PT89306B - Processo e aparelho para cortar vidro em descontinuo e para a conformacao da aresta - Google Patents

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Description

presente invento refere-se ao corte de chapas de vidro e, mais particularmente, ao corte de chapas de vidro'á 'pcTTTir de uma tira de vidro aquecido e à conformação da aresta de corte enquanto se mantém toda a qualidade óptica do vidro cortado.
fabrico de produtos de vidro planos ou curvos exige convencionalmente dois processos separados e distintos: primeiro processamento e segundo processamento.
processamento primário inclui a formação de um tira de vidro a partir de vidro fundido quer por flutuação de vidro fundido sobre um banho de estanho quer puxando uma chapa de vidro a partir de um banho de vidro fundido, No processo de formação por flutuação, o vidro fundido é depos_i tado e feito flutuar sobre um banho de estanho fundido para formar uma tira, por exemplo como revelado na patente norte-americana No. 3.843.346 de Edge et al. A tira de vidro que flutua começa a arrefecer e a sua espessura é estabelecida enquanto está sobre o banho de estanho. A tira é depois reti
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Oase F/3576/GL
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 rada do banho de estanho por levantamento e transportada para uma zona de enrijecimento onde a mesma ê controlavelmente arrefecida até uma temperatura abaixo do seu ponto de esforço. No processo de formaçao de folha, a espessura da chapa de vidro é estabelecida enquanto a mesma está sendo puxada a partir do tanque de vidro fundido e é arrefecida depois, por exemplo como revelado na patente norte-americana No. 1.339.229 de Stingluff. Depois do enrijecer, a tira é cortada em chapas de vidro individuais para o subsequente processamento secundário.
processamento secundário pode incluir qualquer número de processo de tratamento de chapa de vidro. Por exemplo, as folhas maiores podem ser cortadas em chapa mais pequenas, mais facilmente manuseáveis antes do corte da chapa de vidro até à sua forma final . A forma final pode ser rectan guiar como nos topos de secretárias, unidades de cobertura vi drada, etc. ou pode ser mais complexa com desenhos de vidragem especiais ou janelas de automóveis. Depois do corte do vi dro para conformação, o mesmo pode, por exemplo, ser perfurado, afiado, revestido e/ou curvado para conformação. A operação 'Úé' àfTãmênto é geralmente realizada enquanto o vidro está à temperatuea ambiente utilizando uma ou mais rodas de afi ar para conformar e alisar o bordo de vidro cortado. Esta ope ração pode deixar algumas aparas que podem actuar como de con centração de tensão e que enfraquecem a resistência do bordo, conduzindo à subsequente falha e quebra. Na operação de conformação o vidro cortado é reaquecido até à sua temperatura de calor deformável, aproximadamente 621°C a 677°C (1150°F a 125O°F) para vidro típico de soda-óxido de cálcio-sílica . As operaçóes de aquecimento e conformação podem ser realizadas por um qualquer de um número de processos diferentes como indicados, por exemplo, nas patentes norte-americanas Nos. 4.197.108 de Frank et al . , 4.204.853 de Seymour, ou 4.139.359 de Johnson et al.
Depois do processo de arrefecimento e/ou aque cimento para encurvamento, o vidro pode ser aquecido forte
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Case F/8576/GL
Mod. 71 - 10 000 βχ . 4-87 mente. No caso de vidro à temperatura ambiente, a chapa de vi dro é reaquecida até uma temperatura acima da sua gama de enrijecimento e depois rapidamente arrefecida através de uma g_a ma de enrijecimento até ao seu ponto de esforço, para dar uma têmpera à chapa de vidro. No caso de vidro curvado, depois da operação de curvamento, a chapa de vidro é rápidamente arrefe cida para lhe dar a têmpera.
A presente prática de fabricação de produtos de vidro com qualidade óptica aceitável tais como janelas, e_s pelhos e análogos exige a prática dos processos primário e se cundário. É evidente que se conseguiriam significativas econo mias de custo se o processo primário ou secundário pudesse sa: modificado ou os dois processos pudessem ser integrados num único processo de modo a serem eliminadas certas etapas, por exemplo reaquecimento, e melhorar o produto acabado, isto é, proporcionar uma aresta de vidro de alta qualidade. Seria poupado o custo adicional se o processamento primário incluísse a formação de flutuação de uma tira de vidro de modo que o vi_ dro teria a sua espessura final de vidro e qualidade óptica à medida que fosse removido do banho de estanho sem estiramentq afiamento, ou operação de polimento adicionais.
As patentes norte-americanas Nos. 3.189.424 de Brichard et al.; 3.486.673 de Madge; 3.690.527 de Bustrann et al .; 3.754.884 de McDavid et al., e 3.875.766 de French ensinam o corte ou separação de uma tira de vidro arrastada. Em cada uma, a tira de vidro é arrefecida de modo que a superfície principal do vidro é suceptível de ser sulcada por um apa relho de riscar e subsequentemente fracturada ao longo da linha sulcada.
As patentes norte-americanas Nos. 1.550.428 de Corl; 1.56C.077 de Gelstharp, e 2.243.149 de Despret ensinam o corte de uma tira de vidro numa operação de chapa de vidro enquanto a tira está ainda num estado plástico. Em partícula; Corl ensina a utilização de veretas de corte ao longo de cade superfície principal da tira parõ morder dentro da folha
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Case r/8575/GL
Na patente de Gelstharp,é utilizada uma movei ao longo da tira de chapa de de Despert, um rouma velocidade pr?
disposta entre elas.
roda cortante montada sobre uma vagoneta e direcção transversal da tira para cortar a vidro ainda no estado plástico. Na patente lo com uma lâmina de corte é feito girar a modo que a lâmina corte o vidro mole.
A patente norte-americana No. 3.124.444 de al. ensina um processo para remover contínuamarginal ou porções borde jantes de uma tira dç par aresta da t:
determinada de líitter, Jr. et mente a aresta vidro móvel enquanto a mesma está num estado plástico, de discos de ra é cortada corte circulares estão dispostos na separando-a do resto da tira.
A publicação da patente francesa
Diaz et al. ensina um processo para ainda no estado plástico. 0 vidro passa sobre
No.
cortar chaMod. 71 - 10 000 ex - 4-87
2.567 .87 2 de pas de vidro um par de facas rotativas que penetram no vidro através de quase toda a sua espessura. Um primeiro conjunto de facas e_s tá colocado radialmente em torno de um rolo de corte para cortar continuamente a chapa de vidro no seu sentido longitudinal , ’ê~um segundo conjunto de facas está colocado longitu dinalmente ao longo do comprimento dos rolos de corte para cortar periodicamente a chapa de vidro no sentido transversal·.
As patentes norte-americanas Nos. 3.453.097 de Hafner; 3.543.979 de Grove et al.; 3.835.943 e 3.930.825 de Chui, e 3.935.419 de Lambert et al. ensinam o corte de vi dro com um raio laser. Na patente de Hafner, os parâmetros do laser são escolhidos de modo que a chapa de vidro absorve a energia laser e converte a mesma em calor suficiente para permitir a separação da chapa de vidro em peças ao longo de uma linha varrida pelo feixe laser. Na patente de Grove, que ensina o corte de chapas de vidro a partir de uma tira cont_í nua de vidro, um laser percorre o vidro para induzir um campo de tensão no vidro que provoca uma fractura controlada ao longo da linha de decomposição. Nas patentes de Chui, os lasers s3o utilizados para vaporizar o vidro ao longo da linha
50.543 ?ase F/3575/GL ( - * ~ ó J νίκα.®
LZ
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 de corte. Na patente norte-americana No. 3.930.825 é utilizado um par de lasers para cortar artigos de vidro conformados directamente a partir de uma tira de vidro flutuante. Crê-se que a energia do laser e o tempo necessário para um tal laser vaporizar o vidro pode ser proibitivo numa operação comercial de elevado volume . Além disso, não existe controle da forma da aresta .
A patente norte-americana No. 3.934.995 de Frech ensina um processo para cortar chapas a partir de uma tira de vidro à medida que a mesma emerge de uma linha de flu tuação mediante a sujeição de uma porção da tira a uma têmpera controlada para arrefecer o vidro, riscando o vidro ao lon go da linha de arrefecimento, e quebrando rapidamente o vidro ao longo da linha riscada',' '
A patente norte-americana No. 3.183.367 de Griffen ensina uma operação de formação de vidro em que a cha pa de vidro amolecido arrastada a partir de um tanque de mate rial fundido é colocada sobre um molde de formação, comprimida dentro do molde e separada por elementos de corte que sepa ram 'o- vidro da chapa de vidro remanescente durante a operação de prensagem.
