PT2176354E - Método para a redução das emissões de aldeídos e compostos orgânicos voláteis de materiais com base em madeira - Google Patents
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Description
ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Método para a redução das emissões de aldeídos e compostos orgânicos voláteis de materiais com base em madeira" A presente invenção refere-se a métodos para a preparação de compósitos de madeira a partir de produtos de fragmentação lenhocelulósicos, sendo que estes materiais com base em madeira apresentam uma reduzida emissão de compostos orgânicos voláteis (COV) em particular do de aldeídos mas também de formaldeído. Mais especificamente, a presente invenção fornece métodos para a produção de materiais com base em madeira com reduzida emissão de compostos orgânicos voláteis e, possivelmente de formaldeído, onde uma combinação particular de compostos é utilizada para prevenir e impedir emissões de compostos orgânicos voláteis e formaldeído a partir do material com base em madeira. Além disso, a presente invenção com este método interessa-se, pelos materiais à base de madeira que são passíveis de serem produzidos como é o caso em especial de placas de OSB, painéis de aglomerados ou prensados de partículas de madeira e painéis de MDF.
Estado actual da técnica A lenhocelulose ou materiais contendo lenhocelulósicos, tais como a madeira e materiais oriundos da trituração de madeira e seus derivados materiais preparados com base em madeira, tais como painéis com base em madeira, contêm entre outros compostos orgânicos voláteis (VOC) e compostos orgânicos muito voláteis (VVOC) tais como formaldeído. Como compostos orgânicos voláteis são incluídas todas as substâncias orgânicas voláteis cujo tempo de retenção em cromatograma de fase gasosa se situe entre C6 (hexano) e C16 (hexadecano). Para os compostos orgânicos altamente voláteis são entre outros também considerados o ácido fórmico e formaldeído. 0 termo aldeído, tal como até aqui tem sido usado, compreende não apenas os compostos voláteis, mas também todos os outros aldeídos, especialmente formaldeído, se não for explicitado de outra forma.
Os compostos orgânicos voláteis e compostos orgânicos muito voláteis são formados em função do tipo e das condições do material lenhocelulósico como do tipo e espécies de 2 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ madeira, a duração e as condições de armazenamento da madeira ou dos produtos resultantes da trituração dos materiais lenhocelulósicos, nas diferentes composições químicas e suas quantidades. Os VOCs são emitidos aqui, principalmente a partir de materiais extraídos da lenhocelulose, por exemplo de madeira ou de produtos da sua transformação. Representantes de destaque das mesmas são substâncias, tais substâncias como o alfa-pineno, beta-pineno, delta-3-careno. Sobretudo na madeira de árvores coníferas encontramos de novo estes ingredientes. Produtos de conversão ou transformação que podem surgir por exemplo durante o armazenamento e processamento da madeira ou dos produtos da sua moagem e/ou trituração, são por exemplo o pentanal e hexanal. Principalmente madeira de coníferas, a partir da qual são produzidas sobretudo painéis de aglomerados, painéis de fibras de média densidade (MDF), ou painéis de OSB, contêm grandes quantidades de resina e material adiposo, que conduzem à formação de compostos terpénicos e aldeídos orgânicos voláteis. Em parte, alguns destes materiais são também formados pela degradação dos principais componentes da madeira, tais como é o caso da lenhina, celulose e hemicelulose. Os VOCs e aldeídos, tais como é o caso do formaldeído, podem também ser emitidos quando são utilizados certos adesivos para o fabrico de materiais à base de madeira. É um facto bem conhecido que todos os materiais de base em madeira, incluindo painéis de aglomerados de partículas de madeira, de fibras e painéis OSB libertam para o ar circundante quer formaldeído quer também VOC e aldeídos. Como já anteriormente mencionado, estas emissões são causados quer pela degradação química no interior da madeira, bem como pela degradação química dos adesivos contendo formaldeído que são aqui utilizados. Por outro lado, as emissões de VOC que se formam estão exclusivamente relacionadas com emissões de compostos relacionados com a madeira, sendo estas divididas entre as emissões primárias de constituintes voláteis da madeira, tais como terpenos ou produtos de degradação química, tais como o ácido acético e as chamadas emissões secundárias e terciárias, tais como aldeídos superiores, como é o caso do pentanal ou ácidos carboxílicos superiores. Estes produtos originados pela degradação química são causados por 3 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ processos oxidativos prolongados dos constituintes da madeira, tais como ácidos gordos, bem como a lenhina, celulose e hemicelulose.
