PT805126E - Painel de vidro de rugosidade acrescida e seu processo de fabricacao - Google Patents

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PT805126E
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Jean-Pierre Wyart
Isabelle Bernheim
Jean-Francois Garnier
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Saint Gobain
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Description

'<U fVÉ lOSACb
DESCRIÇÃO EPÍGRAFE : “PAINEL DE VIDRO DE RUGOSIDADE ACRESCIDA E SEU PROCESSO DE FABRICAÇÃO” A presente invenção diz respeito a um painel de vidro provido sobre toda ou parte da sua superfície de um revestimento de rugosidade mais importante que vidro nu, assim como o seu processo de fabricação.
Os painéis de vidro são resistentes e aptos a constituir os pavimentos, os degraus de escada, os tampos dos balcões, mas eles podem ser escorregadios, em particular se eles estão húmidos, e para certas utilizações, é imperativo reforçar a sua rugosidade de maneira a que os tornem antiderrapantes.
Para isto acontecer, é conhecido colar de onde em onde bandas ou figuras de superfície rugosa, mas estes desgastam-se ou descolam-se com o uso. É igualmente conhecido pelo documento de patente EP 0 513 707 um painel em vidro provido de um revestimento de superfície constituído de uma massa vítrea calcinada contendo partículas de arestas vivas, depositada, depois cozida sobre o vidro ; estas partículas de arestas vivas sendo grãos do grupo dos silicatos ou óxidos metálicos, 1 por exemplo AL2O3, compreende misturas entre estas últimas e/ou com um óxido de silício por exemplo da pedra-pomes. É previsto que um tal painel em vidro com grãos de arestas vivas coladas sobre o vidro com uma massa vítrea calcinada fundida, apresente um coeficiente de atrito elevado. Entretanto, foi constatado que estes grãos de arestas vivas por um lado podiam apresentar um certo perigo devido ao facto precisamente das suas arestas muito vivas, por outro podiam descravar-se do invólucro adesivo em massa vítrea calcinada fundida que os colava sobre o painel de vidro. Neste segundo caso, resultavam crateras de zonas sem grão de arestas vivas, crateras que apresentam arestas vivas susceptíveis de ferir por um lado, e que retêm as sujidades por outro. Assim portanto, estas superfícies antiderrapantes segundo o documento da patente já citado EP 0 513 707, certamente perfeitamente antiderrapantes quando forem novas, não convém essencialmente porque elas não resistem ao uso. O objectivo da presente invenção é então obter um painel de vidro de características de rugosidade satisfatórias para conferir propriedades antiderrapantes, ou dito de outro modo de atrito dado estável no tempo, insensíveis ao uso, sem arestas muito vivas arriscando ferir e de fácil limpeza. O documento GB-A-1 103 078 descreve um pó de esmalte compreendendo partículas de massa vítrea calcinada compreendendo principalmente o chumbo, a sílica e o boro. 2
Para isto se fazer, a invenção tem por objecto um painel de vidro comportando pelo menos uma folha de vidro cujo pelo menos uma das suas faces apresenta pelo menos uma zona rugosa munida de um revestimento à base de uma massa vítrea calcinada. De acordo com a invenção, a rugosidade da dita (das ditas) zona(s) rugosa(s) é determinada pelas partículas da dita massa vítrea calcinada de base.
Por “zona rugosa”, deve-se compreender aqui e no seguimento do texto, uma zona de rugosidade acrescida em relação à superfície da folha de vidro nua.
Do mesmo modo, por “massa vítrea calcinada”, é necessário compreender aqui e no seguimento do texto, uma composição vitrificável sob forma de pó e à base de óxidos portanto eventualmente pigmentos.
