PT802727E - ENGODO (CHAMARIZ) LíQUIDO PARA INSECTOS - Google Patents

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PT802727E
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Heidi J Uick
Peter J Schroeder
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Johnson & Son Inc S C
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
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    • A01N25/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators, characterised by their forms, or by their non-active ingredients or by their methods of application, e.g. seed treatment or sequential application; Substances for reducing the noxious effect of the active ingredients to organisms other than pests
    • A01N25/002Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators, characterised by their forms, or by their non-active ingredients or by their methods of application, e.g. seed treatment or sequential application; Substances for reducing the noxious effect of the active ingredients to organisms other than pests containing a foodstuff as carrier or diluent, i.e. baits
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Description

DESCRIÇÃO
ENGODO (CHAMARIZ) LÍQUIDO PARA INSECTOS Âmbito da Invenção
Esta invenção abrange engodos para insectos em geral e em particular engodos líquido para insectos com tempos de secagem protelados bem como um método para atrair insectos alvo utilizando estes engodos para insectos.
Antecedentes da Invenção É geralmente aceite que uma preparação líquida tem vantagens quando se faz um engodo para ser usado com insectos que preferem ou mesmo requerem que a sua alimentação se apresente em forma líquida antes da ingestão ou digestão. São conhecidos os engodos líquidos para formigas comercializados, como o produto de água e sacarose vendido com a denominação «Terro Ant Killer» pela Senoret Chemical Co„ Inc., de St. Louis, Missouri. Contudo, os engodos líquidos e mesmo húmidos têm tendência para secar quando expostos ao ar durante a utilização, perdendo a sua vantagem.
Brenner et al., na Patente US-A-4 988 510, debruçam-se sobre o problema geral da secagem. Brenner et al. descrevem um engodo semi-sólido para insectos que inclui um ou mais humidificadores formulados em conjunto com um atraente e um insecticida para criar uma matriz em gel hidrófilo e deformável. São citados açúcares, glicerol e outros álcoois poli-hidroxi como humidificadores úteis no engodo para o objectivo de recolher humidade do ar para permitir que o engodo permaneça maleável e relativamente húmido. Afirma-se que o humidificador está presente numa «quantidade eficaz», que é definida como a quantidade necessária para atingir o resultado pretendido para o componente. A respeito dos humidificadores, Brenner et al. descrevem que a quantidade é 30-45% numa base de peso em seco. A inclusão de sorbitol num engodo para insectos é relevante para a presente invenção, e os álcoois poli-hidroxi, a que Brenner et al. se referem como uma classe, podiam incluir sorbitol. Além disso, Hagarty, na Patente US-A-4 889 710, e Inazuka et al., na Patente 1 US-A-4 160 824, incluem especificamente sorbitol nas preparações de engodos para insectos que descrevem. Contudo, o engodo de Brenner et al. não é líquido e Hagarty e Inazuka et al. utilizam sorbitol não como humldificador mas sim como emulsionante. Em Hagarty descreve-se uma espuma em aerossol que é formada por um polímero hidrossolúvel que forma uma película. Inclui-se um emulsionante para emulsionar o polímero que forma a película, para que forme uma espuma, e citam-se derivados de sorbitol entre os exemplos de emulsionantes úteis. Na composição de Hagarty, as quantidades de emulsionante variam entre 0,01 e 5% por peso.
Inazuka et al. descrevem composições atractivas para insectos que, entre outras opções, podem ser usadas em soluções ou emulsões, se dissolvidas ou dispersas num veículo líquido adequado com o auxílio de um agente emulsionante ou dispersor. Os sorbitóis são mencionados de modo geral como figurando entre os emulsionantes, agentes dispersores e penetrantes adequados para serem usados com as composições atractivas para insectos de Inazuka et al.. Não se especifica a quantidade proposta de sorbitol e os peritos devem portanto compreender que está em causa uma quantidade convencional ou eficaz. A descrição de Hagarty acima citada mostra que o perito deve esperar que esses emulsionantes sejam eficazes numa quantidade entre 0,01 e 5% por peso. O sorbitol é um material comercializado e existe no mercado sob a forma de uma solução aquosa numa grande variedade de concentrações e para uma grande variedade de objectivos. Assim, o sorbitol existe convencionalmente para fabrico e outros objectivos numa solução aquosa que tem aproximadamente 70% de sorbitol por peso. A Patente US-A-2 829 085 de Gerber et al. é mais um exemplo de soluções de sorbitol em concentrações relevantes para a presente invenção. Gerber et al. descrevem um veículo parentérico para agentes terapêuticos em que o sorbitol é usado para auxiliar a suspensão de agentes terapêuticos não solúveis em preparações aquosas injectáveis. Em Gerber et al., o sorbitol é usado numa quantidade suficiente para aumentar a gravidade específica da solução aquosa em que é dissolvido até ser substancialmente igual à gravidade específica do agente terapêutico que vai suspenso na preparação injectável. São citadas percentagens por peso de 30,4% e 59,2% em dois exemplos apresentados para mostrar a aplicação da invenção de Gerber et al. a duas terapêuticas diferentes. 2
Nem Hagarty nem Inazuka et al. nem Gerber et al. utilizam sorbitol pelas suas propriedades humidificadoras, e nenhum deles se ocupa com estratégias para protelar a secagem das suas preparações. A Patente US-A-5 017 620 (David L. Grasmann et al.) descreve composições moluscicidas resistentes às condições atmosféricas sob a forma de uma mistura uniformemente dispersa que compreende um veículo aquoso, um veneno numa quantidade eficaz para matar moluscos que estabelecem contacto com a referida composição moluscicida, um atraente para moluscos, um espessante para aumentar a viscosidade da composição moluscicida e um agente humedecedor, por exemplo sorbitol, numa quantidade entre 2,0 e 10,0% por peso, com base no peso total da composição pesticida. O documento WO-A-92/14 363 (L. Dorothy Sander et al.) descreve uma formulação insecticida aquosa para o controlo de insectos sociais, especialmente vespas, que compreende um ácido sulfónico como agente controlador dos insectos e um agente para atrair insectos, contudo não contém sorbitol como humidificador. O documento WO-A-95/24 124 (Maria G. Ochomogo et al.), publicado em 14 de Setembro de 1995 pré-datado de 8 de Março de 1994, e que deve ser considerado como a técnica anterior no sentido do Artigo 53 (3, 4) EPC, descreve meios para fornecer um engodo para insectos com veneno em forma viscosa em situações em que as formas sólidas ou líquidas podem não ser adequadas. Portanto, as emulsões de engodo com insecticida ali descritas e que contêm sorbitol não são líquidas.
