PT86853B - Processo para a estabilizacao do brilho de polpa de celulose branqueada que contem lenhina - Google Patents

Processo para a estabilizacao do brilho de polpa de celulose branqueada que contem lenhina Download PDF

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Arne Roland Agnemo
Eva Birgitta Lunden-Lundgren
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Mo Och Domsjoe Ab
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    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21CPRODUCTION OF CELLULOSE BY REMOVING NON-CELLULOSE SUBSTANCES FROM CELLULOSE-CONTAINING MATERIALS; REGENERATION OF PULPING LIQUORS; APPARATUS THEREFOR
    • D21C9/00After-treatment of cellulose pulp, e.g. of wood pulp, or cotton linters ; Treatment of dilute or dewatered pulp or process improvement taking place after obtaining the raw cellulosic material and not provided for elsewhere
    • D21C9/10Bleaching ; Apparatus therefor
    • D21C9/1026Other features in bleaching processes
    • D21C9/1047Conserving the bleached pulp
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
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    • D21H11/20Chemically or biochemically modified fibres

Description

PROCESSO PARA A ESTABILIZAÇÃO DO BRILHO DE POLPA
DE CELULOSE BRANQUEADA QUE CONTEM LENHINA
MO OCH DOMSJO* AB
Âmbito Técnico
A presente invenção diz respeito a um método para estabi^ lização da pasta de celulose contendo lenhina branqueada. 0 teor de lenhina da pasta pode variar de yalores extremamente baixos a valores muito altos. A pasta de celulose pode resultar de qualquer processo conhecido de fabrico da pasta, processo esse que pode, por exemplo, dividir-se em processos químicos, mecânico-quí micos e mecânicos. A invenção pode aplicar-se com vantagem particular, em pastas que tem um alto teor de lenhina, por exemplo pasta de madeira moída (incluindo pasta de madeira moída sob pre£ são, então chamada PGW), pasta refinada, pasta termo-mecânica e pasta químicatermo-mecãnica.
Tais pastas podem produzir-se a partir de madeiras macias e madeiras duras. 0 material inicial pode também compreender alguns outros materiais 1enhinocelulÕsicos, tais como o bagaço por exemplo.
Antecedentes da Técnica Anterior fabrico de diversas qualidades de papel incluiu durante muito tempo, a inter-mistura de, por exemplo, pastas mecânicas que foram branqueadas até um elevado grau de brilho. Nos actuais processos de fabrico de papel, hâ um desejo de aumentar a utili-
zação de pastas mecânicas e químico-mecânicas branqueadas.
A grande desvantagem destas pastas particulares, e que retardou a sua utilização, por exemplo, no fabrico de papel , reside na fraca estabilidade do brilho de tais pastas. 0 brilho destas pastas desaparece gradualmente muito mais rapidamente com o tempo, isto é, as pastas amarelecem.
Tentativas para encontrar processos e meios de retardar as ten dências de tais pastas para amarelecerem, foram experimentadas durante varias décadas. Um método que foi proposto, numa tentativa para resolver este problema a uma escala industrial, quando da produção de papel contendo uma pasta branqueada que contem uma alta proporção de lenhina, inclui o revestimento do papel produzido com uma substancia química adequada, por exemplo, um pigmeji to tal como o diõxido de titânio. Este revestimento de dioxido de titânio torna difícil a penetração da luz na folha de papel e evita o amarelecimento num grau correspondente.
Este método de resolver o problema não é contudo, particularmente eficaz, e pode dizer-se que o problema do amarelecimento não foi resolvido satisfatoriamente ate aqui.
Sumario da Invenção
Problema Técnico
E evidente, pelo anteriormente referido, que o problema manifestado do amarelecimento pronunciado da pasta de celulose contendo lenhina branqueada que entre outras coisas tem sido o obstáculo contra a utilização de tais pastas, por exemplo, nos processos de fabrico de papel, não foram até aqui resolvidos.