Enfim, no quadro da invenção, é necessário compreender por “as partículas da massa vítrea calcinada de base”, as partículas provenientes do pó que têm por um lado suficientemente fusão para aderir à superfície do dito painel de vidro, e por outro insuficientemente fusão para ser reunidas em uma camada lisa e/ou de maneira a apresentar contornos arredondados. Assim, entende-se por “determinada por”, o facto de a rugosidade depender directamente do tamanho das partículas, tamanho que não é pois necessáriamente igual à granulometria inicial das partículas do pó. A invenção, tal como definida, confere à folha de vidro do painel um coeficiente de atrito dinâmico aumentado em pelo menos 25 % em relação àquele da mesma folha de vidro nua. 3
Esclarece-se que o coeficiente de atrito dinâmico medido com a ajuda de um pêndulo de atrito, permite apreciar a rugosidade de uma superfície.
Também, em função da taxa de recobrimento da folha de vidro pela(s) zona(s) rugosa(s) pode-se «modular» de alguma maneira a rugosidade da folha de vidro do painel de acordo com a invenção.
Para se conseguir a invenção, o revestimento é à base de pelo menos uma massa vítrea calcinada escolhida para que a sua temperatura média de cozimento seja inferior à temperatura de tratamento térmico da folha de vidro de no máximo 100° C e de preferência de somente aproximadamente 70° C, o tempo de tratamento térmico não se afasta de mais de 15 % de um tempo de 40 segundos por mm de espessura do suporte de vidro. No quadro da invenção, é necessário compreender, por temperatura «inferior», «média», «de fim» de cozimento, respectivamente o valor inferior, médio e superior do intervalo de temperaturas nos quais a massa vítrea calcinada de base está apta a cozer.
Entende-se assim por temperatura inferior de cozimento, a temperatura de amolecimento da massa vítrea calcinada de base.
Do mesmo modo, entende-se por temperatura de fim do cozimento a temperatura de fusão da massa vítrea calcinada de base. 4 A granulometria das partículas de massa vítrea calcinada pode ser adaptada para fazer variar as características de rugosidade da (das) folha(s) de vidro, mas ela é em geral superior a 100 micrómetros (μπι) e nomeadamente da ordem de 200 μm, de preferência compreendida entre 250 e 400 μιτι. A rugosidade da(s) folha(s) de vidro varia igualmente com a natureza da massa vítrea calcinada escolhida. Quanto mais a massa vítrea calcinada é refractária, mantendo as características de temperatura de cozimento notadas precedentemente, mais a rugosidade é elevada. Assim, escolhe-se entre as massas vítreas calcinadas possíveis e disponíveis nos fabricantes de massas vítreas calcinadas e de esmaltes, uma massa vítrea calcinada cuja temperatura de princípio de cozimento seja inferior de 60 a 120° C à temperatura de tratamento térmico do vidro e de preferência na ordem de 90° C e a temperatura do fim do cozimento seja unicamente inferior de 10 a 50° C da temperatura de tratamento térmico. O revestimento conferindo a rugosidade aumentada pode igualmente incorporar pigmentos, clássicos no domínio dos metais, e que conferiram ao dito revestimento cores desejadas, a saber nomeadamente Cr203, C03O4, NiO... ou uma opacidade acrescida com Ti02.
Diferentes massas vítreas calcinadas poderão ser associadas para constituir 0 revestimento com rugosidade acrescida. Assim, na massa vítrea calcinada de base tendo as características de temperatura já indicadas, acrescenta-se uma massa vítrea calcinada adicional de temperatura de fusão mais baixa que aquela da massa vítrea 5 calcinada de base. Um tal sistema de várias massas vítreas calcinadas permite escolher uma massa vítrea calcinada de base relativamente refractária, apenas amolecida à temperatura de tratamento térmico da(s) folha(s) de vidro, sem apesar de tudo penalizar a adesão à dita(às ditas) folha(s) de vidro na medida em que uma outra massa vítrea calcinada mais fusível reforça a adesão das partículas da massa vítrea calcinada de base sobre o painel..