Sumário da Invenção O problema técnico subjacente à presente invenção, nomeadamente reduzir a secagem de um engodo líquido/húmido, é resolvido de acordo com a presente invenção adicionando sorbitol à composição insecticida aquosa descrita no documento WO-A-92/14 363 numa quantidade não inferior a 20% e não superior a 65% do peso do engodo e portanto numa quantidade substancialmente superior à recomendada na Patente US-A-5 017 620. 3 O tema em apreço da presente invenção é, de acordo com um primeiro aspecto, um engodo líquido para insectos alvo que compreende a) sorbitol dissolvido numa quantidade de água suficiente para formar um veículo líquido aquoso, encontrando-se o sorbitol dissolvido numa concentração suficientemente elevada para ser eficaz como humidificador para retardar a secagem do veículo líquido e suficientemente pequena para que o veículo líquido continue líquido após o adicionamento de quaisquer atraentes ou outros ingredientes do engodo líquido, em que a percentagem por peso em seco do sorbitol não é inferior a 20% nem superior a 65% do engodo, e b) pelo menos um atraente de insectos dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido numa quantidade eficaz para atrair os insectos alvo.
Os engodos da presente invenção são industrialmente úteis para a monitorização e o controlo de insectos em investigação e em contextos comerciais e domésticos. Para que esses engodos sejam utilizados nas melhores condições, têm de se manter líquidos o mais tempo possível. A presente invenção está orientada para esse necessidade de um engodo líquido para insectos com um tempo de secagem retardado. A percentagem por peso em seco de sorbitol usada no engodo liquido da presente invenção não é de preferência inferior a 20% nem superior a 60% do engodo, mais preferivelmente não inferior a 35% nem superior a 60% do engodo e de modo absolutamente preferível não inferior a 50% nem superior a 60% do engodo.
De acordo com uma forma de realização preferida da presente invenção, o atraente de insectos é seleccíonado no grupo constituído por feromonas e fragrâncias atractivas para insectos, hidratos de carbono ingeríveis por insectos, proteínas, gorduras, óleos, sais inorgânicos, adoçantes artificiais, vitaminas, sabores naturais e artificiais e suas combinações, e mais preferivelmente é seleccíonado no grupo constituído por sacarose, frutose, d-maltose, sacarina, um sal de metal alcalino da sacarina, cloretos de metais alcalinos, vitaminas e suas combinações.
De acordo com outra forma de realização preferida da presente invenção, o engodo líquido tal como acima definido inclui adicionalmente 4 c) uma quantidade eficaz de um ingrediente adivo para controlo de insedos seleccionado no grupo constituído por insecticidas, reguladores do crescimento de insedos, inibidores de quitina, agentes patogénicos para insectos, materiais controladores de insedos derivados de agentes patogénicos para insectos e suas combinações. O ingrediente adivo para controlo de insectos do engodo acima é de preferência seleccionado no grupo constituído por suifonato perfluoro-odana de lítio, d-fenotrina, perfluoro-octanesulfonamida de N-etil, fipronil, avermectina, clorpirifos, foxim, acefato, hidrametilnon, ácido bórico, borato de sódio, aerogel de sílica, piretro, transflutrina, ciflutrina, deltametrina, fenvalerato, propoxur, carbarilo, bendiocarbo, fenoxicarbo, dioxicarbo, lindane, aldrina, dieldrina, endrina, vírus patogénicos para insectos, badérias, fungos e nematóides e materiais controladores de insectos deles derivados e suas combinações.
Os insectos alvo preferidos são formigas e o atraente de insectos preferido inclui em combinação sacarose, frutose e d-maltose; mais preferivelmente o atraente de insectos também inclui um sal de metal alcalino da sacarina e um cloreto de metal alcalino.
De modo absolutamente preferido, o atraente de insedos também inclui vitaminas.
De acordo com uma outra forma preferida de realização, da presente invenção, os insectos alvo do engodo líquido são formigas e o atraente de insectos (b) inclui, em combinação, sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina e cloreto de lítio; e o ingrediente adivo para controlo de insedos (c) inclui uma quantidade eficaz de suifonato perfluoro-odana de lítio.
De acordo com uma forma de realização particularmente preferida, o atraente de insectos (b) inclui sacarina e carbonato de lítio, pelo menos uma parte do qual reage in situ para produzir o sal de lítio da sacarina do engodo líquido, mais preferivelmente vitaminas.
Numa outra forma de realização preferida da presente invenção, no engodo líquido tal como definido acima, 5 o atraente de insectos (b) inclui, em combinação, sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina, cloreto de lítio e vitaminas; e o ingrediente activo para controlo de Insectos (c) inclui uma quantidade eficaz de sulfonato perfluoro-octana de lítio e o engodo líquido é de preferência conservado dentro de um corpo poroso que funciona como reservatório para guardar o engodo.
Outro tema em apreço da presente invenção é, de acordo com um segundo aspecto, um método para atrair insectos alvo que compreende o passo de expor ao insecto o engodo líquido para insectos alvo tal como é acima descrito.
De preferência, os insectos alvo são insectos himenópteros e o atraente de insectos (b) é seleccionado no grupo constituído por sacarose, frutose, d-maltose, sacarina, um sal de metal alcalino da sacarina, cloretos de metais alcalinos, vitaminas e suas combinações.
Mais preferivelmente, os insectos alvo são formigas e o atraente de insectos (b) inclui, em combinação, sacarose, frutose e d-maltose. O atraente de insectos (b), tal como é acima definido, também inclui, de preferência, um sal de metal alcalino da sacarina e um cloreto de metal alcalino além de, mais preferivelmente, também vitaminas. A invenção resume-se em que um engodo líquido para insectos alvo inclui sorbitol dissolvido numa quantidade de água, tal como definido acima, suficiente para formar um veículo aquoso. O sorbitol dissolvido encontra-se numa concentração suficientemente elevada para ser eficaz como humidificador para retardar a secagem do veículo líquido. Contudo, encontra-se também numa concentração suficientemente pequena para que o veiculo líquido se mantenha líquido depois do adicionamento de quaisquer atraentes ou outros ingredientes do engodo líquido. O engodo liquido inclui ainda pelo menos um atraente de insectos que é dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido numa quantidade eficaz para atrair os insectos alvo.
Uma forma de realização alternativa da invenção resume-se em que o atraente de insectos inclui, em combinação, sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina, cloreto de lítio e vitaminas. Esta forma de realização do engodo líquido inclui também uma 6 quantidade eficaz de sulfonato perfluoro-octana de lítio que funciona como ingrediente activo para o controlo dos insectos. O método da invenção resume-se em que um método para atrair insectos alvo inclui o passo de expor aos insectos o engodo líquido primeiro resumido acima. O método da invenção para controlar os insectos alvo inclui a exposição aos insectos desse mesmo engodo líquido com a adição de uma quantidade eficaz de um ingrediente activo para controlo de insectos seleccionado no grupo constituído por insecticidas, reguladores do crescimento de insectos, inibidores de quitina, agentes patogénicos para insectos, materiais para controlo de insectos derivados de agentes patogénicos para insectos e suas combinações. Numa forma de realização preferida do método de controlo de insectos alvo, o atraente de insectos do engodo líquido inclui, em combinação, sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina, cloreto de lítio e vitaminas. O ingrediente activo para controlo de insectos preferido nesta forma de realização é sulfonato perfluoro-octana de lítio.
