PT694167E - Dispositivo de embalagem e de suporte integrados para analises de imuno-cromatografia sob a forma de haste graduada ou de fluxo de passagem - Google Patents

Dispositivo de embalagem e de suporte integrados para analises de imuno-cromatografia sob a forma de haste graduada ou de fluxo de passagem Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE EMBALAGEM E DE SUPORTE INTEGRADOS PARA ANÁLISES DE IMUNO-CROMATOGRAFIA SOB A FORMA DE HASTE GRADUADA OU DE FLUXO DE PASSAGEM"
1. CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a dispositivos de análise destinados a detectar a presença de objectos de análise numa amostra. A análise pode ser desempenhada num aparelho único destinado a ser usado num laboratório ou no local de recolha.
2. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 2.1. DISPOSITIVOS DE ANÁLISE DE IMUNO-CROMATOGRAFIA As análises de imuno-cromatografíca que usam uma membrana como um apoio sólido num dispositivo de haste graduada ou de fluxo de passagem estão agora estabelecidas para serem usadas em laboratórios clínicos e para a realização de testes alternativos, isto é, no local. As análises que usam este tipo de formato encontram-se disponíveis para as drogas (cocaína, os canabioides, as anfetaminas, os opiácios, PCP), para a gravidez e fertilidade (hCG e hLH, respectivamente), e para doenças infecciosas (clamídia, estirpe A, mononucleose infecciosa (IM)). A apresentação habitual de um dispositivo de análise imuno-cromatográfico é uma membrana (celulósica ou não celulósica) no interior de um suporte de plástico. Este dispositivo encontra-se adicionalmente, embalado de uma forma isolada ou em grupo numa bolsa fechada feita de alumínio ou de plástico, que serve como controlo ambiental. A integridade da embalagem é essencial para aumentar a estabilidade do dispositivo à temperatura ambiente. 2 2
O suporte de plástico mantém a membrana com uma configuração adequada de m^do a assegurar o correcto funcionamento do dispositivo no seu todo. Existem habituaimente entre 1 e 3 janelas no suporte. Existe sempre uma janela de teste que serve para permitir a observação do resultado. A janela de teste pode servir ainda para a visualização de uma reacção de controlo, por exemplo, para confirmar o desempenho adequado do teste; de um modo alternativo, a janela de controlo pode estar separada da janela de resultado ou de teste. Adicionalmente pode existir uma terceira janela que permite a aplicação da amostra de líquido na membrana, quer através da colocação directa do dispositivo na amostra (permitindo o contacto da amostra na janela aberta), ou por intermédio da aplicação da amostra na janela com um conta-gotas. O suporte de plástico contêm ainda habitualmente a membrana em contacto com almofadas (celulósicas ou não celulósicas) que servem de pavios. Habitualmente existe uma almofada de aplicador na janela de aplicação da amostra ou no local em que a amostra é aplicada, estando uma almofada situada na extremidade oposta da membrana. O suporte de plástico mantém a(s) almofada(s) em contacto com a membrana, proporcionando assim um continuo para o prosseguimento da amostra desde o aplicador até atravessar a membrana e desde a almofada de aplicação até à almofada superior.
Existem muitas variações na estrutura básica dos dispositivos de amostragem. Por exemplo, Litman e outros (Patentes dos Estados Unidos n° 5 156 952 en°5 030 558) descrevem um método e um dispositivo de análise destinado a determinar a presença de uma quantidade mínima de um objecto de análise numa amostra. Ullman e outros (Patentes dos Estados Unidos n° 5 137 808 e n° 4 857 453) descrevem um dispositivo destinado a albergar uma membrana de análise que inclui no seu interior reagentes líquidos destinados a ajudar o fluxo da amostra. Daffon e outros (Patente dos Estados Unidos n° 4 981 768) descrevem um dispositivo com portas destinadas às aplicação da amostra e de líquidos adicionais. Dispositivos de análise são também descritos por Corti e outros na Patente Europeia n° EP-A-0 362 809 (Pedido de Patente n° 89118378.2) por Greenquist e outros (na Patente dos Estados Unidos n° 4 806 312) e por Berger e outros (na Patente dos Estados Unidos n° 5 114 673). 3 3 ί Ο dispositivo de plástico contendo a membrana e almofadas é habitualmente embalado numa bolsa de folha de alumínio ou de plástico fechada com ou sem um secante. A bolsa de embalagem exterior é essencial enquanto controlo ambiental, em especial para limitar a exposição da faixa de membrana ao meio ambiente externo e para garantir a integridade do teste. A fraca humidade do interior da embalagem é um factor importante ou essencial para a estabilidade prolongada do dispositivo à temperatura ambiente, estando, deste modo, habitualmente presente, no interior da embalagem, um secante. A adição de um indicador de humidade no interior da embalagem fechada, ou fazendo parte integral do dispositivo, garante a integridade do dispositivo antes da sua utilização. O procedimento habitual de teste envolve a abertura da embalagem exterior e a remoção do dispositivo de plástico, a aplicação da amostra na janela de amostra (inserindo o dispositivo na amostra ou deixando cair gotas de amostra na janela de amostra), a espera por um período de tempo recomendado para a realização da análise, e a verificação da janela de resultados em busca de um resultado positivo ou negativo, destinando-se a janela de controlo à determinação de se o teste decorreu da forma correcta. A embalagem requerida para os dispositivos de teste apresentam certos inconvenientes. Se, por exemplo, os dispositivos estiverem embalados num lote, qualquer fissura na embalagem, quer devida a um rasgão acidental ou devida à recolha de um dispositivo para fazer um teste, irá limitar a vida de prateleira dos dispositivos. A embalagem individual de cada um dos dispositivos de teste é dispendiosa e produz resíduos sólidos adicionais que devem ser eliminados.
Deste modo, é um objecto da presente invenção proporcionar um dispositivo de análise imuno-cromatografica com uma embalagem e um suporte integrados. É ainda um objecto da presente invenção proporcionar um dispositivo que elimina a necessidade de um suporte de plástico separado e de uma embalagem exterior.
2.2. DETECCÃO DE UM OBJECTO DE ANÁLISE NAS ANÁLISES CONCORRENTES
As análises concorrentes, que são a regra para pequenos objectos de análise, dãò origem a um sinal “negativo” na presença de um objecto de análise e a um sinal “positivo” na ausência de objecto de análise. Deste modo, a presença do objecto de análise é ínversamente proporcional à presença de um sinal. Esta relação inversa entre o sinal e a presença de um objecto de análise pode acarretar consequências potencialmente sérias quando for observada por leigos. Esta correlação inversa estabelece a contusão e limita a utilidade de tais testes no campo.