Solução
A presente invenção resolve este problema e diz respeito a um método para tratar pasta de celulose contendo lenhina branqueada que e caracterizado a seguir, por a pasta de celulose braji queada ser:
a) Sempre tratada com pelo menos uma substância química, que reduz quimicamente os grupos c(-carbonilo e ^-car bonilo na lenhina e em pelo menos uma das etapas adicionais.
b) Tratada com pelo menos um composto qufroico, que bloqueia os grupos hidroxilo fenõlicos da lenhina e/ou.
c) Fornecida com pelo menos um composto químico, que cori verte o quanta de luz de ondas curtas em quanta de luz de ondas longas.
De acordo com a forma de realização preferencial da invenção a pasta de celulose e sempre tratada de acordo com ambos os aspectos a) e aspectos b) anteriores e é em seguida lavada aji tes de ser fornecida com o composto químico de acordo com os aspectos c).
Nestas formas de realização em que se prefere tratar a pasta de acordo com ambos os passos a) e b), a ordem pela qual estes passos se efectuam não é de importância imediata, e pode ser invertida. 0 importante é que a pasta de celulose se submeta a uma redução e a um processo de bloqueamento. As sequências dos passos a) + b) e b) + a) são assim permutáveis.
Quando se escolhe a sequência dos passos b) + a), a pasta ê lavada apos o passo a), embora a pasta também possa ser laX χ
V
vada depois de concluído o passo inicial b) desta sequência.
Quando a pasta de celulose se trata de acordo com os pas_ sos a) e c), a pasta deve ser lavada depois de concluído o primeiro passo de tratamento. Nestes casos quando se trata a pasta de celulose de acordo com os passos a), b) e c), a pasta pode la_ var-se depois de concluído o primeiro passo de tratamento, embora isto não seja necessário ou preferencial.
Contrariamente, ao até aqui referido é preferencial desidratar a pasta subsequentemente ao seu tratamento com um agente de redução, e preferencialmente a baixas concentrações da pasta, por exemplo com a ajuda de um filtro, e depois disso remover o líquido adicional da pasta, por exemplo numa prensa.
Um agente de redução preferencial ê o boro-hidreto de sÓ dio. Verificou-se, surpreendentemente, que também por adição dum agente.de complexação ao sistema, e possível neutralizar em grande escala, a decomposição normal de boro-hidreto. Contudo , para atingir este efeito é também necessário garantir um numero de outros parâmetros. Por exemplo, deve assagurar-se que o pH da solução constituída de boro-hidreto e de agente de complexação s£ ja maior do que 11, preferencialmente cerca de 11.5-12.0, e que a temperatura da solução não seja maior do que 40°C.
Os compostos químicos preferenciais que bloqueiam os gr£ pos hidroxilo fenolicos da lenhina são o Óxido de etileno ou óxido de propileno, ou outro composto epoxi.
último passo do processo de tratamento da pasta, com excepção daqueles casos em que sÕ os passos a) e b) são utilizados, requerem a adição de um composto químico fluorescente. A adição ou o tratamento podem efectuar-se quer no moinho da pasta
quer no moinho do papel, no caso do fabrico do papel.
composto químico referido deve, preferencialmente, ser capaz de converter luz de ondas curtas em luz que tenha o comprimento de onda superior a 400 nanometros.
Ambos os compostos químicos utilizados podem ser fluores^ centes, orgânicos e inorgânicos, embora os compostos fluorescentes inorgânicos sejam de preferência absoluta.
Vantagens
É possível, por intermédio do método da invenção,reduzir o amarelecimento da pasta a uma fracção do que é actualmente experimentado na prática.