Descrição do Desenho A Fig. 1 é um gráfico que mostra os resultados de uma medição das taxas de secagem de diferentes concentrações de sorbitol em água.
Descrição Pormenorizada da Invenção O engodo liquido para insectos alvo da invenção foi formulado de maneira a proporcionar um veículo líquido aquoso que tem um tempo de secagem retardado. Para alcançar este objectivo, faz-se um veículo líquido aquoso dissolvendo sorbitol em água numa concentração tal como definida acima que é suficientemente grande para ser eficaz como humidificador, para retardar a secagem do veículo líquido aquoso. Uma «quantidade eficaz» de um componente define-se como a quantidade capaz de atingir o resultado pretendido para o componente. Como se mostra nos exemplos abaixo, uma concentração mínima de 20% de sorbitol dissolvido em água retarda a secagem da solução numa medida que é de interesse para o engodo líquido para insectos da presente invenção. O sorbitol não é por si eficaz como atraente para insectos. Portanto, o veículo líquido aquoso tem de incluir pelo menos um atraente de insectos numa quantidade eficaz para 7 atrair os insectos alvo. Para que o atraente de insectos seja distribuído pelo engodo líquido, é necessário que o atraente de insectos seja dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido. A medida que o veículo líquido aquoso seca, um atraente de insectos que esteja dissolvido nele atinge normalmente o ponto de saturação e depois começa a aparecer em forma GÓlida. De modo semelhante, os atraentes de insectos que são dispersos, suspensos ou emulsionados perdem a sua capacidade para se manterem distribuídos pelo veículo líquido ou, em alternativa, toda a preparação pode secar formando uma pasta e eventualmente até mesmo um sólido. O sorbitol, sendo um dos sólidos em solução no veiculo líquido aquoso, contribui para a concentração total dos sólidos dissolvidos ou transportados de qualquer outra maneira no corpo do veiculo líquido. Por consequência, embora o sorbitol dissolvido no veículo liquido aquoso tenha de estar presente numa concentração suficientemente grande para ser eficaz como humidificador para retardar a secagem, a concentração também tem de ser suficientemente pequena para que o veículo líquido permaneça líquido depois da adição das quantidades desejadas dos atraentes de insectos ou outros ingredientes do engodo líquido.
Teoricamente, poderia dissolver-se uma quantidade muito pequena de sorbitol no veículo liquido, cuja água começaria então a evaporar. Mediante a evaporação continuada da água, a concentração de sorbitol aumentaria, bem como a dos outros materiais dissolvidos. As características humidificadoras do sorbitol aumentariam à medida que este ficava mais concentrado, fazendo com que eventualmente o sorbitol retardasse significativamente a secagem do engodo. Contudo, do ponto de vista prático, as concentrações iniciais de sorbitol e dos outros ingredientes dissolvidos, dispersos, suspensos ou emulsionados no veículo líquido têm de ser de molde que o engodo líquido tenha imediatamente uma função útil e também não perca uma percentagem excessiva do seu volume antes de a concentração de sorbitol ser suficientemente elevada para retardar uma secagem adicional. A percentagem inicial mínima de peso em seco de sorbitol no engodo líquido da invenção não é inferior a 20%, de preferência não inferior a 35% e ainda mais preferivelmente não é inferior a 50%. A percentagem máxima de peso em seco de sorbitol que se prefere para fins práticos é 65% e ainda mais preferivelmente não mais de 60%. 8 O atraente de insectos do engodo líquido da invenção pode ser preferivelmente seleccionado entre feromonas e fragrâncias atractivas para insectos e entre materiais ingeriveis atractívos para insectos, como hldratos de carbono, proteínas, gorduras, óleos, sais inorgânicos, adoçantes artificiais, vitaminas, sabores naturais e artificiais e quaisquer outros atraentes que possam ser contidos num veículo líquido aquoso e ser acessíveis aos insectos que se alimentam com o engodo.
Para qualquer insecto alvo determinado, uma combinação de atraentes pode ser tanto ou mesmo mais eficaz que os atraentes individualmente. Assim, quando os insectos alvo são insectos himenópteros, verificou-se que uma combinação de sacarose, frutose e d-maltose atraía os insectos. Também se verificou que a sacarina ou os sais de metais alcalinos da sacarina são atractivos. O cloreto de sódio e o cloreto de lítio também são atraentes, bem como as vitaminas que podem ser dissolvidas ou de outro modo distribuídas pelo veículo líquido aquoso. Verificou-se que várias combinações destes atraentes de insectos separadamente atractivos atingem resultados óptimos. Além disso, a mistura de açúcares que ocorrem naturalmente e que são isolados do milho também foi útil, dado que são fundamentalmente constituídos por frutose mas também têm fracções significativas de dextrose e sacarídeos superiores. A forma de realização preferida do engodo líquido, especialmente quando os insectos alvo são formigas ou outros insectos himenópteros, inclui um atraente de insectos que combina sacarose, frutose e d-maltose. Ainda mais preferido é um atraente de insectos que inclui também um sal de metal alcalino da sacarina e um cloreto de metal alcalino. Obtiveram-se os melhores resultados quando o atraente de insectos incluiu também vitaminas. O Dr. Frantisek Sehnal do Instituto Entomológico da Academia Checoslovaca de Ciências informou, numa apresentação oral pública em Racine, Wisconsin, em 21 de Junho de 1991, que as vitaminas de aves de capoeira se mostraram atractivas para insectos em certos engodos sólidos ou semi-sólidos, nos demais aspectos diferentes do engodo líquido da invenção. Preferem-se as preparações de vitaminas solúveis ou dispersáveis em água, embora também seja possível utilizar vitaminas não solúveis em água como atraentes de insectos, quando as vitaminas são incluídas numa emulsão ou noutro meio de dispersão das vitaminas pelo veiculo líquido aquoso da invenção. Esta utilização e estes materiais também se enquadram no âmbito e no espirito da presente invenção. 9
Também se verificou que os engodos líquidos acima descritos, incluindo os salientados como preferidos para formigas e outros insectos himenópteros, são eficazes com insectos ortópteros. Também são eficazes com dermatópteros, tisanuros e outros insectos. Portanto, o âmbito da presente invenção não deve ser entendido como limitado a qualquer insecto ou ordem específicos.