Entre os adesivos que são correntemente utilizados na fabricação de produtos derivados da madeira, tais como os painéis de OSB, os painéis de fibras de média densidade, etc, contam-se os adesivos de base em resinas de amino, tais como os adesivos de ureia-formaldeído (UF), ou colas de melamina-ureia-fenol-formaldeído (MUPF) ou adesivos de melamina-ureia-formaldeído (MUF). Outros adesivos, tais como aqueles normalmente usados em materiais compósitos de madeira incluem, adesivos baseados em diisocianato (PMDI), adesivos de poliuretano, adesivos de fenol-formaldeído (PF) e/ou adesivos de tanino-formaldeído (TF) ou com nas misturas destes. Na área de painéis de fibras, encontramos por exemplo principalmente colas com base em resina de amina. A libertação de compostos orgânicos voláteis e de formaldeído é feita tanto durante a produção de materiais à base de madeira, bem como após a sua produção ou durante a sua aplicação. Na fabricação de painéis fibras pode produzir-se, por exemplo devido à degradação química parcial da madeira no tratamento termo-hidrolítico dos materiais contendo compostos lenhocelulósicos. Os compostos resultantes, altamente voláteis, tais como aldeídos e ácidos, podem ser em seguida, emitidos durante o processo subsequente de fabrico ou durante a utilização subsequente dos materiais com base em madeira produzidos. Eles podem em alguns casos ter também um impacto negativo a capacidade adesiva e sua resistência, e como tal influenciar portanto negativamente as propriedades dos materiais com base em madeira produzidos.
Pelas razões acima mencionadas, foi objecto da presente invenção, fazendo uso de aditivos químicos, o de limitar a um nível inferior as actuais emissões de VOC (especialmente o dos aldeídos), e de preferência também a emissão de formaldeído a partir dos materiais com base em madeira. Desta forma essas emissões devem ser envolvidas o mínimo possível no processo tecnológico de produção de compostos com base em madeira a fim de evitar possíveis e necessários ajustes tecnológicos complexos ou eventuais medidas de correcção. Além disso, deve-se sempre procurar evitar toda e qualquer 4 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ perturbação do processo químico em curso. Com o uso dos adesivos convencionais contendo formaldeído, a cura e endurecimento ocorre sob condições de elevadas temperaturas e altas pressões. Outros parâmetros importantes são o pH, como uma medida da presença de ácidos ou bases e a capacidade tampão, como uma medida da resistência à alteração do pH (por exemplo, pela adição de um endurecedor). Uma perturbação do valor de pH necessário, por exemplo, com o uso de adesivos de resina de amina de cura ácida com valores de pH entre 5 e 6, ou pelo uso de adesivos PF de cura alcalina na gama de pH 8-9, ou pelo uso de adesivos PMDI cura neutra na gama de pH 6 a 8 e da capacidade tampão existente, deve por conseguinte e se possível ser evitada. Além disso, é um objecto da presente invenção, o de minimizar as emissões de aldeídos e VOC durante todo o período, isto é, durante a produção bem como a utilização posterior e prolongada no tempo dos produtos com base em madeira produzidos.
