PT96630B - Processo de branqueamento de material lenho-celulosico - Google Patents

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Description

Processo de branqueamento de material lenho-celulósico para que
EKA NOBEL AB, pretende obter privilégio de invenção em Portugal.
RESUMO
O presente invento refere-se a um processo de branqueamento de pasta -lenho-celulósica digerida através de um processo químico por forma a reduzir a formação de compostos cloro-orgânicos, enquanto preserva o branqueamento final e as propriedades de resistência da pasta, por tratamento da pasta, numa primeira fase, apenas com peróxido de cloro a um factor de carga de até 2,0, após o que a pasta é tratada numa fase de extracção alcalina reforçada com, pelo menos, 3,0 kg de peróxido de hidrogénio/ /tonelada de pasta. Depois do tratamento em duas fases, a pasta pode ser finalmente branqueada até ao brilho desejado numa cu mais fases com peróxido de cloro.
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-2NEMÕRIA DESCRITIVA
O presente invento refere-se a um processo para branqueamento de pastas lenho-celulósicas com formação reduzida de substâncias cloro-orgânicas enquanto conserva o branqueamento final e as propriedades de resistência da pasta, onde, numa primeira fase do tratamento, é utilizado apenas peróxido de cloro a um factor de carga baixo, após o que, numa segunda fase, o tratamento com um peróxido de hidrogénio é efectuado em condições alcalinas com carga aumentada de peróxido. Depois do tratamento em duas fases, a pasta pode ser finalmente branqueada até ao branqueamento desejado numa ou mais fases com peróxido de cloro.
termo pasta lenho-celulósica refere-se a pastas químicas de madeira macia ou madeira dura, deslenhifiçada de acordo com o processo de sulfito, sulfato, soda, ou organo-solvente (organosolv) ou suas modificações e/ou combinações. Antes da sequência de branqueamento com produtos químicos contendo cloro, de acordo com o invento, a pasta pode também ter sido deslenhifiçada numa fase com oxigénio.
Antecedentes
Na produção de pasta química de alto branqueamento, as aparas de madeira são primeiro cozidas para separar as fibras celulósicas. Durante o cozimento parte da lenhina que mantém as fibras juntas ê degradada e modificada de tal forma que pode ser removida por lavagem subsequente. No entanto, por forma a obter-se suficiente branqueamento, é necessário remover mais lenhina, em conjunto com grupos que diminuem o branqueamento (cromofóricoe). Isto é frequentemente conseguido através de deslenhif icação com oxigénio, seguida de branqueamento em diversas fases.
O branqueamento de pastas químicas ê normalmenle realizado com agentes de branqueamento contendo cloro, tais como cloro, peróxido de cloro e hipoclorito, e em complemento a estes, em fases de extracção intermédias, com bases e peróxido de hidrogénio e/ou oxigénio. As substâncias contendo cloro reagem com a lenhina e tornam-a solúvel, na mesma fase ou na fase subsequente de
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-3extracção alcalina.
Os produtos da reacção que são formados nas fases de branqueamento, utilizando produtos químicos contendo cloro, resultam em descargas prejudiciais ao ambiente. Estes compostos cloro-orgânicos podem ser medidos, inter alia, como AOX (quantidade adsorvivel de halogéneo orgânico), e o nivel pode ser estimado através da fórmula
AOX = ki x (C + D/k2) (1) onde C = Quantidade total de Cl2 carregado
D = Quantidade total de C102 carregado, calculado como cloro activo ki = cerca de 0,1; k2 - cerca de 5.
Para se ser capaz de comparar o efeito de branqueamento das substâncias contendo cloro, é indicada a quantidade de cloro activo, que é o potencial de oxidação multiplicado pela proporção de cloro na molécula. Assim, 1 kg de peróxido de cloro corresponde a 2,63 kg de cloro activo.
