PT883564E - Acoplamento de friccao para limitar o binario na transmissao de forca entre uma bobina de enrolamento ou de desenrolamento de fita e um suporte rotativo - Google Patents
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Description
1 DESCRIÇÃΟ
"ACOPLAMENTO DE FRICÇÃO PARA LIMITAR O BINÁRIO NA TRANSMISSÃO DE FORÇA ENTRE UMA BOBINA DE ENROLAMENTO OU DE DESENROLAMENTO DE FITA E UM SUPORTE ROTATIVO" A invenção refere-se a um acoplamento de fricção para limitar o binário na transmissão de força entre uma bobina de enrolamento ou de desenrolamente de uma fita e um suporte rotativo para a referida bobina, com um primeiro elemento de acoplamento com a forma de anel em corte transversal e um segundo elemento de acoplamento com a forma de peças moldadas; a peça em forma de anel engrena por fricção em vários pontos de contacto espaçados uns dos outros e distribuídos em toda a sua periferia, com áreas de contacto alinhadas existentes no elemento com a forma de peça moldada, estando um destes dois elementos do acoplamento ligado com o núcleo da bobina, enquanto o outro está ligado com o suporte rotativo.
Esses acoplamentos de fricção são utilizados em grande volume, particularmente em dispositivos domésticos para o lar e para escritório, como por exemplo distribuidoras de fita adesiva ou dispensadoras de transferência. Sob a designação de “dispensadoras de transferência” entendem-se dispositivos manuais para a transferência de uma película por exemplo uma fita adesiva ou uma fita correctora de uma banda de suporte para um substrato. Nestes dispensadores, a fita a aplicar é enrolada numa bobina dispensadora, instalada dentro do dispansador, sai deste passando por um calço instalado salientemente no exterior para lhe mudar a direcção e é reconduzida para uma bobina de enrolamento instalada no interior do dispositivo. A banda portadora, revestida com a película, é apertada em redor do calço que em conjugação com a mudança de direcção força a película de revestimento a separar-se da fita portadora. A película de revestimento é transferida para o substrato, sendo a fita de suporte, agora sem o revestimento, conduzida para o interior do dispositivo e enrolada na bobina de enrolamento para armazenagem. Neste caso, a bobina de armazenagem e a bobina de
enrolamento, bem como o calço encontram-se frequentemente reunidos numa cassete. A bobina armazenagem e a bobina de enrolamento podem ser ambas montadas dentro do invólucro do dispositivo, coaxialmente com eixos paralelos.
Os referidos acoplamentos de fricção são assim usados em dispensadores. de transferência no que respeita à bobina dispensadora. Esta é accionada pelo puxamento da fita, para, mediante interpolação da embraiagem, impulsionar a bobina enroladora. O acoplamento faz a compensação entre as rotações da bobina dispensadora e da bobina enroladora. Esta compensação é constantemente exigida para a formação da necessária tensão na fita. Os acoplamentos de fricção pode também ser usados em dispositivos, nos quais se prevê uma única (nomeadamente a bobina dispensadora) rotação livre dentro do invólucro, onde o desenrolar da fita (por exemplo uma fita adesiva) é feito livremente e a gosto do operador. Neste caso é possível dotar a bobina de rotação livre com um binário de travagem, para que por exemplo, na colagem de embalagens, ao puxar a fita se mantenha uma determinada tensão evitando também que no caso de uma puxada mais forte do operador e no final desta, se verifique um indesejável desenrolar excessivo de fita, em consequência do excesso de velocidade da bobina dispensadora.
Nos dispositivos conhecidos, esses acoplamentos de fricção são realizados de diferentes maneiras. No dispositivo que a DE-A-30 34 145 divulga, as bobinas de armazenagem e de enrolamento estão conectadas por intermédio de uma correia de transmissão, plana, a qual funciona assente em tambores para correias e actua por fricção pura. A tensão da correia de transmissão é regulada para o binário de patinagem pretendido, verificando-se o deslize quando é atingida a correspondente força de travagem necessária para a tensão na banda de transporte pretendida. DE-A-39 00 153 refere um acoplamento de fricção cujo funcionamento se baseia num acoplamento de magnético e em que no lado do accionamento é usada uma placa magnética e no lado accionado uma placa de aço. A força de atracção resultante entre as duas placas e o consequente atrito define o binário do deslize rotativo. -* .t
De acordo com a EP-A-0 556 406, a bobina de enrolamento é fixada por meio de ajuste com aperto, mediante interposição de uma manga de suporte com atrito, num veio accionado directamente pela bobina dispensadora através duma engrenagem. A pressão, ou as relações de forças, são seleccionadas por forma a que o deslize ocorra quando a fita atinge a tensão desejada, ou se verifica o correspondente binário de travagem na bobina de enrolamento.