Isto torna possível aumentar a qualidade daqueles produtos que incorporam pasta tratada pelo método da invenção, por exemplo, diferentes tipos de papel. 0 benefício oroporcionado com isto, possibilita também uma pasta de celulose contendo lenhina, rela tivamente mais barata, a incluir-se na pasta a fornecer para a utilização num processo de fabrico de papel, consistindo esta pajs ta de celulose barata, por exemplo, numa pasta de alto rendimento.
Exemplos de papel cuja qualidade pode ser melhorada e/ou cujo custo da fabricação pode ser reduzido por intermédio deste método inventivo, são o papel de escrever, o papel de impressão, papel para impressão de jornais, incluindo ambos, o papel conveji cional e também o chamado papel —LWG (revestimento de peso leve) e o papel macio, também chamado tecido. Esta melhoria e/ou redução de custo também se aplica a vãrios tipos de papelão, tam bém chamado cartão para líquidos. A qualidade da pasta de celu-
lose utilizada com a finalidade de absorção, na forma de pasta seca cortada as tiras (felpa), pode também aumentar-se, tratando a pasta de acordo com a invenção.
Melhor forma de realização método da invenção pode agora descrever-se com mais de talhe, seguido por um número de exemplos de trabalho concretos.
Compreende-se, do que se descreveu atrás, que o método da invenção se planeou para o tratamento posterior da pasta de celulose contendo lenhina branqueada, isto é pasta que contem le nhi na.
De acordo com o método de realização preferencial da invenção, o tratamento começa pela mistura dum agente químico de re dução a suspensão da polpa, que de preferência tem uma baixa coji centração de pasta, por exemplo 3$. 0 agente de redução pode com preender uma solução de boro-hidreto de sodio a 1$ com um pH de, por exemplo, 11,5. A solução contem também uma dada quantidade de agente de complexão, por exemplo 0,2% (calculada com base no peso seco da polpa) de ácido dietileno triamino-penta-acetico (DTPA). A suspensão da polpa tem de preferência uma temperatura de 30°C. Imediatamente após a mistura, destes compostos químicos no sistema, retirou-se o líquido contendo o boro-hidreto de sódio e o agente de complexação, da suspensão da pasta, numa quantidade suficiente para aumentar a consistência da pasta a um nível que permaneça dentro da gama de 20-50%. Quando maior for a consistên cia da pasta melhor o resultado alcançado. A solução removida e reciclada e, após ser refortificada com os compostos químicos re feridos , mistura-se com a pasta fornecida recentemente.
Permite-se que a pasta, com a concentração de 20-50%, re£ ja com o agente de redução durante um período de, por exemplo, du as horas a uma temperatura de 30°C. Removeu-se então da pasta o composto químico residual e o líquido removido reciclado é carregado com pasta fresca. Visto que o boro-hidreto de sodio é rela tivamente caro, procurou-se manter o consumo deste composto químj_ co tão baixo quanto possível. Verificou-se, felizmente, que se obtinham bons resultados com soluções de boro-hidreto de sodio com uma concentração inferior a 1%. É possível, atendendo a isto, utilizar concentrações tão baixas como 0,1%.
A pasta é desidratada posteriormente para se obter uma concentração o mais elevada possível, por exemplo, uma concentação da pasta de 50%. Reagiu-se então a pasta com, por exemplo , Óxido de etileno gasoso ou óxido de propileno gasoso durante um período de tempo de, por exemplo, duas horas a uma temperatura que permaneça dentro da gama 60-90°C. A pasta pode ter um pH de 10.5-11.0.
Lavou-se então a pasta até um pH essencialmente neutro.
I
Nesta fase, resta um passo adicional na cadeia do tratamento, de acordo com a forma de realização preferencial da invenção, nomeadamente a introdução de um composto fluorescente. Como previamente se referiu , este composto pode introduzir-se na pasta tão cedo, como nos moínhos da pasta. Este aspecto da invenção é preferencial, por exemplo, quando no fabrico da pasta que subs£ quentemente se corta em tiras secas ou felpudas, se utiliza em produtos de absorção como fraldas e toalhas higiénicas. Nestes ca sos, o composto fluorescente introduz-se de preferência quando a pasta de celulose esta na forma de uma suspensão, com uma consi£ tência da pasta relativamente baixa. 0 composto fluorescente adi_
ciona-se quer sob a forma de pÕ quer sob a forma de um dispersão.
