PT2430912T - Sistema e método para limpeza de tetas de um animal produtor de leite - Google Patents

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Dole Kevin
B Herbin Stanley
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Alpha Tech U S A Corp
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01JMANUFACTURE OF DAIRY PRODUCTS
    • A01J7/00Accessories for milking machines or devices
    • A01J7/04Accessories for milking machines or devices for treatment of udders or teats, e.g. for cleaning

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  • Dairy Products (AREA)
  • Detergent Compositions (AREA)

Description

t^4JUy \Αύ I
DESCRIÇÃO
SISTEMA E MÉTODO PARA LIMPEZA DE TETAS DE UM ANIMAL
PRODUTOR DE LEITE
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As formas de realização da presente invenção referem-se a sistemas e métodos que são utilizados para limpar tetas de animais produtores de leite. Mais especificamente, a invenção pertence a esses sistemas que utilizam aplicadores de desinfetante que são remotamente operáveis, em relação a um fornecimento de solução desinfetante, para a limpeza das tetas de um animal produtor de leite.
Uma variedade de diferentes métodos e sistemas encontra-se presentemente disponível para limpar tetas de animais que produzem leite. Diversos métodos incorporam ou utilizam trabalho manual para a limpeza das tetas, incluindo a imersão da teta numa cuba de imersão que inclui uma solução de limpeza ou desinfetante por um período não inferior a um minuto. Habitualmente, essas soluções de limpeza são soluções à base de iodo ou podem incluir 5000 ppm de dióxido de cloro e têm uma consistência espessa tipo xarope e/ou contêm aditivos condicionadores. Um trabalhador insere a teta na cuba de imersão para imergir a teta no desinfetante. Isto é efetuado sequencialmente para todas as tetas do animal. Uma vez que as soluções são mais espessas ou contêm um ou mais compostos condicionadores, as soluções deixam um resto (por vezes, um resto pegajoso) que tem de ser removido da teta antes da ordenha. Em conformidade, um trabalhador utiliza uma toalha para secar cada teta na preparação para a ordenha. Esses métodos que incorporam estas etapas manuais podem ser impraticáveis para vacarias maiores, o que pode incluir milhares de vacas. Além disso, esse método pode ser mais lento do que os sistemas que podem incluir aplicadores de solução remotamente operáveis.
Encontram-se disponíveis sistemas que utilizam escovas rotativas em conjunto com uma solução de limpeza para limpar as tetas. Um sistema assim é divulgado no Pedido de Patente de Estados Unidos N.° 11/490.072 que foi comercializado e distribuído por Puli-Sistem S.r.l. Esses sistemas podem incluir aplicadores que têm três escovas rotativas, duas das quais rodam para esfregar/limpar uma base da teta, e uma terceira escova que é arrumada para esfregar/limpar um bico da teta. Os aplicadores encontram-se em comunicação fluida com uma fonte de desinfetante, que é fornecida aos aplicadores à medida que as escovas rodam e esfregam as tetas. Os aplicadores são remotamente operados em relação à fonte de solução.
Contudo, esses sistemas não dão conta de diferentes comprimentos de teta. Como uma inovação relativamente aos criadores de gado leiteiro em países estrangeiros, as criações de touros e os criadores americanos concluíram que tetas mais pequenas apresentam muitas vantagens em relação à vaca tradicional de tetas longas. As tetas mais pequenas são mais funcionais para práticas de ordenha e vacarias americanas, são menos propensas a serem pisadas ou feridas e têm menos tendência para desenvolver infeções (mastite). Em múltiplas fontes incluindo jornais científicos e compêndios de dados que indicam traços típicos de vacas leiteiras, foi descoberto que as tetas das vacas leiteiras americanas diminuíram incrementalmente até um comprimento médio de 1,8" a 1,9". Nos atuais comprimentos de teta de vaca, o estado da técnica, incluindo o sistema de limpeza Puli-Sistem referido acima, contém uma escova de ponta de teta que se encontra demasiado afastada da teta para limpar adequadamente as tetas da maioria das vacas de criação americanas.
Além disso, as escovas habitualmente incluem cerdas que correspondem a cerdas de filamentos de polipropileno e são rodadas a 1000 rpm. As cerdas de polipropileno rodadas a essa alta velocidade causam desconforto no animal durante a limpeza, o que pode afetar adversamente a produção de leite. Os atuais sistemas falham igualmente na vedação adequada das partes móveis em relação a resíduos, tais como pó, areia, etc., que sejam removidos das tetas. Os lubrificantes sâo utilizados nas engrenagens e na interface entre as engrenagens e as escovas. Os resíduos combinados com o lubrificante formam uma amálgama abrasiva que degrada prematuramente os componentes do aplicador. Além disso, a velocidade excessiva causa desgaste prematuro nos componentes, tais como engrenagens, casquilhos e afins.
Outros problemas associados a sistemas de escovas rotativas incluem as soluções desinfetantes, que muitas vezes não dão conta de variadas qualidades de água em diferentes localizações agrícolas. Os sistemas do estado da técnica que utilizaram uma solução desinfetante aquosa de dióxido de cloro distribuíram o desinfetante C102 numa concentração de cerca de 75 ppm. Embora esta concentração possa ser eficaz para a limpeza, as impurezas nas fontes de água podem reagir com o C102 dissipando a concentração deste ingrediente ativo e a eficácia da solução. Além do mais, estas soluções continham aditivos condicionadores que sofreram dos problemas descritos acima.
Além disso, os atuais sistemas de distribuição de soluções muitas vezes não fornecem uma concentração consistente da substância química ativa da solução desinfetante às escovas rotativas. Mais especificamente, a substância química ativa é fornecida às escovas em impulsos interpolados com impulsos de água sem solução. Uma vez que cada teta corresponde a um evento de limpeza e desinfeção independente, a falta de desinfetante em qualquer teta é considerada uma limpeza inadequada. Em conformidade, é necessário fornecer um sistema ou método para limpeza de tetas de animais que forneça soluções desinfetantes a um aplicador numa concentração consistente e de uma maneira que não crie desconforto antes das operações de ordenha; e a concentração da substância química ativa da solução é fornecida numa tal concentração para dar conta de variadas qualidades de água em diferentes instalações de ordenha. Igualmente, um sistema assim preferencialmente pode dar conta de diferentes comprimentos de teta de animais. 0 documento WO 00/4701 AI divulga um dispositivo para secagem dos úberes de animais leiteiros após a lavagem com água e/ou substâncias desinfetantes, o enxaguamento e antes da lavagem.