Como pode ser observado, a influência do peróxido de cloro na formação de AOX é somente um quinto da do cloro molecular. A medida que a legislação sobre o ambiente se tornou mais rigorosa, ocorreu, nos últimos anos, uma mudança para uma maior proporção de peróxido de cloro. É de esperar que os níveis de descarga permitidos sejam, adicionalmente, reduzidos, o que torna desejável encontrar processos de branqueamento isentos de cloro, que ainda satisfaçam os desejos dos clientes relativamente ao branqueamento do produto final.
Uma sequência de branqueamento normal para madeira macia tratada de acordo com o processo de sulfato ê (C+D) El D E2 D onde (C+D) = adição de cloro (C) e peróxido de cloro (D) na mesma fase
D = fase com peróxido de cloro
El = fase de extracção alcalina, opcionalmente ccm adição de peróxido (EP) e/ou oxigénio (EPO e
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-4EO, respectivamente)
E2 = fase de extracçâo alcalina, opcionalmente com adição de peróxido (EP).
A fase (C+D) e El é definida como uma sequência de pré-branqueamento. A sequência D E2 D é chamada branqueamento final. No presente pedido, o branqueamento final pode, também, ser restringido a uma ou duas fases D. A deslenhificação com oxigénio, mencionada acima, é normalmente considerada como parte do processo de digestão.
A quantidade de cloro activo utilizada/necessária na fase (C+D) é definida como o factor de carga CE de acordo com
CF = cloro activo total, em kg/ton de pasta/número capa antes da fase (C+D).
A quantidade de compostos cloro-orgânicos formada é reduzida através de uma combinação de uma mudança de cloro molecular para peróxido de cloro e/ou redução do factor de carga, de acordo com as fórmulas 1 e 2, respectivamente. Como foi referido anteriormente, é também possivel reduzir a descarga de substâncias prejudiciais ao ambiente, reduzindo o número capa que é uma medida da quantidade de lenhina, a substância orgânica a ser separada por dissolução. Assim, também se pode lutar através de fases diferentes de pré-tratamento e pré-branqueamento, por uma maior redução da quantidade de lenhina que deve ser removida por branqueamento com cloro.
As mudanças no pré-branqueamento, de modo que se utilize sobretudo peróxido de cloro na fase (C+D), causam, normalmente, um decréscimo no branqueamento da pasta acabada de branquear e portanto um decréscimo na qualidade. Baixar o factor de carga torna ainda mais difícil atingir um branqueamento final suficiente. É conhecido de, por exemplo, Germgârd et al. Nordic Pulp and Paper Research Journal, 3(4), 166-171 (1988) utilizar alguns kg de peróxido de hidrogénio por tonelada de pasta nas fases El e E2 para se reduzir o consumo de cloro activo, conservando o branqueamento final (90¾ ISO). A sequencia de branqueamento (D90
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ClO) El D E2 D foi utilizada numa pasta de sulfato, de bétula, a um factor de carga de 2,4, que é um nivel convencional que permite poucas limitações à formação de AOX.
A Patente Americana n°. 3 720 577 e a Patente Alemã n°. 2 754 949 referem-se ao uso de 100¾ de peróxido de cloro na primeira fase de branqueamento. No primeiro documento, é utilizado, no Exemplo 1, um factor de carga de 2,7 que é um valor muito mais elevado do que o acima referido. A fase D é seguida por uma fase com ácido peracético e, opcionalmente, por outra fase D. O ácido peracético reduz a viscosidade da celulose e produz ácido acético como subproduto, o que aumenta substancialmente o valor NQO (Necessidade Ouimica dc Oxigénio), que é outra medida importante das descargas para o meio ambiente. Na Patente Alemã nQ. 2 754 949 é utilizado um factor de carga baixo na fase D, mas não há indicação que a subsequente fase de extracção deva ser reforçada com peróxido de hidrogénio para obter concentrações aceitáveis de AOX. Além disso, estes documentos não indicam a importância da utilização de uma proporção substancialmente mais alta de peróxido de cloro no branqueamento final por forma a se obter o máximo benefício da capacidade de branqueamento e ainda produzir uma pasta com pouco impacto no ambiente.
