PT98716A - Processo e dispositivo de obtencao de chapas de vidro curvadas - Google Patents

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Cesar Mauri
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Saint Gobain Vitrage
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Description

ao
Memória descritiva referente pedido de patente de invenção em nome de Saint—Sobain Vítrage
International, francesa, industrial, com sede em "Les Miroirs", iS, avenue d^Alsace, F~324v}&
Courbevoie, França, para :
"PROCESSO DISPOSITIVO DE OBTEMCfiO DE CHAPAS DE VIDRO CURVADAS" A invenção trata da técnicas de obtenção de chapas de vidro curvadas e eventualmente temperadas térmicamente, principalmente curvadas segundo formas complexas não cilíndricas. Ma is particularmente a invenção diz respeito às técnicas nas quais as chapas de vidro são conduzidas a desfilando ao longo dum leito de conformação constituído pelas hastes de conformação por exemplo de elementos giratórios dispostos de acordo com um trajecto com um perfil curvo na direcção de desfilamento das chapas de vidro. A invenção aplica-se por exemplo à realização de vidraças automóveis, por exemplo do tipo custódias, ou vidros laterais.
Estas técnicas de bambeamenio-têmpera são conhecidas por exemplo da patente francesa 2 242 213 que propóe pré— aquecer as chapas de vidro â. temperatura de amolecimento após as fazer desfilar sobre ura transportador prolongando sem interromper o caminho seguido pela chapa de vidro depois do forno, o dito transportador formando um leito de conformação passando através duma zona terminai de têmpera e sendo constituído por elementos giratórios dispostos de acordo com 1 a» una traieclo com perfil curvo, na prática um perfil circular com uma concavidade de preferência voltada, para cima. Neste caso, a trajeetória seguida pela chapa de vidro não é portanto plana mas cilíndrica, as geratrizes do cilindro sendo horizontais e de preferência perpendiculares à direcção de conduçlo do vidro, este sendo conduzido piano à instalação. 0 raio do trajeeto dos elementos giratórios correspondendo ao raio de curvatura conferido á chapa de vidro numa direcção paralela â direcção de desfilamento. Nesta primeira curvatura pode-se vir a juntar uma curvatura secundária obtida pela utilização de elementos giratórios não constituídos por hastes direitas não arqueadas mas por rolos em forma por exemplo do tipo guiões, rolos arqueados associados a diabolos ou ainda hastes contrafletidas. Seguindo a curvatura da elementos giratórios, pode—se assim realizar formas de vidraça tóricas de revolução cujo raio de curvatura varia entre 1 metro e o infinito para a curvatura principal e entre 2© metros e o infinito para a curvatura secundária, o infinito correspondendo a rolos direitos e portanto a uma forma cilíndrica.
Estas técnicas que operam sobre chapas de vidro contínuamente em movimento podem ser realizadas com cadências de produção vantajosamente muito grandes, isto em função da velocidade elevada de desfilamento, geralmente não inferior a 10 metros/segundo, não sendo isto senão para evitar deformações do vidro entre os rolos e, pelo facto que nada impede de se fazer seguir chapas de vidro espaçadas umas das outras de únicamente alguns centímetros. Mas esta cadência vantajosa obiem-se à custa duma limitação das formas de vidraças susceptíveis de serem assim produzidas que devem ser exclusivamente tóricas (cilíndricas ou toro de revolução mas com um raio de curvatura secundário normalmente maior em relação ao raio de curvatura principal).