De acordo com outros dois aspectos da invenção, o compo£ to fluorescente pode introduzir-se na pasta durante o fabrico do papel, na máquina de papel.
De acordo com um aspecto da invenção, introduz-se a substancia fluorescente no lote do papel quer antes do lote entrar na secção húmida da máquina de papel, ou conjuntamente com a passagem do lote através da secção húmida referida.
De acordo com um aspecto preferencial da invenção, a sub£ tancia fluorescente fornece-se ao papel acabado, por exemplo, juri tamente com o amido quando se engoma a superfície do papel. 0 método preferencial para fornecer a substância fluorescente é altamente benéfico do ponto de vista económico, visto que se utiliza menos substância fluorescente juntamente com a superfície de revestimento do que quando todo o fluxo de pasta ê tratado com a referida substancia. Como se mencionou atrás e preferível um composto químico fluorescente inorgânico neste contexto do que um composto químico orgânico. Isto, porque os compostos inorgânicos são muito mais estáveis e duráveis do que os compostos orgânicos, e têm também uma vida mais longa. Por exemplo, compostos como aqueles que se aplicam nas superfícies interiores das lâmpadas fluorescentes podem utilizar-se com vantagens. Exemplos de tais substâncias são: vilemite, escapolite, chelite, vol f rami te·,· calcite e apatite, ou misturas de duas ou mais dessas substancias . 0 tamanho das partículas destas substâncias desempenha um papel significativo na obtenção de resultados Óptimos, com vista, por exemplo, a uma redução no amarelecimento do papel produzido. 0 dióxido de titãnio TiO, e outro composto químico que pode utilizar-9/
-se neste contexto.
Os compostos químicos seguintes, podem utilizar-se como agentes de redução alternativos ao boro-hidreto de sódio: Sulfito, di-tionito e dióxido de tiureia. E também possível uti 1izar hidrogenação catalítica.
Os compostos químicos bloqueadores que se podem como uma alternativa aos anteriormente referidos, óxido uti1i zar de etile no, óxido de propileno e outros compostos epoxi, incluem anidrido de acido acético, cloreto de benzoílo, óxido de butileno, áci do cloro-acético, cetonas, sulfato de di-metilo e diazometano
Exemplo 1
Realizaram-se experiências deira moída produzida em fábrica e no laboratório branqueada com em pasta de ma perõxi do.
Lavou-se a pasta numa solução que continha 1% de boro-hi_ penta-acêti co dreto de sódio e 0,2% de ácido dietileno triamino (DTPA), calculado na base da pasta seca, tal como suspensão de pasta com uma consistência de 3%. A para obter uma suspensão da pasta tinha um pH de 11,5.
Removeu-se o líquido da suspensão da pasta para permitir uma consistência da pasta de 20%. Permitiu-se então que a pasta reagisse com o boro-hidreto de sodio durante duas horas ã tura de 30°C, e seguidamente lavou-se a pasta, limpa dos temperareferidos compostos químicos. Verificou-se que se consumiam 4
Kg de boro-hidreto de sódio por cada tonelada de pasta seca.
A pasta desidratou-se uma vez mais, de forma a obter-se uma consistência da pasta de 50%. Adicionou-se a pasta oxido de propileno na forma líquida numa quantidade de 1% calculada na ba_
se da pasta seca. Aumentou-se a temperatura atê 60°C, significando que o óxido de propileno se gaseificou e continuou-se este tratamento durante duas horas. Lavou-se subsequentemente a pasta. Estabeleceu-se que o consumo de óxido de propileno foi de 3 Kg por tonelada de pasta seca.
