PT83641B - Produto de madeira contraplacada - Google Patents

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Description

O presente invento diz respeito a um produto de madeira contraplacada. A oferta de madeira apropriada, por exemplo, para a produção de contraplacado de madeira tem diminuído de maneira considerável. Por conseguinte, têm-se feito tentativas para compensar a deterioração da qualidade do acabamento da superfície e de outras qualidades da madeira, por exemplo por meio de diversos processos de revestimento, com êxito variável . 0 problema mais importante tem sido a insuficiente adesão entre o revestimento e a madeira. Para a eliminação destes problemas, criou-se um produto de madeira contraplacada, no qual uma camada, pelo menos, é formada por uma folha de fibra em bruto que compreende material de fibras orientadas ao acaso, assim como agentes ligantes, aditivos e materiais de enchi mento. Uma fase única de prensagem a quente em conjugação com a produção do produto de madeiraaontraplacada dá a esta folha a forma de uma folha homogénea (14) que, devido à rotura parcial da estrutura da fibra e à reorientação resultante, que se produz durante a prensagem a quente, preenche as irregularidades da superfície de uma camada de madeira contígua (1) e forma uma folha sintética firmemente apertada com dimen sões exactas.
Figura 2.
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Descrição do objecto do invento que
0Y PARTEK AB., finlandesa, industrial, com sede em SF-21600 PARAINEN, Finlândia, pretende obter em Portugal para PRODUTO DE MADEIRA CONTRAPLACADA presente invento diz respeito a um produto de madeira contraplacada. A expressão produto de madeira contraplacada significa principalmente, nesta descrição, tábuas folheadas de contraplacado e laminadas.
As indústrias de contrajiacado em todo o mundo viram-se obrigadas, nos últimos anos, a encarar o facto de se tornar cada vez mais dificil obter madeira de qualidade apropriada. A oferta de madeira de bétula para folhas de madeira diminuiu de tal maneira que é hoje difícil manter a boa qualidade tradicional do contraplacado; a madeira de bétula é muito aprc priada para a produção de folhas, porque é compacta e tem uma grande resistência ao desgaste. Devido à diminuição da oferta, tornou-se necessário substituir a bétula por outros tipos de madeira, por exemplo madeira de coníferas em grau cada vez maior. As folhas de madeira feitas de madeira de coníferas causam problemas tanto ao fabricante como ao utilizador de contraplacado. As folhas de madeira de coníferas têm uma superfície mais áspera que as de madeira de bétula. Quebram-se mais facilmente, e as peças de madeira de grão grosso não se mantêm adequadamente no seu lugar nos pontos com nós. Os processos de produção de contraplacado tradicionais apenas podem utilizar cerca de 25 por cento de matéria prima obtida. 0 res to exige medidas novas especiais para manter uma qualidade razoável.
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A deterioração da qualidade do contraplacado provocou reacções em toda a parte do mundo. As indústrias de contraplacado na Suécia, União Soviética e França, por exemplo, solicitaram com muito empenho que se melhorasse esta situação. Por exemplo, observou-se que o contraplacado estâ hoje mais sujeito a fractura que anteriormente. Também não é tão apropriado para diversos fins como anteriormente. 0 contraplacado causa problemas, por exemplo, nos moldes para betão armado. Não agia ta as tensões causadas pelo fluxo de betão ou pela vibração dc betão, e parte-se, pelo que entra água gelada pelas fendas e se formam fracturas. Também não absorve âgua, e, por conseguin te, a âgua fica entre o betão e o molde, e as bolhas de ar que se formam deixam sinais no betão endurecido. Também se observou que a resistência do contraplacado ao impacto é menor que anteriormente.
Fizeram-se diversos esforços para resolver os problemas . Eliminaram-se defeitos superficiais com material de enchimento, por exemplo recortes e fendas, que prejudicam o aspecto do contraplacado. Isto pode ser aceitável se os defeitos forem pequenos e não muito numerosos. Em comparação com a superfície circundante de madeira, um defeito forma, não obstan te, uma zona de interrupção de homogeneidade que pode conforme a utilização ser a origem de problemas. 0 enchimento não elimina o efeito de fractura causado pelo defeito; por outro lado, o enchimento desprende-se muitas vezes, parcial ou completamente, pelo que se introduz humidade entre as folhas, e se inicia um processo de separação.
