído 13 é, em seguida, fixada aos sarrafos 18, com
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-9grampos ou por qualquer outro meio apropriado, de modo que o eléctrodo externo é suportado, numa relação apropriadamente espaçada, na superfície 15 da estrutura de betão.
meio electrolitico 12 pode, em princípio, ser formado por qualquer material auto-aderente capaz de reter humidade e, nessa condição, possuindo um adequado nível de conductividade. Tal como descrito no Pedido de Patente, isto pode compreender certas formas de argamassa, retardada de modo a não assentar durante o decurso do tratamento. Mais vantajosamente, no entanto, o meio electrolitico compreende um material celuloso do tipo papier-maché formado por uma mistura de pasta celulósica em água ou noutra solução, tal como solução de hidróxido de cálcio. Vantajosamente neste procedimento utiliza-se uma forma convencional de pasta para fazer papel, de preferência mas não necessariamente formada a partir de um papel reciclado. O material de pasta celulósica é aplicado à superfície da estrutura de betão ao ser misturado com a solução num bocal de mistura 19 e que é aspergido na superfície da estrutura de betão à medida que os materiais misturados emergem do bocal 19.
De preferência, a estrutura de betão é preparada para aplicação do meio celuloso, sendo inicialmente ensaiada quanto ao nível de humidade e ajustada, se necessário. Isto pode ser efectuado formando uma reentrância no betão num local apropriado e, em seguida, vedando a saída da reentrância suficientemente para que o nível de humidade relativa do ar na reentrância estabilize. A humidade
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relativa deste ar é, em seguida, medida por meio de instrumentos convencionais. Se o nível de humidade é de 90% ou menos, torna-se desejável aspergir com água a superfície exterior da estrutura de betão até atingir o ponto de saturação. Após um curto período de secagem da superfície, a mistura da pasta de celulose e água ou outra solução, é aspergida sobre a superfície do betão húmido. Em virtude do carácter poroso do betão, a pasta aquosa celulósica ou a mistura de solução de pasta adere fortemente à superfície 15 por causa da tendência do líquido da mistura de pasta para ser extraída dos poros do betão.
De preferência, a mistura de solução de pasta é constituída por pasta picada misturada uniformemente com a solução em proporções de cerca de 2,7 - 1 a cerca de 4,0 - 1 de água ou outra solução por Kg de fibra seca. Os dois materiais são juntos e misturados no bocal 19, o qual é alimentado com a fibra pastosa arrastada no ar através de um tubo de entrada 22, onde se liga com o componente líquido, alimentado através de um tubo 23. A mistura solução-pasta assenta rapidamente na forma de um material do tipo papier-maché, que é auto-aderente ao betão e possui um elevado grau de coerência consigo própria. Vantajosamente, uma primeira camada do material do tipo papier-maché é aspergida na superfície do betão a uma profundidade aproximadamente igual à espessura dos sarrafos de madeira 18 (por exemplo, cerca de 2 cm) . Após ter sido aplicada esta primeira camada a grelha de eléctrodo distribuído 13 é unida às superfícies expostas 24 dos sarrafos, sobrepondo-se à camada acabada de aplicar do
-116/ papier-maché. Em seguida, é aspergida uma mistura adicional de solução pastosa sobre o topo da estrutura de grelha distribuída, para se proporcionar uma camada total de aproximadamente 4-5 cm em espessura. Simultaneamente, a mistura de solução pastosa é aplicada à superfície de betão em quantidades de aproximadamente 5 - 6 Kg de fibra seca por metro quadrado de superfície de betão, conjuntamente com 8-10 litros de água, ou outra solução, por metro quadrado de superfície de betão.
O material do tipo papier-maché” que forma o meio electrolítico 12, em virtude do seu teor de humidade, possui um grau suficientemente elevado de conductividade para permitir que o processo seja efectuado vantajosamente. Assim, a fonte de tensão 14 pode ser ligada ao sistema logo que o material líquido-pastoso tenha sido aplicado da maneira descrita. Evidentemente, é necessário manter um determina do nível de humidade no meio do tipo papier-maché 12 e, e£ te procedimento é completado aspergindo-se a superfície do meio electrolítico 12 tantas vezes quantas as necessárias.
\ Duas vezes por dia é, regra geral, apropriado.