Outro sistema é conhecido a partir, por ex. , do documento W02004/034775 A2. Um método de limpeza de tetas é conhecido a partir, por ex., do documento WO 99/04623 AI.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Uma forma de realização da invenção é direcionada para um sistema para a limpeza de tetas de animais produtores de leite, em que os animais se encontram numa área de ordenha e as tetas sao limpas ou desinfetadas antes de ser iniciada uma operação de ordenha. 0 sistema compreende uma fonte de solução desinfetante aquosa de diõxido de cloro fornecida na área de ordenha, a fonte de solução de desinfetante incluindo uma solução desinfetante ácida e aquosa de clorito de sódio; e um aplicador portátil com um volume de compartimento dentro do qual um ou mais elementos de esfregamento se encontram posicionados para encaixar uma teta do animal produtor de leite que foi inserida no volume para limpeza. 0 aplicador portátil é remotamente operável em relação à fonte de solução desinfetante.
Uma estação de distribuição é fornecida em comunicação fluida com o aplicador portátil e a fonte de solução desinfetante para distribuir a solução desinfetante ao volume de compartimento do aplicador portátil com uma concentração predeterminada de dióxido de cloro. Além disso, é fornecido um controlador em comunicação elétrica com o aplicador portátil e a estação de distribuição. 0 controlador é configurado para iniciar a atuação dos elementos de esfregamento e a distribuição da solução desinfetante ao aplicador portátil à medida que os elementos de esfregamento são atuados, em que a solução desinfetante é distribuída ao aplicador portátil com a concentração predeterminada. 0 desinfetante tem uma viscosidade e pressão de vapor substancialmente iguais às da água e preferencialmente não inclui quaisquer compostos ou materiais, tais como condicionadores, humidificantes, hidratantes, etc., que possam aumentar a viscosidade ou baixar a pressão de vapor da solução. Em conformidade, a teta pode ser parcialmente seca após uma operação de limpeza, de modo a que alguma quantidade residual da solução desinfetante permaneça numa teta permitindo a secagem da teta por sublimação da solução de limpeza. Isto permite que o desinfetante permaneça em contacto com a teta para uma higienização mais eficaz da teta.
Numa forma de realização preferida, a solução desinfetante é distribuída à aplicação com uma concentração de dióxido de cloro de cerca de 100 ppm a cerca de 200 ppm em volume. A concentração predeterminada do dióxido de cloro distribuída ao aplicador portátil é preferencialmente de 150 ppm.
Numa fornia de realização preferida, os elementos de esfregamento incluem pelo menos dois elementos de esfregamento incluindo uma primeira escova posicionada no compartimento para encaixar uma ponta da teta através da qual o leite é libertado, e uma segunda escova que se encontra posicionada no compartimento para encaixar uma área da teta acima da ponta da teta. A primeira e a segunda escovas compreendem uma série de fibras de nylon e as escovas são rodadas a uma velocidade entre cerca de 400 rpm e cerca de 700 rpm, e preferencialmente de cerca 500 rpm. Numa forma de realização preferida, a primeira escova inclui uma série de cerdas incluindo um primeiro conjunto de cerdas com um primeiro comprimento e um segundo conjunto de cerdas que tem um segundo comprimento que é mais longo do que o primeiro comprimento para encaixar as pontas das tetas de diferentes comprimentos. A invenção inclui igualmente um método para a limpeza de tetas de múltiplos animais produtores de leite, em que os animais se encontram numa área de ordenha e as tetas são limpas ou desinfetadas antes de ser iniciada a operação de ordenha. 0 método compreende o fornecimento de uma fonte de uma solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio numa localização dentro da, ou na, sala de ordenha, em que a solução desinfetante tem uma viscosidade e pressão de vapor substancialmente iguais às da água. 0 método inclui igualmente a distribuição, por uma primeira duração de tempo predeterminada, da solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio que contém uma concentração predeterminada de preferencialmente cerca de 150 ppm de dióxido de cloro em volume para um compartimento de um aplicador portátil que tem uma teta inserida dentro de um volume do compartimento. Conforme descrito acima, o aplicador tem elementos de esfregamento móveis no elemento de compartimento. 0 método compreende ainda simultaneamente a atuação dos elementos de esfregamento para a limpeza das tetas na presença da solução pela duração de tempo predeterminada, em que o aplicador é remotamente operãvel em relação à fonte de solução. 0 método pode compreender igualmente a atuação dos elementos de esfregamento por uma segunda duração de tempo, enquanto a solução não é distribuída ao aplicador de modo a secar as tetas. Numa forma de realização preferida, as tetas são apenas parcialmente secas de modo a que a solução desinfetante residual possa permanecer nas tetas. Uma vez que a solução não contém os condicionadores, humidificantes, hidratantes, etc. acima mencionados, a solução residual irá adequadamente sublimar-se ou evaporar das tetas antes da ligação de uma máquina de ordenha, permitindo assim que algum desinfetante residual permaneça em contacto com a teta por períodos de tempo mais longos em comparação com as soluções do estado da técnica.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A FIG. 1 é um diagrama esquemático do sistema para limpeza de tetas. A FIG. 2 é uma ilustração esquemática da estação de diluição com placa lógica, aplicador e motor para acionar um aplicador. A FIG. 3 é uma vista em corte de um misturador estático incorporado na estação de diluição. A FIG. 4 é uma vista em perspetiva de um aplicador portátil. A FIG. 5 é uma vista em perspetiva explodida do aplicador da FIG. 4. A FIG. 6 é uma vista em corte de uma escova e um compartimento de engrenagens mostrando a interface de escova/rolamento e a interface de escova/vedação/' engrenagem. A FIG. 7 é uma vista posterior de uma escova de ponta de teta com cerdas de filamentos de múltiplos comprimentos. A FIG. 8A é uma ilustração esquemática de escovas no aplicador incluindo escova de ponta de teta para limpeza de uma teta de menor comprimento. A FIG. 8B é uma ilustração esquemática de escovas no aplicador incluindo escova de ponta de teta para limpeza de uma teta de maior comprimento. A FIG. 9 é um fluxograma incluindo etapas num método ou processo para limpeza das tetas de um animal produtor de leite. A FIG. 10 é um gráfico mostrando contagens de células somáticas utilizando uma solução desinfetante compreendendo uma solução de 150 ppm de dióxido de cloro em comparação com as soluções do estado da técnica. A FIG. 11 é um gráfico de barras que compara escovas com cerdas de nylon rodadas a cerca de 500 rpm em comparação com uma operação de limpeza por imersão e uma operação de limpeza com escovas tendo cerdas de polipropileno rodadas a cerca de 1000 rpm.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Uma descrição mais particular da invenção brevemente descrita acima será apresentada através de referência às formas de realização específicas da mesma que são ilustradas nas figuras em anexo. Compreendendo que estas figuras representam apenas formas de realização típicas da invenção e não devem por isso ser consideradas como limitativas do respetivo âmbito, a invenção será descrita e explicada.