Repararam-se defeitos causados por nós, por meio de uma peça circular de contraplacado homogéneo que é colocada cuidadosamente num furo feito em volta do nó, e fixada na folha de madeira subjacente, na compressão única da folha de contraplacado. Depois da compressão, a folha é alisada. Relativamente ao efeito de fractura, este modo de reparação é melhor, porque o defeito fica confinado em contornos curvos regulares. No entanto, a peça circular nem sempre se mantém no
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Ref: 40517/2851372/ene seu lugar. Quando as folhas estão separadas umas das outras an tes da fase de compressão, a peça é grudada à folha apenas nas suas bordas. Quando se manipula a folha, a peça é muitas vezes deslocada ou solta-se completamente. Outro problema consiste em que é preciso um controlo desnecessariamente rigoroso para dar à peça propriedades de encolhimento e dilatação análogas às da folha de madeira circundante. Acontece com frequência que a peça circular é encurvada ou tem fendas devido à sua mai or dilatação, ou separa-se nas bordas devido a maior retracção Sm gerai, todas as reparações são efectuadas manualmente. Tendo em conta os custos de produção, isto é um inconveniente. As reparações não melhoram de modo notável a resistência ao desgaste do contraplacado, nem aumentam a sua resistência às intempéries nos pontos reparados. 0 aspecto também não é melhora do em maior grau pelas reparações locais. Assim, é óbvio que os problemas deste tipo se agravam ainda mais à medida que a qualidade da madeira utilizada para as folhas se vai deteriorando por toda a parte.
Quanto aos produtos de contraplacado nos quais a preservação do tipo de madeira natural da superfície exterior do contraplacado tem importância primordial, a superfície exterior do contraplacado é coberta com uma membrana transparente que é unida à superfície de madeira por meio de uma resina por compressão a·quente. A membrana é uma película delgada fabricada previamente por compressão, e é comprimida no local em simultâneo com a compressão única da placa de contraplacado. A membrana cobre os defeitos que surgem na superfície de madei ra, pelo menos na medida em que não sejam notados com demasiada facilidade, incluindo possíveis reparações licais. A superfície de madeira pode então ser bastante grosseira e de qualidade inferior. A Especificação da Patente E.U 4.084.996 descre ve este tipo de técnica anterior, e mostra que uma película delgada de celulose previamente fabricada é comprimida a quente sobre a superfície exterior do contraplacado por compressãc única, utilizando resina de fenol formaldeíco como agente de â 57 .603 tef: 40517/285137ζ/ene ' eosoo ]
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nSEMeNTxhl 1 esouoos ] união. Pode dizer-se que esta descrição representa a técnica para a fabricação das folhas de contraplacado revestidas presentemente conhecidas no mercado, independentemente de a membrana ser transparente ou não. Um exemplo deste tipo de folhae de contraplacado seria, por exemplo, constituído por folhas de contraplacado revestidas com o que é denominado papel de base para pintura ou o que se denomina uma membrana de revestimento. É essencial que a estrutura da fibra da membrana utilizada na produção toma a sua forma final numa fase de produção anterior. Consequentemente, as fibras da membrana já não podem acompanhar os contornos dos defeitos da superfície de madeira na compressão de fixação.
Também se sabe como revestir a superfície de madeira de uma maneira ou de outra, por exemplo com uma camada de fibra de vidro que é fixada por meio de uma resina, por exemg lo um poliéster. 0 revestimento é geralmente de construção ma nual camada por camada. A superfície de madeira pode ser bastante grosseira e de qualidade inferior. 0 revestimento adere de maneira apropriada à superfície da madeira se a superfície for limpa, e dá uma boa protecção contra quaisquer efeitos ex teriores inconvenientes. Além disso, o revestimento melhora bastante a resistência da estrutura. No entanto, este processo é de aplicação lenta demais para ser aplicado na produção mecânica de folhas de contraplacado, na qual as qualidades fi. nais desejadas têm de ser obtidas com uma compressão única.
