PT749695E - Alimentos seco para animal domestico processo para a sua preparacao e dispositivo para a realizacao do processo - Google Patents

Alimentos seco para animal domestico processo para a sua preparacao e dispositivo para a realizacao do processo Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "ALIMENTO SECO PARA ANIMAL DOMÉSTICO, PROCESSO PARA A SUA PREPARAÇÃO E DISPOSITIVO PARA A REALIZAÇÃO DO PROCESSO" A invenção refere-se a um alimento seco para animal doméstico, bem como ao processo para a sua preparação e dispositivo para a realização deste processo.
Tradicionalmente, os alimentos secos para animais domésticos são produzidos por extrusão (os croquetes). Estes produtos são expandidos e não se assemelham a carne. São bem conhecidas e utilizadas na técnica outras técnicas de extrusão e de fiação. Os produtos assim obtidos são análogos a carnes húmidas ou secas, mas estas tecnologias necessitam de formulações com taxas de proteínas importantes para texturar a matéria (taxas superiores a 40%) . A patente FR 227 42 35 refere-se a um alimento seco que apresenta uma textura e um aspecto tenro e moído e que compreende uma mistura de matérias gordas, de aditivos proteicos e de um agente plastif icante, limitando os ingredientes amiláceos a 25%, mas a textura não é lamelar e estaladiça e as formulações são específicas. A patente JP 6122 49 41 refere-se a produtos texturados, de altas densidades com taxas de proteínas superiores a 40% fabricadas unicamente em extrusoras de dois parafusos. 1 Λ
Ο objecto da presente invenção é a realização de um produto análogo a carne seca a partir de uma formulação tradicional para animais domésticos, quer dizer, contendo menos de 4 0% de proteínas, não necessitando de qualquer junção de aditivo proteico, de agente plastificante ou de açúcares e tendo uma textura estaladiça. A invenção refere-se a um alimento seco para animal doméstico, obtido a partir de uma extrusora. A extrusora que será descrita mais precisamente adiante é um sistema com um ou dois parafusos de passo variável ou constante localizado num manto e que trabalha sob pressão e a temperatura elevada. A invenção refere-se assim a um alimento seco para animal doméstico que tem uma estrutura lamelar, que tem um teor em humidade compreendido entre 2 e 15%, um teor em proteínas compreendido entre 14 e 35%, um teor em glúcidos de, pelo menos, 25% e um teor em lípido compreendido entre 2 e 20% e que tem uma densidade compreendida entre 0,3 e 0,6 e não comporta qualquer junção de aditivo proteico, de agente plastificante ou de açúcares. A estrutura lamelar está sob a forma de camadas tendo cada uma delas uma espessura compreendida entre 1 e 6 mm. O teor em glúcidos está compreendido entre 25 e 70%. 0 produto de acordo com a invenção é obtido por uma mistura clássica de cereais, de extractos de proteínas vegetais, de farinhas animais e de sub-produtos vegetais. Normalmente, o teor em cereais está compreendido entre 40 e 70%, o de proteínas vegetais entre 5 e 25%, o de farinhas animais entre 5 e 30% e o de sub-produtos vegetais entre 10 e 2
f 20%. Por cereais entendem-se todas as espécies de cereais qualquer que seja a sua apresentação ou os produtos obtidos pela transformação da amêndoa farinhosa dos cereais. Por extractos de proteínas vegetais, entendem-se todos os produtos de origem vegetal, em que as proteínas foram concentradas por um tratamento apropriado, que contém pelo menos 50% de proteína bruta em relação à matéria seca e que podem ter sido reestruturados. Por farinhas animais, entendem-se todos os produtos e sub-produtos provenientes da transformação dos animais ou das partes de animais.
Por sub-produtos vegetais entendem-se os sub-produtos provenientes do tratamento dos produtos vegetais, em particular, cereais, legumes, leguminosas e grãos oleaginosos.