Decorre da US-A4 891 090 uma possibilidade adicional que consiste no refinamento de uma das embraiagens de fricção já referidas no início. Nesta, um elemento de engreno em forma de estrela, equipado com múltiplos braços de plástico com molas é pressionado contra a parte interior de outro elemento de engreno em forma de manga tubular engrenando nesta por fricção. A força de compressão dos braços e dos pares em atrito, bem como o material em que estes e a manga tubular são fabricados, determinam o binário de rotação, e consequentemente o binário de deslize.
Todos os acoplamentos mencionadas são em princípio formados como acoplamentos de fricção, por meio do que o valor do binário de deslize é sempre determinado pela resistência de atrito resultante da fricção das peças em contacto mútuo. Nos dispensadores de transferência, a resistência da fita quando ocorre o deslize tem de ser, mesmo que quase insignificantemente, pelo menos maior que a força necessária para conduzir a fita portadora com a desejada tensão por sobre o elemento de apoio, descolar a camada adesiva e enrolar a fita portadora na bobina de enrolamento. Por outro lado, quando do deslize, o binário não deve ultrapassar a força de coesão do revestimento (por exemplo uma camada adesiva) da fita portadora, o que poderia consequentemente levar ao rasgamento da fita, à paragem do seu transporte e fmalmente a um funcionamento dificultado. Para obviar tal situação, o raio de bobinagem da alavanca da bobina é aumentado, levando a que o deslize da embraiagem tenha de ser fixado de tal forma que permita com segurança o enrolamento do último pedaço de fita por enrolar na bobina de enrolamento.
Nos acoplamento de fricção conhecidos a força de atrito entre as peças em fricção é a grandeza essencialmente influente. Tal força depende em grande medida, por exemplo, 4 η
do comportamento à fricção ou da compressão recíproca, das peças em contacto. Se durante a utilização de um dispositivo, ocorrer uma fricção, mesmo que pequena, tal conduz a que na superfície em contacto de peças não apoiadas por molas, a pressão exercida entre elas se reduza fortemente, tendo como consequência uma clara queda da força de atrito e do binário de deslizamento. Se no entanto forem utilizadas peças deformáveis, por exemplo, deformáveis elasticamente, como é o caso do tipo do dispositivo proposto na US-A-4 891 090, tal conduz a que, em virtude do comportamento elástico dos materiais plásticos utilizados nas peças deformáveis, estas percam alguma da sua elasticidade ao longo do tempo de utilização. A constante carga exercida sobre tais peças plásticas deformáveis deverá ser comparativamente pequena a fim de evitar uma deformação excessiva nas mesmas. Isso significa que, no que respeita a um acoplamento de fricção, estas peças estão unicamente em condições de transferir o binário de um dispensador ou análogo, para o qual foram montados, bem como assegurarem um funcionamento sem problemas, apenas durante um tempo limitado. Isto, conjuntamente com o aumento do raio de bobinagem da bobina no igualmente aumentado binário, conduz a que para garantir o enrolamento da fita até ao seu final, no início da sua utilização útil, se tenha de considerar comparativamente, um binário de deslize tão grande, que permita uma tracção suficiente no final da duração da fita, para uma bobina de enrolamento quase cheia,. Além disso, também, a utilização destes elementos elásticos deformáveis na montagem deste tipo de embraiagens se toma comparativamente dispendioso.
Partindo do exposto, a invenção procura um aperfeiçoamento de um acoplamento do tipo de fricção que, através de uma montagem fácil e uma construção simples, apresente com uma utilização comparativamente mais longa, pequena alteração no valor máximo transmissível do binário (binário de patinagem).