Num dispositivo de imuno-cromatografia padrão concorrente, o reagente titulado, que pode ser ou um objecto de análise ou um receptor titulado com um marcador, migra para um captador, que se encontra revestido na membrana com qualquer um dos receptores (caso o reagente titulado seja um objecto de análise) ou com um objecto de análise (caso o reagente titulado seja receptor). Se a amostra contém o objecto de análise liga-se ao receptor (quer na fase móvel quer na fase estacionária) e o marcador não é captado pelo captador, dando origem a um sinal “negativo”. Caso a amostra não contenha o objecto de análise, o marcador é captado pelo captador e aparece uma mancha, isto é, um sinal “positivo”. Deste modo, numa análise habitual concorrente, um resultado negativo tem um sinal positivo.
Deste modo, é ainda um objecto da presente invenção proporcionar um dispositivo de análise que proporcione um sinal “positivo” aparente num formato de análise imunológica concorrente quando a amostra contém o objecto de análise, e um sinal “negativo” aparente quando a amostra não tem o objecto de análise. Têm sido propostos outros métodos para que se obtenha uma correlação entre um sinal positivo e a presença de uma pequena quantidade de um objecto de análise na amostra. Contudo, estes métodos requerem a aplicação de captadores adicionais, que tenham sido titulados adequadamente, na membrana de análise. Tais métodos, embora proporcionem dispositivos de análise úteis, aumentam a complexidade de fabrico, e deste modo o custo, do dispositivo. 5
Outros documentos de acordo com a técnica anterior que são pertinentes para o Assunto em apreço são o Pedido de Patente do Reino Unido n° 2 204 398 e o Pedido de Patente Europeia n° 0 383 612. O Pedido de Patente do Reino Unido n° 2 204 398 revela um dispositivo de análise destinado a ser usado na detecção imunológica de um ou mais objectos de análise numa amostra. O dispositivo está elaborado como um compartimento oco, moldado ou fabricado, impermeável à humidade, contendo um transportador poroso seco. O transportador tem uma zona para a titulação do objecto de análise e uma zona para a detecção do objecto de análise titulado após a migração através do transportador; estando a zona de detecção, para uma maior visibilidade da mesma, localizada debaixo de uma janela através do material do compartimento. Uma porção do transportador poroso comunica directamente ou indirectamente com o exterior do compartimento através do recolhedor de amostras bíbulo, para a recepção de uma amostra a ser analisada. O Pedido de Patente Europeia n° 0 383 612 é, em muitos aspectos, muito semelhante ao revelado no Pedido de Patente do Reino Unido n° 2 204 398. O Pedido de Patente Europeia n° 0 383 612 revela um dispositivo de análise quantitativa em que um reagente titulado se encontra albergado, no estado sólido, num corpo macroporoso, que é interposto entre um recolhedor de amostras bíbulo e o transportador de análise poroso. A incorporação do reagente no corpo macroporoso evita a necessidade de se aplicar o reagente titulado a uma zona especial do transportador.
Nenhum dos documentos anteriores revela ou sugere o tipo de construção de laminado que se encontra realizado nos dispositivos de acordo com, e empregues na, invenção revelada de seguida de uma forma detalhada. A presente invenção está definida, nos seus aspectos enquanto dispositivo, nas anexadas reivindicações 1 e 14 e as características preferenciais são focadas nas reivindicações de 2al3edel5a21. 6 6
" (
Nos seus aspectos enquanto método, a presente invenção está direccionada para métodos de análise de acordo com o definido nas anexadas reivindicações de 22 a 24.
3. RESUMO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um laminado integrado de embalagem e de suporte para análises de imuno-cromatografica sob a forma de haste graduada ou de fluxo de passagem. O dispositivo compreende meios para levar a cabo uma análise imuno-cromatografica, por exemplo, uma membrana na qual os reagentes de análise foram previamente impregnados, totalmente envolvida por meios destinados a isolar os meios de análise imuno-cromatografica de um modo substancialmente estanque ao ar e estanque aos fluidos, por exemplo Mylar, RTM, plástico ou outro suporte adequado. Os meios de vedação contactam e suportam os meios de análise, e estão adaptados para ser abertos e expor os meios de análise. O laminado pode ser isolado com fita dupla ou com uma película adesiva, ou por intermédio de qualquer outro método como seja a soldadura sónica, que, do mesmo modo, vai envolver a faixa de membrana de uma forma estanque aos fluidos e ao ar. O laminado actua, deste modo, como um suporte integral para a membrana assim como bolsa de embalagem. As configurações incluem uma faixa única ou faixas múltiplas num laminado, e uma faixa única pode ter a capacidade para que sejam efectuados de um modo simultâneo múltiplos testes. A invenção compreende de preferência uma membrana de faixa de teste totalmente fechada por contacto em todas as superfícies com o adesivo de laminagem fornecido sob a forma de uma faixa dupla ou uma película adesiva. A faixa é então apoiada de acordo com as necessidades através da cobertura com plástico, com Mylar, com RTM ou com outro material adequado no seu lado posterior (não visível). O lado anterior (lado visível) pode ser coberto com plástico transparente. Uma outra camada de material opaco (plástico branco ou colorido, fita, cartão, papel, tinta, pigmento, etc.) é então presa directamente sobre o plástico transparente (anterior) por intermédio de adesivo, deixando janela(s) adcquada(s) para a visualização dos resultados. O laminado contem a membrana de faixa de teste totalmente envolvida, a qual é, deste modo, apresentada na sua própria bolsa de suporte/ embalagem, isolada da atmosfera externa. Isto elimina a necessidade de uma embalagem separada (bolsa ou compartimento de plástico ou de folha de alumínio) para o dispositivo. A presente invenção pode ser usada com qualquer formato de análise que seja compatível com uma análise de imuno-cromatografica, por exemplo análises “concorrentes” e “intercaladas”. É particularmente vantajoso que o dispositivo de análise imuno-cromatografica da presente invenção proporcione o seu próprio material de embalagem. É ainda vantajoso que o dispositivo de análise não necessite de pavios ou de almofadas externos de modo a aumentar a migração da amostra, não sendo necessários fluidos adicionais para a migração da amostra. A presente invenção está baseada na descoberta surpreendente de que um suporte de ensaio imuno-cromatografico, como seja uma faixa de nylon, que tenha sido isolado de uma forma estanque relativamente ao ar e aos fluidos, pode ser usada numa análise imuno-cromatografica. A presente invenção refere-se ainda a uma zona destinada a detectar positivamente a presença de um objecto de análise numa amostra numa análise imuno-cromatografica concorrente numa faixa de análise. De acordo com a presente invenção, a análise imuno-cromatografica inclui um reagente titulado mobilizável que, em presença de uma amostra de líquido o reagente titulado é transportado conjuntamente com a amostra ao longo da faixa de análise até uma zona de detecção. A zona de detecção contém titulante imobilizado numa área da zona de detecção de modo a que exista um contraste entre o titulante e a faixa de membrana na zona de detecção. No decorrer do teste, um sinal de contraste na zona de detecção indica a presença de objecto de análise na amostra e um 8 8 na sinal não contrastante na zona de detecção indica a ausência de objecto de amostra.
4. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser apreciado nas figuras, que são desenhos esquemáticos e que não se encontram desenhados à escala. A Fig. 1 é uma vista no plano superior de um dispositivo de acordo com a presente invenção. A Fig. 2 é uma vista terminal em corte transversal do dispositivo da Fig. 1. A Fig. 3 é uma vista lateral em corte do dispositivo da Fig. 1. A Fig. 4 é uma vista no plano superior de uma outra forma de realização de um dispositivo de acordo com a presente invenção. A Fig. 5 é uma vista lateral de mais uma forma de realização do dispositivo de acordo com a presente invenção. A Fig. 6 é uma vista no plano superior de um esquema de uma construção parcial de uma forma de realização específica da presente invenção. A Fig. 7 é uma vista terminal em corte do dispositivo ilustrado na Fig. 6. A Fig. 8 é uma vista no plano superior do dispositivo completo ilustrado na Fig. 6. A Fig. 9 é uma vista terminal em corte do dispositivo ilustrado na Fig. 8. A Fig. 10 é uma vista no plano superior de uma forma de realização específica de outro dispositivo de acordo com a presente invenção. A Fig. 11 é uma vista terminal em corte do dispositivo ilustrado na Fig. 10.
5. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um dispositivo de análises imuno-cromatograficas (Figs. 1, 2 e 3) para a detecção da presença de um objecto de análise numa amostra. O dispositivo de análise compreende meios para desempenhar uma análise imuno-cromatografica 12 em contacto com, e isolado no interior de, meios de isolamento (18a e 18b) substancialmente estanques ao ar e aos fluidos. A invenção compreende ainda um meio de suporte 20, que serve de suporte aos meios de vedação. Os meios de vedação contactam e suportam os meios de análise. Os meios de vedação encontram-se adaptados para serem abertos pelo utilizador de modo a proporcionarem acesso aos meios de análise, isto é, à aplicação da amostra. A invenção proporciona ainda um sistema de detecção que dá um resultado positivo num formato de análise imunológica concorrente quando um objecto de análise que interessa se encontra presente numa amostra.
Da forma aqui usada, o termo “amostra” refere-se a uma amostra aquosa de um líquido que se suspeita conter um objecto de análise que interessa. Tais amostras incluem, de um modo não limitativo, o sangue, o plasma, o soro, a urina, a saliva, o suor, as efusões, os fluidos, e materiais reconstituídos ou dissolvidos num solvente aquoso adequado, por exemplo, uma solução tampão.
Da forma aqui usada, o termo “objecto de análise” refere-se a uma molécula com interesse. Os objectos de análise podem ser anti-genes, mas os pequenos objectos de análise (com um peso molecular de entre 100 e 1000 Daltons) têm um interesse primordial. Tais objectos de análise incluem as drogas terapêuticas e os seus metabolitos, as drogas ilícitas e os seus metabolitos, os esteróides, e as hormonas de péptidos. Contudo, as análises podem ser feitas em busca de moléculas de maiores dimensões como sejam as hormonas de proteínas, por exemplo a insulina, ou anti-genes virais, os anti-genes de bactérias, as proteínas do soro, os anti-corpos ou qualquer anti- 10 gene de interesse em que a detecção da presença (ou a ausência) do objecto de ànálise numa análise sensível rápida, específica seja desejável.
5.2. ANÁLISES IMUNO-CROMATQGRAFICAS O dispositivo de acordo com a presente invenção compreende meios destinados a desempenhar uma análise de imuno-cromatografia (“meios de análise imuno-cromatograficos”). Muitos meios e formatos de análise imuno-cromatograficos são conhecidos na técnica (ver Secção 2.1., mais acima), e podem ser usados na prática da presente invenção. De um modo geral, uma análise imuno-cromatografica envolve a utilização de um suporte de fase sólida para conduzir um líquido. Da forma aqui usada, a expressão “meios de fase sólida para a condução de um líquido” referem-se a um suporte sólido que permite a migração de um líquido através dele, por exemplo, através da acção de capilaridade.
Na prática da presente invenção, o suporte de fase sólida deverá comportar-se como um hidrogel. Embora não se deseje fazer uma limitação a qualquer teoria em particular, pensa-se que os materiais de hidrogel permitem a migração da amostra de líquido para o interior do meio ambiente substancialmente estanque relativamente ao ar do dispositivo de acordo com a presente invenção. Um meio de fase sólida de análise imuno-cromatografica adequado é uma membrana de nylon, que é o suporte de fase sólida preferido para este fim, muito embora qualquer fase sólida que permita o movimento da amostra possa ser usada. Outros suportes de fase sólida adequados incluem, de uma forma não limitativa, o plástico revestido e o vidro revestido, por exemplo como o usado para a cromatografia de camada fina, contas de filtros de polímeros, sílica gel, papel, membranas, gel de agarose, gel de poliacrilamida, gelatina, etc.. Numa outra forma de realização, o suporte de fase sólida pode estar impregnado com materiais de hidrogel como sejam, de uma forma não limitativa, as proteínas (por exemplo o colagénio, a gelatina, a albumina, etc.), o glicol de polietileno, os polissacarídeos carregados ou neutros (por exemplo o ácido hialurónico, os xantatos, os alginatos, a goma de guar, a agarose, etc.) e os amidos. Numa outra forma de realização, os 11 11
polímeros adesivos usados para vedar os meios de análise imuno-cromatograficos podem ainda possuir propriedades de hidrogel.
Os meios de análise imuno-cromatograficos da presente invenção são preferencialmente constituídos por uma faixa de membrana, mais preferencialmente uma faixa de membrana de nylon. Contudo é possível que os meios imuno-cromatográficos possam estar formatados para a migração radial da amostra de líquido, por exemplo como num disco. A presente invenção pode ser usada com qualquer formato de análise adaptável a uma análise imuno-cromatografica. Muito embora não se encontre limitada por qualquer exemplo em particular, de um modo geral, dependendo do formato da análise, os meios de análise imuno-cromatográficos irão conter um reagente titulado mobilizável e uma zona de detecção para detectar o reagente titulado. Da forma usada na presente, a expressão “reagente titulado” refere-se ao receptor titulado especifico para o objecto de análise que interessa, ou objecto de análise titulado, e o termo “mobilizável” significa que o reagente irá mover-se ao longo do suporte da fase sólida com a amostra de líquido. O reagente mobilizável titulado está localizado no suporte da fase sólida de modo a poder ser mobilizado pela amostra de líquido e movido para a zona de detecção. Numa forma de realização específica que se encontra abaixo explicada, o reagente titulado é o objecto de análise titulado. Num formato de análise concorrente, a zona de detecção contém um parceiro de ligação específico do reagente titulado imobilizado na zona de detecção, isto é, o objecto de análise se for usado o receptor titulado, ou o receptor se for usado o objecto de análise titulado (ver Secção 2.2. mais acima). Conforme foi salientado na anterior Secção 2.2., existe uma correlação inversa entre a detecção do título na zona de detecção e a presença de objecto de análise na amostra.
