PT92214B - Perfil de corredicas que permite a fabricacao de corredicas com ferrolho oscilante - Google Patents

Description

O presente invento tem por objecto um perfil de corrediça estudado tendo em vista a fabricação de uma corrediça com ferrolho oscilante que assegura uma paragem segura e rápida, em qualquer caso, do elemento superior da corrediça em relação ao elemento inferior da corrediça.

A fabricação dos perfis da corrediça, isto é, do elemento superior e do elemento inferior, é estudada a fim de se obter a maior resistência possível às deformações normais de utilização, empregando pequenas espessuras de chapa, pelo menos menores do que as utilizadas na prática corrente para um resultado idêntico. No caso presente, obtem-se, portanto, uma corrediça completa com um peso menor para um resultado idêntico, isto é, tanto um bom funcionamento como uma boa resistência ao arrancamento e em casos limites, uma deformação suficiente da corrediça antes do arrancamento do elemento superior em relação ao elemento inferior, dando assim a possibilidade de uma absorção considerável de energia protegendo por isso o passageiro sentado no banco em caso de acidente. Esta concepção de corrediça permite igualmente uma protecção do passageiro situado no banco de trás que, sob o efeito de uma colisão, mesmo se ele estender os braços para

se proteger ou se o seu peito for projectado para a frente, não se encontra diante de uma parede rígida mas diante de uma parede que se deforma e que, deste modo, permite igualmente absorver uma determinada quantidade de energia que o protege.

A descrição que se segue mostra que os perfis superior e inferior têm, através das suas formas, permitido a obtenção de uma resitência considerável. Deverá igualmente notar-se que estes perfis foram criados de maneira a que o elemento superior seja de menor espessura que o perfil inferior com o objectivo de se obter uma deformação para absorver energia, mas igualmente para se obter uma contracção do elemento superior sobre o elemento inferior, o que permite um funcionamento perfeito da corrediça.

Descreve-se a seguir uma corrediça de acordo com o presente invento que pode ser utilizada isoladamente no caso de o banco compreender apenas uma corrediça ou, pelo contrário, ser montada de maneira clássica, isto é, que duas corrediças estejam dispostas paralelamente uma à outra a uma certa distância para receber a armação do assento em causa.

Neste último caso, é possível comandar os dois ferrolhos de corrediça oscilantes com o auxílio de um único comando colocado ou, sob o banco no caso de um arco que forma um balancim, ou tanto à direita como à esquerda do banco, no caso de um manipulo.

Pode igualmente conceber-se que o ferrolho oscilante seja

solidário por este denteado referido.

com a parte fixa, a saber, o motivo, a parte móvel da completo que coopera com o chão de um veículo e, corrediça possui um ferrolho anteriormente

Além disso, tal como no caso anterior, é possível conceber um comando tanto manual como por meios motrizes (eléctrico ou pneumático) para destravar e travar o denteado em causa em relação ao ferrolho oscilante.

Foram previstas no elemento superior da corrediça, precisamente no local da montagem do ferrolho oscilante, aberturas que permitem que os dentes do pente que constitui o ferrolho oscilante penetrem através do elemento superior para virem engatar-se no denteado previsto num dos lados do elemento inferior, estando este denteado contínuo recortado em quase toda a totalidade do comprimento do perfil inferior e tendo para cada abertura um perfil sensivelmente trapezoidal que facilita assim a penetração dos dentes do pente que constitui o ferrolho oscilante que se encontra montado num eixo mantido numa caixa solidária à parede lateral interna do elemento superior da corrediça.

Consegue-se assim, pelo facto de o ferrolho oscilante poder bascular num ou noutro sentido do seu eixo de fixação que, qualquer que seja a posição relativa do denteado do elemento fixo da corrediça em relação ao elemento móvel superior da corrediça que suporta o ferrolho, os dentes deste ferrolho penetrem a cada instante no denteado do elemento fixo da

-4corrediça evitando o efeito de metralhadora que muitas vezes se produz nas corrediças normais, uma vez que os dentes do pente do ferrolho deslizam então de um modo continuo na superfície superior do denteado do perfil fixo inferior sem penetrar nos espaços inter-dentes, não permitindo, portanto, o travamento da corrediça, o que é muito perigoso se este fenómeno se produzir na altura de um acidente, visto que o banco e, portanto, o passageiro que representa uma massa considerável, não se encontra fixo em relação ao veiculo e pode, portanto, ser arrastado brutalmente com todas as consequências daí decorrentes.