A patente norte-americana No. 3.584.773 de Grove ensina um processo para cortar vidro empregando aquecimento dieléctrico de alta frequência do vidro através da sua espessura para fazer com que uma fractura controlada caminhe ao longo da linha de corte.
A patente norte-americana No. 3.637.956 de Celke ensina um processo e aparelho para cortar placas de vidro arrefecidas por aplicação de calor ao longo de uma linha desejada de corte a partir de uma fonte que está espaçada da superfície da placa. 0 calor proveniente de uma fonte de calor irradiante é restringida a apertar a passagem que corresponde à linha de corte. Por concentração de calor, um grande diferencial de temperatura é estabelecido entre as porçOes não aquecidas da chapa de vidro e a área aquecida muito limi
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Case F/8575/3L
Mod. 71 - 10 OOO βχ - 4-87 tada e a tensão coincidente desenvolve uma quebra através da chapa.
A patente norte-americana No. 4.162.907 de Anderson ensina um processo para cortar vidro fundido sobre um banho de estanho fundido. Um extrudidor aplica o vidro fun dido ao banho de estanho fundido onde uma armação de corte é baixada sobre o banho para firmemente manter o vidro e um mecanismo de corta corta o vi^ro fundido nos tamanhos desejados 0 vidro fundido é cortado com uma lâmina rotativa accionada por ar comprimido que penetra completamente através do vidro e dentro do estanho fundido.
A patente norte-americana No. 4.361.429 de Anderson et al. ensina um processo e parelho para formar arti gos a partir de vidro em chapa fundido. 0 vidro é arrastado a partir de um tanque de vidro fundido por um par de rolos. A chapa de vidro fundido é colocada sobre e conformada com uma cavidade de de molde por meio de uma combinação de vácuo e/ou gravidade. Enquanto está ainda num estado fundido, a folha é comprimida e cortada num artigo acabado. Um apanhador a vácuo levanta o'artigo acabado para fora do molde.
As patentes norte-americanas Nos. 3.414.454; 3.414.464; 3.512.950, e 3.512.951 de Long ensinam a fundição de chapas de vidro planas dentro de uma armação de grafite tanto sobre uma superfície rígida plana não molhável como sobre estanho fundido. Vidro fundido é vazado na armação numa quantidade tal que o mesmo atinge uma espessura de equilíbric enquanto contacta abertamente a armação de modo a manter uma aresta de vidro arredondada.
As memórias das patentes da U.R.S.S. 2134911/33 e 2141493/29-33 de Glikman et al. ensinam como vazar vidro fundido sobre estanho fundido dentro de uma armaçãc de grafite. A. armação na primeira das descrições está colocada de modo que o fundo da armação está ao mesmo nível que o fundo do vidro fundido. A armação na última memória descritiva inclui um elemento interior com uma superfície superior
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Case F/8576/GL
Mod. 71 - 10 000 ax - 4-87 curva para contornar a aresta de vidro inferior do produto de vidro fundido.
Estas patentes descrevem técnicas de fusão e corte de vidro, mas as mesmas não estão relacionadas com o cate e conformação da aresta de corte de vidro plano que tenha sido suficientemente arrefecido para permitir o manuseamento do vidro sem reduzir a sua qualidade óptica, ao mesmo tempo que minimiza a quantidade de calor adicional que pode ser ex_i gida para processamento subsequente, isto é, tempera ou enrijecimento. Além disso, não existe ensinamento para a conforma ção da aresta de vidro cortado durante ou imediatamente depois do corte de modo a proporcionar uma aresta de vidro contor nada, forte.
presente invento proporciona um aparelho e um processo para cortar vidro e conformar a sua aresta enquan to o vidro está a uma temperatura à qual o mesmo pode ser manuseado e resiste à formação de marcas. Uma zona de vidro que inclui uma linha desejada de corte é aquecida até à sua temperatura de amolecimento, isto é, a temperatura à qual o vidro póde §êr~penetrado com um dispositivo de corte para cortar o vidro sem sulcos convencionais e técnicas para fracturar mas abaixo da temperatura à qual o vidro é vaporizado. 0 vidro amolecido pelo calor é penetrado ao longo da linha de corte com lâminas de corte. A aresta de corte é então conformada enquanto ainda está ã temperatura de calor de amolecimer to.
Numa forma de realização particular do presente invento, o vidro é uma tira de vidro flutuante que avança continuamente. A tira de vidro emerge de uma operação de formação de flutuação de modo que a espessura final do vidro e qualidade éptica exigida são estabelecidas à medida que o vidro é formado, sem qualquer processamento adicional tal como estiramento, afinamento, polimento, etc. A medida que a tira de vidro é removida do estanho fundido na operação de formação de flutuação , a mesma está suficientemente rígida para
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Case F/857Ô/GL
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 permitir o manuseamento e transporte sem formação de marcas ου de outro modo afectar as suas propriedades ápticas. Através das operações de corte e conformação da aresta, o vidro é mantido dentro de uma determinada gama de temperatura, tal como a gama do seu enrijecimento, o que permite o manuseamento sem formação de marcas enquanto ao mesmo tempo se minimize a exigência de calor adicional que pode ser necessário para posterior processamento, isto é, encurvamento tempera, enrijecimento, etc. 0 vidro é selectivamente reaquecido ao longo de uma primeira zona de aquecimento, incluindo a desejada linha de corte, por chamas de elevada temperatura, ou outros tj pos de aquecedores, até à temperatura de amolecimento a ao longo de uma segunda zona sobre qualquer dos lados da primeira zona até pelo menos a temperatura do ponto de esforço do vidro. A linha de corte pode ser recta, isto é através da lai gura desta tira de avanço, ou pode ser não linear e definir c perímetro de uma parte de vidro a ser cortado pela tira. Cs aquecedores estão colocados acima e abaixo das superfícies principais da tira de vidro e são feitos avançar na direcção de t:r'ansporte da tira. Depois da linha de corte ser aquecida até à temperatura exigida, um dispositivo de corte que pode incluir uma lâmina paralela à linha de corte ou lâminas rotativas opostas, penetra em pelo menos uma porção da espessura da tira de vidro para cortar o vidro. As lâminas de corte sãc feitas avançar na direcção de transporte da tira durante o corte. As lâminas incluem uma ferramenta de formação de ares ta de vidro que conforma o bordo de corte enquanto o mesmo está ainda à temperatura de amolecimento. A peça de vidro cortada é transferida para fora da tira de vidro em avanço e os aquecedores e o dispositivo de corte movem-se para trás para as suas posições originais.
Numa forma de realização adicional do presente invento, as peças de vidro são cortadas a partir de uma folha de vidro estacionária . Um padrão de aquecimento é estabelecido para formar as primeira e segunda zonas de aquecimen
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Case f/3576/gL
Mod. 71 - 10 000 ax - 4-87 to. Depois do aquecimento, a folha pode ser quer avançada até uma estação de corte onde uma disposição de lâmina penetra em pelo menos uma porção da espessura da folha de vidro ao longo da linha de corte para separar uma parte de vidro, quer a folha de vidro permanecer estacionária e os aquecedores se rem removidos da folha e as lâminas de corte serem colocadas em posição adjacente c folha para cortar a peça de vidro. As ferramentas de formação da aresta de vidro sobre as lâminas conformam a aresta de corte à medida que o vidro é cortado. A peça de vidro é então removida da folha de vidro e transferida para uma estação subsequente para processamento adicional .
Numa outra forma de realização do invento os aquecedores estacionários estão colocados ligeiramente dentre; da aresta do bolbo de uma tira de vidro avançada para aquecer as primeira e segunda zonas de aquecimento. Um par de la minas rotativas com elementos de conformação de aresta ê ali nhado a jusante dos aquecedores. A tira de vidro avança e é cortada, e a aresta conformada ao longo da linha aquecida de corfe dentro da primeira zona para cortar o bordo do bolbo e conformar a aresta de corte. Uma disposição de inclinação força o bordo do bolbo para fora da tira de vidro remanescen te depois de a mesma ser cortada.
Fig. 1 é uma vista em secção transversal long_i tudinal de uma forma de realização preferida de um conjunto de aquecimento de tira de vidro flutuante, corte, e conforme ção de aresta incorporando as características do presente in vento.
