PT93589B - Processo para a preparacao de analogos de adenosina - Google Patents

Processo para a preparacao de analogos de adenosina Download PDF

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Description

CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção diz respeito a um grupo de compostos que são análogos da adenosina e que actuam selactivamente nos receptores da mesma.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As intensas acções hipotensiva, sedativa, anti-espasmódica e vasodilatadora da adenosina foram reconhecidas pela primeira vez há mais de 50 anos. Posteriormente o número de efeitos bioló gicos propostos para a adenosina aumentaram consideravelmente.
Em muitas células os receptores da adenosina parecem relacionados com a adenilato-ciclase. Nos últimos anos descobriu-se um grande número de análogos da adenosina utilizados no estudo das funções destes receptores. Os antagonistas dos receptores da adenosina que melhor se conhecem são alquilxantinas tais como a cafeína e a teofilina.
A adenosina representa, talvez, uma substância reguladora geral, uma vez que não se conhece nenhum tipo de célula ou de tecido particular unicamente responsável pela sua formação. No que respeita ao que acabámos de afirmar a adenosina é diferente das inúmeras hormonas endócrinas. Não existe também qualquer evidência relativa â armazenagem e libertação de adenosina pelos nervos ou outras células. Consequentemente a adenosina é diferente das inúmeras substâncias neurotransmissoras.
A adenosina pode comparar-se a um regulador fisiológico das prostaglandinas. Em ambos os casos os enzimas envolvidos na formação metabólica são ubíquos e segundo parece responsáveis pelas alterações do estado fisiológico da célula. Os receptores da adenosina, tal como os das prostaglandinas, estão a evidenciar-se como muito difundidos. Finalmente, quer as prostaglandinas quer a adenosina parecem estar envolvidas na regulação de funções que envolvem iões cálcio. As prostaglandinas derivam, é evidente, de precursores da membrana enquanto a adenosina deriva de percursores cito-sólicos.
Embora a adenosina possa afectar um grande número de funções fisiológicas, tem-se dirigido particular atenção, ao longo dos anos, para acções que possam conduzir a aplicações clínicas. Têm sobressaído os efeitos cardiovasculares da adenosina que conduzem a vasodilataçao e hipotensão embora os mesmos conduzam também a depressão cardíaca. As acções antilipolítica,
antitrombólica e anti-espasmódica da adenosina mereceram também alguma atenção. A adenosina estimula a formação de esteróides nas células das glândulas supra-renais, mais uma vez, provavelmente, através da activação da adenilato-ciclase. A adenosina exibe efeitos inibidores sobre a neurotransmissão e sobre a actividade espontânea dos neurões centrais. Finalmente, a acção broncoconstritora da adenosina e o seu antagonismo relatívamente às xantinas representam uma importante área de pesquisa.
Sabe-se agora que não existe uma mas, pelo menos, duas classes de receptores extracelulares envolvidos na acção da anedosina. Uma destas classes apresenta uma elevada afinidade para a adenosina e, pelo menos em algumas células, liga-se ã adenilato-ciclase de um modo inibidor. Estes receptores têm sido designados por alguns investigadores por receptores A-l.
A outra ciasse de receptores exibe uma baixa afinidade para a adenosina e em muitos tipos de células liga-se ã adenilato-ciclase de um modo estimulante. Estes receptores têm sido designados por receptores A-2.
Actualmente é possível a caracterização dos receptores da adenosina por meio de um grande número de análogos estruturais. Presentemente pode-se dispor de análogos da adenosina resistentes ao metabolismo ou aos mecanismos de captação. Estes análogos são especialmente importantes uma vez que as suas capacidades evidentes serão menos afectadas pela eliminação metabó-4-
licas proveniente do sistema executor. Os análogos da adenosina exibem graus de potencialidade diferentes nos receptores da adenosina A-l e A-2, fornecendo um método simples que permite classificar qualquer resposta fisiológica relacionada com a natureza do receptor da adenosina. 0 bloqueio dos receptores da adenosina (antagonismo) fornece um outro método que permite classificar qualquer resposta relacionada com o envolvimento desses receptores. Deve ter-se em atenção que o desenvolvimento de antagonistas específicos de receptores da adenosina A-l ou A-2 poderá representar um avanço de grande importância neste campo de pesquisa e na preparação de agentes farmacológicos selectivos de receptores da adenosina com acção fisiológica específica nos animais.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção diz respeito a compostos com a seguinte fórmula geral :
Rl
-5f
na qual representa um átomo de hidrogénio ou grupo fenilo ou y3-D-ribofuranosilo;
representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior C^ ou alcoxi inferior
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =;
n representa um número inteiro de 1 a 3;
L representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo; e
M representa um grupo fenilo excepto quando L representa também um grupo fenilo caso em que M representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior Cl-3‘
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Os grupos alquilo inferior, como se indicou antes, contêm 1 a 4 átomos de carbono e esta mesma definição adapta-se a qualquer utilização do termo ao longo da memória descritiva. De um modo similar os grupos alcoxi inferior contêm, como se indicou antes, 1 a 4 átomos de carbono aplicando-se esta definição a
qualquer utilização dos termos ao longo da memória descritiva. Exemplos destes grupos alcoxi são os grupos metoxi, etoxi, propoxi e lutoxi.
Na generalidade, os compostos de acordo com a presente invenção preparam-se utilizando as técnicas seguintes. Os compostos de fórmula geral
Ri na qual
R-£ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou J5 -D-ribofuranosilo ·,
R-2 representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior ou alcoxi inferior n representa um número inteiro de 1 a 3;
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =, preparam-se fazendo reagir um composto de fórmula geral
Cl
Ri na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou P-D-ribofuranosilo·,
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro; e
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =, com um composto de fórmula geral
so H2N na qual n representa um número inteiro de 1 a 3,
como se descreve mais pormenorizadamente nos exemplos mais adiante.
composto resultante de fórmula geral
na qual
R-^ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou Ji-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro;
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =; e n representa um número inteiro de 1 a 3, faz-se reagir depois com cloreto de tionilo ou com um reagente similar, para se obter um composto de fórmula geral
-9(CH2)„ \
na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou J)-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro; e
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =.
Por último, pode fazer-se reagir um composto da fórmula geral citada antes na qual R2 representa um átomo de cloro com um álcool escolhido com 1 a 4 átomos de carbono como, por exemplo, o n-propanol, para se obter um composto de fórmula geral
Ri o
-10na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou ^-D-ribofuranosilo;
R^ representa um grupo alquilo inferior C-^_^ ; θ
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =.
De um modo similar, preparam-se os compostos de fórmula geral
Ri na qual
R^ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou J5-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior C-^_^ ou alcoxi inferior C^_^;
R^ representa um grupo alquilo inferior C^_^; θ
-11Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH = fazendo reagir um composto de fórmula geral
Cl
Ri na qual
R-^ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou β-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro; e
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =, com o enanteómero pretendido de nor-efedrina de fórmula
H NH2 ch3
SO E com o conhecimento prévio de que os dois átomos de carbono designados por C exibem quiralidade, para se obter um composto de fórmula geral
Ri na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou J^-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro; e
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =.
composto citado antes pode ainda fazer-se reagir com cloreto de tionilo ou um composto similar para se obter um composto de fórmula geral
CH3
Ri
na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou β-D-ribofuranosilo;
R2 representa um átomo de hidrogénio ou de cloro; e
Y e Z, diferentes, representam, cada um, um átomo de azoto ou um grupo -CH =.
Além do mais, o composto citado antes em que R2 representa um átomo de cloro pode fazer-se reagir ainda com um n-álcool seleccionado com 1 a 4 átomos de carbono como por exemplo o n-propanol, para se obter um composto de fórmula geral
Ri na qual representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou β-D-ribofuranosilo; e representa um grupo alquilo inferior com 1 a 4 átomos de carbono.
Com os compostos de acordo com a presente invenção é possível a existência de estereoisómerismo e considera-se a estrutura química apresentada antes como englobando todos os possíveis estereoisómeros e misturas racémicas desses estereoisómeros .
Como exemplo de compostos de acordo com a presente invenção podemos considerar os seguintes :
1. (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-5-3H-imidazo[1,2-cj pirazolo[4, 3-ej pirimidina
2. (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
3. (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3H-imidazo[1,2 -c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
4. (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3H-imidazo[1,2 -cjpirazolo[4,3-e]pirimidina
5. (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[ [1,2-c:4',5’-e]pirimidina
6. (R)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[ [1,2-c:4',5'-e]pirimidina
7. (2R-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
8. (2S-trans)-2,7-di-hidro-2-etil-3,7-difenil-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
. (R) -7,8-di-hidro-8- (fenilmetil) -ΙΗ-diimidazo [ 1,2-c ·.
