PT2259693E - Dispositivo de caminhar - Google Patents

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PT2259693E
PT2259693E PT08873730T PT08873730T PT2259693E PT 2259693 E PT2259693 E PT 2259693E PT 08873730 T PT08873730 T PT 08873730T PT 08873730 T PT08873730 T PT 08873730T PT 2259693 E PT2259693 E PT 2259693E
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heel
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sole
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Franco Claudio
Bartholet Markus
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Masai Int Pte Ltd
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE CAMINHAR" A presente invenção refere-se a um dispositivo de caminhar de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 da patente.
Os dispositivos de caminhar deste tipo são conhecidos pelo nome Masai Barefoot Technology, abreviado MBT, e também conhecidos sob a etiqueta Swiss Masai. Uma caracteristica dos dispositivos de caminhar MBT é a forma da sola que é arredondada de forma convexa na direcção da caminhada, com uma parte mole do calcanhar conhecida como o "sensor Masai", inserida num recesso de uma sola intermédia. A sola intermédia apresenta um elemento de reforço - conhecido como "shank" (haste) - integrado na mesma, que reforça a sola intermédia de tal maneira que é substancialmente rigida mesmo no troço da mesma que está acima da parte mole do calcanhar. Por causa da estrutura inferior do calçado do dispositivo de caminhar MBT, deliberadamente macia e realizada para actuar de um modo desestabilizador por esta razão, o pé perde a preensão e suporte que é caracteristico de locomoção fisiológica. Esta estrutura inferior age sobre as principais partes da musculatura postural e de suporte, porque o corpo deve ser agora mantido activamente em equilíbrio. Por causa desses movimentos compensadores minimos exigidos constantemente e tensões da musculatura do pé de modo a manter uma posição erecta estável, o uso de sapatos MBT é como realizar permanentemente treinamento sensório-motor e trabalha partes adicionais da musculatura do esqueleto. Em particular são treinados os músculos negligenciados, a postura e padrão de marcha são melhorados, e o corpo é tonificado e moldado. Além disso, o uso de sapatos MBT pode aliviar as doenças nas costas, quadril, perna ou pé e lesões das articulações, músculos, ligamentos ou tendões, bem como aliviar as articulações do quadril e joelho. As conhecidas partes inferiores dos sapatos MBT apresentam uma espessura considerável.
Calçado de um tipo semelhante é também conhecido da WO 2006/065047 AI.
Além disso, o documento WO 99/05928 descreve um sapato que é adequado em particular para skate, cuja parte superior está unida por meio de costura Strobel a uma palmilha de tecido ou não tecido. A palmilha, produzida de preferência de um não tecido estável, apresenta fendas de antepé e cortes de calcanhar em forma de estrela, para melhorar as propriedades de dobragem da palmilha. Num recorte do calcanhar da sola intermédia, encontra-se proporcionada uma cassete para absorção do choque. É um objecto da presente invenção proporcionar um dispositivo de caminhar do tipo genérico com uma parte inferior de calçado de espessura mais pequena que ainda apresenta as propriedades conhecidas do dispositivo de caminhar do tipo genérico.
Este objectivo é alcançado por um dispositivo de caminhar que apresenta as características da reivindicação 1 da patente.
De acordo com a invenção, o elemento de reforço já não se encontra integrado na sola intermédia, mas é produzido como um componente separado e, em seguida, fixado à sola intermédia, por exemplo por colagem. No caso do dispositivo de caminhar de acordo com a invenção, o elemento de reforço forma, por conseguinte, uma palmilha.