Constatou-se que o produto de acordo com a invenção tem uma apetência equivalente, ou mesmo melhor que a dos alimentos secos obtidos pela via clássica, quer dizer, por cozedura-extrusão. O alimento seco é proporcionado quer para gatos quer para cães. De preferência, este alimento é proporcionado para cães; contém entre 18 e 35% de proteínas e tem um teor em humidade compreendido entre 8 e 12%. Apresenta-se sob a forma de pedaços com textura lamelar apresentando tamanhos de três dimensões compreendidos entre 5 e 40 mm. Os pedaços têm um peso compreendido entre 0,5 e 25 g. A invenção refere-se igualmente ao processo para a preparação do alimento seco acima descrito, em que se misturam os ingredientes de base, tais como acima 3
t
mencionados, coze-se a referida mistura na extrusora, retira-se o produto da exLrusora sob a foriua de uma banda ou de tiras que se cortam no tamanho desejado e secam-se os pedaços para atingirem um teor de humidade compreendido entre 4 e 15%. Após a mistura dos ingredientes de base, pode-se efectuar um pró-condicionamento para atingir um teor de humidade compreendido entre 15 e 25%.
Antes de misturar os diferentes ingredientes, moem-se estes para o tamanho desejado. A mistura assim obtida tem um teor em humidade na ordem de 10%. Introduz-se em seguida a mistura numa tremonha de alimentação, compreendendo um parafuso doseador utilizado para regular o débito do processo.
Eventualmente, pré-condiciona-se assim a mistura servida pelo parafuso doseador com água e vapor. 0 pré-condicionador é uma câmara equipada com um ou vários eixos com pás. 0 objectivo do pré-condicionador é o de humidificar a mistura inicialmente a cerca de 10% para atingir uma humidade de 13 a 20%. Um outro objectivo do pré-condicionador é o de pré-aquecer a mistura com a ajuda da energia transportada pelo vapor. A rotação dos eixos provoca uma mistura intensa entre a mistura, a água e o vapor. O tempo de permanência dentro do pré-condicionador está compreendido entre 20 e 200 segundos. À saida do pré-condicionador, a mistura cai dentro da extrusora.
Coze-se dentro da referida extrusora. A extrusora é constituída por um ou mais parafusos localizados num manto. O ou os parafusos são conduzidos em rotação por um motor. A configuração do parafuso é variável ou constante e depende do 4
resultado pretendido. À entrada da extrusora o passo do parafuso é demasiado grande para permitir uma boa alimentação da referida extrusora, em seguida o passo estreita-se para criar os atritos necessários à mistura e ao cisalhamento da mistura. 0 parafuso pode ser constituído por filete simples ou duplo de acordo com a taxa de enchimento e os atritos desejados. Pode-se assim considerar injectar vapor na extrusora, de forma a aumentar a cozedura da mistura. A mistura torna-se pastosa e é encaminhada para a saída da extrusora para ser conformada. A saída da extrusora é constituída por uma fieira, cujas dimensões e formas vão permitir à mistura pastosa tomar a forma e o aspecto característico do produto, de acordo com a invenção. Para permitir ao produto se conformar, a fieira anelar ou lisa é accionada hidraulicamente. A abertura regulável permite criar a pressão necessária de 10 a 50 bar para conformar o produto. Ao nível desta fieira, a temperatura da mistura pastosa é de cerca de 80 a 140°C. Pode-se também considerar a utilização de uma fieira sem abertura regulável, quer dizer com abertura fixa. Neste caso, a espessura da banda é determinada pela geometria da fieira. A humidade do produto saído da extrusora é de cerca de 12 a 20%. Ao sair da fieira, o produto sai em bandas e tem já um aspecto de carne seca. A extrusora utilizada é, de preferência, uma extrusora de parafuso único, mas pode ser substituída por uma extrusora de parafuso duplo ou um expansor. Um expansor tem um parafuso de Arquimedes simples, em geral de passo constante e sem zona de estrição. As extrusoras de parafuso único têm perfis de parafusos mais complexos e são capazes de gerar mais atrito e pressão. 5
Da extrusora pode-se extrair uma banda que será então cuj-Lada, num mecanismo de corLe em cubos, por exemplo do Lipo Urschel. Podem-se também extrair várias bandas geradas por facas fixas dispostas no interior ou à saida da fieira. Estas facas podem ser verticais e/ou horizontais. Estas bandas serão em seguida cortadas por uma faca rotativa. Estas operações têm por objectivo transformar as bandas de produto em pedaços de dimensões pretendidas que variam de 5 por cada 5 mm a 40 por cada 40 mm.
