PT2121362E - Processo de ligação por colagem de uma vidraça sobre o seu suporte e meios para a realização deste processo - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
EPÍGRAFE: "PROCESSO DE LIGAÇÃO POR COLAGEM DE UMA VIDRAÇA SOBRE O SEU SUPORTE E MEIOS PARA A REALIZAÇÃO DESTE PROCESSO" A presente invenção refere-se a um processo de ligação por colagem de uma vidraça de veiculo sobre o seu suporte, sobre os meios para a realização deste processo, sobre a vidraça preparada tendo em vista a colagem e sobre o veículo equipado de pelo menos uma tal vidraça. A vidraça é uma vidraça fixa de veículo automóvel, nomeadamente um pára-brisas ou um óculo traseiro e em particular uma vidraça bambeada. A vidraça e por exemplo o pára-brisas, colado na sua periferia sobre o encaixe formado pela carroçaria do veículo automóvel participam na solidez deste último. A colagem entre as duas peças realiza uma ligação estrutural a qual é muito importante porque é imperativo que o pára-brisas seja bem fixo e que a estanquidade entre o pára-brisas e a carroçaria seja realizada 1 e mantida de maneira permanente.
Os pára-brisas das viaturas apresentam agora formas cada vez mais complexas, com nomeadamente partes em redor sobre os lados do veiculo, o que dá um campo de visão mais alargado. Entretanto, estas formas complexas conduzem de facto, durante a colagem do pára-brisas sobre o encaixe da carroçaria, as orientações dos bordos do pára-brisas e do encaixe não são complementares e o cordão de cola depositado sobre a periferia do pára-brisas não encosta no encaixe de maneira satisfatória, é submetido a um importante corte durante a colocação do pára-brisas, com por consequência uma degradação da função mecânica da colagem assim como da estanquidade da colagem. 0 pára-brisas foi tomado como exemplo mais acima mas o problema é idêntico com outras vidraças e particularmente com o óculo traseiro.
Este problema é particularmente importante para as vidraças bambeadas que não podem ser suficientemente deformadas durante a sua integração no vão e em particular para as vidraças folheadas. É o que é ilustrado sobre as Figuras 1 e 2 do desenho anexo. 2 A Figura 1 mostra uma vidraça 1 constituída de um pára-brisas folheado muito arqueado sobre a periferia do qual se aplicou um cordão de cola 2. 0 sentido de montagem sobre o encaixe 3 é dado pela seta F, e pode-se ver que, no exemplo representado, o ângulo formado entre o eixo de sentido da montagem e o eixo do cordão de cola 2 é muito superior a 35°, 35° sendo o limite aceitável para este ângulo, como se verá em seguida. As Figuras 2A, 2B e 2C ilustram o corte inaceitável da cola durante a acostagem do encaixe 3 pelo pára-brisas.
Com efeito, para assegurar as suas funções de estanquidade e de fixação, o cordão de cola não deve ser nem deformado, nem cortado, nem retorcido mas simplesmente achatado. Noutros termos, o cordão de cola presente sobre a vidraça deve acostar sensivelmente perpendicularmente a superfície do encaixe quer dizer deve ser disposto sobre uma superfície orientada sensivelmente paralelamente ao encaixe 3. A técnica anterior conhece sobre este título o pedido de patente europeia N° EP 429 178 que apresenta uma junta de vidraça cuja pista de colagem com a carroçaria é orientada em certas porções da junta com um ângulo diferente de zero. Nestas porções, a pista de colagem não é paralela ao plano geral da vidraça na proximidade. 3 0 documento ΕΡ 0 429 178 Α2 descreve um processo de ligaçao por colagem de um pára-brisas sobre uma carroçaria de veículo, processo segundo o qual se deposita um cordão de cola sobre a parte periférica da vidraça destinada a ser colada sobre um encaixe de recepção formado pelo dito suporte, leva-se a dita vidraça, sensivelmente perpendicularmente ao seu plano médio, contra o dito encaixe e prensa-se para realizar a colagem, processo segundo o qual, antes de dispor o cordão de cola na periferia da vidraça, se dispõe sobre esta uma cunha de compensação a qual recebe o cordão de cola, a dita cunha de compensação apresentando pelo menos uma superfície de base disposta em frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada segundo um ângulo β em relação à superfície de base, este ângulo sendo variável e variando segundo o comprimento da cunha de compensação.
