PT92632B

PT92632B - Processo para a fabricacao de um rele electromagnetico e rele fabricado por esse processo

Info

Publication number: PT92632B
Application number: PT92632A
Authority: PT
Inventors: Peter Stribel
Original assignee: Stribel Gmbh
Priority date: 1988-12-20
Filing date: 1989-12-20
Publication date: 1995-09-12
Also published as: ES2104559T3; DE8815777U1; PT92632A; BR8906577A; ATE154723T1; US5051716A; EP0374552A3; EP0374552A2; DE3842815C2; DE58909803D1; EP0374552B1; DE3842815A1; IE80480B1

Description

Descrição

A presente invenção refere-se a um processo para a fabricação de um relé electromagnético com as características do preâmbulo da reivindicação 1 e a um relé fabricado por este processo.

Nos reles electromagnéticos deste tipo tem uma importância essencial o facto de a resistência magnética no circuito magnético ser o menor possível. Em especial nos relés pequenos, a resistência magnética é muitas vezes inconvenientemente elevada, visto que a ligação entre a culatra e o núcleo da bobina é insuficiente e além disso fica sujeita, durante o funcionamento do relé, a solicitaçOes térmicas e a oscilaçOes elevadas. E além disso importante que as superfícies polares do núcleo da bobina e o contra-apoio da armadura do relé estejam precisamente ajustadas entre si, a fim de também neste ponto se garantir uma resistência magnética pequena. Para o conseguir, num relé conhecido o núcleo da bobina é apertado para dentro da culatra a um ponto tal que se consiga a medida desejada. E então inconveniente o facto de terem de aplicar-se forças relativamente grandes para pressionar o núcleo na parede da culatra

de modo que se verifica uma fluência do material da culatra que envolve o núcleo da bobina na zona da fixação. Um outro inconveniente consiste no facto de, para esta ligação, ser necessário que o núcleo da bobina seja feito de um material duro, que não pode ser trabalhado ou deformado sem tensOes, de modo que o núcleo não pode ser dobrado, de modo que o relé conhecido é relativamente caro.

objecto da presente invenção consiste em aperfeiçoar um processo para a fabricação de um relé com as características do preâmbulo da reivindicação 1 de modo que se consiga, com meios simples, uma ligação rígida culatra-núcelo com uma pequena resistência magnética, mediante o ajustamento longitudinal do núcleo, com a aplicação de for ças reduzidas.

Segundo a presente invenção, o problema é resolvido com um relé com as características indicadas na reivindicação 1.

Um relé vantajoso fabricado segundo este processo é caracterizado pelas características da reivindicação 2.

Formas de realização aperfeiçoadas convenientes e variantes aperfeiçoadas, bem como outras vantagens e pormenores essenciais podem obter-se na leitura das caracteristicas das reivindicações secundárias, da descrição que vai seguir-se e dos desenhos anexos que ilustram formas de realização preferidas, dadas como exemplo, e cujas figuras representam:

A fig. 1, um relé segundo a presente inven ção, numa vista de lado, numa escala maior;

A fig. 2, uma parte do relé segundo a presente invenção numa representação ampliada, numa vista de lado, em corte, com um núcleo de bobina introduzida, mas ainda não fixada, na culatra; e

A fig. 3, a parte do relé segundo a fig. 2, mas com o núcleo da bobina fixado definitivamente na culatra.

relé (1) segundo a presente invenção representado nos desenhos pode ser instalado numa placa de cir

cuitos impressos (2), que pode apresentar na sua face inferior e/ou na sua face superior, trajectos condutores, aqui nao representados. 0 relé (1) apresenta uma culatra (3) feita de material ferromagnético, que possui uma parede traseira (4) e uma perna (5) dobrada a partir da parede, em ângulo recto. Na parede (4) da culatra está fixado um núcleo (7) provido de um apêndice (6) com um diâmetro reduzido, feito também de material ferromagnético e situado com o seu eixo (8/ a uma certa distância e paralelo à perna (5). 0 núcleo (7) suporta um corpo de bobina (9) feito de material isolante, que apresenta uma placa de topo (10) e uma placa traseira (11) e uma bobina enrolada (12) com fio de bobinar.

Na face inferior do relé (1) podem prever-se cavilhas de fixação (13), formadas na parede (4) da culatra, e pernos de ligação (17), pertencentes a contactos de abertura (14) e contactos de fecho (16), dispostos a distâncias mútuas correspondentes ao passo da perfuração da placa de circuitos impressos (2) e que podem ser encaixados nos furos da placa de circuitos impressos (2).