Se esta forma í-óriea é na prática a ma is geralmente utilizada nas vidraças destinadas às portas laterais de automóveis, não é ao mesmo tempo a única utilizada e os desenhadores concebem hoje em dia numerosos modelos de automóveis nos quais certas vidraças sSo de forma complexa com nomeadamente um raio de curvatura não constante numa direeção dada. Estas vidraças não podem presentemente ser obtidas senão pela aplicação contra uma forma de bambeamenio e/ou um afrouxar sobre um quadro de bambeamenio, o que supõe concerteza uma interrupção do desfilamento das chapas de vidro e um espaçamento relativamente grande destas Clogo que uma primeira chapa está no decurso do bambeamenio, o dispositivo de bambeamenio está indisponível durante toda a duração do bambeamenio enquanto que numa instalação tal como descrita na patente francesa 2 242 219, o bordo frontal duma chapa de vidro pode penetrar numa zona de conformação enquanto que o bordo posterior da chapa precedente ainda ai se encontra).
Para além deste aspecto de limitação de cadências de produção, é-se igualmente confrontado com o problema da perfeita imposição da curvatura efectivament-e conferida no momento do bambeamenio e da exclusão de qualquer deformação parasita devida por exemplo ao enfraquecimento do vidro sob o seu próprio peso. Estas deformações parasitas produzem-se geralmente no momento da transferência da chapa de vidro da estação de bambeamenio à estação de têmpera e são frequentemente tanto mais difíceis de evitar quanto a curvatura conferida â chapa de vidro é pequena, o que faz com que a chapa de vidro tenha ainda uma muito grande propensão ao bambeamenio s seja dificilmente trabalhada 5 ora as vidraças de forma complexa não são neeessáriameni-e vidraças fortemente curvadas. Os processos de bambeamenio-têmpera sobre um leito de conformação com perfil curvo contêm uma solução muito satisfatória deste problema no domínio da curvatura em razão do suporte permanente de chapas de vidro vidro serem pelos rolos e pelo facto de que as chapas de temperadas directamenie apôs o seu bambearoento sem terem de ser transferidas dum posto de bamheamenio a um posto de têmpera. O object-ivo da presente invenção é de alargar o leque de formas de vidraças suscepi-íveis de serem produzidas industrialmente a partir duma instalação de bambeamento— têmpera operando pelo desfilamento de chapas da vidro sobre um leito de conformação definindo uma trajectória com perfil curvo no sentido do desfilamento do vidro, isto por exemplo tendo em vista a realização, por esta tipo de instalação, da quase totalidade de vidraças montadas sobre os lados â rectaguarda de veículos automóveis.
Conformemants à reivindicação í, este objectivo é alcançado fazendo desfilar as chapas de vidro pré-aquecidas à temperatura de bambeamento sobre um leito de conformação, segundo uma trajectória com perfil curvo apoiando—se substancialment-e sobra um cone da revolução. De preferência, esta trajectória cónica é tangente â trajectória plana de chapas de vidro num forno o que evxi-a os fenômenos de quebra. Por outros termos, a chapa de vidro segue uma trajectória de preferência ascendente e inclinada de lado. Q caminho seguido pela chapa da vidro é gerado por um conjunto de curvas transformadas umas nas outras em homotatias dum mesmo centro constituindo o vértice do cone, a rect-a ligando dois pontos alinhados sobre uma perpendicular ao eixo do forno na sua entrada no posto de bambeamento sendo constantemente confundida com uma recta ligando o conjunto dos pontos homoiéiicos. De preferência, estas curvas são elipses ou círculos de maneira que o caminho seguido peia chapa de vidro é formado por uma superfície cónica com base aiipsoidai ou circular. Mo caso dum cone de revolução, obtem-ss portanto ura raio de curvatura constante longitudinal menta mas variando de maneira continua transversalmente á trajectória da chapa de vidro.
Por outro lado a esta curvatura principal adquirida pela trajectória longitudinal pode vir a juntar-se uma curvatura secundária transversal.
Ho seguimento desta operação de bambeameni-o, as chapas de vidro sofram um arrefecimento controlado para manter a estabilidade da forma. Este arrefecimento é por exemplo do tipo têmpera térmica tratando-se de vidraças destinadas a equipar os painéis laterais ou da rectaguarda de veículos automóveis * pode igualmente ser precedido da um arrefecimento relativamanta brando, para uma simples reposição a baixa temperatura da chapa de vidro, tendo em vista por exemplo uma composição por folhas das vidraças.