Os engodos líquidos para insectos podem ser úteis numa grande variedade de circunstâncias sem qualquer ingrediente activo para controlo de insectos. Assim, para fins de investigações ou monitorização de populações de insectos ou mesmo para o controlo de insectos, pode ser útil atrair insectos alvo para uma armadilha ou uma estação de alimentação onde possam ser mantidos, observados ou contados, sem adicionar ao engodo materiais que afectariam biologicamente os insectos de maneira mais profunda. Contudo, é comum incluir um ingrediente activo para controlo de insectos num engodo para matar ou de alguma outra forma regular ou afectar biologicamente os insectos. Assim, uma forma de realização preferida do engodo líquido da invenção inclui uma quantidade eficaz de um ingrediente activo para controlo de insectos que possa ser dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido numa quantidade eficaz para atingir o resultado pretendido em relação ao insectos que se alimentam com o engodo líquido. Os ingredientes activos para controlo de insectos preferidos da invenção são seleccionados no grupo constituído por insecticidas, reguladores do crescimento de insectos, inibidores de quitina, agentes patogénicos para insectos, materiais para o controlo de insectos derivados de agentes patogénicos para insectos e suas combinações.
Existem vários insecticidas que são apropriados para serem utilizados com o engodo liquido da invenção. Para ser útil nesta invenção, um insecticida não deve ser tão repelente para o insecto alvo que o insecto não ser alimente com o engodo líquido, e o insecticida também tem de poder ser dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido numa concentração eficaz para atingir os resultados pretendidos. Contudo, até mesmo concentrações relativamente pequenas de insecticidas podem ser eficazes se o insecticida for, por si, muito potente em pequenas quantidades ou se se pretender uma acção lenta ou cumulativa de modo que um insecto possa alimentar-se repetidamente no engodo antes de morrer. Esta última é normalmente um objectivo quando se pretende induzir um insecto social a transportar repetidamente para o ninho um ingrediente activo, 10 de modo que sejam afectados pelo ingrediente activo não só o insecto que se alimentou inicialmente mas também todo o ninho.
Os insecticidas úteis actualmente disponíveis incluem mas não se limitam a fosfatos orgânicos, como clorpirifos, foxim e acefato; insecticidas não-fosfatos como hidrametilnona; insecticidas inorgânicos como ácido bórico, borato de sódio e aerogel de sílica; piretro e piretróides sintéticos como transflutrina, ciflutrina, deltametrina, d-fenotrina e fenvalerato; carbamatos como propoxur, carbarilo, bendiocarbo, fenoxicarbo e dioxicarbo; pirazolas como fipronil vendido pela Rhone-Poulenc AG Co. de Research Triangle Park, Carolina do Norte; pirrolas como o produto vendido com a denominação de «Pirate» pela American Cyanamid Co. de Wayne, Nova Jérsía; sulfonatos e insecticidas afins, como sulfonato perfluoro-octana de lítio e perfluoro-octana-sulfonamida de N-etil; e ciclocompostos como lindano, aldrina, dieldrina e endrina.
Os reguladores de crescimento de insectos úteis incluem mas não se limitam a metopreno, fenoxicarbo e piriproxifeno. Os inibidores de quitina incluem mas não se limitam a flufenoxuron (vendido com a denominação de «Motto» pela Shell Chemical Company de Houston, Texas) e lufenuron (vendido pela Ciba-Geigy Corp. de Greensboro, Carolina do Norte).
Também podem ser fornecidos agentes patogénicos vivos para insectos, como vírus patogénicos para insectos, bactérias, fungos ou nematóides, a um insecto alvo, por inclusão no engodo líquido da invenção. Alguns exemplos incluem cadeias de Baculovirus, outras bactérias úteis como cadeias de Bacillus thuríngiensis e Bacillus sphaericus, cadeias do fungo Verticillium, além de nematóides entomógenos que ocorrem naturalmente, como os vendidos com a marca «Biosafe» pela Biosys, Inc., de Paio Alto, Califórnia. Em alternativa, é possível derivar ou recuperar materiais para controlo de insectos a partir de agentes patogénicos para insectos. Exemplos destes materiais incluem cristais de exotoxina que podem ser isolados do B. thuríngiensis-, certos materiais processados a partir dos nematóides spp. Xenorhabis, e certos produtos de fermentação bacteriológica como avermectinas e o produto vendido com a marca «DiBeta» pela Abbott Laboratories de North Chicago, Illinois. O produto DiBeta, também conhecido por «beta-exotoxina», é descrito como um insecticida biológico derivado da fermentação bacteriológica de uma cadeia de B. thuríngiensis. Todos os tipos de ingredientes activos 11 para controlo de insectos podem ser usados individualmente ou em combinação com outros ingredientes activos para controlo de insectos compatíveis.
Um ingrediente activo para controlo de insectos preferido inclui, como insecticida, uma quantidade eficaz de sulfonato perfluoro-octana de litio. Por consequência, quando o atraente de insectos inclui um sal de sacarina, como se prefere, é necessário que esse sal seja o sal de litio da sacarina, para evitar a precipitação do sulfonato perfluoro-octana de litio. O sai de litio da sacarina pode ser preparado antes da formulação do engodo líquido ou pode ser produzido in situ pela reacção da sacarina com carbonato de litio quando o engodo é por sua vez formulado. O método da invenção para atrair insectos alvo inclui o passo de expor aos insectos um engodo líquido do tipo acima descrito. O engodo pode ser exposto numa taça ou noutro contentor onde possa empoçar. Contudo, tanto para evitar que o líquido se derrame como para retardar ainda mais a secagem do engodo líquido, prefere-se que o engodo líquido fique contido num contentor anti-derramamento e que seja restringido o acesso da atmosfera ao engodo líquido. Até mesmo uma bola porosa, por exemplo uma bola de comida compactada, do tipo convencionalmente usado para animais de laboratório, pode servir de substracto que pode ser ensopado com o engodo líquido, em que o próprio corpo da bola serve de reservatório donde o engodo líquido sobe à superfície da bola para ser exposto aos insectos. O engodo líquido para insectos da invenção pode ser preparado por meios convencionais de fabrico de formulações líquidas. Os métodos adequados incluem mistura a frio e outros processos de mistura geralmente conhecidos dos peritos. Apresentam-se abaixo, nos exemplos, processos específicos para fazer o engodo líquido para insectos de acordo com a invenção quando se pretende incluir um sal de litio da sacarina como ingrediente. O engodo líquido para insectos, o método para atrair insectos alvo e o método para controlar insectos alvo da invenção serão agora ilustrados através dos exemplos que se seguem, em que todas as percentagens são pelo peso em seco e todas as temperaturas são expressas em °C salvo indicação em contrário.
Exemplo 1: Retardamento da Perda de Humidade por Evaporação das Preparações Líquidas Aquosas por Adição de Sorbitol 12 A Fig. 1 é um gráfico que mostra os resultados de uma medição das taxas de secagem de soluções aquosas de sorbitol. Foram preparadas soluções de sorbito! em água desionizada contendo entre 0 e 70% de sorbitol por peso em seco, tendo as soluções sido preparadas com adições de 10%. Depois colocaram-se amostras de três gramas de cada solução em molheiras abertas e foram expostas ao ar durante vinte e quatro horas, sendo a experiência realizada em triplicado. As molheiras e as amostras foram pesadas inicialmente e a perda de humidade por evaporação foi monitorizada mediante pesagens periódicas subsequentes às horas indicadas no gráfico.