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De acordo com o presente invento, a tensão 14 é mantida até que o nível de cloreto no interior da estrutura de betão tenha sido reduzido para um nível aceitável. Normalmente, retjí ram-se amostras de núcleos em pontos seleccionados antes do início do processo e, a partir do teor de cloreto tal como medido a partir destas amostras de núcleos iniciais, pode ser calculada a duração necessária do processo de reabilitação.
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-12A medida que nos aproximamos deste período calculado, pode retirar-se um outro conjunto de amostras, se se desejar, para estabelecer, com um maoir grau de precisão, o restante tratamento necessário para trazer o nível de cloreto do betão até ao que foi predeterminado como sendo um nível satisfatório.
Num caso típico, a tensão aplicada pela fonte de tensão 14 é ajustada, tanto quanto necessário, para se manter uma ) densidade de fluxo de corrente entre os sistemas de eléctrodo interior e exterior em aproximadamente um quinto de amp/m2 da } superfície de betão. Habitualmente, contudo, as tensões são em qualquer caso mantidas a 40 vóltios, ou menos, por questões de segurança.
De acordo com um aspecto do presente invento, pode prever-se a monitorização da condição do aço de reforço para evitar a sua polarização por tempo excessivo. Especialmente onde o • aço de reforço é mantido sob esforço de tensão, por exemplo em determinados tipos de estruturas de betão pós-esforçadas j ou pré-esforçadas, não seria normalmente considerada a utilização de um processo tal como acima se descreveu, para a remoção de cloretos, em virtude do perigo de instabilidade do hidrogénio do aço sob esforço. Deste modo, à medida que o processo continua, o aço de reforço torna-se gradualmente polarizado. Quando a polarização atinge um nível crítico, o que pode verificar-se dentro de duas semanas num processo típico, favorece-se a evolução do hidrogénio e o aço que está sob esforço pode tornar-se sujeito à instabilidade do
-13f hidrogénio. Ê óbvio que essas condições seriam altamente prejudiciais para uma estrutura sob esforço.
Numa prática preferida do presente invento, a condição do aço de reforço interno é monitorizada periodicamente. Quando a polarização atinge um nivel de perigo, o procedimento pode ser interrompido durante o tempo suficiente para se dissipar a polarização ou pode inverter-se o fluxo de corrente durante um curto periodo de tempo para se dissipar a polarização a um ritmo acelerado.
Vantajosamente a monitorização da polarização é completada através da utilização de uma meia célula de referência 25 que está embutida no betão, muito perto da barra de reforço. Quando a tensão desenvolvida entre a barra de reforço e a meia célula de reforço (a seguir referida como uma tensão de referência) atinge um nível predeterminado, indicando um grau crítico de polarização, podem efectuar-se as modificações de processo desejadas (por exemplo, interrupção de tensão ou inversão de tensão). A título de exemplo, onde a meia célula de referência 25 é uma célula de sulfato de cobre-cobre, uma tensão de menos 1000 milivóltios reflectiria a aproximação da condição de perigo, à qual o processo deveria ser temporariamente parado ou invertida a corrente durante um curto período. Onde a meia célula de referência 25 é uma célula de óxido de chumbo-chumbo, uma medição de menos de 500 milivóltios reflectiria um nível de perigo.
Tendo em vista medir com precisão a tensão de referência tf.
-14entre a barra de reforço 11 e a meia célula de referência 25, tal como através do medidor de tensão V, é necessário interromper a aplicação da tensão de tratamento primária, a partir da fonte exterior 14. Deste modo, de acordo com um processo vantajoso do presente invento, a tensão exterior é interrompida a intervalos periódicos, por exemplo, de 10 em 10 minutos ou semelhante. Tal como ilustrado na Figura 3, quando a tensão exterior é interrompida, a tensão de referência dissipa-se ao longo da curva 30, rapidamente ao princípio e mais lentamente à medida que se aproxima da condição limite que representa a verdadeira tensão de referência. Após uma interrupção de 5 a dez segundos, a curva começa a nivelar-se e torna-se evidente para o observador se a tensão de referência vai atingir um nível de tensão prédeterminado 31, cujo valor é uma função da composição da meia célula de referência.