4',5'-e]pirimidina
10. (S)-7,8-di-hidro-8-(fenilmetil)-ΙΗ-diimidazo[1,2-c:
4',5'-ejpirimidina
11. (R)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo[1,2-c:4',5'-e]pirimidina
12. (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo[1,2-c:4',5'-ejpirimidina . (S) - 7,8-di-hidro-3-(fí-I) -ribofuranosil) - 8- (fenilmetil) -3H-diimidazo[1, 2-c:4',5'-ejpirimidina
14. (R)-7,8-di-hidro-3-(/3 -ribofuranosil)-8-(fenilmetil) -3H-diimidazo[1,2-c:4',5'-e]pirimidina . (R) - 2,7-di-hidro-2- (fenilmetil) - 7- (β -p -ribofuranosil)
-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
16. (S)-2,7-di-hidro-2-(fenilmetil)-7-,(/3 -ribofuranosil) -3H-imidazo[1,2-cJ pirazolo[4,3-ejpirimidina . (R) - 2,7-di-hidro-7- (/3 -p -ribofuranosil) - 2- (fenilmetil) -5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina
18. (S)-2,7-di-hidro-7 - (/9-p -ribofuranosil)-2-(fenilmetil) -5-propoxi-3H-imidazo[1,2-cjpirazolo[4,3-e]-pirimidina.
UTILIZAÇÃO TERAPÊUTICA DE AGENTES SELECTIVOS PARA OS RECEPTORES
DA ADENOSINA quadro seguinte mostra com mais detalhe a utilização terapêutica potencial de agentes selectivos para os receptores da adenosina de acordo com a presente invenção :
Área Correlação com o f ,
Efeito receptor
Cardiovascular cardiotónico antagonista de A-l
Cardiovascular controlo da taquicardia agonista de A-l
Cardiovascular aumento da circulação sanguínea coronária agonista de A-2
Cardiovascular vasodilatação agonista de A-2
(atípico)
Pulmonar broncodilatação antagonista de A-l
Pulmonar mediação da libertação de autocóides pelos mastócitos, basófilos nova interacção do receptor da adenosina sobre a superfície celular
Pulmonar estimulação da respiração; tratamento da resposta ventilatória paradoxal (crianças) antagonista de Ado
Renal inibição da libertação da renina agonista de A-l
Sistema central nervoso auxiliar na suspensão de opiáceos agonista de Ado
Sistema central nervoso analgésico agonista de A-l
Sistema central nervoso anticonvuls ivante agonista de A-l
Sistema central nervoso antidepressivo agonista de A-l
Sistema central nervoso antipsicótico agonista de Ado
Sistema central nervoso ansiolítico agonismo
Sistema central nervoso inibição do comportamento de automotilaçao (síndroma de Lesch-Nyhan) agonista de Ado
Sistema nervoso sedativo agonista de A-2
central
-17Nos sistemas cardiovascular, pulmonar e renal que são sistemas alvo podem avaliar-se os compostos concebidos que se identificam pelos estudos de ligação ao receptor em ensaios funcionais in vivo que indicam directamente a resposta fisiológica humana. M. Williams apresenta em Ann. Rev. Pharmacol. Toxicol., 27, 31 (1987), uma boa descrição do significado funcional e farmacológico dos receptores da purina que se incorpora na presente invenção a título de referência. Num capítulo intitulado Therapeutic Targeting of Adenosina Receptor Modulators afirma-se que agonistas da adenosina podem ser aficazes como agentes anti-hipertensivos, no tratamento da suspensão de opiáceos, como moduladores da capacidade imunitária e da libertação da renina, como antipsicóticos e como hipnóticos. Reciprocamente antagonistas podem ser úteis como estimulantes centrais, inotrópicos, cardiotónicos, agentes anti-stress, anti-asmáticos e no tratamento de perturbações respiratórias.
grande número de actividades apresentado pelos agentes receptores da adenosina salienta a sua enorme utilidade potencial na terapêutica e a necessidade de agentes centrais.
A adenosina exerce os seus vários efeitos biológicos actuando sobre os receptores da superfície celular. Estes receptores da adenosina são de dois tipos: A-l e A-2. Sob o ponto de vista operacional os receptores A-l definem-se como aqueles em que inúmeros análogos da adenosina Νθ-substituídos como, por exemplo, a R-fenilisopropiladenosina (R-PIA) e a cicloadenosina
(CHA) sao mais potentes do que a 2-cloroadenosina e a N-S'-etilcarboxamidoadenosina (NECA). Nos receptores A-2 a ordem de potencialidade é, por sua vez, NECA ^2-cloroadenosina ^R-PIA >CHA.
Como se ilustra no quadro citado antes, a adenosina controla um grande número de funções fisiológicas. Já se definiram as duas principais classes de receptores da adenosina que são os receptores da adenosina A-l que inibem a adenilato-ciclase e os receptores da adenosina A-2 que estimulam o mesmo enzima. Os receptores A-l exibem uma maior afinidade para a adenosina e seus análogos do que os receptores A-2. Os efeitos fisiológicos da adenosina e seus análogos complicam-se pelo facto de agentes receptores da adenosina não selectivos unirem-se, primeiramente, aos receptores A-2 de baixa afinidade mais ubíquos, depois, quando se aumenta a dose, aos receptores A-2 de maior afinidade e, finalmente, para doses muito mais elevadas, aos receptores da adenosina A-l com uma afinidade muito maior (consultar J. W.
Daly et al., Subclasses of Adenosine Receptors in the Central Nervous System : Interaction With Caffeine and Related Methylxanthines, Cellular and Molecular Neurobiólogy, 3, (1), 69-80 (1983), que se incorpora na presente invenção a título de referência) .
Na generalidade, a acçao fisiológica da adenosina é mediada quer pela estimulação quer pela inibição da adenilato-ciclase.
A activação da adenilato-ciclase aumenta a concentração intracelular de AMP cíclico que, na generalidade, se identifica como um outro mensageiro intracelular. Consequentemente, os efeitos dos análogos da adenosina podem ser avaliados quer pela capacidade para aumentar quer pela capacidade para antagonizar o aumento do AMP cíclico em culturas de linhas de células. Neste aspecto duas importantes linhas de células são VA 13 (WI-38 VA 13 2RA fibroblastos de pulmão fetal humano WI 38 transformados em SV-40, conhecidos por transportar o sub-tipo A-2 dos receptores da adenosina, e células gordas, conhecidas por transportar o sub-tipo A-l dos receptores da adenosina (consultar R.F. Bruns, Adenosine Antagonism by Purines, Pteridines and Benzopteridines in Human Fibroblasts, Chemical Pharmacology, 30, 325-33, (1981) que se incorpora na presente invenção a título de referência).
Estudos in vitro permitem conhecer perfeitamente que o ácido carboxílico congénere da 8-fenil-l,3-dipropil-xantina (XCC) é um receptor da adenosina não selectivo, com um Ki de 58 + 3 nM nos receptores A-l das membranas cerebrais e um Ki de 34 + 13 nM nos receptores A-2 quando o material observado são lâminas de tecido cerebral. Por outro lado o congénere amino da
8-fenil-l,3-dipropil-xantina (XAC) apresenta para os receptores da adenosina A-l uma afinidade 40 vezes mais elevada, com um Ki de 1,2 + 0,5 nM, quando comparado com um Ki de 49 + 17 nM nos receptores A-2 do material observado que foi lâminas de tecido cerebral. Adicionalmente, XAC é muito mais potente quando antago.-20niza os efeitos dos análogos da adenosina sobre o débito cardíaco do que sobre a pressão sanguínea. Uma vez que de um modo geral se sabe que os efeitos induzidos pelos análogos da adenosina sobre o coração parecem ser mediados pelos receptores A-l e os efeitos sobre a pressão sanguínea através dos receptores A-2, a selectividade de XAC, in vivo, sugere que a actividade dos receptores da adenosina, in vitro, está em correlação com a actividade dos receptores da adenosina, in vivo, e que os efeitos fisiológicos específicos se podem distinguir como resultado desta selectividade (consultar B.B. Fredholm, K.A. Jacobsen, B. Jonzon, K.L. Kirk, Y.O. Li., e J.W. Daly, Evidence That a Novel 8-Phenyl Substituted Xanthine Derivative is a Cardioselective Adenosine Receptor Antagonist In Vivo, Journal of Cardiovascular Pharmacology, 9, 396-400, (1987) que se incorpora na presente invenção a título de referência e também K.A. Jacobsen, K.L. Kirk, J.W. Daly, B. Jonzon, Y.O. Li, e B.B. Fredholm, Novel 8-Phenyl-Substituted Xantine Derivative Is Selective Antagonist At Adenosine Receptors In Vivo, Acta Physiol. Scand., 341-42, (1985) que também se incorpora na presente invenção a título de referência).
Sabe-se também que a adenosina provoca uma diminuição acentuada na pressão sanguínea. Esta redução da pressão sanguínea depende, provavelmente, de uma diminuição da resistência periférica mediada pelos receptores A-2. Os análogos da adenosina são também capazes de diminuir o débito cardíaco. Este efeito ê, provavelmente, mediado pelos receptores da adenosina do sub-tipo A-l.
