PT90409B - Produto revestido e metodo e aparelho proprios para o revestimento desse mesmo produto - Google Patents

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PT90409B
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Ray Theodore Townsend
David W Smith
Robert Maurice Dykes
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Townsend Engineering Co
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    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65BMACHINES, APPARATUS OR DEVICES FOR, OR METHODS OF, PACKAGING ARTICLES OR MATERIALS; UNPACKING
    • B65B61/00Auxiliary devices, not otherwise provided for, for operating on sheets, blanks, webs, binding material, containers or packages
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C13/00Sausage casings
    • A22C13/0003Apparatus for making sausage casings, e.g. simultaneously with stuffing artificial casings

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Description

O presente invento diz respeito a um produto revestido que compreende um invólucro flexível e alongado (50) que apresenta uma simetria substancialmente cilíndrica ao longo do seu comprimento e que apresenta as extre midades opostas obturadas. A cavidade formada pelo invólucro flexível (50) vai ser cheia com um material-produto que vai fazer com que o invólucro (50) mantenha uma forma cilíndrica. O invólucro cilíndrico (50) é formado a partir de uma tira alongada (68) de material flexível que apresenta bordos laterais opostos, indo a tira (68) ser transformada num invólucro tubular acabado em que os bordos laterais da referida tira se
TOWNSEND
PRODUTO
TIMENTO
ENGINEERING
REVESTIDO E
DESSE MESMO
COMPANY
MÉTODO E APARELHO PRÓPRIOS PARA O REVESPRODUTO
-2vão encostar e sobrepor uns aos outros de maneira a gerar fo£ ças de atrito. O produto é formado por meio de aplicação continua de uma tira flexível e alongada (68) sobre a superficie cilíndrica exterior de um tubo de enchimento (18), sendo essa aplicação feita segundo uma direcção que forma em relação ao eixo longitudinal do tubo (18) um ângulo com uma determinada inclinação, ao mesmo tempo que se obriga a tira flexível (68) a rodar no ponto onde esta é aplicada ao tubo de enchimento (18), de maneira que a tira flexível (68) vai enrolar-se em torno do tubo (18) numa série de voltas helicoidais a fim de determinar a formação de um invólucro cilíndrico (50) sobre o tubo (18). Os bordos adjacentes das voltas helicoidais da tira (68) vão ficar sobrepostos uns aos outros de maneira a gerar forças de atrito e a determinar a formação de um invólucro ci^ lindrico (50), indo o produto ser obrigado a passar através do tubo (18), passando de extremidade de entrada do referido tubo para a extremidade de descarga desse mesmo tubo e daí para o interior do invólucro cilíndrico (50). O tubo de enchi mento (18) pode ser um tubo de enchimento rotativo ou um tubo de enchimento estacionário. Existe um dispositivo (22) de ali mentação de tira que é próprio para fornecer uma tira conti nua (68) de material flexível ao tubo de enchimento (18). A tira vai ser submetida à acção da humidade a fim de se fazer aumentar as forças de coesão entre os bordos laterais sobrepostos da referida tira.
-3Bases do Invento presente invento diz respeito a um produto revestido e a um aparelho próprios para o revestimento desse mesmo produto.
Os dispositivos próprios para o revestimento de produtos que se conhecem presentemente incluem um tubo de enchimento, uma bomba própria para efectuar a bombagem de um produto plástico através do tubo, de enchimento, uma bucha rotativa situada defronte da extremidade de descarga do tubo de enchimento, um aparelho de encadeamento próprio para conferir ao invólucro cheio a forma de um encadeado de enchidos, e um aparelho de enlaçar próprio para dispor o encadeado de enchidos em laços. Como suplemento à utilização de uma bucha rotativa, alguns dispositivos utilizam em tubo de enchimento rotativo que imprime um movimento de rotação ao invólucro cheio antes de o invólucro começar a ser encadeado no aparelho de encadeamento.
Nestes dispositivos característicos da técnica anterior, um invólucro tubular é enfiado e empurrado sobre o tubo de enchimento de maneira a ficar com a força de um acordeão e inclui uma extremidade não franzida que se projecta para além da extremidade de descarga do tubo de enchimento. À medida que vai saindo através da extremidade de descarga do tubo de enchimento, o produto vai enchendo a parte do invólucro que se projecta para além da extremidade do tubo de enchimento, enchendo deste modo o invólucro e empurrando-o para a frente em relação à extremidade de descarga do tubo de maneira a fazer com que outras partes do invólucro se distendam e sejam conduzidas para além da extremidade do tubo.
Os invólucros próprios para o fabrico de salsichas sem pele, bem como os invólucros comestíveis próprios para o fabrico de outros tipos de enchidos, são
4actualmente feitos com uma forma tubular antes de serem aplicados sobre a extremidade do tubo de enchimento. Devido à sua forma tubular é dificil tratar o invólucro em ambos os lados do material de que este é constituído. Além disso, a fim de permitir que um substancial comprimento do invólucro possa ser montado sobre o tubo, é necessário franzir o invólucro (fazer encolher o invólucro de maneira a que este se concentre num pequeno comprimento) até este ficar com a forma de um bastão, de maneira a que um considerável comprimento de invólucro possa ser aplicado no mandril, normalmente um comprimento até cerca de 100 pés ou mais. O processo de franzimento é um processo caro e demorado, e o invólucro fica numa condição pouco prática e frágil para efeitos de transporte. Durante os processos de enchimento e de encadeamento estes bastões ou invólucros franzidos ou encolhidos são colocados sobre um mandril de enchimento e obrigados a rodar a uma velocidade substancial a fim de facilitar a operação de torcedura do invólucro a intervalos regulares depois de ter sido cheio, a fim de formar elementos constituintes de um encadeamento de enchidos.
O anteriormente descrito método próprio para aplicação do invólucro sobre o tubo de enchimento na condição de franzido ou encolhido também apresenta a desvantagem de o comprimento do invólucro ser um pouco limitado.
Quando cada comprimento de invólucro acaba de ser utilizado, é necessário parar a máquina de maneira a permitir que um outro bastão de invólucro encolhido possa ser aplicado sobre o tubo de enchimento.