Converteu-se a pasta num grande número de folhas de papel, num funil de Bucher.
Produziram-se algumas folhas de papel a partir da pasta inicial de forma semelhante, como referência.
Em adição, formaram-se algumas folhas de papel a partir da pasta depois de tratada unicamente com boro-hitreto de sodio. Formaram-se também algumas folhas de papel a partir da pasta que tinha sido tratada unicamente com Óxido de propileno, de acordo com os parâmetros referidos atrás. Nenhuma destas três pastas se trataram de acordo com a invenção, no entanto as pastas foram consideradas unicamente como pastas de comparação.
Em adição, formaram-se folhas de papel a partir da pasta que tinha sido tratada com boro-hidreto de sódio e óxido de propileno· De acordo com a invenção, e possivel restringir o trata, mento da pasta a estes dois passos isto e, de acordo com os passos a)+b) ou inversamente b)+a) referidos nas reivindicações prin ci pai s.
De acordo com uma segunda forma de realização da invenção, introduziu-se um composto químico fluorescente na pasta que tinha sido tratado com um agente de redução (por exemplo boro-hi_ dreto de sódio) de acordo com o passo c). Por consequência mergjj lhou-se uma folha de papel preparada a partir da pasta que tinha sido tratada com o boro-hidreto de sódio, numa dispersão que coii
-11tinha 5% de um composto químico de tipo do voíframato de magnésio.
De acordo com um aspecto da invenção preferível, tratou-se a pasta de acordo com os três passos anteriormente descritos, isto e, passos a)+b)+c).
Consequentemente, as folhas de papel que tinham sido tratadas de acordo com os passos a)+b) mergulharam-se em duas dispersões reciprocamente diferentes tendo cinco concentrações diferentes, de acordo com as divulgações feitas na tabela I seguinte.
Depois de serem mergulhadas rapidamente nas referidas di£ persões químicas secaram-se as folhas de papel e acondicionaram-se.
Submeteram-se todas as folhas de papel aos testes de brilho inicial e brilho envelhecido, de acordo com o método SCAN-C11:75 sendo os valores de brilho obtidos expressos em % ISO. Os testes de envelhecimento realizaram-se num aparelho de xeno-teste conhecido pelo nome de Landau.
Os resultados obtidos estão expressos na tabela abaixo:
TABELA I
Brilho Brilho Diferença
Inicial Envelhecido % ISO % ISO
Folhas de papel de
Referênci a
Pasta não tratada
77.1
71.1
TABELA I (Cont.)
Bri1ho Ini ci al Bri1ho Envelheci do % ISO Di ferença
% ISO
Pasta tratada com boro-hidreto de sÕdio(=passo a) 81.2 76.7 4.5
Pasta tratada com oxido de propileno(=passo b) 73.3 69.1 4.2
Pasta tratada com boro-hidreto de sódio e óxido de propileno(passo a) + (pas^ so b) 81 .3 78.3 3.0
A pasta anterior tratada com os seguintes compostos químicos (passo a) +
+ (passo b) + (passo c)
Composto químico fluores
cente do tipo halo-fosfa^
to de cálcio (apatite)
1% dispersão 81.1 75.5 5.6
2% 82.3 77.9 4.4
3% 82.8 78.9 3.9
4% 84.2 80.5 3.7
5% 84.6 80.7 3.9
TABELA I (Cont.)
Bri 1 ho
Inicial % ISO
Composto químico fluo rescente do tipo yolframato de magnésio (volframite)
1% dispersão 78.9
2% II 79.9
3% II 81.1
4% 11 82.3
5% II 85.4
Pasta tratada com boro-hidre to de sodio e fornecida com uma dispersão a 5% dp tipo volframato de magnésio (passo a) + (passo c) 85.0
Bri lho Envelheci do % ISO Di ferença
74.2 4.7
75,8 4.1
77.7 3.4
79.9 2.4
84.1 1.3
82.3 2.7
Verificou-se a partir dos resultados expressos do teste anterior, que se obteve uma diminuição do amarelecimento das folhas fabricadas a partir da pasta tratada de acordo com a invenção, quando comparado com o amarelecimento experimentado com os testes de referencia, e particularmente em combinação com um aumento de brilho inicial, o que, em si próprio, é surpreendente.
