PT747392E - Inibidores de accao dupla que contem 1,2-diazepina - Google Patents

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Denis E Ryono
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Bristol Myers Squibb Co
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Description

1
Descrição “Inibidores de acção dupla que contêm 1,2-diazepina” A presente invenção diz respeito a novos compostos que contêm uma diazepinona, os quais são úteis como inibidores da enzima conversora da angiotensina. Alguns destes compostos possuem também uma actividade natural inibidora das endopeptidases neutras. A presente invenção também diz respeito a composições farmacêuticas que contêm tais inibidores de acção selectiva ou dupla e aos métodos para a utilização das referidas composições. O documento EP-A-0 599 444 descreve inibidores duploes de ECA e de EPN que possuem uma estrutura de ácido 2-oxo-pirrolo[ 1,2-b] [ 1,2]diazepina-1 -acético, ácido 3,7-dioxo--1,2-diazepina-l-acético ou ácido 7-oxo-1,2-diazepina-1 -acético, em que os compostos que satisfazem a esta última estrutura são insubstituídos na posição 3.
Os novos inibidores de diazepinona da presente invenção compreendem os compostos que satisfazem à fórmula estrutural (I)
e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis, em que: o símbolo A representa um grupo de fórmula estrutural 2 Ο HS —CH—C- R12 1 »y o símbolo R representa um grupo benzãlo; o símbolo R representa um grupo alquilo; e o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio ou então os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)3- ou -(CH2)4-, completando deste modo um anel pentagonal ou hexagonal.
Seguidamente são apresentadas as definições dos termos utilizados na presente memória descritiva. Estas definições são aplicáveis aos termos conforme utilizados ao longo da presente memória descritiva, individualmente ou como parte constituinte de outro grupo, salvo quando especificado de outro modo em circunstâncias específicas. O termo “alquilo” refere-se a radicais de cadeia linear ou ramificada que possuem até 7 átomos de carbono e de preferência até 4 átomos de carbono.
Os compostos de fórmula estrutural I, em que o símbolo R13 representa um grupo alquilo e o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio, podem ser preparados, por exemplo, pela via geral ilustrada no esquema 1 seguinte, em que o símbolo R representa geralmente um grupo alquilo. 3Esquema 1
1. desproteger (-GP2) -► R13
10 4
I
Tomando como referência o esquema, vemos que a condensação, catalisada por um halogeneto cuproso, de um reagente organometálico (por exemplo, um reagente de Grignard) com um cloreto de ácido 3, adequadamente protegido, proporciona uma cetona 4. Os compostos de tipo 3 podem ser preparados por métodos descritos na literatura, conforme é sabido pelos especialistas na matéria. Como grupo de protecção (GP) preferível para a posição de GP1 refere-se o grupo benziloxicarbonilo (Cbz). A “hidrólise” selectiva da cetona 4 (realizada, por exemplo, com hidróxido de sódio e metanol) proporciona um ácido 5. O acoplamento do ácido 5 com um derivado de n-azaglicina 6 adequadamente protegido dá origem a um composto 7. (Por exemplo, é possível efectuar o tratamento do ácido 5 com fluoreto cianúrico e piridina. Fornia-se um fluoreto ácido que reage com o derivado de N--azaglicina 6 adequadamente protegido, na presença de 2,6-di-t-butilpiridina, para se obter o composto 7). Os derivados de N-azaglicina 6 podem ser preparados por métodos descritos na literatura, conforme é sabido pelos especialistas na matéria. Como grupo de protecção preferível para os derivados de N-azaglicina (GP2) refere-se o grupo t-butoxicarbonilo (BOC). A “desprotecção” selectiva (por exemplo, utilizando ácido clorídrico e dioxano no caso de o GP2 ser BOC) do composto 7, seguindo-se a aminação redutiva (por exemplo, utilizando ciano-boro-hidreto de sódio (NaBH3CN), ácido acético a 1%/etanol) proporciona o composto 8. 5 A desprotecção selectiva do composto 8 (utilizando hidrogénio, paládio sobre carvão ou iodotrimetilsilano (TMSI) no caso de o GP1 ser um grupo Cbz) proporciona uma amina 9. O acoplamento da amina 9 ao ácido 10 (utilizando hexafluorofosfato de benzotriazol-l-iloxi--tris(dimetilamino)-fosfónio (reagente BOP, trietilamina (TEA) e cloreto de metileno) dá origem ao composto 11. Finalmente, a desprotecção do composto 11 proporciona um composto de fórmula estrutural I, conforme definido antes.
Os compostos de fórmula estrutural I, em que os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)r ou -(CH2)4- (isto é, o símbolo m infra representa zero ou um), completando assim um anel pentagonal ou hexagonal, podem ser preparados, por exemplo, pela via geral ilustrada no esquema 2 seguinte: 6
Esquema 2
Tomando como referência o esquema 2, a hidroboração do composto 8 (preparado conforme descrito antes), em que o símbolo R representa um grupo 3-butenilo e o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio, proporciona um álcool 12. Por oxidação do álcool 12, seguindo-se a aminação redutiva (por exemplo, utilizando NaBH3CN e ácido acético a 1%/etanol), obtém-se o composto bicíclico 13a. Ao invés, a clivagem oxidahva (utilizando, 7 por exemplo, tetróxido de ósmio (Os04yperiodato de sódio (NaI04)) do composto 8, seguindo-se a ammação redutiva (v.g., utilizando NaBHsCN e ácido acético a 1%/etanol), proporciona o composto bicíclico 13b. Como grupo de protecção preferível GP1 refere-se o Cbz. A desprotecção selectiva do composto 13 (a ou b) (utilizando hidrogénio, paládio sobre carvão ou TMSI no caso de o GP1 ser um grupo Cbz) proporciona uma amina 14. O acoplamento da amina 14 ao ácido 10 (obtido pelo esquema 1), por exemplo, utilizando o reagente BOP, TEA e cloreto de metileno, dá origem ao composto 15. Finalmente, a desprotecção do composto 15 proporciona um composto de fórmula estrutural L, conforme definido antes. Faz-se observar que nas fórmulas 13, 14,15 e I o símbolo m representa zero ou um.
Embora a forma opticamente pura dos compostos de fórmula estrutural I descritos antes seja preferível, estão abrangidas no âmbito da presente invenção todas as formas dos compostos. Nos processos mencionados supra podem ser utilizados racematos, enantiómeros ou diastereómeros como materiais de partida. No caso de serem preparados compostos dias-tereoméricos, então estes podem ser separados por métodos convencionais de cromatografia ou cristalização fraccional.
