PT742318E

PT742318E - Dispositivo para reducao do ruido aereo em vias ferreas de trafego sobre carris nomeadamente em vias ferreas assentes em placas para trafego sobre carris e processo para implementacao do dispositivo

Info

Publication number: PT742318E
Application number: PT96107314T
Authority: PT
Original assignee: Pfleiderer Infrastrukturt Gmbh
Priority date: 1995-05-11
Filing date: 1996-05-09
Publication date: 2001-01-31
Also published as: ES2093594T1; ES2093594T3; DK0742318T3; ATE196333T1; EP0742318A1; EP0742318B1

Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA REDUÇÃO DO RUÍDO AÉREO EM VIAS FÉRREAS DE TRÁFEGO SOBRE CARRIS, NOMEADAMENTE EM VIAS FÉRREAS ASSENTES EM PLACAS PARA TRÁFEGO SOBRE CARRIS E PROCESSO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO DISPOSITIVO" A invenção refere-se a um dispositivo de acordo com o género tal como é descrito no conceito geral da reivindicação 1 assim como ao processo para implementação do dispositivo de acordo com a invenção.

As vias férreas assentes em placas para tráfego sobre carris apresentam, relativamente às vias férreas assentes em balastro utilizadas até ao presente, uma emissão de ruído essencialmente mais elevada. Para reduzir esta emissão de ruído e evitar efeitos nocivos sobre o meio ambiente, nas vias férreas assentes ém placas são necessárias medidas especiais para o isolamento do ruído. A parte essencial do som produzido pelo movimento dos veículos ferroviários, liberta-se no corpo de apoio do carril a partir de travessas e placas de apoio que apresentam propriedades de isolamento do ruído em escala reduzida e é reflectida ou sai directamente do corpo de apoio e dos carris.

Para o isolamento eficaz contra ruído, a via férrea compreende um número de dispositivos que a placa das vias férreas, as travessas e os carris abrangem. O objectivo da invenção é proporcionar dispositivos adequados para cada zona parcial de modo a alcançar um isolamento globalmente eficaz do ruído ou - quando já forem conhecidos esses dispositivos - continuar o seu desenvolvimento e/ou aperfeiçoá-los.

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Como um dispositivo do género usado para a redução da emissão de ruído pelo corpo de apoio do carril, é conhecido o dispositivo dos modelos de utilidade alemães DE G 94 17 848 8 e da DE G 94 17 008 7, de material absorvedor do ruído à base de betão de material de amontoamento poroso a introduzir entre e junto dos carris da via férrea assentes em placas.

Como se trata de partes pré-fabricadas, elas são da preparação e colocação dispendiosas; sempre que deva ser usado betão fabricado no local, isso dificulta reajustamento do carril e a realização de reparações.

Material a granel mais solto, tal como um aterro de granulometria fina teria a acção de isolamento de som óptima e económica. No entanto, não é utilizável sem medidas suplementares, uma vez que a esteira dos comboios de alta velocidade faz remoinhar o material, deita abaixo o aterro e os carris e coloca em perigo o comboio. A acção de isolamento pode ainda ser melhorada por meio de um material com as dimensões dos grânulos diminuindo para o exterior ou para cima. Contudo, assim, os poros grossos inferiores assim como a drenagem são afectados pelo material superior mais fino que assentou.

Em posterior desenvolvimento e melhoria dos dispositivos absorvedores de ruído de acordo com as publicações acima referidas, em que material de betão que forma espaços vazios é construído sob a forma de peças pré-fabricadas e/ou de betão fabricado no local sobre a placa de apoio e por cima das travessas, de acordo com a invenção segundo a parte caracterizante da reivindicação 1, reivindica-se a colocação de material de amontoamento de uma única granulometria no corpo de apoio, isto é, abrangido com um invólucro adequado e embalagens de material de amontoamento formado entre e/ou lateralmente perto dos carris e em e/ou em frente às superfícies livres e superfícies laterais do corpo de apoio dispostas de forma estável do perfil do espaço livre dos veículos. Aperfeiçoamentos convenientes do dispositivo de acordo com a invenção são descritos nas reivindicações 2 a 35. A vantagem especial dos dispositivos de protecção contra ruído de acordo com a invenção consiste na utilização de embalagens de dimensões limitadas, que se podem produzir com custos reduzidos e sem necessidade de grandes recursos mecânicos quando desejado, mesmo no local.