Descrição da invenção 0 objectivo é atingido pela adição de uma composição especial aos produtos de derivados da trituração contendo compostos lenhocelulósicos a fim de que por meio processo reaccional se possa alterar o comportamento de libertação de VOCs e aldeídos, de modo a que eles já sejam emitidos a partir dos produtos da trituração ou a partir dos materiais de base em madeira produzidos a partir destes produtos de trituração. Os compostos resultantes desse processo são de peso molecular tão elevado, que deixam de ser voláteis e por conseguinte não mais contribuem para as emissões de longo prazo de VOC e de aldeídos.
Neste processo, como já referido, o pH e a capacidade tampão dos materiais com base em madeira desempenham um papel importante. Portanto, é importante manter tanto o pH como a capacidade tampão dentro de valores correctos, não só durante o período de processamento, como também no material acabado com base em madeira, por forma a permitir uma baixa conversão de compostos orgânicos voláteis e de aldeídos durante utilização dos materiais com base em madeira. 0 pH deve então neste caso ser ajustado, de preferência numa gama de pH 5 a 6 ou de 6 a 9, dependendo do adesivo usado, ou seja, por 5 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ exemplo numa gama de pH optimizado, mantida pela adição do novo aditivo no âmbito da presente invenção, de tal forma que permita não só uma possível redução das emissões de compostos orgânicos voláteis, mas que ao mesmo tempo não tenha qualquer impacto negativo sobre o método de processamento, bem como no processo pré-endurecimento do adesivo, ou uma sua cura insuficiente ou numa falta de capacidade de colagem, etc, tal como ocorre à medida se verificam alterações no pH.
No caso presente, verificou-se uma diminuição ou limitação dos inconvenientes descritos, com a adição de uma combinação de pelo menos dois componentes com uma determinada capacidade de tampão, seleccionados a partir de dois grupos i) e ii), diferentes entre si, de acordo com o que mais á frente se explicitará. Através da introdução desta mistura, o pH e a capacidade de tampão podem ser conduzidas a um nível tecnologicamente adequado, sem que se provoque uma perturbação do processo de produção ou posterior degradação dos componentes de materiais de base em madeira. Em contraste com o estado actual da técnica, por exemplo de acordo com WO 2007/012350, ou DE 101 60 316 em que é utilizado apenas um único componente (bissulfito), que conduz à alteração durante o processo de produção tanto do pH como da capacidade tampão dos componentes do produto acabado com base em madeira, bem como dos seus componentes individuais, esta nova combinação de pelo menos dois componentes permite uma limitação das alterações nos valores de pH e de capacidade tampão. A utilização um componente, ou de misturas de componentes que influenciem negativamente no valor de pH, ou seja, que desloquem o valor de pH de forma a abandonar a zona óptima de pH para o uso correcto do adesivo, para efeitos de sequestrar os VOC e aldeídos, está associado às seguintes desvantagens: Existe um risco de pré-cura ou de inibição do adesivo em uso antes da fase real de produção de colagem, tais como a prensagem a quente. Além disso, existe o risco de endurecimento insuficiente durante a fase de prensagem a quente, em particular se é usado uma solução de sulfito com um pH alcalino acima de 8 ou uma solução de bissulfito com um pH ácido inferior a 5. Finalmente, existe ainda o risco de degradação química do material do adesivo e/ou dos componentes de madeira e/ou de componentes provenientes da 6 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ madeira devido a hidrólise promovida pelos ácidos e/ou alcalis remanescente livres ou latentes ainda presentes no material com base em madeira.
Outra desvantagem do processo descrito em WO 2007/012350 é a limitação aos painéis de fibra, pois o bissulfito á adicionado às aparas de madeira antes do refinador, sendo que a presente invenção pode ser aplicado a todos os tipos de materiais com base em madeira em uso. Outra desvantagem ainda deste processo é o da introdução no refinador, uma vez que deste modo, as perdas devidas à evaporação de SO2 e da água residual sob pressão é particularmente alta. Embora o WO 2007/012350 se refira exclusivamente ao formaldeido, foi surpreendentemente descoberto que através da utilização de pelo menos dois componentes é possivel também reduzir de forma eficaz as emissões dos compostos orgânicos voláteis.
