PT2283792E

PT2283792E - Utensílio de remoção de implantes

Info

Publication number: PT2283792E
Application number: PT09765945T
Authority: PT
Inventors: Anitua Aldecoa Eduardo
Original assignee: Biotechnology Inst I Mas D Sl
Priority date: 2008-06-20
Filing date: 2009-06-18
Publication date: 2016-06-08
Also published as: KR101620329B1; JP2011524759A; TWI536972B; AR074154A1; BRPI0909924B1; PE20110443A1; PL2283792T3; CA2728147C; EP2283792B1; WO2009153372A2; RU2476183C2; CL2010001480A1; CO6321206A2; EP2283792A4; BRPI0909924A2; TW201006445A; ES2576688T3; ES2344240A1; RU2011101940A; US20110172673A1

Description

DESCRIÇÃO "UTENSÍLIO DE REMOÇÃO DE IMPLANTES"

Campo da Invenção A invenção diz respeito a um utensílio que permite que um implante possa ser removido de um osso do paciente, por exemplo para remover um implante dentário da boca de um paciente depois desse implante dentário ter sido osteointegrado no osso maxilar ou na mandíbula do paciente. Técnica Anterior

Um implante é uma peça que é inserida numa cavidade óssea preparada num osso do paciente, e à qual é depois fixada uma prótese. 0 processo para a inserção de um implante é normalmente o seguinte: no osso do paciente é aberta com uma broca uma cavidade própria para receber o implante; o implante é inserido nessa cavidade; deixa-se passar um certo período de tempo até que o implante seja osteointegrado no osso; depois do implante ter sido osteointegrado, a prótese pode ser fixada ao implante utilizando um parafuso ou qualquer outro acessório aplicável.

Infelizmente, às vezes é necessário remover o implante depois deste ter sido inserido e osteointegrado.

Por exemplo, é necessário remover o implante no caso de perdas ósseas indesejadas, fractura óssea ou se o implante tiver sido posicionado de forma incorrecta. 0 implante também terá que ser removido se a prótese for modificada e o implante deixar de ser válido ou necessário para a suportar . A remoção de um implante não é uma tarefa fácil, uma vez que este é concebido de maneira a que a sua ligação ao osso seja extremamente robusta, resistente a forças mul-tidireccionais e difícil de fracturar. Por exemplo, em implantologia dentária, um implante dentário deve ser capaz de resistir a forças oclusais e mastigatórias repetidas com uma intensidade de até 700 N durante o seu tempo de vida út il.

Continuando com o exemplo de implantes dentários, a técnica mais vulgarmente utilizada para remover um implante dentário na actualidade consiste em brocar o osso em torno do implante com uma broca cilíndrica oca, removendo-se depois o implante dental juntamente com uma parte do osso circundante. Esta técnica é obviamente traumática, uma vez que implica a remoção de uma grande quantidade de osso e deixa uma grande cavidade no osso do paciente. Esta cavidade deve ser depois preenchida e regenerados usando técnicas apropriadas de regeneração óssea. Além disso, esta cavidade pode ser até 30% maior em diâmetro do que o diâmetro do implante, o que é equivalente a um volume de osso 70% maior. Isto significa que terá que ser inserido um segundo implante de tamanho muito maior se o implante removido tiver que ser substituído.

Nos documentos WO 2006/006923, US 6923648 e "Removal Tool for Screw Type Implants" da Zimmer Dental (Product Catalog, Janeiro de 2004) são apresentados exemplos de utensílios de remoção e/ou extracção.

De um modo geral, a remoção de qualquer implante é traumática. O objectivo da invenção consiste em propor um novo utensílio que permita a remoção de um implante da maneira menos traumática possível para o osso do paciente, utilizando um processo de remoção que é simples de realizar para o cirurgião e com o mínimo possível de desconforto para o paciente.