De preferência o arrastamento da chapa de vidro ê efectuado duma maneira tal que as duraçóes do irajecto de todos os pontos da superfície da chapa de vidro são idênticas, isto mesmo numa trajectória não plana, o que implica uma distância a percorrer diferente para dois pontos distintos penetrando s imuliânaamente sobre o leito de conformação e portanto situados sobre a mesma perpendicular 20 eixo do forno. Um ponto interior â trajectória central, tendo uma distância mais curta a percorrer, será por conseguinte arrastado ma is lentamant-e que um ponto exterior tendo ele uma distância mais longa a percorrer. Desta maneira evita-se os fenômenos de patinagem que tendem a afectar a qualidade ôptica das vidraças obtidas. A invenção tem igualmente por objectivo uma máquina de bambeamento de chapas de vidro comportando um leito de conformação substanc ialmente cónico, que tangente de preferência o plano definido pelas geratrizes superiores do transportador de condução de chapas de vidro.
De preferência, esta máquina é por oui-ro lado munida, de maneira conhecida, da caixões de sopragem de têmpera cujos bicos são dirigidos entre as últimas hastes de conformação de maneira que a chapa de vidro é símultâneamente curvada e temperada ou mais precisamenie a sua parte raci-aguarda é curvada enquanto que a sua parte dianteira já curvada é temperada 1 ainda que possa ser notado que a invenção não é necessárlamente ligada á obtenção de vidraças temperadas e que estes caixões de sopragem de têmpera podem ser substituídos por meios de arrefecimento aptos a abaixar a temperatura da chapa de vidro abaixo da temperatura de bambeamento tendo em vista fixar a sua forma definitiva.
Sfegundo se desejar ou não conferir uma curvatura secundária à chapa de vidro, utilizar-se-á hastes de conformação cujas linhas de apoio de chapas de vidro sejam não rectílineas ou rectílineas para constituir assim uma superfície substancialmente cónica ou efectivamente do tipo cone de revolução. No primeiro caso, poderá empregar-se elementos giratórios do tipo parabolõíde de revolução ou ainda hastes arqueadas rodeadas de bainhas moldáveis em rotação, elementos deste tipo sendo bem conhecidos da técnica nomeadamente da patente Fft—B-i 476 78-5. De notar que hastes curvas assimétricas podem ser empregues para a obtenção de certas formas específicas. No segundo caso, as hastes de conformação apresentam uma linha de apoio rect-ílineo i elas serão então de preferência constituídas por elementos giratórios do tipo rolos. Com o fim da igualizar as durações de trajecto de todos os pontos da superfície da chapa de vidro, utilizai—se-á de preferência rolos troncônicos pelo menos na zona de apoio de chapas de vidro - e tendo eventualmente extremidades direitas, o que simplifica a sua montagem e o seu arrastamento em rotação. O leito de conformação sendo cónico com uma concavidade de preferência voltada para cima, o que é mais particularmente adaptado no caso de chapas ds vidro fusadas/espelhadas por exemplo sobre o seu contorno tendo em vista uma colocação por colagem, a fricção da chapa de vidro contra os elementos giratórios de hastes de conformação pode não ser suficiente para arrastar correct-amente a chapa de vidro, sobretudo ao nível da sona eventual de sopragem de têmpera onde é necessário superar além da força exercida pelo peso do vidro, a força contrária ao avanço devido ã barreira formada pelo ar frio soprado perpendicularmente à superfície chapa de vidro. Em tal caso, a máquina de bambeamento deve ser munida de elementos dispostos acima de hastes de conformação e cooperando com elas para fazer progredir as chapas de vidro. Estes elementos superiores podem ser constituídos de forma idêntica aos elementos inferiores realizando o leito de conformação.