Para bastantes usos, a(s) folha(s) de vidro de acordo com a invenção é (são) temperada(s) térmicamente e nesse caso, o tratamento térmico que foi mencionado até agora é o tratamento térmico do vidro tendo em vista a sua(s) têmpera.
Para outros usos a(s) folha(s) de vidro não tem(têm) necessidade de ser(em) temperadas(s) ; nesse caso, o tratamento térmico evocado até agora e que serve para constituir o revestimento de rugosidade acrescida e em particular de cozer e de colar sobre a(s) folha(s) de vidro, é um tratamento específico. Neste último caso, é possível seja seleccionar a ou as massas vítreas calcinadas entrando na composição do revestimento de rugosidade acrescida em função de uma temperatura de tratamento que se fixa seja o inverso.
Para realizar uma folha de vidro de revestimento rugoso sobre toda ou parte da sua superfície : deposita-se primeiramente um intermediário orgânico sobre as zonas a revestir, distribui-se sobre a folha de vidro partículas dos constituintes do revestimento a saber a massa vítrea calcinada de base, massas vítreas calcinadas adicionais eventuais, pigmentos eventuais, elimina-se os excessos de constituintes do 6 revestimento não retidos pelo intermediário orgânico, nomeadamente por sopragem ou meio equivalente, submete-se a folha de vidro a um tratamento térmico cuja temperatura é superior à temperatura de fusão da massa vítrea calcinada de base. É necessário notar que segundo o processo da invenção, faz-se desempenhar um papel bastante surpreendente ao intermediário orgânico em relação àquele que lhe é habitualmente atribuído.
Com efeito, nos processos conhecidos de esmaltagem na superfície de uma folha de vidro, o intermediário orgânico é misturado inicialmente na massa vítrea calcinada de base e o seu papel é de «cobrir» o pó uniformemente nos sítios desejados da folha de vidro.
Aqui, o intermediário orgânico permite reter sobre a folha de vidro de base, préviamente ao tratamento térmico, as ditas partículas sendo pois fixadas pelo intermediário cuja viscosidade é escolhida elevada .... A invenção será descrita adiante mais em detalhe em referência à figura única anexa que representa um painel em vidro de acordo com a invenção tendo zonas de rugosidade acrescidas.
Assim, uma folha de vidro 1 do painel possui sobre pelo menos uma das suas superfícies 2 e 3, por exemplo a superfície 2, uma ou as zonas 4 de rugosidade 7 acrescida conferindo ao dito painel propriedades nomeadamente antiderrapantes ou dito de outra maneira de atritos particulares. A superfície 2 inteira pode ser tornada rugosa, ou únicamente as zonas 4 em forma de bandas, figuras, de formas geométricas ou não, variadas ou todas idênticas, repartidas regularmente ou de maneira qualquer podem ser revestidas para adquirir esta característica. A figura mostra uma repartição regular de figuras geométricas 4 de forma circular sobre a superfície 2. O painel pode ser um vidro monolítico ou um conjunto de vidros folheados com intercalação de uma matéria plástica, ou um folheado associando placas de vidro e placas de matéria plástica. A folha de vidro 1 do painel pode ser em vidro temperado, ou um vidro simplesmente recozido ou um vidro endurecido. Pode tratar-se de um vidro claro ou colorido na sua massa.
No que diz respeito à invenção, qualquer que seja a constituição do painel comportando pelo menos uma folha de vidro 1 com pelo menos uma superfície com uma rugosidade acrescida, importará saber se o conjunto do painel está apto a sofrer o tratamento térmico necessário para a obtenção do revestimento rugoso ou se pelo contrário tem em conta nomeadamente certós constitutivos do dito painel, é necessário realizar o revestimento rugoso antes de mais sobre a placa de vidro 1 única, deixada em seguida a ligar, tratar esta placa de vidro 1 tornada rugosa para obter o painel final dando-lhe além disso outras funções. 8
Assim portanto, se o painel é um painel compósito vidro/plástico, todos os tratamentos posteriores à obtenção da rugosidade não deverão afectar aquela, em particular não deverão efectuar-se a temperaturas susceptíveis de actuar sobre a dita rugosidade.
