PT895454E - Processo para a fabricacao de artigos com cerdas - Google Patents

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PT895454E
PT895454E PT97919381T PT97919381T PT895454E PT 895454 E PT895454 E PT 895454E PT 97919381 T PT97919381 T PT 97919381T PT 97919381 T PT97919381 T PT 97919381T PT 895454 E PT895454 E PT 895454E
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Georg Weihrauch
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Coronet Werke Gmbh
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A46BRUSHWARE
    • A46BBRUSHES
    • A46B3/00Brushes characterised by the way in which the bristles are fixed or joined in or on the brush body or carrier
    • A46B3/02Brushes characterised by the way in which the bristles are fixed or joined in or on the brush body or carrier by pitch, resin, cement, or other adhesives

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  • Polishing Bodies And Polishing Tools (AREA)
  • Moulding By Coating Moulds (AREA)

Description

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DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE ARTIGOS COM CERDAS" [0001] A invenção refere-se a um processo para a fabricação de artigos com cerdas, com um suporte das cerdas e uma guarnição de cerdas, de plástico, situadas individualmente.
[0002] Neste contexto, por artigos com cerdas entende-se escovas de todos os .tipos, aparelhos de limpeza corporal com guarnição de cerdas, pincéis de todos os tipos, bem como cintas, placas, esteiras ou similares, que sejam guarnecidas com cerdas. Pode tratar-se, em especial, de escovas para os cuidados corporais, como escovas de dentes, escovas para massagens, escovas para o cabelo ou similares, ou de pincéis para a aplicação de meios de revestimento, cosméticos, medicamentos ou similares, ou de esteiras para os pés, cintas aplainadoras ou similares.
[0003] Normalmente nesses artigos com cerdas, as cerdas são agrupadas em feixes, ou em pacotes maiores, fixando-se com essa forma no suporte das cerdas. A fixação dos feixes era dantes feita mecanicamente, formando um laço com um feixe de cerdas e fixando-o ao suporte das cerdas por meio de uma ancoragem. Este tipo de fixação é caro e, em alguns casos de aplicação, sobretudo em escovas para a higiene, dá origem a fenómenos secundários aborrecidos, visto que os furos, necessários neste caso, conduzem à acumulação de sujidade e bactérias no suporte das cerdas. No caso dos feixes de maior diâmetro ou de pacotes de cerdas, como os que são necessários, por exemplo, nos pincéis, os feixes ou pacotes eram fixados num leito de colagem ou de substância adesiva. Com o aparecimento das cerdas de plástico, abriram-se outras 1
V
L-Cj possibilidades de fixação, designadamente a soldadura do feixe com o suporte, ou a fusão das extremidades dos feixes no material fundido do suporte.
[0 004] Todos os processos em que os feixes, ou pacotes de cerdas, se encastram numa massa mais ou menos líquida e se fixam por solidificação da mesma, têm o inconveniente decisivo de as cerdas ficarem apenas mal ancoradas. Por conseguinte, depois da solidificação da massa, é necessário pentear os feixes ou pacotes para retirar as cerdas soltas. Inclusivamente durante a utilização, sempre se soltam ainda algumas cerdas, cuja resistência à extracção não é suficientemente grande. Isto conduz, em muitos casos de aplicação, sobretudo em pincéis, escovas de aplicação ou similares, a consequências incómodas, porque as cerdas soltas vão encontrar-se no meio aplicado e aí só com grande dificuldade podem eliminar-se sem deixar vestígios. Nas escovas de dentes isso pode conduzir a consequências extraordinariamente desagradáveis, já que essas cerdas soltas se acumulam frequentemente no espaço interdental e dificilmente são retiradas.