De modo geral, o retardamento da secagem aumentou com a concentração de sorbitol, sendo uma concentração de sorbitol de 20% a menor concentração em que foi detectável uma taxa de perda de peso diferente da da solução com 0% de sorbitol, com significado estatístico em p=0.05, com análise de variação pelo teste Bonferroni para comparações múltiplas. Esta foi considerada a concentração mínima de sorbitol em que se obteve uma vantagem prática no retardamento da secagem.
Exemplo 2: Métodos de Fabrico para Certas Formulações Preferidas do Engodo para Insectos da Invenção
As formulações do engodo líquido para insectos da invenção abaixo descritas foram feitas de acordo com os processos seguintes. O sorbitol usado foi uma solução aquosa comercial de sorbitol contendo 70% de sorbitol por peso seco. Cornsweet 95 é uma preparação aquosa que contém uma mistura de açúcares solúveis isolados do milho, 95% dos quais são frutose. O produto Cornsweet 95 contém aproximadamente 23% de água. Estas preparações aquosas comerciais serão identificadas respectivamente pelas designações de «sorbitol, 70%» e «Cornsweet 95, 77%». Vitamin Mix F8095 é uma mistura hidrossolúvel de vitaminas para lepidoptera vendida pela Bio-Serv, uma companhia da Holton Industries de Frenchtown, Nova Jérsia. Embora se tenha usado Vitamin Mix F8095, este produto podia ser substituído por outras preparações de vitaminas utilizáveis por insectos. A preparação comercial de d-maltose usada continha 90% de d-maltose e 10% de outros materiais secos e será referida simplesmente como «d-maltose». A água utilizada era desionizada.
Preparou-se a amostra 1 colocando o sorbitol, 70% num recipiente. A sacarina de sódio, sacarose, d-maltose e Cornsweet 95, 77% foram adicionados e misturados até estarem 13 dissolvidos. A aplicação de calor reduzido (aproximadamente 49° C) apressou o processo. O cloreto de sódio, a Vitamin Mix F8095 e a água foram misturados num segundo contentor e, logo que os sólidos se dissolveram, o conteúdo do contentor foi adicionado ao recipiente. O conteúdo do recipiente foi bem misturado, para concluir a preparação da Amostra 1.
Para a Amostra 2. o sorbitol, 70% foi colocado num recipiente e a sacarose, a d-maltose e o Comsweet 95, 77% foram adicionados e misturados até se dissolverem completamente. A aplicação de calor reduzido (aproximadamente 49° C) apressou o processo. A sacarina e uma parte da água foram misturadas num segundo recipiente, onde a sacarina se dispersou mas não se dissolveu. O carbonato de lítio foi adicionado ao segundo recipiente e misturado, tendo ocorrido uma reacção de formação de espuma. O conteúdo do segundo recipiente foi depois adicionado ao primeiro recipiente. A Vitamin Mix F8095, o cloreto de lítio e a água restante foram misturados num terceiro recipiente, gerando algum calor. Depois de dissolvidos, o conteúdo do terceiro recipiente foi adicionado ao primeiro recipiente e bem misturado, para completar a preparação da Amostra 2.
Para as Amostras 3-6, o sorbitol, 70% foi colocado num recipiente, a que se seguiram a sacarose, a d-maltose e Cornsweet 95, 77%. Todos estes produtos foram misturados até estarem completamente dissolvidos, produzindo uma mistura intermédia de sorbitol. O processo de dissolução foi apressado pela aplicação de calor reduzido (aproximadamente 49° C). A sacarina e a água foi colocadas num segundo recipiente e misturadas. A sacarina dispersou-se na água mas não se dissolveu porque a sacarina não é hidrossolúvel. Depois o carbonato de lítio foi lançado no segundo recipiente. Ocorreu uma reacção de formação de espuma quando se criou o sal de lítio da sacarina e o conteúdo do segundo recipiente foi misturado até o produto estar límpido, para produzir uma mistura intermédia de sacarina de lítio. O conteúdo do segundo recipiente foi adicionado à mistura intermédia de sorbitol do primeiro recipiente.
Para as amostras 3-6, o sulfonato perfluoro-octana de lítio foi colocado num terceiro recipiente e misturado até estar dissolvido. Esta solução foi depois adicionada ao primeiro recipiente, agora contendo as misturas intermédias tanto de sorbitol como de sacarina de lítio. Os ingredientes do primeiro recipiente foram então novamente misturados com o maior cuidado. Finalmente, as vitaminas, o cloreto de lítio e mais água foram colocados 14 num quarto recipiente e misturados para produzir uma mistura intermédia de vitamina/sal de metal alcalino. Gerou-se algum calor durante o processo. A mistura intermédia de vitamina/sal de metal alcalino foi misturada até estar dissolvida e depois foi adicionada ao conteúdo do primeiro recipiente, para produzir a formulação final. Todo o lote foi então misturado cuidadosamente. A Amostra 7 foi preparada colocando o sorbitol, 70% num recipiente, a que se segui o adicionamento da sacarose, d-maltose, Cornsweet 95, 77% e sacarina de sódio. Estes produtos foram misturados até estarem dissolvidos, tendo sido fornecido calor reduzido (49° C) para apressar o processo. Num segundo contentor, o cloreto de sódio e a Vitamin Mix F8095 foram misturados com água até se dissolverem e foram depois adicionados ao recipiente. Preparou-se uma solução a 1% de fipronil em N-metil-pirrolidona. Adicionaram-se quantidades adequadas desta solução, para obter a concentração pretendida de fipronil na formulação final, concluindo a preparação da Amostra 7.
As Amostras 8-10 foram preparadas da mesma maneira que a Amostra 7, excepto que não se adicionou sacarina de sódio ao recipiente e, em vez da solução de fipronil, preparou-se uma solução de ácido bórico em água, que foi usada em quantidades suficientes para obter a concentração pretendida de ácido bórico na amostra. A Amostra 11 foi preparada colocando o sorbitol, 70% num recipiente, a que se seguiram a sacarose, d-maltose, Cornsweet 95, 77% e sacarina de sódio, tendo sido tudo misturado a cerca de 49° C até estar dissolvido. Num segundo contentor, o cloreto de sódio e a Vitamin Mix F8095 foram dissolvidos em água e depois adicionados ao recipiente. O borato de sódio foi depois adicionado ao recipiente e misturado até se dissolver completamente, para concluir a preparação da Amostra 11.