Já é conhecido o facto de que os invólucros podem ser produzidos sob a forma de uma tira plana e fornecidos sob a forma de rolos de tiras com milhares de pés de comprimento. No entanto até ao presente momento não tinha sido descoberto nenhum sistema adequado para aplicação deste invólucro ao tubo de enchimento numa forma capaz de proporcionar a formação de um invólucro cilíndrico. Isso tinha sido im-5praticável antes do aparecimento do presente invento devido ao facto de o invólucro ter que ser obrigado a rodar a fim de se poder formar um encadeado de enchidos torcendo o invólucro entre cada um dos elementos constituintes do referido encadeado. Antes do invento apresentado através do pedido de patente NS. 644.218, apresentado em 24 de Agosto de 1984, não existia nenhum sistema prático para aplicação da tira de material envolvente ao tubo de enchimento, que ao mesmo tempo fosse capaz de permitir que o invólucro pudesse ser obrigado a rodar de maneira a poder formar-se um encadeado de enchidos torcendo o invólucro entre cada um dos elementos constituintes do referido encadeado. No entanto a substância adesiva que era utilizada nesse invento e que era aplicada nos bordos da tira enrolada de forma helicoidal, requerida uma operação muito delicada e difícil.
Por conseguinte um dos objectivos principais do presente invento consiste em proporcionar um produto revestido aperfeiçoado e um método e um aparelho próprios para o revestimento desse mesmo produto.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho capaz de converter uma tira plana de material de revestimento num invólucro cilíndrico e ao mesmo tempo permitir que o invólucro cilíndrico possa ser cheio do produto, obrigado a rodar e torcido de maneira a formar um encadeado de enchidos, caracterizado por não ser necessário aplicar nenhuma substância adesiva sobre a tira.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho capaz de permitir a conversão de uma tira alongada de material de revestimento numa série de voltas helicoidais, indo os bordos laterais da tira na zona de cada uma das voltas helicoidais encostar e sobrepor-se aos bordos laterais que a tira apresenta situados na zona das voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão, de maneira a formar um invólucro helicoidal através
-6do efeito combinado da aderência própria da tira sobreposta e da pressão que o material introduzido no invólucro vai exercer no sentido de dentro para fora sobre?as paredes do invólucro.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho que compreende um sistema de fornecimento de invólucro que pode ser ajustado de maneira a alterar o ângulo das voltas helicoidais segundo as quais o invólucro é enrolado em torno do tubo de enchimento.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho capaz de permitir a formação de um invólucro cilíndrico sobre um tubo de enchimento a partir de uma tira contínua de material de revestimento independentemente de o tubo de enchimento ser estacionário ou rotativo.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho que inclui um sistema estacionário de fornecimento de invólucro, um sistema próprio para fazer rodar o invólucro depois de este ter sido cheio, e um sistema de encadeamento que vai agarrar o invólucro que já se encontra cheio e animado de movimento rotativo e que vai permitir que o invólucro seja torcido e forme um elemento constituinte de um encadeado de enchidos;:
Outro objectivo do presente inven to consiste em proporcionar um aparelho em que a velocidade de avanço do invólucro tubular é controlado pelo mecanismo de encadeamento e a velocidade de rotação do invólucro tubular determina o movimento de deslocação lateral ou transversal da tira de que é constituído o invólucro.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho em que a velocidade de rotação do invólucro e a velocidade longitudinal do invólucro podem ser manipuladas de maneira a produzir um invólucro
-7tubular com o diâmetro e a velocidade de rotação desejados de maneira a obter-se o desejado número de voltas helicoidais para a tira de que é constituído o invólucro dentro dos limites de cada um dos elementos constituintes de um encadeado de enchidos e de maneira a fazer com que cada um destes elementos fique com o comprimento desejado.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um aparelho capaz de reduzir o custo dos invólucros próprios para a formação de encadeados de enchidos.
Um outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um método e um aparelho capazes de permitirem a enformação de uma tira alongada de material de revestimento cujos bordos laterais se vão encostar e sobrepor uns aos outros de maneira a que a referida tira vá formar um invólucro cilíndrico graças ao efeito combinado da coesão que é produzida pelas forças de atrito geradas pela sobreposição dos bordos da própria tira e da pressão que.é exercida no sentido de dentro para fora pelo material que é colocado no interior do invólucro, indo a coesão ser aumentada por meio do humedecimento da tira.
Um outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar um sistema próprio para se ir humedecendo a tira à medida que esta vai sendo introduzida no interior da máquina de revestimento de produtos.
Um outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar uma cápsula fachada no interior da qual se acha contida a tira própria para ser utilizada no revestimento do produto, indo uma predeterminada quantidade de humidade ser depositada sobre a tira quando esta se encontra no interior da cápsula fechada, indo essa humidade ser mantida até ao momento em que a cápsula é aberta para ser utilizada em conjunção com a máquina de revestimento de produ-8-
tos .
Sumário do Invento presente invento utiliza uma bomba de produto, um tubo de enchimento ligado à bomba de produto , e um sistema de encadeamento situado para além da extremidade de descarga do tubo de enchimento. Além disso, junto ao tubo de enchimento, é montado um aparelho de fornecimento de invólucro próprio para alimentar o tubo de enchimento com uma tira plana de material de revestimento. O tubo de enchimeri to pode ser estacionário ou rotativo.
No caso de o tubo de enchimento ser estacionário deverá existir um sistema suplementar, como por exemplo uma bucha rotativa, próprio para fazer rodar o invólucro depois de este ter sido cheio e antes de este atingir o aparelho de encadeamento. Este movimento rotativo é produzido pelo tubo de enchimento rotativo no caso de a máquina se encontrar equipada com um tubo de enchimento rotativo.
A tira de material de revestimento é montada num aparelho de fornecimento de invólucro que pode apresentar a forma de um tambor rotativo ou qualquer outra forma adequada. A tira é fornecida a partir do tambor e vai sendo depositada sobre a superfície exterior do tubo de enchimento segundo uma direcção que forma em relação ao eixo longitudinal do tubo de enchimento um ângulo com uma determinada inclinação. O invólucro enrolado em torno da superfície exterior do tubo de enchimento é obrigado a rodar pelo tubo de enchimento rotativo (no caso de o tubo de enchimento ser rotativo) ou por meio de qualquer outro sistema adequado, como
por exemplo uma bucha rotativa (no caso de o tubo de enchimento ser estacionário).