[0005] Desde que os suportes das cerdas e as cerdas - como é actualmente normal - sejam feitos de plástico e unidos por soldadura, têm de ser do mesmo plástico ou usar pares de materiais susceptíveis de se soldarem mutuamente com arrasto de material, de modo que se obtenha uma resistência suficiente da soldadura. Esta condição prévia é satisfeita por poucos pares de materiais, em especial não sendo satisfeita por materiais de características muito diferentes. E é precisamente esse o caso frequente nas escovas. Assim, o suporte das cerdas que, normalmente, constitui também o cabo ou pega da escova, deve ser regularmente rígido e ser feito de um plástico barato, enquanto que as cerdas têm de ser feitas de um plástico de alta qualidade, com resistência ao desgaste relativamente elevada, boa capacidade de flexão e 2 grande resistência à flexão alternada. Para o suporte das cerdas interessam em primeiro lugar as poliolefinas e, pelo contrário, para as cerdas as poliamidas. Estes pares de plásticos apropriados, assim como outros, não podem soldar-se ou apenas o podem com dificuldade. 0 mesmo se aplica à fusão das cerdas, visto que aqui, em particular, as forças de fixação na superfície devem ter a necessária resistência à extracção, enquanto que o arrasto de material se verifica apenas em escala limitada. Portanto, é aqui necessário fundir as suas extremidades para formar grossuras, para criar no suporte um ajuste forçado.
[0006] São além disso conhecidos artigos com cerdas, nos quais a guarnição de cerdas apresenta também, além de feixes de cerdas, cerdas isoladas, ou são constituídas apenas por cerdas isoladas. Assim, o documento EP 0 165 546 AI descreve uma escova de dentes cuja guarnição é constituída em parte por feixes de cerdas e em parte por cerdas isoladas. As cerdas isoladas estão dispostas cobrindo a superfície, sendo como os feixes - fixadas por soldadura no suporte de plástico das cerdas. Isso pressupõe, como já se disse, determinados pares de materiais e exige usualmente para a adaptação do suporte às cerdas de plástico um plástico demasiado caro. Deve acrescentar-se que as cerdas recebem a sua estabilidade e a sua capacidade de flexão, bem como e sobretudo a sua elasticidade e a capacidade à fadiga por flexão, fazendo com que os monofilamentos sejam estirados e alongados e que, no entanto, sejam depois estabilizados termicamente, para obter uma orientação molecular longitudinal. Essa orientação molecular é perdida logo que se aplique uma temperatura elevada às cerdas. Por conseguinte, quando se soldam, danificam-se as extremidades da cerda no lado da fixação. A cerda modifica a sua elasticidade à flexão e portanto a sua capacidade de se endireitar. 0 mesmo se aplica à injecção dos feixes de cerdas na massa fundida de plástico do corpo das cerdas, recomendando-se aqui também os 3 r~ ^^ mesmos plásticos para o suporte e para as cerdas (documento DE 895 140,900 809).
[0007] Numa outra escova de dentes conhecida de acordo com o documento US 4 592 594, reunem-se as cerdas isoladas num pacote, que constitui a guarnição total de cerdas e introduzem-se num suporte em forma de caixilho. As cerdas soltam-se umas das outras ao longo de superfícies de contacto na parte periférica. Além da possível deterioração das cerdas, nesta forma de realização é insuficiente a resistência à extracção das cerdas, visto que a superfície de contacto na secção transversal circular das cerdas é apenas praticamente linear, estando portanto as cerdas unidas entre si apenas ao longo de quatro de tais superfícies de contacto de forma linear.
[0008] Em pincéis, conhece-se além disso (documentos DE 1 050 304 A, US 2 664 316) fundir a totalidade do pacote de cerdas na extremidade do lado da fixação e deformá-lo para formar uma grossura, em forma de placa que serve para a fixação do pacote de cerdas no suporte. Conhece-se além disso (documento DE 812 304 B) fundir o pacote de cerdas na massa líquida de plástico do suporte. Sobretudo na forma de realização citada em primeiro lugar, isso conduz à deterioração, já indicada, no pé das cerdas. Mas, sobretudo para pincéis, estes procedimentos são inadequados, por razões técnicas de aplicação, porque as cerdas ficam empacotadas estreitamente e o pincel tem muito pouco espaço de acumulação para a absorção dos meios de aplicação. Tais espaços de acumulação materializam-se nos pincéis por meio de suplementos, ou similares, (documentos DE 92 06 072 Ul, DE 30 25 010 Al) previstos no interior da zona de fixação, para criar directamente junto do suplemento espaços livres em forma de câmaras, que alojam o meios de aplicação e libertam--no quando se aperta o pincel para alterar a posição das cerdas. Estas câmaras são a condição prévia essencial para 4 uma aplicação uniforme e também para poder cobrir com uma pincelada uma superfície suficientemente grande. Em cerdas de plástico, isso tem uma importância especial, porque, em relação às cerdas naturais, têm uma pior capacidade de retenção do agente a aplicar. Há aqui que ter em conta, além disso, que em todas as escovas e pincéis por meio dos quais se devem transferir meios para uma superfície, estes meios a aplicar têm viscosidades muito diferentes. Isso aplica-se também às escovas de dentes, por meio das quais têm de aplicar-se e distribuir-se meios para a higiene da boca, tanto pastosos como também gelatinosos. Isso tem como consequência que, do ponto de vista técnico de aplicação, só dão resultados óptimos com meios a aplicar com uma gama de viscosidade determinada e, pelo contrário, para outros meios a aplicar só trabalham deficientemente. Isso obriga, precisamente nos pincéis, a apresentar um grande sortido e, para isso, criar as condições técnicas prévias de fabricação.