Na zona superior do vértice do ângulo da culatra (3) pode formar-se uma cavilha (18) saliente para cima, na qual pode fixar-se uma mola helicoidal de tracção (19). A outra extremidade da mola helicoidal (19) pode fixar—se numa aba (20) também saliente para cima de uma armadura de charneira (21) feita de material ferromagnético. A armadura de charneira (21) está apoiada de maneira oscilante num apoio (22) formado na perna (5) da culatra. Na perna (3) da culatra pode fixar-se um cordão metálico (23) que contacta com a sua extremidade na armadura de charneira (21) Na face dianteira da armadura de charneira (21) pode prever—se uma mola de lâmina fina de contacto (24), que pode apresentar um ou mais contactos de comutação (25) colocados entre o contacto de abertura (14) e o contacto de fecho (15)

Em especial na fig. 2, pode ver-se que na parede traseira (4) da culatra (3) pode formar-se uma passagem (26), que pode apresentar uma saliência (28) para o

lado interior (27) da parede (4) da culatra e uma cavidade (29) que é formada na face exterior oposta (30) da parede (4) da culatra. No furo (31) que determina o diâmetro interior da passagem (26) pode encaixar-se o apêndice (6) do núcleo (7), de modo que o núcleo (7) vai encostar-se, com uma superfície de encosto (32) a uma superfície anular circular (33) definida pelo diâmetro exterior e pelo diâmetro interior da saliência (28). 0 diâmetro do núcleo (7) e o diâmetro exterior da saliência (28) podem de preferência ser aproximadamente iguais. Também o diâmetro do apêndice (6) do núcleo da bobina pode convenientemente ser igual ou apenas ligeiramente menor do que o diâmetro do furo da passagem (31)* de modo que o apêndice (6), quando da montagem, pode enfiar-se substãncialmente sem folga na saliência (28)

Além disso, pode ser conveniente dimensionar a largura da superfície anular circular (33) definida pelo diâmetro interior e pelo diâmetro exterior da saliência (28) de modo tal que tenha um valor aproximadamente igual â espessura da parede (4) da culatra. Pode entSo, alêm disso, numa forma de realizaçao preferida, ser vantajoso ajustar o diâmetro interior da saliência (28) definido pelo furo (31) e o seu diâmetro exterior de modo tal que o diâmetro exterior da saliência seja aproximadamente igual ao dobro do diâmetro interior da saliência, ou respectivamente do diâmetro do furo (31). De acordo com a representação da fig. 2, a passagem (26) formada na parede (4) da culatra pode vantajosamente ser constituída de modo que o valor da cavidade traseira (29) e o comprimento da saliência (28) que sobressai da face interior (27) da culatra no sentido axial, sejam aproximadamente iguais. Para isso pode ser conveniente dimensionar a medida da cavidade (29) oo interior da passagem, digo, parede (4) da culatra e/ou o comprimento da saliência (28) saliente para o lado interior (27), na direcçSo axial, de modo tal que ela seja aproximadamente igual a, ou ligeiramente maior que metade da espessura da parede (4) da culatra. Como além disso pode ver-se . na fig. 2, o comprimento axial do apêndice (6) pode ser um

pouco maior que a distância entre a base da cavidade (29) e a superfície anular circular (33) de modo que o apêndice (6) fique saliente para o interior da cavidade (29) da passagem (26)·

Na posição de montagem indicada na fig. 22, a superfície polar (34) do núcleo (7) oposta ao apêndice (6) encontra-se, devido á saliência (28) que sobressai para o lado da parede interior da culatra (27), num plano á frente do apoio (22), de modo que a distância (35) entre a superfície polar (34) e a face interior (27) da parede da culatra é maior do que a medida prescrita (36) entre a face (27) interior da prede da culatra e o apoio da armadura (22) e exista entre o plano da superfície polar (34) e o plano do apoio (22) uma distância (37)- Na ligação do núcleo da bobina (7) com a culatra (3) procede-se então de modo que se aplique na superfície polar (34) do núcleo uma força de compreenssão que (38) actue na direcção axial indicada pela seta. A superfície de apoio (32) do núcleo (7) da bobina é então firmemente apertada contra a superfície anular circular (33) da saliência (28) da parede, mais concretamente de modo que a saliência (28) da parede seja empurrada na direcção do plano da parede (4) da culatra, de modo que a superfície (32) de encosto do núcleo e a superfície anular circular (13) se encontrem aproximadamente no, ou ligeiramente antes do plano da face interior (27) da parede (4) da culatra, como está representado na posição de montagem final representada na fig. 3. A saliência (28) é então de preferência empurrada para trás até um ponto tal que a superfície polar (34) do núcleo se situa no mesmo plano que o apoio (22). A distância (37), que pode ver-se na fig. 2, entre o plano do apoio (22) e o plano da superfície polar (34), já não existe no exemplo de realização preferido segundo a fig. 1 e a fig. 3, tendo antes sido reduzida a zero. Pode neste caso ser vantajoso dimensionar-se o comprimento do núcleo (7) da bobina da superfície polar (34) até à superfície de encosto (32) mais o comprimento da saliência (28) recuada de acordo com a fig. 3, desde a face