O ferrolho oscilante de acordo com o presente invento permite, portanto, como se indicou mais acima, em qualquer caso, um travamento seguro e rápido do elemento fixo desta corrediça quaisquer que sejam as condições de montagem mesmo se, por um lado, existir uma deslocação angular no plano horizontal das zonas de apoio dos perfis inferiores e, por outro lado, se as partes superiores planas sob o assento do encosto apresentarem igualmente uma deslocação angular horizontal que pode ser ampliada pela montagem de um dispositivo de regulação, em altura, do assento.

Com efeito, a montagem oscilante do ferrolho ou pente assegura automaticamente a recuperação das folgas.

De acordo com o presente invento, o perfil inferior com uma secção sensivelmente em U compreende asas que apresentam, cada uma na sua zona média, um corredor semi-cilíndrico

-5prolongado por uma parte rebatida destinada a cobrir as extremidades verticais dobradas em V dos braços laterais do perfil superior, delimitando estas diversas configurações de cada um dos lados da corrediça contornos que contêm, cada um, um jogo de esferas separado por uma haste; depois, a asa do perfil inferior é recortada para formar uma fila de dentes, tendo cada uma uma forma trapezoidal prolongada por uma forma rectangular para cooperar com um ferrolho-pente de secção em L dotada de aberturas rectangulares, estando este pente montado livremente num eixo que pode ser deslocado pelo comando da corrediça em questão; em seguida, uma mola que imprime a este pente uma pressão que permite a passagem dos dentes de pente através das aberturas previstas no perfil superior, tendo em vista a penetração deste pente nas aberturas, entre a fila de dentes do perfil inferior, para aferrolhar o perfil superior ao perfil inferior.

De acordo com uma outra característica do presente invento, o ferrolho-pente apresenta, por vezes, em ambos os sentidos, uma inclinação de vários graus em relação à horizontal e isto, regra geral, na altura da abertura do travamento o que permite que o ferrolho penetre nos dentes, assegurando a conservação do perfil superior em relação ao perfil inferior.

Várias outras características do presente invento ressaltarão da descrição pormenorizada que se segue.

Nos desenhos anexos representaram-se formas de realização do objecto do invento, a título de exemplos não limitativos.

-6A Figura 1 é um corte em alçado de uma corrediça de acordo com o presente invento.

A Figura 2 é um alçado lateral longitudinal da corrediça.

A Figura 3 é uma vista em plano correspondente à Figura 2.

A Figura 4 é uma vista, em escala aumentada, em alçado lateral, de um ferrolho oscilante na corrediça.

A Figura 5 é uma vista, em escala aumentada, de um alçado lateral parcial do denteado do elemento fixo da corrediça, representada na forma desenvolvida.

A Figura 6 é um alçado lateral do ferrolho oscilante.

A Figura 7 é um plano correspondente à Figura 6.

A Figura 8 é um alçado lateral do ferrolho oscilante.

A Figura 9 é uma variante de realização do ferrolho oscilante e da alavanca de comando.

A Figura 10 é um plano correspndente à Figura 9.

A Figura 10a é um corte segundo a linha X-X da Figura 10.

A Figura 11 é uma vista esquemática, em grande escala, de uma parte exterior da alavanca de comando e da sua abertura.

-ΊAs Figuras 12 e 13 são cortes parciais da alavanca de comando, vista segundo as linhas A-A e B-B da alavanca de comando representada nas Figuras 10 e 10a.

As Figuras 14 e 15 são vistas em plano e em alçado lateral de uma variante de realização da alavanca de comando da corrediça.

A Figura 16 ilustra, em vista frontal, a corrediça da Figura 14, mas em escala mais reduzida.

As Figuras 17 e 18 são vistas em alçado e em plano do ferrolho oscilante ilustrado nas Figuras 14, 15 e 16.

Na Figura 1, representou-se, em parte, uma corrediça de acordo com o presente invento e nela se observa o perfil inferior fixo 1 da corrediça, que possui sensivelmente a secção la em forma de U e cujo fundo 2 é chato, de grandes dimensões, de modo a permitir a fixação da corrediça por intermédio deste fundo 2, tanto directamente sobre o chão do veículo, como com o auxílio de um vazamento no chão do veículo em causa e, através de quaisquer meios apropriados (cavilhas, cavilhas e porcas, soldaduras por pontos, etc.).

Como o fundo 2 é completamente livre, as asas 3, 4 do U que formam o elemento fixo inferior da corrediça estão confiquradas na sua zona 3a, 4a para delimitar sensivelmente os semi-cilindros, uma vez que as extremidades 3b, 4b são dobradas em U para o exterior.