Todo o material preparável resistente de maneira durável, crivável até determinada granulometria - também material de desperdícios ou madeira - é utilizável para os dispositivos de redução de ruído de acordo com a invenção. A forma redonda das embalagens de material de amontoamento colocadas em invólucros macios em comparação com placas pré-fabricadas, tem além disso a vantagem de as sujidades amontoadas ou caídas por acção do tráfego escorrem das embalagens ou serem lavadas pela chuva.

Os invólucros para as embalagens de material amontoado de acordo com a invenção podem ser de tecido do tipo de redes ou do tipo de recipiente ou cesto (reivindicações 2 a 5). As embalagens podem ser limitados aos comprimentos do espaço entre duas travessas ou ser dispostas em múltiplas camadas de tal modo que a camada inferior das embalagens apresente comprimentos do campo, enquanto as superiores em comprimentos convenientes de acordo com a técnica de fabricação passem por cima das travessas paralelamente aos carris (reivindicação 6). A diminuição da granulometria de baixo para cima, melhora o isolamento contra o ruído (reivindicação 7), o que se pode alcançar de maneira simples por colocação de embalagens em camadas múltiplas sobrepostas e com enchimentos de material de amontoamento com menor granulometria nas embalagens das camadas superiores. Medidas específicas para aumento da resistência do material de amontoamento são descritas nas reivindicações 8 a 10; as reivindicações 11 a 21 reivindicam formas de realização adequadas, matérias primas e combinações de matérias primas dos invólucros.

Combinações económicas em termos de custos dos invólucros de material de amontoamento de acordo com a invenção, em combinação com um aterro solto de material de balastro em si conhecido - em que o material de balastro solto deve ser protegido através da carga e/ou segurança conveniente da sua superfície contra no tráfego sobre carris - são descritas nas reivindicações 22 até 28. Por meio de uma

configuração das superfícies de acordo com a reivindicação 25 é estimulado o desaparecimento dos depósitos de gelo por baixo dos veículos que constituem os comboios.

As reivindicações 29 a 33 referem-se a medidas para impedir um deslocamento das embalagens do material de amontoamento sobre as travessas, especialmente em travessas dispostas inclinadamente em curvas. Nas reivindicações 34 e 35 são descritas suplementarmente em medidas utilizadas nas embalagens de material de amontamento para redução do ruído aéreo através do tratamento correspondente de superfícies de travessas emissoras de ruído.

Por meio de dispositivos de acordo com as reivindicações 36 até 39 podem ser posteriormente modificadas embalagens de acordo com a invenção cheias de material de amontoamento solto posteriormente em embalagens de absorção de som macios, cujos invólucros podem apodrecer após o tempo de endurecimento previsto sem prejudicar a eficácia da redução de ruído.

As embalagens de acordo com a invenção adequam-se, numa medida especial, a uma construção mecânica automatizada contínua no local. Processos que servem para a construção mecânica das embalagens são descritos nas reivindicações 40 até 43. Máquinas com as quais são concretizáveis os procedimentos dos processos individuais são, em princípio, conhecidas.

Para uma construção especial de uma via férrea assente em placas, na qual é, contudo, possível um aterro favorável em termos de preços nos espaços intermédios entre as travessas tal como proposto na reivindicação 22, de acordo com a reivindicação 44 é referido proteger as embalagens entre as travessas por meio de elementos de apoio no corpo de apoio que num sentido exterior através das travessas, de forma a não colocar em perigo as travessas no seu movimento vertical.