Sempre que possível, os compostos de fórmula estrutural I podem ser isolados sob a forma de um sal farmaceuticamente aceitável. Como sais adequados para esta finalidade refere-se os sais de metais alcalinos, tais como o sódio e o potássio, os sais de metais alcalino-terrosos, tais como o cálcio e o magnésio, os sais derivados de aminoácido, tais como a arginina, a lisina, etc., e os sais derivados de aminas, tais como as alquil-aminas, v.g., t-butilamina, t--amilamina, etc., as alquilaminas substituídas, v.g., benzilamina, as dialquilaminas, as di-alquilaminas substituídas, v.g., N-metil-glucamina, as trialquilaminas, as trialquilaminas substituídas e os sais de amónio quaternário. Estes sais podem ser obtidos fazendo reagir a 8 forma ácida do composto com uma base que forneça o ião pretendido num meio tal que o sal precipite ou então num meio aquoso, seguindo-se a liofilização.
Entre os compostos da presente invenção, em que o símbolo R13 representa um grupo alquilo, são preferíveis aqueles em que o símbolo R13 representa um grupo butilo.
Os compostos de fórmula estrutural I são inibidores duplos que possuem a capacidade para inibir a enzima conversora da angiotensina e a endopeptidase neutra. Sendo assim, os compostos de fórmula estrutural 1, incluindo os seus sais farmaceuticamente aceitáveis, são úteis para o tratamento de estados fisiológicos para os quais os inibidores da enzima conversora da angiotensina demonstraram já ser úteis. Tais estados fisiológicos compreendem as doenças caracterizadas por anomalias da pressão sanguínea e da pressão intraocular e as doenças cardiovasculares associadas à renina, em particular a hipertensão e a insuficiência cardíaca congestiva, glaucoma e doenças renais, tais como a insuficiência renal, a nefropatia diabética e a debilitação renal após o tratamento com ciclosporina ou outros agentes imu-nossupressores. Como exemplos de outras situações para as quais os inibidores da enzima conversora da angiotensina foram descritos como sendo úteis refere-se a cirrose hepática, a inibição da progressão da aterosclerose, a prevenção ou o tratamento de retinopatia hipertensiva ou diabética, o melhoramento de uma disfunção miocárdica durante ou após um enfarte do miocárdio e a prevenção da restinose após uma angioplastia. Os inibidores duplos também são úteis para o tratamento de estado fisiológicos para os quais os inibidores da endopeptidase neutra demonstraram ser úteis. Tais estados fisiológicos compreendem também as doenças cardiovasculares, em particular a hipertensão, hiperaldosteronemia, doenças renais e glaucoma e ainda o alívio de dores agudas ou crónicas. Sendo assim, os compostos de fórmula estrutural I são úteis para reduzir a pressão sanguínea e os inibidores duplos de fórmula estrutural I são ainda mais úteis para este 9 fim devido às suas propriedades diuréticas e natriuréticas. Os inibidores duplos são particu-larmente úteis para o tratamento de insuficiências cardíacas congestivas.
Os compostos de fórmula estrutural I, incluindo os seus sais fãrmaceuticamente aceitáveis, podem ser administrados para estes fins em quantidades idênticas às já anteriormente utilizadas para os inibidores da enzima conversora da angiotensina. Por exemplo, os compostos de fórmula estrutural I podem ser administrados a um paciente mamífero, tal como um ser humano, numa quantidade compreendida entre cerca de 0,1 mg e cerca de 100 mg por kg de massa corporal por dia e de preferência entre cerca de 0,5 mg e cerca de 25 mg por kg de massa corporal por dia. De preferência, administra-se os compostos de fórmula estrutural I por via oral, mas também é possível efectuar a administração pelas vias parentéticas, tais como as vias subcutânea, intramuscular e intravenosa, assim como pelas vias tópicas. A dose diária pode ser administrada de uma só vez ou então pode ser dividida em duas a quatro doses administráveis ao longo do dia.
Os inibidores de fórmula estrutural I podem ser administrados em combinação com o FNA (factor natriurético atrial) humano 99-126. Tal combinação irá conter uma quantidade de inibidor de fórmula estrutural I compreendida ente cerca de 1 mg e cerca de 100 mg por kg de massa corporal e uma quantidade de FNA humano 99-126 compreendida entre cerca de 0,001 mg e cerca de 0,1 mg por kg de massa corporal.
Os inibidores de fórmula estrutural I podem ser administrados em combinação com compostos farmaceuticamente activos pertencentes a outras classes. Por exemplo, é possível administrá-los conjuntamente com um diurético, um bloqueador dos canais do cálcio, um activador dos canais do potássio, um agente redutor do colesterol, um bloqueador β, um antagonista da angiotensina Π, etc.. 10 É possível formular os inibidores de fórmula estrutural I, ou um seu sal faimaceuticamente aceitável, conjuntamente com outros ingredientes aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico para as utilizações farmacêuticas descritas supra. Como composições adequadas para administração oral refere-se os comprimidos, as cápsulas e os elixires e como composições adequadas para administração parentérica refere-se as soluções e as suspensões estéreis. As composições adequadas para o tratamento de glaucoma também compreendem as composições tópicas, tais como soluções, unguentos e implantes sólidos, conforme descrito na patente de invenção norte-americana n° 4 442 089. O ingrediente activo, numa quantidade compreendida aproxi-madamente entre 10 mg e 500 mg, é formulado com um agente seleccionado entre veículos* transportadores, excipientes, aglutinantes, conservantes, estabilizadores, aromatizantes, etc. numa forma de dosagem unitária, conforme se diz na prática farmacêutica consagrada.
Os exemplos seguintes ilustram apresente invenção. As temperaturas são apresentadas em graus Celsius. A cromatografia em camada fina (CCF) foi realizada sobre gel de sílica, salvo se indicado de outro modo.