Outros detalhes e características vantajosas ressaltam da descrição feita a seguir em referência aos desenhos anexos, que representam s • fiaura 1 : um esquema em vista por cima duma linha de bambeamento com um leito de conformação com curvatura longitudinal cilíndrica, com o fim da obtenção duma forma de vidraça do tipo esquematizado na figura í bis, - fiaura 2 > um esquema em vista por cima duma linha de bambeamento com um leito de conformação de acordo com a invenção, com o fim da obtenção duma forma de vidraça do tipo esquematizado na figura 2 bis, - fiaura 3 l uma vista esquematizada em perspectiva duma máquina de bambeamento de acordo com a invenção, com a parte superior soh-e1evada, - fiaura 4 l um rolo usais particularmente adaptado à realização do leito de conformação da máquina de acordo coai a invenção.
As figuras i e 1 bis permitem ilustrar o estado da técnica conhecida nomeatíamente da patente FR—B—2 242 213, sòmente os elementos de transporte foram representados para maior clareza. De acordo com esta técnica* a chapa de vidro 1 atravessa em primeiro lugar uma zona de rsaquecimento 2 onde ela é veiculada por um transportador horizontal constituído por uma série de rolos motores. A saída da zona de reaquecimento 2, a sua temperatura sendo então superior ou igual à sua temperatura de bambeamanio, ela penetra na zona de bambeamenio 3 na qual os rolos são montados segundo um perfil cilíndrico longitudinalmente, com um raio Rj. Os rolos formam assim um leito de conformação de preferência com concavidade voltada para cima e o encaminhamento Cda esquerda para a direita sobre a figura í> , sobre este leito J as chapas de vidro adquirindo assim uma curvatura cilíndrica com um raio de curvatura , obtido sob a acção combinada da gravidade, de eventuais elementos superiores e da sua velocidade. A zona de bambeamanio 3 é seguida duma zona de têmpera 4 onde os rolos são dispostos da mesma forma segundo um cilindro de círculo de raio Rj. As chapas de vidro temperadas são por fim evacuadas por um transportador plano -5, um dispositivo base ul ante facilitando aven tua Imante a sua sai da da. zona de têmpera 4.
Perpendicularmente â curvatura principal de raio Rj, portanto nesta caso exemplificado na figura í bis, paralelamente aos bordos direitos 6, pode-se eventualmente conferir â chapa de vidro uma curvatura secundária de raio rg, rg sendo de preferência superior a 2© metros, este limite fazendo referência às consideraç8es técnicas relativas á construção de rolos em forma. Mas deve ser bem notado que esta segunda curvatura é perpendicular à curvatura principal aplicando~se aos bordos 7.
As figuras 2 a 2 bis ilustram a invenção. Deixando a zona de reaquecimanto 2, idêntica à zona 2 da figura 1, a chapa da vidro 1‘ penetra na zona de enforroaçSo 3', na qual as hastes de conformação são dispostas segundo um perfí1 cónico de vértice 0. A chapa de vidro i' desfila assim sobre um leito de conformação do tipo "curva sobrelevada”, que não sòmente a desloca verticalmente mas também a faz sofrer uma rotação. Resulta uma forma de vidraça cónica, com uma curvatura principal variando de maneira contínua ao longo duma linha 6' inicialmente perpendicular ao eixo do forno, o bordo exterior 7' tendo neste exemplo um raio de curvatura R-Ι e o bordo interior um mais pequeno raio de curvatura rv?" , os termos exterior e interior referem—se aqui ao cone de centro 0 e os raios de curvatura Ri'' e R-2* sendo compreendido tipicamente entre í metro e o infinito. A zona de enformação 3’ é como precedentemente seguida duma zona de têmpera 4' cujos rolos são dispostos no prolongamento destes da zona da enformação 3*. A chapa de vidro temperada 1é de seguida evacuada por um transportador 5', ou de preferência dois transportadores, o primeiro re-ortentando a chapa da vidro no eixo da linha de produção, outros sistemas da avacuação podem ser igualmente considerados, por exemplo do tipo braço com ventosas.