No caso dos conhecidos dispositivos de caminhar do tipo genérico, o elemento de reforço apresenta na região do calcanhar e na zona da parte central do pé uma espessura de cerca de 6 mm, sendo que o elemento de reforço é coberto por cima e por baixo pelo material da sola intermédia. A cobertura superior da sola intermédia, na qual uma sola superior fina pode ser opcionalmente proporcionada, forma a cama do pé. Em contraste com isso, o dispositivo de caminhar de acordo com a invenção não apresenta qualquer revestimento sob a forma de material da sola intermédia por cima do elemento de reforço, e de preferência o elemento de reforço, no qual uma sola superior fina pode opcionalmente estar proporcionada, forma a cama do pé. Além disso, o elemento de reforço pode ser realizado mais fino, em particular em certas zonas. Isto tem o efeito global de proporcionar um dispositivo de caminhar com uma parte inferior do calçado de uma altura mais pequena.
De um modo preferido, a parte superior do dispositivo de caminhar encontra-se presa ao elemento de reforço. Isto faz com que seja possivel produzir a parte superior em conjunto com o elemento de reforço, como uma unidade estrutural, que é em seguida unida à parte inferior do calçado.
Nesta junção é possivel somente fixar o elemento de reforço directamente à sola intermédia, mas é vantajoso que a parte superior também seja simultaneamente directamente fixada à sola intermédia. É alcançada uma produção particularmente simples do dispositivo de caminhar de acordo com a invenção pelo elemento de reforço que cobre a superfície superior da sola intermédia, pelo menos quase completamente.
Ao formar pelo menos uma nervura de reforço no elemento de reforço, o último pode ser realizado com paredes muito finas nas outras zonas, sem perder a sua estabilidade e rigidez intrínsecas como resultado.
As formas de realização adicionais preferidas do dispositivo de caminhar de acordo com a invenção encontram-se definidas nas reivindicações dependentes adicionais da patente. A invenção será explicada pormenorizadamente com base num exemplo de forma de realização que se encontra representado no desenho. As figuras representam esquematicamente:
Figura 1 lado interior de uma parte inferior do calçado de um dispositivo de caminhar de acordo com a invenção, numa vista na direcção da seta I da figura 2;
Figura 2 parte inferior do calçado da figura 1 numa vista em planta;
Figura 3 lado exterior da parte inferior do calçado das figuras 1 e 2 numa vista na direcção da seta III da figura 2;
Figura 4 parte inferior do calçado das figuras 1 a 3 numa vista lateral, vista em direcção ao calcanhar;
Figura 5 parte inferior do calçado das figuras 1 a 4 numa representação em perspectiva;
Figura 6 parte inferior do calçado das figuras 1 a 5 num corte longitudinal que se estende na direcção de andamento; Figura 7 parte inferior do calçado num corte longitudinal ao longo da linha VII-VII da figura 6;
Figura 8 parte inferior do calçado num corte longitudinal ao longo da linha VIII-VIII da figura 6;
Figura 9 parte inferior do calçado num corte longitudinal ao longo da linha IX-IX da figura 6;
Figura 10 elemento de reforço para um dispositivo de caminhar de acordo com a invenção numa vista de baixo; Figura 11 elemento de reforço da figura 10 em alçado;
Figura 12 elemento de reforço em corte longitudinal ao longo da linha XII-XII da figura 11;
Figura 13 parte de um dispositivo de caminhar de acordo com a invenção numa representação em perspectiva e em corte, com uma parte inferior de calçado de acordo com as figuras 1 a 9 e um elemento de reforço de acordo com as figuras 10 a 12. A forma de realização de um dispositivo de caminhar de acordo com a invenção que se encontra representado no desenho apresenta uma parte inferior 10 do calçado, representada nas figuras 1 a 9, um elemento de reforço 12, de acordo com as figuras 10 a 12, e uma parte superior geralmente conhecida 14, tal como indicado na figura 13. O elemento de reforço 14 forma uma palmilha, à gual a parte superior 14 se encontra fixada de um modo conhecido - por meio de pinçamento. A referida parte superior 14, em