Figura 3 ilustram-se três ciclos de primeiro, no final do período de interrupção, a tensão de referência encontra-se a um nível indicado pelo numeral de referência 32, o qual está confortavelmente acima do nível de perigo prédeterminado. Consequentemente, a tensão exterior da fonte 14 é reiniciada. No segundo ciclo de interrupção ilustrado, aproximadamente dez minutos depois, a curva de queda de tensão de referência 33 aproxima-se, mas não atinge ainda o nível de perigo 31 e a tensão exterior é restabelecida durante um outro ciclo. No final do terceiro ciclo ilustrado, mostra-se que a curva 34 da queda de tensão passa para baixo da linha que se sabe que indica uma condição perigosa do aço interno. Nesta altura,
Na ilustração da interrupção. No
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a tensão exterior seria, tanto descontinuada durante um suficiente período de tempo para permitir a polarização do aço a ser dissipado, como a tensão exterior poderia ser aplicada na direcção inversa durante um curto período de tempo.
Tal como será prontamente apreciado, o processo é prontamente sujeito a controlo totalmente automático através de um circuito de microprocessador simples, por exemplo, destinado a interromper a tensão exterior numa base periódica predeterminada e a monitorizar a curva de queda da tensão de referência.
É evidente que, se se desejar, o monitor de meia célula pode ser utilizado em ligação com qualquer estrutura reforçada internamente, quer o reforço interno esteja ou não sob esforço. No entanto, o uso desses controlos é considerado altamente importante em conexão com o reforço sob esforço.
processo de acordo com o presente invento proporciona um método particularmente vantajoso e eficaz de remover o excesso de cloretos das estruturas de betão de um modo substancialmente não invasivo. A utilização de um material auto-aderente e susceptível de ser removido, como meio de superfície electrolítica, possibilita que se efectue uma técnica electrolítica em superfícies verticais assim como em superfícies de topo voltadas para baixo. O meio auto-aderente permanece suficientemente humedecido para proporcionar níveis adequados de conductividade, enquanto ao mesmo tempo permanece aderente e coerente durante a
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utilização e é facilmente removível no final do processo.
Para uma especial e particular vantagem, o meio electrolítico é constituído de uma metrial do tipo papier-maché formado de pasta celulósica, a qual tipicamente pode ser pasta de papel de jornal constituída por fibra pastosa picada. A fibra pastosa pode ser virgem, mas por questões de custo é mais desejável papel de impressão de jornais reciclado. 0 material pastoso é misturado in situ com o líquido e aspergido numa superfície de betão, preparada para ser humedecida até um nível de, pelo menos 90% de humidade relativa. O material do tipo papier-maché, aplicado in situ, tem importantes vantagens para o processo, em virtude do seu elevado grau de auto-aderência à superfície de betão, a qual possibilita que seja facilmente utilizado em superfícies verticais ou de topo. Do mesmo modo, o material é inerentemente pouco pesado, o que também facilita a sua utilização em superfícies verticais e de topo como facilmente se perceberá. A aplicação do meio electrolítico do tipo papier-maché à superfície do betão é simples e pouco dispendiosa, sendo levada a efeito por meio de um bocal de aspersão que serve, tanto para misturar como, para aplicar o material. Em virtude do carácter pouco leve inerente do material do tipo papier-maché, é tipicamente desejável, quando se utiliza esse material, suportar de modo separado a grelha de eléctrodo externo e isto é feito tipicamente por meio de sarrafos de madeira ou outro material relativamente não condutor.
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material de tipo papier-maché” utilizado para o meio electrolítico é de fácil manutenção. Pode ser facilmente rehumedecido pelo facto de ser periodicamente aspergido com água ou outra solução. É também muito durável, uma vez que pode ser facilmente mantido no lugar durante a duração do período de tratamento necessário, tipicamente de duas a oito semanas. Para além disso e de particular importância, o material do tipo papier-maché pode ser prontamente limpo no final do tratamento, utilizando, por exemplo, aspersões de elevada pressão. O material usado é de fácil disposição e relativamente pouco dispendioso.