Um inconveniente frequente de processos de revestimento conhecidos é que a aderência entre o revestimento e a superfície da madeira não é suficiente para todas as aplicações . Nesses casos, descritos na especificação mencionada anteriormente, isto é devido a insuficiente moldabilidade da membrana. Esta, embora seja elástica e flexivel, não se esten de a todos os cantos dos recortes. Devido à formação prévia da membrana, as fibras são orientadas na direcção do plano da membrana, de maneira a dobrarem-se as arestas aguçadas dos re cortes, quando são comprimidas contra a superfície de madeira _ 4 _ .603
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B 25 de maneira que fica um espaço vazio sob a membrana. Além de re cortes macroscópicos, há numerosos recortes microscópicos com arestas vivas sobre a superfície da madeira, especialmente em folhas de pinho. A estrutura densa da membrana não chega até ao interior destes recortes. Em consequência disto, a camada intermédia delgada entre o revestimento e a superfície da madeira não é homogénea. As tensões de cisalhamento são por este meio , nalguns lugares, transmitidas a zonas que não estão re forçadas com fibras. Isto, é claro, prejudica no seu todo a resistência da folha de contraplacado revestida em comparação com uma folha de contraplacado que tem uma camada aderente ho mogénea. Um revestimento que não seja comprimido sobre a superfície da madeira ainda é mais prejudicado por este inconve niente da aderência.
objecto do presente invento é evitar os inconvenientes mencionados acima.
Assim, o invento refere-se a um produto de madeira con traplacada que se caracteriza principalmente pelo que é descrito na reivindicação 1. Nas reivindicações 2 a 10 descritas de maneira mais pormenorizada formas de realização preferidas.
De acordo com o presente invento, o produto de madeira contraplacada tem uma folha sintética que é unida a uma folha de madeira ou várias folhas de madeira por meio de uma resina, numa fase única de compressão a quente, na produção do produto de madeira contraplacada. Diferentemente da técnica anteri or, a folha sintética, de acordo com o invento, fica com a su estrutura alterada quando é comprimida na posição final. A fo lha sintética tem, inicialmente, uma densidade pequena e é re 1ativamente espessa. Nesta fase, a folha é denominada folha virgem na presente descrição. Por outras palavras, esta folha virgem é um compósito de fibra elástica, com estrutura leve e constituído por, pelo menos, material de fibra substancialmen te não comprimido, um agente de união e possivelmente aditivos e/ou materiais de enchimento. A folha é fabricada antecipadamente e, ou é aplicada no estado em que é produzida para
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25 '60$00% ϊ ''Αββί’βΰΚ^β^/ FbraJ* <SySml|/
Γ7εΪΪΤ£«*7Ι t eecuoGS *| formar a superfície exterior do produto de madeira contraplacada, ou é colocada entre folhas de madeira antes da compressão do produto. Na fase de compressão do produto de madeira contraplacada, a folha virgem é comprimida contra uma folha sintética numa fase única de compressão a quente, de maneira a formar, no produto de madeira acabado, uma peça estrutural cuja espessura, e função são análogas às folhas de madeira. Visto que as fibras da folha virgem estão orientadas aleatoriamente, chegam a todos os pontos dos recortes. 0 revestimen to é homogéneo, e, consequentemente, a resistência de todo o produto de madeira contraplacada é maior que a de uma estrutu ra revestida com uma película delgada de fibra previamente fa bricada. Devido à homogeneidade, os inícios de fracturas são bastante menos numerosos, apesar de o número de defeitos da superfície da folha de madeira poder ser muito maior, isto é, a qualidade da folha de madeira pode ser muito inferior à da utilizada em aplicações de revestimento conhecidos. Devido à melhor aderência, o revestimento é também melhor, porque o produto de madeira está menos exposto aos efeitos das intempéries . A resistência da superfície é aumentada devido meramente à espessura da folha sintética, visto que tem aproximadamente a mesma espessura que as folhas de madeira. Mas mesmo que a folha sintética sofra fractura devida a'tensões mecânicas, o estrago possível pela acção da água é decisivamente re duzido devido à grande homogeneidade e aderência na zona em volta do ponto de fractura.
A folha virgem é tratada de acordo com as necessidades próprias dos fins pretendidos. A sua estrutura básica compreende uma combinação de um material de fibra, preferivelmente lã mineral (fibra de vidro, fibra mineral, fibra de escória, ou fibra cerâmica) e uma resina. Em aplicações especiais, a lã mineral, se se desejar, pode ser substituída por uma fibra de celulose ou outra fibra orgânica, ou, mais geralmente, poi uma fibra que possa ser aberta por meios mecânicos de maneirs que as fibras aderentes umas às outras formem uma rede firme .