Num formato de análise imunológica intercalado, um receptor é titulado e outro receptor, que não concorre com o primeiro receptor para a ligação com o objecto de análise, é imobilizado na zona de detecção. Quando o objecto de análise se encontra presente, irá ligar-se tanto ao receptor titulado como ao receptor imobilizado, 12 localizando assim o titulo na zona de detecção. Neste caso, um sinal correlaciona-se de uma forma directa com a presença do objecto de análise.
Preferencialmente os meios de análise imuno-cromatografica incluem um controlo para indicar que a análise foi efectuada de um modo correcto. O controlo pode ser um ponto de ligação especifico mais distante do ponto de aplicação da amostra no suporte de fase sólida do que a zona de detecção que se ira ligar ao reagente titulado na presença ou na ausência do objecto de análise, indicando deste modo que o receptor mobilizável se deslocou com uma distância suficiente com a amostra líquida de modo a proporcionar um resultado significativo. O termo “receptor” refere-se a uma molécula que pode ligar-se especificamente ao objecto de análise. Receptores adequados para serem usados nas análises da presente invenção incluem os anti-coipos, os receptores da superfície das células (ou um fragmento de um receptor da superfície de uma célula que contem o local de ligação do objecto de análise e o ligante), os enzimas (ou o local de ligação do substracto de uma enzima) ou qualquer outra molécula ou macro-molécula capaz de se ligar especificamente a, e formar, um complexo com um ligante e um complexo com um objecto de análise. Os anti-corpos e os receptores da superfície das células são preferidos, sendo os anti-corpos os mais preferidos. Numa forma de realização preferencial, o receptor é gerado ou seleccionado de modo a ser específico para o epitopo mais exclusivo desse objecto de análise.
Titulantes adequados incluem as enzimas, os flouroforos, os cromóforos, os radio-isótopos, os corantes, o ouro coloidal, as partículas de latex e os agentes de luminescência química. Quando é empregue um marcador de controlo, os mesmos marcadores ou marcadores diferentes podem ser usados para o marcador receptor e de controlo. Numa forma de realização específica, abaixo indicada, o marcador é uma partícula de latex colorida.
5.2. VEDAÇAO E SUPORTE DO DISPOSITIVO O dispositivo compreende ainda um meio para vedar os meios de análise imuno-cromatografica (“meios de vedação”), também referidos como membro de vedação. Da forma aqui usada, os termos “meios de vedação” e “membro de vedação” referem-se a um material que pode ser usado para vedar os meios de análise imuno-cromatografica de uma forma substancialmente estanque ao ar e substancialmente estanque aos líquidos. Os meios de vedação também devem ser substancialmente não humedecíveis, isto é, não devem absorver quantidades significativas de água. De acordo com a presente invenção, os materiais úteis como meios de vedação incluem, de um modo não limitativo, a fita adesiva, o plástico, o Mylar, o RTM e outros materiais semelhantes. Numa forma de realização, os meios de vedação são unidos com um adesivo. Em outra forma de realização, os meios de vedação são unidos com uma soldagem sónica. Embora não se pretenda estar limitado a uma teoria em particular, pensa-se que a vedação com adesivo confere uma não-rigidez ao dispositivo, permitindo a migração de ar para os espaços intersticiais do adesivo ou uma ligeira separação dos meios de vedação para permitir o movimento do líquido no suporte da fase sólida. O dispositivo compreende ainda meios para suportar o dispositivo (“meios de suporte”), também referidos como membro de suporte. Da forma aqui usada, as expressões “meios de suporte” e “membro de suporte” referem-se a um material que pode agir de modo a reforçar os meios da fase sólida para conduzir um liquido, isto é, para servir de apoio ou de fixação a uma faixa de membrana. Os meios de suporte são seleccionados de um material que pode ser preso aos meios de vedação, por exemplo, através de um adesivo. Numa forma de realização específica, os meios de suporte podem também actuar como meios de vedação. Os materiais destinados a serem usados como meios de suporte incluem, de uma forma não limitativa, o vidro, o plástico, o Mylar, o RTM e afins. Numa forma de realização preferencial, os meios de suporte são de um plástico transparente que é suficientemente rígido para suportar uma membrana de nylon. De um modo alternativo, um material relativamente não rígido pode ter a ele presos endurecedores adequados. 14
No dispositivo, os meios da fase sólida para a condução do líquido são laminados entre os meios de vedação e os meios de suporte. Deste modo, as dimensões tanto dos meios de suporte como dos meios de vedação são superiores às dimensões dos meios de análise imuno-cromatografíca.
Preferencialmente, o dispositivo define uma janela transparente com a zona de teste para que sejam visualizados os resultados da análise. A presente invenção contempla ainda a vedação de mais de um meio de análise imuno-cromatografica, por exemplo faixas de membrana, num dispositivo único, de modo a permitir análises múltiplas. 5.3. FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERENCIAIS DA INVENÇÃO Fazendo agora referência às Figs. 1, 2 e 3, numa forma de realização específica, uma faixa de membrana 12, na qual os reagentes de análise foram previamente impregnados e estabilizados, é presa directamente a um membro de vedação 10 (de plástico, de Mylar, de RTM ou de outro material adequado) por intermédio de qualquer técnica de laminagem, como seja uma fita dupla ou uma película adesiva 18a, ou por intermédio de soldagem sónica. Uma outra aplicação da fita dupla ou da película adesiva 18b é então colocada na superfície de membrana remanescente que se encontra exposta, seguida de uma camada de folha rígida 20 de plástico transparente de modo a envolver totalmente a faixa de membrana. De um modo alternativo, a folha rígida 20 de plástico transparente pode ser unida ao membro de vedação 10 por intermédio de soldagem sónica.
Numa outra forma de realização, a folha 20 de plástico transparente pode ser então colocada de um modo indirecto com fita dupla ou com película adesiva 18c, seguida de uma película branca ou colorida ou de plástico 22 (ou, altemativamente, de um modo directo com uma fita ou plástico adesivo 22 revestida branca ou colorida) deixando uma janela adequada 14 (ou janelas) de modo a permitir a visualização do resultado do teste e controlar a reacção. De um modo alternativo, a folha 20 de plástico transparente pode ser pintada, manchada ou colorida de modo a definir uma janela 14. 15
/
Elaborada da forma anteriormente descrita, a faixa de membrana está totabnente albergada no interior de folhas não humedecíveis no interior da embalagem que serve a função dupla de retentor da membrana e de bolsa de barreira de protecção contra a humidade. A análise é simplesmente levada a cabo expondo a extremidade da faixa de membrana, por exemplo cortando o laminado ou descascando uma cobertura de protecção. Preferencialmente, encontram-se indicadas no dispositivo marcas de corte 16. Esta membrana exposta é então mergulhada na amostra (que entra através da extremidade exposta) e migra para cima na direcção da membrana. De um modo alternativo, o dispositivo pode ser simplesmente imerso na amostra (por exemplo num recipiente de recolha de urina que se encontre cheio) e a mostra irá entrar através da extremidade exposta da membrana (o único canal de acesso disponível) e irá migrar para cima. Em outra forma de realização, a amostra pode ser aplicada à membrana exposta. O resultado é lido como a presença ou a ausência de marcador na zona de detecção. Num aspecto preferencial, o marcador é observado através da janela de observação 14. Adicionalmente, como o dispositivo faz parte integrante da análise imuno-cromatografica que se encontra totalmente no interior da embalagem, pode ser removido da amostra, seco, e, preferencialmente, vedado de novo (por exemplo com fita adesiva) e armazenado de um modo adequado como um registo permanente. A escolha da membrana e do método de laminagem podem ser controlados de modo a que tais dispositivos apresentem tamanhos de poros controlados e eliminem de um modo eficaz as partículas acima de um determinado tamanho, como sejam os glóbulos vermelhos, tomando um tal dispositivo útil para as análises de sangue. O dispositivo da presente invenção proporciona o isolamento de quaisquer meios de análise imuno-cromatografica, por exemplo uma faixa de membrana, como a usada nas análises imuno-cromatograficas com um formato de haste graduada ou de passagem de fluxo para a gravidez (hCG), para a fertilidade (hLH), para a mononucleose infecciosa (IN), para a estirpe A, para a clamídia, c para as drogas ilegítimas, usando laminação de ( modo a que a membrana esteja disponível para entrar em contacto de todos os lados e totalmente envolvida. O laminado pode ser então completado com plástico, com Mylar, com RTM ou com qualquer material que seja requerido quer em função da sua rigidez quer em função da sua aparência. Conforme foi salientado anteriormente, a membrana é então mantida num dispositivo que serve como suporte integral e como bolsa de embalagem.