Para a maioria das finalidades, o processo de acordo com o presente invento utiliza, com vantagem, um eléctrodo de grelha exterior formado de aço, o qual está encaixado no meio electrolítico aderente. A utilização de uma grelha de eléctrodo de aço, os iões de cloreto libertados do betão e que se deslocam para o meio electrolítico faz com que o aço se corroa, produzindo deste modo produtos de corrosão com o aço, em vez de emitir gás de cloro livre. Para muitas situações, a libertação de quantidades substanciais de gás de cloro livre podia não ser tolerada por questões de segurança. A utilização de uma grelha de eléctrodo de aço, enquanto faz com que o eléctrodo seja consumido pelos produtos de corrosão, é uma solução superior para proporcionar, por exemplo, permuta de iões. Na maioria dos casos, o desenvolvimento dos produtos de corrosão pode ser compensado através do aumento dos níveis de tensão (até ao máximo nível desejado de 40 vóltios). Em casos particularmente graves, a
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114-002 PR grelha de eléctrodo tem de ser substituída após um período de tempo, antes de se ter completado o processo. Se bem que o processo de acordo com o presente invento não impeça a utilização de materiais de eléctrodo mais convencionais, tal como titânio platinizado, a utilização de eléctrodos de aço é preferida e vantajosa na maioria das circunstâncias.
Em qualquer das suas várias modificações, o processo de acordo com o presente inento pode, com vantagem, utilizar a monitorização da polorização do reforço de aço interior, como um critério de controlo significativo. A este respeito,em virtude do perigo de instabilidade do hidrogénio, não tem sido considerado praticável, até à data, a utilização de um processo tal como o processo electrolítico descrito para a remoção de cloreto, em situações em que o reforço de aço interno foi mantido sob esforço, particularmente no caso de estruturas pré-esforçadas ou pós-esforçadas. Num dos seus aspectos, o processo de acordo com o presente invento engloba a monitorização da condição de polarização atarvés de meios tais como o uso de uma meia célula de referência embutida. A medida que aumenta a polarização do reforço interno, com a prática continuada do processo de acordo com o presente invento, a polarização é periodicamente monitorizada. Quando atinge um nível ao qual a evolução de gás de hidrogénio é favorecida e, portanto, a instabilidade do hidrogénio do aço sob esforço está prestes a verificar-se, o processo, tanto é feito terminar durante um período de tempo como a polaridade da tensão comunicada é invertida durante um curto período de tempo, para se efectuar a
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dissipação da condição de polarização. Por este meio o processo pode ser efectuado com segurança em conjunto com as estruturas sob esforço.
É evidente que se compreenderá que as formas específicas do invento aqui ilustrado e descrito se destinam apenas a ser representativas, visto que determinadas alterações podem nele ser feitas sem se sair dos claros ensinamentos da descrição. Consequentemente, será feita referência às reivindicações anexas que se seguem, na determinação do âmbito completo do prersente invento.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a reabilitação de betão armado internamente por remoção dos cloretos do mesmo, que compreende a aplicação numa superfície exterior do referido betão de um revestimento temporário aderente de um material electrolitico, embeber no referido revestimento um meio de eléctrodo distribuído, aplicar uma tensão contínua entre a armadura interna do referido betão e o referido eléctrodo distribuído para efectuar a migração de iões cloreto do referido betão para o material electrolitico, desligar a referida tensão quando se tiver efectuado uma remoção suficiente dos cloretos e retirar o referido eléctrodo distribuído e o revestimento aderente, caracterizado pelos aperfeiçoamentos se-21- guintes:
    a) o referido material electrolítico ser constituído por uma polpa de fibras celulósicas,
    b) as fibras de polpa serem previamente misturadas com líquido para formar um material autoaderente, e
    ')
    c) o referido material autoaderente ser aspergido sobre a referida superfície exterior.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) o referido líquido ser ãgua ou uma solução aquosa.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por, ) a) se aplicarem à referida superfície exterior ripas de material reiativamente não condutor,
    b) se aplicar uma primeira camada do referido revestimento aderente na referida superfície exterior,
    c) depois, se instalar o referido eléctrodo externamente as referidas ripas e à primeira camada referida, e
    d) depois se aplicar uma segunda camada do revestimento ade rente sobre o meio de eléctrodo.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) a referida polpa ser formada numa parte significativa por jornais usados.
  5. 5.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) o referido betão ser ensaiado relativamente ao seu nível de humidade antes da aplicação do referido revestimento aderente ) e humedecido, se for necessário, para conseguir o nível de húmida de de cerca de 90%,
    b) sendo o referido betão, se estiver molhado, deixado libertar-se da ãgua superficial antes de sobre ele se aspergir o referido revestimento aderente.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) o referido meio de elêctrodo distribuído ser constituído por um material de rede.
  7. 7. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) o referido meio de elêctrodo ser formado por material ferroso, de modo a ser corroído durante o referido processo e minimizando assim a libertação de gãs cloro.