Uma bomba de produto vai obrigarum material-produto a passar através de tubo de enchimento para o interior do invólucro na extremidade de descarga do tubo de enchimento. Isto vai fazer com que o tubo do invólucro seja como que puxado a partir da extremidade do tubo de enchimento e impelido em direcção ao aparelho de encadeamento. A actuação contínua da bomba de produto vai fazer com que o invólucro vá ser continuamente retirado da extremidade do tubo de enchimento e por consequência fazer com que a tira de material de revestimento vá ser continuamente retirada, ou puxada, do aparelho de fornecimento de invólucro.
O aparelho de fornecimento de invólucro vai depositar a tira sobre a superfície exterior do tubo segundo uma direcção que forma em relação ao eixo longitudinal do tubo de enchimento um ângulo com uma determinada inclinação. O tubo rotativo, no caso de o tubo de enchimento ser um tubo rotativo (ou a bucha rotativa no caso de o tubo de enchimento ser um tubo estacionário), vai fazer com que a tira se vá enrolar em torno da superfície exterior do tubo segundo uma série de voltas helicoidais.
O ângulo segundo o qual a tira vai sendo depositada sobre o tubo e a largura da tira deverão ser escolhidos de maneira a fazer com que os bordos da tira se vão sobrepor uns aos outros em cada uma das voltas helicoidais, de maneira a que a tira enrolada vá formar um invólucro cilíndrico alongado. Os bordos sobrepostos da tira enrolada em forma de invólucro vão aderir uns aos outros apenas devido à natureza coesiva inerente às partes sobrepostas do material de revestimento e à pressão exercida pelo produto que está a ser revestido, de maneira a formar um invólucro cilíndrico inteiriço .
-100 modelo de realização preferencial do sistema de fornecimento de tira compreende um tambor que se encontra montado numa armação de suporte a fim de poder rodar simultaneamente em torno de um eixo horizontal e de um eixo de articulação vertical. O tambor pode rodar livremente em torno do eixo de articulação vertical de maneira a permitir que o tambor se possa alinhar de uma maneira automática em relação ao tubo de enchimento por forma a formar com este uma inclinação com um ângulo predeterminado, em resposta à acção de extracçâo da tira a partir do tambor. O ângulo formado pelo tambor em relação ao eixo longitudinal do tubo de enchimento pode ser alterado fazendo rodar a armação de suporte do tambor em torno de um segundo eixo vertical e em relação à armação da máquina e ficando depois a armação de suporte numa posição estacionária quando se consegue atingir o ângulo desejado .
O tubo de enchimento que se encontra representado no presente invento é um tubo com uma forma de construção sem igual na medida em que a extremidade de descarga do tubo de enchimento apresenta uma série de dedos que se vão radial e gradualmente afastando uns dos outros à medida que nos vamos aproximando da sua extremidade. Estes dedos radialmente divergentes terminam numas pontas que vão encostar contra a superfície interior de invólucro numa série de pontos. A distância entre as apontas dos dedos é escolhida de maneira a fazer com que o invólucro não seja esticado para além da sua periferia cilíndrica normal mas que seja deformado até adquirir uma forma que em corte transversal é aproximadamente a forma de um polígono, com cada um dos dedos formando um vértice do polígono. Estes dedos divergentes proporcionam um efeito de retardamento, ou resistência ao avanço, sobre o movimento do invólucro à medida que este vai sendo puxado a partir da extremidade de descarga do tubo de enchimento. Esta resistência ao avanço é importante para garantir que o invólucro vá ficar uniformemente cheio ao longo de todo o comprimento do invólucro.
O presente invento utiliza um si£ tema de montagem estacionário para o tambor portador da tira de material de revestimento, e ainda permite obrigar o invólucro a rodar na extremidade do tubo de enchimento de maneira a ser possível formar um encadeado de enchidos torcendo o invólucro entre cada um dos elementos de que é constituído o encadeado de enchidos. No caso de o tubo de enchimento ser um tubo estacionário é proporcionada a existência de uma bucha rotativa, ou de qualquer outro sistema adequado, junto da extremidade de saída do mandril ou do tubo, a fim de fazer com que a parte tubular do invólucro vá rodar à velocidade adequada de maneira a proporcionar o desejado número de torceduras por cada um dos elementos constituintes de um encadeado de enchidos. No caso de o tubo de enchimento ser rotativo, é o próprio tubo rotativo que vai transmitir o movimento de rotação ao invólucro que se acha aplicado sobre o tubo.
Para além da extremidade do tubo de enchimento encontra-se situado um dispositivo de encadeamento que agarra e aperta o:invólucro a intervalos controlados de maneira a determinar com exatidão o local onde deve ser feita a torcedura no invólucro tubular bem como o afastamento entre os pontos de torcedura do invólucro a fim de estabelecer o comprimento dos elementos constituintes do encadeado de enchidos.
A velocidade de avanço do invólucro tubular formado e cheio é controlada pelo mecanismo de encadeamento , ao passo que a velocidade de rotação do invólucro tubular vai determinar a velocidade a que a tira de material de revestimento e puxada a partir do sistema de fornecimento de tira. Através da manipulação destas duas velocidades e utilizando a largura de tira correcta, é possível produzir um invólucro tubular com o diâmetro pretendido que se acha a rodar à velocidade adequada de maneira a produzir o desejado número de torceduras por cada encadeado de enchidos e também de maneira a produzir o desejado comprimento para cada um dos ele-12-
mentos de que é constituído o encadeado de enchidos. A combinação destes dois movimentos vai determinar o ângulo segundo o qual a tira é aplicada no mandril. 0 sistema de roda livre montada de forma articulada adoptado para o sistema de fornecimento de invólucro permite que o rolo de invólucro possa rodar automáticamente em torno de um eixo de articulação vertical e ajustar-se ao ângulo pretendido.