Relativamente à FIG. 1, é mostrado esquematicamente um sistema 10 para limpeza de tetas de um animal produtor de leite. Conforme mostrado, o sistema 10 é configurado para distribuir uma solução desinfetante aquosa a um ou mais aplicadores de solução 26 posicionados numa sala de ordenha 24 e às tetas de um animal produtor de leite. 0 sistema 10 geralmente inclui uma estação de mistura/diluição química 12 na qual é gerado um desinfetante concentrado através da mistura de uma solução química iniciadora com um ativador. É fornecida uma fonte de desinfetante incluindo um recipiente 16 de clorito de sódio e um recipiente 18 do ativador ácido para a geração do desinfetante concentrado, que é diluído na estação 12 para a distribuição à sala de ordenha 24. Em conformidade, a FIG. 1 refere uma secção de distribuição 14 que inclui o aplicador de solução 26 e pode incluir igualmente componentes da estação de mistura/diluição 12.
Embora uma forma de realização ilustre e descreva aplicadores que incluem um compartimento ligado a um cabo, e escovas rotativas dentro do compartimento para limpar tetas na presença de uma solução desinfetante, a invenção não é limitada à utilização de escovas rotativas. A invenção pode abranger aplicadores 26 que incluem outros mecanismos de aplicador que operam remotamente em relação a uma fonte de desinfetante distribuído ao mecanismo de aplicador, que entra em contacto com as tetas e se move em relação às tetas para esfregar e limpar as mesmas na presença da solução desinfetante. A Solução Desinfetante A solução desinfetante que é aplicada nas tetas é preferencialmente uma solução aquosa de diõxido de cloro com a concentração do dióxido de cloro variando entre cerca de 50 ppm e cerca de 200 ppm. Numa forma de realização preferida, a concentração de dióxido de cloro é de cerca de 125 ppm a cerca de 175 ppm, e preferencialmente de cerca de 150 ppm. Além disso, a solução não contém aditivos, tais como condicionadores, humidificantes, hidratantes, etc., que podem espessar a solução ou aumentar a viscosidade ou diminuir a pressão de vapor da solução. Em conformidade, a solução tem uma viscosidade e/ou pressão de vapor substancialmente iguais às da água. A pressão de vapor estimada de 2 00 ppm de solução ácida de dióxido de cloro com um pH de 3,00 a 25 °C é de cerca de 23,8 mmHg + 1 mmHg. A viscosidade estimada da mesma solução a 20 °C é de cerca de 1,002 mPa ± 0,001 mPa. Após a limpeza de uma teta com esta solução, a teta pode ser parcialmente seca de modo a permanecer algum desinfetante residual na teta para sublimação ou evaporação. Isto permite que o desinfetante permaneça em contacto com a teta por períodos de tempo mais longos em comparação com as soluções do estado da técnica. Conforme explicado abaixo em mais detalhe, os aplicadores 26 têm escovas rotativas montadas dentro de um compartimento de escovas que esfregam as tetas enquanto a solução desinfetante aquosa é distribuída dentro de um volume do compartimento de escovas e aplicada nas tetas. 0 gráfico mostrado na FIG. 10 ilustra resultados de teste de contagem de células somáticas da utilização experimental do desinfetante descrito acima com uma concentração de aproximadamente 150 ppm de dióxido de cloro utilizado com a unidade de esfregamento de tetas descrita abaixo que tem escovas rotativas com cerdas de nylon, e as escovas foram rodadas a cerca de 500 rpm. A contagem de células somáticas é um indicador da qualidade de leite produzido. 0 número de células somáticas aumenta em resposta às bactérias patogénicas que podem causar mastite. A contagem de células somáticas é quantificada por milímetro.
Os resultados de contagem de células somáticas para a solução desinfetante com uma concentração de 150 ppm de dióxido de cloro são fornecidos em comparação com uma solução desinfetante com uma concentração de cerca de 75 ppm de dióxido de cloro. A solução menos concentrada continha igualmente um ou mais aditivos, tal como um hidratante. Além disso, a solução de 75 ppm foi utilizada com uma unidade de esfregamento do estado da técnica que tinha escovas rotativas com cerdas de filamentos de polipropileno sendo rodadas a cerca de 1000 rpm.
Igualmente, são fornecidos dados em relação à contagem de células somáticas utilizando uma solução de imersão em iodo para limpeza das tetas e enxaguamento das mesmas com uma toalha. As contagens de células somáticas foram realizadas na mesma vacaria no início de cada dois meses, que era, e é, o procedimento normal para a vacaria na qual foi realizada a utilização experimental da solução inventiva. Conforme mostrado no gráfico, a solução menos concentrada de 75 ppm de dióxido de cloro produziu contagens de células somáticas de cerca de 200 000/ml a cerca de 275 000/ml durante cerca de um período de dois anos. Quando a experimentação da solução inventiva com 150 ppm de dióxido de cloro começou, a contagem de células somáticas caiu abaixo de 150 000/ml, indicando assim que a solução desinfetante inventiva tem um efeito direto nos agentes patogénicos que podem causar mastite.
Sistema para Aplicação da Solução A solução desinfetante aquosa de dióxido de cloro é gerada através da combinação de clorito (C102-), na forma de um sal de metal, tal como clorito de sódio, com um ativador ácido. Em conformidade, com referência à FIG. 1, é fornecida uma fonte desinfetante 15 e é incluído um recipiente 16 de clorito de sódio e um recipiente 18 do ativador ácido. Numa forma de realização da invenção, o ativador ácido no reservatório 18 corresponde a ácido cítrico e preferencialmente corresponde a uma solução de 50 % de ácido cítrico que é combinada com uma solução aquosa de 2 % a 5 % de clorito de sódio no recipiente 16, e preferencialmente uma solução de 3 % a 4 % de clorito de sódio que contém cerca de 32 000 ppm de clorito de sódio.
Os reservatórios 16 e 18 encontram-se em comunicação fluida, através das linhas 30 e 32 respetivamente, com um sistema de ativação química 20. Além disso, uma linha de água 3 6 fornece água a partir de uma fonte de água (não mostrada) para misturar o clorito de sódio e o ativador ácido (ácido cítrico) com água. 0 sistema de ativação 20 aqui referido opera geralmente num princípio de Venturi com o fluxo de água a partir da linha de água 36 que gera sucção para extrair o clorito de sódio e o ativador de ácido para o sistema de ativação 20 na relação de mistura com a água. 0 clorito de sódio é misturado com o ativador ácido e a água para gerar uma solução aquosa de dióxido de cloro tendo preferencialmente uma concentração de cerca de 6400 ppm de dióxido de cloro, que é mais diluído na estação de diluição 22, explicado abaixo em mais detalhe.