  8. 8.- Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado ainda por,
    a) o referido meio de eléctrodo compreender um material em forma de rede feito de arame com um diâmetro entre cerca de 4 mm e cerca de 8 mm, e tendo uma estrutura de grelha com aberturas de cerca de 10 a cerca de 15 cm de lado.
  9. 9.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) se aplicar uma tensão contínua suficiente entre o referi^ do eléctrodo distribuído e a referida armadura interna para proporcionar uma passagem de corrente de cerca de 1 a cerca de
    5 A/m^, e
    b) se ajustar a referida tensão, de tempos a tempos, se necessário, para manter esse fluxo de corrente.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado ainda por,
    a) se limitar a referida tensão a um valor não significativamente maior que cerca de 40 V apesar de a corrente poder cair abaixo dos valores desejados,
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado ainda por,
    a) a referida fibra de polpa ser aplicada em uma camada com uma espessura compreendida entre aproximadamente 4 e 5 cm.
  12. 12. - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado ainda por,
    a) a referida polpa ser previamente misturada com líquido em quantidades aproximadas de cerca de 8 L a cerca de 10 L por
    2,5 a 3,0 Kg de fibra.
  13. 13. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza do ainda por,
    a) o referido material autoaderente ser periodidamente molhado de novo depois da aplicação.
  14. 14. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza do ainda por,
    a) se calcular a humidade inicial do referido betão e se molhar o betão, se necessário, para estabelecer um nível de humi dade de pelo menos cerca de 90%,
    b) se aspergir a superfície exterior do betão com uma primeira camada de uma mistura de fibras de polpa e líquido sob a forma de um revestimento autoaderente,
    c) se aplicar um eléctrodo distribuído sobre a referida primeira camada,
    d) se aspergir uma segunda camada de uma mistura de fibras de polpa e líquido sob a forma de revestimento autoaderente sobre
    -25os referidos meios de eléctrodo distribuído,
    e) se aplicar uma tensão contínua entre a armadura interna do referido betão e o referido meio de eléctrodo distribuído a um nível suficiente para proporcionar um fluxo de corrente de 2 pelo menos cerca de 1 a 5 A/m para efectuar a migraçao dos iões cloreto de betão para o referido revestimento autoaderente,
    f) periodicamente se molhar de novo o revestimento autoade^ rente,
    g) se determinar o teor de cloro do betão após um período pré-determinado de aplicação da referida tensão contínua, e
    h) se desligar a referida tensão e retirar o revestimento aderente quando se atingir um nível desejado de teor de cloretos.
  15. 15. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado ainda por,
    a) o referido revestimento autoaderente ser aplicado em uma camada com uma espessura compreendida entre aproximadamente
    4 e 5 cm, utilizando-se uma mistura de cerca de 2,5 Kg a cerca de 3,0 Kg de fibra previamente misturada com cerca de 3,63 a 2 2 cerca de 4,53 Kg/m (8 a 10 libras/m ) de líquido.
  16. 16. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado ainda por,
    a) o referido meio de eléctrodo distribuído ser constituí^ do por material em forma de rede, feito de arame de ferro reactivo com os iões de cloro.
  17. 17.- Processo para a reabilitação âe betão armado internamente por migração electrolítica de iões, gue compreende a aplicação de um revestimento electrolítico aderente removível, a apl_i cação de uma tensão contínua entre a armadura interna e o referido revestimento electrolítico para efectuar a migração de iões ne gativos do referido betão para o referido revestimento electrolítico e a desligação da tensão e a remoção do revestimento aderente quando se tiver conseguido um nível desejado de migração de iões, caracterizado por,
    a) periodicamente, durante o referido processo, se medir a diferença de potencial entre a armadura interna e um eléctrodo de referência, e
    b) . se desligar temporariamente a aplicação da referida tensão contínua, indicando em qualquer instante a referida diferença de potencial condições que favorecem a libertação de hidrogénio que conduzem à possibilidade da perda de ductilidade da armadura interna devida ao hidrogénio.
  18. 18.- Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado ainda por,
    a) durante a desligação temporária da tensão contínua aplicada, se aplicar uma tensão contínua de polaridade oposta entre a referida armadura interna e o revestimento electrolítico.
  19. 19.- Processo de acordo com a reivindicação 2, caracteriza-27- do ainda por,
    a) o referido líquido ser una solução de hidróxido de cálcio,
    ,)
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