Assim é facilmente evidente que da administração farmacológica dos análogos da adenosina selectivos em relação aos receptores da mesma e divulgados na presente invenção resultará uma ligação selectiva quer a um receptor A-l quer a um receptor A-2, que por sua vez dará origem, selectivamente, quer a uma diminuição na pressão sanguínea quer a uma diminuição no débito cardíaco mediante, por exemplo, uma separação destes efeitos fisiológicos in vivo. A selecção destes agentes selectivos receptores da adenosina pode ser estabelecida utilizando métodos que se descrevem detalbadamente mais adiante.
ANÁLISE DA AFINIDADE DOS RECEPTORES A-2 DA ADENOSINA NO CÉREBRO ensaio que a seguir se descreve foi utilizado para determinar a capacidade dos compostos em ensaio para competir com o ligando [3H]51-N-etilcarboxamidoadenosina (NECA) dos receptores A-2 da adenosina preparados a partir de membranas do cérebro de um animal (consultar também R.R. Bruns, G.H. Lu, e T.A. Pugsley, Characterization of the A-2 Adenosine Receptor Labeled by [3H] NECA in Rat Striatal Membranes, Mol. Pharmacol., 29, 331-346, (1986), incorporado na presente invenção a título de referência). Sacrificaram-se por decapitação ratos machos jovens fornecidos por Charles River e retirou-se o cérebro. Do striatum cerebral do rato isolaram-se membranas para unir ao ligando. Homogeneizou-se o tecido com 20 volumes de tampao gelado Tris-HCl 50 mM (pH 7,7) utilizando um polytron (regulado para 6 a 20 segundos).
-22Centrifuga-se o homogeneizado a 50 000 x g durante 10 minutos à temperatura de 4°C. Homogeneiza-se novamente o pellet num polytron com 20 volumes de tampão e centrifuga-se utilizando as condições citadas antes. Resuspende-se finalmente o pellet em 40 volumes de Tris-HCl 50 mM (pH 7,7) por grama de peso inicial de tecido húmido.
Nos tubos de incubação, em triplicado, colocam-se 100 ytl de [3HJNECA (doseada a 94 nM) , 100 jil de ciclo-hexiladenosina 1 (CHA) , 100 jíl de cloreto de magnésio 100 mM, 100 jíl de adenosina-desaminase a 1 Vl/ml, 100 y*l dos compostos em ensaio em concentrações diversas compreendidas entre 10 M e 10 M e diluídas com tampão aferido (Tris-HCl 50 mM, pH 7,7) e 0,2 yil de suspensão das membranas (5 ng do tecido húmido), num volume final de 1 ml de Tris-HCl 50 mM, pH 7,7. As incubações processam-se à temperatura de 25°C durante 60 minutos. Utilizando o vazio filtra-se cada um dos tubos através de filtros de fibra de vidro GF/B. Lavam-se os filtros com 2 x 5 ml de tampão gelado. Transferem-se as membranas retidas nos filtros para ampolas de cintilação às quais se adicionam 8 ml de Omnifluor com Protosol a 5L Os filtros são valorizados por espectrometria de cintilação nos líquidos.
Avalia-se a ligação específica da [3HJNECA quando, na presença de 2-cloroadenosina a 100 jM., se detecta um excesso nos brancos. A radioactividade total que se liga â membrana é,
aproximadamente, 2,5Z da adicionada aos tubos de ensaio. Uma vez que esta condição limita a ligação total para valores inferiores a 10Z da radioactividade, a concentração do ligando livre não altera apreciavelmente durante o ensaio de ligação. A ligação específica às membranas é, aproximadamente, 50Z da ligação total. 0 teor em proteínas da suspensão de membranas determina-se pelo método de O.H. Lowry, N.J. Rosebrough, A.L. Farr e R.J. Randall, Protein Measurements With Folin Phenol Reagent, J. Biol. Chem., 193, 265-275 (1951), que se incorpora na presente invenção a título de referência.
A capacidade de um composto em ensaio de impedir a ligação da [3H]NECA em 15£ ou mais representa um índice de afinidade para o sítio A-2 da adenosina. A concentração molar de um composto que origina uma inibição de 50Z na ligação do ligando designa-se por CI5Q. Um valor compreendido entre 100 e 1000 nM indicará um composto muito potente.
AVALIAÇÃO DA AFINIDADE AOS SÍTIOS DE LIGAÇÃO DOS RECEPTORES A-l
DA ADENOSINA NO CÉREBRO ensaio que seguidamente se descreve utiliza-se para determinar a capacidade dos compostos em ensaio para competir com o ligando [3H]cicloadenosina nos receptores A-l da adenosina preparados a partir de membranas do cérebro do rato. Sacrificam-se ratos Sprague-Dawley machos por decapitação e isolam-se as
membranas de todo o cérebro do animal (consultar R. Goodman, M. Cooper, M. Gavish e S. Synder, Guanine Nucleotide and Cation Regulation of the Binding of [3H]Dietilfenilxantina to Adenosine A-l Receptors in Brain Membrane, Molecular Pharmacology, 21, 329-335, (1982), que se incorpora na presente invenção a título de referência).
Utilizando um polytron regulado entre 7 e 10 segundos homogeneizam-se as membranas com 25 volumes de tampão gelado Tris-HCl 50 mM, pH 7,7. Centrifuga-se o homogeneizado a 19 000 rpm durante 10 minutos à temperatura de 4°C. Lava-se o pellet resuspendendo-o em 25 volumes de tampão com 2 VI de adenosina-desaminase por ml e incuba-se durante 30 minutos à temperatura de 37°C. Centrifuga-se o homogeneizado novamente. Resuspende-se o pellet final em 25 volumes de tampão gelado.
Nos tubos de incubação, em triplicado, colocam-se 100 ^w.1 de [ 3H] ciclo-hexiladenosina (doseada a 0,8 nM) , 200 y*l dos compostos em ensaio concentrações diversas compreendidas entre 10 ΙθΜe10 6 m e diluídas com tampão Tris- CIH50 nM (pH 7,7),
0,2 ml da suspensão de membranas (8 mg do tecido húmido), num volume final de 2 ml de tampão Tris. As incubações processam-se à temperatura de 25°C durante 2 horas interrompendo-se cada uma delas no decurso de 10 segundos por filtração através de filtros de fibra de vidro GF/B e utilizando o vazio. Transferem-se as membranas retidas nos filtros para ampolas de cintilação. Valori-25-
zam-se os filtros por espectrofotometria de cintilação nos líquidos adicionando 8nideOmnifluor contendo Protosol a 5%.
Avalia-se a ligação específica da [3H]cicloadenosina quando, na presença de 2-cloroadenasina a 10’^ M, se detecta um excesso nos brancos. A radioactividade total que se liga à membrana é, aproximadamente, 5% da adicionada aos tubos de ensaio. A ligação específica às membranas é, aproximadamente,
90Z da ligação total. O teor proteico da suspensão das membranas determina-se pelo método de Lowry et al. Id., 265.
A capacidade de um composto em ensaio para impedir a ligação da [ 3H] ciclo-hexiladenosina em 15X ou mais representa um índice de afinidade para o sítio de ligação da adenosina.
VALORES OBTIDOS PARA A AFINIDADE DE LIGAÇÃO AOS RECEPTORES DA
ADENOSINA UTILIZANDO AS TÉCNICAS DOS ENSAIOS DESCRITOS ANTES
A tabela seguinte mostra as afinidades de ligação aos receptores da adenosina de diferentes compostos (para citar os nomes dos compostos recorra aos exemplos dos mesmos apresentados na pág. 4) de acordo com a presente invenção :
A-l A-2 Ki de A-2/
posto Ki do receptor Ki do receptor Ki de A-l
1. 1,24 x 10-6 >6,99 x 106
2. 2,68 x 10“6 5,08 x 10“7 0,18
3. 1,90 x 106 2,50 x IO-5 13,20
4. 1,00 x 10-5 >1,99 x 10“4 --
5. 4,46 x 105 >1,99 x 104 --
6. 8,40 x 106 1,00 x IO’4 16,40
7. 1,21 x 10’5 1,42 x IO5 1,17
8. 2,64 x IO-5 2,85 x IO'5 1,07
9 1,99 x 10'4 >1,99 x 10’4 --
10. 1,99 x 10“4 >1,99 x IO’4 --
11. N/A N/A --
12. 9,00 x IO6 1,60 x IO’6 0,18
13. 4,50 x 10’6 1,06 x IO’5 1,70
14. 6,50 x 10’5 4,68 x 10’5 5,50
nucleótido guanosina-trifosfato (GTP) tem-se demonstrado que afecta de um modo diferencial a ligação de agonistas e antagonistas de um grande número de receptores de neurotransmissores. Na generalidade os nucleótidos da guanina diminuem a afinidade dos agonistas dos receptores sem um aumento concomitante da afini dade dos antagonistas. Consequentemente tem-se demonstrado que o nucleótido guanosina-trifosfato (GTP) diminui a potência dos agonistas mas não a dos antagonistas como inibidores da ligação
da [3Η]3-dietil-8-fenilxantina um antagonista da adenosina. Na generalidade o nucleosido guanosina-trifosfato (GTP) reduz a potência dos agonistas da purina mas não a dos antagonistas como inibidores da ligação ã [3H]fenilisopropiladenosina sendo, por isso, um agente eficaz quando se pretende distinguir entre agonistas e antagonistas (consultar L.P. Davies, S.C. Chow, J.H. Skerritt, D.J. Brown e G.A.R. Johnston, Pyrazolo [3,4-d]Pyrimidines as Adenosine Antagonists, Life Sciences, 34, 2117-28, (1984), que se incorpora na presente invenção a título de referência). Está implícito que, na generalidade, esses análogos da adenosina actuam como agonistas quando o J^-D-ribofuranosilo está presente na molécula na posição R^ e como antagonistas quando R·^ representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo.
COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS CONTENDO ANÁLOGOS DE ADENOSINA
SELECTIVOS PARA OS SEUS RECEPTORES
A quantidade exacta do composto ou compostos a utilizar, isto é, a quantidade do composto ou compostos em causa, suficiente para proporcionar o efeito pretendido, depende de vários factores tais como o composto utilizado-, o tipo de administração-, o peso, a idade e a espécie do animal; a via de administração, a duraçao e a frequência de administração; e o efeito fisiológico pretendido. Em casos particulares pode-se calcular a quantidade a administrar utilizando técnicas convencionais para determinar os valores limites.
Estes compostos administram-se, de preferência, sob a forma de composições contendo um composto misturado com um veículo aceitável em farmácia, isto é, um veículo quimicamente inerte quando em contacto com o composto e que não exibe efeitos secundários prejudiciais nas condições de utilização. Estas composições podem conter entre, aproximadamente, 0,1 ^g ou menos e 500 mg do composto activo por ml do veículo até cerca de 99%, em peso, do composto activo em associação com um veículo aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
Estas composições podem ser formas sólidas como, por exemplo, comprimidos, cápsulas, granulados, misturas para rações, concentrados e suplementos alimentares, pós ou outras similares; bem como formas líquidas como, por exemplo, suspensões injectáveis estéreis ou soluções ou suspensões para administrar por via oral. Veículos aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico podem incluir excipientes tais como agentes dispersantes tensio-activos, agentes espessantes, agentes aglutinantes, utilizados na preparação de comprimidos, agentes lubrificantes, agentes aromatizantes ou agentes corantes. Excipientes apropriados são os referidos, por exemplo, em publicações como Remington's Pharmaceutical Manufacturing 13 Ed., Mack Publishing Co., Easton, Pennsylvania (1961).
Os exemplos seguintes pretendem ilustrar a presente invenção sem a limitarem.
Exemplo 1
Suspenderam-se, em primeiro lugar, 2,81 g de l-fenil-4,6-dicloropirazolo[3, 4-d]-pirimidina em 60 ml de etanol. Adicionaram-se depois, com agitação, 3,2 g de R-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol. Decorridas 48 horas eliminou-se o dissolvente no vazio e submeteu-se o óleo a uma cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 2-5-7%/clorofórmio, para se obter 3,80 g (rendimento 95%) do R-y3_t(1-feni1-6-cloro-ΙΗ-pirazolo[3, 4-d]-pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol.
Seguidamente dissolveram-se 1,234 g de (R) -y3-[(l-fenil-6-cloro-lH-pirazol[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol em 50 ml de clorofórmio e adicionaram-se 1,69 ml de cloreto de tionilo com agitação. Decorridas 6 horas colocou-se a mistura em um congelador à temperatura de -28°C durante toda a noite. Filtrou-se seguidamente e lavou-se o precipitado branco com 50 ml de clorofórmio frio. Recolheu-se o sólido branco e secou-se no vazio, em estufa, à temperatura de 70°C durante 24 horas para se obterem 650 mg de (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-cloro-3H-imidazo-[1,2-c]pirazolo[4,5-e]pirimidina.
Fizeram-se reagir 50 mg de sódio em 20 ml de n-propanol. Seguidamente adicionaram-se, com agitação e sob atmosfera de azoto, 650 mg de (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-cloro-3H-imidazo-[1,2-cJpirazolo[4,5-e]pirimidina. Decorridos 90
-30minutos ã temperatura ambiente verteu-se a mistura reaccional branca e turva sobre 100 ml de cloreto de sódio saturado e extraiu-se com 200 ml de clorofórmio. Secou-se a camada orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se obtendo-se um óleo que se purificou por cromatografia radial em placa de 4 mm utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool isopropílico a 10-20-30%/bexano para se obterem 200 mg do produto que se purificaram por cromatografia em camada fina em dois sistemas separados. A recristalização do produto citado antes forneceu 132 mg de um sólido branco, a (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-imidazo-[1,2-cJ pirazolo[4,5-e]pirimidina. P.F. 45°-48°C.
Exemplo 2
Inicialmente suspenderam-se 5,0 g de 6-cloropurinoribosido em 100 ml de diclorometano a anidro depois do que se adicionaram 8,02 ml de trietilamina. Arrefeceu-se a mistura reaccional até à temperatura de 0°C depois do que se adicionaram, gota a gota, 6,68 ml de cloreto de benzoilo. Após a adição do cloreto a tempe ratura da mistura reaccional subiu até à temperatura ambiente e agitou-se durante 24 horas. Eliminou-se o dissolvente no vazio e dissolveu-se o resíduo em 500 ml de álcool etílico. Lavou-se a camada orgânica com 300 ml de água, 300 ml de uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e sódio, 3 x 300 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio, secou-se sobre sulfato de '-31-
magnésio, filtrou-se e concentrou-se obtendo-se um óleo castanho que se purificou por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool etílico a 10-30-60^/hexano para se obterem 10,3 g de 6-cloro-9~yi-P-ribofuranosilo-2,3,5-tribenzoato-9H-purina.
Seguidamente, associaram-se 4,0 g de ó-cloro-9-β-$) -ribofuranosilo-2 , 3 , 5-tribenzoato-9H-purina com 1,01 g de (R)—(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol, 0,92 ml de trietilamina e 100 ml de etanol absoluto e aqueceram-se, sobre refluxo, durante 4 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5-10-20Z/clorofórmio, para se obterem, aproximadamente, 3,5 g de um produto impuro que se submete, novamente, a uma cromatografia utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5-10%/clorofórmio, para se obterem 3,35 g de um produto que se submeteu, novamente, a uma cromatografia. Obtiveram-se 1,78 g do produto puro, o (R)-fi-[(9-β -p-ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina-6-il)amino]benzenopropanol e 1,26 g de material impuro.
Seguidamente dissolveram-se 1,78 g do (R)-β - [ (9-|3-p-ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina-6-il)amino]benzenopropanol, citado antes, em 60 ml de clorofórmioanidro e trataram-se com 1,3 ml de cloreto de tionilo. Aqueceu-se depois a
-32refluxo durante 4 horas e arrefeceu-se, seguidamente, até ã temperatura ambiente durante toda a noite. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio para se obterem 1,94 g do produto. Purificou-se este produto por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5^/clorofórmio. Obtiveram-se 300 mg de um produto inicial e 1 200 mg de um outro. Submeteu-se o segundo produto duas vezes, a uma cromatografia radial utilizando um prato de 2 mm e como agente de eluição uma mistura de metanol a 4-6Z/clorofórmio. Obtiveram-se 1,10 de uma espuma, a (R)-7,8-di-hidro-3-(β -P-ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[1,2-c:4',5'-e]-pirimidina.
Seguidamente dissolveram-se 580 mg de R-7,8-di-hidro-3-((^ “P -ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo-[1,2-c:4',5'-ejpirimidina sob a forma de uma espuma em 20 ml de metanol e trataram-se com uma quantidade catalítica de metoxido de sódio. Decorridas 2 horas uma cromatografia em camada fina indicou a conclusão da reacção. Eliminou-se o dissolvente e purificou-se o resíduo por cromatografia radial utilizando uma placa de 1 mm e como agente de eluição uma mistura de metanol a 20-50^/clorofórmio para se obterem, aproximadamente, 300 mg de uma espuma. Recristalizou-se esta espuma em álcool isopropílico, aproximadamente, a 30Z/hexano para se obterem após secagem no vazio durante 144 horas, â temperatura de 39°C, 168 mg de R-7,8-di-hidro-3-(β -P-ribofuranosil)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[1,2-£:45'-e]pirimidina. P.F. 140°-143°C.
-33Exemplo 3
Inicialmente misturaram-se 1,13 g do composto inicial, a
4-cloro-l-fenilpirazol-[3,4-d]pirimidina, com 0,67 ml de trietilamina e 0,74 g de (R)-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol em 60 ml de etanol absoluto e aqueceram-se num banho de vapor durante quatro horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatográfia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool isopropílico 10 a 20^/hexano. Obtiveram-se 1,24 g (rendimento 74Z) de (R)-β-[1-fenil-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol.