Fig. 2 é uma vista lateral da armação de desl_i zamento do presente invento ilustrada na Fig. 1.
Fig. 3 é uma vista segundo a linha 3-3 da Fig.
ilustrando a disposição da linha de aquecimento.
Fig, 4 é uma vista em secção transversal em e_s cala maior da disposição preferida de corte da tira de vidro e lâmina de conformação de aresta.
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Case f/3576/gL '22 0Π ®88 J
Mod. 71 - 10 000 ax - 4-87
Fig. 5 é uma vista esquemática da figura represer tada na Fig. 4 ilustrando um molde de aquecimento de vidro e fluxo de vidro durante o corte e conformação da aresta.
Fig. 6 é uma vista esquemática semelhante à da
Fig. 5 ilustrando um molde de aquecimento de vidro alternativo e fluxo de vidro durante o corte e conformação da aresta.
Fig. 7 é uma vista lateral em secção transversal da disposição preferida de aquecimento da chapa de vidro, coité e conformação da aresta, incorporando características do presente invento.
Fig. 8 é uma vista em planta da disposição representada na Fig. 7, com porçães retiradas para maior clareza.
Fig. 9 é uma vista segundo a linha 9-9 da Fig. 7 mostrando a superfície inferior com aberturas da plataforma cortanta/vácuo.
Fig. 10 é uma vista em planta de uma disposição de decoração de um bordo de bolbo para uma tira de vidro, incorporando características de aquecimento de chapa de vidro, corte e conformação de aresta do presente invento, com porçóeá~removidas para maior clareza.
Fig. 11 é uma vista em alçado da disposição representada na Fia. 10, com porçOes removidas para maior clareza .
Fig. 12 é uma vista em secção transversal segundo a linha 12-12 da Fig, 10 ilustrando um par de aquecedores em posição oposta ao longo de uma aresta da tira de vidro.
Fig. 13 é uma vista em secção transversal segundo a linha 13-13 da Fig. 10 mostrando um par de lâminas de corte circulares e ferramentas de conformação de aresta.
Fig. 14 é uma vista em secção transversal de uma disposição de vazamento de vidro sobre estanho fundido.
C presente invento é apresentado em relação à sua utilização no corte e conformação da aresta de uma tira ou chapa de vidro flutuante de soda-óxido de cálcio-sílica mas deve notar-se que o invento pode ser utilizado em qual
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Case F/3576/GL
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 quer operação de corte de material em chapa e em particular com qualquer tipo de operação de formação de vidro, composição de vidro, ou composto de vidro.
Ao descrever-se o presente invento, será fe_i ta referência a algumas propriedades e temperaturas de referéh cia do vidro. 0 ponto de enrijecimento e ponto de esforço são definidos como as temperaturas que correspondem quer a uma proporção específica de alongamento de uma fibra de vidro quando medida pelo Método ASTM 0336 quer uma proporção especí fica do ponto médio de deflecção de um feixo de vidro quando medido pelo Método ASTM 0598, No ponto de enrijecimento, as tensões internas são substancialmente aliviadas numa questão de minutos. No ponto de esforço, as tensões internas são subs téncialmente aliviadas numa questão de horas. A. variação de temperaturas entre o ponto de enrijecimento e o ponto de esforço é denominada variação de enrijecimento. Durante o processo de aquecimento do vidro, a sua temperatura é baixada lentamente (enrijecimento) ou rapidamente (tempera) através da variação de enrijecimento. Para vidro flutuante típico de soda^xidÕ^cíe cálcio de cálcio-sílica, a temperatura do ponto de enrijecimento está geralmente dentro da gama de cerca de 538°C a 55O°C (1000°F a 1040°F), a temperatura do ponto de e_s forço está geralmente dentro da gama de cerca de 495°C a 521c (925°F a 97O°F), e a variação da temperatura de enrijecimento e de cerca de 496°C a 56O°C (925°F a 1040°F). A qualidade éptica do vidro flutuante pode ser caracterizada pelo poder dos defeitos dominantes transmitidos ao vidro, defeitos refle ctidos, e/ou irregularidades de superfície, dependendo da aplicação a ser dada ao vidro. Os defeitos transmitidos e reflectidos, na forma de irregularidades de superfície, têm geralmente um comprimento de onda na gama de aproximadamente 1,27 cm a 5,08 cm (0,50 polegada a 2 polegadas) e uma potência óptica na ordem de aproximadamente 30 milidioptrias ou me nos. A aspereza para vidro com qualidades ópticas tem tipicamrnte uma média de aspereza de menos que 0,015 micron (1 micro
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Case F/857 5/GL
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 polegada).
No presente invento , o vidro é cortado de uma maneira semelhante à descrita no pedido de patente norte-americana No. de Série 941.241 de Mouly et al., cujos ensinamentos são aqui incorporados como referência.
A Fig. 1 ilustra uma tira de vidro flutuante G e nela existe uma câmara de formação 10. Devido ao facto de a tira G ser uma tira de vidro flutuante, a mesma tem qualidade; ópticas superiores e pode ser utilizada em aplicações onde uma vista não distorcida através do vidro ou do próprio vidre é exigida. A tira G de vidro contínua é removida de um banhe de metal fundido 12, por exemplo um banho de estanho fundido, por uma série de rolos 14 sobre um suporte de tira 15 que pode incluir um leito de suporte de forno 18 ou rolos de transporte adicionais (não representados) e dentro de um lehr de enrijecimento (não representado). Embora não limitando o presente invento, o leito de suporte do forno de gás 18 está de preferência dentro de uma câmara 20 de temperatura controlada para minimizar a perda de calor na tira, por razões a serem 'ÕiscúrTdas mais adiante. 0 leito 13 inclui um espaço 22 que impele ar pressurizado quente para a superfície superior do forno de gás 18 para proporcionar uma almofada de ar para suportar o vidro quente. A cortina 24 mantém a atmosfera dentro da câmara de formação 10. A câmara 20, em que ocorre a operação de aquecimento , corte e conformação da aresta, é geralmente dentro de uma temperatura que varia de cerca de 510°C a 621°C (95O°F a 1150°F) que está acima da temperatura do ponto de enrijecimento do vidro flutuante. A tira de vidro no processo de vidro flutuante dentro desta gama de temperatura é suficientemente rígida de modo que a mesma pode ser manuseada e contactada pelos rolos 14 e outro equipamento de transporte sem produzir marcas de modo que as suas qualidades ópticas permanecem sem distúrbio.
Com referência às Figs. 2 e 3, uma armação de suporte 26 suporta um aquecedor 28 que se prolonga através
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Case F / 8 5 7 6/ G L
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 da largura da tira G. 0 aquecedor 28 dirige calor concentrado a elevada temperatura para a tira G de vidro quente para rapidamente aquecer uma zona 30 (representada esquematicamente apenas na Fig. 5) incluindo uma linha seleccionada de corte 32, até à sua gama de temperatura de amolecimento como se_ rá discutido mais adiante. A largura da zona 30 é suficiente para permitir que o vidro G seja cortado ao longo da linha de corte 32 e para permitir que a aresta de corte seja conforma da, como será discutido mais adiante. 0 aquecedor 28 pode sei um qualquer de um número de fontes de aquecimento à venda no comércio desde que o mesmo possa proporcionar o necessário calor concentrado e dirigir o mesmo para a zona 30 e em particular, ao longo da linha de corte 32. Embora não limitando o presente invento, na forma de realização preferida, o aque cedor 28 é um aquecedor em linha que dirige chamas de elevada temperatura ao longo da zona 30 da tira G. A conduta de combustível 24 e a conduta de oxigénio 36 (opcional) alimentam o queimador 28 com os carburantes necessários para produ zir uma chama de elevada temperatura. Os aquecedores, tais comõ*-bs áõuécedores do tipo de resistência, aquecedores dieléctricos de alta frequência, aquecedores de torcida de plajs ma, lasers, ou aquecedores de feixe de electoes podem também ser utilizados.