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O agente de união é, preferivelmente, uma resina com grande resistência ao fogo. Em aplicações especiais, a folha virgem é tratada de acordo com as necessidades próprias de cada caso particular. Uma tal necessidade especial pode ser, por exemple maior resistência ao fogo, uma determinada higroscopicidade, uma supressão desejada da reverberação um fraco espectro de vibração natural, etc. No entanto, o objecto principal é proporcionar uma folha sintética regular, feita de uma só peça e contínua que mantenha pelo menos as qualidades tradicionalmen te boas do contraplacado, embora a qualidade das folhas de ma deira diminua de madeira considerável. Atinge-se este objecto por meio de uma folha virgem que tem a estrutura básica que compreende pelo menos lã mineral e resina.
Os aspectos atrás mencionados em relação ao contraplacado são essencialmente válidos também para tábuas folheadas laminadas. Em princípio, as tábuas folheadas laminadas difeier do contraplacado por serem mais espessas, isto é, terem mais folhas, com uma espessura total de 60 a 160 milímetros, e pelo facto de a direcção de grão das folhas de madeira ser pelo menos essencialmente paralela e no sentido longitudinal, a tá bua folheada laminada é utilizada, por exemplo, para vigas na construção de edifícios. A Patente E.U. 3.908 .725 representa a técnica anterior neste domínio.
A Especificação de Patente Finlandesa 842.695 descreve uma membrana composta que é feita de fibras minerais partidas unidas umas às outras por um agente de ligação polimerizado e que se destina, por exemplo, a placas para edifícios. A membrana composta e as fibras desta, são no entanto, comprimidas a quente antecipadamente, e as fibras são unidas por meio de resina. A utilização da membrana composta exige duas fases de compressão a quente separadas: uma quando a membrana é fabricada e a outra quando é fixada no seu lugar.
invento vai ser descrito a seguir, de maneira mais pormenorizada, com referência aos desenhos esquemáticos anexos .
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A figura 1 é uma vista em corte transversal ampliada de uma folha de contraplacado de acordo com a técnica anterioi
A figura 2 é uma vista em corte transversal de um produto de madeira contraplacada de acordo com o invento.
A figura 3 representa uma forma de realização preferida de tábua folheada laminada.
Na figura 1, os números de referência 1, 2 e 3 designam três folhas de madeira que estão grudadas umas em cima das outras a fim de formarem uma placa de contraplacado. Defeitos nas folhas de madeira, por exemplo os recortes 4 e 6, estão cobertos com uma membrana 5 unida com uma resina. Devido à fie xibilidade insuficiente da membrana, esta não segue os contornos dos recortes mas dobra-se sobre estes, como por exemplo num ponto 7. A membrana pode também dilatar-se sob a influência da pressão criada por vapor ou gases gerados durante a com pressão a quente, como por exemplo num ponto 8. Assim, o reves timento não é homogéneo. 0 revestimento frágil pode fracturar-se numa cavidade, e os recortes podem ainda provocar um efeito ulterior de fractura. As superfícies das folhas intermédias podem ser reparadas conforme descrito acima, por exemplo por meio de uma peça circular 9 colocada num nó 10, ou por meio d= um material de enchimento 11; no entanto, o resultado é pouco satisfatório. Na forma de realização de acordo com a figura 2, isto é, de acordo com o presente invento as fibras do revesti, mento 14 chegam até ao fundo dos recortes. Se se pretender una resistência invulgarmente grande, substituem-se uma ou mais folhas de madeira por uma folha sintética. A folha sintética 15 da figura 2 representa de maneira geral uma tal substituição.
Em princípio, a lã mineral da folha sintética é quali tativamente análoga à lã obtida imediatamente no final de uma linha de produção de lã mineral convencional.. Assim, tem peque na densidade. A densidade da folha virgem varia preferivelmen te de 50 a 200 Kg/m . Se se utilizar material de enchimento mais pesado, a densidade poderá ser maior. A folha virgem po- 8 10 ·25 .603 ’ ί ί
Re£: 40517/ 28 5137 ^/ ene de também conter um agente de ligação de base, mas isto não é necessário, Se se quiser, a folha virgem é comprimida ao de leve até uma espessura inicial vantajosa. No entanto, é impor tante que o comprimento inicial das fibras, isto é,<100 mm, com lã mineral preferivelmente^ 10 mm, se mantenha sem altera ção, assim como a orientação aleatória das fibras. Na fase fi nal, isto é, quando a chapa de folha é comprimida para formar uma folha sintética de um produto de madeira contraplacada, a
O sua densidade é de 100 a 5.000 Kg/m , e o comprimento das fibras <10 mm, para lã mineral preferivelmente £300 pm, A denominada lã técnica também pode ser utilizada; essa lã não se destina especialmente a aplicações de isolamento térmico. A expressão folha de fibra virgem em bruto refere-se, na presente , à fase anterior à operação de compressão a quente.