Para uma construção especial de uma via férrea assente em placas, em que o molejamento de carga inferior dos carris é realizado total ou parcialmente por assentamento elástico das travessas, o espaço de movimentação deve permanecer livre entre os lados inferiores das travessas e os corpos de apoio. O espaço entre as travessas, por isso, não pode ser embalastrado favoravelmente em termos de custo. Para não limitar o espaço livre para movimentação das travessas, é, por conseguinte, proposto de acordo com a reivindicação 44 fazer passar as embalagens livremente para cima sobre as travessas, com o auxílio de elementos de partes pré-fabricadas de colocação. Em todos os casos, nos quais as travessas sozinhas são demasiadamente leves para as ondas de levantamento no atravessamento, o peso da carga da embalagem, pode de acordo com a reivindicação 45, ser considerado na avaliação do peso das travessas.

No caso da danificação da linha aérea por queda do fio de contacto, deve ocorrer por meio do fio de contacto imediatamente um curto circuito e, por conseguinte, uma declaração dos prejuízos na vista de secção. Para se produzir um curto circuito, o fio de contacto deve fazer contacto com o carril. Isto só é possível se pelo menos as embalagens entre os carris não estiverem assentes no plano dos carris ou nos rebordos, de acordo com a reivindicação 46. A invenção é esclarecida com base nos exemplos das Figuras 1- 9.

Estas mostram:

Fig. 1 e 2 cortes através de um dispositivo de acordo com a invenção de acordo com as reivindicações 1 e 2, sendo a Fig. 1 perpendicular ao eixo da via férrea; a Fig. 2 segundo o eixo da via férrea.

Fig. 3 - 7 cortes através de um dispositivo de acordo com as reivindicações 22 e 23; sendo as Fig. 3, 5 e 6 perpendiculares ao eixo da via férrea; as Fig. 4 e 7 segundo o eixo da via férrea; a Fig. 5 com dispositivos suplementares de acordo com as reivindicações 24, 25, 27 e 29; a Fig. 6 com dispositivos suplementares de acordo com as reivindicações 24 até 26 e 29; a Fig. 7 com a formação das superfícies do abalastro solto de acordo com as reivindicações 24 e 25.

Fig. 8 e 9 cortes através de um dispositivo de acordo com a reivindicação 44; sendo a Fig. 8 é perpendicular em relação ao eixo da via férrea; a Fig. 9 segundo o eixo da via férrea.

Numa via férrea fixa 1 - que no exemplo consiste numa placa de apoio 3 que assenta numa fundação 2 sobre a qual são colocadas travessas 4 não deslocáveis pelo menos segundo o eixo longitudinal das travessas que suportam os carris 5, - estão dispostas de acordo com a invenção embalagens de material de amontoamento 6 nas superfícies que emitem o ruído. As embalagens de material de amontoamento devem ser colocadas fora do perfil do espaço livre 7 dos comboios e consistem num invólucro 8 e num enchimento 9 com material de amontoamento solto (Fig. 1 e 2). Os invólucros 8 podem ser de tecido de rede ou de forma estável e ser do tipo de recipiente. Podem apresentar a forma de saco, de tubo flexível ou de esteira. Os campos 10 podem, como forma de economizar, ser colocados entre as travessas 4 e as superfícies laterais 11 do corpo de apoio 3, assim como os lados da cabeça 12 das travessas 4 com os aterros 13, 14 (Fig. 3). As superfícies abertas 15 dos aterros 13, 14 são convenientemente reforçadas, contra a acção de sucção prolongada pelo tráfego dos veículos por meio de argamassa de fixação 16 ou de um tecido de estabilização 17.

As embalagens 6 assentes na placa de apoio 3 possuem espaços livres 18, 19 para a drenagem. A superfície 20 do balastro 13 entre as travessas 4 é, convenientemente construída de maneira inclinada no sentido do percurso, de tal forma que o aterro termina com a aresta 21 da superfície das travessas ficando decisivamente na direcção do tráfego e com a aresta 22 oposta em relação à direcção do tráfego, apenas por baixo do rebordo apenas numa certa proporção. Por conseguinte, é estimulado o corte dos depósitos de gelo nos veículos de comboios. As embalagens 6 colocadas por cima das travessas 4 são mantidas imobilizadas na sua posição sem poderem ser deslocadas nas suas travessas dispostas no eixo longitudinal por meio do apoio 24, de acordo com a reivindicação 29.