Alfthan et al, Svensk Papperstidning, 88(13), 24-27 (1985), fizeram testes onde a fase El e, opcionalmente, a fase E2 foram reforçadas com peróxido de hidrogénio numa sequência de branqueamento onde a primeira fase é uma fase D. De acordo com as experiências laboratoriais e ensaios em moinho conduzidas em pastas de sulfato, de bétula, com um número capa de 18, o consumo total de peróxido de cloro durante o branqueamento final pode ser reduzido até 20 kg, calculado como cloro activo, por tonelada de pasta. Cargas de peróxido de mais de 2,5 kg H2O2 por tonelada de pasta na primeira fase de extracção podem ter causado dificuldades relativamente à pureza da pasta acabada de branquear. Além disso, experiências laboratoriais conduzidas em pasta de sulfato de madeira macia, mostraram que o efeito do H2O2 foi consideravelmente melhor na segunda fase de extracção (durante o branqueamento final) do que durante o pré-branqueamento, contudo, estas
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mudanças no branqueamento final afectam as descargas de AOX tornando a sua extensão muito mais pequena do que as correspondentes mudanças durante o pré-branqueamento.
Além disso, é conhecido de Jiri Basta et al, TAPPI Proceedings, 1989 Pulping Conference, Livro 2, pp 427-436, que a pasta deve atingir um número capa de 3,5 ou menos, logo depois da primeira fase de extracção para ser possivel alcançar um branqueamento final aceitável. Esta restrição reduz a possibilidade de utilizar uma alta proporção de peróxido de cloro e um factor de carga verdadeiramente baixo, como é mostrado na figura
9.
Problema Técnico
É já conhecida a redução da descarga de compostos cloro-orgânicos de instalações de branqueamento para pasta quimica, substituindo o peróxido de cloro por cloro. Isto tem sido aplicado em larga escala, no branqueamento final. Assim, uma sequência de branqueamento normal para uma pasta lenho-celulósica digerida quimicamente consiste, hoje, em (C+D) E D E D onde, opcionalmente, as fases de extracção são reforçadas. Técnicas de tratamento da arte anterior para favorecer a redução da descarga de AOX ( = quantidade adsorvivel de compostos de halogéneo orgânicos) consistiam inicialmente em processos externos dispendiosos devido ao limitado sucesso em obter um branqueamento final aceitável através de modificações do processo.
Seria desejável, se se pudesse reduzir a quantidade de AOX substituindo o cloro por peróxido de cloro, também, no pré-branqueamento e simultaneamente, reduzir a quantidade carregada. No entanto, não tem sido possivel, até agora, modificar as fases subsequentes de extracção e branqueamento final, de tal modo que seja obtido um branqueamento final da pasta, aceitável.
Invento
O presente invento refere-se a um processo de tratamento através do qual a descarga de AOX é grandemente reduzida e o branqueamento e as propriedades de resistência depois do bran72 139
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queamento final são simultaneamente conservadas. Este tratamento é realizado em duas fases nas quais a pasta é, primeiro, branqueada com peróxido de cloro a um factor de carga baixo e sendo realizado, na segunda fase, um tratamento reforçado com peróxido de hidrogénio e, opcionalmente, com oxigénio. Este tratamento em duas fases resulta num processo de branqueamento que é muito menos prejudicial para o ambiente, no qual é reduzida a quantidade de produtos químicos contendo cloro no processo de branqueamento.
invento refere-se, assim, a um processo para o tratamento de pasta lenho-celulósica como descrito nas reivindicações juntas. 0 invento refere-se a um processo no pré-branqueamento da pasta, no qual a combinação de um factor de carga baixo, uma alta proporção de peróxido de cloro e o reforço da fase de extracção com peróxido de hidrogénio proporcionam em conjunto a redução de AOX pretendida.