De acordo com a invenção, consegue-se isso com um acoplamento de fricção do tipo anteriormente mencionado em que o elemento moldedado possui forma rígida enquanto o primeiro elemento de acoplamento de forma anelar é construída de material flexível e o elemento moldado com o movimento relativo entre os dois elementos de acoplamento deforma o elemento anelar.
Enquanto nos acoplamentos de fricção de acordo com o actual estado da técnica, o o binário é definido exclusivamente pelo atrito adesivo que resulta da fricção entre as peças de acoplamento, nos acoplantes de acordo com a invenção, o valor do binário de patinagem é definido por meio do trabalho mecânico realizado e em consequência do processo de deformação, consumidor de energia. Neste processo e simultaneamente, o contributo das forças de atrito resultantes das peças que se movem umas nas outras, representa comparativamente uma pequena parte. Deste modo evita-se o desgaste demasiado rápido, que sempre acontece quando é constante o esforço exigido às molas de plástico neste tipo de acoplamentos de fricção. Isto deve-se ao facto de o elemento móvel deformável (o primeiro elemento de acoplamento de forma anelar) ser continuamente carregado e aliviado e até deformado, ou seja, carregado no sentido oposto (nomeadamente na zona entre duas posições de deformação) o que ocasiona uma situação de carga completamente diferente da que ocorre quando o funcionamento é feito num só sentido nas molas de plástico. Uma vez que, num acoplamento de fricção de acordo com a invenção, as deformações que se verificam, em todos os pontos do elemento anelar de acoplamento, quando do movimento relativo face ao elemento moldado - diferindo dos acoplamentos de fricção típicos - não provocam deformações permanentes, isso origina um aumento substancial não só da duração do acoplamento de acordo com a invenção, mas também da sua funcionalidade. Tal possibilita que nos dispensadores com substituição de cassete, durante o funcionamento, os elementos constantemente deformados sejam colocados na cassete e simultaneamente só os elementos não deformados, que não sofrem nenhuma ou quase nenhuma fadiga, sejam montados no invólucro fixo, por forma a que, ao trocar a cassete, as peças deformadas sejam substituídas na nova cassete, por outras em nova forma. Com isto é notória a melhoria de funcionalidade e o substancial aumento do tempo de duração do acoplamento de acordo com o invento, relativamente ao acoplamento de fricção típico, o que é particularmente importante em dispositivos equipados com substituição de cassete. Mas mesmo que não se trate de um sistema de troca de cassetes ou se trate de um dispositivo em que se pretenda apenas um binário de travagem na bobina introduzida (como acontece com um dispensador de fita adesiva), obtém-se claramente /3 6
Λ
uma muito menor redução na alteração da dimensão do binário de travagem, em comparação com os dispositivos conhecidos, cujo funcionamento é de fricção pura. O suporte rotativo pode por seu lado, na montagem do acoplamento da embraiagem de fricção do tipo da invenção, ser fixado no invólucro puramente como eixo de apoio, o que possibilita ao acoplamento de fricção provocar um binário de travagem numa bobina introduzida. O suporte rotativo pode ainda por seu lado ser conectado com uma segunda bobina, directamente como um eixo rotativo ou através de uma engrenagem intermédia, se na carcaça for prevista a montagem ao lado de uma bobina dispensadora, também a montagem de uma bobina de enrolamento, o que acontece normalmente com os dispensadores.
Num aperfeiçoamento preferencial do acoplamento de fricção de acordo com a invenção, o elemento anelar do acoplamento apresenta, antes do encaixe com o elemento moldado uma secção transversal em forma de anel circular que é forçado para uma forma não circular, após a montagem ou seja após o encaixe de ambos os elementos de acoplamento. Preferencialmente, o elemento de acoplamento anelar é construído como um invólucro cilíndrico permitindo uma montagem particularmente simples e fácil.
Num aperfeiçoamento mais vantajoso da invenção, o elemento moldado é montado coaxialmente dentro do elemento anelar de acoplamento, sendo o elemento moldado preferencialmente construído como um corpo cilíndrico que apresenta na sua superfície exterior, pelo menos duas saliências, tipo guias montadas no sentido do movimento do eixo, que sobressaem contra a superfície interior do elemento anelar de acoplamento e com este contactam, expandido-o ligeiramente nos pontos de contacto. Ou seja a zona de contacto das saliências ao longo de uma circunferência, cujo diâmetro é adequadamente maior que o diâmetro interior do elemento anelar de acoplamento antes da montagem deste.