Para obter rugosidades de acordo com a invenção, sobre um painel em vidro, deposita-se antes de mais sobre a dita folha 1 do dito painel um intermediário orgânico, clássicamente utilizado como ligante nos esmaltes, na ou nas zonas 4 escolhidas, por exemplo por serigrafia. Este intermediário permitirá reter sobre o vidro as partículas nomeadamente de massa vítrea calcinada, antes do tratamento térmico.
Deverá igualmente consumir-se durante o tratamento térmico. Clássicamente o intermediário pode comportar solventes, diluentes, óleos tais como óleos de pinho e outros óleos vegetais, resinas tais como resinas acrílicas, fracções de petróleo, matérias celulósicas...
Vantajosamente para evitar os escoamentos por um lado, para permitir ao intermediário melhor fixar as partículas da massa vítrea calcinada antes do tratamento térmico por outro, escolhe-se de preferência para este intermediário uma viscosidade correspondendo a uma consistência “cremosa” seja na ordem de 80 a 140 poises, de preferência de 90 a 130 poises e até mesmo de 100 a 120 poises.
De seguida, distribui-se sobre a superfície 2 da folha do painel 1 o ou os elementos constitutivos no fim da rugosidade, a saber essencialmente ou exclusivamente as 9 partículas da massa vítrea calcinada de base cuja temperatura média de cozimento é inferior à temperatura de tratamento térmico da folha de vidro 1 de um máximo de 100° C, de preferência na ordem de únicamente 70° C. A granulometria destas partículas pode ser adaptada em função do efeito procurado ; ela é escolhida para ser em geral superior a 100 pm, nomeadamente na ordem de 200 pm. É igualmente possível fazer variar o «atrito» misturando diferentes granolumetrias por exemplo 250 a 400 pm com partículas mais finas na ordem de 20 a 60 pm.
Esta massa vítrea calcinada de base deve apresentar características de temperatura de fusão e de temperatura de amolecimento ou dito de outra maneira de fim e princípio do cozimento que sejam próximos da temperatura do tratamento térmico que se efectuará. Um afastamento na ordem de 40° C observa-se frequentemente entre estas duas temperaturas do princípio e do fim do cozimento de uma massa vítrea calcinada. Quando, como exigido em muitas aplicações aos painéis de acordo com a invenção é requerido um tratamento térmico, o qual se pratica a uma temperatura geralmente na ordem de 600 / 630° C, escolhe-se uma massa vítrea calcinada de base tal que a sua temperatura de amolecimento é compreendida entre 500 e 560° C e de preferência entre 520 e 540° C, e a sua temperatura de fim do cozimento é compreendida entre 560 e 600° C e de preferência em torno de 580° C.
Com tempo de tratamento térmico igual, mais o afastamento entre a temperatura de amolecimento da massa vítrea calcinada e a temperatura de tratamento térmico é fraco, mais a rugosidade é em princípio elevada. 10
Assim como é conhecido, a massa vítrea calcinada de base contém óxidos formadores tais como sílica S1O2, para formar os constituintes essenciais da rede de vidro, óxidos modificadores tais como CaO, K2O, Na20, Fe2C>3, C^Ch, CO3O4, MnO, NiO, CuO, M0O3, BaO capazes de modificar a rede de vidro e influir sobre o ponto de fusão, e óxidos intermediários tais BÍ2O3, TÍO2, PbO jogando, segundo o seu ambiente e as suas proporções, o papel de óxido formador e/ou de óxido modificador.
Jogando sobre as relações entre óxidos intermediários e óxidos formadores e sobre a quantidade de óxidos modificadores escolhe-se a massa vítrea calcinada tendo as caracteristicas de temperatura adaptadas à invenção.