Numa outra forma de realização, uma membrana como a descrita no Pedido de Patente dos Estados Unidos com o número de Série 07/737 091, depositada em 29 de Julho de 1991, e da correspondente WO-A-9303175 pode ser usada no dispositivo. O dispositivo de acordo com a presente invenção proporciona um bom controlo da migração da amostra de líquido pois o volume de amostra que entra no dispositivo encontra-se limitado pelas dimensões físicas da membrana de faixa de teste envolvida. A migração da amostra é estritamente controlada pelas limitações físicas impostas pela limitação da membrana de faixa de teste no interior do laminado. O volume de amostra que entra é controlado pela área de membrana que é usada.
Numa forma de realização preferencial, o laminado é montado a partir de membranas de faixas de teste e de folhas de materiais (películas adesivas, fitas, folhas plásticas transparentes, etc.) sendo então o laminado final cortado num molde com as dimensões requeridas. Isto elimina o custo envolvido na utilização de componentes moldados ou previamente cortados e a exactidão que estaria envolvida na montagem de componentes individuais num laminado.
Fazendo agora referência à Fig. 4, numa outra forma de realização preferencial uma faixa indicadora colorida 26 que pode indicar a presença de níveis de humidade (azul para baixa humidade e cor de rosa para elevada humidade) encontra-se incorporada no dispositivo. Faixas indicadoras adequadas são comercializadas por Multiform Desiccants. De um modo alternativo, um indicador de humidade adequado pode ser impregnado numa parte da fase de suporte sólido que não sc destina a entrar cm 17 contacto cora uma amostra. A área colorida recebe a sua própria janela de visualização na porção superior ou na porção interior do laminado. O indicador serve como uma confirmação da integridade da embalagem. Quando a área colorida é cor de rosa -indicando um elevado teor de humidade - a integridade do laminado ficou comprometida e o dispositivo de teste não deverá ser usado. A integridade satisfatória da embalagem encontra-se indicada pela área colorida que permanece azul.
Fazendo agora referência à Fig. 5, numa outra forma de realização o laminado encontra-se incorporado num recipiente 30 de recolha de amostras, como seja um recipiente de recolha de urina, permitindo deste modo o teste imediato da recolha no interior do recipiente. O recipiente de recolha deverá ser transparente de modo a permitir a visualização do resultado. O dispositivo encontra-se preso à parede interna do recipiente de recolha por intermédio de película adesiva, por intermédio de fita dupla ou através de uma soldagem sónica. Nesta forma de realização o laminado pode ser previamente cortado, com a membrana de faixa de teste exposta (isto é, como se o teste estivesse pronto para ser executado). O recipiente de recolha é então vedado (a tampa 32 é enroscada, etc.) de modo a restituir integridade à embalagem. De um modo alternativo, o dispositivo pode incluir uma faixa adesiva removível de modo a que a faixa de membrana permaneça presa no interior do laminado até que o teste esteja pronto a ser efectuado. Neste caso, a faixa de adesivo é retirada antes de se juntar à amostra. O teste é efectuado de um modo automático quando a amostra é recolhida no recipiente. A quantidade de amostra recolhida necessita somente de ser a suficiente para que se encontre acima do nível ao qual a membrana de faixa de teste se encontra exposta. 5.4. ZONAS DE DETECCÂO PREFERENCIAIS DA INVENÇÃO Para além do dispositivo de análise imuno-cromatografica integrado, a presente invenção proporciona uma zona de detecção vantajosa para um formato de análise concorrente. A zona de detecção da invenção dá um sinal positivo quando o objecto de análise se encontra presente na amostra, e um sinal negativo quando o objecto de análise não se encontra presente na amostra, em contraste com as técnicas de análise concorrentes (ver Secção 2.2. mais acima). A análise imuno-cromatografica inclui um 18 18
\ reagente titulado mobilizável, de modo a que em presença de uma amostra líquidji do reagente titulado seja transportado com a amostra ao longo da faixa de análise até uma zona de detecção. O titulador foi imobilizado parcialmente, mas não na totalidade, fora da zona de detecção de modo a que haja um contraste entre o titulador e a faixa de membrana na zona de detecção. A zona de detecção inclui ainda um associado ligante específico do reagente titulado, da forma acima descrita. Contudo, quando o reagente titulado se liga com o associado de ligação específico na zona de detecção, isto é, na ausência de objecto de análise na amostra, o contraste entre o titulante na zona de detecção e a faixa de membrana perde-se. Quando o reagente titulado não se liga à zona de detecção, isto é, em presença do objecto de análise, o sinal contrastante permanece. Assim, um sinal contrastante na zona de detecção indica a presença de objecto de análise na amostra e um sinal não contrastante na zona de detecção indica a ausência de objecto de análise na amostra. Deste modo, o sinal correlaciona-se de uma forma directa com a presença de objecto de análise na amostra.
Numa outra forma de realização, a zona de detecção contém um parceiro ligante específico do reagente titulado numa secção e por outro lado um parceiro ligante não específico, isto é, de controlo, do reagente titulado (ou, altemativamente, um parceiro ligante de um reagente titulado de controlo). Na presença do objecto de análise, o reagente de controlo irá ligar-se na área de controlo da zona de detecção, enquanto que o reagente titulado não o irá fazer, produzindo deste modo um contraste entre as áreas tituladas e as áreas não tituladas da zona de detecção, indicando (1) um resultado “positivo” e (2) que a análise foi efectuada de um modo correcto. Na ausência de objecto de análise, a totalidade da zona de detecção será titulada, indicando (1) um resultado “negativo” e (2) que a análise foi efectuada de um modo correcto. Caso a zona de detecção não esteja titulada, a análise não foi efectuada.