conjunto com o elemento de reforço 12, encontra presa à parte inferior 10 do calçado, por exemplo por colagem. A parte inferior 10 do calçado apresenta uma sola intermédia 16, uma parte mole do calcanhar 20 disposta num recesso 18 da sola intermédia 16, e uma sola externa 22. A sola externa 22 tem - no estado não carregado - uma forma gue é continuamente arredondada de forma convexa na direcção de caminhada L da extremidade traseira 24 da parte inferior do sapato 10 à extremidade frontal 26 da parte inferior 10 do sapato, na direcção da caminhada L. É mantida nesta forma pela sola intermédia 16 e a parte mole do calcanhar 20. Esta forma é típica de partes inferiores 10 de calçados, de calçados MBT (MBT é uma marca registada da Masai Marketing e Trading AG, Romanshorn) e encontra-se também descrita, por exemplo, em WO 01/15560. A sola externa 22 é de preferência produzida a partir de um material elástico de borracha, resistente à abrasão. O seu módulo de elasticidade na zona do calcanhar situa-se, por exemplo, entre cerca de 3,4 e 4,1 N/mm2, de preferência cerca de 3,75 N/mm2, e na zona do flanco encontra-se, por exemplo, entre cerca de 3,8 e 4,5 N/mm2, de preferência entre cerca de 4,0 e 4,3 N/mm2; medido com um perfurador de 20 mm de diâmetro e uma carga de 500 N. No entanto, a sola externa 22 pode ter também aproximadamente o mesmo módulo de elasticidade ao longo de todo o seu comprimento. A sua dureza Shore A é, por exemplo, de cerca de 50 a 75, de preferência cerca de 60 a 70. A forma convexa da sola exterior 22 apresenta numa zona do calcanhar gue se encontra na parte de trás, vista na direcção longitudinal L do sapato, um raio de curvatura de cerca de 160 mm. Numa zona 32 da parte central do pé, adjacente à zona do calcanhar 30 na direcção de caminhada L, a curvatura da sola externa 22 é menor e apresenta um raio de curvatura de cerca de 280 mm. Numa zona do flanco e do dedo do pé 34, disposta na parte da frente, na direcção de caminhada L, e adjacente à zona 32 da parte central do pé, o raio de curvatura até pelo menos quase à extremidade dianteira 26 da parte inferior 10 do calçado é um pouco maior do que na zona da parte central do pé 32 e é de aproximadamente 390 mm. Os dados indicados acima e espessuras especificadas mais abaixo dizem respeito a um dispositivo de caminhar de tamanho europeu 37. Pode alterar de acordo com o tamanho do dispositivo de caminhar, embora a relação dos raios indicados de curvatura de cerca de 1:1,75:2,44 é de preferência mantida aproximada. De um modo preferido, a curvatura da sola externa apresenta na zona do calcanhar um raio de aproximadamente 150 mm a 200 mm, na zona da parte central do pé um raio de aproximadamente 250 mm a 350 mm e na zona do flanco-dedo do pé um raio de aproximadamente 350 mm a 480 mm. A zona do calcanhar 30, a zona 32 da parte central do pé, e a zona do flanco e dedo 34 prolongam-se cada uma aproximadamente mais de um terço do comprimento da parte inferior 10 do calçado. A sola intermédia 16 estende-se ininterruptamente ao longo destas zonas. A parte mole do calcanhar 20 apresenta, em alçado, tal como ilustrado em particular nas figuras 1, 3, 5 e 6, uma secção transversal substancialmente convexa-convexa-lenticular, que se estende do lado interno 42 para o lado externo 40 da parte inferior 10 do calçado com pelo menos secção transversal quase constante na direcção transversal à direcção da caminhada L. Ela é de preferência produzida a partir de uma espuma de elastómero de poliuretano de células abertas e de uma forma macia em relação a outras partes da parte inferior 10 do sapato. A sua densidade situa-se, por exemplo, entre cerca de 0,24 e cerca de 0,3, de preferência cerca de 0,27 mg/mm3. O módulo de elasticidade situa-se, por exemplo, entre cerca de 0,4 e 0,5, de preferência cerca de 0,46 N/mm2, medido com uma punção de pressão de 20 mm de diâmetro e uma carga de 100 N. A dureza (Shore A) da parte mole do calcanhar 20 é, de preferência, de cerca de 20. A parte mole do calcanhar 20 pode também ser de uma forma que é mais macia ou mais dura, por exemplo a sua dureza Shore A situa-se entre 15 e 25.