Se as hastes de conformação apresentam uma superfície de apoio do vidro direito, os bordos 6' paralelos aos rolos do forno 2' não são curvados. Pelo contrário, uma curvatura secundária transversal segundo um raio rg pode ser conferida pelo emprego de hastes da conformação em forma, tais como por exemplo os paraboióides de revolução. A figura 3 mostra os elementos essenciais duma máquina de bambeamento de acordo com a invenção, figurada aqui entreaberta em posição de conservação ou manutenção a fim de melhor visualizar o leito de conformação. Esta máquina de bambeamenl-o cuja largura depende da dimensão máxima das chapas da vidro a curvar, á de preferência montada sobre um carrinho levado por rodas, o que permite constituir um bloco autónomo fácilmente iní-ercambiável.
Ai·. A máquina de bambeamento é constituída por um conjunto inferior 8 e um conjunto superior 9 suportado por um braço articulado 1Θ permitindo a entreabartura da máquina na qua 1 por c onsegu i nie e1evando—se.
No caso aqui ilustrado, o conjunto inferior 8 suporta 17 hastes de conformação íi, as três primeiras tendo sido retiradas. A primeira destas hastes pode com efeito constituir o último rolo do transportador, encaminhando as chapas de vidro através do forno de reaquec imanto, quer dizer que a sua geratriz sobre o qual se apoia a chapa de vidro está rigorosamenie no plano definido pelas geratrizes superiores dos rolos do forno, uma tal medida permite evitar a formação duma quebra que constituirá por conseguinte um defeito óptico. Q conjunto superior 9 suporta também 17 hastes de conformação 12 na qual sòmente a primeira é claramente distinguida na f igur ã H superfície gerada pelas hastes de conformação 11, ou respectivamente 12 é cónica. Enquanto a máquina está fechada, o espaço entre duas hastes opostas ií, 12 corresponde substanc ialmente à espessura da chapa de vidro.
Os 2 x 7 primeiros rolos, contados a partir da extremidade da lado do forno, constituem a zona de enformação prépriamente dita. A partir daí começa a zona de têmpera ou mais geralmente da arrefecimento. Para isto, entre as hastes de conformação 11 e 12, dispSe-se os bicos de sopragem 17 alimentados por ar comprimido pelos condutores 13, 14, 1-5 e
IS aos quais se ligam condutas fixas da modo estável na fábrica. A quantidade da ar soprado dava ser própria a assegurar â chapa da vidro durante o seu tempo de desfilamento uma têmpera térmica conforme as normas mais rigorosas do automóvel. Nesta zona, pode-se utilizar de maneira conhecida, hastes da conformação mais finas e munidas de aros sobre os quais rolam as chapas da vidro.
Todas as hastes de conformação 11 do elemento inferior são montadas duma maneira tal que as geratrizes definindo o leito de conformação da chapa de vidro sejam concorrentes. Para assim se fazer as chumaceiras de hastes de conformação são montadas sobre os arcos exterior 18 e interior 18 constituídos pelas vigas metálicas arqueadas. Deste modo, define-se um leito de conformação cónico realizado a partir da hastes de conformação 11 intercambiáveis porquanto todas sejam concebidas de maneira idêntica e dum mesmo comprimento.
Do mesmo modo, as hastes de conformação 12 do conjunto superior são montadas sobre arcos exterior 2Ô e interior 21.