Esta solução pode ser satisfatória para fracos ângulos entre o encaixe da carroçaria e o plano geral da vidraça, mas encontra os seus limites quando este ângulo aumenta para um valor maior de 10°, em particular devido à dificuldade de moldar e sobretudo de desmoldar uma vidraça cuja junta apresenta uma pista de colagem apresentando um ângulo importante com o plano geral da vidraça na proximidade. 4
Para resolver este problema os depositantes procuraram um meio permitindo de assegurar uma acostagem correcta da vidraça sobre o seu encaixe. A solução utilizada segundo a presente invenção consiste em modificar o ângulo da pista de colagem do cordão de cola da vidraça nas zonas em que as orientações da vidraça e do encaixe não são complementares por meio de um dispositivo intercalado entre a vidraça e o encaixe. Este dispositivo é constituído por pelo menos uma cunha de compensação, a qual tem uma dupla função: ligação mecânica da vidraça ao seu suporte e estanquidade de fixação da vidraça ao seu suporte. A presente invenção tem pois primeiramente por objecto um processo de ligação por colagem de uma vidraça de veículo sobre o seu suporte, em particular de um pára-brisas sobre uma carroçaria de veículo, de acordo com a reivindicação 1. Além disso, a presente invenção tem por objecto uma cunha de compensação de acordo com a reivindicação 8, assim como uma vidraça de acordo com a revindicação 17 e um veículo de acordo com a reivindicação 23. As reivindicações dependentes definem variantes vantajosas destes objectos.
De acordo com a invenção este processo deposita-se um cordão de cola sobre a parte periférica da vidraça destinada a ser 5 colada sobre um encaixe de recepção formado pelo dito suporte, leva-se a dita vidraça, sensivelmente perpendicularmente ao seu plano médio, contra o dito encaixe e prensa-se para realizar a colagem, caracterizado por antes de depositar o cordão de cola na periferia da vidraça, vir-se colar sobre esta uma cunha de compensação a qual recebe o cordão de cola, a dita cunha de compensação apresentando pelo menos uma superfície de base disposta em frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada segundo um eixo β não nulo em relação à superfície de base, este ângulo sendo variável e variando segundo o comprimento da cunha de compensação de um valor próximo de 0o numa primeira extremidade da cunha até a um valor Pm para voltar a um valor próximo de 0o numa segunda extremidade, oposta à primeira segundo o comprimento da cunha de compensação.
Em particular, pode-se dispor de uma ou várias cunhas de compensação cuja superfície inclinada, oposta àquela colada sobre a vidraça, é orientada para acostar o encaixe paralelamente ou sensivelmente paralelamente a este.
Conforme um primeiro modo de realização, dispõe-se de uma cunha de compensação sobre toda a bordadura da vidraça que é destinada a vir aplicar-se contra o encaixe. 6
Conforme um segundo modo de realização, dispõe-se uma ou várias cunhas de compensação, cada uma numa região da bordadura da vidraça em que uma compensação é necessária tendo em conta a forma da vidraça.
Conforme uma caracteristica particular da invenção, utiliza-se uma ou várias cunhas de compensação cuja superfície de base, destinada a vir ao contacto com a vidraça apresenta pelo menos uma nervura ou uma saliência ou semelhante constituindo um ponto de apoio sobre a vidraça e determinando uma altura mínima de cola para a ligação vidraça-cunha.
Conforme uma outra caracteristica particular da invenção, o angulo a entre a superfície interior da vidraça e a direcção de acostagem da vidraça é superior a 35° sobre pelo menos uma porção de vidraça comportando uma cunha de compensação. A presente invenção suporta igualmente sobre uma cunha de compensação para a realização do processo tal como definido mais acima e que apresenta pelo menos uma superfície de base destinada a ser disposta frente a frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada segundo um ângulo β não nulo em relação à superfície de base, o ângulo β entre uma superfície de base e uma superfície 7 inclinada da cunha de compensação variando sobre o comprimento da cunha de compensação de um valor próximo de 0o numa primeira extremidade da cunha até a um valor Pm para voltar a um valor próximo de 0o numa segunda extremidade, oposta à primeira segundo o comprimento da cunha de compensação. A cunha pode, evidentemente comportar outras superfícies que não as duas superfície que vêm sendo mencionadas e nomeadamente pelo menos uma superfície complementar, ligando a superfície de base à superfície inclinada. 0 ângulo β entre a superfície de base e a superfície inclinada é assim compreendido entre 0o e 180° excluindo estes valores para permitir à cunha de compensação adaptar-se à diferença de orientação entre a superfície interior da vidraça e a superfície do encaixe. É necessário compreender da frase precedente que o ângulo β entre a superfície de base e a superfície inclinada efectivamente medido sobre a cunha pode ser de 0o ou 180°, mas que para estes valores, não existe, estritamente falando, compensação.