A fim de dirigir a chama a partir do queimador 23 ao longo de uma zona 30 quando está aquecendo uma Folha de material móvel, por exemplo uma tira G móvel, a armação 26 é dotada com um dispositivo de guia 33 para permitir que o queimador 23 se mova à mesma velocidade que a tira G, movimento da armação 36 pela disposição de guia 38 pode sei controlado de qualquer maneira conveniente, por exemplo um computador 40. Depois do movimento na direcção da tira G durante o tempo necessário para aquecer a zona 30 até uma gama de temperatura de amolecimento, a armação 26 volta para trás para a sua posição de partida. A disposição de guia 38 deve ser capaz de mover o aquecedor 23 a uma velocidade suficien50.543
Case r/857o/GL
te para a reposição do aquecedor 28 na sua posição de partida como está representado na Fig. 1 antes ou que a zona seguinte 30 que inclui a linha de te se move por baixo do aquecedor 28. Embora presente invento, a disposição de guia 33 da ao mesmo tempo corte 32 seguin não limitando o forma partícula de realização representada nas Figs. 2 e 3 pode incluir um
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 motor 42 ligado para guiar dentes de roda através de um veio 45. 0 dente de roda 44 engata engrenagens de cremalheira 48 que estão ligadas a colares de revestimento 50 montados sobre carris deslizantes 52. A armação de suporte 26 é suporta da a partir dos colares 50. Colunas 54 proporcionam um supor te para os carris deslizantes 52 e motor 42. Para mover a ar mação 25, o motor 42 faz girar o dente de guia 44 que por sue vez move a engrenagem de cremalheira 48 para a frente ou para trás, isto é, para a esquerda ou para a direita como é visto na Fig. 1, ao longo da passagem definida pelos carris de deslizamento 52.
queimador de conduta 28 aumenta a temperatura da tira quente 0 na zona 30, e em particular, ao longo da 1inKa”de 'corte 32 como está representado esquematicamente na Fig. 5, de preferência até ou acima do ponto de amolecimento, isto é, uma temperatura à qual o vidro pode ser penetrado com um dispositivo de corte para separar o vidro da parte re manescente da tira sem técnicas convencionais de produção de sulcos e fracturas mas abaixo da temperatura à qual o vidro é vaporizado. Para vidro típico de soda-éxido de cálcio-síl_i ca, flutuante, a temperatura de amolecimento está geralmente na gama de cerca de 718°C a 746°C (1325°F a 1375°F) . Se necessário, a fim de aumentar a velocidade à qual as porçães _in teriores da tira ao longo da linha de corte 32 são aquecidas até à temperatura de amolecimento, um segundo aquecedor 56 pode ser colocado por baixo da tira G na fenda 58 do suporte de forno de gás 18 e paralelamente ao aquecedor 28 de modo a dirigir o seu foco de calor ao longo da zona 30 a partir do lado inferior. 0 aquecedor inferior 56 pode também ser do
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i.
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 tado com um suporte estrutural e armação de deslizamento de modo que o aquecedor 56 possa mover-se à mesma velocidade que a tira G durante uma distância suficiente para que os aquecedores de topo e fundo possam elevar a temperatura da zona 30 até ao ponto de amolecimento desejado. Como está representado nas Figs. 1, 2 e 3, na forma de realização preferida do in vento, os aquecedores de topo e fundo são utilizados e ambos estão montados sobre a armação de suporte 26 de modo que os mesmos possam ser movimentados simultaneamente.
Deve apreciar-se que a zona 30 pode ser aqueci da até mesmo temperaturas mais elevadas mas isto exigirá ener gia adicional e/ou um tempo mais longo para aquecer o vidro. Além disso, se o vidro for aquecido até uma temperatura demasiado alta, o mesmo pode começar a deformar-se e resultar assim uma degradação da qualidade óptica do produto final de vi dro.
Devido ao facto de os aquecedores de conduta 28 e 56 focarem calor concentrado ao longo de uma faixa estro ta do vidro, existe a possibilidade de choque térmico no vidro ,'~ίsto”57 ° vidro pode não ter tempo suficiente para redis tribuir as tensães dentro do vidro estabelecidas pela elevada temperatura, resultando assim uma fractura do vidro. Pera evi tar esta condição, o vidro a ser cortado deve ser aquecido até pelo menos à temperatura do seu ponto de esforço e de pre ferência até ou acima da temperatura do seu ponto de enrijecimento de modo a aliviar quaisquer tensães internas que resultam do calor concentrado se fracturar o vidro. A chapa completa de vidro não necessita ser levada a esta temperatura elevada mas antes apenas uma porção do vidro em ambos os lados da zona 30. A largura.desta zona 60 como está representado na Fig. 5, depende de vários factores tais como as carac terísticas do sistema de aquecimento, a composição química dc vidro, as temperaturas do ponto de esforço, do ponto de enrijecimento e do ponto de amolecimento, e a velocidade segundo a qual a temperatura da zona de reaquecimento é elevada .Quan15
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87
60-543
Case F/8576/GL Γ do o vidro a ser cortado é transportado directamente a partii de um processo de formação de tira ou quando o vidro é reaquecido para curvamente, toda a chapa está acima da temperatv ra do ponto de enrijecimento de modo que toda a largura da chapa é a zona efectiva 60 que pode redistribuir as tensCes internas. Quando apenas uma porção do vidro é reaquecida, a zona 60 deve ser suficientemente larga para redistribuir qual quer tensão térmica estabelecida pelos aquecedores 28 e 56.
Depois da zona 30 escolhida estar aquecida até à sua temperatura de amolecimento e enquanto a zona 60 assim como a parte restante da chapa de vidro estão ainda a uma temperatura elevada, a tira G é cortada ao longo da linha 32 com um dispositivo de corte 62 da tira. 0 dispositivo de corte 60 da tira opera pelo movimento de uma lâmina ou lâminas através da chapa de vidro G ao longo da linha aquecida 32. Na forma de realização particular do invento ilustrada nas Figuras 1 e 2, o dispositivo de corte 62 está montado s_o bre a armação 62 e inclui uma lâmina superior 64 colocada acima da tira G e paralela è linha aquecida e 2 lâmina infer: or 0*6 'colocada paralelamente a e por baixo da lâmina 64 com a tira de vidro G a passar entre elas. A lâmina 66 está loca lizada dentro da fenda 58 do suporte de forno de gás 18.
Para cortar a tira de vidro G, a velocidade da armação 26 é ligeiramente reduzida de modo que a linha preaquecida 32 é colocada entre as lâminas 64 e 66. Quando a linha de corte 32 estã colocada entre as lâminas 64 e 66, a armação 26 reduz a sua velocidade de avanço original de mo do que não existe movimento relativo entre a tira G e a arma ção 26. Depois, as lâminas 64 e 66 movem-se na direcção uma da outra até cortarem pelo menos parcialmente a tira G ao loi go da linha preaquecida 32 deixando um elemento de teia 68 como está representado na Fig. 4. As lâminas podem ser movidas verticalmente de qualquer maneira conveniente, tal como, por exemplo, activadores hidráulicos, pneumáticos ou eléctri cos (não representados). A chapa de vidro G pode depois ser
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Mod 71 - 10 000 «x - 4-87 separada da tira de vidro remanescente por rompimento da teia 68 depois da teia 68 ser arrefecida até uma temperatura à qual ela se fracturará. Embora sem limitar o presente inven to è forma de realização particular ilustrada na Fig. 1, o rolo transportador 70 inclui uma protuberância 72 e está posi cionado, por exemplo, dentro do leito de forno de gás 18. 0 rolo 70 está sincronizado para girar e fazer impacto com o vi dro G à medida que a linha de corte 32 passa sobre ele, com força suficiente para fracturar a teia 68. A aresta de vidro resultante pode incluir uma pequena porção protuberante (não representada) que pode ser removida por uma quantidade mínime de pós-corte, ou adorno, da aresta de vidro tal como afiamento ou dirigindo uma chama com elevada temperatura na direcçãc da aresta para a alisar. Esta última operação é normalmente referida como polimento pelo fogo.
Embora na forma de realização preferida do presente invento, a operação de corte ocorre enquanto não há movimento relativo entre a armação 26 e a tira G, deve notar-se que algum movimento relativo pode ser permitido se a acção de CO'rté'<3as lâminas 64 e 66 for suficientemente rápida para cortar o vidro sem provocar qualquel distorção éptica adicional .