Um outro aperfeiçoamento vantajoso da invenção, consiste na forma de construção do elemento moldado, que, em corte transversal, é uma peça rotativa de forma poligonal 7 ν'- cujos vértices são arredondados formando uma zona de contacto com a peça anelar de acoplamento. Também aqui, a circunferência desta zona de contacto possui um raio superior ao raio ligeiramente interior do elemento anelar de acoplamento antes da sua montagem. O elemento moldado pode igualmente, numa outra variante de construção do acoplamento de fricção de acordo com o invento, ser composto por uma coroa rotativa, que apresenta pelo braços de suporte, em cujas extremidades são dispostos roletes de rotação livre, os quais formam áreas de contacto com o elemento anelar de acoplamento. Neste tipo de construção, que é um pouco mais complicado e dispendioso que os anteriormente apresentados para a invenção, alcança-se contudo uma maior vantagem, que consiste numa diminuição adicional da influência do atrito no valor do binário de patinagem, uma vez que a fricção dos roletes é a única parcela de força de atrito existente e que é manifestamente inferior ao da fricção de uma guia.
No acoplamento de acordo com a invenção, os alinhadores podem ser distribuídos de maneira conveniente por todo o perímetro do elemento anelar de acoplamento, mas de preferência são distribuídos uniformemente.
Um outro acoplamento vantajoso da invenção consiste na montagem feita coaxialmente com o acoplamento, do elemento anelar de acoplamento dentro do elemento moldado. O elemento moldado é preferencialmente desenhado com forma de um invólucro anelar cilíndrico, mas possuindo pelo menos dois elementos tipo guia que se movem longitudinalmente no seu interior expandindo-se contra a superfície exterior do elemento anelar de acoplamento, mantendo pressão contra este através das saliências arredondadas. Neste caso, as extremidades das saliências situam-se ao longo de uma circunferência cujo raio é menor que o raio exterior do primeiro elemento anelar de acoplamento montado no seu interior.
Relativamente à forma de construção anteriormente descrita é particularmente preferida a montagem coaxial no interior do elemento anelar de acoplamento, de um segundo elemento moldado fixo, que contacta com pelo menos duas saliências distribuídas em δ
toda a extensão por forma a que quando se verifique um movimento relativo entre este elemento moldado e o elemento anelar de acoplamento, este por intermédio dos pontos radiais de contacto deformados para fora, se desloque na direcção axial para fora e em que um elemento moldado é conectado com o núcleo da bobina e o outro elemento moldado adicional é conectado com outra bobina.
Num aperfeiçoamento mais preferencial do acoplamento de fricção de acordo com a invenção, no caso em que existam duas bobinas, o elemento anelar de acoplamento está ligado ao núcleo de uma bobina e o elemento moldado ligado ao núcleo de outra bobina, em que preferencialmente, entre uma ou a outra parte do acoplamento, e os núcleos de bobina, existe um mecanismo intermédio de transmissão.
Se existirem duas bobinas em que uma acciona a outra através do acoplamento é preferível fixar o elemento moldado ao núcleo da bobina motora, dispondo-o lateral mente concêntrico em relação a este elemento moldado.
De preferência o elemento anelar de acoplamento deve ser o próprio núcleo da bobina accionada. Contudo, o elemento anelar de acoplamento pode ser fixado ao núcleo da bobina do elemento de maneira a constituir uma manga protectora lateral e coaxial com o núcleo da bobina.
Atendendo ao movimento relativo de ambos os elementos, o elemento anelar de acoplamento deformado e em movimento, pode ser fabricado de qualquer material até agora utilizado, desde que este material apresente as características de deformação necessárias (quando o perímetro do elemento anelar de acoplamento não se alterar com esta deformação). Preferencialmente devem utilizar-se no fabrico materiais como cartão ou plástico com propriedades de deformação adequadas. A invenção pode ser melhor esclarecido com o auxílio dos desenhos que se anexam. Estes mostram:
Fig. 1 uma perspectiva diagonal esquemática de um dispensador, no qual está montado um acoplamento de fricção de acordo com o invento;
Fig. 2 representação observada de fora do interior de um dispensador de acordo com a Fig. 1, com os componentes separados numa perspectiva diagonal, numa variante de construção (parcialmente cortada) de um acoplamento de fricção de acordo com o invento.