-8Deve assinalar-se que a dobra inferior 3c, 4c é efectuada de maneira a provocar uma determinada deformação que leva o bordo exterior de cada dobra por sobre o eixo vertical z^, z₂ que deve servir de eixo de centragem às esferas colocadas entre o elemento fixo da corrediça e o elemento móvel desta última.

Obtem-se assim, nas zonas 3c, 4c uma excelente resistência à deformação do perfil inferior da corrediça e um apoio muito grande das esferas 17.

Como se observa a partir da Figura 1, a asa superior rebatida 3b' é recortada para formar um denteado 6, do qual se representou uma vista desenvolvida, em escala muito aumentada na Figura 5 e em que cada dente 7 possui uma forma trapezoidal prolongada por uma forma rectangular em 7a, o que faz com que as partes cavadas 8 possuam uma forma semelhante, mas menor. Esta forma trapezoidal efectuada no flanco de chapa evita, no decurso da dobragem do U invertido (ver Figura 1), que o material, ao dobrar-se e ao deformar-se, encha o denteado com excrecências que impediriam o pente de voltar a entrar na passagem 8. Somente os dentes de extremidades 7' são arredondados na sua parte extrema para evitar qualquer agressão no decurso das operações de manutenção e das diversas operações de montagem ou de disposição dos flancos em bruto quando saem das prensas.

No que respeita ao perfil superior 10 (ver Figura 1) , este possui uma secção em forma de U voltado cujo fundo 11 é

-9perfeitamente plano para deste modo facilitar a fixação, na face superior deste fundo 11, dos órgãos de junção da armação do assento do banco. O fundo 11 encontra-se a uma distância suficiente das partes superiores das extremidades 3b, 4b em U do perfil inferior 1.

Além disso, os braços laterais 12, 13 do perfil superior são rectilíneos até determinadas zonas inferiores 12a, 13a, zonas nas quais as suas extremidades são configuradas em V achatado, cujos braços 12b, 12c, 13b, 13c são apertados, um contra o outro, (ver Figura 1) a fim de se obter, na zona inferior do perfil superior 10, um reforço que, por esta razão, aumenta a resistência da corrediça na zona de grandes esforços e permite igualmente a colocação das esferas 14 e 15. Em geral, em número de quatro (duas de cada lado da corrediça), estas esferas estão separadas por uma haste separadora 16 visível na Figura 2 e disposta entre duas delas colocados do mesmo lado da corrediça. Quando estas são em plástico, um anteparo 27 está disposto entre os botaréus de curso 17-18 e as referidas esferas para evitar a sua fragmentação sob o choque de paragem do curso.

Além disso, a fim de limitar correctamente a deslocação das esferas 14 e 15 nos corredores constituídos pelo revestimento do perfil inferior 1 pelo perfil superior 10, estão previstos nas extremidades deste corredor botaréus 17, 18 constituídos por deformações das asas do perfil inferior 1.

Estão igualmente previstas, tal como se vê nas Figuras 2 a 4, no perfil superior 10, aberturas 20 que têm a mesma forma do denteado 6 do perfil inferior 1, mas estas aberturas, em número de quatro no caso presente, permitem a colocação de um ferrolho ou pente 22 (ver Figuras 6 e 7) constituído por uma peça em L perfurada no seu lado maior 22a com três aberturas rectangulares 23. A pequena asa da peça 22 possui um eixo 24 que pode articular-se num orifício 25 de um balancim 26 que serve para o comando da corrediça, sendo este balancim 2 6 articulado num patamar 127 solidário com a parte posterior do perfil superior 10 da corrediça (ver Figura 3). Deste modo, o pente 22 é totalmente livre em rotação face ao perfil superior 10 cujos dentes 20 permitem a penetração das aberturas 23 na direcção dos dentes 7 da corrediça suportada pela asa 3b' do perfil inferior 1 da corrediça.

Há que assinalar que a posição do pente 22 é submetido à acção de uma mola 30 (ver Figura 1) que tem tendência a fazer penetrar as aberturas 23 do pente através das aberturas 22 do perfil superior 10 e de conduzir, ao mesmo tempo, estas aberturas 2 3 para os dentes 7 da corrediça da asa 3b' do perfil inferior 1. A mola 30 é uma mola rectilínea suportada no lado exterior do perfil superior 10 da corrediça.

Quando do afrouxamento do balancim, é possível que o ferrolho se encontre na posição representada na Figura 4, isto é, inclinada segundo um ângulo considerável em relação à horizontal, vindo, consequentemente unido, pelo menos a um dos intervalos da linha de dentes 7 do perfil inferior 1 e, por esta razão, produz-se sempre uma solidarização imediata,

evitando, por isso, que o pente deslize por cima dos dentes. Obtem-se deste modo, um travamento de boa qualidade e muito rápido sem que haja possibilidade de se produzir o fenómeno chamado de metralhadora.