Nas anteriormente referidas três patentes características da técnica anterior encontram-se apre sentados todos os aspectos do invento acabados de referir. A novidade do presente invento consiste na aplicação de uma suficiente quantidade de humidade sobre o material de revestimento a fim de se fazer a coesão produzida pelas forças de atrito geradas pelas partes sobrepostas da tira. A desejada humidade pode ser conferida ao material ou tira de revestimento no momento em que o material estiver a ser introduzido no interior da máquina de revestimento de produtos ou no momento em que o material de revestimento está a ser fabricado, indo neste caso o material de revestimento ser colocado no interior de cápsulas fechadas a fim de que o desejado nível de humidade se vá manter até ao momento de utilização.
Breve Descrição das Figuras dos Desenhos
A Figura 1 é uma vista em perspec tiva do aparelho característico do presente invento;
A Figura 2 é uma vista do aparelho caracteristica do presente invento;
em planta
-13a Figura 3 é uma vista em alçado principal do aparelho característico do presente invento;
a Figura 4 é uma vista em porme-
nor, em perspectiva e a escala aumentada da extremidade do
tubo de enchimento; a Figura 5 é uma vista em porme-
nor e em corte mostrando a disposição do invólucro na extremi-
dade do tubo de enchimento;
tendo o a Figura 6 é uma vista em corte, corte feito segundo a linha 6-6 da Figura 5;
nor, em a Figura 7 é uma vista em porme- corte e a escala aumentada mostrando a extremidade de
entrada do tubo de enchimento;
a Figura 8 é uma vista em planta do aparelho de fornecimento de invólucro;
a Figura 9 é uma vista em corte,
tendo o corte sido feito segundo a linha 9-9 da figura 8;
nor, em a Figura 10 é uma vista em pormeplanta e a escala aumentada da extremidade de descar-
ga do tubo de enchimento e do sistema de encadeamento;
a Figura 11 é uma vista em corte,
tendo o corte sido feito segundo a linha 12-12 da Figura 11;
te à da a Figura 12 é uma vista semelhanFigura 10 mas que mostra uma forma modificada do in-
vento;
a Figura 13 é uma vista parcial e em perspectiva de uma parte do tubo de enchimento no momento
-14em que o material da tira está a ser enrolado sobre ele;
a Figura 14 é uma vista em corte transversal, tendo o corte sido feito segundo a linha 14-14 da Figura 13;
a Figura 15 é uma vista em corte longitudinal, tendo o corte sido feito segundo a linha 15-15 da Figura 13;
a Figura 16 é uma vista em perspectiva de um dos elementos constituintes de um encadeado de enchidos.
a Figura 17 é uma vista em perspectiva de uma cápsula fechada no interior da qual se acha contido o material em forma de tira utilizado neste invento;
e a Figura 18 é uma vista parcial em alçado representando um sistema próprio para a aplicação de humidade à tira ou material de revestimento à medida que esse material vai sendo introduzido no interior de uma máquina de revestimento de produtos.
Descrição Pormenorizada do Modelo de Realização Preferêncial
Em relação à Figura 1 temos que o número (10) designa de uma maneira genérica a máquina de enchimento e de encadeamento característica do presente invento.
A máquina (10) compreende uma mesa ou invólucro (12) sobre a superfície superior do qual se encontra montado um sistema (14)
-15de bombagem de produto, um sistema (16) de suporte de um tubo, um tubo ou mandril de enchimento (18) e um aparelho de encadeamento (20). Na mesa (12) encontra-se igualmente montado um sistema (22) de fornecimento de tira de revestimento.
Em relação à Figura 7 temos que a bomba (14) própria para bombear o produto é uma bomba de construção convencional e por conseguinte não é representada em pormenor. A bomba (14) inclui uma abertura de descarga (24) que se encontra em comunicação com a extremidade de entrada ou de admissão (26) do tubo de enchimento (18). O sistema (16) de suporte do tubo inclui uma caixa (28) que se encontra montada na superfície superior da mesa ou invólucro (12) e que inclui uma série de rolamentos (30) que suportam um tubo de enchimento (18) e que proporcionam um sistema de montagem rotativa para o tubo do enchimento (18) próprio para fazer com que este possa rodar em torno de um eixo horizontal. No tubo de enchimento (18), no interior da caixa (28), encontra-se montado um tambor (32) para uma correia de transmissão. Em torno do tambor (32) e de um outro tambor (34) que se acha montado no veio de um motor, vai ser passada uma correia de transmissão (36). O tambor (34) é accionado pelo motor (38) a fim de fazer com que o tubo de enchimento (18) vá rodar em torno do seu eixo longitudinal.
O tubo de enchimento inclui uma parte (40) de maior diâmetro junto a sua extremidade de entrada (26) e também inclui uma parte alongada (42) de diâmetro reduzido que se estende desde a parte mais larga (40) até à extremidade de descarga (44) do tubo de enchimento (18) (Figura 4 ) .
Conforme se pode ver nas Figuras 4 e 5, a extremidade de descarga (44) encontra-se dotada de uma série de dedos (46) cada um dos quais se vai radialmente afastando cada vez mais do centro até à extremidade (48) do próprio dedo. Na configuração representada nas Figuras 4 e 5,
-16existem quatro dedos (46) mas podem ser utilizados mais ou menos sem que isso altere o espírito do invento.
Conforme se pode ver na Figura 6, cada uma das extremidades (48) dos dedos (46) vai encostar contra a superfície interior do invólucro (50) de maneira a fazer com que este vá ficar com uma forma substancialmente poligonal (no caso da configuração representada nas Figuras 4, e 5, uma forma quadrada), em vez da forma circular que a secção transversal do invólucro apresenta na zona situada em torno da parte (42) de diâmetro reduzido do tubo de enchimento (18). 0 grau de divergência das pontas (48) é escolhida de maneira a que estas não vão deformar ou esticar o invólucro de modo a provocar-lhe deformações plásticas ou permanentes capazes de modificar a forma natural original que o invólucro apresenta depois de ter sido aplicado em torno da parte (42) do tubo de enchimento (18). Isto é, o perímetro do invólucro (50) é o mesmo na zona onde este se acha em contacto com as pontas (48) dos dedos (46), não sofrendo qualquer aumento em relação ao valor do perímetro que o invólucro (50) apresenta quando este se acha aplicado em torno da parte (42) de diâmetro reduzido do tubo de enchimento (18). Em relação à Figura 6 temos que a dimensão (X) representa a distância que dista entre o centro da secção transversal do tubo de enchimento e as pontas (48) dos dedos (46) radialmente divergentes. Se esta distância for escolhida de maneira a ser aproximadamente 1,11 vezes o raio do tubo de enchimento na parte (42) de diâmetro reduzido, o resultado será uma deformação da forma circular do invólucro produzida pelos dedos (48) mas sem esticar ou alargar o perímetro do invólucro.