Secam-se finalmente os pedaços para se obter uma humidade total de 2 a 15¾. Esta secagem tem por objectivo favorecer a conservação do produto. O sistema de secagem utilizado é tradicionalmente do tipo em tabuleiro. Os pedaços a secar são estendidos na banda de transporte por meio de um sistema adequado que pode ser uma banda oscilante, um parafuso de estendimento ou um distribuidor vibrante. A banda atravessa um túnel composto por células tendo cada uma o seu próprio dispositivo de aquecimento e de ventilação. A secagem efectua-se pelo atravessar de alto a baixo ou de baixo para cima, ou por uma combinação de dois sistemas a fim de obter um produto perfeitamente homogéneo.
Na utilização seca, o produto assim fabricado pode ser revestido com hidrolisados, gorduras ou coberturas a fim de aumentar a apetência pelo produto, de lhe dar uma coloração ou uma característica desejada.
Na utilização húmida, o produto pode ser misturado com carne moída, colocado em caixas e esterilizado. Durante a fase de esterilização, o produto absorve água e mantém a sua estrutura lamelar e o seu aspecto de carne. O produto pode 6 igualmente ser incorporado em produtos do tipo semi-conserva, cm alimentos estabilizados ou em alimentos refrigerados. O produto pode ser colorido com colorantes alimentares. Os colorantes podem ser introduzidos a seco na base ou injectados em forma líquida na extrusora. A invenção refere-se finalmente ao dispositivo para a realização do processo acima descrito. Ele compreende: - uma extrusora compreendendo um ou dois parafusos de passo variável ou constante localizados num manto, - uma fieira - um dispositivo de corte - um sistema de secagem 0 dispositivo pode compreender também, antes da extrusora, um pré-condicionador compreendendo um ou dois eixos com pás. 0 dispositivo de corte é um mecanismo de corte em cubos ou um sistema de facas verticais ou horizontais fixas acopladas a uma faca rotativa ou faca de guilhotina. A continuação da descrição é feita em relação aos desenhos nos quais: A Fig. 1 mostra uma representação esquemática do dispositivo de acordo com a invenção, A Fig. 2 uma representação esquemática da extrusora e da fieira e 7 Λ A Fig. 3 é uma representação em perspectiva da fieira.
Moem-se as matérias primas e misturam-se com as farinhas. Carrega-se a tremonha de alimentação (1) que aprovisiona o parafuso doseador (2); este último determina a velocidade do processo. O referido parafuso alimenta o pré-condicionador (3) : neste último, a mistura é humidificada, por um lado pela adição de água e, por outro lado, pela injecção de vapor. Este tratamento serve também para aquecer a mistura. À saída do pré-condicionador (3), a mistura cai numa extrusora (4). Nesta última, termina-se a cozedura da mistura a uma temperatura de 120°C durante 10 a 45 s. O parafuso da extrusora actuada por um motor (7) leva a pasta para a fieira de saída (8) e as bandas que saem da referida fieira são cortadas num dispositivo de corte (5) . Os pedaços (9) assim obtidos são introduzidos numa câmara de secagem (6) que trabalham com ar quente. Vê-se bem na figura a estrutura lamelar dos pedaços (9) . Estes estão então prontos, seja para serem embalados, seja para serem misturados com uma base para fazer um produto húmido.
Com referência à fig. 2, a mistura é introduzida no expansor (4) com parafuso único (10) até à fieira (8) com orifício fixo tendo sensivelmente a forma de um bico de pato, de maneira a formar uma banda de largura compreendida entre 15 e 20 cm, deslocando-se a referida banda no sentido da seta. A Figura 3 representa mais precisamente a fieira (8) e o dispositivo de corte (5). Compreende uma placa de fieira (11) disposta na extremidade da extrusora, um cone de conformação (12), as fieiras de saída (13) e (14), um caixilho (15) 8
compreendendo facas verticais fixas (19), guias (16) e facas rotativas (17) que rodam em torno do eixo (18) . As fieiras de saída (13) e (14) apresentam aberturas rectangulares que permitem uma boa conformação da banda de produto a cortar. As facas (19) permitem a saída de tiras que se cortam em seguida sob forma de pedaços (9) com uma velocidade adequada de rotação das facas (17). A continuação da descrição é feita com referência aos exemplos.