Exemplo 1
quiral 11 Ácido Γ 3 S-DodR*). 5aall-deca-hidro-3-[Y 2-mercapto-1 -oxo-3-fendpropiiy aminol-2-oxo- pirido! 1,2-blf L21diazepina- 1-acético A. Éster 1,1-dimetiletílico do ácido 2-(2-etoxi-2-oxoetil)-hidrazina-carboxílico
Num balão de fundo redondo, com três entradas e com a capacidade de 500 mL, introduziu-se 15,0 g (113,5 mmol) de carbazato de t-butilo, 120 mL de tolueno, 18,98 mL (136,2 mmol) de trietilamina e 15,10 mL (136,2 mmol) de bromoacetato de etilo. Aqueceu-se a mistura em banho de óleo até cerca de 100°C durante 19 horas. Deixou-se a mistura de reacção arrefecer até à temperatura ambiente e depois filtrou-se, efectuando a lavagem do brometo de trietilamina sólido com acetato de etilo/hexano. Lavou-se os extractos orgânicos combinados, utilizando sucessivamente uma solução saturada de bicarbonato de sódio, água e salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter um óleo avermelhado impuro (20,78 g). Fez-se absorver o material impuro em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 10 cm x 20 cm, efectuando a eluição com acetato de etilo a 15% (4 L), a 20% (7 L), a 30% (2 L), a 40% (2 L) e a 50% (2 L)/ /hexano e finalmente com 2 L de acetato de etilo por si só. Combinou-se as fracções desejadas e concentrou-se para se obter 10,85 g de um óleo que solidificou em repouso. Concentrou-se o resíduo com diclorometano/tolueno e secou-se in vacuo para se obter o composto A (44%) com o aspecto de um sólido esbranquiçado. CCF: Fr = 0,13, gel de sílica, acetato de etilo a 30%/hexano, detecção por UV e AMO. B. Ácido (S)-5-oxo-3-r(fenilmetoxi)-carbonill-4-oxazolidinapropanóico
Num balão de fundo redondo com três entradas, com a capacidade de 2 L e equipado com um sifão de Dean-Stark e um condensador, introduziu-se 50 g (177,75 mmol) de ácido 12 (S)-2-[(fenilmetoxi)^arboml]-amino]-pentanodióico, 9,07 g (302,18 mmol) de paraformaldeído e 1,69 g (8,89 mmol) de mono-hidrato do ácido p-tolueno-sulfónico em 800 mL de tolueno. Agitou-se a suspensão e manteve-se ao refluxo durante 6,5 horas. Deixou-se arrefecer a solução castanha que se formou até à temperatura ambiente de um dia para o outro. Lavou-se a mistura de reacção com 500 mL de água e com uma solução de bicarbonato de sódio a 10% (2 x 500 mL). Arrefeceu-se para 0°C os produtos aquosos da lavagem com bicarbonato de sódio e acidificou-se para pH 2 com ácido clorídrico 6 N. Extraiu-se a mistura aquosa acídica com acetato de etilo (2 x 500 mL), secou-se sobre sulfato de sódio anidro, filtrou-se, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 40 g (77%) do composto B com o aspecto de um óleo amarelo. C. Éster fenilmetílico do ácido (SV4-(3-cloro-3-oxot?ropil)-5-oxo-3-oxazolidinacaiboxílico Extraiu-se uma quantidade de 13,45 g (45,86 mmol) de composto B três vezes com tolueno, secou-se in vacuo durante 1 hora e depois diluiu-se com 50 mL de diclorometano anidro (destilado a partir de hidreto de cálcio (CaH2)). Tratou-se a solução com algumas gotas de di-metilformamida anidra, seguindo-se a adição gota a gota de 4,00 mL (55,03 mmol) de cloreto de tionilo e a agitação à temperatura ambiente, sob uma atmosfera de árgon, durante 2 horas. Removeu-se in vacuo os produtos voláteis e triturou-se o resíduo oleoso com éter etílico. Recolheu-se o sólido resultante em atmosfera de azoto, lavou-se muito bem com éter etílico e secou-se in vacuo de um dia para o outro para se obter 8,31 g (58%) de composto C com o aspecto de um sólido branco. D. Éster fenilmetílico do ácido (S)-5-oxo-4-f3-οχο-6-heptenil V3-oxazolidinacarboxílico Num balão de três entradas com a capacidade de 100 mL, equipado com um condensador, um dispositivo magnético de agitação e um funil de adição, introduziu-se 798 mg de aparas de 13 magnésio. Secou-se o balão e o magnésio à chama e deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente sob uma atmosfera de árgon. Depois tratou-se o magnésio com 12 mL de tetra--hidrofurano anidro e 0,5 mL de uma solução constituída por 2,73 mL (26,86 mmol, 1,8 eq.) de 4-bromo-1 -buteno em 3 mL de tetra-hidrofurano anidro. Ao ter início a reacção exotérmica, adicionou-se a quantidade restante de 4-bromo-1-buteno ao balão arrefecido em banho de gelo, ao longo de 15 minutos. Removeu-se o banho de gelo, manteve-se a massa cinzenta e espessa ao refluxo durante 1,5 horas e depois deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente.
Num balão de três entradas com a capacidade de 250 mL, equipado com uma vareta de agitação e com um funil de adição, seco à chama e arrefecido sob árgon, introduziu-se 4,62 g (14,92 mmol) de composto C, 30 mL de tetra-hidrofurano anidro e 142 mg (0,746 mmol) de iodeto de cobre. Agitou-se a suspensão e arrefeceu-se para -20°C (banho de tetracloreto de carbono/neve carbónica). Com o auxílio de uma cânula adicionou-se gota a gota o composto de Grinard, formado antes, à mistura de reacção, durante um período de 1 hora, mantendo a temperatura interna abaixo de -10°C. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de -15°C durante 1,5 horas e depois extinguiu-se com uma solução saturada de cloreto de amónio. Diluiu-se a mistura com acetato de etilo e água e extraiu-se novamente a fase aquosa separada, utilizando para tal acetato de etilo. Lavou-se os extractos combinados de acetato de etilo com salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e concentrou-se para se obter um óleo (5,38 g). Fez-se absorver o resíduo em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 25 cm, efectuando a eluição com acetato de etilo a 15% (3 L), a 20% (2 L) e a 30% (2 L) /hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 3,23 g (67%) de composto D. CCF: Fr = 0,54, gel de sílica, acetato de etilo/hexano a 1:1, detecção por UV e AMO. 14 E. Ácido fS)-5-oxo-2-rr(fenihnetoxi)-carbonil1-amino1-8-nonenóico
Preparou-se uma solução de 3,97 g (11,98 mmol) de composto D em 40 mL de metanol e tratou-se com 13,2 mL de hidróxido de sódio 1N. Agitou-se vigorosamente a mistura de um dia para o outro à temperatura ambiente. Removeu-se in vacuo os produtos voláteis, diluiu-se a mistura de reacção com água, acidificou-se para pH 2 com ácido clorídrico 1 N e extraiu-se com acetato de etilo (3 x 100 mL). Lavou-se com salmoura os extractos combinados de acetato de etilo, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e concentrou-se para se obter um óleo impuro (5,31 g), o qual se fez absorver em ‘Celite®’ e se submeteu a purificação numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 15 cm, efectuando a eluição com 500 mL de acetato de etilo:hexano a 1:1, 2 L de acetato de etilo:hexano a 7:3 + ácido acético a 0,3%, acetato de etilo.hexano a 8:2 + ácido acético a 0,5% e finalmente com 2 L de acetato de etilo:hexano a 8:2 + ácido acético a 1%. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 1,67 g (44%) de composto E com o aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,40, gel de sílica, ácido acético a 1% em acetato de etilo; UV e AMO. F. (SVN-1T( L l-dimetiletoxi)-carbonin-aminol-N-(2-etoxi-2-oxoetil)-5-oxo-2-fr(fenilmetoxi)--carbonill-aminol-8-nonenamida
Dissolveu-se 1,66 g (5,20 mmol) de composto E, submetido a destilação azeotrópica com tolueno (3 vezes) e a secagem in vacuo, em 20 mL de diclorometano anidro e depois airefeceu-se para -12°C (banho de acetona/gelo). Tratou-se a solução com 845 pL (10,40 mmol) de piridina e em seguida com 937 pL (10,40 mmol) de fluoreto cianúrico. Depois de se agitar à temperatura de -10°C durante 1 hora (com formação de uma suspensão amarela em 10 minutos), adicionou-se gelo moído e diclorometano e separou-se as camadas. Extraiu-se a 15 camada aquosa novamente com diclorometano. Lavou-se as camadas combinadas de diclorometano, utilizando água arrefecida com gelo, secou-se sobre sulfato de magnésio, concentrou--se, destilou-se azeotropicamente com tolueno (três vezes) e secou-se in vacuo durante 1 hora para se obter 1,55 g de fluoreto ácido com o aspecto de um óleo amarelo.