Um agente de ligação preferido para utilização em folhas virgens consideradas na presente é activado à temperatura de compressão desejada, isto é, na gama de 50 a 35O2C. Se a aplicação necessitar da utilização de um agente de ligação que precise de uma quantidade de calor invulgarmente gran de a transmitir através da estrutura que vai ser comprimida, manter-se-á a temperatura num valor essencialmente constante, compreendido na referida gama, ao mesmo tempo que se prolonga o tempo de compressão. Se não existirem exigências especiais emprega-se uma resina de tipo PVC ou que contenha, de modo ge ral, cloro como agente de ligação para melhorar a resistência ao fogo. Em geral, as resinas termoplásticas são vantajosas, porque se fundem a uma temperatura moderadamente elevada e re gressem ao estado inicial depois de arrefecerem. As resinas termoendureciveis perdem as suas propriedades de ligação se a temperatura subir excessivamente. No entanto, uma vantagem destas resinas termoendureciveis é que resistem a temperaturas mais altas que as resinas termoplásticas. Como têm maior elasticidade, são mais apropriadas para a transmissão das for ças de cisalhamento geradas em estruturas intercaladas. Além disso, têm maior resistência à tensão. Ê necessário recorrer
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Β
Β 25 a um compromisso na escolha da resina ; isto é escolhe-se a resina que satisfaz as necessidades da função principal da folha sintética da melhor maneira possível.
Se uma aplicação especial exige a escolha de uma fi bra orgânica, ou, mais geralmente, uma fibra que possa ser aberta por meios mecânicos, um grau de abertura preferido é de 10 a 302 SR. Essas fibras são, por exemplo, fibras de celulose, peles de animais, fibras asniantiformes, etc.; mais geral, mente, pode fazer-se com que as fibras adirem umas às outras por meios mecânicos, de maneira a formar-se uma rede de fibias resistentes.
A higroscopicidade e supressão de reverberação mencionadas anteriormente podem ser ajustadas por uma porosidade vantajosa da folha sintética. Porosidade, neste contexto, sig nifica a porção do volume da folha sintética que não contém substâncias sólidas. A porosidade desejada pode ser obtida, por exemplo, com a utilização de uma resina de policondensação, como a resina de fenol formaldeíco, para agente de ligação. 0 espectro de vibração natural do produto contraplacado pode ser deslocado para frequências inferiores por meio da adição de uma quantidade vantajosa de um material de enchimento pesado, por exemplo um pó mineral ou componentes baseados em bário, tungsténio e/ou chumbo, para a folha virgem.
Obtém-se melhor resistência ao fogo por meio da ad_i ção à folha virgem, de por exemplo, trióxido de antimónio ou diidrato de gipsita.
que precede mostra apenas de maneira limitada como uma folha virgem proporciona um produto de madeira contraplacada com as propriedades desejadas, Nem todas as possibili dades podem ser descritas, evidentemente, neste contexto. Um objecto principal é fabricar folhas de contraplacado feitas de camadas de madeira de baixa qualidade, de maneira que satisfaçam as exigências esperadas. Isto consegue-se de acordo com o presente invento, de maneira que um número conveniente das folhas de madeira do produto de madeira contraplacada, é
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substituído por folhas sintéticas que compreendem um composto fibra/agente ligante, assim como aditivos e materiais de enchi mento possivelmente a ele ligados. A folha sintética é coloca da, na sua forma inicial, como uma folha preparada, entre as folhas de madeira a comprimir numa unica folha, e obtém a sua forma final, como folha sintética do produto contraplacado, na fase única de compressão a quente utilizada para formar o produto de madeira contraplacada. Daqui facilmente se conclui que o presente invento diz também respeito a todas as numerosas propriedades especiais que se exigem de um produto contra placado e que podem ser obtidas por meio da composição preferida da folha virgem.