Seguidamente, dissolveram-se 1,24 g de (R)-[1-fenil-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol em 60 ml de clorofórmio anidro, Adicionaram-se 1,82 ml de cloreto de tionilo e aqueceu-se a mistura reaccional a refluxo durante 4 horas. Arrefeceu-se a mistura, eliminou-se o dissolvente e tratou-se o precipitado com butanona. Filtrou-se a suspensão branca resultante obtendo-se um pó branco que se recristalizou em uma mistura de metanol a 5^/butanona, para se obterem, após secagem em estufa no vazio à temperatura de 85°C durante 4 horas, 229,4 mg de (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3H-imidazo[1,2-c] pirazolo[4,3-e] pirimidina sob a forma de cristais transparentes, finos e longos. P.F. 270°C.
Exemplo 4
Inicialmente misturaram-se 2,0 g de 6-cloro-9-fenilpurina com 1,38 g de (S)-(-)-2-amino-3-fenil-l-propanol, 1,27 ml de trietilamina e 50 ml· de etanol absoluto e aqueceram-se sob refluxo durante 5 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol 2,5 a 5%/ clorofórmio. Obtiveram-se 2,27 g (rendimento 76%) de um produto que se recristalizou na mistura álcool isopropílico/hexano a aproximadamente 10% para se obter após secagem no vazio durante 3 dias à temperatura de 90°C 0,87 g de (R)-β-[(9-fenil-9H-purin-6-il)amino]benzenopropanol, sob a forma de um sólido branco.
P.F. 130°-132°C.
Seguidamente, dissolveram-se 1,13 g de (R)-β -[(9-fenil-9H-purin-6-il)amino]benzenopropanol em 50 ml de diclorometano com 1,7 ml de cloreto de tionilo e aqueceram-se sob refluxo durante 6 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio, tratou-se o resíduo com butanona e filtrou-se. Recristalizou-se o precipitado branco numa mistura de metanol a aproximadamente 5% e butanona para se obter após secagem no vazio, durante 2 dias, à temperatura de 39°C 530 mg de (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo[1,2-c:4',5'-ejpirimidina. P.F. 270°C.
Exemplo 5
Inicialmente, suspenderam-se 5,0 g de 6-cloropurina-ribósido em 100 ml de diclorometano anidro e adicionaram-se depois 8,02 ml de trietilamina. Arrefeceu-se a mistura reaccional até ã temperatura de 0°C e adicionaram-se depois, gota a gota, 6,68 ml de cloreto de benzoilo. Após a adição do cloreto a mistura reaccional aqueceu atê à temperatura ambiente e agitou-se durante 24 horas. Eliminou-se o dissolvente no vazio e dissolveu-se o resíduo em 500 ml de álcool etílico. Lavou-se a camada orgânica com 300 ml de água, 300 ml de uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e sódio, 3 x 300 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se obtendo-se um óleo castanho. Purificou-se este óleo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool etílico a 10-30-60^/hexano. Obtiveram-se 10,3 g de 6-cloro-9-p - P-ribofuranisil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina.
Seguidamente misturaram-se 4,0 g de 6-cloro-9-^S-J^-ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina com 1,01 g de (S)-(-)-2-amino-3-fenil-l-propanol e 0,92 ml de trietilamina em 100 ml de etanol absoluto e aqueceram-se a refluxo durante 4 horas. Eliminou-se depois o dissolvente, no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição metanol a 5Z e clorofórmio. Obtiveram-se 2,36 g de (S)-p-[(9-^-Pribofuranosil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina-6-il)amino]benzenopropanol e
1,73 g de material impuro.
Seguidamente, dissolveram-se 2,36 g de (S)-f3—[(9-(3-^-ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato-9H-purina-6-il)amino]benzenopropanol em 80 ml de diclorometano anidro e trataram-se com 1,7 ml de cloreto de tionilo. Aqueceu-se a mistura reaccional sob refluxo durante 4 horas, arrefeceu-se até ã temperatura ambiente, agitou-se durante toda a noite e eliminou-se o dissolvente no vazio. Purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a e clorofórmio. Obtiveram-se 1,77 g (rendimento 77%) de S-7,8-di-hidro-3-((3 -ribofuranosil-2,3,5-tribenzoato)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[1,2 -c:4',5'-e]pirimidina.
Dissolveram-se esses 1,77 g de S-7,8-di-hidro-3-({i -^-ribo furanosil-2,3,5-tribenzoato)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazol-[1,2-c:4',5'-e]pirimidina em 60 ml de metanol e trataram-se com uma quantidade catalítica de metóxido de sódio. Decorridas 24 horas eliminou-se o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando uma placa de 2 mm e como agente de eluição uma mistura de metanol a 10-20-50%/clorofórmio. Obtiveram-se 700 mg de um produto que se trituraram com uma mistura de éter/hexano a aproximadamente 5%, secaram-se no vazio à temperatura de 39°C durante 6 dias. Obtiveram-se 470 mg de S-7,8-di-hidro-3-(β -ribofuranosil)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[1,2-ç: 4',5'-e]-pirimidina.
Exemplo 6
Suspenderam-se em 60 ml de etanol 2,5 g do material inicial, a l-fenil-4,6-dicloropirazolo[3,4-d]pirimidina. Seguidamente adicionaram-se 4,28 g de (S)-(-)-2-amino-3-fenil-l-propanol e agitou-se a mistura reaccional durante 24 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o óleo bruto por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição álcool isopropílico a 10-15-20%/hexano. Obtiveram-se 3,5 g (rendimento 972) de (S)-Q>-[(l-fenil-6-cloro-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol.
Dissolveram-se depois 1,037 g do produto citado antes, o (S)-P-[(l-fenil-6-cloro-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino] benzenopropanol, em 25 ml de clorofórmio. Seguidamente adicionaram-se 1,38 ml de cloreto de tionilo e agitou-se a mistura reaccional durante toda a noite. Colocou-se depois num congelador ã temperatura de -28°C. Decorridas 5 horas filtrou-se o precipitado e separou-se lavando com clorofórmio frio. Secou-se o sólido branco resultante numa estufa com vazio, à temperatura de 70°C, durante 24 horas. Obtiveram-se 550 mg (rendimento 562) de (S)-2,7 -di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-cloro-3H-imidazo(1,2-c]pirazolo[4, 3-e]pirimidina.
Fizeram-se reagir, depois, 20 mg de sódio com 3 ml de n-propanol. Arrefeceu-se a solução resultante num banho de gelo
e adicionaram-se com agitaçao, 209 mg do produto citado antes, a (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-cloro-3H-imidazo[l,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina. Uma hora depois verteu-se a mistura reaccional sobre 100 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio e extraiu-se com 200 ml de clorofórmio. Secou-se a camada orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se obtendo-se um óleo que se purificou por cromatografia radial utilizando uma placa de 2 mm e como agente de eluição metanol a
5-10Z/clorofórmio. Obtiveram-se 168 mg (rendimento 751) de (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4, 3-e]-pirimidina.
Exemplo 7
Inicialmente, suspenderam-se 2 g do composto inicial, a l-fenil-4,6-dicloropirazolo[3,4-d]pirimidina, em 50 ml de etanol e adicionaram-se depois 5,6 g de IS,2R-nor-efedrina. Agitou-se durante 24 horas depois do que se eliminou o dissolvente no vazio e se purificou o material bruto por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool isopropílico a 10%/hexano. Obtiveram-se 1,90 g de [R-(S ,R )]-©f-[l-[(l-fenil-6-cloro-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]-etil]benze nometanol.
Seguidamente, misturaram-se, com agitação 1,9 g do produto citado antes, o [R-(S ,R )]-0^-[1-[(1-fenil-6-cloro-lH-pirazolo [3,4-d]pirimidin-4-il)amino]etil]benzenometanol com 2,2 ml de
cloreto de tionilo em 150 ml de cianeto de metilo. Decorridas 20 horas eliminou-se o dissolvente no vazio e tratou-se o resíduo castanho com 250 ml de clorofórmio. Lavou-se a camada orgânica com 200 ml de água, 200 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se, obtendo-se um óleo castanho que se purificou por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de etanola50^/hexano. Obtiveram-se 850 mg de um óleo viscoso límpido, a (2R-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-cloro3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4, 3-e]pirimidina.
Dissolveram-se 51 mg de sódio em 5 ml de n-propanol. Adicionaram-se 670 mg do produto citado antes, a (2R-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-cloro-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina, dissolvidos em 15 ml de n-propanol à solução de propóxido com agitação. Uma hora depois verteu-se a mistura reaccional em 200 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio e secaram-se os extractos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se para obter um óleo que se purificou por cromatografia radial utilizando uma placa de 2 mm e como agente de eluição uma mistura de etanol a 30-50-70-90^/hexano. Obtiveram-se 600 mg de (2R-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-£]pirazolo[4,3-e]pirimidina.