Adicionou-se o fluoreto ácido obtido supra a 10 mL de diclorometano anidro e depois acrescentou-se 1,36 g 86,24 mmol) de composto A e 1,40 mL (6,24 mmol) de 2,6-di-terc-butil-piridina à temperatura de 0°C. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de 0°C durante 30 minutos e depois à temperatura ambiente de um dia para o outro. Concentrou-se a mistura de reacção in vacuo, diluiu-se com 150 mL de acetato de etilo, lavou-se com 100 mL de bissulfato de potássio a 5% e com 100 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se. Fez-se absorver o resíduo em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com 4 L de acetato de etilo a 25%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 2,19 g de composto F com o aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,40, gel de sílica, acetato de etilo a 30%/hexano, detecção por UV e AMO. G. Éster etílico do ácido (S)-3-(3-butenil)-4,5,6,7-tetra-hidro-7-oxo-6-rf(fenilmetoxi)--carbonill-aminol-1 H-l,2-diazepina- 1-acético A uma solução de 2,19 g (4,21 mmol) de composto F em 40 mL de diclorometano anidro (destilado a partir de CaFL), arrefecido para 0°C, adicionou-se 10 mL de dioxano/HCl 4,0M. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de 0°C durante 30 minutos e depois à temperatura de 5°C de um dia para o outro. Concentrou-se a mistura de reacção in vacuo, diluiu-se com 16 150 mL de acetato de etilo, lavou-se com 75 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, 75 mL de água e 75 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se. Fez-se absorver o resíduo impuro em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com 5 L de acetato de etilo a 20%/hexano e com 2 L de acetato de etilo a 25%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 1,16 g (67%) de composto G com o aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,41, gel de sílica, acetato de etilo/hexano a 1:1, detecção por UY e AMO. H. Éster etílico do ácido (3S-trans)-3-(3-butenil)-hexa-hidro-7-oxo-6-rr(feni]metoxiVcarbo-nill-aminol- lH-L2-diazepina- 1-acético
A uma solução de 893 mg (2,22 mmol) de composto G em 20 mL de ácido acético a 1% em etanol adicionou-se 1,40 g (21,56 mmol) de ciano-boro-hidreto de sódio (em 8 porções, à razão de aproximadamente 1 porção por hora). Decorridas 8 horas extinguiu-se a reacção com uma solução saturada de bicarbonato de sódio a 0°C e depois concentrou-se in vacuo. Extraiu-se o resíduo branco três vezes com acetato de etilo, lavou-se com salmoura a 50% os extractos combinados de acetato de etilo, secou-se sobre MgSO^ filtrou-se e concentrou-se para se obter 950 mg de um óleo. Fez-se absorver o resíduo em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com 3 L de acetato de etilo a 20%/hexano, com 1 L de acetato de etilo a 30%/hexano e com 1 L de acetato de etilo a 40%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou--se e secou-se in vacuo para se obter 690 mg (77%) de composto H com o aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,56, gel de sílica, acetato de etilo/hexano a 1:1, activo por UV e AMO. O 17 composto H solidificou em repouso e recristalizou a partir de uma mistura quente de acetato de etilo/hexano. I. Éster etílico do ácido (3S-transVhexa-hidro-3-(4-hidroxibutil)-7-oxo-6-[f(fenilmetox!)--carbonill-aminol- 1H-1.2-diazepina-1 -acético A uma solução de 334 mg (0,83 mmol) de composto H em 4 mL de tetra-hidrofiirano anidro adicionou-se gota a gota 3,5 mL (1,75 mmol) de 9-borabiciclo[3,3,l]nonano (9-BBN) (solução 0,5 M em tetra-hidrofurano), à temperatura ambiente e sob uma atmosfera de árgon. Decorridos 30 minutos adicionou-se mais 3,5 mL de 9-BBN e agitou-se a mistura à temperatura ambiente. Ao fim de 1,5 horas adicionou-se ainda mais 1,1 mL (0,55 mmol) de 9-BBN e agitou-se a mistura à temperatura ambiente e sob uma atmosfera de árgon durante 30 minutos. Arrefeceu-se a mistura de reacção para 0°C, adicionou-se 1 mL de NaOH 3 N e 1 mL de H2O2 a 30% e agitou-se a mistura a 0°C durante 30 minutos e depois à temperatura ambiente durante 30 minutos. Concentrou-se a mistura de reacção in vacuo, repartiu-se entre acetato de etilo e água e extraiu-se duas vezes a fase aquosa separada, utilizando para tal acetato de etilo. Lavou-se os extractos combinados de acetato de etilo com água e com salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se, concentrou-se fez-se absorver em ‘Celite®’ e purificou-se numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com acetato de etilo a 60%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 244 mg (70%) de composto I com 0 aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,31, gel de sílica, acetato de etilo/hexano a 8:2; detecção por UV e AMO. 18 J. Éster etílico do ácido í3S-cis)-deca-hidro-2-oxo-3-rr(femlmetoxiVcarboniri-aminoí--piridoí 1,2-bll 1,21-diazepina-l-acético A uma quantidade de 2 mL de diclorometano anidro, arrefecido para -78°C, adicionou-se sob uma atmosfera de árgon 384 pL (0,767 mmol) de cloreto de oxalilo (solução 2,0 M em diclorometano) seguindo-se a adição gota a gota de 109 pL (1,53 mmol) de dimetilsulfóxido. Depois de se agitar a -78°C durante 5 minutos, acrescentou-se 231 mg (80,548 mmol) de composto I em 3 mL de diclorometano. Agitou-se a mistura de reacção durante 40 minutos à temperatura de -78°C e depois juntou-se gota a gota 336 pL (2,41 mmol) de trietilamina. Aqueceu-se a mistura de reacção para -40°C (acetonitrilo/neve carbónica) e agitou-se a -40°C durante 30 minutos. Deixou-se a mistura de reacção aquecer até à temperatura ambiente, diluiu-se com acetato de etilo, lavou-se com bissulfato de potássio a 5%, com água e com salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e concentrou-se para se obter 215 mg de um óleo amarelo impuro. Dissolveu-se o óleo impuro em 5 mL de ácido acético a 1% em etanol e tratou-se com 48 mg (0,76 mmol) de ciano-boro-hidreto de sódio. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura ambiente durante 1 hora e extinguiu-se com uma solução saturada de bissulfato de sódio. Concentrou-se a mistura de reacção in vacuo, diluiu-se com acetato de etilo, lavou-se com uma solução saturada de bicarbonato de sódio, com salmoura a 5% e com salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio e fez-se absorver em ‘Celite®’. Purificou-se o resíduo numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 2,5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com 2 L de acetato de etilo a 25%/hexano. Combinou-se as fiacções desejadas, concentrou-se e secou-se in vacuo para se obter 214 mg (77% em dois passos) de composto J com o aspecto de um óleo. CCF: Fr = 0,34, gel de sílica, acetato de etilo/hexano a 1:1; detecção por UV e AMO. 19 K. Éster etílico do ácido (3S-cisV3-amino-deca-hidro-2-oxopiridorh2-birL21-diazepina--1-acético A uma solução de 214 mg (0,53 mmol) de composto J em 5 mL de etanol adicionou-se 45 mg de hidróxido de paládio sobre carvão. Depurou-se a suspensão (três vezes) com um aspirador hipobárico/hidrogénio e depois agitou-se vigorosamente em atmosfera de hidrogénio e à temperatura ambiente durante 2 horas. Filtrou-se a mistura de reacção através de uma camada de ‘Celite®’, lavando bem com etanol. Concentrou-se o filtrado e secou-se o resíduo in vacuo para se obter 149 mg de composto K com o aspecto de um óleo impuro. Destilou-se o resíduo azeotropicamente com tolueno (três vezes) e secou-se in vacuo de um dia para o outro antes da sua utilização no passo subsequente. L. Ácido (S)-2-(acetfitio>benzenopropanóico
Adicionou-se 10,3 g (280 mmol) de nitrito de sódio a uma solução constituída por 30,0 g (181 mmol) de D-fenilalanina e 73,5 g de brometo de potássio em 365 mL de ácido sulfurico (2,5 N) durante 1 hora, mantendo a 0°C a temperatura da mistura de reacção. Agitou-se a mistura durante mais 1 hora à temperatura de 0°C e depois durante 1 hora à temperatura ambiente. Extraiu-se a solução de reacção com éter, reextraiu-se o éter com água e secou-se a camada etérea sobre sulfato de sódio. Removeu-se o éter in vacuo e destilou-se o resíduo oleoso para se obter 25,7 g de ácido (R)-2-bromo-3-benzenopropanóico; p.e. 141°C. (0,55 mmHg); [oc]d = +14,5° (c = 2,4, clorofórmio).
Preparou-se uma mistura de 7 mL (97,9 mmol) de ácido tioacético e 5,48 g (97,9 mmol) de hidróxido de potássio em 180,5 mL de acetonitrilo e agitou-se sob uma atmosfera de árgon e à temperatura ambiente durante 1 hora e 45 minutos. Arrefeceu-se a mistura em banho de 20 gelo e adicionou-se-lhe uma solução de 20,4 g (89 mmol) de ácido (R)-2-bromo-3-benzeno-propanóico em 20 mL de acetonitrilo ao longo de um período de 10 minutos. Agitou-se a mistura de reacção sob uma atmosfera de árgon e à temperatura ambiente durante 5 horas, filtrou-se e removeu-se o acetonitrilo in vacuo. Dissolveu-se o resíduo oleoso em acetato de etilo e lavou-se com bissulfato de potássio a 10% e com água. A remoção do acetato de etilo in vacuo proporcionou 19,6 g de produto impuro. Purificou-se o produto impuro através da formação do seu sal com diciclo-hexilamina, utilizando éter isopropílico como solvente de cristalização. Preparou-se uma amostra analítica de ácido (S)-2-(acetiltio)-benzenopropanóico por recrístalização a partir de acetato de etilo; p.f. 146°C-147°C; [a]o = -39,6° (c = 1,39, clorofórmio).
Análise: calculado para Q ] Hj203S*Ci 2H23N: C, 68,11; H, 8,70; N, 3,45; S, 7,91 Encontrado: C, 67,93; H, 8,71; N, 3,37; S, 7,94. M. Éster etílico do ácido r3S-r3a(R*15aan-3-rr2-(acetiltio)-l-oxo-3-fenilpropiíl-aminol--deca-hidro-2-oxopiridor 1,2-blf 1,21diazepina-1 -acético
Preparou-se uma suspensão de 256,5 mg (0,63 mmol) de composto L em acetato de etilo, lavou-se com bissulfato de potássio a 5% (três vezes), com água e com salmoura, secou--se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se, concentrou-se, extraiu-se com diclorometano (duas vezes) e secou-se in vacuo de um dia para 0 outro para se obter 142 mg do ácido livre, o ácido (S)-a-(acetiltio)-benzenopropanóico, com o aspecto de um sólido cristalino.
Dissolveu-se o ácido livre em 2 mL de diclorometano, arrefeceu-se para 0°C (banho de gelo) e tratou-se com 81 \lL (0,58 mmol) de trietilamina recentemente destilada, depois 21 com 142 mg (0,53 mmol) de composto K em 2 mL de diclorometano anidro e finalmente com 279,7 mg (0,63 mmol) de hexafluorofosfato de benzotiiazol-1 -iloxitris(dimetilamino)-fosfónio. Agitou-se a solução resultante à temperatura de 0°C durante 1 hora e depois à temperatura ambiente durante 4 horas. Concentrou-se a mistura de reacção, diluiu-se com 50 mL de acetato de etilo, lavou-se com 20 mL de bissulfato de potássio a 5%, com 20 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, com 20 mL de água e com 20 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e evaporou-se até à secura. Fez-se absorver 330 mg do produto impuro em ‘Celite®’ e submeteu-se a cromatografía numa coluna de gel de sílica (2,5 cm x 15 cm), efectuando a eluição com 2L de acetato de etilo a 25%J /hexano. Combinou-se as fiacçôes desejadas e concentrou-se para se obter 209 mg do composto L puro. CCF: Fr = 0,22, gel de sílica; acetato de etilo.hexano a 1:1; detecção por UV e AMO. N. Ácido [3S-f3a(R*),5aall-deca-hidro-3-r(2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropií)-ammol-2--oxopiridor 1,2-bir 1,21diazepina-1 -acético
Submeteu-se uma solução de 209 mg (0,44 mmol) de composto L em 4 mL de metanol, depurada com árgon durante 30 minutos e arrefecida para 0°C, a um tratamento gota a gota com 3 mL de uma solução de hidróxido de sódio 1,0 N previamente depurada (árgon, 30 minutos), continuando-se a fazer borbulhar árgon durante a operação de adição e ao longo de toda a reacção. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de 0°C durante 2 horas, acidificou--se para pH 2, a 0°C, com ácido clorídrico 6 N e depois extraiu-se com acetato de etilo (3 x 30 mL). Lavou-se os extractos orgânicos combinados, utilizando para tal 30 mL de salmoura a 50% e 30 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e evaporou-se até à secura para se obter 200 mg de uma espuma branca. Purificou-se o resíduo por cromatografia 22 numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 2,5 cm x 15 cm, efectuando a eluição com 400 mL de uma mistura a 7:3 de acetato de etilo.hexano e depois com 1,5 L de ácido acético a 1% numa mistura a 7:3 de acetato de etiloiheptano. Concentrou-se as fracções desejadas, extraiu--se com diclorometano/hexano e secou-se in vacuo sobre pentóxido de fósforo à temperatura de 50°C de um dia para o outro para se obter 171 mg (96%) do composto em epígrafe com o aspecto de um sólido amorfo branco. CCF: Fr = 0,21 (ácido acético a 1% em acetato de etilo; detecção por UV e AMO), gel de sílica. IV (KBr): 3449,2936,1734, 1638, 1456, 1213, 700 cm'1.