Em determinadas vias férreas assentes em placas maciças com travessas deslocáveis verticalmente que são assentes em placas de travessas elásticas 27 e cuja colocação elástica deve realizar total ou parcialmente o molejamento dos carris, as embalagens 6 colocadas por cima das travessas, podem ser danificadas. As Figuras 8 e 9 mostram um apoio de uma embalagem 6 formada por elementos parciais acabados 25 colocada por cima de uma travessa 4, que apoia em directamente a embalagem livremente saliente sobre uma travessa no espaço intermédio 10 entre as travessas dispostas ao lado umas das outras sobre placa de apoio 3. Os elementos 25 convenientemente possuem, no seu lado inferior, reentrâncias para a drenagem da superfície da placa de apoio e são auto-absorventes duvido ao seu perfil (superfícies estruturadas) e/ou ao seu material (por exemplo, betão de uma única granulometria).

Para que, no caso de se verificar uma separação da linha aérea, se produza um curto circuito e a via fique bloqueada, deve garantir-se que o fio de contacto que sai possa contactar com os carris 5. A altura 29 das embalagens 6 colocadas entre os carris é portanto convenientemente é mantida igual a um pequeno valor inferior à altura 28 que é determinada pelos rebordos superiores dos carris 5.

Lisboa - 3 NOV. 2000

Agente O' . R. Castilho, ; l;s30A Telais. 213 δ51 339 - 213 654 613

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para a redução do ruído aéreo, nomeadamente, em vias férreas assentes em placas (1) para tráfego sobre carris, que parte dos carris (5) e/ou das travessas e no coipo de apoio (3, 4) do carril que consiste na placa de apoio e em que as superfícies do carril e/ou do corpo de apoio emissoras de ruído são revestidas com materiais absorventes de som, caracterizado pelo facto de se colocarem de maneira estável embalagens (6) formadas a partir do material de amontoamento solto e envolvidas com um invólucro (8) adequado entre e/ou lateralmente perto dos carris (5) e sobre e/ou em frente às superfícies livres e superfícies laterais do corpo de apoio (3, 4) por fora do perfil do espaço livre dos veículos (7).
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) ser um invólucro do género de rede, cujas aberturas das malhas ou das perfurações possuem dimensões de maneira a não deixar passar os grânulos mais finos do material do amontoamento.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) da embalagem (6) ter uma forma estável e ser do tipo recipiente ou cesto.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as embalagens (6) serem formadas abertas superiormente, isto é, sem tampa, de modo a economizar material.
5. Dispositivo de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo facto de as faces laterais de um invólucro (8) com a forma de recipiente voltadas para a fonte de ruído, serem tratadas de modo a absorverem o som. a
6. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de as embalagens de material de amontoamento (6) poderem ser assentes em várias camadas (6.1, 6.2), sendo as camadas inferiores (6.1) limitadas pelas distâncias entre as travessas (10) e prolongando-se opcionalmente as camadas superiores (6.2) sobre vários compartimentos entre travessas.
7. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de a granulometria nas camadas das embalagens de material de amontoamento (6) diminuir de baixo (6.1) para cima (6.2).
8. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de para enchimento (9) das embalagens (6), se poder utilizar material crivável de granulometria aproximadamente uniforme, resistente à corrosão durante um tempo tecnicamente relevante.
9. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto de o material de amontoamento (9) ser tratado com agentes químicos ou biológicos apropriados antagonistas do desenvolvimento de raízes através do referido material.
10. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de, entre as embalagens (6) e por baixo das embalagens, se manterem livres espaços vazios (18, 19) para a drenagem das embalagens e das superfícies da via férrea.
11. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de o invólucro da embalagem ter a forma de saco, tubo flexível ou esteira. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) ser protegido contra corrosão por meio de um revestimento apropriado. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 6 a 12. caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) ser de um tecido de rede de arame zincado. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 6 a 12, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) ser de um tecido de plástico resistente à corrosão, por exemplo, polietileno, polipropileno, poliamida, policarbonato, poliéster, poliacrilo ou suas misturas. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 6 a 12, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) consistir em folhas de plástico perfuradas. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 6 a 12, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) ser de um tecido de fibra de vidro ou fibra de vidro revestida com plástico. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 6 a 12, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) das embalagens (6) ser de um tecido de material betumado. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1, 2, 13 a 17, caracterizado pelo facto de as embalagens (6) possuírem como invólucros (8) tecidos que são constituídos por várias camadas. 4
19. Dispositivo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo facto de o tecido do invólucro (8) possuir, no lado interno, um revestimento com material de aterro.
20. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo facto de as embalagens (6) ou os seus invólucros (8) possuírem meios para o manuseamento e transporte, por exemplo, olhais, nó corrediços ou pegas.
21. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo facto de as embalagens (6) serem coradas.
22. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo facto de, lateralmente em relação à superfície frontal (11) da via férrea e em frente das cabeças das travessas (12) e em frente fora das embalagens (6) que ficam assentes do lado de fora, se descarregar material de amontoamento (14) solto aproximadamente com uma granulometria única.
23. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo facto de, no espaço entre as travessas (4), se descarregar a granel material de amontoamento (13) solto até aproximadamente o rebordo superior das travessas e, por cima, se assentar em embalagens (6).
24. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 22 e 23, caracterizado pelo facto de a superfície do material de amontoamento (13) a granel possuir um perfil (20) especial diferente da estratificação natural do material descarregado a granel.
25. Dispositivo de acordo com as reivindicações 23 e 24, caracterizado pelo facto de o formado pelo material de amontoamento (13) entre as travessas (4) se realizar no eixo longitudinal da via férrea inclinadamente, de tal maneira que o rebordo anterior da travessa (21) no sentido de deslocação do comboio seja aterrado niveladamente e, no rebordo posterior, se mantenha uma diferença de nível (23) entre o rebordo superior da travessa e o material descarregado. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 22 a 25, caracterizado pelo facto de, pelo menos, a superfície (15) do material de amontoamento descarregado a granel (13, 14) ser reforçada por meio de uma argamassa de fixação (16). Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 23 a 26, caracterizado pelo facto de o material de amontoamento (13, 14) descarregado a granel ser esticado por meio de um tecido resistente à corrosão (17) que estabiliza o seu perfil. Dispositivo de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo facto de o tecido (17) ser previamente de formado de modo a ter uma forma estável e, depois da instalação do material de amontoamento (13, 14), ser inserido no local por baixo do carril (5). Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 28, caracterizado pelo facto de as travessas (4) possuírem apoios (24) que mantêm as embalagens (6) sobre as travessas (4) de maneira a não poderem deslizar, por exemplo, em curvas. Dispositivo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de os apoios (24) serem saliências de betão formadas sobre as travessas (4). Dispositivo de acordo com as reivindicações 29 e 30, caracterizado pelo facto de os apoios (24) serem blocos de apoio de betão, aço ou plástico posteriormente fixáveis sobre as travessas (4) por meios conhecidos. 6
32. Dispositivo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de os apoios (24) serem posteriormente fixáveis sobre as travessas (4) com argamassa apropriada.
33. Dispositivo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de as chapas de guiamento angulares da fixação dos carris possuírem prolongamentos que evitam a deslocação lateral da embalagem (6) de em relação ao carril (5).
34. Dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 33, caracterizado pelo facto de as superfícies das travessas (4) que assentam livremente serem revestidas de maneira a reflectir e/ou a absorver o som.
35. Dispositivo de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo facto de as superfícies das travessas (4) serem feitas de betão lavável.
36. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 11 assim como 22 a 35, caracterizado pelo facto de • o material de amontoamento (9) das embalagens (6) ser molhado em todos os lados com argamassa aglutinante apropriada e • a massa aglutinante e o material de amontoamento (9) molhado com massa aglutinante serem endurecidos com obtenção de elementos rígidos, depois do assentamento das embalagens (6) de material de amontoamento.
37. Processo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) que rodeia o material de amontoamento (9) ser degradável.
38. Processo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo facto de o invólucro degradável (8) consistir em sacos ou tubos flexíveis de papel adequados.
39. Processo de acordo com uma das reivindicações 36 a 38, caracterizado pelo facto de o invólucro (8) que rodeia o material de amontoamento (9) ser aberto e eliminado depois do endurecimento do material de amontoamento.
40. Processo para a implementação de um dispositivo de acordo com uma ou mais reivindicações 1 a 35, opcionalmente em combinação com o processo de acordo com uma das reivindicações 36 a 39, caracterizado pelo facto de, com o auxílio de máquinas que são montadas num comboio de instalação de vias férreas, se realizarem sucessivamente as fases operacionais que consistem na alimentação do material de amontoamento para o enchimento das embalagens (6) alimentação dos invólucros das embalagens (6) doseamento do material de amontoamento para enchimento das embalagens (6) enchimento dos invólucros fechamento dos invólucros eventualmente, acoplamento sucessivo das embalagens (6) para lanços de carris a fim de realizar um assentamento contínuo das embalagens (6) assentamento das embalagens (6) e dos lanços dos carris.
41. Processo de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo facto de, no comboio de manutenção de vias férreas de um comboio de instalação, de acordo com a reivindicação 40, se intercalarem máquinas com as quais se recolhem e esvaziam as embalagens (6) que necessitam ser renovadas e se alimenta o material de amontoamento recuperado e preparado de enchimento de novas embalagens (6).
42. Processo para a implementação de um dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 35, opcionalmente em combinação com o processo de acordo com uma das reivindicações 36 a 39, caracterizado pelo facto de, com 8