/-40Exemplo 8
Inicialmente misturaram-se 2,0 g de 6-cloro-9-f enilpurina ccm 1,38 g (R)-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol, 1,27 ml de trietilamina e 50 ml de etanol absoluto e aqueceram-se sob refluxo durante 5 horas. Eliminou-se depois o dissolvente e purificou-se o resíduo por eromatografia rápida utilizando como agente de eluição metanol a 51 e clorofórmio, seguindo-se uma segunda purificação utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 2,5-5%/clorofórmio. Obtiveram-se 2,66 g (rendimento 88Z) de uma espuma branca que se recristalizou numa mistura de álcool isopropílico a, aproximadamente, 10Z e hexano e secaram no vazio â temperatura de 90°C durante 4 dias. Obtiveram-se 1,28 g de um sólido branco, o (R)-(^ -[(9-fenil-9H-purin-6-il)amino]benzenopropanol. P.F. 130°-132°C.
Seguidamente, dissolveu-se 1,0 g do produto citado antes, o (R)-β-[(9-fenil-9H-purin-6-il)amino]benzenopropanol em 50 ml de diclorometano com 1,5 ml de cloreto de tionilo e aqueceu-se a refluxo durante 6 horas. Eliminou-se o dissolvente no vazio, tratou-se o resíduo com butanona e filtrou-se. Recristalizou-se o precipitado branco numa mistura de metanol a, aproximadamente, 5X/butanona. Obtiveram-se, após secagem no vazio durante 3 dias, 430 mg de (R)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo[
1,2-c:4',5'-e]pirimidina
Exemplo 9
Inicialmente, dissolveram-se 2,5 g de 6-cloropurina em 60 ml de etanol absoluto e adicionaram-se depois 2,25 ml de trietilamina e 2,45 g de R-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol com agitação. Eliminou-se a mistura reaccional no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 10-15%/clorofórmio. Obtiveram-se 3,35 g de um produto que se recristalizaram numa mistura de álcool isopropílico a, aproximadarnente, 40% e hexano. Obtiveram-se 2,23 g de R-(^-[(lH-purin-6-il)amino]benzenopropanol após secagem no vazio durante 48 horas à temperatura de 80°C.
Seguiu-se a suspensão de 1,5 g do produto citado antes, o R-β -[(lH-purin-6-il)amino]-benzenopropanol· em 60 mi de diclorometano anidro, seguida da adição de 2,85 ml de cloreto de tionilo. Aqueceu-se a mistura reaccional até ã temperatura de refluxo durante 4 horas e arrefeceu-se depois até ã temperatura ambiente durante toda a noite. Eliminou-se o dissolvente no vazio e tratou-se o resíduo com 100 ml de butanona que se eliminaram por filtração obtendo-se 1670 mg de um sólido amarelo. Recristalizou-se este sólido numa mistura de metanol a 10%/butanona para se obterem, após secagem no vazio à temperatura de 85°C, 690 mg de um produto. Preparou-se a base livre mediante tratamento com carbonato de hidrogénio e sódio e purificou-se o resíduo por cromatografia radial utilizando uma placa de 2 mm e como agente
de eluição álcool metílico/clorofórmio. Obtiveram-se, após secagem no vazio alto à temperatura de 39°C durante 6 dias, 97,0 mg de (R)-7,8-di-hidro-8-(fenilmetil)-lH-diimidazo[1,2-c: 4',5’-e]pirimidina. P.F. 140°C.
Exemplo 10
Inicialmente, misturaram-se 1 g do composto inicial, a
4-cloro-l-fenilpirazolo[3,4-d]pirimidina e 651 mg de (S)-(-)-2-amino-3-fenil-l-propanol e 0,6 ml de trietilamina em 60 ml de etanol absoluto e aqueceram-se sob refluxo durante 5 horas. Eliminou-se o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de álcool isopropílico a 10-15-20%/hexano. Obteve-se um sólido branco que se recristalizou numa mistura de álcool isopropílico a, aproximadamente, 20% e hexano. Obtiveram-se, após secagem em estufa com vazio, 1,06 g de (S)-|b-[(1-fenil-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol. P.F. 114°-117°C.
Seguidamente, dissolveram-se 300 mg de (S)-p-t(l-fenil·-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]benzenopropanol, preparado antes, em 15 ml de diclorometano e adicionaram-se depois 0,44 ml de cloreto de tionilo. Aqueceu-se a mistura reaccional até à temperatura de refluxo durante 3,5 horas. Eliminou-se depois o dissolvente sob uma corrente de azoto. Recristalizou-se o sólido branco resultante numa mistura de álcool isopropílico a, aproxi-
madamente, 30% e hexano e submeteu-se depois a uma segunda recri^ talização utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5% e butanona. Obtiveram-se 45 mg de (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina após secagem no vazio à temperatura de 39°C durante 5 dias. P.F. 255°C
Exemplo 11
Inicialmente, suspenderam-se 2,5 g de 6-cloropurina em 60 ml de etanol. Seguidamente, adicionaram-se 2,45 g de (S)-(-)-2-amino-3-fenil-l-propanol e 2,25 ml de trietilamina e agitou-se a mistura reaccional durante 16 horas ã temperatura ambiente. Uma cromatografia em camada fina indicou ausência de alterações. Aqueceu-se depois até ã temperatura de refluxo durante 20 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 10%/clorofórmio para se obterem 3 g do produto. Recristalizou-se este produto, duas vezes numa mistura de álcool isopropílico a, aproximadarnente, 40% e hexano. Obtiveram-se, após secagem em estufa no vazio, à temperatura de 80°C durante 72 horas, 2,13 g de um sólido branco, o S-p~[(lH-purin-6-il)-amino]benzenopropanol. P.F. 207°-209°C.
Subsequentemente, ressuspenderam-se 300 mg do S-(1-[(1H-purin-6-il)amino]benzenopropanol preparado antes, em 20 ml de diclorometano. Adicionou-se depois 0,57 ml de cloreto de tionilo
-44e aqueceu-se a mistura reaccional até ã temperatura de refluxo durante 4 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e tratou-se o sólido branco resultante com butanona. Filtrou-se a suspensão e recristalizou-se o precipitado branco numa mistura de metanol a 5% e butanona. Obtiveram-se 116,9 mg de cristais ligeiramente amarelados que se secaram no vazio ã temperatura de 80°C durante 24 horas. Obtiveram-se 88 mg de (S)-7,8-di-hidro-8-(fenilmetil)-ΙΗ-diimidazo[1,2-c:4',5'-e]pirimidina.
P.F. 268°-270°C.
Exemplo 12
Inicialmente, suspenderam-se 1,5 g do material inicial, a l-fenil-4,6-dicloropirazolo[3,4-d]pirimidina em 40 ml de etanol. Adicionaram-se depois 2,6 g de IR,2S-(-)-nor-efedrina e agitou-se a mistura reaccional durante 48 horas. Eliminou-se o dissolvente e cromatografou-se o óleo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de éter etílico a 50-70% e hexano. Obtiveram-se 2,1 g de [S-(R ,S ) ] - - [ 1-[ (l-fenil-6-cloro
-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]etil]benzenometanol.
dt
Seguidamente, dissolveram-se 700 mg de [S-(R ,S )]-«/-[ 1-[(1-fenil-6-cloro-lH-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-il)amino]-etil] benzenometanol, o produto preparado antes, em 50 ml de cianeto de metilo e adicionou-se depois 0,26 ml de cloreto de tionilo com agitação. Agitou-se a mistura reaccional durante 24 horas. Elimi-45-
nou-se depois o dissolvente e submeteu-se o resíduo a uma cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 2-4-8-10% e clorofórmio. Obtiveram-se 840 mg de uma mistura do produto pretendido e do material inicial. Purificou-se novamente a mistura por cromatografia radial utilizando uma placa de 4 mm e como agente de eluição uma mistura de etanol a 20-30-50% e hexano. Obtiveram-se 210 mg de (2S-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-S-cloro-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina.
Subsequentemente, dissolveram-se, aproximadamente, 16 mg de sódio em 1 ml de n-propanol e adicionaram-se 210 mg de (2S-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-S-cloro-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e]pirimidina, o produto preparado antes, em 4 ml de n-propanol com agitação obtendo-se um precipitado branco (cloreto de sódio). Decorridas 3 horas verteu-se a mistura reaccional sobre 100 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio e extraiu-se com 2 x 100 ml de clorofórmio. Reduziram-se os extractos orgânicos reunidos no vazio obtendo-se um óleo que se purificou por cromatografia radial utilizando uma placa de 2 mm, e como agente de eluição uma mistura de metanol e clorofórmio. Obtiveram-se 217 mg de uma espuma branca. Secou-se esta espuma durante 8 dias sobre pentóxido de fósforo no vazio para se obterem, aproximadamente, 180 mg de (2S-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-propoxi-3H-imidazo[1,2-c]pirazolo[4,3-e] pirimidina.