A desengrenagem do pente na corrediça 6 é, no entanto, muito rápida por causa do braço de alavanca considerado que apresenta o balancim 26 e produz-se, portanto, uma libertação extremamente suave e eficaz do perfil superior 10 relativamente ao perfil inferior 1, elevando-se ligeiramente este balancim 26 que se encontra colocado sob o assento do banco em questão.

Se bem que isto não esteja representado, pode substituir-se o balancim por uma alavanca colocada num dos lados do banco e que comanda, por uma pequena barra transversal convenientemente curvada, os dois eixos 24 que suportam os pentes 23.

A corrediça apresenta, portanto, qualidades de resistência muito importantes em função da configuração em secção dos perfis inferior 1 e superior 10 e de um movimento muito suave, consequência do deslizamento perfeito das esferas 14, 15 que são guiadas nas zonas de apoio idênticas entre o perfil superior e o perfil inferior. Provocando a deslocação do eixo das esferas em relação ao eixo da folga efectuada entre as duas faces opostas do perfil inferior 1 e do perfil superior 10, obtem-se este deslizamento suave.

-12Mas, além disso, o pente oscilante 22, que coopera com os denteados do perfil trapezo-rectangular, assegura uma fixação perfeita do perfil superior 10 relativamente ao perfil fixo inferior 1.

Se bem que se tenha já indicado que a espessura do perfil superior 10 é, geralmente, menor do que a espessura do perfil inferior 1, é possível igualmente em certos casos empregar, para a fabricação do perfil inferior 10, uma chapa com uma espessura praticamente idêntica. Geralmente é este o caso quando se trata de bancos de veículos da gama alta que devem ser montados em veículos que circulam a velocidades muito elevadas.

De acordo com as variantes representadas nas Figuras 9 a 18, o perfil superior 100 da corrediça (ver Figuras 9, 10 e 11) é dotado de uma alavanca de comando efectuado e que compreende lateralmente uma abertura 101 em W invertido que apresenta,

no seu centro,	duas	partes	arredondados 102,	103	que, por um
lado, servem	para	fixar	e, por	outro lado,	permitem o
basculamento	do	ferrolho ou	pente	oscilante 104
correspondente	ao ferrolho	oscilante	22.

Com efeito, como se vê perfeitamente através das Figuras 10a, 16 e 18 o ferrolho oscilante 104 apresenta, na sua parte anterior, um quadro 104a com aberturas rectangulares 104b que formam o pente e, em seguida é prolongado, na sua parte posterior, por uma cauda 105 ligeiramente deformada em V (Figuras 9, 11 e 15) a fim de igualar, tanto quanto

-13possível, o espaço livre deixado entre as partes arredondadas 102, 103 da abertura 101 praticada na alavanca de comando 108 da corrediça.

Sendo o conjunto das outras peças idêntico, as referências são as mesmas.

Deve notar-se que a cauda 105 do ferrolho oscilante 104 permite a fixação de uma peça de ligação 108 que apresenta sensivelmente a forma de um duplo alfinete de pinça voltado ou de um Z achatado. A parte 108a, terminada por um gancho 109 que penetra num orifício 110 do perfil superior 100 da corrediça, passa na cauda 105 do pente ou ferrolho oscilante 104 por orifícios 120 de modo a que estes braços 108a, 108b e 108c desta peça de ligação 108 fiquem solidários com a cauda 105 do pente 104 e, finalmente, a extremidade 108c da peça de ligação 108 é enganchada por um qualquer meio do arco 121 de comando da corrediça.

No caso presente, o enganchamento faz-se com o auxílio de uma peça conformada 122 solidária, numa das suas extremidades, à cauda 105 e, pela sua outra extremidade, à parte livre posterior do arco 121.

Finalmente é de assinalar que a presença da mola lâmina 125 que, pela sua disposição, uma vez que está engatada numa protuberância lateral 126 do perfil 100, tem tendência a fazer baixar o ferrolho oscilante na posição de aferrolhamento, por penetração do pente 104 no denteado 7 do

-14perfil inferior da corrediça.