resultado da anteriormente referida configuração dos dedos (46) radialmente divergentes, consiste em fazer com que sobre o invólucro vá actuar uma força de resistência ao avanço do invólucro segundo a direcção longitudinal, força essa que vai compensar a força de propulsão que faz avançar o invólucro e que lhes é transmitida pelo
-17produto que sai através da extremidade de descarga (44) do tubo de enchimento (18).
sistema (22) de fornecimento de tira de revestimento é constituído por uma armação alongada (52), em forma de cotovelo, que apresenta um elemento superior (54) e um elemento inferior (56) que se encontram ligados um ao outro por intermédio de um cotovelo (58). 0 elemento superior (54) da armação (52) é constituído por uma peça única. O elemento inferior (56) da armação (52) é constituído por um par de braços (560) que se acham afastados um do outro. Os braços (60) e o elemento superior (54) da armação encontram-se ligados entre si por intermédio de um cotovelo (58).
Entre os braços (60) encontra-se montado de forma rotativa um tambor (64) portador do invólucro que se acha apoiado no cotovelo (58) por meio de uma cavilha (66) que se estende através do centro do tambor (64). A cavilha (66) proporciona um sistema de montagem rotativa do tambor (64) em torno de um eixo horizontal.
Em torno do tambor (64) encontra-se enrolada uma tira alongada (68) de material de revestimento que é uma tira plana e que apresenta dois bordos laterais opostos (70, 72) (Figura 13). A tira (68) é constituída por um material de celulose normalmente utilizado no revestimento de enchidos. A espessura da tira é de aproximadamente 0,0012 polegadas e a sua largura pode variar mas é satisfatória uma largura entre uma e quatro polegadas.
A extremidade inferior do elemento inferior (56) da armação (52) inclui um casquilho (74) .· orientado segundo uma direcção vertical (Figura 9) que se encontra situado entre dois mordentes (76, 78) de um bloco oscilante (80) que se acham afastados um do outro segundo uma direcção vertical. Uma cavilha ou perno de articulação (82) projecta-se para baixo passando através dos mordentes superior.
-18e inferior P*76 , 78) e também através do casquilho (74) de maneira a proporcionar um sistema de montagem rotativa da armação em forma de cotovelo (52) em torno de um eixo vertical. Conforme se pode ver na Figura 9, o comprimento do casquilho (74) é ligeiramente maior do que a espessura do elemento inferior (56) da armação (52), de maneira que o elemento inferior (56) da armação pode rodar livremente em torno do casquilho (74) sem ficar preso pelos mordentes superior e inferior (76, 78) que se acham afastados um do outro. O bloco oscilante (80) inclui também um par de flanges (83, 84) que se acham afastadas uma da outra e entre as quais se encontra situado um bloco de apoio (86) que se encontra montado de forma rígida na mesa ou invólucro (12). O bloco oscilante (80) encontra-se montado de forma articulada no bloco de apoio (86) por meio de um perno ou cavilha (88) que se estende através das flanges (83, 84) e também através do bloco de apoio (86). Deste modo o bloco oscilante (80) tem liberdade para poder rodar em torno do eixo vertical formado pela cavilha (88).
Rigidamente montada na superfície superior do bloco de apoio (86) encontra-se uma placa de regulação (89). A placa (89) é impedida de se deslocar em relação ao bloco (86) por meio dos parafusos (92) e também da cavilha (88) que se estende através da placa (89).
Na placa (89) encontra-se aberto um rasgo arqueado (90) que se estende ao longo de uma curva que é concêntrica com o eixo de rotação definido pela cavidade (88). O perno (82) passa através do rasgo (90) e mais para baixo através dos mordentes (76, 78) e do casquilho (74). Quando é apertado, o perno roscado (82) vai impedir :que o bloco oscilante (80) possa rodar em torno do eixo (88), ao mesmo tempo que permite que a armação em forma de cotovelo (52) possa rodar ou oscilar livremente em torno do eixo vertical definido pelo perno (82). Quando for necessário fazer rodar o bloco oscilante (80) em torno do eixo (88) basta aliviar o perno roscado (82) e fazer rodar o bloco oscilante (80) em torno do
-19perno (88) até que o referido bloco oscilante fique na posição desejada. 0 perno (82) é em seguida apertado e o bloco oscilante (80) vai ficar novamente impedido de realizar qualquer movimento de oscilação.
Na extremidade superior do elemento superior (54) da armação (52) encontra-se montada uma cavilha (94) de apoio da tira de material de revestimento (Figuras 2 e 3). A cavilha (94) proporciona a existência de uma superfície de apoio deslizante para a tira (68) à medida que esta vai sendo desbobinada do tambor (64).
Depois de abandonar o tambor (64) pela parte de baixo deste, a extremidade livre da tira sobe até à cavilha (94) por cima da qual vai passar, indo depois enrolar-se em torno do tubo de enchimento (18) de uma maneira helicoidal, de modo a formar um invólucro cilíndrico alongado aqui designado pelo número de referência (50). Com referência à Figura 15 vemos que cada uma das espiras ou voltas helicoidais (68A) compreende duas partes sobrepostas (68B) e (680. O grau de sobreposição pode variar mas precisa de ser suficientemente grande para que as espiras não se separem umas das outras quando o invólucro é cheio com material. Uma sobreposição igual a metade da largura da tira (68) é mais do que suficiente .