Devido ao facto de o vidro na zona 30 em ambos os lados das lâminas 64 e 66 estar à temperatura de amolecimento, este vidro pode ser conformado. Embora não limitando o presente invento à forma de realização particular do inven to ilustrada nas Figs. 1 a 3, as lâminas 64 e 66 incluem ele mentos de ferramenta 74 e 76 que formam a aresta do vidro, respectivamente, para conformar a aresta do vidro à medida que o vidro é cortado como está representado nas Figs, 4 e
5. Cada elemento de ferramenta 74 e 76 inclui uma superfície de conformação 78 e uma porção plana 80 colocada em posição coplanar em relação quer à superfície superior 82 quer à superfície ingerior 84 do vidro G' e que se prolonga para além da zona 30 ao longo da parte final de vidro G'. As superfí60.543
Case f/3576/OL .¾ GÍZ.'^8 x cies de conformação 73 correspondem à forma final desejada dó aresta de vidro cortado. Com referência à Fig. 5, quando cortada, uma quantidade de vidro amolecido pelo calor como indicado pela área 86 cortada transversalmente, é deslocada pelas lâminas 64 e 66 e elementos de ferramenta 74 e 76. Devido ao , a porção de vidro 86 de vidro G'. Além diss de ferramenta 74 e 76 superior e inferior da o vidro 86 não pode c, facto de o vidro da zona 30' ser rígido não pode fluir para trás para a parte visto que as porções 80 dos elementos se prolongam ao longo das superfícies parte de vidro G' para além da zona 30, fluir para fora ao longo destas superfícies. Como resultado, o vidro 85 aquecido até ao amolecimento é forçado a fluir através da teia 53 na direcção do ornamento G como indicado
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 pelas setas 83. 0 ornamento de vidro G pode ser removido da parte de vidro G', por exemplo por arrefecimento e fractura da teia 68, como se disse anteriormente.
As lâminas 64 e 56 não têm de ser centradas ao longo da linha de corte 32. Com referência â Fig. 5, as lâminas podem ser colocadas fora do centro na direcção da parte de vidro final G' dentro da zona 30 e tão próximo da zona de vidro rígido 60 quanto possível enquanto estão ainda capazes de penetrar o vidro. A colocação das lâminas 54 e 65 fora do centro reduz o comprimento da superfície 80 dos elementos de ferramenta 74 e 76 minimizando a distância sobre a qual a superfície 80 deve estender-se para atingir a zona .
Embora as Figs. 1 a 5 mostrem uma disposição de corte e conformação de aresta em que as lâminas de corte são integrais com os elementos de ferramenta de conformação de aresta, é óbvio que elementos de ferramenta separados podem ser utilizados além das lâminas para conformar a aresta de vidro cortado. Tais elementos de ferramenta (não represen tados) seriam paralelos á linha de aquecimento e de corte do cortante 32 e seguiriam o movimento da linha de corte 32 sobre o vidro G de uma maneira semelhante à discutida anterior
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Mod. 71 - 10 000 βχ -4-87 mente em relação tanto aos aquecedores 23 e 55 como às lâminas 64 e 56 de modo que quando a linha de corte 32 está entre os elementos de ferramenta, as mesmas podem operar de modo a conformar a aresta de vidro amolecida pele calor.
Verificou-se que a espessura total do vidro G ao longo da linha de corte 32 não necessita estar à temperatu ra do ponto de amolecimento. Com referência à Fig. 6 as lâminas 64 e 66 do dispositivo de corte 62 penetram nas zonas de amolecimento 87 e 39, respectivamente, que nesta forma de ree lização não se prolongam através de toda a espessura do vidro A porção central 91 entre as zonas 37 e 89 não está à temperatura de amolecimento e de preferência está dentro da mesma gama de temperaturas que as zonas 60 adjacentes . As lâminas 64 e 66 penetram em apenas uma porção das zonas 57 e 39, res pectivamente, para permitir que o vidro se desloque pelo dis positivo de corte 62 para fluir para fora da parte acabada como está indicado pelas setas 93 através das áreas 95 e 97, respectivamente, como está representado na Fig. 6 de uma maneira anteriormente discutida. Os elementos de ferramenta 74 e 75*-conformam a aresta que penetrou c medida que a mesma é cortada pelas lâminas 64 e 76, respectivamente. Depois de as zonas 37 e 39 terem arrefecido e solidificado, as áreas 95 e e a porção central 91 são fracturadas até separarem completamente o vidro G' do ornamento G como já foi dito.
Deve notar-se que as lâminas 64 e 66 podem cortar completamente através do vidro G, eliminando a teia 68 e eliminando assim a necessidade do rolo 7 0 como se discu30 tiu anteriormente. Numa tal operação de corte, a aresta cortada pode ainda ser conformada como se disse anteriormente visto que o vidro amolecido, pelo calor fluirá na direcção da decoração de vidro G até as lâminas contactarem efectivamen te uma com a outra e penetrarem completamente no vidro G.
Para melhorar esta eficácia, as lâminas 64 e 66 e os elementos de ferramenta 74 e 76 são de preferência resistentes ao calor e não reactivos com o vidro. Além disso
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%
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 as lâminas sâo capazes de manter· um bordo del ineado de modo a reduzir a mcnutenção das lâminas, por exemplo reafiamento e/ou substituição. Um material altamente resistente, tal comc aço inoxidável pode ser utilizado para as lâminas e elementos de ferramenta. Além disso, se necessário, a temperatura das lâminas 64 e 66 e dos elementos de ferramenta 74 e 76 pode ser controlada para se saber se cada uma está suficientemente quente de modo que a chapa de vidro não seja arrefecida à me dida que é cortada e a aresta conformada, mas não excessivamente quente de modo que a chapa de vidro adira às lâminas e aos elementos de ferramenta.
Durante as operações de corte e conformação da aresta, o dispositivo de corte 62 move-se juntamente com a tira G. Depois das operações de corte e conformação de aresta completadas, as lâminas retraiem-se e a armação 26 move-se para a esquerda como está representado na Figura 1, voltando para a sua posição original à medida que a chapa de vi dro cortada é transportada para fora da tira de vidro G rema nescente, por exemplo, mas não limitando o invento, inclinan do óTbloco de suporte do forno de gás 13 para baixo, afastan do-o da câmara de conformação 10 de modo que a porção separa da se moverá afastando-se da tira de vidro G remanescente . Como alternativa, os rolos transportadores accionados (nâo representados podem ser utilizados para mover a chapa de vidro separada efastando-a da tira de vidro que avança. Além disso, a chapa de vidro pode ser transferida por uma plataforma de vácuo de topo (não representada) que engata a super fície superior da chapa de vidro G enquanto está dentro da câmara 20 e lança a mesma para estações adicionais para processamento subsequente, se necessário .
presente invento, tal como descrito, foi relacionado com o corte e conformação da aresta de uma tira de vidro plana em movimento mantendo-se a sua qualidade éptica e em particular, para cortar e conformar a aresta de uma tira de vidro flutuante e mantendo a sua qualidade ôptica de
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Mod, 71 - 10 000 βχ - 4-87 vidro flutuante. Será óbvio que técnicas semelhantes de aquecimento por conduta, corte e conformação de aresta podem ser utilizadas numa folha estacionária de vidro plano, S também evidente que o corte e a conformação da aresta de uma chapa de vidro ou tira de vidro não estão limitados ao corte ao lon go de uma linha recta mas, pelo contrário, podem ser curvas ou laços contínuos dentro do perímetro exterior da chapa ou tira de vidro como está representado nas Figs. 7 e 8.