[0009] Portanto não têm faltado ensaios para fixar cerdas numa disposição solitária no suporte para cerdas. Além da soldadura (documento EP 0 165 546), mencionada no preâmbulo, mas por razões tecnológicas do material, não utilizável, conhece-se (documento DE 44 10 236) formar laços com monofilamentos de cerdas e, na zona dos laços, fixá-las previamente, na forma de filas, por meio de fios de trama e urdidura e depois colar com material plástico na zona da fixação. Este processo é extraordinariamente caro e conduz sempre a uma estrutura relativamente aberta da guarnição das cerdas. Além disso, para cerdas especiais de maior diâmetro, é conhecido (documento EP 0 292 ·693) soldar as cerdas no suporte ou, mais uma vez, formar laços e fixá-las mecanicamente, por meio de uma ancoragem no suporte das cerdas. Os inconvenientes dos dois tipos de fixação foram já explicados. Finalmente, é conhecido (documento GB 2 035 076 A) injectar as cerdas na forma de cavilhas e fixá-las no suporte, ou ainda fabricã-las juntamente com o suporte num 5 Γ molde de injecção (documentos US 3 583 019, CH 661 851 A5) . Nestes casos não se trata propriamente de cerdas, mas sim de estruturas em forma de cavilha de diâmetro relativamente grande, que têm forçosamente uma capacidade totalmente insuficiente de retenção para os meios a aplicar e, por conseguinte, são apropriadas apenas para a escovação, por exemplo do cabelo ou similares.
[0010] O objectivo da invenção consiste em propor um processo com o qual podem fabricar-se artigos com cerdas, com cerdas de plástico, isoladas, nos quais as cerdas apresentam distâncias definidas e pré-determinadas, adaptadas para o meio a aplicar e para o uso previsto do artigo com cerdas.
[0011] Este problema resolve-se, de acordo com a invenção, fazendo com que - as cerdas individuais se introduzam, com as suas extremidades do lado da fixação por diante, cada uma num furo de um molde perfurado, cujos furos têm diâmetros um pouco maiores que o de uma cerda individual e cujo diagrama de perfurações corresponde ao posicionamento das cerdas dentro do suporte das cerdas ou de uma parte das mesmas, tão profundamente que: - os seus extremos do lado da fixação fiquem salientes igualmente, no lado oposto do molde perfurado, - em seguida, fixam-se as cerdas no molde perfurado contra o deslocamento axial e radial, - prepara-se, em pelo menos a superfície do suporte das cerdas, do lado da fixação, um leito de material líquido susceptível de solidificar (curar), - as cerdas são banhadas com o material líquido nas suas extremidades do lado de fixação, submersas no leito, - finalmente, o leito solidifica.
[0012] No processo de acordo com a invenção, as cerdas são fornecidas individualmente ao processo de fabricação, 6 y precisamente numa disposição sequencial correspondente ao seu posicionamento posterior na moldura da guarnição de cerdas. Isso consegue-se com um molde perfurado cujos furos estão dispostos congruentemente com a posição das cerdas isoladas dentro da guarnição, posicionando-se portanto as cerdas antes da fixação. Neste posicionamento prévio fixam-se as cerdas de modo que não possam deslocar-se da sua posição, nem radial nem axialmente. Ao mesmo tempo, ou previamente, prepara-se, pelo menos na superfície do lado de fixação do suporte das cerdas, um leito de um material líquido susceptível de solidificar. As extremidades das cerdas que ficam salientes do molde perfurado e estão mergulhadas no leito são banhadas individualmente e completamente pelo material líquido do leito e unem-se fortemente, quando o leito solidificar.