Nos poucos exemplos que se seguem estão descritas as possibilidades proporcionadas pelo processo de acordo com o presente invento. A resistência das folhas é utilizada como critério de comparação, porque este é o critério mais importante quanto à aptidão do contraplacado para ser utilizado.
25
Exemplo 1
Efectuou-se uma experiência de resistência na qual os valores de resistência de folhas de madeira e peças de folhas sintéticas geometricamente iguais, fabricadas de acordo com o presente invento e por meio de processos de compressão conven cionais, foram comparados separadamente em condições iguais e sob tensão igual.
material de fibra da folha sintética era fibra de vi Q dro com a densidade de 1.500 Kg/m , e utilizou-se uma resina de fenol formaldeíco com uma concentração de 30 por cento em peso como agente de ligação. A porosidade da folha sintética era 25 por cento por volume. Obtiveram-se os seguintes resultados:
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Tensão9final N/mm Folha de madeira Folha sintética
Bétula Pinho Abeto
Tensão 11,5 10,6 11,0 70
Pressão 5,9 6,4 3,5 160
Dobragem 13,6 11,8 8,3 160
Exemplo 2
Trataram-se três folhas de bétula com a espessura de 1,3 mm de acordo com as práticas de produção de contraplacado convencionais, e colocaram-se uma sobre a outra numa prensa quente. Uma chapa de folha sintética fabricada de acordo com o presente invento e com a espessura de cerca de 15 mm e a densidade de 100 Kg/m° foi colocada sobre a folha de madeira do topo e sob a folha de madeira situada no fundo. A folhe, virgem compreendia 13 mineral e resina de fenol formaldeído com a concentração de 35 por cento em peso calculada sobre o peso da chapa. 0 conjunto foi comprimido durante 4 minutos à temperatura de 1302C e à pressão de 1,6 MPa.
Depois da compressão, a espessura das folhas sintéticas era de 1 mm, a densidade 1.400 Kg/m , e a porosidade 25 por cento em volume, e a espessura da chapa de contraplacado revestida era de 6 mm.
Para a comparação de resistência, fez-se outra folha análoga com as mesmas camadas, folha cujas superfícies ex teriores foram revestidas apenas com uma camada delgada de resina; e ainda outra placa de contraplacado convencional, isto é, uma placa cuja superfície exterior não foi tratada. As folhas foram escolhidas cuidadosamente de maneira que os defeitos das camadas das placas de experiência fossem tão iguais quanto possível tanto em relação como ã geometria das mesmas. Todas as três placas de experiência foram submetidas •ΐ Λ
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Ref: 40517/285137^/ene a experiências de dobragem iguais, utilizando um número de ti ras cortadas das placas de maneira idêntica. Obtiveram-se os seguintes resultados·.
Folha de experiência Tensão de dobragem N/mm
Placa de contraplacado + folha de superfi cie sintética 36.3 to 48.7
Placa de contraplacado + resina simples 10.8 to 11.2
Placa de contraplacado simples 9.2 to 9.8
Conforme se vê pelo que precede, a parte mais essencial do produto contraplacado de acordo com o presente invento é a folha sintética e a sua forma inicial, uma folha virgem. Esta compreende principalmente lã mineral que pode ser lã de vidro, lã mineral ou lã de escória, e o produto contraplacado é formado, preferivelmente, por meio de uma única com pressão.
A compressão única tem quatro vantagens distintas. Em primeiro lugar, a compressão única, evidentemente, diminui o custo de produção porque não hâ mais nenhuma compressão. Em segundo lugar, a compressão única é vantajosa porque as ligações de um tipo termoendurecivel contido na estrutura de madeira são forçados só uma vez. Em terceiro lugar, a pressão exercida sobre a estrutura da madeira na produção de contraplacado pode aproximar-se do limite de fractura dos grãos de madeira. Em particular no processo convencional de duas compressões, o material de madeira é enfraquecido. 0 processo de acordo com o presente invento atenua de maneira substâncial este inconveniente. Em quarto lugar, uma camada de adesivo de resina de fenol formaldeico entre as folhas de madeira não é
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As propriedades de um revestimento de lã mineral são superiores às de outras fibras; não se produz sob o revestimen to nenhuma deslaminação que prejudique as propriedades. 0 revestimento evita que substâncias que porventura emanem das folhas de madeira formem bolhas e abram brechas na superfície. Tradicionalmente, sabe-se que as resinas de fenol formaldeído são capazes de aderir tanto sobre madeira como sobre fibras minerais, propriedades esta que pode ser inteiramente aproveitada.