Como discutido anteriormente em relação a uma tira de vidro,no corte e conformação da aresta de chapas de vidro individuais, porções da chapa, pelo menos dentro da zona de corte, devem conformar-se a um perfil de temperatura tal que o calor adicional fornecido por um aquecedor de conduta não parta a chapa de vidro devido ao diferencial de temperatura entre a zona aquecida 30 que inclui uma linha de corte 32 e o vidro circundante. Se a chapa de vidro tiver sido arre fecida antes do corte, a zona 60 sobre qualquer lado da zona 30 de vidro amolecido pode ter que ser preaquecida até pelo menos à temperatura do ponto de esforço do vidro. Se a chapa de VTdroêsTá’ chegando directamente de uma operação de formação de vidro, toda a chapa de vidro está inerentemente preaquecida e não quebrará quando for dirigido calor concentrado adicional na direcção da chapa. Na forma de realização preferida do invento, a temperatura da chapa de vidro pelo menos dentro da zona de corte está pelo menos igual à temperatura do seu ponto de esforço e de preferência a ou acima da sua temperatura de ponto de enrijecimento. Esta temperatura eleva da pode ser mantida durante as operações de aquecimento, corte e conformação da aresta, realizando-se estas operações numa cavidade aquecida para limitar a perda de calor. Deve notar-se que se a chapa de vidro for para ser curvada e for aquecida atá à sua temperatura de encurvamento antes do cortç por exemplo 621°C a 677°C (115C°F a 125O°F) para vidro flutuante típico de soda-óxido de cálcio-sílica, toda a chapa esta rá a uma temperatura acima da temperatura do ponto de enrije-
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 cimento. Na forma de realização particular do invento ilustra da nas Figs. 7, 8 e 9, a chapa G preaquecida é aquecida ao longo da zona 30 numa estação de aquecimento 90 até ao seu ponto de amolecimento para proporcionar uma linha de corte 3 escolhida, por meio do queimador de anel de topo 92 e do que mador de anel de fundo 94. A chapa G é então transportada pa ra uma estação de corte e formação de aresta 95 e cortada e a aresta formada ao longo da linha aquecida de um modo previamente discutido, tal como, por exemplo, por um dispositivo de corte 98 com uma disposição de lâminas semelhantes à represen tada na Fig. 4, para formar uma parte cortada 1C0. 0 transpor te entre a estação de aquecimento 90 e a estação de corte 96 pode ser feito de qualquer maneira conveniente, tal como, mas não a isso limitado, fazendo flutuar a chapa de vidro sobre um suporte de forno de gâs inclinado para baixo 102 representado ça rig. 7 ou por rolos transportadores (não representados) ou uma plataforma de vácuo (não representada) . 0 elemer to de paragem 104 e 106 pode ser utilizado para colocar em pc sição a chapa de vidro G na estação de aquecimento 90 e na estação dê corte 96. Como alternativa, a chapa de vidro G pode permanecer estacionária através das operações de aquecimer to, corte e conformação de aresta com um aquecedor de conduta e o dispositivo de corte/formador de aresta movendo-se para dentro e para fora da posição como for necessário.
Depois das fases de aquecimento, corte e conformação da aresta, a chapa de vidro cortada e o vidro remanescente, ou vidro partido, são separados. Embora não limitando o presente invento, a plataforma de vácuo móvel com uma superfície inferior perfurada que se adapta à linha exterior da peça cortada 100 pode ser utilizada para levantar a peça a partir do vidro remanescente e para transferir a mesma para a estação de processamento seguinte. Na forma de realização particular do invento ilustrada na Fig. 7, uma lâmina de corte 103, o elemento de ferramenta que forma a aresta 110 e a plataforma de vácuo podem ser incorporados numa simples
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Mod. 71 - 10 000 ex - 4-87 unidade de movimento de vaivém 112 para simplificar e combinar as operações de corte, conformação de aresta e remoção. A lâmina 103 da unidade 112 define a linha exterior de corte. A plataforma de vácuo da unidade 112 provoca um vácuo através da sua superfície inferior perfurada 114 apenas dentro dos li mites do contorno da lâmina 103 de modo que em funcionamento, a unidade 112 move-se para baixo e uma lâmina inferior 116 e o elemento de ferramenta formador de aresta 113 tem movimente de vaivém para cima a partir de baixo da chapa de vidro G para cortar a chapa de vidro G e conformar a aresta do vidro cortado. A unidade 112 provoca então um vácuo e move-se para cima com a parte de vidro cortada 100 engatada contra ela, deixando o vidro partido 120 sobre o suporte do forno de gás 102 para ser utilizado de qualquer maneira conveniente . A uni dade 112 movimenta-se entSo para a estação de processamento seguinte e deposita a peça de vidro conformada cortada 100.
Deve notar-se que na forma de realização do pre sente invento ilustrada nas Fig. 7, 8 e 9, quando uma porção ou toda a chapa de vidro é reaquecida a fim de evitar que se quebre devido ao calor concentrado fornecido pelos queimadores 92 e 94, a vantagem de minimizar a utilização de calor adicional, como é evidente na forma de realização ilustrada nas Figs. 1, 2 e 3 é negada. Não obstante, as novas técnicas de corte e conformação de aresta como ensinadas , proporciona rão ainda uma aresta de corte superior, como se discutirá ma i s adiante.
Ê evidente que a tecnologia do presente invento pode também ser aplicada para cortar uma forma de chapa de vidro directamente a partir de uma tira em movimento contínuo. Aquecedores móveis, dispositivos de corte e conformação de aresta podem aquecer, cortar e conformar a aresta de corte de chapa de vidro. Uma plataforma de vácuo pode de pre ferência mover-se juntamente com a tira G para se adaptar à forma cortada depois do corte e conformação da aresta. A pl_a taforma de vácuo pode ser incorporada na ferramenta de cor
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Mod. 71 - 10 000 ax -4-87 te/conFormação de aresta como já Foi dito, de modo que a Forma do vidro cortada e com a aresta Formada é imediatamente levantada da tira de vidro remanescente.
As técnicas de corte de vidro e conFormação da aresta do presente invento podem também ser utilizadas com outras disposições de corte tais como, por exemplo, lâminas circulares opostas. As lâminas podem ser rodas soltas de modo que as mesmas giram devido à acção.de côrté das-lâminas, ou as mesmas podem ser accionadas. Na última disposição é preFerível que as lâminas sejam accionadas a aproximadamente a mesma velocidade à qual as mesmas rodariam se Fossem de ro da livre. Uma disposição de lâmina circular pode ser móvel de modo que arrastando as lâminas através da tira G se corta o vidro e conForma a aresta. As lâminas podem também ser estacionárias de modo que a tira de vidro é movida entre as lâminas. A última disposição é particularmente aplicável para remover o bordo do bolbo de uma tira de vidro que avança continuamente. Com reFerência às Figs. 10, 12 e 13, os aquecedo res de conduta estacionários 122 estão colocados acima e, se riecèssorío, por baixo da tira de vidro G ao longo das suas porções exteriores 124, ligeiramente dentro do seu bordo de bolbo longitudinal 125. Os aquecedores 122 têm comprimento suFiciente e intensidade tal que à medida que a tira de vidro avança a partir de baixo dos aquecedores 122, as condu tas aquecidas 32 são aquecidas até è gama de temperatures de amolecimento do vidro. A aresta de bolbo 125 é separada da porção remanescente da tira de vidro que avança pela disposição de corte/conFormação de aresta 128. Na Forma de realização particular representada nas Figs. 10 a 13, a disposição 128 inclui um par de lâminas rotativas 130 com elementos de Ferramenta 132 Formadores de aresta, montada a jusante dos aquecedores 122 e alinhadas com a conduta aquecida 32. A medida que a tira de vidro G avança através das lâminas rotativas 130, o bordo de bolbo 126 é pelo menos parcialmente separado da porção remanescente que avança da tira de vi24
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dro G e elementos de ferramenta 132 conformam e cortam a arei ta. Se for necessário, um dispositivo de arrefecimento pode dirigir fluido de arrefecimento ao longo da teia 134 cturar a mesma. Um dispositivo de inclinação 135, por para frí exemplo, uma roda 138 montada num braço 140 de um pistão 142, ou uma mola (não representada) podem ser colocados em posição adjacente a e a jusante das lâminas rotativas para fracturar a teia 134 e deflectir a aresta de bolbo cortada para fora da tira remanescente e para dentro de um colector de pedaços de vidro (não representado). Na forma de realização particular
Mod. 71 - 10 000 ex - 4-07 ilustrada nas Figs. 10 a 13, as lâminas 130 penetram parcial· mente na tira G, mas como se discutiu anterioemente, as lâmi· nas 130 podem ser colocadas de modo a penetrarem completamen te na tira de vidro.
Com referência à Fig, 1, a aresta formada pe las lâminas 54 e 65 e elementos de ferramenta 75 e 78 é a aresta a montante da porção a jusante do vidro e o bordo a jusante da porção a montante do vidro. Cado se deseje, ambas as superfícies do dispositivo de corte 62 podem ser contorna das'*de modo a darem forma a ambos os lados da aresta cortada. As arestas resultantes terão alguma ligeira distorção óptica visto que o vidro deslocado pelo dispositivo de corte 62 flu râ em direcçães opostas ao longo do corte . Deve notar-se que quanto mais baixa for a penetração do vidro G ao longo da l_i nha de corte 32, menor será a distorção óptica visto que exis te menos vidro a ser deslocado pelo dispositivo de corte. Co mo alternativa, um segundo jogo de lâminas e elementos de ferramenta para a formação de aresta (não representados) podem estar colocados no dispositivo de corte 52 para trabalha: em conjunto com as lâminas .54 e 66 e elementos de ferramenta 74 e 76 para fazer um segundo corte de modo que o primeiro corte feito pelo primeiro dispositivo de corte é a aresta a montante do vidro a montante e o segundo corte feito pelo s_e gundo dispositivo de corte é a aresta a jusante do vidro a montante . Esta disposição de corte combinada com a represen95 50.543
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tada nas Figs, 10 a 13 proporciona uma chapa de vidro cortada a partir de uma tira que avança com arestas acabadas ao longo de todos os quatro lados.