[0013] Deste modo, as cerdas isoladas podem unir-se umas às outras, numa distância definida e com uma disposição pré--determinada, com o suporte das cerdas. Pode aqui realizar--se, por meio dos moldes perfurados apropriados, qualquer distância desejada das cerdas dentro da guarnição de cerdas, bem como qualquer coordenação mútua das cerdas. Garante-se assim que as cerdas não se apoiam estreitamente empacotadas umas nas outras, mas sim criando tubos capilares definidos. Pode deste modo realizar-se qualquer forma capilar, por meio da coordenação das cerdas, e qualquer secção transversal dos capilares, por meio das distâncias das cerdas. É portanto possível uma adaptação óptima à utilização prevista dos artigos com cerdas fabricados deste modo, podendo em especial adaptar-se também a geometria atrás referida, à viscosidade correspondente do meio a aplicar que se prepara. Para meios a aplicar de baixa viscosidade, escolher-se-á uma distância mais estreita que para meios de maior viscosidade.
[0014] Por meio da distância definida entre as cerdas, assegura-se sobretudo que a extremidade do lado de fixação de cada cerda individual mergulha completamente no leito e se 7
I π i—~ ^-C* il ' encastra no material do banho, quando ele solidifica. Cada uma das cerdas fica correctamente ancorada e todas as cerdas da guarnição apresentam a mesma resistência à extracção. Já não é necessário cardar a guarnição de cerdas, não é possível que se desprendam cerdas isoladas. Além disso, a distância definida garante, também do ponto de vista técnico de aplicação, uma limpeza correcta da guarnição de cerdas por lavagem. Isso é importante em especial em escovas higiénicas, escovas de dentes e pincéis. Além disso, a guarnição de cerdas pode secar-se rapidamente depois de ser utilizada, para impedir que se aninhem bactérias. Além disso, as caracteristicas de utilização de cada cerda são melhor aproveitadas que numa disposição por feixes ou pacotes, caso em que as cerdas situadas dentro ficam tapadas pelas cerdas exteriores, donde resulta que não se pode aproveitar a sua capacidade de flexão. Por outro lado, as cerdas situadas fora são mais solicitadas, com a consequência de que se deformam mais rapidamente ou ficam de outro modo inutilizadas, enquanto que, numa guarnição de cerdas afastadas e situadas isoladamente, cada cerda pode desenvolver a sua acção e todas as cerdas são solicitadas da mesma forma, de modo que pode aumentar-se a sua vida útil, dado que não se chega precocemente â ruina das cerdas isoladas.
[0015] De preferência, as cerdas mergulha no leito de material líquido por meio do mesmo molde perfurado. Naturalmente, em vez disso pode também deslocar-se o leito para o molde perfurado fixo.
[0016] Num acondicionamento mais preferido, prevê-se que a profundidade de imersão das extremidades das cerdas do lado da fixação, seja pré-determinada fazendo com que o molde perfurado com as cerdas fixas se desloque num percurso ajustável. 8
V
V
[0017] Deste modo pode pré-determinar-se exactamente e de maneira reprodutível o comprimento desejável e necessário de encastramento das cerdas e portanto da resistência de extracção.
[0018] As cerdas individuais podem ser fornecidas como monofilamentos sem fim para o molde perfurado e introduzir-se neste último. Depois da fixação dos monofilamentos sem fim no molde perfurado, podem cortar-se em troços as cerdas no lado da alimentação dos monofilamentos sem fim, com a dimensão desejada. Naturalmente este corte em troços pode efectuar-se também imediatamente depois da solidificação do leito.
[0019] Os monofilamentos sem fim podem armazenar-se, um a um ou vários de cada vez, numa bobina e extrair-se desta última. Enquanto que se armazenam vários monofilamentos numa bobina, eles são isolados antes de se fornecerem ao molde perfurado. Em vez disso, podem também preparar-se as cerdas a partir de troços mais compridos de monofilamentos ou também cortados em troços.