Exemplo 13
Adicionaram-se 100 g de ácido violúrico a 1 litro de água com agitação aérea enérgica e aqueceram-se até ã temperatura de 70°C. Adicionaram-se, pouco a pouco, 200 g de sulfito de hidrogénio e sódio durante mais de 15 minutos. Decorridas 2,5 horas filtrou-se a mistura reaccional e lavou-se o precipitado com água Secou-se o sólido no vazio à temperatura de 98°C durante 3 horas obtendo-se 75 g de 5-amino-2,4,6-tri-hidroxipirimidina.
Dissolveram-se 75 g de 5-amino-2,4,6-tri-hidroxipirimidina em hidroxido de sódio 1,5 a 5Z com agitação aérea enérgica, obtendo-se uma solução de cor violeta. Aqueceu-se a mistura reaccional até à temperatura de 60°C e adicionaram-se 63 ml de isotio cianato de fenilo, gota a gota, durante mais de 90 minutos. A cor da mistura reaccional virou para amarelo pouco intenso. Agitou-se a mistura reaccional durante mais 2 horas ã temperatura de 60°C, arrefeceu-se e acidificou-se com ácido acético glacial obtendo-se um precipitado amarelo luminoso. Filtrou-se este precipitado obtendo-se, aproximadamente, 75 g de N-(2,4,6-tri-hidroxi-5-pirimidil)-Ν'-feniltioureia.
Misturaram-se, aproximadamente, 75 g de N-(2,4,6-tri-hidroxi-5-pirimidil)-Ν'-feniltioureia com 600 ml de ácido clorídrico concentrado e aqueceram-se até ã temperatura de refluxo durante 5 horas, observando-se formação considerável de espuma.
-47/ h—
Diluiu-se depois com 2 1 de água e filtrou-se imediatamente e lavou-se com água. Secou-se no vazio à temperatura de 80°C durante dois dias obtendo-se 50,08 g (rendimento 34%) de produto. Triturou-se uma pequena amostra com ácido acético glacial quente obtendo-se o 2,6-di-hidroxi-9-fenil-8-purinotiol, um composto intermédio.
Dissolveram-se 10 g de 2,6-di-hidroxi-9-fenil-8-purinotiol em, aproximadamente, 100 ml de hidroxido de sódio IN e adicionaram-se depois, aproximadamente, 30 g de níquel de Raney. Observou-se espuma ligeira. Aqueceu-se, lentamente, a mistura reaccional até à temperatura de refluxo (banho de óleo a uma temperatura aproximada de 120°C). Decorridos 90 minutos filtrou-se a mistura reaccional. Arrefeceu-se o filtrado até uma temperatura próxima de 4°C e filtrou-se. Dissolveu-se o sólido branco em água quente tratou-se com carvão, filtrou-se e tratou-se com ácido clorídrico concentrado para se obter um precipitado branco. Filtrou-se este precipitado, secou-se no vazio ã temperatura de 80°C durante 3 horas obtendo-se 3,3 g (rendimento 38%) de 2,6-di-hidroxi-9-fenilpurina.
A uma suspensão agitada de 17 g de pentacloreto de fósforo em 83 ml de cloreto de fosforiio. Aqueceu-se a mistura reaccional ã temperatura de refluxo durante 26 horas (banho de óleo ã temperatura de 120°C). Após o arrefecimento, eliminou-se o dissolvente no vazio, interrompeu-se, cuidadosamente, a formação de resíduo em água gelada e extraiu-se a mistura aquosa com 3 x 200 ml de éter. Secaram-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se obtendo-se 3,52 g de produto. Após recristalização na mistura etanol/água, secou-se no vazio à temperatura de 80°C durante 3 dias obtendo-se 1,40 g de 2,6-dicloro-9-fenilpurina.
Misturaram-se 1,24 g de 2,6-dicloro-9-fenilpurina com 50 ml de etanol absoluto, 0,7 ml de trietilamina e 0,71 g de R-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol e aqueceram-se até à temperatura de refluxo durante 5 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5% e triclorometano. Obtiveram-se 1,47 g de (R)-^ -[(9-fenil-2-cloro-lH-purin-6-il)amino]benzenopropanol.
Dissolveram-se 340 mg de sódio em 40 ml de n-propanol. Adicionaram-se 1,4 g de (R)-Çi-[(9-fenil-2-cloro-lH-purin-6-il) amino]benzenopropanol e aqueceu-se a mistura reaccional até à temperatura de refluxo durante 4 horas. Após arrefecimento verteu-se a mistura reaccional sobre, aproximadarnente, 200 ml de uma solução 95% saturada de cloreto de sódio e extraiu-se com 3 x 200 mi de triclorometano. Secaram-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se. Purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 2%/triclorometano.
✓'
Obtiveram-se 1,41 g de produto. Recristalizou-se este produto numa mistura de álcool isopropílico a, aproximadamente, 5% e hexano obtendo-se 1,05 g de produto impuro. Recristalizaram-se, novamente, 300 mg numa mistura de álcool isopropílico a 5% e hexano. Obtiveram-se, após secagem no vazio à temperatura de 80°C durante 168 horas, 211 mg de (R)-0 -[(2-propoxi-9-fenil-lH-purin-6-il)aminojbenzenopropano1. P.F. 127°-128°C.
Dissolveram-se 750 mg de (R) - (3 - [ (2-propoxi-9-fenil-lH-purin-6-il)amino]benzeno propanol em 40 ml de diclorometano anidro, trataram-se com 0,95 ml de cloreto de tionilo e aqueceram-se até à temperatura de refluxo durante 3 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia radial utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5% e triclorometano. Recristalizou-se depois o produto numa mistura de, aproximadamente, álcool isopropílico a 20% e hexano. Obtiveram-se 180 mg de produto que se purificou novamente por cromatografia radial utilizando uma placa de 2 mm e como agente de eluição uma mistura de metanol 3 a 6% e triclorometano. Observou-se a formação de um resíduo que se triturou com éter. Separou-se o sólido resultante e secou-se no vazio à temperatura de 39°C durante 168 horas. Obtiveram-se 114,2 mg de um produto sólido castanho luminoso. Purificou-se este produto por cromatografia radial utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol 3-6% e triclorometano. Obtiveram-se 60 mg de (R)-7,8-di-bidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo[1,2-c:4’, 5 ’ -e]pirimidina.
0Exemplo 14
Adicionaram-se 100 g de ácido violúrico a 1 litro de água com agitação aérea enérgica e aqueceram-se até ã temperatura de 70°C. Adicionaram-se, pouco a pouco, 200 g de sulfito de hidrogénio e sódio durante mais de 15 minutos. Decorridas 2,5 horas filtrou-se a mistura reaccional e lavou-se o precipitado com água. Secou-se o sólido no vazio à temperatura de 98°C durante 3 horas obtendo-se 75 g de 5-amino-2,4,6-tri-hidroxipirimidina.
Dissolveram-se 75 g de 5-amino-2,4,6-tri-hidroxipirimidina em hidróxido de sódio a 1,5 a 5% com agitação aérea enérgica obtendo-se uma solução de cor violeta. Aqueceu-se a mistura reaccional até ã temperatura de 60°C e adicionaram-se, gota a gota, ml de isotiocianato de fenilo durante mais de 90 minutos. A cor da mistura reaccional virou para amarelo pouco intenso. Agitou-se a mistura reaccional durante mais 2 horas ã temperatura de 60°C, arrefeceu-se e acidificou-se com ácido acético glacial obtendo-se um precipitado amarelo luminoso. Filtrou-se este precipitado obtendo-se 75 g de N-(2,4,6-tri-hidroxi-5-pirimidil)-Ν'-feniltioureia.
Misturaram-se, aproximadamente, 75 g de N-(2,4,6-tri-hidroxi-5-pirimidil)-N'-feniltioureia com 600 ml de ácido clorídrico concentrado e aqueceram-se até à temperatura de refluxo durante 5 horas tendo-se observado formação de espuma considerável ?
1Diluiu-se depois com 2 litros de água e filtrou-se imediatamente e lavou-se com água. Evaporou-se esta água no vazio à temperatura de 80°C durante 2 dias obtendo-se 50,08 g (rendimento 34%) de produto. Triturou-se uma pequena amostra com ãcido acético glacial quente tendo-se obtido o 2,6-di-hidroxi-9-fenil-8-purinotiol.
Dissolveram-se 2,5 g de 2,6-di-hidroxi-9-fenil-8-purinotiol em 250 ml de hidróxido de sódio 1 N e trataram-se com 75 g de níquel de Raney. Aqueceram-se depois até à temperatura de refluxo durante 2 horas e filtraram-se através de celite enquanto quente. Arrefeceu-se o filtrado até uma temperatura próxima de 4°C, separou-se o precipitado branco, dissolveu-se em água quente, tratou-se com carvão, filtrou-se arrefeceu-se num banho de gelo e acidificou-se com ácido clorídrico concentrado. Separou-se o produto branco e secou-se no vazio à temperatura de 70°C durante 2 dias. Obtiveram-se 11,3 g de 2,6-di-hidroxi-9-fenilpurina.