Um exemplo de um sistema de ativação assim é o sistema AANE (Automated Activation Non-Electric - Ativação
t^4JUy \Αύ I
Automatizada Não Elétrica) que pode ser adquirido em Biocide International, Inc. situado em Norman, Oklahoma. 0 sistema de ativação 20 pode operar utilizando um mecanismo de boia para controlar o volume de solução misturada. Mais especificamente, quando o volume de solução misturada no sistema de ativação 20 cai para um volume ou nível predeterminado, é aberto um controlo de válvula para a linha de água 36 para iniciar o fluxo de água, de modo a que o clorito de sódio e o ativador ácido sejam extraídos para o sistema de ativação 20. Assim que a solução misturada atingir um volume predeterminado, o mecanismo de boia fecha a válvula de controlo de fluxo de água apropriada. 0 sistema de ativação 20 e a estação de diluição 22 encontram-se em comunicação fluida através da linha 28 para a distribuição do dióxido de cloro aquoso à estação de diluição 22. Conforme mostrado esquematicamente na FIG. 2, a estação de diluição 22 inclui uma bomba 42 que bombeia a solução aquosa de dióxido de cloro a partir do sistema de ativação 20 para a estação de diluição 22. Além disso, a água é direcionada para a estação de diluição 22 através da linha de água 34 e misturada com o dióxido de cloro a partir do sistema de ativação 20. Mais especificamente, a solução aquosa de dióxido de cloro e a água passam por um misturador estático 28 para diluir a solução aquosa de dióxido de cloro numa concentração predeterminada e produzir um fluxo consistente de solução de limpeza para o aplicador/os aplicadores 26 na sala de ordenha 24. A solução desinfetante é distribuída ao aplicador 26 através da linha 40.
Conforme mostrado na FIG. 3, o misturador estático 28 inclui um elemento misturador 48 que tem uma configuração geralmente helicoidal e encontra-se posicionado dentro de um compartimento 50. Embora seja feita referência à configuração helicoidal, podem ser utilizadas outras conceções conhecidas dos peritos na técnica. 0 elemento de mistura 48 pode ser composto por um material quimicamente inerte, tal como aço inoxidável ou polipropileno, em relação às substâncias químicas utilizadas para criar o desinfetante. Os elementos de mistura e/ou misturadores estáticos podem ser adquiridos em Sulzer Ltd., cuja sede se situa na Suíça. 0 compartimento 50 inclui um orifício de entrada de água 52 e um orifício de entrada de solução 54 dispostos numa primeira extremidade 50A do compartimento. Um orifício de saída 56 é disposto na extremidade oposta ou segunda extremidade 50B do compartimento 50 para a saída do dióxido de cloro aquoso diluído ou desinfetante do misturador estático 28. A configuração helicoidal do elemento misturador 48 permite uma mistura adequada do dióxido de cloro concentrado com água para fornecer um fluxo consistente de desinfetante a um aplicador 26 na sala de ordenha 24. Muitas vezes, a solução de desinfetante dos sistemas do estado da técnica que não utilizam um misturador estático é fornecida a um aplicador em impulsos, de modo a que o desinfetante não seja aplicado consistentemente nas tetas, o que resulta em nenhum desinfetante aplicado em algumas tetas durante uma operação de limpeza/desinfeção. A incorporação do misturador estático 28 resolve estes problemas.
Um exemplo de uma bomba que pode ser utilizada para introduzir o desinfetante concentrado no misturador estático 28 é uma bomba de diafragma de seis centímetros cúbicos que pode bombear cerca de 0,6 ml por impulso. Além disso, a água através da linha 34 pode ser introduzida em cerca de 40 psi, que corresponde a cerca de 1450 ml/minuto. A ativação da bomba 42 e do fluxo de água através da linha 34 é geralmente controlada por um comutador 132 no aplicador 26, e esquematicamente mostrada na FIG. 2. Mais especificamente, o aplicador 26 inclui um comutador 60 que é eletricamente ligado à bomba 42. Além disso, e conforme mostrado na FIG. 2, uma válvula solenoide 32 pode encontrar-se posicionada entre a linha de água 34 e o misturador estático 28 que é aberto quando o comutador 132 é atuado. Quando um operador do sistema 10 atua o comutador 132 no aplicador 26, a bomba 42 distribui o dióxido de cloro concentrado ao misturador estático 28 na estação de diluição 22. Além disso, a válvula solenoide 32 é aberta para que a água seja igualmente distribuída ao misturador estático 28 para misturar a água com o dióxido de cloro concentrado.
Um regulador de fluxo de fluido 46 é preferencialmente disposto entre a válvula solenoide 32 e o misturador estático 2 8 para controlar uma taxa de fluxo de água para dentro do misturador estático 28, de modo a que a solução de dióxido de cloro seja diluída até uma concentração predeterminada descrita acima para a distribuição ao aplicador/aos aplicadores 26. Por exemplo, pode ser introduzida água através da linha 34 a 40 psi, o que corresponde aproximadamente a 1,45 litros/minuto.
Novamente, em relação à FIG. 2, a estação de diluição 22 pode incluir uma ou mais válvulas de retenção para controlar o fluxo da solução desinfetante. Conforme mostrado, uma primeira válvula de retenção 58 pode ser disposta entre a válvula solenoide 32 e o misturador estático 28 para impedir o refluxo do desinfetante na linha de água 34. Além disso, uma segunda válvula de retenção 60 pode ser disposta entre o orifício de saída 54 do misturador estático 28 e o aplicador 26, e preferencialmente adjacente ao misturador estático 28, para impedir o fluxo da solução desinfetante até ao aplicador 26 quando o sistema 10 não se encontra em utilização. Em conformidade, a válvula de retenção 60 pode ser definida para abrir apenas quando a pressão de fluido na linha 40A exceder uma pressão predeterminada que seja indicativa da solução de desinfetante sendo distribuída ao aplicador 26 enquanto em utilização.