A principal diferença relativamente a técnicas da arte anterior consiste no facto de a deslenhificação na fase contendo cloro do pré-branqueamento não ser levada tão longe quanto tinha sido anteriormente julgado necessário. Reduzindo a quantidade de peróxido de cloro por tonelada de pasta, no inicio da sequência de branqueamento, a descarga total de AOX pode ser reduzida até, aproximadamente, 0,5 kg/tonelada de pasta, o que é um melhoramento considerável comparado com técnicas da arte anterior. No entanto, um pré-requisito para obter este nivel de AOX, é a presença de quantidades de peróxido de hidrogénio maiores do que as que tinham sido utilizadas antes, por forma a obter o branqueamento adequado.
peróxido de cloro, como o único agente de branqueamento contendo cloro da fase 1, refere-se a peróxido de cloro produzido através de técnicas convencionais, sem a adição externa de cloro, chamado peróxido de cloro técnico. Por outras palavras, o peróxido de cloro pode conter cloro formado durante a produção e dissolvido na água de absorção. Um exemplo de processos industriais nos quais se forma uma certa quantidade de cloro, é a
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-8redução de clorato com cloreto. Outros agentes de redução de clorato, tais como o dióxido de enxofre e o metanol, produzem menores quantidades de cloro. É especialmente preferida a água de peróxido de cloro de processos essencialmente isentos de cloro.
No processo em duas fases, de acordo com o invento, a primeira fase é realizada através de tratamento com peróxido de cloro técnico a um factor de carga de, até, 2,0, de preferência dentro da gama de 0,6 a 1,8. A gama mais preferida para o factor de carga é de 0,75 a 1,25. No final da primeira fase, o pH deve manter-se dentro da gama de 1 a 4. O tempo e temperatura são ajustados por forma a que a concentração de cloro residual seja de 0,1 a 0,5 kg/tonelada da pasta. A concentração de pasta deve ser de 1 a 40% em peso, de preferência de 5 a 15% em peso.
Na segunda fase, a pasta é tratada com peróxido de hidrogénio a um pH superior a 7, de preferência a um pH na gama de 7 a 13. 0 pH mais preferível situa-se na gama de 8 a 12. A segunda fase pode ser reforçada com oxigénio até 10 kg/tonelada de pasta, mas mantém-se mais peróxido por reagir depois da extracção se não se utilizar nenhum oxigénio. Este peróxido pode continuar a reagir com a pasta e pode, deste modo, melhorar as propriedades e a economia. 0 peróxido de hidrogénio é carregado numa quantidade de cerca de 3,0 kg por tonelada de pasta seca. 0 limite superior não é crítico e pode, por razões económicas, ser fixado até 20 kg por tonelada de pasta seca. A carga de peróxido de hidrogénio situa-se de preferência no intervalo de 4,0 a 10 kg por tonelada de pasta seca. 0 pH no final da segunda fase deve situar-se dentro da gama de 8,5 a 13, de preferência entre 10 e
12. 0 tempo de residência deve ser de cerca de 30 minutos a cerca de 6 horas a uma temperatura de cerca de 50 a 130°C, de preferência entre 80 e 100°C. A concentração da pasta deve ser de 1 a 40% em peso, de preferência entre 5 e 15% em peso.
A pasta lenho-celulósica refere-se a pastas químicas de madeira macia e/ou madeira dura digerida de acordo com os
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-9processos de sulfito, sulfato, soda ou organo-solvente e suas modificações e/ou combinações. 0 processo de acordo com o invento é aplicável ao branqueamento da pasta tratada onde a sequência de branqueamento é precedida de deslenhificação numa fase com oxigénio.