[0020] Assim, a presente invenção proporciona também a possibilidade de tratar, sem problemas, cerdas de materiais diferentes, com diâmetros e/ou secções transversais diferentes (circular, poligonal ou similares), bem como com diferentes estruturas superficiais (lisa, rugosa, flocada, etc) . As cerdas especialmente estruturadas ou poligonais são difíceis de ser tratadas para obter feixes, ou conduzem a feixes com espaços capilares incontrolados. Também aqui a invenção cria condições definidas.
[0021] Além disso, a invenção proporciona a possibilidade de se criarem dentro da guarnição de cerdas espaços livres, sem cerdas, fazendo com que as cerdas apenas se insiram nos furos do molde perfurado que sejam congruentes com as posições das cerdas na guarnição de cerdas. 9
U }à* [0022] Podem deste modo obter-se dentro da guarnição de cerdas espaços capilares com maior secção transversal, ou inclusivamente espaços livres, na forma de câmaras, para criar espaços de armazenamento, com qualquer secção transversal. É assim possível, além disso, fabricar com um molde perfurado único uma guarnição de cerdas com distâncias diferentes entre as cerdas, desde que fiquem sempre compreendidas no reticulado das distâncias do diagrama de perfurações do molde.
[0023] Em vez disso, o molde perfurado pode também ser fechado nas zonas onde a guarnição de cerdas apresenta grandes espaços vazios.
[0024] Além disso, a invenção proporciona a possibilidade de fabricar uma guarnição de cerdas isoladas e de cerdas dispostas em feixes, sendo as cerdas isoladas e as cerdas reunidas em feixes introduzidas ao mesmo tempo num molde perfurado cujo diagrama de perfurações corresponde ao posicionamento das cerdas isoladas e dos feixes de cerdas dentro da guarnição de cerdas, tão profundamente que as extremidades do lado de fixação das cerdas isoladas e dos feixes fiquem salientes no lado oposto do molde perfurado. Depois mergulham-se ao mesmo tempo no leito as cerdas isoladas e os feixes, procedendo-se no restante como anteriormente. Podem deste modo criar-se artigos com cerdas com superfícies definidas de escova, que actuam de maneiras diferentes.
[0025] O leito no suporte das cerdas pode ser uma cola líquida, um plástico que se polimeriza a frio ou a uma temperatura moderada, ou também ser formado pelo mesmo suporte das cerdas fundido ou pela sua superfície fundida. De acordo com o par de materiais das cerdas e do leito, obtém-se uma ligação com ajuste forçado e/ou ajuste com união material. 10 t Γ [0026] A força de extracção das cerdas individuais pode no entanto aumentar fazendo-se com que as cerdas individuais, depois da inserção no molde perfurado, sejam estruturadas superficialmente, ou se deformem térmica ou mecanicamente nas suas extremidades salientes do lado de fixação e, a seguir, mergulhem no leito, de modo a proporcionar adicionalmente uma espécie de ajuste com adaptação de formas.
[0027] Numa outra forma de realização do processo, prevê-se que as cerdas, depois da inserção no molde perfurado ou num molde perfurado homólogo e colocado antes daquele, se fixem e se enfrentem novamente nas suas extremidades opostas às extremidades do lado de fixação e em seguida aquelas extremidades sejam mecanizadas com uma forma diferente, na sua superfície plana de corte, por exemplo, que sejam arredondadas. Até depois disso não se mergulham as cerdas com as suas extremidades do lado de fixação no leito por meio do molde perfurado.
[0028] Graças à disposição distanciada correcta, pode executar-se de maneira óptima a mecanização das extremidades do lado útil das cerdas, especificamente em forma mecânica ou mediante tratamento térmico, por exemplo por meio de raios laser. Justamente no processo citado em último lugar, podem valorizar-se de maneira especial as vantagens da disposição distanciada das cerdas isoladas. Certamente é conhecida a mecanização com laser das extremidades das cerdas com a finalidade de as arredondar. No entanto, o processo funciona mal com cerdas dispostas em feixes, já que as extremidades das cerdas apresentam distâncias diferentes dentro do feixe e portanto não podem controlar-se exactamente, donde resulta que num lado das cerdas elas soldam-se umas às outras. Por meio da disposição correctamente distanciada e reprodutível das extremidades das cerdas, no processo de acordo com a invenção, é possível controlar exactamente as extremidades das cerdas com a fonte de laser. 11
[0029] Num outro acondicionamento do processo está previsto que, depois da mecanização das extremidades, se soltem as cerdas da sujeição e por meio do deslocamento axial diferente se coloquem com as suas extremidades mecanizadas numa superfície envolvente curva, diferente do plano de corte, enfrentando-se depois novamente nas extremidades do lado de fixação, mergulhando depois disso no leito.