Quando se compara a folha de papel produzida a partir da pasta que foi tratada com óxido de propileno com a folha de papel produzida a partir da pasta não tratada, verifica-se que, embora o amarelecimento seja menos pronunciado, o nível de brilho da ft) lha diminuiu dum modo catastrófico.
-14Relativamente ã folha de papel produzida a partir da pa£ ta tratada com boro-hidreto de sódio, verifica-se que, enquanto hã um melhoramento nítido do brilho inicial, o melhoramento conseguido relativamente ao amarelecimento não é do mesmo modo tão pronunciado como o que se consegue com a folha de papel produzida a partir da pasta tratada com óxido de propileno.
A folha de papel que se produziu de acordo com os passos a)+b), de acordo com a invenção, apresenta um bom brilho inicial e também apresenta uma redução marcada do amarelecimento, quando comparada com a folha de papel de referência.
As folhas de papel preparadas de acordo com a forma de realização preferencial da presente invenção, isto ê, de acordo com os passos a)+b)+c), apresentam uma melhoria enorme do brilho inicial com uma diminuição simultânea do amarelecimento para níveis surpreendentemente baixos, nomeadamente para 1% ISO nalguns ca sos. Avaliando a partir destes testes, parece que o amarelecimento diminui, na sua maior parte, com o aumento das quantidades do composto químico fluorescente adicionado.
Não se obtiveram resultados igualmente tão bons, com a folha de papel tratada somente de acordo com os passos inventivos a) e c), embora os resultados obtidos sejam nitidamente melhores do que os resultados obtidos com folhas de papel utilizadas como referenci a.
Exemplo 2
Inicialmente foi difícil evitar a decomposição e/ou hidrólise do boro-hidreto de sódio que e um agente de redução excelente, com formação do acido bórico. Este composto químico e comparativamente mais caro, e uma condição para a sua utilização
-15-.
económica na prática do método da invenção, e que a decomposição do composto químico possa ser reduzida a um mínimo.
Consequentemente, foram feitas tentativas para tornar o boro-hidreto de sódio estável. Alcançou-se sucesso a este respej to, por adição de um agente de complexação e ajustando o sistema a um pH determinado e a uma dada temperatura.
Preparou-se uma solução contendo 1% de Na BH4 e 1 % de DTPA. Em adição, preparou-se uma solução adicional que continha somente 1% Na BH4.
Os resultados obtidos mostram-se na tabela II a seguir.
TABELA II
DTPA PH Temperatura Decomposição do Na BH4
°C %
0 10.5 50 48
+ 10.5 50 41
1 o 11.5 50 24
+ 11.5 50 14
0 11.5 70 88
+ 11.5 30 0
Veri fi ca-se, a partir destes resultados, que se pode ob
ter uma solução de boro-hidreto de sódio totalmente estável, adi. cionando um agente de complexação, utilizando um pH relativamente elevado de 11.5, e uma temperatura relativamente baixa, de 30°C.
Exemplo 3
Realizaram-se testes em laboratório, sobre pasta químico-termo-mecânica, produzida em fábrica que tinha sido branqueada com perÓxido.
Lavou-se a pasta numa solução que continha 1% de boro-h£ dreto de sodio e 0,2% acido de dietileno triamino-penta-acetico (DTPA), calculado na base da pasta seca, obtendo-se então uma su£ pensão da pasta tendo uma consistência de 3%. A suspensão da pasta tinha um pH de 11,5.