Assim, uma massa vítrea calcinada contendo óxidos intermediários tais como PbO, óxidos formadores tais como S1O2, e óxidos modificadores sensivelmente nas mesmas proporções apresenta caracteristicas de temperaturas apropriadas. A massa vítrea calcinada de base particularmente preferida compreende, em percentagens ponderais, os elementos seguintes :
PbO 50-70% CdO 5-10% S1O2 25 - 50 % B2O3 2,5 - 5 % Ti02 2,5-5% Na20 2,5 - 5 % ; 11 a percentagem ponderai elevada do óxido de chumbo melhorando ainda a adesão sobre a folha de vidro 1.
As partículas da massa vítrea calcinada distribuídas são por certo retidas pelo intermediário ; as outras são eliminadas por exemplo por sopragem ou voltando a folha de vidro 1 do painel para orientar a sua face 2 para baixo. O painel é de seguida enfornado para tratamento térmico, seja tratamento térmico específico para obter o amolecimento das partículas da massa vítrea calcinada e sua colagem sobre o vidro assim como a destruição do intermediário, ou tratamento servindo ao mesmo tempo a outra coisa em particular à tempera térmica do vidro. Assim um tratamento na ordem de 630° C durante um tempo na ordem de 30 a 60 segundos por mm de espessura da placa de vidro convirá.
Para a fixação das partículas da massa vítrea calcinada sobre o painel em material de vidro, a natureza da (ou das) massa(s) vítrea(s) calcinada(s) por um lado, o tempo de tratamento térmico e a temperatura por outro importam e podem variar ; o que importa, é escolher a massa vítrea calcinada, o tempo, a temperatura para que a massa vítrea calcinada seja, devido ao facto desse tratamento térmico suficientemente amolececida para colar ao painel de vidro, mas apesar de tudo não muito fundida para que a dita massa vítrea calcinada não tenha fluido, nem seja muito achatada até suprimir toda aspereza e todo relevo conferindo as propriedades de anti-escorregamento. 12
Uma massa vítrea calcinada cozendo entre 540 e 580° C, permanecendo 40 segundos por mm de espessura sobre a placa de vidro 1 a uma temperatura de 600/630° C convém.
Na saída do tratamento térmico, o painel de vidro pode ser temperado térmicamente, ou simplesmente arrefecido. O painel assim obtido apresenta rugosidades que resistem à abrasão (segundo norma NF EN 154, o patamar de desgaste apenas aparece entre 300 e 450 ciclos, o que classifica o produto na classe PEI n°2) que resistem ao gelo, que resistem como o vidro ele mesmo às manchas, aos ácidos e às bases.
Além disso, mediu-se o coeficiente de atrito dinâmico, com a ajuda de um pêndulo de fricção, segundo as normas NF P. 18578 e NF P.90106. Este coeficiente permite apreciar a rugosidade da superfície 2 do painel. Obteve-se os resultados seguintes: quando as zonas 4 com rugosidade acrescida são uniformemente repartidas recobrindo a metade da superfície 2, esta apresenta um coeficiente de atrito dinâmico aumentado de 33 % em relação àquele da folha de vidro 1 nua. quando as zonas 4 com rugosidade acrescida recobrem totalmente a superfície 2, esta apresenta um coeficiente de atrito dinâmico aumentado de 50 % em relação àquele da folha de vidro 1 nua. 13
Estas rugosidades tomam o painel antiderrapante apto ao uso para diferentes tipos de solos, caminho de peões, solos desportivos (corte de ténis, salas desportivas) piscinas, centros comerciais, entrada de estações de caminhos de ferro, solos industriais, degraus de escada, pistas de dança, etc.
Tendo em conta a transparência dos painéis de vidro, é possível também realizar efeitos especiais de iluminação criando sob estes painéis caixas iluminadas. Pode-se também obter efeitos estéticos particulares actuando sobre a cor do vidro ou sobre a cor de camadas adicionais depositadas sobre uma ou outra face do vidro, sobre os reflexos do vidro, ou a ausência de reflexos devido a um tratamento especial anti-reflexos do vidro, sobre a opacidade, a transparência e/ou a cor das zonas rugosas resultando da composição particular das massas vítreas calcinadas.