Misturaram-se 11,2 g de 2,6-di-hidroxi-9-fenilpurina com 280 ml de tricloreto de fosforilo e 57 g de pentacloreto de fósforo e aqueceram-se até à temperatura de refluxo (banho de óleo, 120°C) durante 24 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e interrompeu-se a formação do resíduo com gelo. Extraiu-se a fase aquosa com 4 x 500 ml de éter, secaram-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se, obtendo-se, aproximadamente, 4 g de
produto sob a forma de um sólido amarelo. Recristalizou-se este sólido numa mistura de etanol e água obtendo-se 2,39 g de 2,6-dicloro-9-fenilpurina após secagem no vazio à temperatura de 80°C durante 48 horas.
Misturaram-se 2,0 g de 2,6-dicloro-9-fenilpurina com 1,15 g de S-(+)-2-amino-3-fenil-l-propanol, 1,13 ml de trietilamina e 70 ml de etanol absoluto. Aqueceu-se depois a mistura reaccional até ã temperatura de refluxo durante 4 horas. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por cromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol 3 a 5Z e triclorometano. Obtiveram-se 2,77 g de (S)-^-[(9-fenil-2-cloro-lH-purin-6-il)amino]benzenopropanol.
Dissolveram-se 836 mg de sódio em 60 ml de n-propanol. Adicionaram-se 2,76 g de (S)-β-[(9-fenil-2-cloro-lH-purin-6-il) amino]benzenopropanol em 20 ml de n-propanol ã mistura reaccional e aqueceu-se até ã temperatura de refluxo durante 5 horas. Após arrefecimento verteu-se sobre 200 ml de cloreto de sódio a 95Z e extraiu-se com 3 x 200 ml de triclorometano. Secaram-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se obtendo-se um resíduo que se purificou por cromatografia rápida. Obtiveram-se 2,15 g de produto que se recristalizou numa mistura de álcool isopropílico a 5% e hexano obtendo-se, após secagem no vazio ã temperatura de 70°C durante 24 horas, 1,78 g de (S)-Ç5-[(2-propoxi-9-fenil-lH-purin-6-il) amino]benzenopropanol. P.F. 126°-128°C.
-53Dissolveram-se 1,2 g de (S)-β -[(2-propoxi-9-fenil-lH-purin-6-il)amino]benzenopropanol em 60 ml de diclorometano anidro e trataram-se com 1,53 ml de cloreto de tionilo. Aqueceu-se a mistura reaccional até ã temperatura de refluxo durante 4 horas sob atmosfera de azoto. Eliminou-se depois o dissolvente no vazio e purificou-se o resíduo por eromatografia rápida utilizando como agente de eluição uma mistura de metanol a 5% e triclorometano. Obteve-se 0,99 g de produto que se secou no vazio alto à temperatura de 39°C durante 7 dias. Obtiveram-se 437,8 mg de (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo[1,2-c:4'. 5' e]pirimidina. P.F. 74°-80°C.

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a preparação de compostos de fórmula geral
    Ri na qual
    Rj representa um átomo de hidrogénio ou um grupo fenilo ou J5-D-ribofuranosilo;
    j>2 representa um ãtomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior ou alcoxi inferior C^_4;
    Y e Z, diferentes, representam, cada um, um ãtomo de azoto ou um grupo -CH=;
    n representa um número inteiro de 1 a 3;
    L representa um ãtomo de hidrogénio ou um grupo fenilo; e M representa um grupo fenilo excepto quando L representa também um grupo fenilo, caso em que M representa um ãtomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior C^_3;
    e dos seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, caracterizado pelo facto (a) para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R2 representa um ãtomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior, de se fazer reagir um composto de fórmula geral
    Cl
    II
    Ri na qual
    Rj., Y e Z têm os significados definidos antes na fórmula geral I, e ^2 rePresen'La- um ãtomo de hidrogénio ou um grupo alquilo inferior com um composto de fórmula geral
    HO h2n
    III na qual n representa um número inteiro de 1 a 3; durante 1 a 24 horas e a uma temperatura compreendida entre 25° e 140°C; de se isolar depois o composto intermédio resultante de fórmula geral
    Ri na qual
    R^, Y e Z e n têm os significados definidos antes na fórmula geral I, e
    R2 tem os significados definidos antes na fórmula geral
    II, de se tratar esse composto com um agente de cloração apropriado como, por exemplo, cloreto de tionilo durante 1 a 24 horas a uma temperatura compreendida entre 25° e 140°C; e de se isolar depois o composto de fórmula geral I pretendido, ou, alternativamente, (b) para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual R2 representa um grupo alcoxi , de se fazer reagir um composto de fórmula geral
    Ri na qual
    R^, Y e Z têm os significados definidos antes na fórmula geral I com um composto de fórmula geral III, citada antes, durante 1 a 24 horas e a uma temperatura compreendida entre 25° e 140°C; de se isolar o composto intermédio resultante de fórmula geral
    Ri
    VI na qual
    R^, Y , Z e n têm os significados definidos antes, de se tratar esse composto com um agente de cloração apropriado tal como cloreto de tionilo, para se obter um composto de fórmula geral (CH2)n
    Ri na qual
    R^, Y, Z e n têm os significados definidos antes, e de se tratar este último composto intermédio de fórmula geral VII com um álcool C]__4 para se obter o composto de fórmula geral I pretendido.
  2. 2.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral
    Ri na qual , R2, Y e Z têm os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  3. 3.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral c
    Ri na qual
    R^ e R£ têm os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (R)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo /“l,2-c:-4,5,-e-7pi rimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo£1,2-c:45'-e^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-7,8-di-hidro-3-(β - D-ribofuranosil)-8-(fenilmetil)-
    -3H-aiimidazo2* 1,2-c: 4 ' , 5 '-e JZpiriraidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  7. 7. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (R)-7,8-di-hidro-3-(ji-D-ribofuranosil)-8-(fenilmetil)-3H-diimidazo/* 1,2-c: 4 ' , 5 '-_e-^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral
    Ri na qual tem os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  9. 9.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preoa-
    -62ração da (R)-7,8-di-hidro-8-(fenilmetil)-lH-diimidazo/ 1,2-c:4'5'-eJ7pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-7,8-di-hidro-8-(fenilmetil)-lH-diimidazo/*l,2-c:4'5'-e^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  11. 11. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (R)-7,8-di-hidro-3-fenil-8-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo/ 1,2-c:4',5'-e^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  12. 12.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-7,8-di-hidro-3-fenil-8 (fenilmetil)-5-propoxi-3H-diimidazo^ã 1,2-c:45'-e^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituí dos.
  13. 13.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral
    Ri na qual
    R^ e R2 têm os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  14. 14.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral na qual
    -64R^ tem os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  15. 15.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-imidazo^’ 1,2-c ^pirazolo^f 4,3-e ^pirimidina , caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  16. 16. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-5-propoxi-3H-imidazo/* 1,2-c ^pirazolo^ 4,3-e á^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  17. 17. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (R)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3H-imidazoá* !/2-c JTpirazolo^f 4,5-e^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  18. 18.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação da (S)-2,7-di-hidro-7-fenil-2-(fenilmetil)-3K-imidazoZ* 1^2-cJ7p irazolo^4,5-e^pirimidina, caracterizado pelo facto
    -65de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos .
  19. 19.- Processo de acordo com a ração de compostos de fórmula geral reivindicação 1, para a prepa- na qual R1 e R2 os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  20. 20.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral na qual
    R^ tem os significados definidos antes, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  21. 21.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a prepa ração da (2R-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-propoxi-3H-imidazo^f 1,2-c-7pirazolo^‘ 4,3-e J^pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  22. 22.- Processo de acordo com a reivindicação 1,.para a prepa ração da (2S-trans)-2,7-di-hidro-2-metil-3,7-difenil-5-propoxi-3K-imidazo^ 1,2-c J^pirazolo/^ 4,3-e «7pirimidina, caracterizado pelo facto de se utilizarem compostos iniciais correspondentemente substituídos.
    Lisboa, 28 de Março de 1990 O Agente Oficiai da Prcprsaade Industria
    RESUMO
    PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE ANÁLOGOS DE ADENOSINA
    Descreve-se un processo para a preparação de compostos de fórmula geral
    M \
    (CE2)n
    Rl e dos seus sais aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico, que consiste:
    (a) em fazer reagir um composto de fórmula geral
    Ri
    II / -68com um composto de fórmula geral
    III ral
    IV
    Rx em tratar esse composto com um agente de cloração apropriado e em isolar depois o composto de fórmula geral I pretendido, ou, alternativamente, (b) em fazer reagir um composto de fórmula geral
    Rx
    V com um composto de fórmula geral III citada antes; em isolar o composto intermédio resultante de fórmula geral
    Ri em tratar esse composto com um agente de cloração apropriado para se tratar um composto de fórmula geral (CH2)n \
    Ri e em tratar este último composto intermédio de fórmula geral VII com um álcool para se obter o composto de fórmula geral I pretendido.
    Estes análogos de adenosina actuam selectivamente nos re-70- ceptores da mesma exibindo, devido a essa selectividade, determinados efeitos fisiológicos.
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