Fig. 3 corte parcial esquemática de um acoplamento de fricção de acordo com a invenção numa outra variante de construção;
Fig. 4 ainda outra variante de construção de um acoplamento de fricção de acordo com o invento em representação análoga à da Fig. 3;
Fig. 5 uma representação análoga às Fig. 3 e 4 de ainda outra variante de construção de um acoplamento de fricção;
Fig. 6 uma representação análoga às Fig. 3 a 5 de ainda outra variante de construção de um acoplamento de fricção. O dispensador ilustrado nas Fig. 1 e 2 apresenta um invólucro 1, que é essencialmente construído como um cilindro curto. De um dos lados sai um prolongamento que se prolonga radialmente. Apresenta uma ranhura de onde se estende um elemento de suporte 2 cuja extremidade livre forma um perfil de apoio 3. Uma fita transportadora 4 sai do invólucro 1, pelo lado inferior do elemento de suporte 2 que lhe altera vincadamente a trajectória. A fita passa depois por cima do elemento de suporte 2 e volta finalmente ao invólucro 1. Este movimento da fita verifica-se, se o invólucro 1 conjuntamente com o perfil de apoio 3 se deslocar apoiado sobre uma base 7 (Fig. 2) no sentido da seta 5 (Fig.l).
Na Fig. 2 e no sentido da seta 10, é possível ver que a fita transportadora 4, sai de um bobinador 8 apoiado num núcleo de bobina 9, para o perfil de apoio 3 do elemento de 10
suporte 2. Uma película adesiva reveste a fita transportadora 5 que de acordo com a Fig. 2, se encontra na parte inferior da fita que sai do bobinador 8. A pressão do dispositivo 1 com o perfil de apoio 3 contra a base 7 associada à mudança de direcção da fita transportadora 4 leva a película adesiva da fita transportadora 4 a transferir-se para a base 7 na forma semelhante a uma aplicação de cola 11. É possível efectuar a verificação do enchimento máximo do bobinador 8 através do orifício de controlo 6 previsto no invólucro 1. A fita transportadora 4 que passa pelo lado superior do elemento de suporte 2 de regresso ao invólucro 1, é, conforme a representação da seta 12, enrolada em torno do núcleo 13 de uma bobina de enroladora formando um rolo.
Como se pode ver nos desenhos, o diâmetro exterior do núcleo da bobina enroladora 13 é um pouco maior que o diâmetro de uma nova bobina dispensadora 8, de modo que, devido à disposição coaxial dos núcleos, as bobinas obtêm uma rotação igualmente rápida em ambos os núcleos 9 e 13. Tal conduz a que no perímetro externo do bobinador 14 da fita transportadora 4, seja mantenha a tendência para enrolar um maior comprimento de fita transportadora 4 relativamente ao comprimento da fita que sai da bobina dispensadora 8. Para equilibrar esta diferença de rotações, o núcleo de bobina enroladora 13 é conectado com o núcleo da bobina dispensadora 9 por meio de um acoplamento de fricção 16.
Nesta embraiagem de fricção 16, o núcleo de bobina 9, não representada de forma mais completa na Fig. 2, é montado de um dos lados, a um ressalto tubular 18’ disposto coaxialmente na direcção da bobina enroladora. Este ressalto possui na sua superfície externa duas saliências 22’ em forma de guias, colocadas no sentido do eixo, que se deslocam em conjunto 180°. O ressalto tubular 18’ essencialmente com forma cilíndrica, forma em ligação com ambas as saliências 22’ um elemento moldado com a forma de um corpo fixo e rígido e representa um elemento de engrenamento do acoplamento.