Breve Descrição da Invenção A invenção é conforme reivindicado na reivindicação 1. O objecto da invenção é um utensílio que permite a remoção de um implante do osso de um paciente, o implante sendo caracterizado por compreender paredes externas em contacto com o osso e por compreender um furo. O furo é originalmente proporcionado no implante ou é aberto no implante antes de se usar o utensílio de remoção de implan- tes. 0 utensílio de remoção de implantes compreende uma cabeça e um corpo roscado. A cabeça proporciona os meios de ligação de um sistema capaz de transmitir um momento de torção ao utensílio de remoção de implantes, por exemplo, um motor cirúrgico, uma chave de roquete, etc. 0 diâmetro do corpo roscado é decrescente. Em certos pontos, o diâmetro do corpo roscado é maior do que o diâmetro do furo do implante; o menor diâmetro do corpo roscado é mais pequeno do que o diâmetro desse furo. 0 corpo roscado é concebido para ser introduzido no furo do implante e enroscado (forçando uma rosca) nas paredes internas do referido furo. 0 corpo roscado tem um diâmetro decrescente, de maneira que a sua extremidade tem um diâmetro mais pequeno do que o furo do implante e o resto da zona roscada ganha espessura e pode ser adequadamente fixada às paredes internas do furo (o que não acontece se o diâmetro for constante). 0 funcionamento do utensílio de remoção de implantes é como se descreve a seguir. 0 utensílio de remoção de implantes é inserido no furo do implante (que pode já existir ou que pode ser perfurado antes da extracção). 0 sistema de transmissão de momento de torção faz com que o utensílio de remoção de implantes vá rodar. Quando o sistema de transmissão de momento de torção faz rodar o utensílio de remoção de implantes, o utensílio de remoção de implantes vai enroscar-se no furo do implante, forçando a rosca. À medida que o sistema continua a rodar, o corpo roscado do utensílio de remoção de implantes aperta a sua ligação ao furo, de maneira que o momento de torção de aperto é aplicado às paredes externas do implante que estão em contacto com o osso. Quando o momento de torção de aperto ultrapassa um determinado valor, a rotação do sistema de transmissão de momento de torção força o implante a quebrar a sua ligação ao osso, permitindo que ele seja removido.

De preferência, a rosca do corpo roscado do utensílio de remoção de implantes é uma rosca esquerda, para permitir um funcionamento óptimo com implantes cujas paredes exteriores são roscadas (em que a rosca dessa parte roscada é geralmente uma rosca direita). Por outras palavras, a rosca do corpo roscado do utensílio de remoção de implantes é de sentido oposto ao da rosca da parte roscada da maioria dos implantes dotados de uma parte roscada (por exemplo, a maioria dos implantes dentários) . Este modo de realização também será capaz de ser utilizado para remover implantes não dotados de uma rosca exterior.

Obviamente, também é considerado um modo de realização em que a rosca do corpo roscado do utensílio de remoção de implantes é uma rosca direita. Esse modo de realização será geralmente utilizada para remover implantes cuja rosca exterior é uma rosca esquerda, apesar de também poder ser capaz de ser utilizado para remover implantes não dotados de uma rosca exterior, por exemplo.

Neste caso, o funcionamento do utensílio de remoção de implantes é como se descreve a seguir. Antes de mais nada, o utensílio de remoção de implantes é inserido no furo do implante. 0 sistema de transmissão de momento de torção irá fazer com que o utensílio de remoção de implantes vá rodar no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio (da direita para a esquerda) . À medida que o sistema de transmissão de momento de torção faz rodar o utensílio de remoção de implantes, o utensílio de remoção de implantes vai sendo enroscado no furo do implante, forçando a rosca. À medida que o sistema vai continuando a rodar, o corpo roscado do utensílio de remoção de implantes vai apertando a sua ligação ao furo; em consequência, o momento de torção de aperto irá então ser aplicado à parte roscada do implante. Quando o momento de torção de aperto ultrapassa um determinado valor, a rotação do sistema de transmissão de momento de torção no sentido da direita para a esquerda (sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio) irá fazer com que o implante vá quebrar a sua ligação ao osso e começar a desenroscar o implante (quando a sua parte roscada é formada por uma rosca direita). Se o sistema continuar a rodar no sentido da direita para a esquerda, o implante irá ser desenroscado e ser removido do osso de uma maneira limpa.