Todas as rugosidades de um mesmo painel podem ser idênticas, ou pelo contrário diferentes variando nomeadamente a natureza da massa vítrea calcinada de base, ou únicamente a sua granulometria de uma zona 4 à outra.
Os painéis de rugosidade aumentada podem ser em vidro simplesmente recozido, em vidro temperado, em vidro folheado com outras placas de vidro ou de matérias plásticas. A montagem destes painéis de rugosidade aumentada não coloca problema particular ; a sua fixação, colagem, faz-se como se se tratasse de painéis de vidro simples.
Lisboa, 12 de Setembro de 2001 O AGENTE OFICIAL
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Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES 1a - Painel de vidro comportando pelo menos uma folha de vidro (1) cujo pelo menos uma das suas faces (2) apresenta pelo menos uma zona rugosa (4) munida de um revestimento à base de uma massa vítrea calcinada caracterizado pelo facto de a rugosidade da dita (das ditas) zona(s) rugosa(s) (4) ser determinada pelas partículas da dita massa vítrea calcinada de base. 2a - Painel de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a dita folha de vidro (1) sofrer um tratamento térmico, de preferência uma têmpera. 3a - Painel de vidro de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o dito revestimento comportar pelo menos uma massa vítrea calcinada adicional cuja temperatura de fusão é menos elevada que aquela da massa vítrea calcinada de base. 4a - Painel de vidro de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a dita (as ditas) zona(s) rugosa(s) (4) ser (serem) colorida(s) e/ou opaca(s). 5a - Painel de vidro de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de comportar várias zonas rugosas (4) que recobrem 1 parcialmente a dita face (2) da dita folha de vidro (1), de preferência 50 % da superfície. 6a - Painel de vidro de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de as ditas zonas rugosas (4) serem ou não uniformemente repartidas. 7a - Painel de vidro de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo facto de que pelo menos uma das ditas zonas rugosas (4) ter uma forma geométrica precisa, nomeadamente uma forma circular. 8a - Painel de vidro de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo facto de a dita folha de vidro (1) apresentar um coeficiente de atrito dinâmico aumentado, de pelo menos 25 %, nomeadamente de aproximadamente 33 % em relação àquele da dita folha de vidro (1) nua. 9a - Painel de vidro de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de comportar uma só zona rugosa (4) que recobre totalmente a dita face (2) da dita folha de vidro (1). 10a - Painel de vidro de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a dita folha de vidro (1) apresentar um coeficiente de atrito dinâmico aumentado de aproximadamente 50 % em relação àquele da dita folha de vidro (1) nua.
  2. 2 11a - Processo de fabricação do painel de acordo com uma das reivindicações precedentes caracterizado pelo facto de se realizar as etapas seguintes : a) Deposita-se sobre a folha de vidro (1) um intermediário na ou nas zonas em que quer-se obter a rugosidade, b) Distribui-se sobre a folha de vidro (1) as partículas dos constituintes do revestimento a saber essencialmente a massa vítrea calcinada de base, c) Elimina-se os excessos de partículas dos constituintes não aderentes pelo intermediário, d) Efectua-se um tratamento térmico da folha de vidro (1), nomeadamente de maneira a amolecer as partículas da massa vítrea calcinada e a as fazer aderir à dita folha de vidro (1). 12a - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de se escolher uma viscosidade do intermediário compreendido entre 80 a 140 poises, nomeadamente entre 90 e 130 poises e de preferência entre 100 e 120 poises. 13a - Processo de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo facto de se acrescentar à dita massa vítrea calcinada de base pelo menos uma massa vítrea calcinada adicional cuja temperatura de fusão é menos elevada que aquela da massa vítrea calcinada de base.