Aplicador Portátil
Um aplicador de solução desinfetante 26 que pode ser utilizado nas formas de realização da invenção é esquematicamente mostrado nas FIGs. 2, 4 e 5. Um ou mais aplicadores 26 são posicionados dentro da sala de ordenha 24 para limpar e desinfetar as tetas de uma diversidade de animais produtores de leite, tais como vacas que foram levadas para a sala de ordenha 24 para a ordenha. 0 aplicador 26 inclui uma diversidade de escovas rotativas 86 que se encontram operacionalmente ligadas a um sistema de engrenagens incluindo uma diversidade de engrenagens 88 que são atuadas por um eixo acionador 90, que por sua vez é acionado por um motor 138.
Numa forma de realização, pelo menos um aplicador 26 é fornecido em comunicação fluida e elétrica com a estação de diluição 22 descrita acima a partir da qual é distribuído o desinfetante aquoso. 0 aplicador 26 é remotamente posicionado e operãvel em relação à estação de diluição 22, fonte de alimentação (não mostrada) e placa de controlo lógico 130, de modo a que um operador possa segurar e utilizar o aplicador 26 em várias localizações em toda a sala de ordenha 24. Em conformidade, o sistema 10 e o aplicador 26 podem ser utilizados com salas de ordenha de várias conceções, tais como salas de ordenha paralelas, em espinha e rotativas.
Novamente em relação à FIG. 2, o aplicador 26 é ligado em comunicação fluida à estação de diluição 22 por uma conduta/linha flexível 40 e em comunicação elétrica por linhas elétricas 96 contidas dentro de um revestimento flexível e isolado 98. A conduta/linha 40 é preferencialmente composta por neopreno ou santopreno, com um diâmetro interior de cerca de 0,17 polegadas. Conforme mostrado na FIG. 2, as linhas elétricas 96 são ligadas a uma placa lógica 130 que é programada para controlar a ativação da bomba 42 e da válvula solenoide 32 para diluir o desinfetante concentrado na estação de diluição 22 e a distribuição do desinfetante diluído ao aplicador 26. Além disso, a placa lógica 130 é programada para comandar a rotação das escovas 86 coincidente com a distribuição do desinfetante diluído ao aplicador.
Numa forma de realização preferida, a placa lógica 130 é programada, de modo a que, quando o comutador 132 é pressionado ou atuado, o desinfetante seja distribuído a partir da estação de diluição 22 a um volume dentro do aplicador 26 ocupado pelas escovas 86. Desde que o comutador 132 seja atuado, o desinfetante é distribuído ao aplicador 26 e às escovas 86, que são rotativas. A placa lógica 130 é preferencialmente programada para que, quando o comutador 132 for libertado, a válvula solenoide 32 seja fechada e a bomba 42 seja desativada. Contudo, a placa lógica 13 0 pode ser programada com um atraso para que as escovas 86 continuem a rodar por uma duração de tempo predeterminada depois de a distribuição do desinfetante ter sido descontinuada. Numa forma de realização, o atraso de tempo pode ser de cerca de 4 a cerca de 7 segundos, de modo a que as escovas rotativas 86 possam ser utilizadas para secar parcialmente as tetas após a aplicação do desinfetante.
Em relação às FIGs. 4 e 5, os componentes do aplicador 26 são ilustrados em mais detalhe. Conforme mostrado, o aplicador 26 inclui um cabo 80, um compartimento de engrenagens 82 e um compartimento de escovas 84. Uma caixa de invólucro 100 é configurada numa extremidade para formar o cabo 80 que aloja o revestimento isolado 98 com a conduta/linha flexível 40 e as linhas elétricas 96, e um eixo acionador flexível 90. Conforme mostrado esquematicamente na FIG. 2, o revestimento 98 que cobre a conduta 40 e as linhas elétricas 96 está ligado a um adaptador 134 que é montado num compartimento 13 6 para um motor 138 que atua o eixo acionador flexível 90. 0 motor 138 pode ser um motor assíncrono sem escovas de 24 volt CC que se encontra em comunicação elétrica com a placa lógica 130 através de uma das linhas elétricas 96. 0 motor 138 é preferencialmente acionado em cerca de 900 rpm para que as escovas 86 rodem preferencialmente a 500 rpm. A conduta flexível 40, as linhas elétricas 96 restantes e o eixo acionador 90 estendem-se através de um revestimento flexível 98 até ao aplicador 26. Mais especificamente, estes componentes encontram-se igualmente no cabo 80 do aplicador 26, com o eixo acionador a terminar no compartimento de engrenagens 82 referido abaixo e nas linhas elétricas 96 ligadas ao comutador 132 e à terra. A caixa de invólucro 100 forma igualmente em parte o compartimento de engrenagens 82, que aloja as engrenagens 88 que começam num ponto onde o eixo acionador 90 termina. 0 eixo acionador 90 estende-se através de uma primeira placa de montagem 104 e é operacionalmente ligado a uma engrenagem central 88D, e é preso à primeira placa de montagem 104 com um adaptador 108. Uma segunda placa de montagem 106 é presa em relação espacial com a primeira placa 104, em que a caixa de invólucro 100, a primeira placa de montagem 104 e a segunda placa de montagem 106 definem o compartimento de engrenagens 82.
Numa forma de realização preferida, o aplicador 26 inclui três escovas 86A, 86B e 86C, em que cada uma dessas escovas é operacionalmente ligada a uma engrenagem correspondente 88A, 88B e 88C. Além disso, uma engrenagem central 88D é operacionalmente ligada ao eixo acionador 90, conforme descrito acima, e a cada uma das engrenagens 88A, 88B e 88C para rodar as escovas 86A, 86B e 86C. Uma cobertura 110 é montada na segunda placa 106 formando o compartimento de escovas 84. A cobertura 110 inclui uma primeira abertura 112 através da qual uma teta de um animal é inserida para limpeza, e uma segunda abertura 114 que permite que os resíduos e o fluido saiam do compartimento de escovas 84 durante uma operação de limpeza.
Em relação à FIG. 6, a interface das engrenagens 88 com as escovas 86 é representada por referência a uma única escova 86 e engrenagem 88, a segunda placa 106 inclui cubos 116 através dos quais uma base 118 de uma escova 86 é inserida para encaixe com uma engrenagem correspondente 88. Um casquilho 12 0 é disposto dentro de cada cubo 116 e inclui um rebordo 122. Além disso, a base 118 de cada escova 86 inclui um degrau 124 que se encaixa em relação de união no rebordo 122 no casquilho 120. Desta maneira, o compartimento de engrenagens 82 e o compartimento de escovas 84 ficam vedados um em relação ao outro para que os resíduos limpos da teta sejam purgados do compartimento de escovas 84 e não entrem no compartimento de engrenagens 82 sujando assim os componentes, nomeadamente as engrenagens 88, no compartimento de engrenagens 82 e no casquilho 120.