Depois do tratamento em duas fases, a pasta pode ser, finalmente, branqueada de uma maneira conhecida até ao branqueamento desejável com peróxido de cloro na sequência D E D, D (EP) D, D D, D, ou outras combinações da fase de peróxido de cloro (D) e fase de extracção (E), opcionalmente reforçada com peróxido de hidrogénio (P). Uma concretização preferida do invento é uma sequência de branqueamento, que compreende uma primeira fase com peróxido de cloro a um factor de carga de até 2,0, uma segunda fase com peróxido de hidrogénio a um pH superior a 7 e com uma carga de 3,0 kg por tonelada de pasta seca e, pelo menos, uma terceira fase com peróxido de cloro, opcionalmente com uma fase de extracção intermédia. 0 mais preferido é uma sequência de branqueamento final de duas fases com peróxido de cloro com extracção intermédia, opcionalmente reforçada com peróxido de hidrogénio.
De acordo com o invento, também foi mostrado que a redução de AOX é melhorada quando a razão entre a quantidade de peróxido de cloro carregada na sequência de pré-branqueamento e a quantidade de peróxido de cloro carregada na sequência de branqueamento final, se situa dentro do intervalo de 1=1 a 1:5, de preferência entre 1:1 a 1:3.
Na inspecção da qualidade das pastas produzidas de acordo com técnicas da arte anterior e de acordo com o presente invento, foi observado que o número de viscosidade da pasta, que é uma medida do comprimento da cadeia de hidratos de carbono não foi alterada. A alta viscosidade significa uma cadeia de grande comprimento e, por isso, uma pasta resistente. Além disso, o número capa da pasta finalmente branqueada está ao mesmo baixo
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-10nivel do da pasta de referência, o que significa que a quantidade de lenhina não dissolvida é baixa. O branqueamento depois do branqueamento final pode ser levado até cerca de 89,5% ISO, que é um nivel suficiente e aceitável para este tipo de pasta. 0 branqueamento, medido como % ISO, é uma técnica standardizada geralmente aceite pela indústria de celulose.
invento e as suas vantagens são ilustrados com maior detalhe através dos Exemplos seguintes que se pretende que ilustrem o invento, sem o restringir.
Nos Exemplos, é utilizada uma pasta de sulfato, de madeira macia, deslenhifiçada com oxigénio, com um número capa de 11,0, viscosidade 1040 dm^/kg e branqueamento 33,3% ISO depois da fase com oxigénio. O número capa, a viscosidade e o branqueamento da pasta, assim como a quantidade de AOX, foram determinados de acordo com os Processos Padrão SCAN. A quantidade, assim como a proporção de peróxido de cloro foram calculadas como cloro activo.
Exemplo 1
Este Exemplo pretende mostrar, para uma pasta química, o efeito da proporção de peróxido de cloro (D) na fase (C+D) na quantidade de AOX formada na fase (C+D) , na fase EI subsequente e na sequência de branqueamento final D E2 D. O factor de carga foi sempre de 1,8.
Condições de tratamento:
Fase (C+D): pH final de cerca de 1,5 a 15 e 50% D e 2,5+/-0,3 a 100% D; tempo e temperatura ajustados de modo a dar um teor em cloro residual de 0,1-0,5 kg/tonelada de pasta.
Fase El: pH final 11,0+/-0,3; 90°C; 60 minutos; 2 kg H202/tonelada de pasta; 5 kg oxigénio/tonelada de pasta.
Fase D’- pH final 2,5+/-0,3; tempo e temperatura ajustados para dar uma quantidade de cloro residual de 0,1-0,5 kg/tonelada de pasta.
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-11Fase E2: pH final 11,0+/-0,3; 60°C; 60 minutos; 2 kg H202/tonela_ da de pasta.
Fase D: pH final 3,4+/-0,2; tempo e temperatura ajustados para dar uma quantidade de cloro residual de 0,1-0,5 kg/tonelada de pasta.