Conforme se pode ver nas Figuras 2 e 3, a cavilha (94) é colocada à frente da cavilha de articulação (82). Esta disposição faz com que o tambor (64) e a cavilha (94) fiquem colocados um para cada lado do eixo de oscilação formado pela cavilha (82). Quando se puxa a tira (68) de maneira a faze-la passar por cima da cavilha (94) isso vai fazer com que toda a armação (52) rode livremente em torno da cavilha de articulação (82) de maneira a fazer em que o tambor (64) se vá alinhar automaticamente com o ângulo das espiras de tira que se vão formando sobre o tubo de enchimento.
-20O mecanismo de encadeamento (20) é um mecanismo de construção convencional e inclui um par de correntes de encadeamento rotativas (100) que apresentam uma série de peças de aperto (102) em forma de V e uma série de peças de retenção (104) em forma de V. As correntes (100) são montadas em carretos (106) que se acham afastados um do outro e existe um par de suportes de fixação (108) que são colocados de maneira a fazer com que as correntes mantenham entre si um afastamento capaz de determinar entre elas a formação de uma passagem própria para receber o invólucro rotativo (50) proveniente da extremidade de descarga do tubo de enchimento (18) e para formar um encadeado de enchidos de uma maneira convencional torcendo o invólucro já cheio entre cada um dos elementos de que é constituído o encadeado de enchidos.
A modificação que se encontra representada nas Figuras 1-11 e 13-15 compreende um tubo de enchimento rotativo (18). No entanto o presente invento pode ser também utilizado em combinação com um tubo de enchimento estacionário. Na Figura 12 encontra-se representada uma forma modificada do invento , em que um tubo de enchimento estacionário (110) compreende junto à sua extremidade de descarga um sistema de bucha rotativa (112). O sistema de bucha (112) é semelhante às buchas rotativas actualmente utilizadas nas máquinas de revestimento de produto. Este sistema compreende um elemento (114) que pode ser animado do movimento de rotação e que apresenta uma abertura longitudinal (116) com uma série de nervuras (118) que se projectam radialmente de fora para dentro a partir da superfície da própria abertura. As nervuras (118) são próprias para encostar contra a superfície exterior do invólucro depois de este ter sido cheio com o produto que sai através da extremidade de descarga do tubo de enchimento (110). O elemento rotativo (114) transmite um movimento de rotação ao invólucro cheio de maneira que o invólucro encontra-se animado de movimento de rotação no momento em que é contactado pelo mecanismo de encadeamento (20).
-21O modo de funcionamento do dispositivo que se acha representado nas Figuras 1-11 é o seguinte: o operador determina primeiro o ângulo segundo o qual ele pretende que a tira (68) entre em contacto com o tubo de enchimento (18); isto é feito aliviando-se o perno (82) e fazendo-se rodar o bloco oscilante (80), com deslocamento do perno (82) no interior e ao longo do rasgo arqueado (90), até se atingir o ângulo desejado; o perno (82) é em seguida apertado de maneira a impedir que o bloco oscilante (80) se possa deslocar; a montagem de tipo livremente oscilante da armação em forma de cotovelo (52) em torno da cavilha (82) permite que o tambor (64) possa oscilar livremente rodando em torno do eixo vertical da cavilha (82). Isto permite que o tambor (64) se vá alinhar de uma maneira automática, graças à acção exercida pela tira quando esta está a ser puxada ou desenrolada a partir do tambor (64).
Depois de ter sido escolhida a posição de ajuste correcta para o bloco oscilante (80), o operador puxa a extremidade livre da tira (68) para cima, fazendo-a passar por cima da cavilha (94) conforme se encontra representado nas Figuras 1, 2 e 3. Em seguida o operador vai enrolar o invólucro (50) à volta do tubo de enchimento (18) de uma maneira helicoidal, corforme se encontra representado nas Figuras 1, 2 ou 3, até que uma parte do invólucro vá ficar situada para além da extremidade de descarga do tubo de enchimento. A medida que o operador vai puxando a tira (68) do tambor (64) as partes sobrepostas (68B) e (68C) vão tendo cada vez mais tendência para aderir uma à outra por efeito das forças de atrito, de maneira a fazer com que a construção do invólucro (50) tenha tendência para se manter. Deste modo, quando a tira é enrolada em torno do tubo de enchimento (18),,os bordos laterais (70, 72) vão sobrepor-se e encostar um contra o outro, de maneira a aderir um ao outro por acção das forças de atrito geradas no contacto entre um e outro, fazendo com que a tira se transforme num invólucro cilíndrico alongado que nos desenhos é designado pelo número de referência (50).
-22Em seguida o operador liga a máquina o que vai fazer com que a bomba (14) de bombagem de produto vá obrigar o produto a sair através do tubo de enchimento e simultaneamente fazer com que o tubo de enchimento (18) vá ser obrigado a rodar. A medida que o tubo de enchimento vai rodando, o atrito entre o tubo de enchimento e o invólucro cilíndrico (50) vai fazer com que o invólucro cilíndrico (50) vá rodar de uma maneira solidária com o tubo de enchimento. O produto que está a ser bombado através do tubo de enchimento vai sair através da extremidade de descarga do tubo de enchimento e vai encher o invólucro que se prolonga para além do tubo de enchimento, de maneira a formar um enchido que vai depois entrar em contacto de uma maneira convencional com um mecanismo de encadeamento, conforme se encontra representado nas Figuras 10 e 11. O enchimento do invólucro vai exercer uma força dirigida de dentro para fora contra as espiras (68A) e vai fazer com que as partes sobrepostas (68B) e (68C) encostem e adiram, por efeito de atrito, mais firmemente uma contra a outra.
As extremidades (48) dos dedos divergentes (46) vão encostar contra a superfície interior do invólucro ao mesmo tempo que este vai sendo puxado da extremidade de descarga do tubo de enchimento, e promover um efeito de retardamento ou de resistência ao avanço sobre o movimento axial do invólucro. Isto permite que o invólucro possa ser, pelo menos parcialmente, cheio antes de se proceder à operação de encadeamento. A velocidade lateral do aparelho de encadeamento proporciona um grau final de enchimento de acordo com as necessidades. As pontas (48) dos dedos divergentes (46) também facilitam o movimento de rotação do invólucro (50) em resposta ao movimento de rotação do tubo de enchimento.