Num lado do núcleo da bobina enroladora 13 encontra-se igualmente montado coaxialmente na direcção da bobina dispensadora, um ressalto 21. que constitui um segundo elemento de engrenamento, no interior do qual se introduzem o ressalto 18' e as saliências 22’ componentes do primeiro elemento de engrenamento (elemento moldado). Os limites radiais das guias moldado 22’ tem um diâmetro, que é algo maior que o diâmetro do elemento anelar de acoplamento 21 antes da montagem. O elemento anelar de acoplamento 21 é formado por seu lado por um material flexível, isto é, um material susceptível de ser deformado ligeiramente de dentro para fora por meio das guias moldado 22’ durante a montagem, sem que todavia a dimensão do perímetro exterior e interior do elemento anelar de acoplamento se altere. Quando o ressalto 18’ com as guias moldadas 22’ é empurrado lateral e coaxialmente para dentro do elemento anelar de acoplamento 21, este último é dobrado para fora alterando a sua forma que antes da montagem era circular para uma forma oval ou elíptica. Como material para o elemento de acoplamento 21 com a forma de invólucro cilíndrico pode utilizar-se um correspondente cartão ou também um plástico apropriado que possui a propriedade de deformabilidade necessária ao utilizar o dispositivo, tratando-se de um acoplamento de fricção 16 de acordo com a representação da Fig. 2, o núcleo da bobina dispensadora rodando por força do puxão sofrido pela fita transportadora 8 que sai da bobina dispensadora 8, acontece primeiramente tensão na fita transportadora 4 entre ambas as bobinas. Logo que uma determinada tensão na fita transportadora 4 é atingida, o binário de deslize da embraiagem 16 é ultrapassado, o que leva a um movimento relativo entre os elementos 18’ e 22’ componentes do elemento moldado e por outro também o segundo elemento de suporte anelar da bobina se move sobre si. Este movimento relativo entre ambos os elementos do acoplamento realiza-se sob uma constante deformação do suporte da bobina 21 através dos guias de molde 22’. O trabalho de deformação verificado, conjuntamente com a força de atrito resultante do alinhador 15 conduzem a uma perda de energia que forma um binário de travagem entre ambos os elementos que se movem relativamente entre si. 12 pj
Nas formas de realização representadas nas Fig. 3 e 4, o segundo elemento de acoplamento fica disposto coaxialmente no primeiro elemento de forma anelar 13, enquanto acontece exactamente o contrário nas variantes de construção das Fig. 5 e 6.
Na representação de acordo com a Fig. 3, o corpo moldado 18 consiste em uma coroa com a forma de estrela com braços de apoio 17 dispostos radialmente para fora, que no seu perímetro exterior apresentam roletes 20 que rodam em torno de pernos 19. Neste caso, o pontos de alinhamento 15 são formados entre o corpo moldado 18 e o primeiro elemento anelar de acoplamento 13, por meio dos pontos de contacto entre os roletes 20 e a superfície interior do elemento anelar de acoplamento 13.
As representações das Fig. 3 e 4 mostram variantes de construção da embraiagem de fricção 16, nas quais o núcleo da bobina enroladora 13 por seu lado, forma elemento anelar de acoplamento. Contudo e da mesma maneira, o elemento anelar de acoplamento podia apresentar a forma de um braço montado num dos lados do núcleo de bobina 13 (com por exemplo diâmetro diferente do núcleo de bobina 13) aproximadamente com a forma representada na Fig. 2. A representação da Fig. 4 distingue-se da correspondente da Fig. 3 unicamente porque nesta o elemento moldado 18 que em corte transversal, tem essencialmente a forma poligonal, no presente caso quadrada, com os comprimentos laterais arqueadas para fora, em que os vértices do polígono são arredondados e encostam contra o primeiro elemento anelar de acoplamento 13 sobre os pontos de alinhamento 15. Mais uma vez, o círculo sobre o qual estão dispostos os vértices do polígono é ligeiramente maior que o círculo formado pelo corte transversal do elemento anelar de acoplamento no estado não montado.