As engrenagens 88A a 88D e os casquilhos 120 são preferencialmente compostos por Hydex® 4101L, que é um plástico de tereftalato de polibutileno que tem um coeficiente relativamente baixo de atrito, e não necessitam de materiais lubrificantes. Habitualmente, os esfregadores de tetas do estado da técnica utilizam componentes que necessitam de materiais lubrificantes. Se os resíduos entrarem no compartimento de engrenagens, o material lubrificante captura os resíduos formando uma amálgama abrasiva que suja os componentes de engrenagem.
Em relação à FIG. 8A, a arrumação das escovas 86A, 86B e 86C é mostrada em mais detalhe. Conforme ilustrado, uma forma de realização preferida inclui duas escovas de base 86A e 86B que se encontram posicionadas lado a lado e adjacentes em relação à primeira abertura 112 da cobertura 110. A escova 86C pode igualmente ser referida como uma escova de bico que se encontra posicionada em relação às outras escovas de base 86A e 86B, e em relação a uma teta de um animal para limpar o bico da teta. Numa forma de realização, as cerdas nas escovas 86 são preferencialmente filamentos de nylon com um diâmetro de 0,12 mm. As escovas 86 são preferencialmente rodadas em velocidades de rotação de cerca de 400 rpm a cerca de 700 rpm, e idealmente rodadas a uma velocidade de cerca de 500 rpm. Os aplicadores do estado da técnica que incluem escovas utilizam filamentos de polipropileno com um diâmetro de 0,10 mm que fornecem um toque mais indelicado numa teta em comparação com as cerdas compostas por filamentos de nylon. Além disso, os sistemas do estado da técnica que têm cerdas de filamentos de polipropileno são rodados a velocidades de cerca de 900 a cerca de 1000 rpm, o que pode afetar adversamente o conforto do animal durante a limpeza, o que pode afetar a quantidade de leite produzido durante a ordenha.
Em relação à FIG. 11, um gráfico de barras ilustra a percentagem de leite produzido durante os primeiros dois minutos de uma ordenha utilizando uma solução de imersão em iodo e o enxaguamento com toalha para secagem, uma unidade de esfregamento de tetas com escovas que rodam a 1000 rpm e uma unidade de esfregamento de tetas que utiliza escovas que rodam a 500 rpm. As escovas que rodam a 1000 rpm correspondem às escovas do estado da técnica incluindo as cerdas de filamentos de polipropileno. As escovas que rodam a 500 rpm incluem as cerdas de filamentos de nylon descritas acima. Uma solução desinfetante com uma concentração de cerca de 150 ppm de dióxido de cloro aquoso (com aditivos hidratantes) e uma solução de 75 ppm de cloro aquoso (sem aditivos) foram utilizadas com a unidade de esfregamento que tem escovas que rodam a 1000 rpm. Uma solução de 75 ppm de dióxido de cloro aquoso (sem aditivos) foi utilizada com a unidade de esfregamento com escovas que rodam a 1000 rpm. Os dados foram retirados de seis vacarias diferentes, cada uma utilizando as três técnicas de limpeza de tetas diferentes.
Conforme mostrado, as escovas que têm cerdas de filamentos de nylon que rodam a cerca de 500 rpm produziram mais leite durante os primeiros dois minutos de uma operação de ordenha. Mais especificamente, o sistema produziu em média cerca de 63,33 % do leite total produzido numa operação de ordenha durante os primeiros dois minutos da operação de ordenha. Uma média de 51,33 % do leite total produzido durante uma operação de ordenha foi produzida durante os primeiros dois minutos de uma operação de ordenha utilizando as escovas de filamentos de polipropileno que rodam a cerca de 1000 rpm. Uma média de 44,67 % do leite total produzido durante uma operação de ordenha foi produzida durante os primeiros dois minutos de uma operação de ordenha utilizando a imersão em iodo e o enxaguamento das tetas.
As operações de ordenha médias duram cerca de 4 a 6 minutos com todas as tetas sendo ordenhadas em simultâneo; e algumas vacarias podem ter uma operação de ordenha inferior a 4 minutos. Ao produzir mais leite durante os primeiros dois minutos de uma operação de ordenha, o tempo total da operação de ordenha pode ser reduzido. Além disso, as vacas que produzem mais leite durante esses primeiros dois minutos de uma operação de ordenha têm maior probabilidade de ficarem completamente sem leite, o que, como é sabido, reduz as possibilidades de mastite. Além do mais, mais leite produzido nos primeiros dois minutos de uma operação de ordenha é um indicador de que o processo de limpeza está a fornecer uma estimulação de boa qualidade às tetas.
Numa forma de realização, todas as escovas 86A, 86B e 86C têm o mesmo diâmetro. Por exemplo, as escovas 86A, 86B e 86C podem ter um diâmetro medido desde uma ponta de uma cerda até à ponta de uma cerda diametralmente oposta de cerca de 1,625 polegadas para a limpeza das tetas de uma vaca,* contudo, o diâmetro da escova pode variar de acordo com o tamanho do diâmetro e/ou comprimento da teta 126 inserida para a limpeza e o posicionamento das escovas umas em relação às outras.
Em relação às FIGs. 7, 8A e 8B, é ilustrada esquematicamente outra forma de realização da invenção com a escova de ponta de teta 86C incluindo cerdas com múltiplos comprimentos, e o posicionamento da escova de ponta de teta 86C em relação às escovas cilíndricas 86A e 86B e uma teta 124. Ao fornecer cerdas de múltiplos comprimentos, o sistema 10 e o aplicador pode dar conta de tetas de variados comprimentos. Como exemplo, as vacas de criação americanas têm um comprimento de teta que é de cerca de 1,8 polegadas a cerca de 1,9 polegadas, enquanto as tetas de vacas de criação estrangeiras podem ser maiores.
Em relação à FIG. 7, a escova de ponta de teta 86C inclui cerdas 140 para a limpeza de uma teta, em que as cerdas 140 incluem um primeiro conjunto de cerdas 140A e um segundo conjunto de cerdas 140B. 0 primeiro conjunto de cerdas 14 0A tem um comprimento que é mais curto do que o comprimento do segundo conjunto de cerdas 140B. Conforme mostrado na FIG. 8A, uma teta 124 é inserida no compartimento de escovas 84 do aplicador 26 e entre as escovas cilíndricas 86A e 86B. As escovas cilíndricas rotativas 86A e 86B entram em contacto com a base da teta 126 e a escova de ponta de teta 86C encaixa o bico da teta 128. Mais especif icamente, a FIG. 8A mostra o segundo conjunto de cerdas 140B (mais longas) encaixando a ponta 128 de uma teta 124 com um comprimento menor; e na FIG. 8B, um bico de teta 12 8 de uma teta 124 com um comprimento maior é encaixado pelo primeiro conjunto de cerdas 140A com um comprimento menor em relação ao segundo conjunto de cerdas 140B.