Em contraste, a adição dos aditivos em causa aos produtos triturados, de acordo com o presente método, é realizada somente após o processo de trituração, por exemplo às fibras após de passar pelo refinador. De preferência, a adição dos aditivos é realizada imediatamente após a aplicação do adesivo. Os aditivos, portanto, não devem servir no processo de digestão da madeira.
Através da combinação de pelo menos dois componentes escolhidos cada um deles a partir de dois grupos i) e ii) entre si diferentes, estes problemas podem ser substancialmente reduzidos. É por conseguinte uma vantagem significativa da presente invenção a estabilização do valor de pH e a manutenção da capacidade de tampão, de forma a reduzir a emissão de compostos orgânicos voláteis e de aldeidos, tais como formaldeido.
Os grupos i) a iv) são os seguintes: O grupo i) inclui sais de bissulfito (hidrogénio sulfito) , tais como os de fórmula geral MeHS03, ou Me(HSC>3)2, em que Me representa um ião alcalino, um ião alcalino-terroso ou um ião de amónio, tais como o bissulfito de sódio, bissulfito de amónio, bissulfito de litio, bissulfito de potássio, bissulfito de cálcio, bissulfito de magnésio, etc. 7 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
De preferência, deve usar-se como sal bissulfito o bissulfito de sódio ou bissulfito de amónio, em particular é mais utilizado o bissulfito de amónio.
Os compostos do grupo ii), sais de sulfito incluem sais de sulfito, como por exemplo os compostos de fórmula geral MeS03 ou Me(S03)2, onde Me representa um ião alcalino, um ião alcalino-terroso ou um ião de amónio, em gue opcionalmente dois iões Me poderão estar presentes, como no casos do sulfito de alcali ou de amónio. São particularmente adequados sulfito de sódio, sulfito de potássio, sulfito de magnésio, sulfito de cálcio, sulfito de amónio, sendo especialmente usado o sulfito de amónio.
Estes componentes dos grupos i) e ii) , os sais de bissulfito e sais de sulfito, fixam-se por exemplo rapidamente aos compostos aldeídos tais como formaldeído, para formar compostos de adição, por exemplo bissulfito de formaldeído ou sulfito de formaldeído de baixa ou muito difícil solubilidade. Desta forma consegue-se uma redução muito eficaz e no curto prazo das emissões. Além disso, os componentes mencionados apresentam propriedades antioxidantes e podem portanto suprimir as emissões de VOC causados pelos processos de oxidação. Os componentes apresentam ainda propriedades de tamponamento permitindo a estabilização do pH do material com base em madeira e do adesivo curado, evitando assim uma hidrólise tanto do material com base em madeira como também do adesivo usado. Compostos com base em sulfito, bem como bissulfito, reagem ainda com as duplas ligações isoladas, tais como por exemplo aqueles existentes nos terpenos, gorduras e ácidos gordos, por redução ou adição a estes compostos.