No Quadro 1, as formulações estão expressas em termos das percentagens dos ingredientes comercial utilizados, na forma identificada acima. No Quadro 2, as mesmas formulações são descritas em termos da percentagem calculada de peso em seco de cada ingrediente. Do mesmo modo, no Quadro 3, as formulações são expressas em termos das percentagens dos ingredientes comerciais usados, na forma identificada acima. No Quadro 4, as formulações descritas no Quadro 3 são descritas em termos da percentagem de peso em seco de cada ingrediente. 15 QUADRO 1:
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 6 Nome Químico Base Na Base Li Base Li 0,5% Activa Base Li 1 % Activa Base Li 2% Activa Base Alt. Li 1 % Activa Água 3.320 6.000 6.000 6.000 8.000 4.500 Sorbitol, 70% 80.000 77.155 76.655 76.155 73.155 79.420 Sacarose 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5000 Cornsweet 95, 77% 6.700 6.700 6.700 6.700 6.700 6.700 d-Maltose 3.200 3.200 3.200 3.200 3.200 3.200 Sacarina, Sal de Na 1.000 Sacarina 0.969 0.969 0.969 0.969 Carbonato de Lítio 0.196 0.196 0.196 0.196 Cloreto de Sódio 0.600 Cloreto de Lítio 0.600 0.600 0.600 0.600 Vitamin Mix F8095 0.180 0.180 0.180 0.180 0.180 0.180 Sulfonato Perfluoro-octana de Lítio 0.500 1.000 2.000 1.000 Total: 100.000% 100.000% 100 000% 100.000% 100.000% 100.000% 16 QUADRO 2:
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5 Amostra Θ Nome Químico Base Na Não Activa Base Li Não Activa Base Li 0,5% Activa Base Li 1% Activa Base Li 2% Activa Base Alt. Li 1 % Activa Água 28.861 30.688 30.538 30.388 31.488 29.867 Sorbitol, seco 56.000 54.008 53.658 53.308 51.208 55.594 Sacarose 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 Comsweet 95,seco 5.159 5.159 5.159 5.159 5.159 5.159 d-Maltose 3.200 3.200 3.200 3.200 3.200 3.200 Sacarina, Sal de Na 1.000 Sacarina 0.969 0.969 0.969 0.969 Carbonato de Lítio 0.196 0.196 0.196 0.196 Cloreto de Sódio 0.600 Cloreto de Lítio 0.600 0.600 0.600 0.600 Vitamin Mix F8095 0.180 0.180 0.180 0.180 0.180 0.180 Sulfonato Perfluoro-octana de Lítio 0.500 1.000 2.000 1.000 Total: 100.000% 100.000% 100.000% 100.000% 100 000% 100.000% 17 QUADRO 3:
Amostra 7 Amostra 8 Amostra 9 Amostra 10 Amostra 11 Nome Químico Fipronil a 0.001% Ácido Bórico a 2% Ácido Bórico a 3% Ácido Bórico a 5% Borato de Na a 3% Água Desionizada 3.317 3.000 3.000 3.000 3.220 Sorbitol, 70% 79.920 79.320 78.320 76.320 77.600 Sacarose 4.995 5.000 5.000 5.000 4.850 Comsweet 95, 77% 6.693 6.700 6.700 6.700 6.499 d-Maltose 3.197 3.200 3.200 3.200 3.104 Sacarina, Sal de Na 0.999 0.970 Cloreto de Sódio 0.599 0.600 0.600 0.600 0.582 Vitamin Mix F8095 0.180 0.180 0.180 0.180 0.175 N-Metil- Pirrolidona 0.099 Fipronil 0.001 Borato de Sódio 3.000 Ácido Bórico 2.000 3.000 5.000 Total: 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 18
Quadro 4:
Amostra 7 Amostra 8 Amostra 9 Amostra 10 Amostra 11 Nome Químico Fipronil a 0.001% Ácido Bórico a 2% Ácido Bórico a 3% Ácido Bórico a 5% Borato de Na a 3% Água 28.832 28.337 28.037 27.437 27.995 Sorbitol, seco 55.944 55.524 54.824 53.424 54.320 Sacarose 4.995 5.000 5.000 5.000 4.850 Comsweet 95, seco 5.154 5.159 5.159 5.159 5.004 d-Maltose 3.197 3.200 3.200 3.200 3.104 Sacarina, Sal de Na 0.999 0.970 Cloreto de Sódio 0.599 0.600 0.600 0.600 0.582 Vitamin Mix F8095 0.180 0.180 0.180 0.180 0.175 N-Metil- Pirrolidona 0.099 Fipronil 0.001 Borato de Sódio Ácido Bórico 2.000 3.000 5.000 3.000 Total: 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
Exemplo 3: Processo de Fabrico Preferido, com «Dois Recipientes»
Embora o processo com quatro recipientes do Exemplo 2 fosse de facto usado para a preparação de materiais de sulfonato perfluoro-octana de lítio como as Amostras 3-6 para efeitos de ensaios em laboratório, um exemplo de um método simplificado e preferido de 19 fabrico é o seguinte, com referência à forma comercial dos ingredientes descrita no Exemplo 2.
Num primeiro recipiente foi feito uma primeira mistura intermédia com os seguintes ingredientes: água desionizada 42.03%, carbonato de lítio 2.08%, sacarina 10.18%, cloreto de lítio 6.31%, Vitamin Mix F8095 1.90%, e sulfonato perfluoro-octana de lítio 37.53%. A primeira mistura intermédia foi preparada pelo processo seguinte: A água foi colocada no recipiente e deu-se início à agitação. A seguir foi adicionado o carbonato de lítio, que foi agitado até estar dissolvido. A seguir adicionou-se a sacarina, um quarto de cada vez para evitar a formação excessiva de espuma. Aumentou-se a agitação para criar um vórtice, prosseguindo a agitação depois de cada adição de sacarina, até a espuma se dissipar e a sacarina estar dissolvida. A agitação prosseguiu durante cinco minutos depois da última adição de sacarina. A seguir, adicionou-se o cloreto de lítio, e a mistura foi agitada até a solução estar límpida. Depois foi adicionada a mistura de vitaminas e misturada até estar límpida. Finalmente foi adicionado o sulfonato perfluoro-octana de lítio e misturado durante dois minutos.
Num segundo recipiente foi preparada uma segunda mistura intermédia, que incluiu os seguintes ingredientes: sorbitol, 70%:75.584%, sacarose: 5%, Cornsweet 95, 77%: 6.7%, d-maltose: 3.2%. A segunda mistura intermédia foi preparada pelo processo seguinte:
Primeiro o sorbitol, 70% foi colocado no recipiente e iniciou-se a agitação. O recipiente foi aquecido a cerca de 38-43° C. A seguir adicionou-se Cornsweet 95, 77%, que foi completamente misturado com o sorbitol, 70%. A seguir foi adicionada a sacarose e a mistura foi agitada até estar límpida. Finalmente, foi adicionada a d-maltose e a mistura foi agitada durante mais cinco minutos para criar a segunda mistura intermédia.
Para produzir a formulação final, a primeira mistura intermédia foi adicionada à segunda mistura intermédia e foram misturadas durante cinco minutos.