Com o emprego de uma técnica de compressão apropriada, pode proporcionar-se uma placa de dimensões exactas por meio do revestimento de lã mineral, o que não é possível por meio da técnica anterior para a fabricação de contraplacado, devido à deformabilidade não existente das camadas a laminar.
As propriedades de folhas de fibra mineral são superiores às das folhas de madeira; por outras palavras, a folha virgem reforça a estrutura da folha de madeira, de maneira qus as propriedades de resistência tradicionais podem ser obtidas com um material de madeira de qualidade inferior. Visto que a folha virgem mineral pode acompanhar as irregularidades da superfície subjacente e formar, não obstante, um revestimento homogéneo, é possivel utilizar um material de folha com qualidade inferior à do utilizado anteriormente, e ao mesmo tempo evitar as reparações manuais de folhas, em particular folhas de superfície. 0 material de folha de acordo com o presente invento tem sempre maior resistência que uma folha de madeira nodosa e/ou reparada.
As propriedades da folha virgem sintética podem ser variadas em grandes medida se se alterarem os componentes da folha virgem e as proporções dos componentes. Isto pode efectuar-se de maneira análoga, por exemplo, ao caso de compostos reforçados com fibras partidas e compostos de ligas de plâsti- 14 57 .603
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co.
Descreve-se a seguir algumas vantagens especiais que se podem obter por meio da folha sintética com combinações apropriadas das matérias primas e que ampliam de maneira substâncial a utilização de placas revestidas com o revestimento de acordo com o presente invento. A estrutura básica da folha sintética é formada principalmente por lã mineral, que tem as propriedades de divisão e reorientação atrás descritas durante a compressão da camada laminada final.
A estrutura e as propriedades de cobertura podem ser influenciadas pela variação dos diversos parâmetros de compres são durante a compressão (velocidade de pressão, ciclos).
As propriedades especiais da camada laminada (som, calor) podem ser influenciadas substancialmente fazendo-se va riar a porosidade da superfície. Uma camada laminada porosa pode ser obtida por uma resina de policondensação apropriada ou por meio de diferentes tipos de propulsores, ou utilizando quantidades insuficientes do agente ligante.
A possibilidade de revestimento da camada laminada pode ser influenciada, por exemplo, pela porosidade, porque uma superfície porosa é mais fácil de revestir que uma superfície completamente vedada.
A resistência ao fogo da camada laminada, camada que devido à grande quantidade de matéria orgânica nela contida, diminui a carga de fogo da placa de madeira, pode ser influenciada por
- diminuição da quantidade do agente ligante,
- utilização de agentes ligantes menos inflamáveis,
- utilização de produtos químicos para prevenção do fogo,
- utilização de agentes ligantes inorgânicos,
- adição de materiais de enchimento inorgânicos ao agente ligante,
- aplicação de água e aditivos formadores de espuma ao agente ligante.
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As propriedades eléctricas, magnéticas e térmicas do laminado podem ser modificadas por meio de metal e fibras de carvão.
emprego de revestimentos à base de fibra têxtil trc dicional torna-se ainda mais vantajoso, porque a aderência à superfície de acordo com o presente invento é extremamente bos revestimento pode ser colorido em toda a sua extensão .
Uma placa revestida de acordo com o presente invento tem dimensões estáveis e é homogénea em todas as direcções.
A fabricação de diferentes tipos de perfil de peças do revestimento de acordo com o presente invento é completamer te possível, assim como a perfilagem do revestimento, por exen pio para melhorar o atrito.
Por meio do revestimento de acordo com o presente invento, pode obter-se uma superfície bastante mais dura e mais resistente ao desgaste do que anteriormente.
revestimento é completamente inerte no que diz respeito à humidade.
Em principio, o produto de madeira contraplacado de acordo com o presente invento compete com todos os tipos de produtos de contraplacado revestido que são presentemente utilizados . Se for necessário a preservação da superfície de madeira, convirá revestir uma folha sintética com uma folha de madeira. 0 preço de um produto de madeira contraplacada revestido com a folha sintética de acordo com o presente invento é competitivo em comparação com contraplacados anteriores,e, além das aplicações tradicionais, o produto pode também ter aplicações novas.