Numa forma de realização preferida, segundo o processo no âmbito da presente invenção, é adicionada pelo menos um sal de bissulfito como também pelo menos um sal de sulfito aos produtos derivados da moagem e trituração. De preferência, os sais utilizados neste caso são o bissulfito de amónio e/ou bissulfito de sódio ou sulfito de sódio e/ou amónio. Mais particularmente ainda é preferido o uso de uma combinação de sulfito de amónio/bissulfito de amónio. 8 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
Por combinação adequada de sulfito e bissulfito, é pois possível alcançar o pH desejado e poder actuar nessa área como uma solução tampão. Em particular, portanto, por exemplo, demonstra-se vantajoso o uso de misturas equimolares de sulfito/bissulfito para obter-se em zona de pH neutro uma capacidade de tamponamento. É especialmente e particularmente adequado uma mistura 1:1 de sulfito de amónio/bissulfito de amónio. No entanto, outras combinações na gama de 1:3 até 3:1 são aplicáveis particularmente se para uma delas se pode obter uma optimização da condução do processo a um determinado valor pH. Estes dados são facilmente obtidos e a sua execução é exequível através de medições adequadas sobre o adesivo utilizado (por exemplo, medições de tempo de gelificação, medições de tempo de cura). 0 grupo iii) inclui ureia e derivados de ureia, tais mono-metilol ureia, metil-ureia. De preferência é usada a ureia. A ureia reage também com o formaldeído para formar mono-e di-metilol ureia. Esta reacção é muito lenta, permitindo assim uma redução a longo termo dos níveis de formaldeído nos materiais com base em madeira. 0 uso de ureia por si só não é útil porque a reacção com formaldeído é muito lenta, e trata-se de uma reacção equilibrada, de modo que o formaldeído pode também ainda ser libertado numa data posterior.
Numa outra forma de concretização preferida de acordo com o processo no âmbito da presente invenção, aos produtos derivados da trituração, é adicionado uma combinação de um componente do grupo iii) e pelo menos um componente a partir dos grupos i) e ii). Devido aos diferentes modos de reacção e diferentes tempos de reacção dos componentes adicionados em relação ao formaldeído e VOC, podem ser alteradas quer a emissão de curto prazo como a de longo termo em VOC e formaldeído e podem ser optimizadas as propriedades dos materiais com base em madeira. 0 grupo iv) compreende hidróxido de metal alcalino, hidróxido de metal alcalino-terroso e hidróxido de amónio. São usados de preferência o hidróxido de sódio e o hidróxido de amónio. Outros hidróxidos adequados incluem hidróxido de 9 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ potássio, hidróxido de magnésio, hidróxido de cálcio. Estes componentes hidróxidos do grupo iv) são necessário principalmente e em primeira linha para ajustar o valor de pH necessário, mas pode também evitar a degradação hidrolitica de adesivos de cura ácida, tais como UF, MUF, adesivos MUPF. Em concretizações preferenciais, aos produtos derivados da trituração são adicionados pelo menos um componente dos grupos i) e ii), entre si mutuamente diferenciados, ureia e/ou hidróxido alcali, hidróxido alcalino-terroso, ou hidróxido de amónio. Por este meio é possível obter uma optimização da capacidade da solução tampão, bem como um valor pH particularmente adequada para os produtos resultantes com base em madeira. Por esse meio podem pois ser reduzidos ao longo do tempo os processos de degradação dos materiais com base em madeira bem como dos ligantes neles contidos.
Particularmente preferida e usada é ainda uma combinação de um sal bissulfito, um sal sulfito e, opcionalmente de ureia ou derivado de ureia.
De preferência deve ser adicionado um sal de bissulfito em quantidade de pelo menos 0,1% em peso, em relação ao material lenhocelulósico absolutamente seco. A quantidade de sal de bissulfito de preferência encontra-se entre 0,1% a 5% em peso, em relação ao material lenhocelulósico seco. A quantidade de sal sulfito é também pelo menos 0,1% em peso, tendo como base o material lenhocelulósico absolutamente seco, de entre 0,1% a 5% em peso. De preferência são adicionadas quantidades de 0,2% a 1,5% em peso de sulfito ou bissulfito, como por exemplo doseado 1% de uma mistura com cerca 50% de sólidos sobre a quantidade de madeira absolutamente seca. A quantidade de ureia a ser adicionada situa-se de preferência no intervalo de 0,5% a 5% em peso, com base na quantidade de material lenhocelulósico absolutamente seca. A quantidade de hidroxi alcalino, hidroxi alcalino-terroso, e de hidróxido de amónio, a ser adicionado, situa-se de preferência no intervalo de 0,1% a 3% em peso, em relação ao material lenhocelulósico absolutamente seco. A presente invenção diz ainda respeito a composições, que a partir de agora no tratamento de materiais com base em 10 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ madeira sao também referidas como soluções de captura e redução das emissões de compostos orgânicos voláteis.