o auxílio de máquinas que são montadas num comboio de instalação de vias férreas, se realizarem sucessivamente as fases operacionais de • levantamento das embalagens (6) existentes no lanço contínuo de carris • limpeza das embalagens (6) existentes • renovação dos invólucros das embalagens (6) existentes • reconstrução do lanço de carris das embalagens restauradas (6) mediante abaixamento sobre as travessas.
43. Processo para implementação de um dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 35, caracterizado pelo facto de, com o auxílio de máquinas que são montadas num comboio de instalação de vias férreas, se realizarem sucessivamente as operações de • levantamento das embalagens (6) existentes no lanço contínuo de carris • passagem do lanço através de uma instalação na qual as embalagens (6) levantadas são dotadas com invólucros adicionais novos • reconstrução do lanço dos carris das embalagens (6) restauradas mediante abaixamento sobre as travessas.
44. Dispositivo de acordo com as reivindicações 1, 2, 6 para uma via férrea assente em placas (1), com travessas (4) deslocáveis verticalmente, em que a elasticidade de assentamento dos carris é conseguida por meio de apoios elásticos (27) das travessas e, portanto, as travessas (4) não são rodeadas por balastro, caracterizado pelo facto de, como apoio, se colocarem elementos de peças pré-fabricadas (25) por baixo das embalagens (6) contínuas paralelamente aos carris (5) e por cima das travessas, no espaço intermédio (10) entre travessas consecutivas (4).
45. Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 a 35, caracterizado pelo facto de o peso da carga das embalagens (6) contínuas por cima das travessas (4) 9

ser tomado em consideração, diminuindo o peso, no dimensionamento da via férrea assente em placas ou das travessas.
46. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 35, 44 e 45, caracterizado pelo facto de as embalagens (6) assentes entre os carris (5) possuírem uma altura (29) que é ligeiramente menor do que a altura (28) do rebordo superior dos carris. Lisboa - 3 M0\f. 2000

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