Pode verificar-se facilmente que as áreas contrastantes na zona de detecção podem ser dispostas em formatos, como sejam sinais “+” ou letras.
Conforme poderá ser apreciado por quem detenha conhecimentos medianos da técnica, qualquer sistema de titulação habitualmente usado para as análise imuno-cromatograficas pode ser usado de acordo com a presente invenção. A presente invenção será agora mais claramente explicada pelo exemplo que se segue, o qual se reveste de características exemplificativas da invenção e não limitativas da mesma.
6. DETECCÂO DE COTININA NUMA AMOSTRA 6.1. MATERIAIS E MÉTODO
Preparação de partículas revestidas com cotinina. Latex tingido de azul (com um diâmetro de 0,318 pm, Saradyn, IN) foi revestido com uma solução de citinina ligada quimicamente à gamma globulina bovina (cotinina-BGG) de um dia para o outro à temperatura ambiente numa solução tampão de fosfato de 0,05 M, estando o pH situado entre 7,2 e 7,5. A concentração final de latex azul foi de 0,25% e a da cotinina-BGG foi de 3 pg/ml. As partículas foram lavadas duas vezes com 5 mg/ml de BSA na solução tampão de fosfato, estando o pH situado entre 7,2 e 7,5, e a solução revestida a latex foi suspensa numa solução tampão de fosfato contendo 5 mg/ml de BSA.
Anti-corpos do coelho à cotinina. Anti-corpos dos coelhos relativamente a um derivado da cotinina foram preparados com um conjugado trans-4-hidroxicotmina-KLH usando processos habituais, conforme o descrito no Pedido de Patente dos Estados Unidos n° 07/737 526, depositado em 29 de Julho de 1991 e na Publicação de Patente Internacional n° WO 93/03367, publicada em 18 de Fevereiro de 1993. Os anti-corpos foram purificados por afinidade em lotes por cromatografia de afinidade em Sepharose-cotinina. O material purificado por afinidade foi diluído em 0,5 M de carbonato de sódio de pH 9,5, a uma concentração de 350 pg/ml.
Anti-corpos de controlo. Anti-corpos anti-ovelha do coelho (Jackson Immunosearch Labs) foram diluídos até 1,2 mg/ml em carbonato de sódio a 0,5 M, pH 9,3.
Preparação da membrana de faixa de teste. Membranas de nylon (Biodyne A, cfom um tamanho de poro de 5 μτη, Pall Biomembranes, NY) foram cortadas em tolhas de 7 x 10 cm. Anti-corpos de coelho anti-cotinina purificados por afinidade e os anti-corpos de controlo foram aplicados à folha de nylon sob a forma de linhas (20 μΐ por linha, com 8 cm de comprimento e a uma velocidade de 2,5 μΐ/cm). A largura das linhas era de, respectivamente, 2 cm e de 2,5 cm, a partir da extremidade inferior da folha, em paralelo ao lado de 10 cm. A aplicação foi efectuada usando um aplicador de escova de ar mecânica com entre 1,7 e 5,2 bar (entre 25 e 75 psi) de azoto. As folhas foram então deixadas secar ao ar à temperatura ambiente durante uma hora, à qual se seguiram 30 minutos num incubador a 37° C. As folhas foram então embebidas, com agitação, numa solução aquosa de 0,5 % de caseína, 5 % de sucrose, 0,1 % de TRITON X-100, 0,05 M de Tris, 0,003 M de MgCl2, 0,9 % de NaCl, 0,02 % de NaN3, com um pH de 8,0 durante 30 minutos. As folhas secaram ao ar durante pelo menos 4 horas à temperatura ambiente. O latex azul revestido com cotinina-BGG diluído a 0,25 % em 20 % de sucrose foi aplicado à folha de nylon sob a forma de zonas adjacentes e paralelas à linha de anti-cotinina de coelho purificada por afinidade. Cada zona tinha aproximadamente 0,3 x 0,5 cm com um intervalo de aproximadamente 1,5 mm entre cada zona. Os intervalos eram visíveis. A zona foi aplicada a cerca de 1,5 cm da extremidade inferior da folha. A aplicação foi efectuada usando um aplicador de escova de ar mecânico com entre 1,7 e 5,2 bar (entre 25 e 75 psi) de azoto. As folhas foram então deixadas secar ao ar à temperatura ambiente. A folha de 7 x 10 cm foi cortada em faixas de 0,5 x 7 cm, possuindo cada uma das faixas uma zona de latex azul visível e uma linha anti-cotinina purificada por afinidade e uma zona de anti-corpos de controlo.
Montagem da membrana de faixa de teste na sua bolsa integrada de suporte e embalagem. 21
i (a) Fazendo referência às Figs. 6 e 7, uma membrana 12 de faixa de teste foi colocada num pedaço (2x8 cm) de fita dupla 6U Arclad 7148 (Adhesives Research, PA). A superfície não revestida da membrana (o lado que não se encontra impregnado com o latex azul revestido e com os anti-corpos) foi presa à superfície exposta da fita e a membrana foi localizada numa posição central dentro da porção da fita. A membrana 12 foi colocada sobre a fita 60, estando a faixa 62 de latex azul posicionada aproximadamente da forma ilustrada na Fig. 6. (b) Fazendo agora referência às Figs. 8 e 9, a faixa de membrana 12 foi totalmente envolvida cobrindo as superfícies expostas da membrana e do adesivo com um pedaço (2x8 cm) de fita dupla 66 Arclad 7530 (Adhesives Research, PA). A cobertura da segunda superfície de adesivo do 7530 foi retirada e a superfície exposta (a superfície superior) foi coberta com uma película plástica transparente 64, isto é, o membro de suporte. A película adesiva e a película plástica foram firmemente pressionadas de todos os lados para permitir o contacto completo de todas as superfícies adesivas e a vedação da membrana totalmente no interior do conjunto. (c) Fazendo agora referência às Figs. 10 e 11, a superfície superior de plástico transparente foi então coberta por uma fita ou por um plástico branco ou colorido 70 (de um modo directo com um material dotado de uma superfície adesiva, muito embora o mesmo resultado pudesse ser conseguido de um modo indirecto com uma fita ou com uma película adesiva dos dois lados e posteriormente com um plástico ou com uma fita coloridos) deixando uma janela adequada 14 (ou várias janelas) acima da linha de anti-cotinina purificada por afinidade e a linha de controlo de anticorpos sobre a faixa de membrana 12 de modo a permitir a visualização dos resultados do teste e a reacção de controlo. Adicionalmente, a extremidade inferior do laminado foi marcada com 2 linhas 16, imediatamente abaixo da faixa 62 de latex azul revestido. O espaço entre as duas linhas foi cortado de modo a expor a membrana 12 de faixa de teste à amostra de modo a executar um teste. O conjunto total, a membrana de faixa de teste no interior da sua bolsa integrada de suporte e embalagem, é o dispositivo para uma análise de cotinina. 22
Análise para a cotinina. O conjunto de teste foi preparado para ser usado cortando o dispositivo na porção inferior no local que se encontra assinalado pelas duas linhas de marcador. Isto expõe a extremidade da membrana de faixa de teste. O dispositivo foi colocado no interior de uma amostra de modo a que a extremidade cortada do dispositivo estivesse em contacto com a amostra. O dispositivo foi deixado em repouso durante 10 minutos, após o que os resultados forma lidos. Algumas amostras eram amostras de urina contendo quantidades conhecidas de cotinina.