Os implantes são geralmente dotados de um furo cego roscado ao qual são ligadas diferentes peças tais como um parafuso, um pilar de cicatrização, etc. Se assim for, o utensílio de remoção de implantes de acordo com a invenção irá ser de preferência inserido nesse furo cego roscado. 0 utensílio de remoção de implantes de acordo com a invenção pode ser usado para remover muitos tipos de implantes: implantes dentários, parafusos de osteossintese, implantes ocos, parafusos para fixar blocos ósseos, etc.

No caso de implantes dentários, testes cirúrgicos têm comprovado que o utensílio de remoção de próteses de acordo com a invenção permite que um implante dentário possa ser removido de uma maneira quase perfeitamente limpa (mesmo no caso da remoção de implantes dentários de parede exterior cilíndrica e não roscada). Por outro lado, utilizando utensílios convencionais, o processo de remoção é bastante mais complexo e perigoso para o paciente. Não só produz um furo final no osso que é consideravelmente maior (com os efeitos negativos que isso implica, como aqui foi anteriormente explicado) como também apresenta um grande risco. Se a inserção com o utensílio convencional (broca trefina) for muito profunda, o nervo dentário ou os implantes ou dentes adjacentes podem ser danificados. Este risco é inexistente quando se utiliza o utensílio de acordo com a invenção.

Além disso, o utensílio de remoção de implantes da presente invenção permite que outro implante do mesmo tamanho que o anterior (que supostamente é o tamanho mais desejável) possa ser inserido na cavidade óssea depois do implante ter sido removido. Em vez disso, caso se deseje proceder à remoção definitiva do implante, as pequenas dimensões da cavidade óssea melhora significativamente o cenário pós-extracção, reduzindo de forma significativa o tempo de recuperação (tempo para a regeneração completa do osso).

Breve Descrição das Figuras

Os pormenores da invenção podem ser apreciados nas figuras anexas, as quais não se destinam a limitar o âmbito da invenção:

As Figuras 1 a 8 não fazem parte do objecto reivindicado . as Figuras 1 a 4 mostram a sequência de remoção de um implante dentário usando um primeiro modo de realização do utensílio de remoção de implantes de acordo com a invenção. as Figuras 5 a 8 mostram a sequência de remoção de um implante dentário usando um segundo modo de realização do utensílio de remoção de implantes de acordo com a invenção. a Figura 9 mostra um outro modo de realização do utensílio de remoção de implantes de acordo com a invenção. as Figuras 10, 11 e 12 mostram uma sequência de como o utensílio de remoção de implantes da Figura 9 é inserido num implante dentário.

Descrição Pormenorizada da Invenção

As Figuras 1 a 4 mostram a sequência de remoção de um implante, neste caso um implante dentário, utilizando um primeiro modo de realização de um utensílio de remoção de implantes (1).

Como pode ser visto nas figuras, o implante (5) compreende uma parte roscada (8) e uma cabeça (9). A parte roscada (8) liga o implante (5) ao osso (6) . A cabeça (9) permite que o implante (5) possa ser ligado à prótese (dente artificial). Estas figuras mostram um implante (5) dotado de uma ligação externa; por outras palavras, a cabeça (9) tem uma parte saliente, neste caso uma saliência hexagonal (10), sobre a qual são colocadas peças adicionais, a fim de fixar a prótese. O implante (5) compreende um furo (7), que na figura é um furo cego roscado dotado de uma zona roscada (12) e de um recesso cilíndrico (11). O utensílio de remoção de implantes (1) compreende uma cabeça (2) e um corpo roscado (4). A cabeça (2) serve de meio de ligação a um sistema capaz de transmitir um momento de torção ao utensílio de remoção de implantes (1). Por exemplo, o sistema de transmissão de momento de torção pode ser um motor cirúrgico, uma chave de roquete, etc. O corpo roscado (4) destina-se a ser inserido no furo (7) do implante (5) e a ser ligado ao implante (5). O corpo roscado (4) tem um perfil de rosca de diâmetro decrescente que é capaz de forçar o seu enroscamento nas paredes internas do furo (7) do implante (5). Por conseguinte, o diâmetro mínimo do corpo roscado (4) deve ser menor que o diâmetro do furo (7). A rosca do corpo roscado (4) é uma rosca esquerda, que é de sentido oposto ao da rosca da parte roscada (8) do implante (5) . 0 utensílio de remoção de implantes (1) mostrado nestas figuras é especialmente concebido para permitir a remoção de um implante (5) dotado de uma ligação externa: o corpo roscado (4) é longo, capaz de poder ser enroscado tanto no recesso cilíndrico (11) como na zona roscada (12) do furo (7) do implante (5).