Nas representações das Fig. 5 e 6, o núcleo da bobina enrolamento 13 está ligado ao elemento moldado 18, que na sua essência, tem a forma de uma manga protectora e na sua parte interna apresenta duas Saliências 22 (semelhantes às 22’ da Fig. 2, contudo apontadas para dentro) que se prolongam ao longo de direcção axial do elemento moldadol8. O elemento moldadol8, por meio destas saliências 22, apoia-se sobre o 13
elemento de acoplamento 21 (a Fig. 5 não o mostra) em forma de manga protectora disposto no seu interior, ao qual (igualmente não representado na Fig. 5) está ligada a bobina de enrolamento de maneira adequada. Um movimento relativo entre o elemento moldado 18 e o elemento de acoplamento 21 deforma este radialmente de dentro para fora, dado que o círculo sobre o qual estão dispostos os pontos radialmente interiores das saliências 22, tem um diâmetro um pouco menor que o perímetro externo do elemento anelar de acoplamento 21 antes da inserção do elemento moldado 18 no seu interior. A representação da Fig. 6 diferencia-se da representação da fig. 5 apenas pelo facto de que neste caso, mais uma vez, um segundo elemento moldado 18’ é colocado dentro da manga protectora 21. Este elemento moldadol8’ consiste num corpo cilíndrico, que possui na sua superfície exterior, tal como o da fig. 2, saliências 22’ apontadas para fora e montadas na direcção do eixo. Estas formam, juntamente com a superfície interna da manga protectora 21, pontos de contacto 15’ que se dispõem radialmente entre o elemento moldado 18 e a manga protectora 21 e por forma que o respectivo deslocamento abranja metade do ângulo que é formado entre duas saliências consecutivas, isto é, na Fig. 6 há um deslocamento de 90°. Neste caso, não é a bolsa anelar 21 mas o segundo elemento moldado 18' que está ligado com a parte central da bobina de enrolamento e a bolsa anelar 21 neste caso apenas no interior do acoplamento de fricção constitui um apoio elástico entre os dois elementos moldados 18 e 18' de forma estável. O número dos pontos de contacto 15 ou das saliências radicais 22 ou 22' pode também ser diferente das formas de realização representadas nas figuras em que estão representados dois pontos de contacto (Fig. 5 e 6), três pontos de contacto 15 (Fig, 3) e quatro pontos de contacto 15 (Fig. 4). No entanto, é também possível prever um outro número de pontos de contacto.
Apenas para completar, menciona-se que o acoplamento de fricção 16, como se mostra nas figuras podia também ser de igual forma mencionar-se que por exemplo o elemento moldado 18 é fixado de maneira rígida numa parede lateral do dispositivo 1 e o núcleo
I 14 central da bobina 13 representa o núcleo de uma bobina de armazenagem que, por exemplo, suporta uma banda gomada que pode ser retirada pelo utente para a finalidade de embalagem. Então, o conjunto forma um acoplamento de fricção aplicando um binário de travagem a uma bobina de armazenagem que pode rodar livremente. Evidentemente, também se pode acoplar a bobine rodável livremente com o elemento moldado 18, enquanto a bolsa anelar 13 deformável está saliente da caixa.
Lisboa,
Dra. Maria Silvina Ferreira
Agsrttc f í:?-·-·: .Li industrial r. C2s'i,3.x:.i::' i - ί l:sboa
Teic-ís. 213 831 sl/j - 2i3 SS4 õi3
Claims (16)
15 REIVINDICA ÇÕES
1. Acoplamento de fricção para limitar o binário na transmissão de força entre um núcleo da bobina (9) duma bobina de enrolamento ou desenrolamento de uma fita (4) e um suporte rotativo para este núcleo da bobina (9),. com um primeiro elemento de acoplamento com a forma de anel em secção transversal (13; 21) e um segundo elemento formado como elemento moldado (18, 18!), em que o elemento com a forma de anel (13; 21) engrena por fricção em vários pontos de contacto (15, 15’) espaçados e distribuídos ordenadamente em toda a sua periferia, com zonas de contacto alinhadas existentes no elemento moldado (18, 18’), e em que um destes dois elementos de acoplamento (13, 18; 21, 18’) está ligado ao núcleo de bobingem (9), da bobina, enquanto o outro elemento de acoplamento (18, 18’; 13) faz parte do suporte rotativo, caracterizado pelo facto de o elemento moldado (18; 18’) ser um corpo fixo e rígido e o elemento anelar de acoplamento (13; 21) ser feito de material deformável, assim como elemento anelar de acoplamento (13; 21) ser deformado pelo elemento moldado(18; 18’) quando ocorre o movimento relativo entre ambos os elementos de acoplamento (13, 21, 28; 18’).
2. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o elemento anelar de acoplamento (13; 21), possui uma secção transversal circular que, depois da inserção de ambos os elementos de acoplamento (13, 18; 18’, 21) é deformada pelo elemento moldado(18, 18’) de modo a ficar não circular.
3. Acoplamento de fricção de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o elemento anelar de acoplamento ser formado como uma manga protectora de forma cilíndrica (13; 21). 16 16 S r' í . "W;-
'<as
4. Acoplamento de fricção de acordo com as reivindicações 1 a 3. caracterizado pelo facto de o elemento moldado(18; 18') ser montado coaxialmente no interior do elemento anelar de acoplamento (13; 21).
5. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o elemento moldado ser construído essencialmente como um corpo cilíndrico (18'), que tem na sua superfície externa apresentada pelo menos duas saliências (22’) de extremidades arredondadas, que se movem no sentido do eixo, contra a superfície interna do elemento anelar de acoplamento (21) e os pontos de contacto (15’) salientes.
6. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto do elemento moldado ser construído, em secção transversal, em forma de uma peça poligonal rotativa (18) cujos vértices, arredondados formam pontos de contacto (15) com o elemento anelar de acoplamento (13).
7. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto do elemento moldado consistir em uma peça rotativa (18) que apresenta braços de apoio (17) em cujas extremidades livres, estão dispostos roletes (20), os quais formam pontos de contacto (15) com o elemento anelar de acoplamento (13).
8. Acoplamreto de fricção de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de os pontos de contacto (15; 15’) estarem distribuídos uniformemente sobre o perímetro do elemento anelar de acoplamento (13; 21).
9. Acoplamento de fricção de acordo com as reivindicações 1 a 3, 7 ou 8 caracterizado pelo facto do elemento anelar de acoplamento (21) ser coaxialmente montado dentro do elemento moldado(18). V 17
10. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por apresentar o elemento moldado essencialmente construído com a forma de uma manga protectora cilíndrica (18) que no seu interior possui pelo menos duas saliências (22) arredondados na sua extremidade livre, que se movem ao longo da superfície exterior do elemento anelar de acoplamento (21) e com ele contactam.
11. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de no interior do elemento anelar de acoplamento (21) estar montado coaxialmente um elemento moldado rígido e de forma estável adicional (18'), que lateralmente e por intermédio de pelo menos duas saliências dispostas na sua superfície, contacta com pontos de contacto (15') existentes na superfície interior do elemento anelar de acoplamento (21), se ocorrer um movimento relativo entre o elemento moldado e o elemento anelar de acoplamento (21) este ser deformado radialmente para fora por intermédio dos pontos de contacto (15’), ficando todos estes pontos de contacto (15’) deslocados relativamente aos outros (15) entre o elemento anelar de acoplamento (21) e o outro elemento moldado (18) e em que um elemento moldado (18) está ligado a um núcleo da bobina (9) e o outro elemento moldado (18’) está ligado à outra bobina (13)
12. Acoplamento de fricção de acordo com as reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo facto de o elemento anelar de acoplamento (13; 21) estar ligado com o núcleo de uma bobina (9) e o elemento moldado (18: 18’) estar ligado com o núcleo de uma outra bobina (13).
13. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de entre um e/ou o outro elemento de acoplamento (13; 13’; 18, 18’)eo respectivo núcleo de bobina estar montada uma engrenagem de transmissão. 18
14. Acoplamento de fricção de acordo com as reivindicações 12 ou 13, em que uma das duas bobinas acciona a outra por intermédio do acoplamento de fricção (16). caracterizado pelo facto de o elemento moldado (18; 18?) estar conectado com o núcleo (9) da bobina que acciona.
15. Acoplamento de fricção de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o elemento anelar de acoplamento (13; 21) ser o núcleo da bobina que accionada.
16. Acoplamento de fricção de acordo com uma das reivindicações I a 15, caracterizado pelo facto de o elemento anelar de acoplamento (13; 21) consiste em cartão ou material plástico deformável flexivelmente. Lisboa, - 2 AGG. 2000
Dra. Maria Si! Agonio C:.:' Telefs. 213 851 33: na Ferrcira óriusiria! LISBOA 213 854613
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