6.2. RESULTADOS
Foram levados a cabo sessenta testes com amostras de urina apresentando quantidades conhecidas de cotinina, recebidas dos Centros de Controlo de Doenças (CCD). Os resultados das análises usando o dispositivo (“Detecção com o Dispositivo”) encontram-se ilustrados abaixo na Tabela 1, e estão comparados com as concentrações de cotinina conhecidas das amostras e com o valor de limite de separação de 100 ng/ml proposto pelos CCD. TABELA 1. Resultados dos Testes à Cotinina em Amostras de Urina
Amostra # Concentração de Cotinina na Amostra ng/ml Detecção com base no limite de separação dos CCD 100 ng/ml* Detecção com o Dispositivo 1. 3080 + + 2. 1360 + + 3. 2860 + + 4. 1250 + + 5. 2450 + + 6. 37 - - 7. 194 + - 8. 23 - - 9. 6,9 - - 10. 590 + - 11. 102 + - 12. 25,5 - - 13. 540 + + 14. 6460 + + 15. 32,2 - - 16. 17,5 - - 17. 520 + + 23 /
Amostra # Concentração de Cotinina na Amostra ng/ml Detecção com base no limite de separação dos CCD 100 ng/ml* Detecção corh o Dispositivo 18. 50,5 - - 19. 56,2 - - 20. 24,2 - - 21. 2310 + - 22. 1060 + - 23. 15,3 - - 24. 230 + + 25. 276 + + 26. 122 + + 27. 122 + - 28. 320 + + 29. 510 + + 30. 9,5 - - 31. 590 + + 32. 960 + + 33. 1450 + + 34. 890 + + 35. 27,3 - - 36. 13,8 - - 37. 232 + - 38. 272 + + 39. 590 + + 40. 26,1 - - 41. 55,2 - - 42. 326 + + 43. 106 + + 44. 780 + + 45. 2070 + + 46. 510 + + 47. 670 + + 48. 54 - 49. 67,8 - - 50. 570 + - 51. 1500 + + 52. 154 + + 53. 200 + - 54. 164 + + 55. 176 + - 56. 1500 + - 57. 7470 + + 58. 1860 + + 59. 5860 + + 60. 238 + - * As amostras foram classificas como positivas ou como negativas pelos CCD com base na concentração de cotinina detectada; negativa <100 ng/ml., positiva >100 ng/ml. A Tabela 2 resume os resultados da Tabela 1. O numero de amostras que deram resultados positivos para a cotinina segundo os critérios dos CCD e usando o dispositivo encontram-se no quadrado “+, +” (32); o numero de amostras que deram resultados positivos usando o dispositivo da presente invenção mas que eram negativos de acordo com os critérios dos CCD encontram-se no quadrado (0); o numero de amostras que deram resultados negativos usando o dispositivo mas que eram positivas de acordo com os critérios dos CCD encontram-se no quadrado “-, +” (11); e o numero de amostras que deram resultados negativos usando o dispositivo e que eram negativas de acordo com os critérios dos CCD encontram-se no quadrado -”.
TABELA 2. RESUMO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE DE COTININA
Limite de resultado + 100 ng/ml de cotinina Dispositivo + 32 0 - 11 17
As observações que se seguem referem-se à exactidão (a percentagem de resultados de análise correctos usando o dispositivo), à sensibilidade (a percentagem de resultados positivos correctos usando o dispositivo) e à especificidade (a percentagem de resultados negativos correctos usando o dispositivo) e estão disponíveis a partir dos dados da Tabela 2. A exactidão global da análise usando o dispositivo da presente invenção para testar amostras de concentração de cotinina conhecida, em que o limite para um resultado positivo de 100 ng/ml é de 81,6 % (49 das 60). Este valor é calculado adicionando todos os valores de “+, e de e dividindo pelo numero total de testes. A sensibilidade da análise usando o dispositivo, que é calculada a partir do numero de amostras que deram um resultado positivo a dividir pelo numero total de amostras positivas de acordo com os critérios dos CCD, foi de 74,4 % (32 entre 43). A especificidade do dispositivo, que é calculada a partir do numero de amostras que deram 25 um resultado negativo, dividido pelo numero total de amostras de acordo com os critérios dos CCD foi de 100 % (17 em 17).
Os resultados demonstram claramente que a presente invenção consegue detectar cotinina em amostras de urina.
Lisboa, 1 h NQV. 2001
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Teieú. 2:5è515.J - 215810050

Claims (24)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de análise imuno-cromatografica que, antes de ser usado, é uma estrutura vedada estanque aos fluidos e ao ar, compreendendo a) meios para conduzir uma análise imuno-cromatografica destinada a detectar a presença de um objecto de análise - ou de mais do que um objecto de análise -numa amostra, em que os meios de analise apresentam uma zona de aplicação de amostras e uma zona de detecção ou de teste; e b) um laminado formando um suporte ou bolsa de embalagem dedicada, que envolve os meios de análise de uma forma estanque ao ar e estanque aos fluidos, em que os referidos meios de laminado entram em contacto com os referidos meios de suporte de análise, em que o referido dispositivo se encontra adaptado para ser aberto de modo a permitir o contacto entre a zona de aplicação da amostra dos meios de análise e uma amostra de líquido.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o dispositivo se encontra adaptado para expor os referidos meios de análise por intermédio do corte dos meios de laminado.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios de laminado definem uma janela transparente alinhada com a referida zona de teste de modo a permitir a visualização dos resultados da análise.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda meios de endurecedor unidos aos referidos meios de laminado de modo a endurecer o referido dispositivo.
5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, em que os referidos meios de laminado e os referidos meios de endurecedor são transparentes e em que o referido dispositivo compreende ainda uma camada não transparente unida aos referidos meios de endurecedor para definir uma janela para que se visualize a referida zona 2
de teste através dos referidos meios de endurecedor e dos referidos meios de laminado.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda meios para a detecção de humidade no interior dos referidos meios de laminado.
7. O dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um recipiente para conter uma amostra a ser analisada, em que os referidos meios de laminado e os meios de análise se encontram presos à superfície interior do referido recipiente.
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, em que os referidos meios de laminado se encontram dotados de meios de fecho removíveis, cuja remoção abre o dispositivo para a exposição dos referidos meios de análise a uma amostra de líquido.