De preferência, o utensílio de remoção de implantes (1) também compreende um ressalto (3) posicionado entre a cabeça (2) e o corpo roscado (4). Este ressalto (3) deve ser extremamente robusto, de modo a não se fracturar quando o sistema de transmissão de momento de torção fizer rodar o utensílio de remoção de implantes (1). Deve-se ter em consideração que quando roda, o utensílio de remoção de implantes (1) vai ser submetido a uma grande tensão devido ao facto do corpo roscado (4) se tornar solidário com o furo (7) e do implante (5) romper a sua ligação roscada ao osso ( 6) . 0 corpo roscado (4) é de preferência cónico, por razões de simplicidade de fabrico (mecanizado). 0 funcionamento do utensílio de remoção de implantes (1) é como se descreve a seguir. Como se pode ver nas Figuras 1 e 2, o utensílio de remoção de implantes (1) é inserido no furo (7) do implante (5). Inicialmente existe uma certa folga entre o utensílio de remoção de implantes (1) e o furo (7), como se pode ver na Figura 2. Quando o utensílio de remoção de implantes (1) atinge um limite (anulação da folga), o sistema de transmissão de momento de torção é accionado de maneira a rodar no sentido da direita para a esguerda (no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio). Então, o utensílio de remoção de implantes (1) começa a enroscar-se (forçando uma rosca) no recesso cilíndrico (11) e na zona roscada (12), como se mostra na Figura 3. Se o sistema de transmissão de momento de torção continuar a rodar, o utensílio de remoção de implantes (1) continua a encaixar no furo (7) . Em consequência, a ligação roscada entre o utensílio de remoção de implantes (1) e o implante (5) é consolidada, ou por outras palavras, o utensílio de remoção de implantes (1) fica ligado ao implante (5) . Ao mesmo tempo, o implante (5) começa a desenroscar-se do osso (6). Como mostrado na Figura 4, se o sistema continuar a ser accionado no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio, o implante (5) continua a desenroscar-se do osso (6) e é finalmente removido do osso (6), deixando uma cavidade (13) . A Figura 4 também ilustra a cavidade (14) que iria ficar formada se a remoção do implante (5) tivesse sido realizada utilizando um método convencional à base de brocas cilíndricas ocas. Esta cavidade (14) é muito maior do que a cavidade (13) obtida utilizando o utensílio de remoção de implantes (1) e o método aqui divulgados.