A qualidade da aresta de vidro resultante das técnicas de corte e conformação da aresta ensinadas no presen te invento são superiores às arestas formadas pelas técnicas convencionais de sulco e fratura. A aresta de vidro anterior
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 terá uma superfície lisa, conformada. Além disso, visto que a mesma é formada a uma temperatura elevada, isto é, pelos menos à temperatura do ponto de esforço, as tensões no vidro ao longo da linha de corte são redistribuídas e a possibilida de de escape na linha de corte é reduzida. Além disso, devidc à elevada temperatura, o vidro pode fluir e eliminar quaisquer defeitos na aresta do vidro antes de o mesmo ser arrefecido. Como um resultado a aresta tem uma maior resistência me cânica e é mais resiste a tensões térmicas que a aresta de vi dro formada pelas técnicas convencionais de sulco e fractura, 0 produto de vidro resultante é também superioi ao do vidro vazado. Quando vidro fundido é vazado sobre um material 'de suporte, o mesmo assumirá uma espessura de equilj brio que depende da densidade do vidro fundido, do material de suporte e da tensão de da atmosfera em que o vazamento é realizado e superfície relativa de cada interface. Para o vidro vazado sobre estanho fundido sob condições atmosféricas normais, a espessura de equilíbrio é de aproximadamente 0,69 cm (0,27 polegada). Como resultado, o vazamento de vidio é geralmente limitado ao vazamento a ou acima da espessura de equilíbrio.
A medida que o vidro flui sobre o estanho fundido, não há controle positivo da configuração da secção tiar; versai da aresta como descrito no presente invento. Em partj. cular, com referência à porção do lado esquerdo da Fig. 14 o vidro G fluirá sobre o estanho fundido 144 e assume uma es pessura de equilíbrio. A aresta de topo 145 e a aresta de fundo 148 do vidro G assumirá uma configuração que depende
60.543 fase F/8576/OL
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-β7 da relação da espessura de vidro de equilíbrio para o nível a que o mesmo flutua sobre o estanho 144. Para vidro vazado sobre estanho fundido, aproximadamente dois terços da espessura do vidro estão acima do nível do estanho. Com referência c porção do lado direito da Fig. 14, se o vidro for vazado dentro de uma armação 150, tal como uma armação de grafite, o vi dro fundido fluirá, mantendo a sua espessura de equilíbrio até que encha a armação 150. A aresta de topo 152 assumirá de novo uma configuração de equilíbrio e a aresta de fundo 154 incluirá uma cauda 156 devida a coesão, ou humedecimento, entre o vidro G e a armação 150. Se a armação 150 não estiver molhada em relação ao vidro, a aresta 154 assumirá uma configuração de equilíbrio semelhante à aresta de topo 152. A armação 150 pode ser movida para mudar a configuração de equil_í brio do bordo inferior 154. Por exemplo, quando o vidro G molha a armação 150 como está representado na Fig. 14 a armação 150 pode ser colocada no estanho 144 de modo que a sua aresta inferior 153 correspoderá à superfície inferior 160 do vidro vazado G à espessura de equilíbrio de modo a reduzir ou elimi nar'a-’cáú3ã^l56, ou a armação 150 pode ser colocada acima da superfície inferior 160 do vidro G para arrastar a aresta de fundo 154 para cima, mas neste caso, a aresta de tópo 152 não será ainda positivamente conformada até uma configuração dife rente da de uma configuração de equilíbrio e pelo menos a aresta de fundo 154 se não ambas as arestas, devem ainda ser trabalhadas para conformar a aresta de vidro vazado até uma configuração final desejada. Se um posterior processamento for realizado depois de o vidro ter sido arrefecido, defeitos tais como raspagens no vidro devidas ao afiamento da aresta podem enfraquecer a resistência da aresta de vidro como se discutiu anteriormente .
vidro pode ser vazado sobre uma superfície de suporte sólido e/ou e comprimido até à confórmaçãõ-para es tabelecer a desejada espessura e configuração de aresta mas o vidro fundido perderá a sua qualidade óptica como resulta
60.543
Case F/8576/GL
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 do da operação de pressão.
Devido à natureza das técnicas de corte e de conformação da aresta do presente invento, a superfície do vidre pode ser modificada de modo que a qualidade especular original do vidro pode ser ligeiramente alterada. Pode existir alguma distorsão óptica na aresta cortada e conformada devido às lâminas 64 e 66 e elementos de ferramenta 74 e 76. Além disso, pide haver alguma distorsão devida ao aquecimento da zona 30 até à temperatura de amolecimento. Como resultado, uma chapa de vidro ou parte cortada utilizando as técnicas ensinadas no presente invento manterão a sua qualidade óptica de vidro flutuante sobre a maior parte da sua área com apenas uma ligeira, se existir, alteração na qualidade óptice imediatamente adjacente à sua aresta cortada.
Através das operações de aquecimento, corte e conformação da aresta aqui reveladas, a tira de vidro flutuante e as chapas mantém as suas qualidades ópticas de vidro flutuante manuseamento o vidro apenas quando a maioria do vidro está a uma temperatura à qual o vidro pode ser transportado e t'hâb'alh’ããõ sem se provocarem marcas ou de outro modo afectuar as suas propriedades ópticas. Se necessário, fontes adicionais de calor (não representadas) podem ser utilizadas p_a ra manter a chapa de vidro a uma desejada temperatura elevada durante as operações de modo a que o vidro possa seguir directamente para estações de processamento que exigem uma tal temperatura elevada, por exemplo encurvamento e tempera. Quando a tira de vidro é cortada ou uma peça de vidro é cortada de uma chapa de vidro à medida que a tira deixa o banho de flutuação, e a temperatura do vidro é mantida de preferên cia acima da temperatura do ponto de amolecimento do vidro, qualquer reaquecimento do vidro necessário para o encurvamento e/ou tratamento por calor é grandemente reduzido se não mesmo eliminado. Como se descreveu, uma peça de vidro pode ser cor tada da tira à medida que ela deixa o banho de flutuação, sem o arrefecimento necessário para sulcar, e transportada
50.543 ase r/ o 5 7 d/L
Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87 para as estações de processamento adicional a esta temperatura elevada sem as fases adicionais de amolecimento da tira de vidro, cortando a tira em pedaços grandes, armazenar os pedaços, transportar de novo os pedaços, cortar moldes a partir dos pedaços até à desejada configuração e aquecer de novo os moldes cortados para operações de encurvamento, tempera, ou amolecimento como é típico em operações convencionais para formar e conformar vidro. Além disso, a aresta cortada terá uma resistência superior de aresta e será conformada até è de sejada configuração sem a necessidade de afiamento adicional, formação de aresta ou outro processamento da aresta. Também, a peça de vidro cortada final manterá a qualidade óptica sureior que tinha quando a mesma foi inicialmente removida do estanho numa operação de formação de vidro flutuante.
As formas do presente invento representadas e descritas nesta memória representam formas de realizanão ilus trativas e deve compreender-se que várias alterações podem ser feitas sem se sair do âmbito do invento como definido nas reivindicações seguintes.

Claims (14)

  1. -REIVINDICA Ç 0 Ξ S 15 . - Processo para cortar vidro ao longo de uma linha escolhida de corte, de forma a manter as suas propriedades ópticas, incluindo os passos: de manter o vidro a uma temperatura à qual está suficientemente rígido para ser trabalhado sem marcar ou de outro modo afectar adversamente as suas propriedades ópticas, estabelecendo um padrão de ca29
    O r J
    Fase f/857ô/gl .7
    Mcd. 71 -10 000 ex - 4-87 lor para aquercer a linha de corte até ou acima da sua temperatura de amolecimento e distribuindo o vidro ao lonco da linha aquecida de corte para formar uma aresta de vidro, caracterizado por compreender a conformação da aresta de vidro enquanto está a ou acima da temperatura de amolecimento.
    25 . - Processo de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado por o passo que estabelece um padrão de calor incluir o aquecimento de uma primeira zona do vidro até ou acima da sua temperatura de amolecimento, em que a referida linha de corte está dentro da referida primeira zona, e o aquecimento de uma segunda zona de vidro em ambos os lados da primeira zona até pelo menos cerca da temperatura de ponto de esforço do vidro.