Os compostos orgânico-voláteis (VOC), compreendendo estes os aldeidos, mas também formaldeido são capturados com composições contendo pelo menos um componente seleccionado a partir dos seguintes grupos: i) sal de bissulfito ii) sal de sulfito e ainda facultativamente com posterior adição de pelo menos um componente do grupo iii) e/ou iv): iii) ureia e derivados de ureia, iv) hidróxido alcalino, hidróxido alcalino-terroso ou hidróxido de amónio.
No caso dos sais de bissulfito e de sulfito, dá-se preferência aos derivados com base em sódio e amónia. No caso das composições hidróxido, de preferência devem usar-se hidróxido de sódio.
Uma outra forma de concretização preferida relaciona-se com uma composição do tipo do acima mencionado, no qual é utilizada pelo menos um sal bissulfito e sal sulfito em combinação com ureia e/ou um derivado de ureia. A solução de captura pode ser usada no fabrico de todos os materiais com base em madeira, onde a adição de acordo com o processo no âmbito da presente invenção se processa de forma vantajosa em comparação aos sistemas operativos convencionais para dosagem do ligante como o da colagem por meio de rolo ou cilindro, colagem com uso de injecção do material com pressão ("blow-line") ou de colagem em seco. Além disso, no âmbito da presente invenção é possivel a adição da solução ao tapete transmissor, por meio de bicos de dosagem em frente da prensa a quente. De preferência, o aditivo não é misturado com o adesivo, mas sim adicionado antes ou após a aplicação do adesivo e imediatamente antes de os produtos derivados da moagem ou trituração serem prensados a quente. Ela não se limita aos adesivos contendo 11 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ formaldeído, mas estende-se também a todos os outros adesivos termoplásticos ou termoendureciveis que são utilizáveis em materiais com base em madeira, tais como o PMDI.
Particularmente preferidas são composições que contenham 0 a 90% em peso de sulfito de amónio 0 a 90% em peso de bissulfito de amónio 0 a 90% em peso de bissulfito de sódio 0 a 90% em peso de sulfito de sódio 0 a 90% em peso de ureia 0 a 10% em peso de hidróxido de sódio, nas quais os componentes a partir dos grupos i) e ii) estejam presentes numa quantidade de pelo menos 0,1% em peso.
Finalmente, a presente invenção proporciona produtos com base em madeira que podem ser obtidos de acordo com o método da invenção. Estes materiais com base em madeira são caracterizados por apresentarem uma reduzida emissão de compostos orgânicos voláteis, especialmente de aldeídos, incluindo também formaldeído. Isto tem um particular significado nos casos de placas de fibra e aglomerados, tais como MDF ou HDF ou placas de OSB.
No que se segue a invenção é explicada em mais pormenor por meio de exemplos, sem que seja no entanto por eles limitada.
Exemplo 1
Produção de HDF de baixa emissão
Em conformidade com procedimentos conhecidos, são produzidas placas de HDF, sendo que nos materiais de base em madeira de acordo com a presente invenção, é adicionada de forma doseada, uma mistura 1:1 de solução de sulfito de amónio (a 35%) com solução de bissulfito de amónio (a 70%, sendo 45% em S02) directamente à linha de injecção a pressão ("blow-line") por meio de um bocal separado. Na Tabela 1, são apresentados os valores obtidos para a emissão de formaldeído determinados de acordo com a norma EN 120, ou EN 717-2. 12 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
Tabela 1
Amostra / solução adicionada em relação à madeira completamente seca Espessura Libertação de formaldeido de acordo com a EN 120 Análise de gases de acordo com a EN 717-2 Adição de ureia à madeira totalmente seca mm mg/100 g mg/m2*h ç, "0 0/0% 6,8 6,83 4,39 2,0 1/2,5% 6,9 1,32 2,88 2, 0 2/2,5% 6,9 0, 85 2,94 4,0
Como pode ser visto a partir da Tabela 1, os niveis de formaldeido são reduzidos de forma significativa.