Tal como as figuras 4 e 7 ilustram, a parte mole do calcanhar 20 encontra-se realizada mais larga transversalmente à direcção de caminhada L - no seu lado inferior 36 adjacente à sola externa 22 do que no seu lado superior 38, virada para a sola intermédia 16. Tanto no lado externo 40 como no lado interno 42 da parte inferior 10 do calçado, as paredes laterais 43 da parte mole do calcanhar 20 encontram-se formadas de forma convexa. Esta forma de realização da parte mole do calcanhar 20 proporciona uma, de algum modo, melhor estabilidade transversal do que no caso de uma forma de realização com uma parte inferior 36 e parte superior 38 da parte mole do calcanhar 20 que apresentam a mesma largura, em particular se a sola externa 22 estiver realizada com a forma de cintura na zona 42 da parte central do pé.
Além disso, de um modo preferido, tal como ilustrado em particular na figura 7, a espessura da parte mole do calcanhar 20 no lado externo 40 é menor do que no lado interno 42, de modo que na zona 30 do calcanhar a sola externa 22 apresenta uma distorção correspondentemente diagonal. A parte mole do calcanhar 20 preenche completamente a cavidade 18 entre a sola intermédia 16 e a sola externa 22, e estende-se desde aproximadamente a extremidade traseira 24 da parte inferior 10 do calçado, na direcção da caminhada L, sobre a zona do calcanhar 30 a aproximadamente o meio da parte inferior 10 do calçado. Na sua zona do centro, a parte mole do calcanhar 10 apresenta uma espessura de aproximadamente 20 mm. A sola intermédia 16 encontra-se formada como um corpo, de preferência homogéneo, sem um elemento de reforço 12 e é produzida, por exemplo, a partir de uma espuma de elastómero de poliuretano ou de um acetato de vinil etileno (EVA) . A sua superfície superior 44 tem uma forma semelhante a uma cama do pé, mas encontra-se munida com uma depressão 46 que se prolonga na direcção da caminhada L. Esta depressão 46 apresenta a maior profundidade na zona da parte central do pé 32 e estende-se com uma profundidade cada vez menor que diminui, cerca de 2/3 para a zona do calcanhar 30 e estende-se com uma profundidade que diminui rapidamente para a zona da extremidade traseira da zona 34 do flanco e dedo do pé. A menor espessura da sola intermédia 16, medida entre a parte mole do calcanhar 20 e a superfície superior 44, é muita pequena e é, por exemplo, cerca de 1 mm. A sola intermédia 16 em si é consequentemente formada muito flexivel no seu troço 47 que se encontra acima do recesso 18, com muito pouca estabilidade intrínseca.