Retirou-se o líquido da suspensão da pasta, para obter então uma pasta com a consistência de 20%. Permitiu-se então que a pasta reagisse com o boro-hidreto de sódio durante duas horas a temperatura de 30°C. Lavou-se a pasta com os compostos químicos referidos e verificou-se que se tinham consumido 3,8 Kg de boro-hidreto de sódio por cada tonelada de pasta seca.
Desidratou-se a pasta para obter uma consistência de 50% e adicionou-se Óxido de propileno líquido numa quantidade de 1% calculada na base da pasta seca. Elevou-se a temperatura ate 60°C, do que resultou a gaseificação do Óxido de propileno e tratou-se a pasta durante 2 horas. Lavou-se então a pasta com ãgua e mediu-se o consumo do Óxido de propileno. Verificou-se que se consumiram 3,5 Kg de óxido de propileno por cada tonelada de pa£ ta seca. Formaram-se folhas de papel a partir da pasta, com a ajuda de um funil Buchner.
Prepararam-se estas folhas de papel, com dois compostos químicos fluorescentes separados mergulhando as folhas rapidamen te numa dispersão que tinha uma concentração de 5%. Os compostos químicos fluorescentes utilizados eram do tipo do halo-fosfato
l.
de cálcio e do tipo do volframato de magnésio. Secaram-se e aco£ dicionaram-se as folhas de papel, e determinou-se em seguida o brilho inicial e o brilho envelhecido das folhas , de acordo com o método SCAN-C 11:75 e exprimiram-se os resultados em % ISO.
Produziu-se então uma folha de papel a partir da pasta original, com a ajuda dum funil de Buchner , bem como uma folha de papel, a partir da pasta que tinha sido tratada com o boro-hidreto de sodio. Estas duas folhas de papel utilizaram-se como referência. Em adição as folhas de papel previamente descritas e produzidas de acordo com a invenção, produziu-se uma folha a partir da pasta que tinha sido tratada com boro-hidreto de sódio e Óxido de propileno, isto e, de acordo com os passos a)+b) do método da invenção. Uma folha de papel, produzida a partir da pasta que tinha sido tratada com boro-hidreto de sodio, foi mergulhada numa dispersão a 5% de volframato de magnésio, isto ê, de acordo com os passos a) + c) do método da invenção.
Os resultados obtidos mostram-se na tabela III a seguir.
Tabela III
Bri lho Inicial % ISO Bri1ho Envelheci do % ISO Di ferença
Folha de papel de referenci a
Pasta não tratada 72.3 67.2 5.1
Pasta tratada com
boro-hidreto de sÓ
dio(=passo a) 78.0 72.4 5.6
-18Bri 1 ho
Brilho
Di ferença
Inicial Envelhecido % ISO % ISO
Folhas de papel produzidas de acordo com a invenção
Pasta tratada com boro-hidreto de sodio e óxido de propi lenofpas.
so a) +(Passo b) 77.8
Pasta tratada com boro-hidreto de sodio e óxido de propileno com adição de um dos compostos químicos seguintes (passo a) +(passo b) + (passo c)
Composto químico fluores^ cente do tipo da halo-fojs fato de cálcio (apatite) em dispersão a 5% 80.6
Composto químico fluores^ cente do tipo do volframato de magnésio (volfra mi te) em dispersão a 5% 81.6
Pasta tratada com boro-hidreto de sodio e for necida com uma dispersão a 5% do tipo volframato de magnésio (passo a) + +(passo c) 81.8
73.6
76.5
79.7
78.9
-19Verifica-se daqui que os resultados alcançados quando se aplica a invenção a uma pasta química-termo-mecânica, são os me£ mos daqueles alcançados no Exemplo I.
Os melhores resultados obtiveram-se com forma de realizai ção da invenção preferida, isto ê, o tratamento completo de acor do com os passos a)+b)+c). Os melhores resultados obtiveram-se de acordo com a forma de realização da invenção quando somente se utilizaram os passos a)+c) na pasta original.