[0030] Com esta variante do processo, é possível dispor os extremos do lado útil das cerdas com uma topografia qualquer, dentro da guarnição de cerdas. Em pincéis, isso tem a vantagem de poder obter-se para a guarnição de um pincel uma forma com um andamento cónico. Podem obter-se vantagens semelhantes em escovas de dentes, nas quais podem produzir-se perfis de forma cónica, de modo que as cerdas mais compridas podem encaixar-se activamente nos espaços interdentais, enquanto que as mais curtas limpam a superfície do dente.
[0031] Descreve-se a seguir a invenção com o auxílio do desenho, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista esquemática de uma instalação para a realização do processo, numa primeira fase do processo; A fig. la, A fig. 2, A fig. 2a, uma vista em planta de uma forma de realização do molde perfurado; a instalação da fig. 1, noutra face do processo; uma vista em planta do artigo com cerdas, acabado; 12 Γ
ΐ
As fig. 3a-c, uma forma de realização de um artigo com cerdas do tipo em forma de pincel, em corte longitudinal, em corte transversal e em alçado,-
As fig. 4a-c, uma forma de realização modificada em relação à da fig. 3, com as mesmas três vistas;
As fig. 5a,b, uma forma de realização na estrutura de uma escova de dentes, em alçado e numa vista em planta; e A fig. 6, uma vista em planta de outra forma de realização do molde perfurado com as cerdas inseridas.
[0032] Com referência à forma de realização das fig. 1 e 2, descreve-se a fabricação de um pincel. 0 pincel apresenta um cabo (1), provido na sua cabeça com uma denominada virola (2) de pincel, que forma uma espécie de casquilho e determina o perfil exterior da guarnição de cerdas do pincel. Dentro da virola (2) do pincel é introduzido um leito (3) de um material líquido ou liquidif icável. O cabo (1), a virola (2) do pincel e o leito (3) formam, em conjunto, o suporte das cerdas.
[0033] O cabo (1) do pincel está posicionado na instalação de fabricação de uma maneira não representada em pormenor.
[0034] As cerdas (4) têm de ser fixadas no suporte, situando-as individualmente. No exemplo de realização representado nas fig. 1 e 2, as cerdas são fornecidas como monofilamentos (5) sem fim, a partir de uma bobina (6) . A extremidade dianteira dos monofilamentos sem fim (5), é introduzida num molde perfurado, com a referência global (7), e é enfiada neste último. Para isso o molde é constituído por várias peças. É formado por três peças (8,9,10), congruentes, do molde e, colocadas entre elas, placas (11,12) de fixação, 13 r' d L_Ci que são móveis na direcção das setas horizontais. 0 molde perfurado (7) apresenta no total dos seus componentes construtivos, furos (13) , cujo diâmetro é um pouco maior que o da secção transversal das cerdas isoladas (4). Além disso, o molde (7) perfurado tem um diagrama de perfurações que é congruente com o posicionamento e a disposição das cerdas isoladas (4) no interior da guarnição de cerdas do pincel. Isso pode reconhecer-se também na fig. la, onde se mostra com a peça (8) cortada, vendo-se a placa de fixação (11) colocada por baixo da mesma.
[0035] Os monofi lamentos sem fim (5) são enfiados ou inseridos, com a sua extremidade anterior, no molde perfurado (7) , até que as extremidades anteriores passem abaixo do molde perfurado (7) na face oposta. Formam então as extremidades (14) do lado da fixação das cerdas isoladas (4). Nesta posição, a placa de fixação (11) e a placa de fixação (12) deslocam-se para a posição de fixação (na figura, para a direita) de modo que as cerdas sejam fixadas axial e radialmente. A seguir, desloca-se o molde perfurado (7), com as cerdas fixadas, no sentido do suporte das cerdas, até que as extremidades (14) do lado da fixação mergulhem no leito (3) . Do mesmo modo fazem-se mergulhar também a peça anterior (10) do molde e uma das placas de fixação na virola (2) do pincel, de modo que ela actua centradamente, enquanto que a peça (9) do molde assenta na face dianteira da virola (2) do pincel, determinando portanto a profundidade de imersão no leito (3), das extremidades (14) do lado da fixação.