As Figuras 5 a 8 mostram a sequência de remoção de um implante (5) utilizando um segundo modo de realização de um utensílio de remoção de implantes (1). Neste caso, o utensílio de remoção de implantes (1) é especialmente destinado a permitir a remoção de um implante (5) com uma ligação interna, isto é, dotada de um furo (7) que compreende uma zona ant i-rotacional (15) e um zona cilíndrica (16) além da aqui anteriormente referida zona roscada (12). Neste caso, o corpo roscado (4) do utensílio de remoção de implantes (1) tem um comprimento curto, uma vez que é suficiente que o corpo roscado (4) vá enroscar na zona anti-rotacional (15) e na zona cilíndrica (16) para que o utensílio de remoção de implantes (1) vá remover correctamente o implante (5). A Figura 9 mostra o utensílio de remoção de implantes (1) de acordo com a invenção. De acordo com este modo de realização, o corpo roscado (4) compreende uma primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a), uma zona roscada cilíndrica (4b) cujo diâmetro é maior do que o diâmetro interno do furo (7) do implante (5) (o referido furo (7) sendo um furo roscado no caso do presente modo de realização) , e uma segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c) . As Figuras 10, 11 e 12 mostram uma sequência do modo como o utensílio de remoção de implantes (1) da Figura 9 é inserido num implante dentário (5) . A segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c) ajuda a iniciar a inserção e dá início ao enroscamento do utensílio de remoção de implantes (1) no furo (7) do implante (5), como se mostra na Figura 10. À medida que o utensílio de remoção de implantes (1) se vai enroscando para dentro do implante (5) , a zona roscada cilíndrica (4b) começa a enroscar-se como mostrado na Figura 11. Por causa do diâmetro da zona roscada cilíndrica (4b) ser maior do que o diâmetro interno do furo (7), a zona roscada cilíndrica (4b) vai desgastando progressivamente o implante (5), abrindo uma nova rosca e enroscando-se a si própria nesta nova rosca. Por conseguinte, a zona roscada cilíndrica (4b) proporciona um guiamento axial do utensílio de remoção de implantes (1) ao longo do implante (5) . Finalmente, se o utensílio de remoção de implantes (1) for ainda mais enroscado para dentro do implante (5), como mostrado na Figura 12, a primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a) começa a enroscar-se no furo (7) do implante (5), aplicando uma tracção horizontal sobre as paredes internas do referido furo (7). Quando tracção for suficientemente elevada, o atrito e o enroscamento entre a primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a) e as paredes do furo (7) vão aumentando até que o utensílio de remoção de implantes (1) já não pode rodar no interior do furo (7) e o momento de torção é transferido para o implante (5), eventualmente obrigando a ligação entre o implante (5) e o osso (6) a quebrar (se ainda não tiver quebrado) e o implante (5) a ser desenroscado do osso (6) . No presente modo de realização, o momento de torção de rotura é aplicado pela parte do corpo roscado (4) dotada de maior diâmetro, isto é, pela primeira zona roscada de diâ- metro decrescente (4a).

No presente modo de realização, o momento de torção de extracção destina-se a ser aplicado por uma zona dotada de um diâmetro elevado (a aqui anteriormente referida primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a)). Por conseguinte, porque a zona responsável pela aplicação do momento de torção de extracção é uma zona de maiores dimensões (e por conseguinte mais robusta) e porque a superfície de contacto entre o utensílio de remoção de implantes (1) e o implante (5) é maior, o risco de fractura do utensílio de remoção de implantes (1) durante a utilização é baixo e, ao mesmo tempo, no implante (5) pode ser aplicado um maior momento de torção, sendo por conseguinte mais fácil quebrar a ligação entre o implante (5) e o osso (6).

De preferência, a primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a) e/ou a segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c) são de forma cónica, visto que este é o modo de realização mais simples e igualmente eficaz.

Lisboa, 2 de Junho de 2016

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Utensílio de remoção de implantes (1) próprio para permitir a remoção de um implante (5) ligado a um osso (6) de um paciente, em que o implante (5) compreende um furo (7), caracterizado por compreender: - uma cabeça (2), à qual deverá ser ligado um sistema capaz de transmitir um momento de torção de torção ao utensílio de remoção de implantes (1), - um corpo roscado (4), próprio para ser enroscado no furo (7) do implante (5), em que - o corpo roscado (4) compreende uma primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a), uma zona roscada cilíndrica (4b) cujo diâmetro é maior do que o diâmetro interno do furo (7) do implante (5), e uma segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c), em que a referida zona roscada cilíndrica (4b) se acha disposta entre a referida primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a) e a referida segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c).
2. Utensílio de remoção de implantes (1), de acordo com a reivindicação 1, em que o corpo roscado (4) está dotado de uma rosca esquerda.
3. Utensílio de remoção de implantes (1), de acordo com a reivindicação 1, em que o corpo roscado (4) está dotado de uma rosca direita.
4. Utensílio de remoção de implantes (1), de acordo com a reivindicação 1, compreendendo também um ressalto (3) situado entre a cabeça (2) e o corpo roscado (4).
5. Utensílio de remoção de implantes (1), de acordo com a reivindicação 1, em que a primeira zona roscada de diâmetro decrescente (4a) e/ou a segunda zona roscada de diâmetro decrescente (4c) são/é de forma cónica. Lisboa, 2 de Junho, de 2016