Exemplo 4
Realizaram-se testes laboratoriais em pasta termo-mecânj_ ca (TMP) branqueada com perÓxido, produzida em laboratório.
Os testes foram idênticos aos descritos no exemplo 3, com excepção de que a folha de papel se formou a partir da pasta que tinha sido tratada somente com boro-hidreto de sódio.
Os resultados obtidos mostram-se na tabela 4 a seguir.
I Tabela IV
Brilho Brilho Diferença
Inicial Envelhecido lo ISO lo ISO
Folha de papel de referênci a
Pasta não tratada
75.2 69.1 6.1
Folhas de papel produzidas de acordo com a
Tabela IV (Cont.)
-20- /
11 Bri lho Ini ci al Brilho Envelheci do Di ferença
% ISO % ISO
i nvenção
Pasta tratada com borohidreto de sodio e õxi do de propileno (passo a) +(passo b) 78.5 75.2 3.3
A pasta anterior mais a adição de um composto químico fluorescente
do tipo halo-fosfato de cãlcio(apatite), disper são a 5% 81.7 78.7 3.0
do tipo volframato de magnésio (volframite), dispersão a 5% > Pasta tratada com boro-hidreto de sodio e fornecida com uma dispersão a 5% do tipo volframato de magnésio (passo a) +(passo c) 82.9 80.2 2.7
83.0 80.0 3.0
Verifica-se deste modo, que os resultados obtidos quando se pratica a invenção em pasta termo-mecânica, são aproximadameji te os mesmos dos obtidos quando se pratica a invenção em pasta mecânica (pasta de madeira moída) e pasta quími ca-termo-mecâni ca.

Claims (11)

1. - Processo para o tratamento de polpa de celulose branqueada que contém lenhina, caracterizado pelo facto de, subsequentemente ao branqueamento da polpa, esta ultima ser:
a) sempre tratada com pelo menos um composto químico, o reduzira quimicamente os gruposú<-carboni 1 o e ^-carbonilo na lenhina; e em pelo menos um passo adicional ser
b) tratada com pelo menos um composto químico, o qual blc) queará os grupos hidroxilo fenõlicos da lenhina e/ou
c) tratada com pelo menos um composto químico, o qual coji verterá um quanta de luz de onda curta num quanta de luz de onda longa.
2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado * * * pelo facto de a polpa ser tratada de acordo com os passos a), b) e c), e lavada apos os dois passos iniciais.
I
3. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o composto químico utilizado para reduzir quimicamente os grupos o(-carbonilo e ^-carbonilo na lenhina ser boro-hidreto de sodio.
4. - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de se adicionar também em agente complexante ã polpa de celulose.
5. - Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo facto de se adicionar o boro-hidreto de sodio e o ageji te complexante a polpa de celulose sob a forma de uma solução que tem um pH superior a 11; e de o tratamento ser efectuado a uma temperatura inferior a 40°C.
6. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 5, caracter/ zado pelo facto de o composto químico de bloqueio ser Óxido de etileno ou Óxido de propileno.
7. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracter/ zado pelo facto de o composto químico utilizado para converter o quanta de luz de onda curta no quanta de luz de onda longa ser um agente fluorescente.
8. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de a substância utilizada converter a luz de onda cur ta em luz com um comprimento de onda superior a 400 nanómetros.
9. - Processo de acordo com as reivindicações 7 e 8, caracteri_ zado pelo facto de a substância ser inorgânica.
10. - Processo de acordo com as reivindicações 7 a 9, caracter/ zado pelo facto de a substância ser fornecida ã polpa de celulose no moinho da polpa.
11. - Processo de acordo com as reivindicações 7 a 9, caracteri_ zado pelo facto de a substância ser fornecida ao papel no moinho de papel.
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