[0036] A seguir cortam-se as cerdas (4) dos filamentos sem fim (5), no lado posterior ou face superior do molde perfurado (7) , por meio de uma faca, que se desloca transversalmente.
[0037] Naturalmente, o molde perfurado (7) pode encher-se também com as cerdas numa outra posição e transferir-se para 14 1
1 V L·, ^ a posição de acordo com a fig. 2, com a guarnição de cerdas completamente preparada. Em vez do molde perfurado pode também transferir-se o suporte das cerdas até ao molde fixo.
[0038] Depois da maturação prévia ou depois da solidificação prévia, respectivamente, do leito (3) , retira-se o molde perfurado de modo que pode retirar-se o pincel pronto, de acordo com a fig. 2 e colocar-se o suporte das cerdas seguinte na posição de fabricação e retirar de novo monofilamentos (5) para um novo troço de cerdas.
[0039] Como pode ver-se na representação inferior das fig. 2 e 2a, as cerdas isoladas (4) ficam a uma distância definida umas das outras, a qual, para uma melhor compreensão, está reproduzida ampliada na parte superior da representação. Pode, sem mais, ver-se que com a não ocupação de alguns furos (13) do molde perfurado (7), podem produzir-se no interior da guarnição de cerdas espaços ocos maiores, que podem servir como espaço de armazenamento de um meio a aplicar.
[0040] Na fig. 3, representa-se uma forma de realização de um artigo com cerdas na forma de pincel. Na fig. 4a, pode ver-se o suporte (15) das cerdas que, na sua superfície do lado da fixação, apresenta o material do leito que solidifica. As cerdas isoladas (16) estão dispostas e encastradas equidistantes, mas apresentam, como mostra a fig. 3c, comprimentos diferentes, de modo que as cerdas apresentam também, na sua extremidade livre, comportamentos diferentes relativamente à flexão, criando-se além disso, entre as extremidades mais curtas e as maiores das cerdas, espaços de armazenamento, como pode ver-se em especial na fig. 3c. Portanto as extremidades das cerdas situam-se numa superfície envolvente curva. de modo que as cerdas sejam cortadas planas, [0041] A fabricação é realizada fixadas no molde perfurado (7) 15
L-C primeiramente nas suas extremidades opostas às extremidades (14) do lado da fixação e, em seguida, sejam trabalhadas nessas extremidades de modo a obter pontas (17) por exemplo arredondadas esféricas. Em seguida, depois de afrouxar as placas (11,12) de fixação, deslocam-se as cerdas axialmente em medidas diferentes de acordo com a topografia desejada. As cerdas que ficam salientes no lado oposto com comprimentos desiguais são depois cortadas planas. Depois disso, mergulham-se as cerdas isoladas (16) e fixam-se no leito (3) (fig. 1) por meio das extremidades que sobressaem do molde perfurado (7) .
[0042] A fig. 4 representa uma forma de realização modificada, na qual, no plano central longitudinal da guarnição de cerdas não são ocupados alguns furos do molde perfurado ou o molde perfurado é aí fechado, de modo que se criam no interior da guarnição de cerdas espaços livres (18) , na forma de câmaras, que podem servir como espaço de armazenamento para o meio a aplicar.
[0 04 3] A fig. 5 representa uma escova de dentes com uma cabeça (19) da escova, que constitui o suporte das cerdas. Toda a guarnição de cerdas é formada por cerdas (20) isoladas e que são fixadas a distâncias iguais umas das outras, preenchendo amplamente a superfície da cabeça (19) da escova. As extremidades (21) das cerdas isoladas (20) são, por sua vez, arredondadas em forma de cúpula. Além disso, as extremidades (21) das cerdas estão situadas numa superfície envolvente com uma espécie de perfil ondulado, criando-se vales e montes ondulados que se estendem na direcção transversal (perpendicular ao plano do desenho).