Com a extremidade do recesso 18 encontrando-se na parte da frente na direcção de caminhada L, a sola intermédia 16 forma um bordo de inclinação 48, que se estende transversalmente de um modo preferido pelo menos aproximadamente em ângulo recto para a direcção da caminhada L. Nesta zona, a sola intermédia 16 apresenta a maior espessura de cerca de 29 mm e é significativamente mais rigida ali do que na zona central do recesso 18; em relação a isto, compare as figuras 7 e 8, que também mostram uma secção transversal da depressão 46. A sola intermédia 16 encontra-se realizada mais dura do que a parte mole do calcanhar 20, que é, por conseguinte, altamente deformada durante o andar e quando se está em pé e absorve e amortece os choques. Durante o acto de rodar é então obtida a inclinação sobre o bordo 48 de inclinação que é familiar para dispositivo de caminhar deste tipo. A (Shore A) dureza da sola intermédia 16 é, de preferência, cerca de 38-44, mas também pode ser realizada um pouco mais suave ou mais dura. De preferência apresenta aproximadamente duas vezes a dureza Shore A da parte mole do calcanhar 20. O módulo de elasticidade da sola intermédia situa-se, por exemplo, entre cerca de 0,7 e cerca de 1,2 N/mm2, de preferência entre cerca de 0,85 e 1,05 N/mm2, medido com uma punção de 20 mm de diâmetro e uma carga de 100 N. O rácio do módulo de elasticidade da parte mole do calcanhar 20 para aquele da sola intermédia 16 é de 1:1,4 a 1:3, de preferência 1:1,75 a 1:2,4. O módulo de elasticidade da sola intermédia 16 é consequentemente aproximadamente duas vezes aquele da parte mole do calcanhar 20.
Por uma questão de perfeição deve ser mencionado que a sola intermédia 16 apresenta uma gola 50 periférica, dirigida para cima, que serve para unir à parte superior 14 .
Tal como ilustrado em particular nas figuras 7 a 9, a largura da zona da sola externa 22, que interage com a parte inferior 52, e consequentemente também a parte subjacente da sola intermédia 16, adjacente à referida zona, na zona de extremidade do recesso 18 que se encontra na parte da frente em direcção da caminhada L, e aproximadamente no meio da parte inferior 10 do calçado, é muito menor do que em aproximadamente o meio da zona do calcanhar (figura 7) e a zona do flanco e dedo do pé 34 (figura 9) . A parte inferior 10 do calçado encontra-se realizada em forma de cintura. O elemento de reforço 12 mostrado nas figuras 10 a 12 é produzido, por exemplo, de uma mistura de elastómero de poliuretano termoplástico (TPU) e fibras de vidro e é realizado rigido na zona da parte central do pé 32 e na zona do calcanhar 30, de tal maneira que ele não pode dobrar, ou só um pouco, sob a carga quando se está em pé e a caminhar. Para este efeito, existe na zona da parte central do pé 32 e zona do calcanhar 30 uma nervura de reforço 54, que é formada igualmente e oposta à depressão 46 da sola intermédia 16, e sobressai num sentido descendente; isto também pode ser visto da figura 8, em que o elemento de reforço 12 encontra-se assinalado por uma linha tracejada. O módulo de elasticidade do elemento de reforço 12 na zona do antepé é de, por exemplo, cerca de 8,0 a cerca de 13,0, e na zona do calcanhar é de cerca de 12 a 13,5 N/mm2, medido com uma punção de 2 0 mm de diâmetro e uma carga de 1000 N. No entanto, o módulo de elasticidade também pode ser pelo menos aproximadamente constante ao longo de todo o elemento de reforço 12.
Os momentos de flexão do elemento de reforço 12 são na zona do dedo do pé aproximadamente de 7 0 a 8 0 Nmm, de preferência cerca de 75 Nmm, na região do flanco de aproximadamente 150 a 250 Nmm, de um modo preferido aproximadamente 200 a 210 Nmm, e na zona do tornozelo (zona do calcanhar) cerca de 4500 a cerca de 6000 Nmm ou mais, de preferência cerca de 5100 a 5600 Nmm ou mais. O elemento de reforço 12 pode, por exemplo, apresentar uma dureza Shore A entre 80 e 120, de preferência de cerca de 90 a 100.