As experiências abaixo foram realizadas para demonstrar as características de atracção de insectos das formulações indicadas: 20 EXPERIÊNCIA 1: Testes de Alimentação: Formigas
Em testes separados, as Formigas Faraó (Monomorium pharaonis) puderam escolher entre vários engodos líquidos aquosos para insectos que lhes foram apresentados simultaneamente. O objectivo era verificar que as formigas se alimentassem nos engodos e determinar os efeitos relativos das várias combinações de atraentes. As formulações dos engodos eram genericamente similares, excepto que os atraentes de insectos variavam segundo as indicações no quadro abaixo, O consumo foi medido detectando a perda de peso. «Sorbitol» é sorbitol, 70%. «NaSacarina» é o sal de sódio da sacarina. «Açúcar» refere-se a uma mistura de d-maltose, Comsweet 95, 77% e sacarose. «BSA» é albumina de linfa bovina e «vitamina» é Vitamin Mix F8095. TESTE 1: DESCRIÇÃO DA AMOSTRA TOTAL CONSUMO (g) % do CONSUMO Sorbitol 0.1372 1.22 Sorbitol/Açúcares 5.0534 45.13 Sorbitol/NaSacarina 1.0117 9.03 Sorbitol/NaSacarina/NaCI 1.2550 11.21 Sorbitol/NaSacarina/Vitamina 1.4222 12.70 Sorbitol/NaSacarina/NaCI/Vitamina 2.3133 20.70 Total: 100 21 TESTE 2: DESCRIÇÃO DA AMOSTRA TOTAL CONSUMO (g) % do CONSUMO Sorbitol 0.6561 11.30 Sorbitol/Sacarose 1 1499 19.80 Sorbitol/Açúcares 0.6722 11.60 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina 0.7815 13.40 Sorbitol/Açúcares/NaCIA/itamina 1.2454 21.40 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina/NaCI/ Vitamina 1.3073 22.50 Total: 100
TESTE 3: Volta A DESCRIÇÃO DA AMOSTRA CONSUMO (g) % DO CONSUMO TOTAL Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina 3.9343 40.40 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina/NaCI/Vitamin 3.9951 41.00 a 1.8081 18.60 Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina/BSA Total: 100 22
Volta B DESCRIÇÃO DA AMOSTRA CONSUMO (g) % DO CONSUMO TOTAL Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina 4.0385 33.70 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina/NaCI/Vitamin 6.0421 50.50 a 1.8938 15.80 Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina/BSA Total: 100
Volta C DESCRIÇÃO DA AMOSTRA CONSUMO (g) % DO CONSUMO TOTAL Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina 0.1350 10.60 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina/NaCIA/itamin 1.0143 79.50 a 0.1270 9.90 Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina/BSA Total: 100
Volta D DESCRIÇÃO DA AMOSTRA CONSUMO (g) % DO CONSUMO TOTAL Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina 0.0268 6.00 Sorbitol/Açúcares/NaSacarina/NaCI/Vitamin 0.3754 84.00 a 0.0448 10.00 Sorbitol/Sacarose/NaCI/Vitamina/BSA Total: 100 EXPERIÊNCIA 2: Teste de Alimentação: Vespas Amarelas
As Vespas (Vespula germanica e V. maculifrons) foram expostas individualmente durante duas horas quer a um engodo líquido para insectos comparável à Amostra 1 do Exemplo 23 2 quer a uma solução de sacarose a 40% por peso. Foram efectuadas oito réplicas para cada situação do teste apresentada no quadro abaixo. O consumo foi medido em pl, corrigido tendo em conta a evaporação (a solução de sacarose evapora mais depressa que o engodo contendo sorbitol). Quando se indica «fome», as vespas foram isoladas de comida e água durante os períodos de tempo indicados antes da exposição para efeitos de teste às soluções de engodo e de sacarose. A experiência indica que, embora as vespas se tivessem alimentado mais extensivamente da solução de sacarose, também se alimentam de facto do engodo líquido para insectos contendo sorbitol. sem fome 2 H de fome 4 H de fome
Engodo Líquido para Insectos 9.4 8.1 6.6
Solução de Sacarose a 40% (peso/volume) 21.0 32.1 17.8 EXPERIÊNCIA 3: Formigas Faraó: Teste de Matança de uma Colónia
Realizou-se um teste de matança de uma colónia utilizando um engodo à base de sódio comparável à Amostra 7 do Exemplo 2, com fipronil a 0,001%. Durante 6 semanas foi contado o número total de Formigas Faraó mortas por ninho, com três colónias replicadas por cada teste. A experiência indica que a exposição das formigas ao engodo liquido para insectos da invenção, o qual incluía um insecticida como ingrediente activo para o controlo dos insectos, foi eficaz no controlo das formigas.
Tratamento Contagem Média de Mortes engodo 822.3 controlo 166.0 A diferença observada, analisada utilizando um teste T emparelhado (p=0.004), foi significativa. EXPERIÊNCIA 4: Teste de Monitorização de População: B. germania (barata alemã) 24
As baratas apanhadas em armadilhas viscosas expostas durante um período de 24 horas foram contadas antes e depois de ser posta à disposição delas uma bola porosa de comida para ratos impregnada com o engodo líquido para insectos da Amostra 3 do Exemplo 2. Os números representam o total de insectos apanhados num conjunto de quatro armadilhas viscosas na cozinha de um apartamento no local do teste na República Checa. A experiência indica que a exposição das baratas ao engodo líquido para insectos da invenção, o qual incluía um insecticida como ingrediente activo para o controlo dos insectos, foi eficaz no controlo das baratas. Número Total de Baratas Apanhadas em Quatro Armadilhas
Semana Machos Fêmeas Ninfas: Ninfas: Total Redução em % de Ensaio Instar Instar ísemana 0 =AT. semanas 2 e seas.=DT> U2 0 11 12 23 78 124 2 2 2 5 11 20 83.9 3 0 0 2 4 6 95.2 4 2 1 4 1 8 94.5 6 0 0 0 0 0 100.0 8 0 0 0 0 0 100.0 «AT» e «DT» significam, respectivamente, antes e depois do início do tratamento. EXPERIÊNCIA 5: Testes de Matança de uma Colónia
Foram apresentados aos insectos das colónias para teste de Formigas Faraó engodos líquidos para insectos substancialmente iguais às Amostras 8-10 do Exemplo 2, tendo cada situação de teste sido realizada em quadruplicado. As populações de formigas foram contadas precisamente antes da apresentação do engodo e daí em diante com intervalos de uma semana. A dieta normal com que as formigas tinham sido criadas foi usada como controlo. Não se observou qualquer efeito de controlo nas formigas e a experiência foi concluída no fim da terceira semana. Não é evidente o que indicam estes 25 resultados negativos, se é que têm algum significado. Podem indicar que o ácido bórico utilizado como ingrediente activo para o controlo dos insectos é ineficaz contra formigas nas condições da experiência. Os resultados contradizem os da Experiência 3, em que o insecticida utilizado foi fipronil.