[0044] Sem mais, pode ver-se que o processo de acordo com a invenção permite a fabricação, de forma óptima, de quaisquer disposições das cerdas dentro de uma guarnição de cerdas e portanto uma adaptação de um artigo com cerdas ao seu uso 16 previsto. Assim, a fig. 6 mostra, apenas a título de exemplo, um diafragma perfurado (7) , com o qual é possível, além de cerdas (4) situadas isoladas que são fornecidas e fixadas nos furos correspondente, também fornecer feixes (21) com cerdas compactas em furos correspondentemente maiores.
Lisboa, 24 de Março de 2000 agente oficial da propriedade industrial
17

Claims (10)

  1. V
    ί--1 I REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a fabricação de artigos com cerdas, com um suporte das cerdas e uma guarnição de cerdas, de plástico, colocadas individualmente, caracterizado por se introduzirem as cerdas individuais, com as suas extremidades do lado da fixação, cada uma num furo de um molde perfurado, cujos furos têm diâmetros um pouco maiores que o de uma cerda individual e cujo diagrama de perfurações corresponde ao posicionamento das cerdas dentro do suporte das cerdas ou de uma parte do mesmo, a tal profundidade são introduzidas que as suas extremidades do lado da fixação; ficam salientes no lado oposto do molde perfurado, sensivelmente na mesma medida, por em seguida se fixarem as cerdas no molde perfurado contra o deslocamento axial e radial, por se preparar, pelo menos na superfície do suporte das cerdas do lado da fixação, um leito de um material líquido que pode solidificar (curar) e por as cerdas com as suas extremidades do lado da fixação mergulhadas no leito, serem banhadas pelo material líquido e, finalmente, por o leito solidificar (curar).
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as cerdas, com as suas extremidades do lado da fixação, mergulharem no leito de material por meio do molde perfurado.
  3. 3. Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a profundidade de imersão das extremidades das cerdas do lado da fixação, ser pré--determinada fazendo com que o molde perfurado, com as cerdas fixas, se desloque num trajecto ajustável. 1
  4. 4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as cerdas individuais serem fornecidas, como monofilamentos sem fim, ao molde perfurado e serem introduzidas neste e por, depois da fixação dos monofilamentos sem fim no molde perfilado, se cortarem os monofilamentos em troços, no lado da alimentação, com a cota desejada.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as cerdas serem cortadas em troços, dos filamentos sem fim, depois da solidificação do leito.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por se criarem dentro da guarnição de cerdas espaços livres, sem cerdas, fazendo com que as cerdas se introduzam apenas nos furos do molde perfurado que sejam congruentes com as posições das cerdas na guarnição de cerdas.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, para a fabricação de artigos com cerdas, cuja guarnição de cerdas compreende adicionalmente cerdas dispostas em feixes, caracterizado por as cerdas isoladas e as cerdas reunidas em feixes serem introduzidas ao mesmo tempo num molde perfurado, cujo diagrama de perfurações corresponde ao posicionamento das cerdas isoladas e dos feixes de cerdas dentro da guarnição de cerdas, tão profundamente que as extremidades do lado da fixação das cerdas isoladas e dos feixes fiquem salientes no lado oposto do molde perfurado e por as cerdas isoladas e os feixes mergulharem ao mesmo tempo no leito.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por as cerdas isoladas, depois da introdução no molde perfurado, serem estruturadas superficialmente ou deformadas térmica ou mecanicamente 2 nas suas extremidades salientes do lado da fixação, sendo em seguida mergulhadas no leito.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por as cerdas, depois da introdução no molde perfurado ou num molde perfurado homólogo e colocado antes daquele, se fixarem e serem cortadas nas suas extremidades opostas às extremidades do lado da fixação, com um contorno diferente da sua superfície plana de corte e, depois disso, se mergulharem as cerdas com as extremidades do lado da fixação no leito, por meio do molde perfurado.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por, depois da preparação das extremidades, se soltarem as cerdas da fixação e, por um deslocamento axial diferenciado, se colocarem com as extremidades preparadas numa superfície envolvente curva, diferente do plano de corte, em seguida se cortarem planas nas extremidades do lado de fixação e, depois disso, se mergulharem no leito. Lisboa, 24 de Março de 2000 AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
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