Este material revestido com folha sintética tem as seguintes aplicações práticas, pelo menos:
- indústrias de motores e transportes
- placas de superfície de indústrias de construção
- materiais para moldes de fundição
- construção de barcos e construção de navios (pare35
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des intermédias )
-indústrias de préfabricação
- construção agrícola -materiais de embalagem.
A figura 3 representa uma forma de realização do presen te invento, quando aplicado a tábuas folheadas laminadas. 0 numero de referência 20 indica folhas de madeira, 21 indica folhas sintéticas de acordo com o presente invento, 22 indica uma abertura que, segundo a técnica anterior, necessitaria de uma peça de enchimento separada, 23 indica um entalhe na folha de madeira, 24 e 25 indicam juntas que estão deslocadas no sen tido do comprimento a fim de aumentar a resistência à dobragem da tábua folheada laminada. As juntas das folhas de madeira 20 s das folhas sintéticas 21 podem ser biseladas, conforme é indicado pelos números de referência 26 e 27.
depósito do primeiro pedido para crito foi efectuado na Finlândia em 29 de o ns . 854237 .
o invento acima desOutubro de 1985 sob

Claims (6)

1*. - Produto de madeira contraplacada, caracterizado pelo facto de, pelo menos, uma camada do mesmo ser constituída por uma folha inteira (14) formada conjuntamente com a produ30 ção do produto de madeira contraplacada, por prensagem a quente, numa só fase, por uma folha de fibra em bruto que compreende material de fibras orientadas ao acaso, um agente ligante aditivos e material de enchimento, folha essa que, devido à orientação aleatória das suas fibras, preenche as irregulari35 dades da superfície de uma camada de madeira contígua durante
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Β 25 a fase de compressão a quente, e forma assim uma camada sintética compacta com dimensões exactas.
29 , - Produto de madeira contraplacada de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o material de fibra ser lã mineral, por exemplo lã baseada em fibra de vidro, fibra de pedra, fibra de jorra ou fibra, cerâmica.
3^ . - Produto de madeira contraplacada de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de a densidade: inicial da placa da folha de fibra em bruto ser de 50 a 2.500
Q O
Kg/m , e a densidade final de 100 a 5.000 Kg/m , e o comprimento inicial das fibras serZ.100 mm, para lã mineral preferivelmente £ 10 mm, e o comprimento final ser de cerca deZ.10 mm para lã mineral preferivelmenteZ1.000 jum, sendo o diâmetro das fibras de 0,5 a 50 pm.
4^ . - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de o material de fibra compreender fibras que podem ser desdobradas por meios mecânicos até um grau de desdobragem de 10 a 302SR, pelo menos.
5^ . - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de a quantidade do agente de ligação ser de 5 a 70 por cento em peso do material de fibras, e pelo facto de o agente de ligação ser activado a uma temperatura de 50 a 35O2C.
69 . - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de uma folha sintética (15) ser encaixada apenas entre um pai/ alguns pares de folhas de madeira (1, 3).
79 . - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, destinado em particu lar a aplicações que exigem higroscopia e/ou supressão de reverberação acústica, caracterizado pelo facto de a porosidade da folha sintética ( 14, 15) ser 0 a 80 por cento por volume, e pelo facto de isto ser obtido por meio da utilização, como agente ligante, de uma resina de policondensação, por exemplo
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Ref: 40517/2851372/ene resina de fenolformaldeído, ou um material termoplástico.
8^. - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, destinado em particular a aplicações que exigem resistência ao fogo, caracterizadc pelo facto de se utilizar um polímero com conteúdo de cloro como agente ligante, e/ou espumantes e/ou substâncias liganteí a quente, por exemplo sais hidratos ou compostos que têm água quimicamente ligada, por exemplo hidróxido de alumínio, serem utilizados como aditivo.
9^. - Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de apenas uma camada do mesmo ser uma camada feita de madeira ou de pedaços de madeira.
ICtè.- Produto de madeira contraplacada de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, na forma de tábuas folheadas laminadas, caracterizado pelo facto de cada segunda folha ser uma folha sintética compacta e cada segunda folha ser uma folha de madeira.
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