interior (27) até à superfície de encosto (32) do núcleo, de modo tal que a adição dos referidos comprimentos parciais seja igual a dimensão prescrita (36) entre a face interior (27) e o apoio (22). Inclui-se ainda no quadro da presente invenção, empurrar para trás mais ou menos a saliência (28), quando da fixação de acordo com a presente invenção, de modo que a distância (35) entre a face interior (27) da parede da culatra e a superfície polar do núcleo (34) seja um pouco menor ou um pouco maior do que a dimensão prescrita (36) entre a face interior (27) da parede da culatra e o apoio da armadura de charneira (22). Além disso, pode ser conveniente rebitar a extremidade livre do apêndice (6) do núcleo na face exterior (3θ) da parede da culatra de modo tal que pelo menos uma parte da ligação do rebite (39) se situe na cavidade (29) da passagem (26).

Uma vantagem do processo de fabricação segundo a presente invenção e do relé fabricado por esse processo consiste em que o núcleo pode ser ligado â. parede (4) da culatra com uma precisão e uma resistência extraordinárias, sendo além disso proporcionado um encosto dos materiais numa superfície de grande área na zona de ligação das duas peças de modo que, com uma resistência de contacto magnética pequena, pode obter-se um maior fluxo magnético. Quando da pressão para trás na saliência (28) da parede por meio da força de compressão (28), a parede da passagem (26) é firmemente apertada contra a periferia do apêndice (6) do núcleo devido a uma deformação do género de um encalcamen— to, sendo ao mesmo tempo a superfície (32) de encosto do núcleo apertada contra a superfície anular circular (33) da saliência (28), de modo que a ligação por rebite (39) recebe uma ligação sólida forçada e sem folgas, que é perfeitamente justa, axial e radialmente, tanto na passagem (26) como nas suas faces interior e exterior.

Claims

Processo para a fabricação de um relé electromagnético, em especiel um relé com armadura de charneira (1), com uma culatra electromagnética (3) e um núcleo ferromagnético (7) da bobina, susceptível de ser fixado num apêndice (6) que se encaixa numa parede (4) da culatra, sendo o núcleo (7) deslocado axialmente numa medida pré—determinada, para uma compensação das tolerâncias por deformação do material da culatra, caracterizado por o núcleo (7) ser empurrado contra uma saliência elevada (28) da parede e a saliência (28) da parede ser estampada para trás no sentido do plano da parede (4) da culatra.

- 26 Relé fabricado pelo processo de acordo com a reivindicação 1, em especial relé com armadura de charneira, caracterizado por a saliência (28) ser formada como passagem (26) estampada do lado interior (27) da parede da culatra oposto ao núcleo (7).

- 3& Relé de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a passagem (26) apresentar no lado exterior (30) da parede da culatra oposto ao lado interior (27) uma cavidade (29).

- 44 Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a dimensão da cavidade (29) da passagem (26) na parede (4) da culatra ser aproximadamente igual ou maior do que metade da espessura da parede (4) da culatra.

Relê de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a cavidade (29) e a saliência (28) da passagem (26) da parede da culatra serem aproximadamente iguais.

- 6£ Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a saliência (28) da passagem (26) apresentar uma superfície anular circular (33), cujo diâmetro exterior é de preferência cerca do dobro do diâmetro interior que forma um furo (31), no qual pode introduzir-se o núcleo (7) da bobina.

- 76 _

Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por o diâmetro exterior da saliência (28) e o do núcleo (7) da bobina serem aproximadamente iguais.

- 8« Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por a largura da superfície anular circular (33) da saliência (28), definida pelos diâmetros exterior e interior, ser mais ou menos igual á espessura da parede (4) da culatra.

_ ge _

Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por uma superfície (32) do núcleo (7) da bobina empurrada contra a saliência (28) eBtampada para trás se situar mais ou menos no pigno

8 da face interior (27) da parede da culatra ou um pouco à frente da mesma.

- 10« Relé de acordo com uma ou várias das reivindicações anteriores, caracterizado por na face exterior (30) da parede (4) da culatra estar colocada uma ligação por rebite (39) do apêndice (6) do núcleo da bobina na cavidade (29).

- 11 ô Relé de acordo com uma ou várias das reivindicaçOes anteriores caracterizado por o comprimento do núcleo (7) da bobina deste uma superfície polar livre (34) até a superfície de encosto (32), mais o comprimento da saliência (28) estampada para trás desde a superfície de encosto (32) do núcleo até à face interior (27) da parede (4), ser igual a medida nominal (36) entre a face interior da parede da culatra (27) e um contra-apoio (22) da armadura de uma perna (5) da culatra que se estende perpendicu— larmente à parede (4) da culatra.

A requerente reivindica a prioridade do pedido alemão apresentado em 20 de Dezembro de 1988, sob o ηδ. P3842815.6.