Como se pode ver mais precisamente na figura 4, cada haste de conformação 11, 12 ê feita duma alma (ou parte interior) 22 rodeada por um corpo de cone troneado 23, o conjunto sendo por exemplo realizado num aço inoxidável. ft parte do cone troncado sobre o qual rolam as chapas de vidro é de preferência guarnecida duma bainha tubular feita num tecido 24 em fibras de sílica ou outras fibras refractárias com malhas elásticas, a bainha sendo de preferência simplesmente enfiada à volta do corpo de cone troncado 23, sem ser colada, e mantida pelas suas extremidades. 0 tecido absorve as poeiras que poderão se infiltrar entre a chapa de vidro e o corpo de cone troncado 23, e evitando assim a formação de picadas e além disso impedindo a chapa de vidro λ de escorregar. O arco exterior sendo dum raio maior, a chapa de vidro deve percorrer, lado exterior, um caminho mais longo que o percorrido, lado do arco interior, é contudo preferível que o tempo «de permanência na instalação seja idêntico para dois pontos penetrando sif&ultâneamente, na falta disso a parta interior da vidraça sofrerá nomeadamente uma têmpera menor que a parte exterior. De acordo com as regras gerais desta técnica, há portanto aqui a vantagem de arrastar a chapa de vidro a usa velocidade direciamente proporcional ao comprimento a percorrer ou por outros termos segundo uma velocidade modulada t-ransversalmente â direcção de desfilamento, ε o que permite mais sxactamente realizar um rolo de forma de cone troncado cuja velocidade tangencial é evidentemente variável segundo o comprimento e sendo tanto maior quanto maior é o diâmetro, sendo entendido que o primeiro rolo da máquina deve portanto ser montado não com o seu eixo de rotação 25 alinhado sobre os eixos de rotação de rolos cilíndricos do forno, mas com a sua geratriz; superior 26 alinhada sobre as geratrizes superiores de rolos do forno, o que implica com certeza uma montagem com o eixo 25 lígeiramente sob-elevada do lado interior da máquina. As outras hastes de conformação são também montadas ligeiramente inclinadas com as suas geratrizes superiores apoiadas num cone dividido por sacçSes de raios Ri' e fí-2'j convergentes em direcção a um ponto comum. A montagem das hastes da conformação 11 e 12 é ilustrada na figura 3. Uma das extremidades é encaixada numa argola 27 montada na extremidade dum eixo 28 em livre rotação. A argola de ligação £7 é empurrada sobre a haste li por uma mola 23. 0 eixo 28 é por outro lado colocado sobre uma chumaceira 3Θ directamente fixo no arco 18 e é por outro lado munido dum puxador 31 que permite contrais' a mola 28 e soltar rápidamenie a haste da conformação para a substituir.
Na sua outra extremidade, lado interior para as hastes de conformação 11 e lado exterior para as hastes da conformação 12 do elemento superior, cada haste é conduzida por dois rolamentos 32 e é encaixada numa argola 33 que - por uma transmissão articulada 34 - transmite o movimento de rotação duma roda dentada 35 arrastada por uma corrente 36 munida pela sua parte por uma roda dentada 37 accionada, passando por uma biela 38, por uma corrente 33 comum a todas as bielas 38 dum mesmo elemento inferior ou superior.
Esta montagem permite assim o arrastamento de todas as hastes de conformação a uma mesma velocidade, de maneira segura s isto ainda que as suas chumaceiras não sejam coplanares.