O movimento de rotação do tubo de enchimento e o movimento axial do invólucro cilíndrico (50) a partir da extremidade de descarga do tubo de enchimento vão fazer com que a tira (68) vá sendo puxada do tambor (64) de
-23uma maneira contínua e se vá enrolando de uma maneira helicoidal em torno do tubo de enchimento (18).
a armação em em torno do alinhar-se de com respeito à
Devido ao facto de forma de cotovelo (52) poder oscilar livremente eixo vertical do perno (82), o tambor (64) pode uma maneira automática segundo uma linha recta linha recta que passa pelas cavilhas (82, 88).
No caso de se desejar alterar o local onde a tira é aplicada sobre o tubo de enchimento rotativo (18), o operador apenas precisa de aliviar o perno roscado (82) e fazer rodar o bloco oscilante (80) até este atingir a posição desejada. Isto irá mudar a posição do tambor em relação ao tubo de enchimento, de maneira que o ponto onde a tira se começa a enrolar em torno do tubo também vai mudar.
ângulo de ataque da tira (68) e a largura da tira (68) são escolhidos de maneira a que os bordos da tira fiquem situados juntos uns dos outros e se vão sobrepor uns aos outros quando a tira é enrolada em torno do tubo de enchimento (18).
O resultado da construcção anteriormente referida é o de que o rolo de tira de material de revestimento vai ser montado no sistema (22) de fornecimento de tira de material de revestimento que é estacionário em relação ao tubo de enchimento. Ao mesmo tempo, o presente invento proporciona a existência de um invólucro rotativo (50) na extremidade do mandril, o que é necessário a fim de se poder formar o encadeado de enchidos em combinação com o mecanismo de encadeamento (20).
A velocidade de avanço do invólucro tubular (50) já formado é controlada pelo mecanismo de encadeamento e pela velocidade a que o sistema de bombagem (14) obriga o produto a sair da extremidade do tubo de enchimento.
A velocidade de rotação do invólucro tubular vai determinar o movimento lateral ou transversal da tira de material de revestimento de que é formado o invólucro. Além disso, manipulando estas das velocidades e utilizando tira com uma largura correcta, é possível obter o desejado ângulo de ataque para a fita e produzir um invólucro tubular que tem o diâmetro pretendido e que roda àvelocidade adequada a fim de se formar o pretendido número de torceduras por cada um dos elementos constituintes de um encadeado de enchidos e de que cada um destes elementos tenha o comprimento desejado.
Na modificação que se encontra representada na Figura 12, o tubo de enchimento (110) é estacionário e não apresenta uma extremidade alargada. No entanto o movimento de rotação do invólucro é-lhe transmitido pelo sistema de bucha rotativa (112) que vai agarrar o invólucro cheio junto à extremidade de descarga do tubo de enchimento. Isto vai fazer com que o invólucro vá rodar em relação ao tubo de enchimento, produzindo assim o mesmo efeito de puxar a tira (68) a partir do sistema de fornecimento (22) e de formação das revoluções helicoidais que vão formar o invólucro cilíndrico (50 ) .
Deste modo é possível constatar que o presente invento pode ser utilizado tanto com um tubo de enchimento estacionário como com um tubo de enchimento rotativo .
Na Figura 17, encontra-se representada uma forma alternativa do invento incluindo um invólucro ou cápsula (64A) constituída por partes (64B) e (64C) que são vedadas por meio de qualquer sistema adequado ao longo da linha de vedação (64D). No interior da cápsula (64A) encontra-se contida uma bobina (64) de uma tira (68) à qual o desejado nível de humidade foi conferido durante a realização do processo de fabrico. A tira (68) vai ser depois mantida encerrada no interior da cápsula (64A) depois de esta ter sido devidamen-25te vedada, a fim de que a tira vá manterro referido nível de humidade até ao momento de ser utilizada da maneira que se acha representada nas Figs. 1, 2 e 3.
Na Figura 18, encontra-se representado um acessório que pode ser aplicado na máquina das Figs. 1, 2 e 3 de maneira a permitir adicionar humidade à tira (68) no momento em que esta é introduzida no interior da máquina de revestimento de produtos. Por meio de qualquer sistema adequado é montado na máquina, junto à tira (68), um rolete (22A).
rolete (22A) apresenta um material (22B), de estrutura semelhante à de uma esponja, fixado à sua superfície exterior e encontra-se montado num suporte central (220 em torno do qual pode rodar. A superfície do material (22B) de estrutura semelhante à de uma esponja é própria para entrar em contacto com a tira (68) quando esta emerge da bobina (64), conforme se acha representado nas Figs. 1, e 3. Um tubo (22D) de fornecimento de água ou de um líquido semelhante a água que se acha ligado a uma fonte controlada de líquido vai terminar junto à periferia do material (22B) a fim de depositar líquido sobre o material (22B) de maneira a que este vá posteriormente depositar esse mesmo líquido sobre a tira (68). O líquido pode ser água ou um fluido não adesivo constituído à base de água.
A quantidade, ou o conteúdo, de humidade a ser deposta sobre a tira (68) será variável em função da natureza do material de que esta é formada. No entanto a humidade deve ser suficiente de maneira a permitir que a coesão produzida pelas forças de atrito que é experimentada pelos bordos sobrepostos da tira seja suficiente para fazer com que a tira de revestimento se mantenha sob a formã^de um invólucro auto-sustentado capaz de poder conter um produto plástico. O rolete (22A) pode entrar em contacto com a totalidade da tira (68) ou apenas com os bordos laterais que se acham sobrepostos.
-26A tira (68) pode ser constituída por um material de revestimento convencional tal como, por exemplo, o hidrato de celulose, o colagénio ou as tripas sintéticas que podem ser feitas, por exemplo, de poliamida ou de poliester. Os invólucros de hidrato de celulose são produzidos através de um processo que compreende a operação de coagulação da viscose e de regeneração da celulose, e contêm plastificantes tais como, por exemplo, o glicerol. Apesar de o conteúdo de água destes invólucros convencionais se achar tipicamente compreendido entre os 6 e os 15%, eles podem apresentar um conteúdo de água igual ou superior a 25%. 0 conteúdo de água dos invólucros convencionais, que apresentam todos eles uma forma tubular, não tem nada a ver com a a maneira como estes invólucros convencionais são formados (ver a patente U.S. nS 4.505.003, na Col. 5, com início na linha 15).