Para acomodar diferentes comprimentos de teta, a escova de bico 86C é posicionada no compartimento de escovas 84 de modo a que a distância desde uma superfície exterior 110A da cobertura 110 adjacente à abertura 112 até às pontas soltas das cerdas 140A e 140B varie. Como exemplo, a distância Dl mostrada na FIG. 8A desde a superfície 110A até à ponta solta das cerdas 140B pode ser de cerca de 1,8 polegadas para tetas de comprimento menor; e a distância D2 mostrada na FIG. 8B desde a superfície 11QA até à ponta solta das cerdas 140B pode ser de cerca de 2,2 polegadas para comprimentos de teta maiores. Embora as cerdas 140A e 140B sejam mostradas a escovar a teta 124, as distâncias Dl e D2 mostradas nas FIGs. 8A e 8B respetivamente são determinadas desde a superfície 110A até uma ponta solta das cerdas 140 quando as cerdas 140 se encontram numa posição estática e não operacional. Método de Aplicação da Solução Desinfetante
As etapas na aplicação de uma solução desinfetante são apresentadas no fluxograma mostrado na FIG. 9. Na etapa 200, ocorrem duas operações incluindo a etapa 2QQA, na qual ocorre a distribuição da solução desinfetante aquosa ao aplicador por uma duração de tempo predeterminada. Na etapa 2Q0B, o aplicador é simultaneamente ativado para esfregar as tetas pela duração de tempo predeterminada enquanto a solução desinfetante é distribuída. Conforme descrito acima, a atuação do comutador 132 inicia sinais de comando ou elétricos que resultam na abertura da válvula solenoide 32 e na ativação da bomba 42, de modo a que a água (através da linha 34) e a solução desinfetante concentrada (através da linha 28 a partir do sistema de ativação 20) circulem respetivamente através do misturador 28 e até ao aplicador 26 . A atuação do comutador 132 transmite igualmente sinais que fazem com que as escovas 86 rodem para que uma teta 124 seja esfregada à medida que a solução desinfetante é distribuída ao compartimento de escovas 84. Os animais produtores de leite, tais como vacas, têm quatro tetas. A operação de limpeza ocorre preferencialmente a partir da parte traseira ou lateral da vaca, e começa com a teta que se encontra mais distante numa direção no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio. A solução é distribuída às escovas rotativas 86 desde que o comutador 132 seja atuado. A solução pode ser distribuída por uma primeira duração de tempo de cerca de 5 a 8 segundos quando as escovas se encontram a rodar. Preferencialmente, o aplicador 26 alterna num movimento de cima para baixo e em torção durante a aplicação da solução para limpar adequadamente a teta.
Conforme anteriormente indicado, a solução é uma solução aquosa de dióxido de cloro com uma concentração de cerca de 150 ppm e distribuída às escovas 86 numa taxa de fluxo de cerca de 4 0 psi, ou de cerca de 1,4 5 L/min. As escovas 86 são preferencialmente compostas por cerdas de nylon e rodam a uma velocidade de cerca de 500 rpm a cerca de 520 rpm.
Depois de todas as tetas serem esfregadas e se encontrarem sem manchas visíveis, o comutador 132 é libertado, o que descontinua ou faz parar a distribuição da solução desinfetante ao aplicador 26, que é apresentado na etapa 202A. Contudo, o controlo lógico 130 é programado com um atraso de tempo para que as escovas 86 continuem a rodar por uma segunda duração de tempo predeterminada enquanto as escovas 86 se mantêm em contacto com a teta, conforme descrito na etapa 202B. As escovas 86 podem continuar a rodar por um tempo suficiente, isto é, 4 a 7 segundos para secar as tetas. Esta segunda duração de tempo corresponde preferencialmente a uma duração de modo a que a solução não seja inteiramente enxugada da teta e algum resto de solução possa permanecer na teta para desinfetar mais a mesma. Após a limpeza e a secagem de uma teta, o aplicador 26 é movido para a teta seguinte. Ao começar com as tetas que se encontram mais longe e num movimento no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio, é possível evitar a contaminação cruzada. A solução desinfetante fica depois em contacto com a pele da teta durante 60 a 120 segundos, e uma vez que a solução não contém quaisquer compostos condicionadores, a solução sublima-se antes da ligação de uma máquina de ordenha.
Embora determinadas formas de realização da presente invenção tenham sido mostradas e descritas aqui, essas formas de realização são fornecidas apenas como exemplo. Diversas variações, alterações e substituições irão ocorrer aos peritos na técnica sem implicar o afastamento da invenção inclusa. Em conformidade, é pretendido que a invenção seja limitada apenas pelo âmbito das reivindicações em anexo.
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DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, ο IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 490072 A [0003] • WO 004701 AI [00073 • WO 2004034775 A2 [0007] • WO 9904623 AI [0007]

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Um sistema (10) para a limpeza de tetas (126) de animais produtores de leite, em que os animais se encontram numa área de ordenha (24) e as tetas (126) são limpas ou desinfetadas antes de ser iniciada uma operação de ordenha, o sistema compreendendo: uma fonte de solução desinfetante (15); um aplicador portátil (26) tendo um volume de compartimento (84) dentro do qual um ou mais elementos de esfregamento (86) se encontram posicionados para encaixar uma teta (12 6) do animal produtor de leite que foi inserida no volume (84) para limpeza; uma estação de distribuição (14) em comunicação fluida com o aplicador portátil (26) e a fonte de solução desinfetante (15) para distribuir a solução desinfetante ao volume de compartimento (84) do aplicador portátil (26) com uma concentração predeterminada de dióxido de cloro; um controlador (130) em comunicação elétrica com o aplicador portátil (26) e a estação de distribuição (14) , que é configurado para iniciar a atuação dos elementos de esfregamento (86) e a distribuição da solução desinfetante (15) ao aplicador portátil (26) à medida que os elementos de esfregamento (86) são atuados; e em que o aplicador portátil (26) é remotamente operável em relação à fonte de solução desinfetante (15) , caracterrzaclo por a fonte desinfetante ser uma fonte de solução desinfetante aquosa de dióxido de cloro (15) fornecida na área de ordenha, a fonte de solução desinfetante aquosa de dióxido de cloro incluindo uma solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio (15) , em que a referida solução desinfetante (15) tem uma viscosidade e/ou pressão de vapor substancialmente iguais à água.