Na zona 34 do flanco e do dedo do pé, em particular aproximadamente na metade frontal desta zona na direcção da caminhada L, o elemento de reforço 12 encontra-se de preferência formado de forma mais flexível. Aqui não existe uma nervura de reforço 54 e pode ser formada mais flexível, por exemplo pelo uso de um componente de material mais macio, mais elástico. 0 processo de moldagem por injecção de dois componentes ou de vários componentes é apropriado para produzir um tal elemento de reforço 12. Tal como indicado na figura 10 pela linha 56, a parte do elemento de reforço 12 com a nervura de reforço 54 é moldada a partir de um componente duro 58, e em seguida é moldado um componente macio; também é concebível inverter esta seguência. O componente duro 58 e o componente macio 60 são plásticos com afinidade, que se unem de modo extremamente estável na moldagem por injecção. Apropriados como o componente duro 58 e o componente macio 60 são, em particular, uma mistura de elastómero de poliuretano termoplástico (TPU) e fibras de vidro e elastómero de poliuretano termoplástico (TPU), respectivamente. De um modo preferido, é utilizado um TPU (duro) reforçado a fibra de vidro como o componente duro 58 e é utilizado um TPU (macio) como o componente macio 60. O elemento de reforço 12 prolonga-se sobre toda a superfície superior 44 da sola intermédia 16 até à gola periférica 50, permanecendo apenas uma abertura estreita, periférica, entre a referida gola 50 e o elemento de reforço 12 para o material da parte superior 14, comparar com a figura 13. De um modo preferido, o elemento de reforço 12 apresenta na sua parte inferior 61 um bordo 62 que se estende ao longo do seu bordo. Este serve para receber e fixar o material da parte superior externa 64 e da parte superior do revestimento 66.
De uma forma conhecida, a parte superior 14 é produzida e em seguida o seu bordo 68 - também conhecido como uma margem de montagem - é firmemente unido ao elemento de reforço 12 por colagem no recesso do bordo 62. Subsequentemente, a unidade estrutural que compreende a parte superior 14 e o elemento de reforço 12 é colocada no interior da gola 50 sobre a superfície superior 44 da sola intermédia 16 e colada com este último sobre a sua área de superfície total, incluindo a gola 50. O elemento de reforço 14 forma de preferência a cama do pé; no entanto, uma sola de inserção, por exemplo uma palmilha, pode também ser colocada solta ou fixada nele. Pode, por exemplo, ter uma cobertura flexível de espuma de cerca de 5 mm de espessura, cujo módulo de elasticidade é de, por exemplo, 0,3 a 0,7, de preferência cerca de 0,4 a cerca de 0,6 N/mm2, medido com uma punção de pressão de 20 mm de diâmetro e uma carga de 100 N. De preferência, a sola de inserção encontra-se moldada de tal maneira que se encontra adaptada à forma do pé. O elemento de reforço 12 confere ao dispositivo de caminhar a estabilidade, em particular na zona 32 da parte mole do calcanhar e zona do calcanhar 30, de modo a que o dispositivo de caminhar em si apresente as propriedades intencionalmente moles e desestabilizadoras como resultado da parte mole do calcanhar 20.
Os testes de caminhada com um dispositivo de caminhar de acordo com a invenção com uma carga de 7 0 kg mostraram que o fundo 10 do calçado dificilmente se deforma na zona do calcanhar 30 em 6 a 7 mm e na zona do flanco. A zona mole do calcanhar 20 é comprimida neste valor e suporta esta deformação quase na sua totalidade. A parte mole do calcanhar 20 pode estar realizada do mesmo material que a sola intermédia 16 ou um material com propriedades semelhantes, sendo as propriedades moles-elásticas realizáveis por espaços ocos ou recessos. A parte mole do calcanhar 20 é altamente deformável sob carga provocada por estar em pé e pelo caminhar; os choques são assim absorvidos e, tanto durante a caminhada como durante o estar em pé a musculatura do esqueleto em particular é trabalhada e treinada como resultado da instabilidade da zona do calcanhar 30.
Em vez de uma única nervura de reforço 54, o elemento de reforço 12 pode ter um número de nervuras de reforço que se estendem pelo menos aproximadamente paralelas na direcção de caminhada L; é também concebível que se encontrem proporcionadas um certo número de nervuras transversais.