Nas Figuras 14 e 15, a montagem é idêntica à das Figuras 9 a 16, mas a peça de ligação 150 apresenta, na sua zona central 151, de início, uma dobra 150a num ângulo a 180° e, na sua zona oposta, uma dobra 150b sensivelmente a 3 60° a fim de permitir a montagem facilitada num arco 160 que é articulado na extremidade posterior 161 do pente 104. Por esta razão, a extremidade 150c da peça de ligação 150 torna o arco 160 solidário com a extremidade 161 do ferrolho 104. Uma mola em lâmina 162, disposta na parte posterior desta peça de ligação e cuja montagem é idêntica à da mola em lâmina 125, permite a introdução do pente entre os dentes 7 do perfil inferior 1 da corrediça.

Estas duas montagens permitem, portanto, o emprego deste pente oscilante na totalidade das corrediças, qualquer que seja a localização deixada para o arco de comando sob o banco em questão.

Claims (6)

1. I^a. - Perfil de corrediças que permite a fabricação de corrediças de ferrolho oscilante a fim de assegurar um travamento seguro entre o perfil inferior fixo (1) e o perfil superior móvel (10), caracterizado por o perfil inferior 1 com uma secção sensivelmente em U compreender asas (3, 4) que apresentam, cada uma na sua zona média, um corredor semi-cilíndrico (3a, 4a) prolongado por uma parte rebatida (3b, 4b) destinada a cobrir as extremidades verticais dobradas em V dos braços laterais (12, 13) do perfil superior (10), delimitando estas diversas conformações de cada lado da corrediça, corredores que contêm, cada um, um jogo de esferas (14, 15) separado por uma haste (16), em seguida a asa (3b') do perfil inferior que é recortada para formar uma fileira (6) de dentes (7) que possui, cada uma, uma forma trapezoidal prolongada para uma forma rectangular para cooperar com um ferrolho-pente (22) de secção em L dotado de aberturas rectangulares (23), estando este pente livre num eixo (24) que pode ser deslocado pelo comando da corrediça em causa; em seguida, uma mola (30) que imprime a este pente uma pressão que permite a passagem de dentes de pente (23) através das aberturas (20) previstas no perfil superior (10), tendo em vista a penetração deste pente nas aberturas (23), entre a fileira (6) de dentes (7) do perfil inferior (1), para aferrolhar o perfil superior (10) no perfil inferior (1).

   -162^a. - Perfil de corrediças de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por este ferrolho-pente (22) apresentar, permanentemente, nos dois sentidos, uma inclinação de vários graus relativamente à horizontal e, isto, em geral, na altura da abertura do travamento, o que permite ao ferrolho penetrar nos dentes (7) , assegurando a manutenção do perfil superior (10) relativamente ao perfil inferior (1).
2. 3^a. - Perfil de corrediças de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o eixo (24) do ferrolho-pente (22) estar fixado na asa livre do ferrolho inclinado a 90° relativamente à asa que possui as aberturas (23).
3. 4^a. - Perfil de corrediças de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o perfil inferior (1) possuir uma espessura maior do que a espessura do perfil superior (10) que é reforçado pelas conformações (12b, 12c, 13b, 13c) inferiores das suas asas laterais (12, 13).
4. 5^a. - Perfil de corrediças de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o eixo dos corredores que contêm as esferas (14, 15) se encontrar deslocado em relação ao eixo destas esferas, a fim de se obter um deslizamento suave do perfil superior (10) sobre o perfil inferior (1).
5. 6^a. - Perfil de corrediças de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a alavanca de comando (108) da corrediça apresentar, no seu lado, uma abertura sensivelmente em W invertido (101) cuja parte central apresenta dois

   -17abaulamentos opostos (102, 103) que servem de pontos de articulação e de manutenção na cauda (105) de um ferrolho oscilante (104) cujo comando pode ser efectuado por intermédio de uma peça de ligação (121), tendo a alavanca de comando a forma de um duplo alfinete de pinça voltado ou de um Z achatado em que um dos braços é articulado sob as formas arredondadas (102, 103), sendo a outra extremidade (109) introduzida na extremidade livre da corrediça.
6. 7^a. - Perfil de corrediças, de acordo com as reivindicações 1 e 6, caracterizado por o ferrolho oscilante (104) ser dotado de uma cauda (105) sob a qual se articula a peça de ligação (150) que forma duas argolas opostas em torno desta cauda (105), estando uma das extremidades engatada no arco (160) solidário com a extremidade (161) posterior da cauda (105) do pente (104) e a outra engatada numa protuberância (126) interna do perfil superior (100) da corrediça, estando todo o conjunto submetido a um movimento de abaixamento por uma mola em lâmina (162) que obriga o ferrolho oscilante (104) a penetrar nos dentes (7) do perfil inferior (1) da corrediça.