TABELA I
Proporção de D em (C+D) AOX (kg/tonelada de pasta)
(%) C + D EI D E2 D Total
15 1,5 1,4 0,2 3,1
50 1,3 0,75 0,15 2,2
100 0,7 0,15 0,15 1,0
é aparente da tabela, a maior parte da descarga de
é gerada no pré-branqueamento. Em vista disto, parecerá mais importante modificar, aqui, a fase contendo cloro do que na fase D de branqueamento final. De acordo com a fórmula 1, a quantidade de AOX formada ê reduzida se a proporção de peróxido de cloro na primeira fase for aumentada. Surpreendentemente, o efeito na formação de AOX é muito maior na fase EI do que na fase (C+D). Com 100% de peróxido de cloro carregado, a quantidade de AOX na primeira fase de extracção estará a um nivel proporcional à descarga a partir de todo o branqueamento final. Por forma a se ter menos de 1,0 kg de AOX/tonelada de pasta na totalidade de toda a sequência de branqueamento, não é suficiente uma mudança para 100% de peróxido de cloro, mas são requeridas medidas adicionais, como ilustrado no Exemplo 2.
Exemplo 2
Este exemplo pretende mostrar, para a pasta deslenhifiçada com oxigénio, a relação entre o factor de carga (CF) de acordo com a fórmula 2, a carga de peróxido de hidrogénio na fase EI, a descarga de AOX de toda a sequência de branqueamento, e as propriedades de qualidade. A sequência de branqueamento foi D EI D
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-12E2 D na qual as duas primeiras fases estão incluidas no pré-branqueamento. Foi utilizado 100% de peróxido de cloro em quantidades variadas na fase D do pré-branqueamento, como é mostrado na Tabela. Foi utilizado, no branqueamento final, um total de 32 kg de peróxido de cloro/tonelada de pasta, calculado como cloro activo.
Condiçoes do tratamento:
Fase D: pH final 2,5+/-0,3; tempo e temperatura ajustados para se obter um teor em cloro residual de 0,1-0,5 kg/tonelada de pasta. Fase El: pH final 11,0+/-0,3; 90°C; 60 minutos; 5 kg oxigénio/ /tonelada de pasta.
Fase D= pH final 2,5+/-0,3; tempo e temperatura ajustados para se obter um teor em cloro residual de 0,1-0,5 kg de pasta.
Fase E2: pH final 11,0+/-0,3; 60°C; 60 minutos; 2 kg H202/tonelada de pasta.
Fase D: pH final 3,4+/-0,2; tempo e temperatura ajustados para se obter um teor em cloro residual de 0,1-0,5 kg/tonelada de pasta.
TABELA II
Teste CF H2O2 kg/tonelada AOX total kg/tonelada Branqueamento final % ISO
1 2,0 0 1,0 89,6
2 1,5 2 0,74 89,2
3 1,0 0 0,67 85,7
4 1,0 6 0,54 89,4
Como pode ser observado nos testes 1 e 3, a redução do factor de carga de 2 para 1 resulta numa maior redução na descarga total de AOX, mas o branqueamento será inaceitável se a extracção subsequente dar apenas uma fase alcalina reforçada com oxigénio. Se o processo de branqueamento é projectado de acordo com o invento (teste 4), com a subsequente fase El substancialmente reforçada com uma carga de peróxido de hidrogénio de 6
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-13kg/tonelada de pasta, a pasta obtida possui um branqueamento final aceitável no mercado. Isto acontece apesar do facto do número capa depois desta fase de extracção ser tão alto como 5,7, o que de acordo com Basta et al é uma deslenhificação insuficiente. Deste modo, foi surpreendentemente verificado ser possível reduzir a deslenhificação numa fase D pura, enquanto se conserva a qualidade do produto final. Ao mesmo tempo, a formação de AOX obtida é claramente a mais favorável.
A viscosidade final da pasta variou em todos os testes no o
intervalo de cerca de 916 a 920 kg/dm _ o que mostra que o processo de acordo com o invento não afecta de modo adverso as propriedades de resistência (medidas como viscosidade).
No teste 2 onde CF=1,5 e a carga de peróxido de hidrogénio foi de 2 kg/tonelada de pasta na fase El, a formação de AOX é ainda indesejavelmente alta, apesar do branqueamento final ser aceitável.