Por uma questão de perfeição, deverá ser mencionado que é concebível juntar a parte superior 14 somente ao elemento de reforço 12 e somente para prender este último directamente ao fundo 10 do calçado.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • WO 2006065047 AI [0003] WO 0115560 A [0006] • WO 9905928 A [0004]

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo de caminhar com uma parte inferior (10) do calçado, que apresenta uma sola intermédia (16), que se estende ao longo de uma zona do calcanhar (30), uma zona da parte central do pé (32) e uma zona do flanco e do dedo do pé (34), uma parte mole do calcanhar (20), disposta num recesso (18) da sola intermédia (16), e uma sola externa (22), que é mantida - no estado sem carga - numa forma que é arredondada de forma convexa na direcção de caminhada (L) pela sola intermédia (16) e a parte mole do calcanhar (20), uma parte superior (14), proporcionada na parte inferior do calçado (10), e um elemento de reforço (12), que tem uma tal estabilidade que a sola intermédia (16) se encontra pelo menos quase livre de flexão - no que diz respeito às cargas durante a posição em pé e de caminhada - na sua parte (47) localizada acima da parte mole do calcanhar (20), caracterizado por o elemento de reforço (12), que forma uma palmilha, se encontrar disposto numa superfície superior (44) da sola intermédia (16), virada para fora da sola externa (22), se encontrar fixado à referida superfície, bem como a parte superior (14) se encontrar fixado ao elemento de reforço (12) por pinçamento.
  2. 2. Dispositivo de caminhar de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte superior (14) se encontrar fixada directamente ao elemento de reforço (12) e à sola intermédia (16).
  3. 3. Dispositivo de caminhar de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o elemento de reforço (12) cobrir quase completamente a superfície superior (44) da sola intermédia (16).
  4. 4. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o elemento de reforço (12) apresentar, de preferência na sua parte inferior (61) virada para a sola intermédia (16), pelo menos uma nervura de reforço (54) na zona da parte central do pé (32) .
  5. 5. Dispositivo de caminhar de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a nervura de reforço (54) se salientar para a zona do calcanhar (30).
  6. 6. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o elemento de reforço (12) ser pelo menos quase rigido - em relação às cargas quando se está em pé e a caminhar - na zona do calcanhar (30) e zona da parte central do pé (32).
  7. 7. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o elemento de reforço (12) se encontrar realizado flexivel, pelo menos numa parte da zona do flanco e dedo do pé (34).
  8. 8. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o elemento de reforço (12) ser produzido de pelo menos um componente plástico duro e um mole (58, 60), de preferência por meio de um processo de moldagem de dois componentes ou vários componentes.
  9. 9. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a curvatura da sola externa (22) apresentar na zona do calcanhar (30) um raio de aproximadamente 150 mm a 200 mm, na zona da parte central do pé (32) um raio de aproximadamente 250 mm a 350 mm, e na zona do flanco-dedo do pé (34) um raio de aproximadamente 350 mm a 480 mm.
  10. 10. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a parte mole do calcanhar (20) - numa parte traseira - ser realizada mais larga na sua parte inferior (36), virada para a sola externa (22), do que na sua parte superior (38), virada para a sola intermédia (16), e de preferência apresentar paredes laterais (43) convexas entre a parte superior e a parte inferior.
  11. 11. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a parte mole do calcanhar (20) apresentar uma espessura maior no seu lado interno (42) do dispositivo de caminhar do que no lado externo (40).
  12. 12. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o elemento de reforço (12), e consequentemente a palmilha, apresentar na zona do calcanhar um momento de flexão de aproximadamente 4500 a 6000 Nmm, de preferência de aproximadamente 5100 a 5600 Nmm.
  13. 13. Dispositivo de caminhar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por orecesso (18) ser formado continuamente, numa direcção transversal à direcção de caminhar (L), e de preferência a parte mole do calcanhar (20) preencher completamente o recesso (18).
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