2. 0 sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, em que a solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio (15) é uma solução aquosa de dióxido de cloro, preferencialmente gerada combinando um sal de clorito de sódio (16) com um ativador de ácido cítrico (18) e água.
3. 0 sistema (10) de acordo com a reivindicação 2, em que a solução desinfetante (15) distribuída ao aplicador portátil (26) contém cerca de 10 0 ppm a 2 00 ppm em volume de dióxido de cloro, opcionalmente cerca de 150 ppm em volume de dióxido de cloro.
4. 0 sistema (10) de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, em que um ou mais elementos de esfregamento (86) incluem pelo menos duas escovas rotativas dispostas no compartimento (84) do aplicador portátil (26), em que uma primeira escova é posicionada no compartimento (84) para encaixar uma ponta (128) da teta (126) através da qual o leite é libertado, e uma segunda escova é posicionada no compartimento (84) para encaixar uma área da teta (126) por cima da ponta (128) da teta (126) , e a primeira e a segunda escovas compreendem uma série de fibras de nylon e as escovas são rodadas a uma velocidade de rotação entre cerca de 4 00 rpm e cerca de 700 rpm, em que opcionalmente as escovas são rodadas a uma velocidade de rotação de cerca de 500 rpm a cerca de 550 rpm.
5. Um sistema (10) de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, em que um ou mais elementos de esfregamento (86) compreendem uma diversidade de escovas rotativas posicionadas para encaixar uma teta (126) do animal produtor de leite que foi inserida no volume (84) para limpeza; em que o controlador (130) é configurado para iniciar simultaneamente as rotações das escovas e a distribuição da solução desinfetante (15) ao aplicador portátil (26); e em que pelo menos uma primeira escova (86C) encaixa uma ponta (12 8) da teta (126) através da qual o leite é libertado e a escova (86C) inclui uma série de cerdas (140) incluindo um primeiro conjunto de cerdas (140A) tendo um primeiro comprimento radial e um segundo conjunto de cerdas (14QB) tendo um segundo comprimento radial que é maior do que o primeiro comprimento radial.
6. 0 sistema (10) de acordo com a reivindicação 5, em que as escovas compreendem pelo menos uma segunda escova (86A, 86B) que encaixa uma área da teta (126) por cima da ponta (128) da teta (126) encaixada pela primeira escova (86C) e em que opcionalmente as cerdas na primeira e na segunda escovas (86C; 86A, 86B) são compostas por fibras de nylon e as escovas são rodadas a uma velocidade de rotação de cerca de 900 rpm para a limpeza de uma teta (126) .
7. 0 sistema (10) de acordo com a reivindicação 5, em que a concentração predeterminada de dióxido de cloro na solução distribuída ao aplicador portátil (26) é de cerca de 100 ppm a cerca de 200 ppm em volume, opcionalmente cerca de 150 ppm em volume.
8. Um método para a limpeza de tetas (126) de múltiplos animais produtores de leite durante uma operação de ordenha, em que os animais se encontram numa área de ordenha (24) e as tetas (126) são limpas ou desinfetadas antes de a operação de ordenha ser iniciada, o método compreendendo: o fornecimento de uma fonte (15) de solução desinfetante; a distribuição, por uma primeira duração de tempo predeterminada, da solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio a um compartimento (84) de um aplicador portátil (26) tendo uma teta (126) inserida num volume do compartimento e o aplicador (26) tendo elementos de esfregamento (86) móveis no elemento de compartimento (84); e a atuação em simultâneo dos elementos de esfregamento (86) para limpeza das tetas (126) na presença da solução (15) pela duração de tempo predeterminada, em que o aplicador (26) é remotamente operãvel em relação à fonte de solução (15), caracterxzaclo por a fonte de solução desinfetante (15) ser uma fonte de uma solução desinfetante aquosa e ácida de clorito de sódio numa localização dentro da, ou na, sala de ordenha (24), em que a referida solução desinfetante tem uma viscosidade e/ou pressão de vapor substancialmente iguais à água.
9. 0 método de acordo com a reivindicação 8, em que a solução desinfetante aquosa e ácida (15) é uma solução aquosa de dióxido de cloro, preferencialmente gerada combinando um sal de clorito de sódio (16) com um ativador de ácido cítrico (18) e água, e em que a referida solução desinfetante (15) contém uma concentração predeterminada de cerca de 150 ppm de dióxido de cloro em volume.
10. 0 método de acordo com a reivindicação 9, em que a etapa de fornecimento da fonte (15) da solução desinfetante compreende o fornecimento da solução com dióxido de cloro numa concentração superior à distribuída ao aplicador portátil (26), e a diluição da solução desinfetante (15) até à concentração predeterminada antes de a solução (15) ser distribuída ao aplicador portátil (26).
11. 0 método de acordo com a reivindicação 10 compreendendo ainda: o fornecimento da lógica de controlo (130) em comunicação elétrica com um motor (138) que aciona os elementos de esfregamento (86), em comunicação elétrica com uma bomba (42) que se encontra em comunicação fluida com a fonte de solução (15) e em comunicação elétrica com uma válvula (32), que se encontra em comunicação fluida com uma fonte de água (34) ; em que a lógica de controlo (13 0) é configurada para ativar simultaneamente o motor (138), ativar a bomba (42) e abrir a válvula (32) para diluir a solução concentrada até à solução predeterminada, distribuir a solução na concentração predeterminada de dióxido de cloro e atuar os elementos de esfregamento (86) pela primeira duração de tempo predeterminada.
12. 0 método de acordo com as reivindicações 9, 10 ou 11 compreendendo ainda a continuação da atuação dos elementos de esfregamento (86) por uma segunda duração de tempo depois de a primeira duração de tempo ter passado, de modo a secar as tetas (126) .
13. Utilização de uma solução desinfetante (15) compreendendo: uma solução aquosa e ácida de clorito de sódio tendo uma viscosidade e/ou pressão de vapor substancialmente iguais às da água para a limpeza das tetas (126) de um animal produtor de leite.
14. A utilização de acordo com a reivindicação 13, em que a solução desinfetante aquosa e ácida (15) é uma solução aquosa de dióxido de cloro, preferencialmente gerada combinando um sal de clorito de sódio (16) com um ativador de ácido cítrico (18) e água.
15. A utilização de acordo com a reivindicação 14, em que a concentração de dióxido de cloro na solução desinfetante (15) é de cerca de 100 ppm a cerca de 2 00 ppm em volume; e/ou em que a solução (15) não contém quaisquer aditivos hidratantes ou condicionadores da pele da teta.
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