[a]D = +25° (c 1,05, diclorometano). RMN-'H: 300 MHz; CDC13: δ 1,13 - 1,26 (m, 3H), 1,40 - 1,80 (m’s, 6H), 2,02 (d, 1H, J = 8,82 Hz), 2,60 (m, 2H), 2,70 (m, 1H), 3,00 - 3,20 (m’s, 2H), 3,25 (m, 1H), 3,64 (m, 1H), 3,94 (d, 1Η, J = 17,3 Hz), 4,30 (d, 1H, J = 17,3 Hz), 5,40 (m, 1H), 7,19 - 7,30 (m, 5H), 7,54 (d, 1H, J = 7,04 Hz), 8,00 (s largo, 1H). RMN-13C: 75 MHz; CDC13: δ 23,2, 23,6, 26,0, 28,7, 29,3, 41,1, 42,4, 44,3, 49,8, 50,3, 56,7, 126,8, 128,3, 129,3, 137,4, 171,5, 172,1, 173,4.
Análise: calculado para C2oH27N304S*0,23H20: C, 58,65; H, 6,76; N, 10,26; S, 7,83 Encontrado: C, 58,99; H, 6,90; N, 9,92; S, 7,59. CLER: ír =13,26 minutos. K’ = 5,54 (97,7% UV 220 nm); YMC S-3-ODS (C-18) 6,0 x 150 mm, 60% (B:A) Isocrático (A = 90% de água/metanol + ácido fosfórico a 0,2%; B = 90% de metanol/água + ácido fosfórico a 0,2%); débito de 1,5 mL/minuto. 23 Exemplo 2 Η
co2h quiral Ácido r3S-r3afR*y5aal1-octa-hidro-3-IY2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropil)-amino1-2-oxo-lH- -pirrolor 1.2-bir l,21diazepina-l-acético A. Éster etílico do ácido (3S-cisVocta-hidro-2-oxo-3-rr(fenilmetoxi)-carbonill-aminol-lH--ρίιτοΙοΓ 1,2-blf 1.21-diazepina- 1-acético A uma solução de 605 mg (1,50 mmol) de composto H, obtido no exemplo 1 anterior, em 6 mL de uma mistura a 2:1 de tetra-hidrofurano: água adicionou-se uma solução a 2,5% (em peso) de tetróxido de ósmio em 2-metil-2-propanol (752 pL, 0,06 mmol), seguindo-se a adição de uma solução constituída por 263,4 mg (2,24 mmol) de N-metilmoifolina-N-óxido em 4 mL de água. Agitou-se a mistura castanha de um dia para o outro (15 horas) à temperatura ambiente e sob uma atmosfera de árgon e depois tratou-se com uma solução de 481 mg (2,249 mmol) de periodato de sódio em 4 mL de água. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura ambiente durante 2 horas. Diluiu-se a mistura de reacção com 40 mL de acetato de etilo e com 30 mL de água e extraiu-se a fase aquosa separada, utilizando para tal acetato de etilo (2 x 40 mL). Lavou-se os extractos combinados de acetato de etilo com salmoura a 50% e com salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se para se obter 547 mg de um resíduo preto impuro. 24
Dissolveu-se o resíduo impuro em ácido acético a 1% em etanol (15 mL) e tralou-se com 141 mg (2,249 mmol) de ciano-boro-hidreto de sódio. Agitou-se a mistura preta à temperatura ambiente e sob uma atmosfera de árgon durante 1 hora e depois tratou-se com mais 80 mg (1,27 mmol) de ciano-boro-hidreto de sódio. Ao fim de 1 hora extinguiu-se a reacção com 1 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, concentrou-se e repartiu-se entre 40 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio e 40 mL de acetato de etilo. Extraiu--se a fase aquosa separada, utilizando para tal acetato de etilo (2 x 40 mL), lavou-se os extractos combinados de acetato de etilo com salmoura a 50% e com salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se, concentrou-se e fez-se absorver em ‘Celite®’. Purificou-se o resíduo numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 15 cm, efectuando a eluição com 2 L de acetato de etilo a 35%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou--se, extraiu-se com diclorometano (três vezes) e secou-se in vacuo para se obter 508 mg (87%) de composto A com o aspecto de um óleo límpido. CCF: Fr = 0,33, gel de sílica; acetato de etilo:hexano a 1:1; detecção por UV e AMO. B. Éster etílico do ácido (3S-cis)-3-amino-octa-hidro-2-oxo-lH-pirrolorL2-b1fL21--diazepina-1 -acético
A uma solução de 479 mg (1,23 mmol) de composto A em 10 mL de etanol adicionou-se 100 mg de hidróxido de paládio sobre carvão. Depurou-se a suspensão (três vezes) com um aspirador hipobárico/hidrogénio e depois agitou-se vigorosamente em atmosfera de hidrogénio e à temperatura ambiente durante 1,5 horas. Filtrou-se a mistura de reacção através de uma camada de ‘Celite®’, lavando bem com etanol. Concentrou-se o filtrado e secou-se o resíduo in vacuo para se obter 329 mg de composto B com o aspecto de um óleo impuro. Extraiu-se o composto B 25 com tolueno (três vezes) e secou-se in vacuo para se obter um sólido cristalino, antes da sua utilização no passo subsequente. C. Éster etílico do ácido Γ3 S-ΠafR*),5aall-3-ΓΓ2-(acetiltio)-1 -oxo-3-femlpronill-aminol--octa-hidro-2-oxo-1 H-pirrolo[ 1,2-blí 1,21-diazepina-l -acético
Preparou-se uma suspensão de 599 mg (1,48 mmol) de composto L, obtido no exemplo 1, em acetato de etilo, lavou-se com bissulfato de potássio a 5% (três vezes), com água e com salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se, concentrou-se, extraiu-se com diclorometano (duas vezes) e secou-se in vacuo durante 2 horas para se obter o ácido livre, o ácido (S)-2-(acetiltio)-benzenopropanóico, com o aspecto de um sólido cristalino.