Do exame da especificação e dos exemplos acima, os peritos aperceber-se-ão das modificações e variações da invenção que podem substituir imediatamente os passos e materiais descritos. Estas modificações e variações podem enquadrar-se no âmbito e no alcance da invenção. Portanto, a invenção não deve ser considerada como limitada, excepto segundo o que se expõe nas reivindicações que se seguem.
Aplicabilidade Industrial
Tal como se analisou acima, os engodos para insectos em forma líquida têm vantagens na utilização com insectos que requerem ou preferem alimentos líquidos para ingestão ou digestão. Esses engodos são industrialmente úteis para a monitorização e o controlo de insectos em contextos de investigação, comerciais e domésticos. Para que esses engodos sejam úteis da melhor maneira, têm se permanecer líquidos tanto tempo quanto possível. A presente invenção responde a essa necessidade de um engodo líquido para insectos com tempo de secagem retardado.
Lisboa, fl 7 QUT. 2001
Por S.C. JOHNSON & SON, INC.
Agente Oficiai da Propriedade Industria!
Arcg da ConguiçSJ. 3,1! -1100 LISBOA 26

Claims (21)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Engodo líquido para insectos alvo que compreende a) sorbitol dissolvido numa quantidade de água suficiente para formar um veículo liquido aquoso, tendo o sorbitol dissolvido uma concentração suficientemente grande para ser eficaz como humidificador para retardar a secagem do veículo líquido e suficientemente pequena para que o veículo líquido permaneça líquido depois do adicionamento de quaisquer atraentes ou outros ingredientes do engodo líquido, em que a percentagem em peso seco de sorbitol não é inferior a 20% nem superior a 65% do engodo, e b) pelo menos um atraente de insectos dissolvido, disperso, suspenso ou emulsionado no veículo líquido numa quantidade eficaz para atrair os insectos alvo.
  2. 2. Engodo líquido da reivindicação 1, em que a percentagem em peso seco de sorbitol não é inferior a 20% nem superior a 60% do engodo.
  3. 3. Engodo líquido da reivindicação 1, em que a percentagem em peso seco de sorbitol não é inferior a 35% nem superior a 60% do engodo.
  4. 4. Engodo líquido da reivindicação 1, em que a percentagem de peso seco de sorbitol não é inferior a 50% nem superior a 60% do engodo.
  5. 5. Engodo líquido de qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o atraente de insectos é seleccionado no grupo constituído por feromonas e fragrâncias atractivas para insectos, hidratos de carbono ingeríveis por insectos, proteínas, gorduras, óleos, sais inorgânicos, adoçantes artificiais, vitaminas, sabores naturais e artificiais e suas combinações.
  6. 6. Engodo líquido de qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o atraente para insectos é seleccionado no grupo constituído por sacarose, frutose, d-maltose, sacarina, um sal de metal alcalino da sacarina, cloretos de metais alcalinos, vitaminas e suas combinações. 1
  7. 7. Engodo líquido de qualquer uma das reivindicações 1 a 6, que inclui ainda c) uma quantidade eficaz de um ingrediente activo para controlo de insectos seleccionado no grupo constituído por insecticidas, reguladores do crescimento de insectos, inibidores de quitina, agentes patogénicos para insectos, materiais controladores de insectos derivados de agentes patogénicos para insectos e suas combinações.
  8. 8. Engodo líquido da reivindicação 7, em que o ingrediente activo para controlo de insectos é seleccionado no grupo constituído por sulfonato perfluoro-octana de lítio, d-fenotrina, perfluoro-octanesulfonamida de N-etil, fipronil, avermectina, clorpirifos, foxim, acefato, hidrametilnon, ácido bórico, borato de sódio, aerogel de sílica, piretro, tránsflutrina, ciflutrina, deltametrina, fenvalerato, propoxur, carbarilo, bendiocarbo, fenoxicarbo, dioxicarbo, lindane, aldrina, dieldrina, endrina, vírus patogénicos para insectos, bactérias, fungos e nematóides e materiais controladores de insectos deles derivados e suas combinações.
  9. 9. Engodo líquido da reivindicação 6, em que os insectos alvo são formigas e o atraente de insectos inclui, em combinação, sacarose, frutose e d-maltose.
  10. 10. Engodo líquido da reivindicação 9, em que o atraente de insectos inclui também um sal de metal alcalino da sacarina e um cloreto de metal alcalino.
  11. 11. Engodo líquido da reivindicação 9, em que o atraente de insectos inclui também vitaminas.
  12. 12. Engodo líquido da reivindicação 6, em que os insectos alvo são formigas e o atraente de insectos (b) inclui, em combinação, sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina e cloreto de lítio; e o ingrediente activo para controlo de insectos (c) inclui uma quantidade eficaz de sulfonato perfluoro-octana de lítio.
  13. 13. Engodo líquido da reivindicação 12, em que o atraente de insectos (b) Inclui sacarina e carbonato de lítio, pelo menos uma parte do qual reage in situ para produzir o sal de litio da sacarina do engodo líquido. 2
  14. 14. O engodo líquido da reivindicação 13, em que o atraente de insectos (b) inclui vitaminas.
  15. 15. Engodo líquido de qualquer uma das reivindicações 12 a 14, em que o atraente de insectos (b) inclui em combinação sacarose, frutose, d-maltose, o sal de lítio da sacarina, cloreto de lítio e vitaminas; e o ingrediente activo para controlo de insectos (c) inclui uma quantidade eficaz de sulfonato perfluoro-octana de lítio.
  16. 16. Engodo liquido de qualquer uma das reivindicações 12 a 15, em que o engodo líquido é conservado dentro de um corpo poroso que funciona como reservatório para guardar o engodo.
  17. 17. Método para atrair insectos alvo que compreende o passo de expor perante o insecto o engodo líquido destinado a insectos alvo de qualquer uma das reivindicações 1 a 16.
  18. 18. Método da reivindicação 17, em que os insectos alvo são insectos himenópteros e o atraente para insectos (b) é seleccionado no grupo constituído por sacarose, frutose, d-maltose, sacarina, um sal de metal alcalino da sacarina, cloretos de metais alcalinos, vitaminas e suas combinações.
  19. 19. Método da reivindicação 18, e, que os insectos alvo são formigas e o atraente para insectos (b) inclui, em combinação, sacarose, frutose e d-maltose.
  20. 20. Método da reivindicação 19, em que o atraente para insectos (b) inclui também um sal de metal alcalino da sacarina e um cloreto de metal alcalino.
  21. 21. Método da reivindicação 19, em que o atraente para insectos (b) também inclui vitaminas. Lisboa, '11 OUT. 2001 por S.C. JOHNSON & SON, INC.
    PropnõJsclc SruiusUia!
    3
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