Exemplo 1
Prepara-se uma composição contendo os seguintes ingredientes: cereais 50% carnes e sub-produtos animais 29% óleos e gorduras 9% sub-produtos de origem vegetal 8% vitaminas e minerais 4%
Após moagem e mistura destes ingredientes, trabalha-se sobre o parafuso doseador (2) com um débito de 1.600 hg/h. No pré-condicionador (3), junta-se 5% de água e 3% de vapor e a mistura permanece durante 120 s. Termina-se a cozedura no expansor que trabalha a 135°C e sob uma pressão de 18 bar.
Sai do expansor uma banda uniforme de 15 mm de espessura e de 200 mm de largura, sendo esta banda encaminhada para um mecanismo de corte em cubos onde se obtêm, após corte, produtos com estrutura lamelar de dimensões 15/15/15 mm. Este 9
produto é em seguida seco e coberto para obter no final uma humidade de 11%, e uma densidade aparente de 0,38. 0 produto final tem a seguinte composição: - proteínas 24% - água 11% - lípidos 4% - cinzas 7% - glúcidos 43% - fibras 11%
Exemplo 2
Prepara-se como no exemplo 1 uma composição contendo os seguintes ingredientes: - cereais 65% - sub-produtos de origem vegetal 24% - carnes e sub-produtos animais 6% - óleos e gorduras 3% - vitaminas e minerais 2%
Na extrusora trabalhando a 120°C, injecta-se 10% de vapor, 15% de água de forma a hidratar e cozer o produto, a pasta é empurrada através da fieira onde facas fixas (horizontais e verticais) permitem o fabrico de 2 camadas de 12 bandas individualizadas. Estas bandas são em seguida cortadas numa faca rotativa para obter cubos com estrutura lamelar de dimensões 25/25/25 mm. Estes cubos são em seguida secos e cobertos para obter um produto com uma humidade de 11% e uma densidade de 0,45. 10 0 produto final tem a seguinte composição: proteínas 20% água 11% lípidos 5% cinzas 5% glúcidos 47% fibras 12%
Exemplo 3
Opera-se como no exemplo 1, com a diferença de que os produtos são embalados em caixas com um molho para serem em seguida esterilizados. A composição é cereais 14,0% carnes e sub-produtos animais 8,0% óleos e gorduras 2,5% sub-produtos de origem vegetal 2,2% vitaminas e minerais 1,1% molho 72,2% para obter, no final, um produto embalado em caixa com 80% de humidade e 6% de proteínas.
Lisboa, 27 de Dezembro de 2001 AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    Alimento seco para animal doméstico, obtido a partir de uma extrusora, caracterizado por ter uma estrutura lamelar, por ter um teor em humidade compreendido entre 4 e 15%, um teor em proteínas compreendido entre 14 e 35%, um teor em glúcidos de, pelo menos, 25% e um teor em lipidos compreendido entre 2 e 20% e por ter uma densidade compreendida entre 0,3 e 0,6 e não comportar qualquer junção de aditivo proteico, de agente plastificante ou de açúcares.
  2. 2. Alimento seco de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter um teor em proteínas compreendido entre 20 e 30% e ter um teor em humidade compreendido entre 8 e 12%.
    Alimento seco de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por se apresentar sob a forma de pedaços tendo tamanhos nas três dimensões compreendidos entre 5 e 40 mm.
  3. 4. Processo para a preparação do alimento seco de acordo com lima das reivindicações 1 a 3, caracterizado por se misturarem os ingredientes de base, se cozer a referida mistura na extrusora, se retirar o produto da extrusora sob a forma de uma banda ou de tiras que se cortam no tamanho desejado e se secarem os pedaços para atingir o teor de humidade compreendido entre 4 e 15%. 1 5.r. I
    Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, após se misturarem os ingredientes de base, se efectuar um pré-condicionamento para atingir um teor de humidade compreendido entre 15% e 25% por adição de água e de vapor numa duração compreendida entre 20 e 200 segundos.
  4. 6. Processo de acordo com uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado por a cozedura no expansor ser efectuada a uma temperatura compreendida entre 80 e 150°C.
  5. 7. Dispositivo para a realização do processo de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado por compreender: - uma extrusora compreendendo um ou dois parafusos de passo variável ou constante localizados num manto, - uma fieira e - um dispositivo de corte e - um sistema de secagem.
  6. 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por compreender antes da extrusora um pré-condicionador compreendendo um ou dois eixos com pás. Lisboa, 27 de Dezembro de 2001 (/agente oficial da propriedade industriai Γλ
    2
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