Dissolveu-se o ácido livre em 5 mL de diclorometano anidro, arrefeceu-se para 0°C (em banho de gelo) e tratou-se com 189 pL (1,35 mmol) de trietilamina recentemente destilada, depois com 314 mg (1,23 mmol) de composto B em 5 mL de diclorometano anidro e finalmente com 653 mg (1,48 mmol) de reagente BOP. Agitou-se a solução resultante à temperatura de 0°C durante 1 hora e depois à temperatura ambiente durante 2,5 horas. Concentrou-se a mistura de reacção, diluiu-se com 100 mL de acetato de etilo, lavou-se com 40 mL de bissulfato de potássio a 5%, com 40 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, com 40 mL de salmoura a 50% e com 40 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e evaporou-se até à secura. Fez-se absorver o produto impuro (680 mg) em ‘Celite ’ e submeteu-se a cromatografia numa coluna de gel de sílica (5 cm x 15 cm), efectuando a eluição com 3 L de acetato de etilo a 35%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou-se e secou-se o resíduo in vacuo para se obter 499 mg (88% a partir do composto B) de composto C puro. CCF: Fr = 0,29, gel de sílica; acetato de etilo.hexano a 1:1; detecção por UV e AMO. 26 D. Ácido [3S-r3a(R*),5aal1-octa-hidro-3-í(2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropilVamino1-2-oxo-- lH-pirroloí L2-bin.,21diazet>ina- 1-acético
Submeteu-se uma solução de 469 mg (1,02 mmol) de composto C em 10 mL de metanol, depurada com árgon durante 30 minutos e arrefecida para 0°C, a tratamento gota a gota com 8 mL de uma solução de hidróxido de sódio 1,0 N previamente depurada (árgon, 30 minutos). Continuou-se a fazer borbulhar árgon durante operação de adição e ao longo de toda a reacção. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de 0°C durante 2 horas, acidificou-se para pH 2, a 0°C, com ácido clorídrico 6 N e depois extraiu-se com acetato de etilo (3 x 50 mL). Lavou-se os extractos orgânicos combinados, utilizando para tal 50 mL de salmoura a 50% e 50 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e evaporou-se até à secura para se obter 411 mg de uma espuma branca. Submeteu-se o resíduo a cromatografia numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 5 cm x 15 cm, efectuando a eluição com 1 L de uma mistura a 7:3 de acetato de etiloihexano e depois com 3 L de ácido acético a 1% numa mistura a 7:3 de acetato de etilo:heptano. Concentrou-se as fracções desejadas, extraiu-se com acetato de etilo/hexano e secou-se in vacuo sobre pentóxido de fósforo à temperatura de 50°C de um dia para o outro para se obter 345 mg (87%) do composto em epígrafe com o aspecto de um sólido amorfo branco. CCF: Fr=0,23 (ácido acético a 1% em acetato de etilo; detecção por UV e AMO), gel de sílica. IV (KBr): 3387, 2930, 2552, 1736, 1647, 1516, 1454, 1190, 700 cm'1.
[α]ΰ = +12,6° (c 0,5, diclorometano). ΚΜΝ-Ή: 400 MHz; CDC13: δ 1,37 - 1,55 (m, 2H), 1,70 - 2,00 (m’s, 7H), 2,00 (d, 1H, J = 8,55 Hz), 2,90 (m, 1H), 3,08 (m’s, 2H), 3,26 (m, 1H), 3,58 (m, 1H), 4,03 (d, 1H, J = 17,1 Hz), 4,39 (d, 1H, J 0 17,1 Hz), 5,23 (m, 1H), 7,19 - 7,30 (m, 5H), 7,41 (d, 1H, J = 6,84 Hz). 27
128,3, 129,3, 137,5, 171,3, 172,2, 174,7.
Análise: calculado para Ci9H25N3O4S*0,12H20: C, 57,97; H, 6,46; N, 10,67; S, 8,14
Encontrado: C, 58,10; H, 6,52; N, 10,54; S, 8,03. CLER: tR =9,76 minutos. K’ = 3,84 (99,1% UV 220 nm); YMC S-3-ODS (C-18) 6,0 x 150 mm, 60% (B:A) Isocrático (A = 90% de água/metanol + ácido fosfórico a 0,2%; B = 90% de metanol/água + ácido fosfórico a 0,2%); débito de 1,5 mL/minuto.
Exemplo 3
Ácido f3S-r3a.6B(R* 111-3-butil-hexa-hidro-6-f(2-mercapto-1 -oxo-3-fenilpropilVaminol-7- -oxo- 1H- 1,2-diazepina- 1-acético A. Éster etílico do ácido (3S-trans)-6-amino-3-butil-hexa-hidro-7-oxo-lH-1.2-diazepina--1-acético A uma solução de 356 mg (0,88 mmol) de composto H, obtido no exemplo 1 anterior, em 8 mL de etanol adicionou-se 75 mg de hidróxido de paládio sobre carvão. Depurou-se a suspensão (três vezes) com um aspirador hipobárico/hidrogénio e depois agitou-se vigorosamente 28 em atmosfera de hidrogénio e à temperatura ambiente durante 2 horas. Filtrou-se a mistura de reacção através de uma camada de ‘Celite®’, lavando bem com etanol. Concentrou-se o filtrado e secou-se o resíduo in vacuo para se obter 329 mg de composto A com o aspecto de um óleo impuro. Extraiu-se o composto A com tolueno (três vezes) e secou-se in vacuo para se obter um sólido cristalino, antes da sua utilização no passo subsequente. B. Éster etílico do ácido f3S-r3a.6B(R*)ll-6-rr2-(acetiltio)-l-oxo-3-fenilpropill-aminol--3 -butil-hexa-hidro-7-oxo-1 Η-1,2-diazepina-1 -acético
Preparou-se uma suspensão de 427 mg (1,05 mmol) de composto L, obtido no exemplo 1, em acetato de etilo, lavou-se com bissulfato de potássio a 5% (três vezes), com água e com salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se, concentrou-se, extraiu-se com diclorometano (duas vezes) e secou-se in vacuo de um dia para o outro para se obter o ácido livre com o aspecto de um sólido cristalino.