  3. 3 14a - Processo de acordo com uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo facto de se efectuar o tratamento térmico da folha de vidro tendo em vista a sua têmpera. 15a - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de se efectuar o tratamento térmico a uma temperatura na ordem de 630° C. 16a - Processo de acordo com uma das reivindicações 11 a 15, caracterizado pelo facto de se efectuar o tratamento térmico durante um tempo de tratamento compreendido entre 34s e 46s, de preferência 40s por mm da espessura da folha de vidro. 17a - Processo de acordo com uma das reivindicações 11 a 16, caracterizado pelo facto de se misturarem partículas de granulometrias diferentes. 18a - Processo de acordo com uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado pelo facto de se utilizar uma massa vítrea calcinada de base que apresenta uma temperatura média de cozimento inferior à temperatura de tratamento térmico da folha de vidro de um máximo de 100° C, e de preferência na ordem de apenas 70° C. 19a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 11 a 18, caracterizado pelo facto de a massa vítrea calcinada de base apresentar uma temperatura de amolecimento inferior de 60 a 120° C à temperatura de tratamento térmica do vidro e de preferência na ordem de 90° C e pelo facto de apresentar uma 4 temperatura de fim de cozimento somente inferior de 10 a 50° C à temperatura de tratamento térmico. 20a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 11 a 1Θ, caracterizado pelo facto de a massa vítrea calcinada de base apresentar uma temperatura média de cozimento compreendida entre 500 e 600° C, de preferência entre 540° e 580° C. 21a - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 11 a 20, caracterizado pelo facto de a massa vítrea calcinada conter em proporções sensivelmente iguais óxidos formadores do tipo Si02 e óxidos modificadores. 22a - Massa vítrea calcinada de base utilizada para a realização do processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 11 a 21, caracterizada pelo facto de a massa vítrea calcinada apresentar uma temperatura média de cozimento inferior à temperatura de tratamento térmico da folha de vidro no máximo de 100° C, e de preferência na ordem de apenas 70° C, e pelo facto de a massa vítrea calcinada apresentar uma granulometria de partículas superior a 100 μιτι, nomeadamente a 200 pm, de preferência compreendida entre 250 e 400 μπι. 23a - Massa vítrea calcinada de base utilizada para a realização do processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 11 a 21, caracterizada pelo facto de a massa vítrea calcinada apresentar uma temperatura média de cozimento inferior à temperatura de tratamento térmico da folha de vidro no máximo de 100° C, e de 5 preferência na ordem de apenas 70° C, e pelo facto de a massa vítrea calcinada compreender em percentagens ponderais, os elementos seguintes : PbO 50 - 70 % CdO 5-10% S1O2 25 - 50 % B2O3 2,5 - 5 % Ti02 2,5 - 5 % Na20 2,5 - 5 % ; 24a - Massa vítrea calcinada de base de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo facto de a massa vítrea calcinada apresentar uma granulometria de partículas superior a 100 pm nomeadamente a 200 pm, de preferência compreendida entre 250 e 400 pm. 25a - Massa vítrea calcinada de base de acordo com uma das reivindicações 22 a 24, caracterizada pelo facto de a massa vítrea calcinada apresentar uma temperatura média de cozimento compreendida entre 500 e 600° C, de preferência entre 540 e 580° C. 26a - Utilização de uma massa vítrea calcinada para formar, sobre pelo menos uma zona de pelo menos uma das faces de um painel de vidro, um revestimento rugoso, no qual se determina a rugosidade da ou das zona(s) rugosa(s) pelas partículas da massa vítrea calcinada. 6 27a - Utilização de acordo com a reivindicação 26 de uma massa vítrea calcinada de base cujas características são mencionadas em uma qualquer das reivindicações 22 a 25. 28a - Utilização do painel de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 10, como laje antiderrapante, nomeadamente para pavimentos, degraus de escada, pista de dança, solo para caminho de peões, solo de duche ou piscina, solo industrial. Lisboa, 12 de Setembro de 2001 O AGENTE OFICIAL
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