Exemplo 2
Produção de partículas de baixa emissão
De acordo com os procedimentos conhecidos são fabricados painéis de aglomerado. Uma mistura 1:1 de solução de sulfito de amónio (a 35%) e de uma solução de bissulfito de amónio (a 70%, sendo 45% em S02) é então adicionada de forma doseada ao rolo ou cilindro de colagem através de um bocal separado. São além disso, aplicados 4 kg de solução por cada 100 kg de adesivo utilizado. Além disso é adicionada ureia numa quantidade de 0,5% em peso em relação à madeira absolutamente seca. Depois disso, a emissão de formaldeido das amostras é determinada de acordo com a norma EN 120 e determinada ainda de acordo com o método Desiccator (ou excicador) JIS A 5908. Na tabela 2 são apresentados os valores.
Tabela 2
Amostra Espessura Libertação de formaldeido de acordo com a EN 120 Valor de acordo com o método Desiccator JIS A 5908 mm mg/100 g mg/L Sem adição 17, 1 5,43 1,59 Com adição 17, 1 3,33 1, 16 A partir da Tabela 2 é evidente que as emissões de formaldeido podem ser drasticamente reduzidas. 13 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
Exemplo 3
Produção de OSB de baixa emissão
Em conformidade com procedimentos conhecidos, foram fabricados painéis de OSB, sendo que aos materiais com base em madeira de acordo com a presente invenção, é adicionado de forma doseada aos produtos derivados da trituração, uma quantidade de 1% em relação à madeira absolutamente seca, de uma mistura 1:1 de uma solução de sulfito de amónio (a 35%) e uma solução de bissulfito de amónio (a 70%). Esta solução foi adicionada sobre a camada de colagem (Firma Coil, Canadá) seja aos filamentos da camada externa, seja aos da camada intermédia. 0 adesivo para a camada externa (adesivo MUPF) e o adesivo para a camada intermédia (adesivo PMDI) foram doseados através de bocais separados.
Na Tabela 3 são apresentados os valores obtidos para a libertação de aldeídos determinado de acordo com a norma DIN EN ISO 16000. A título de comparação, são apresentados também na Tabela 4, os resultados de um painel de controlo que não foi tratado com a composição de acordo com a invenção.
Tabela 3
Resultados da determinação de aldeídos do painel OSB de acordo com a presente invenção
Substância Concentração em pg/m3 Valor limite 3d 7d 28d Formaldeído 2,9 3,1 2,9 0,1 Acetaldeído 6,9 9,1 5,7 0,1 Propanal (ou propionaldeído) 1,0 1,0 1,0 0,2 Butanal (ou butiraldeído) <0,2 <0,2 <0,2 0,2 14 ΕΡ 2 176 354/ΡΤ
Tabela 4
Resultados da determinação de aldeídos da amostra de referência
Substância Concentração em pg/m3 Valor limite 3d 7d 28d Formaldeído 21,3 18,3 13,6 0,1 Acetaldeído <0, 1 31,0 26,3 0,1 Propanal (ou propionaldeído) 18,0 19,7 13,1 0,2 Butanal (ou butiraldeído) 4,7 5,5 5, 1 0,2
Foram então obtidos comparativamente os seguintes valores de quantidade total de VOC durante um periodo de 28 dias:
Tabela 5
Concentração em pg/m2 3d 7d 2 8d Painel OSB 3362 1652 512 Amostra de referência 3468 1984 986
Como é evidente a partir dos exemplos acima apresentados, é possível de acordo com a presente invenção, reduzir significativamente as emissões de VOC e também de formaldeído fazendo uso das composições no âmbito da presente invenção. Os materiais com base em madeira assim obtidos são caracterizados por apresentarem aquando do seu uso em futuras aplicações, uma reduzida emissão de VOC, em particular uma reduzida emissão de aldeídos. A emissão de formaldeído é também reduzida.