Dissolveu-se o ácido livre em 4 mL de diclorometano anidro, arrefeceu-se para 0°C (em banho de gelo) e tratou-se com 134 pL (0,96 mmol) de trietilamina, depois com 237 mg (0,88 mmol) de composto A em 5 mL de diclorometano anidro e finalmente com 465 mg (1,05 mmol) de reagente BOP. Agitou-se a solução resultante à temperatura de 0°C durante 1 hora e depois à temperatura ambiente durante 4 horas. Concentrou-se a mistura de reacção, diluiu-se com 75 mL de acetato de etilo, lavou-se com 40 mL de bissulfato de potássio a 5%, com 40 mL de uma solução saturada de bicarbonato de sódio, com 40 mL de salmoura a 50% e com 40 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e evaporou-se até à secura. Fez-se absorver o produto impuro (462 mg) em ‘Celite®’ e submeteu-se a cromatografia numa coluna de gel de sílica (5 cm x 10 cm), efectuando a eluição com 2 L de acetato de etilo 29 a 30%/hexano. Combinou-se as fracções desejadas e concentrou-se para se obter 368 mg (87% a partir do composto H preparado no exemplo 1) de composto B puro. CCF: Fr = 0,49, gel de sílica; acetato de etilo:hexano a 1:1; detecção por UV e AMO. C. Ácido r3S-r3cx.6B(R*)n-3-butil-hexa-hidro-6-r(2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropilVaminol--7-oxo- 1H-1.2-diazepina- 1-acético
Submeteu-se uma solução de 469 mg (1,02 mmol) de composto B em 8 mL de metanol, depurada com árgon durante 30 minutos e arrefecida para 0°C, a um tratamento gota a gota com 6 mL de uma solução de hidróxido de sódio 1,0 N previamente depurada (árgon, 30 minutos). Continuou-se a fazer borbulhar árgon durante a operação de adição e ao longo de toda a reacção. Agitou-se a mistura de reacção à temperatura de 0°C durante 1 hora, deixou-se aquecer até à temperatura ambiente e agitou-se durante mais 3 horas. Depois acidificou-se a mistura de reacção para pH 2, a 0°C, com ácido clorídrico 6 N e depois extraiu-se com acetato de etilo (2 x 50 mL). Lavou-se os extractos orgânicos combinados, utilizando para tal 50 mL de salmoura a 50% e 50 mL de salmoura, secou-se sobre sulfato de sódio, filtrou-se e evaporou-se até à secura para se obter 382 mg de um óleo. Submeteu-se o resíduo a cromatografia numa coluna de gel de sílica, com as dimensões de 2,5 cm x 20 cm, efectuando a eluição com 0,5 L de uma mistura a 7:3 de acetato de etilo:hexano e depois com 2 L de ácido acético a 0,5% numa mistura a 7:3 de acetato de etilo:heptano. Combinou-se as fracções desejadas, concentrou--se, extraiu-se com diclorometano/hexano e secou-se in vacuo sobre pentóxido de fósforo de um dia para o outro para se obter 287 mg (93%) do composto em epígrafe com o aspecto de um sólido amorfo branco. 30 CCF: Fr = 0,12 (ácido acético a 1% em acetato de etilo; detecção por UV e AMO), gel de sílica. IV (KBr): 3378, 2932, 2554, 1732, 1636, 1516, 1452, 1200, 700 cm'1.
[oc]D = +18° (c 0,5, diclorometano). RMN-’Η: 400 MHz; CDC13: δ 0,89 (t, 3H, J = 7,05 Hz), 1,20 - 1,70 (m’2, 8H), 1,91 (m, 1H), 2,00 (d, 1H, J - 8,55 Hz), 2,07 (m, 1H), 2,71 (m, 1H), 3,10 (m, 1H), 3,27 (m, 1H), 3,61 /(m, 1H), 4,05 (d, 1H, J = 17,1 Hz), 4,50 (d, 1H, J = 17,1 Hz), 4,95 (m, 1H), 7,19 - 7,30 (m, 5H), 7,51 (d, 1H, J 0 5,99 Hz). RMN-13C: 75 MHz; CDC13: δ 14,0, 22,5, 28,4, 30,0, 34,7, 34,8, 41,1, 44,4, 51,4, 52,2, 59,0, 126,9, 128,3, 129,3, 137,3, 171,6, 172,2, 174,7.
Análise: calculado para C2oH29N304S: C, 58,95; H, 7,17; N, 10,31; S, 7,87 Encontrado: C, 58,97; H, 7,35; N, 10,18; S, 7,63. n .FR tR=35,5 minutos. K’ = 16,89 (98,5%, UV 220 nm); YMC S-3-ODS (C-18) 6,0 x 150 mm, 60% (B:A) Isocrático (A = 90% de água/metanol + ácido fosfórico a 0,2%; B = 90% de metanol/água + ácido fosfórico a 0,2%); débito de 1,5 mL/minuto.
Lisboa, 7 de Novembro de 2000

Claims (10)

1 Reivindicações 1. Composto que satisfaz à fórmula estrutural
ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, em que: o I! HS -CH-C- / p 12 o símbolo A representa um grupo de fórmula estrutural ; o símbolo R12 representa um grupo benzilo; o símbolo R13 representa um grupo alquilo; e o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio ou então os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)3- ou -(CH2)4-, completando deste modo um anel pentagonal ou hexagonal.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o símbolo R representa um grupo butilo; e o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio.
3. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)3-, completando deste modo um anel pentagonal. 2
4. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)4-, completando deste modo um anel hexagonal.
5. Composto de acordo com a reivindicação 1, o qual é seleccionado entre o conjunto constituído por. ácido [3S-[3a(R*),5aa]]-deca-Wdro-3-[(2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropil)-amino]-2-oxo-pirido[ l,2-b][l,2]diazepina-l -acético; ácido [3 S-[3a(R*),5aa]]-octa-hidro-3-[(2-mercapto-1 -oxo-3 -fenilpropil)-amino]-2-oxc>-1H--pirrolo[l,2-b][l,2]diazepina-l-acético; e ácido [3S-[3a,6p(R*)]]-3-butil-hexa-hidro-6-[(2-mercapto-l-oxo-3-fenilpropil)-amino]-7--oxo- 1H-1,2-diazepina-1 -acético.
6. Composição farmacêutica útil para o tratamento de doenças cardiovasculares, a qual incorpora um veículo farmaceuticamente aceitável e pelo menos um composto de acordo com a reivindicação 1 ou um seu sal aceitável sob o ponto de vista farmacêutico.
7. Utilização de um composto de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento de doenças cardiovasculares num mamífero.
8. Composto de acordo com a reivindicação 1, utilizável como agente terapêutico.
9. Composto que satisfaz à fórmula estrutural 9 3
em que: o símbolo R representa um grupo alquilo; o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio ou então os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)3-ou -(CH2)4-, completando deste modo um anel pentagonal ou hexagonal; e o símbolo R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo.
10. Composto de acordo com a reivindicação 9, em que: o símbolo R13 representa um grupo butilo; o símbolo R14 representa um átomo de hidrogénio; e o símbolo R3 representa um grupo etilo; ou composto de acordo com a reivindicação 9, em que: os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CH2)3-, completando deste modo um anel pentagonal; e o o símbolo R representa um grupo etilo; ou composto de acordo com a reivindicação 9, em que: os substituintes R13 e R14, considerados em conjunto, formam um grupo -(CHhV, completando deste modo um anel hexagonal; e o símbolo R3 representa um grupo etilo. Lisboa, 7 de Novembro de 2000
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