9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que os meios de laminado compreendem fita de plástico transparente.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que os meios de análise compreendem um material seleccionado de entre uma membrana, uma membrana de nylon, plástico revestido, vidro revestido, um filtro, sílica gel, papel, gel de agarose, gel de poliacrilamida e gelatina.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que os meios de análise imuno-cromatografica se encontram presos aos meios de laminado através de um adesivo.
12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, em que o adesivo é seleccionado de um grupo que consiste por fita adesiva dupla e um adesivo nos meios de laminado. 3
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, em que os meios de endurecimento se encontram presos aos meios de laminado através de uma ligação sónica, de uma fita adesiva dupla ou de um adesivo.
14. Dispositivo de análise imuno-cromatografica, que é uma estrutura de laminado com a) uma primeira camada alongada não humedecivel; b) meios de análise imuno-cromatografica sob a forma de um membro de faixa possuindo uma zona de aplicação da amostra, reagentes de análise e uma zona de detecção destinada a detectar a presença de um objecto de análise na amostra, em que o membro de faixa tem capacidade para transportar uma amostra de liquido através de si próprio, e o referido membro de faixa se encontra montado na referida primeira camada; e c) uma segunda camada alongada não humedecivel montada sobre a referida primeira camada e sobre o referido membro de faixa, em que a referida segunda camada se encontra presa à primeira camada em tomo do membro de faixa, em que o membro de faixa e as duas camadas não humedeciveis formam um laminado em que o membro de faixa se encontra envolvido de um modo estanque ao ar e estanque aos líquidos; em que pelo menos uma das referidas primeira e segunda camadas define uma janela transparente alinhada com os reagentes de análise para observar os resultados da análise, em que as referidas primeira e segunda camadas se encontram adaptadas para serem abertas de modo a exporem à amostra a zona de aplicação da amostra do membro de faixa.
15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, em que a primeira ou a segunda camadas não humedeciveis são feitas em plástico transparente.
16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, em que a segunda camada se encontra unida à primeira camada com uma fita de plástico transparente ou com uma ligação sónica.
17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, em que o membro de faixa é íima membrana de nylon.
18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, em que o membro de faixa se encontra preso à primeira camada por intermédio de uma fita adesiva dupla.
19. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, que compreende mais de um membro de faixa, em que mais de um objecto de análise pode ser detectado numa amostra.
20. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou de acordo com a reivindicação 14, em que os meios de análise imuno-cromatografica são constituídos por uma faixa de análise que compreende uma zona para a detecção positiva da presença de um objecto de análise numa amostra numa análise imuno-cromatografica concorrente, em que a faixa de análise inclui um reagente mobilizável conjugado em titulante e transportável na presença de uma amostra líquida, e com a amostra, ao longo da faixa de análise até à zona de detecção, sendo a zona de detecção uma região da faixa de análise que possui o titulante imobilizado numa zona da mesma e um parceiro ligante específico do reagente titulado imobilizado numa área do mesmo que se encontra adjacente e separada da área na qual o titulante foi imobilizado, sendo observável um contraste entre a área na qual o titulante foi imobilizado e a área na qual o agente ligante específico foi imobilizado.
21. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 20 em que, durante a utilização, a quando da mobilização do reagente titulado pela amostra na ausência do objecto de análise, o reagente titulado pode ligar-se ao parceiro de ligação especifico imobilizado na zona de detecção e abolir o contraste entre o titulante imobilizado e o parceiro dc ligação especifico imobilizado, e a quando da mobilização do reagente titulado pela amostra na presença do objecto da análise, o reagente titulado é incapaz de se ligar ao parceiro de ligação especifico imobilizado na zona de detecção devido à ligação do objecto de análise ao parceiro de ligação especifico na zona de detecção, preservando deste modo o contraste entre o titulante e a faixa de membrana na zona de detecção.
22. Método para efectuar uma análise para determinar a presença de um objecto de análise numa amostra, compreendendo: a) proporcionar meios de análise compreendendo uma faixa de membrana que contém meios para levar a cabo uma análise imuno-cromatografica, em que os meios de análise incluem uma zona de aplicação da amostra e uma zona de detecção, em que a faixa de membrana é laminada e está isolada entre pelo menos duas camadas não humedecíveis formando um suporte ou bolsa destinado à faixa de membrana, em que as referidas camadas possuem pelo menos uma porção de janela transparente alinhada com a zona de detecção; b) o destapar ou a abertura de uma porção da faixa de membrana na referida zona de aplicação da amostra, e o estabelecimento de contacto entre a zona de aplicação com a amostra a ser analisada, em que a amostra é transportada pela faixa de membrana até à zona de detecção; e c) a observação do resultado da análise na zona de detecção através da porção de janela; em que o resultado da análise é indicador da presença ou da ausência do objecto de análise na amostra.
23. Método para efectuar uma análise para determinar a presença de um objecto de análise numa amostra, compreendendo: a) a utilização de um dispositivo de análise imuno-cromatografica que é uma estrutura laminada de: i) meios para conduzir um ensaio imuno-cromatografico destinado a detectar a presença de um objecto de análise numa amostra, em que os meios de análise definem uma zona de detecção; e em que os meios de análise se encontram laminados no interior de: ii) um suporte ou uma bolsa dedicado compreendendo meios laminados para isolar os mcio3 dc análise dc uma forma estanque ao ar c aos fluidos, em que os referidos meios laminados contactam corri, e suportam, os referidos meios de análise, e os referidos meios laminados se encontram adaptados para serem abertos de modo a expor uma porção dos referidos meios de análise a uma amostra líquida; b) a referida porção dos meios de análise, que se encontra deste modo exposta, entra em contacto com uma amostra para que a amostra seja transportada, pelos meios de análise, até à zona de detecção; e c) ser observado um resultado da análise na zona de detecção para detectar a presença do objecto de análise na amostra.
24. Método para efectuar uma análise para determinar a presença de um objecto de análise numa amostra, compreendendo: a) a utilização de um dispositivo de análise imuno-cromatografica que é um laminado constituído por: i) uma primeira camada alongada não humedecivel; ii) um membro de faixa capaz de transportar através dele uma amostra líquida e de conter agentes de análise de reacção e uma zona de detecção para detectar a presença de um objecto de análise numa amostra, em que o referido membro de faixa se encontra montado sobre, e laminado com, a referida primeira camada; e iii) uma segunda camada alongada não humedecivel montada sobre, e laminada com, a referida primeira camada e membro de faixa, em que a referida segunda camada se encontra presa de um modo estanque ao ar e aos fluidos à primeira camada em tomo do membro de faixa, em que pelo menos uma das referidas primeira e segunda camadas define uma janela transparente alinhada com os reagentes de análise para a observação do resultado da análise, e as referidas primeira e segunda camadas se encontram adaptadas para serem abertas de modo a expor uma porção do referido membro de faixa para a aplicação sobre este de uma amostra; b) a referida porção do membro de faixa se encontra exposta e em contacto com uma amostra para que a amostra seja transportada pelo membro de faixa para a zona de detecção; e c) ser observado um resultado da análise na zona de detecção através da porção de janela, de modo a detectar a presença ou a ausência do objecto de análise na amostra.
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