Além disso, alguns invólucros convencionais apresentam no lado de fora uma camada impermeável à água e ao vapor de água que faz com que não possa ser utilizados no presente invento. Isso deve-se ao facto de o conteúdo de humidade da tira (68) ser crucial para a obtenção da coesão produzida pelas forças de atrito que é experimentada pela tira por ocasião de realização da operação de formação do invólucro.
Por conseguinte, a tira (68) característica deste invento deve apresentar um conteúdo de humidade entre os 15 e os 45%, e de preferência entre os limites de 20 e 40% (em peso). Se o conteúdo de humidade for inferior a 15%, a adesão será muito fraca ou mesmo inexistente. Se o conteúdo de humidade for superior a 45%, o invólucro vai ficar demasiado húmido e a humidade vai prejudicar o processo de criação de adesão devido ao facto de promover a lubrificação da superfície da tira.
Deste modo é fácil constatar que este invento cumpre pelo menos com todos os objectivos que
-27foram anteriormente referidos como sendo aqueles que se propunha alcançar.
invento

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇOES:
    15. - Aparelho próprio para se proceder ao revestimento de um produto plástico, caracterizado por compreender:
    um suporte;
    uma tira de revestimento alongada que apresenta bordos laterais opostos;
    um primeiro sistema que se acha montado no referido suporte e que é próprio para transformar a referida tira num invólucro tubular alonqado em que os bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor uns aos outros ao longo de uma costura alongada de maneira a gerar forças de atrito;
    um segundo sistema te e que é próprio para no interior do referido que se acha montado no referido introduzir o referido produto pl invólucro;
    suporástico encontrando-se os referidos bordos sobrepostos da referida tira de revestimento suficientemente humedecidos devido à presença de humidade e suficientemente sobrepostos para serem capazes de fazer com que a sua relação de sobreposição se mantenha fixa de maneira a fazer com que a referida tira de revestimento se mantenha sob a forma de um invólucro auto-sustentado capaz de poder conter o referido produto plástico.
    25. - Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido primeiro sistema que se acha montado no referido suporte compreender um sistema próprio para fazer com que a referida tira vá formar uma série de voltas helicoidais em cada uma das quais os referidos bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor,
    -29de maneira a gerar forças de atrito, aos referidos bordos laterais que a referida tira apresenta situados na zona das voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão, de modo a determinar a formação de um invólucro tv.bular alongado.
  2. 3ã. - Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a referida tira de revestimento apresentar um conteúdo de humidade entre 15% e 45% em peso.
  3. 4â. - Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a referida tira de revestimento apresentar um conteúdo de humidade entre 20% e 40% em peso.
  4. 5ê. - Método próprio para se proceder ao revestimento de um produto plástico, caracterizado por compreender as seguintes operações:
    lançar mão de um bocado de uma tira alongada e isenta de substâncias adesivas;
    fazer com que pelo inenos os referidos bordos laterais da referida tira passem a ter um grau de humidade suficiente para fazer com que os referidos bordos laterais sejam obrigados a aderir uns aos outros guando se acham sobrepostos;
    transformar a referida tira alongada, que apresenta bordos laterais opostos, num invólucro tubular alongado em que os bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor uns aos outros ao longo de uma costura alongada de maneira a gerar forças de atrito, de modo a determinar a formação de um invólucro tubular alongado;
    -30introduzir o referido produto plástico no interior do referido invólucro;
    sobrepor os referidos bordos laterais da referida tira o suficiente para fazer com que a sua relação de sobreposição se mantenha fixa a fim de que a referida tira se mantenha sob a forma de um invólucro tubular auto-sustentado próprio para conter o referido produto plástico.
  5. 6â. - Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por compreender também a operação que consiste em fazer com que a referida tira alongada, que apresenta bordos laterais opostos, vá formar uma série de voltas helicoidais em cada uma das quais os referidos bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor, de maneira a gerar forças de atrito, aos referidos bordos laterais que a referida tira apresenta situados na zona das voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão.
  6. 7â. - Método de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o grau de humidade imposto à referida tira se encontrar compreendido entre 15% e 45% em peso.
  7. 8ã. - Método de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o grau de humidade imposto a referida tira se encontrar compreendido entre 20% e 40% em peso.
  8. 9â. - Produto revestido, caracterizado por compreender:
    um invólucro flexível e alongado que apresenta uma sime-31- tria substancialmente cilíndrica ao longo do seu comprimento e que determina a formação de uma cavidade própria para receber um produto;
    um material-produto que enche a referida:cavidade e que vai fazer com que o referido invólucro mantenha a referida forma cilíndrica;
    sendo o referido invólucro cilíndrico formado a partir de uma tira alongada de material flexível que apresenta bordos laterais opostos que vão estabelecer entre si uma relação de sobreposição de maneira a determinarem a criação de uma costura alongada;
    encontrando-se os referidos bordos laterais sobrepostos da referida tira de revestimento suficientemente humedecidos devido à presença de humidade e suficientemente sobrepostos para serem capazes de fazer com que a coesão produzida pelas forças de atrito resultantes da sua relação de sobreposição seja capaz de fazer com que a referida tira de revestimento se mantenha sob a forma de um invólucro auto-sustentado capaz de poder conter o referido material-produto.
  9. 10ã. - Produto revestido, de acor do com a reivindicação 9, caracterizado por o referido invólucro ser formado a partir de uma camada alongada de material flexível que foi trabalhada de maneira a formar uma série de voltas cada uma das quais se vai encostar e sobrepor às voltas adjacentes de maneira a gerar forças de atrito.
    llã. - Produto revestido, de acor do com a reivindicação 9,ou 10, caracterizado por o referido invólucro apresentar um conteúdo de humidade entre 15% e 45% em peso.
    -3212â. - Produto revestido, de aco do com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado por o referido invólucro apresentar um conteúdo de humidade entre 20% e 40% em peso.
    Lisboa, 28 de Abril de 1989
    PEREIRA
    DA CRUZ
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