I

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES lã - Processo de bambeamento de chapas de vidro pré-aquecidas à temperatura de bamheamento ao longo do desf ilamento das chapas de vidro segundo uma trajectória longitudinal substancialmente cónica de revolução, as chapas de vidro sendo arrefecidas durante o seu deslisamento. 2ã - Processo de bambeamento de acordo com a reivindicação í, caracterizado pelo facto de a dita trajectória substancialmente cónica de revolução ser tangente ã trajectória plana das chapas de vidro no forno de reaquecimento. 3ã - Processo de bambeamento das chapas de vidro de acordo com a reivindicação í ou 2, caracterizado pelo facto de lhe ser conferida uma outra curvatura secundária transversal à da chapa de vidro. 4â — Processo de bambeamento de chapas de vidro de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a trajectória das chapas de vidro ser ascendente. 5ã - Processo de bambeamento de chapas de vidro de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que as chapas de vidro sofrem igualmente uma têmpera térmica durante o seu desfilamento, de acordo com uma trajectória substancialmente cónica. 6â - Processo de bambeamento de chapas de vidro de acordo com uma das reivindicações í a 4, caracterizado pelo faxto de as chapas de vidro serem arrefecidas de maneira lenta e controlada durante o seu desfilamento de acordo com a trajectória substanciaimente cónica. 7ã - Processo de bambeamento de chapas de vidro de acordo cosa uma das reivindicações precedentes, caracterizado peio facto de as durações do trajecto de todos os pontos da chapa de vidro serem idênticas. 8ã - Processo de bambeamento de chapas de vidro de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o caminho seguido pela chapa de vidro ser guiado por uma superfície cónica com base elipsoidal ou circular. 3— - Máquina de bambeamento de chapas de vidro comportando uma camada de conformação substancialmente cónica de revolução. l@â - Máquina da bambeamento de chapas de vidro de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a superfície definida pela dita camada «de conformação ser t-angente ao plano de chegada das chapas de vidro. ílã - Máquina de bambeamento de acordo com a reivdndieaçSo í@, caracterizada pelo facto de a concavidade da dita camada de conformação ser voltada para cima. Í2ã - Máquina de bambeamento de acordo com a reivindicação 9 a 11, carac ter izada pelo facto de as linhas de apoio das chapas de vidro sobre as ditas hastes de conformação serem rectilíneas. 13§l - Máquina de bambeamento de acordo com a reivindicação 12, carací-srizada pelo facto de as linhas de apoio das chapas de vidro sobre as ditas hastes de conformação serem curvadas. '^5 elementos giratórios serem cones troncados pelo menos na zona de apoio das chapas de vidro. i 17â - Máquina de bambeamento de acordo com uma das reivindicações 10 a 16, caracterizada pelos elementos dispostos acima da dita camada de conformação, próprios a ajudar o encaminhamento da chapa de vidro. iga _ Mã.qUina de bambeamento de acordo com uma das reivindicações 9 a 14, caracterizada pelo facto de todas as hastes de conformação serem idênticas.
    Í4â - Máquina de bambeamento de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de as ditas hastes de conformação serem assimétricas. 15ã - Máquina de bambeamento de acordo com a reivindicação 11 a 14, caracterizada pelo facto de as ditas hastes de conformação serem elementos giratórios. 16â - Máquina de bambeamento de acordo com a rei v i r.d i c ação 15, caracterizada pelo facto de os ditos 13— - Máquina de bambeamento de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo facto de a chumaceira de hastes de conformação ser constituída por rolos de cones troncados suportados por dois arcos em arco de circulo. 20ã - Máquina de bambeamento de acordo com uma das reivindicações 9 a 17, caracterizada pelo facto de comportar entre outros dois caixões de sopragem de têmpera cujos bicos são dirigidos entre as hastes de conformação a montante. 21ã — Máquina de bambeamento de acordo com uma das reivindicações 3 a 20, caracterizada pelo facto de comportar por outro lado um transportador receptor.
  2. 221. - Máquina de bambeamento de acordo com uma das reivindicações S a 21, carac ter iscada pelo facto de cada rolo ser arrastado, por intermédio duma transmissão articulada* por uma cadeia cuja rotação é comandada por uma cadeia comum a todos os rolos dum mesmo elemento inferior ou superior. Correspondente pedido foi depositado em França, sob o N— 9Ô/ÍÔS8S, em 23 de Agosto de 139Θ, cuja prioridade reivindica. Foram inventores: Bernard Let-emps, francês, engenheiro, domiciliado em S, avenue du Sros Buisson, F-S0150 Thourot-te, França j e César Hauri, italiano, director, domiciliado em 442 Résidence Aceri, Milan 3,- Itália. Lisboa, 19 de Agosto de 1991 4^ 0 ΑΘΕΝΤΕ OFICIAL
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