Exemplo 3
Este exemplo ilustra o efeito de diferentes cargas de peróxido de hidrogénio no passo 2 (El) na formação de AOX no pré-branqueamento e branqueamento final e no branqueamento final da pasta com um processo de acordo com o invento onde o factor de cloro é 1,0- A pasta tratada consiste numa pasta de sulfato, de madeira macia, deslenhifiçada sem oxigénio, que, antes do tratamento, tinha um número capa de 26,8, uma viscosidade de 1329 kg/dm-5 e um branqueamento de 30% ISO. A quantidade de peróxido de cloro é calculada como cloro activo.
Sequência de branqueamento: DO El Dl E2 D2, onde DO El constituem a sequência de pré-branqueamento e Dl E2 D2 a sequência de branqueamento final. As condições de tratamento na fase DO e nas fases da sequência de branqueamento final foram mantidas constantes durante os testes 1 a 5.
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fts condições de tratamento foram:
DO: 100¾ peróxido de cloro; factor de carga 1,0 correspondendo a 27 kg de cloro activo/tonelada de pasta seca.
El: 0-20 kg de peróxido de hidrogénio/tonelada de pasta seca;
reforçada com oxigénio.
Dl: 25 kg de cloro activo/tonelada de pasta seca.
E2: 2 kg peróxido de hidrogénio/tonelada de pasta seca.
D2: 7 kg de cloro activo/tonelada de pasta seca.
A razão entre a quantidade de peróxido de cloro carregada na sequência de branqueamento final e sequência de pré-branqueamento, respectivamente, é 1,19.
Os resultados obtidos são mostrados na Tabela abaixo.
TABELA III
Teste H2O2 AOX, kg/tonelada Branqueamento final
kg/tonelada D0 El Dl E2 D2 Total ¾ ISO
1 0 0,52 0,50 1,02 85,4
2 5 0,51 0,42 0,93 86,3
3 10 0,52 0,34 0,86 87,0
4 15 0,51 0,30 0,81 88,4
5 20 0,51 0,19 0,70 90,1
Como é aparente da Tabela, um aumento da carga de peróxido de hidrogénio na fase de extracção reduz a formação de AOX no branqueamento final e aumenta o branqueamento da pasta.

Claims (8)

1 - Processo para reduzir a quantidade de substância cloro-orgânica formada durante a deslenhificação e branqueamento de pasta lenho-celulósica, digerida através de processos químicos, caracterizado por a pasta digerida, numa primeira fase, ser branqueada com peróxido de cloro, como único agente branqueador contendo cloro, com um factor de carga de até 2,0 e a uma concentração de pasta de até 15 por cento em peso, e por numa segunda fase, a pasta ser tratada com peróxido de hidrogénio a ηm pH superior a 7, e com uma carga de, pelo menos, 3,0 kg de peróxido de hidrogénio por tonelada de pasta seca após o que a pasta tratada é branqueada até ao branqueamento desejado com peróxido de cloro numa ou mais fases, em que a razão entre a quantidade de peróxido de cloro carregada no pré-branqueamento e a quantidade de peróxido de cloro carregada no carregamento final estã situada no intervalo entre 1:1 e 1:5.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a pasta tratada ser finalmente branqueada até ao branqueamento desejado com peróxido de cloro, em duas fases, com uma fase de extracção intermédia, facultativamente reforçada com peróxido de hidrogénio.
3 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o factor de carga se situar no intervalo entre 0,6 e 1,8.
4 - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizado por o factor de carga se situar no intervalo entre 0,75 e 1,25.
5 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a quantidade de peróxido de hidrogénio se situar no intervalo de 4,0 a 10 kg de peróxido de hidrogénio por tonelada de pasta seca.
6 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado
72 139
3314/CW
-16por a segunda fase de tratamento ser reforçada com oxigénio.
7 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a pasta, numa primeira fase, ser branqueada até uma concentração de pasta de 1 a 15 por cento em peso.
8 - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a pasta lenho-celulósica depois de digerida e antes do tratamento de acordo com a reivindicação 1 ser tratada numa fase de deslenhificação com oxigénio.
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