Lisboa, 2013-05-31
Claims (11)
- ΕΡ 2 176 354/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma combinação que tenha capacidade tampão, que contenha pelo menos respectivamente, um componente seleccionado a partir dos grupos i) a ii), opcionalmente com a adição posterior de pelo menos um componente dos grupos iii) e iv), sendo os grupos i) a iv) os seguintes: i) sais de bissulfito, ii) sais de sulfito, iii) ureia ou derivados de ureia, iv) hidróxido alcalino, hidróxido alcalino-terroso ou hidróxido de amónio, para reduzir a emissão de compostos orgânico voláteis (VOC) e de formaldeido no fabrico de materiais com base em madeira a partir de lenhocelulose, sendo estes materiais com base em madeira preparados por meio de: - tratamento de produtos derivados da trituração contendo material lenhocelulósico; - aplicação de adesivo; - mistura dos produtos derivados da trituração contendo material lenhocelulósico com o adesivo e sua posterior prensagem com uso de tratamento térmico, em que a combinação para reduzir a emissão de compostos orgânicos voláteis e de formaldeido é adicionada aos produtos da moagem e/ou trituração antes da sua compressão e após o processo de redução a fibras ou aparas.
- 2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de aos produtos derivados da moagem, antes da fase de prensagem, ser adicionado uma combinação de pelo menos um componente de cada um dos grupos i) sais de bissulfito, e ii) sais de sulfito em combinação com pelo menos um componente do grupo iii) ureia ou derivados de ureia.
- 3. Uso de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo facto de os materiais com base em madeira serem produzidas a partir de aparas ou lascas, tiras ou fibras e filamentos de madeira. ΕΡ 2 176 354/ΡΤ 2/3
- 4. Uso de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, em que os materiais com base em madeira são placas de madeira, em particular aglomerados de partículas, painéis de fibras, tais como painéis de MDF e painéis de OSB.
- 5. Uso de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de o sal de bissulfito ser adicionado como bissulfito de amónio e/ou bissulfito de sódio e de o sal de sulfito ser adicionado como sulfito de e/ou sulfito de amónio.
- 6. Uso de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de ser adicionado uma combinação de bissulfito de amónio e de sulfito de amónio, com um valor de pH no intervalo de 5 a 9, preferencialmente no caso de uso de adesivos com base em resina amina no intervalo de pH de 6 a 8.
- 7. Uso de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que a quantidade de sal de sulfito adicionada é de 0,1% a 5% em peso em sólidos, com base em material lenhocelulósico absolutamente seco.
- 8. Uso de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que a quantidade de sal de bissulfito adicionada é de 0,1% a 5% em peso de sólidos, com base em material lenhocelulósico absolutamente seco.
- 9. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a quantidade de ureia adicionada é de 0,5% a 5% em peso de sólidos, com base em material lenhocelulósico absolutamente seco.
- 10. Uso de acordo com uma das reivindicações anteriores, em que a quantidade de hidróxido alcalino, hidróxido alcalino-terroso e hidróxido de amónio adicionados é de 0,1% a 3% em peso de sólidos, com base em material lenhocelulósico absolutamente seco.
- 11. Material com base em madeira obtido utilizando qualquer uma das reivindicações 1 a 10, sendo de preferência ΕΡ 2 176 354/ΡΤ 3/3 por i) painéis de fibras, representados em particular painéis de HDF e de MDF, ii) painéis de aglomerados de partículas, ou iii) painéis de OSB. Lisboa, 2013-05-31
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