    35. - Processp de acordo com a reivindicaçãc
  2. 2, caracterizado por o passo que estabelece um padrão de calor incluir o dirigir calor a partir de um'dispôsitivo de aquecimento para aquecer a primeira zona até pelo menos aproximadamente 7C4°C (1300°F).
    45. - Processo de acordo com a reivindicação
  3. 3, caracterizado por o passo de divisão incluir a penetração de pelo menos uma porção da espessura do vidro ao longo da linha de corte com um par de lâminas opostas colocadas ao lor. go de superfície maiores opostas do vidro, para dividir o vidro numa porção de vidro decorativo e numa porção de vidro principal.
    5^ . - Processo de acordo com a reivindicaçãc
  4. 4, caracterizado por o passo de conformação incluir a obtenção de elementos de conformação, o deslocamento de uma porçât do vidro amolecido pelo calor da primeira zona à medida que as lâminas penetram no vidro e os elementos de conformação de aresta conformam a aresta de vidro, e fazer fluir o vidro deslocado para a porção de decoração do vidro.
    55 , - Processo de acordo com a reivindicaçã:
  5. 5, caracterizado por incluir meios para separar a porção de vidro decorativo da porção de vidro principal.
  6. 7 4. - Processo de acordo com a
    60.543
    Case F/3576/GL caracterizado per incluir meios para adornar dro.
    reivindicação 6 a aresta de vi83. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os passos de dirigir, dividir e conformar a aresta incluírem dirigir calor, dividindo a tira de vidro e conformando a aresta ao longo de uma linha de corte não lineMod, 71 - 10 000 ex - 4-87
    94. - Processo de acordo com a reivindicação
  7. 8, caracterizado por o vidro ser uma tira de vidro que avança continuamente e per incluir ainda o passo de fazer avançar o dispositivo de aquecimento, as lâminas, e os elementos de con formação de aresta na direcção do transporte da tira de vidro durante os passos de aquecimento, divisão e conformação da aresta, respectivamente.
    104 , - Processo de acordo com a reivindicação
  8. 9, caracterizado por a tira ser uma tira de vidro flutuante.
    114 . - Processo de acordo com a reivindicação
    5, caracterizado por o vidro ser uma folha de vidro e compreendèraih'õã^o passo de movimentar o dispositivo de aquecimento para uma proximidade estreita em relação à superfície maior da placa de vidro para realizar o passo de aquecimento e depoie remover o dispositivo de aquecimento e mover a lâmina e os elementos de conformação de aresta numa proximidade estreita para a superfície maior da folha de vidro de modo a realizar os passos de divisão e de conformação da aresta.
    124, - Processo de acordo com a reivindicação
    5, caracterizado por o vidro ser uma placa de vidro e por incluir ainda o passo de fazer avançar a placa de vidro a pai tir de uma estação de aquecimento depois do passo de estatele cimento para uma estação de corte para os passos de divisão e conformação da aresta.
    134, - Processo de acordo com a reivindicação
    5, caracterizado por o passo de estabelecimento incluir o aquecimento das primeira e segunda zonas ao longo de uma por
    Casa F/3575/GL ção de dentro de uma aresta, que se prolonga longitudinalmente, de uma tira de vidro de avanço em que a linha de corte so bre a tira dentro da primeira zona avança em relação ao dispositivo de aquecimento e o passo de divisão incluir a passagem da tira de avanço entre um par de lâminas circulares rota tivas alinhadas com a linha de avanço de corte para separar a aresta da tira.
    143. - Processo de acordo com a reivindicação
  9. 13, caracterizado por incluir ainda o passo de inclinação da aresta separada da tira de vidro remanescente.
    Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87
  10. 15- . - Art i go de bricado pelo processo descrito
    153. - Art i go de bricado pelo processo descrito
  11. 17^ , - Art igo de bricado pelo processo descrito
    153,— Artigo de bricado pelo processo descrito
    193 . - Aparelho uma Tíhlia'r'3Q corte seleccionad.
    vidro caracterizado por ser r· . 1 Cl na reivindicação 1. vi dro caracterizado por ser fa na reivindicação 5. vi dro caracterizado por ser fa na reivindicação 10. vi dro caracterizado por ser fa na reivindicação 14. ar a cortar vidro ao longo de
    , de modo a manter as propriedades ópticas do vidro o qual inclui uma superfície de suporte para suportar o vidro, meios para manter o vidro a uma tem peratura à qual permanece suficientemente rígido para ser tra balnado sem marcar ou de outro modo afectar as suas proprie dades ópticas, para aquecer a ra de ponto de longo da linha meios para estabelecer um padrão de aqueciment linha de corte até ou acima da sua temperatuamolecimento e meios para dividir o vidro ao de corte para formar uma aresta de vidro, ca racterizado por compreender: meios para conformar a aresta de vidro enquanto está a, ou acima, da temperatura do ponto de amolecimento.
    203. - Aparelho de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por os meios de estabelecimento incluírem meios para aquecer a primeira zona do vidro até ou acima da sua temperatura de amolecimento, em que a linha de corte es543
    Case F/S57 6/GL ta dentro da primeira zona, e meios para aquecer uma segunda zona do vidro ou ambos os lados da primeira zona até pelo menos próximo da temperatura do ponto de esforço do vidro.
  12. 21^. - Aparelho de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por os meios inluirem um dispositivo de aquecimento para dirigir calor para pelo menos uma superfície maior do vidro para aquecer pelo menos a primeira zona de vidro.
    225. - Aparelho de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por os meios de divisão incluírem um par de ele mentos de lâmina opostos posicionados com as superfícies maic res do vidro entre si, e por incluir ainda meios para mover as lâminas em relação uma à outra para penetrarem pelo menos numa porção da espessura do vidro ao longo da linha de corte e dividir o vidro numa porção de vidro decorativo e uma porção de vidro principal.
    Mod. 71 - 10 000 βχ . 4-87
    235 . - Aparelho de acordo com a reivindicação
  13. 22 caracterizado por os meios de conformação da aresta incluírem elementos de conformação da aresta de vidro fixados a ca da uma das lâminas que têm uma superfície de conformação que corúesponõe^ã uma porção da forma desejada da aresta de vi25 dro, aresta à medida que as lâminas
    245 . - Aparelho de os elementos prolonga ao longo de uma porção das superpara além da pri de modo tal que os elementos de conformação formam a penetram no vidro.
    acordo com a reivSndicação 23 de conformação incluírem uma caracterizado por superfície que se fícies maiores da porção principal de vidro, meira zona de vidro.
    25^. - Aparelho de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por compreender ainda meios para separar completamente a porção decorativa da porção principal de vidro.
    265. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25 caracterizado por incluir ainda meios para adornar a aresta de vidro.
    275. - Aparelho de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por o vidro ser uma tira da vidro de avanço i
    ase vo tira.
    na <3. O incl t ira .
    303. - /parelho de acordo caracterizado oor as lâminas serem com a reivindicação aquecimento e as lâmisuporte móvem comum. com a reivindicação geralmente paralelas, a uma porção da linha de corte.
    acordo com a reivindicação
    V1 J'-' ,
    31? .
    caracterizado de de de corte ser não linear.
    Mod. 71 - 10 000 βχ - 4-87
  14. 23, caracterizado acordo com a reivindicação folha de vidro e ainda η o pelo menos em relação
    - /parelho por alinha
    - Aparelho por o vidro ser ios para colocar a Folha em relação ao dismento, para aquecer a Folha ao longo da liuma cO ccm caracterizado ser
    343 .
    com a reivindicação aquecimento estar col avanço para aquecei· as primeira e segunda zonas ao longo da aresta longitudinal da tira de avanço.
    353. - /-parelho de acordo com a reivindicação caracterizado por o par de lâminas incluir um par de lâ minas circulares alinhadas a jusante, a partir do dispositivo de aquecimento, ao longo de cada linha de corte , rodando as lâminas em torno de um eixo geralmente transversal à direc
    34, çõo de avanço da tira, em que a. linha de corte sobre a tira avança entre as lâminas para penetrar pelo menos numa porção da espessura da tira para formar a porção de vidro principal e a porção decorativa.
    35? . - Aparelho de acordo com a reivindicação
    35, caracterizado por incluir ainda meios para inclinar a porção decorativa de modo a afastá-la da porção de vidro prin cipal .
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