Em particular, para todos os valores de β > a 90°, é possível considerar que o encaixe não seja orientado para o exterior do veículo, mas para o interior. 0 valor máximo do ângulo P (Pm) é de acordo com a invenção bem superior a 0o e é em particular de pelo menos 10°, até mesmo de pelo menos 20°, e em geral de aproximadamente 30° ou 35°.
Conforme uma primeira variante, a cunha de compensação consiste numa peça completa, sem vazio interior; quer dizer cuja superfície de base e a superfície inclinada são ligadas por pelo menos uma, até mesmo várias, outra(s) superfície(s).
Conforme uma segunda variante, a cunha de compensação consiste numa peça de secção em forma de V, em que uma das asas constitui a superfície de base e é destinada a ser colada sobre a vidraça e em que a outra asa constitui a superfície inclinada e é destinada a vir a aplicar-se contra o encaixe.
Esta forma em V apresenta a vantagem de ser um menor obstáculo e de necessitar menos matéria ; ela é portanto menos custosa e mais ligeira que uma forma completa (cheia). O ângulo entre a superfície de base e a superfície inclinada da cunha pode variar sobre o seu comprimento de um valor próximo de 0o e > 0o numa primeira extremidade da cunha até a um valor máximo β™ para voltar a um valor próximo de 0o e > 0o numa segunda extremidade, oposta à primeira segundo a parte 9 mais comprida da cunha de compensação, para permitir à cunha de compensação se adaptar à diferença de orientação entre a superfície interior da vidraça e a superfície do encaixe sobre todo o seu comprimento e ser sempre aplicada contra estas superfícies para assegurar a ligação mecânica da vidraça sobre o encaixe e a estanquidade desta ligação. A cunha de compensação é vantajosamente formada para apresentar extremidades longitudinais achatadas a fim de assegurar uma continuidade do cordão de colagem sem desnivelamento substancial nas ditas extremidades.
Este ângulo β é, de preferência, próximo de 0o nas duas extremidades da cunha segundo a sua parte mais comprida e é próxima de 35° no seu meio.
Todavia, o valor máximo pm não é necessariamente medido no meio do comprimento da cunha de compensação.
Por outro lado, a cunha de compensação de acordo com a presente invenção pode comportar, sobre a sua superfície de base destinada a cooperar com a vidraça, pelo menos uma nervura ou uma saliência ou semelhante constituindo o ponto de apoio sobre a vidraça e determinando uma altura mínima de cola para a ligação estrutural vidraça-cunha. 10
Ela pode também comportar pelo menos uma nervura ou semelhante de reforço da resistência da ligação estrutural vidraça-encaixe.
Ela pode ser feita de uma matéria metálica tal como o alumínio, ou ainda ser feita de uma matéria plástica moldada, por exemplo por injecção, a dita matéria plástica podendo ser reforçada por fibras. Quando ela é em matéria plástica, a sua rigidez é tal que ela apresenta um módulo de elasticidade na ordem de 5 a 15 GPa.
Pode-se prever igualmente que a cunha de compensação suporte pelo menos um meio suplementar por exemplo vindo da moldagem, destinado a uma outra função, tal como uma marca ou um encaixe apto a facilitar a colocação correcta da vidraça no vão da carroçaria, ou tal como um elemento de fixação para um dispositivo de encaixe como por exemplo uma guarnição, um feixe eléctrico, ou outro. A presente invenção refere-se igualmente a uma vidraça de veículo, tal como um pára-brisas, comportando pelo menos uma cunha de compensação apresentando pelo menos uma superfície de base disposta em frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada segundo um 11 ângulo β nao nulo em relação à superfície de base.
Este ângulo β é variável sobre o comprimento da cunha e varia de um valor próximo de 00 e > 0 o até β para voltar a um valor próximo de 0o e > 0o.
Este ângulo β é, de preferência, próximo de 0o nas duas extremidades da cunha e é próximo de 35° no seu meio.
Todavia, o valor máximo βπ, não é forçosamente medido no meio do comprimento da cunha de compensação. A, ou cada, cunha de compensação e, de preferência, colada pelo menos pela sua superfície de base à superfície interior da dita vidraça com a ajuda de calços de colagem. A ou as cunhas são dispostas em particular nos bordos da vidraça destinadas a cooperar com o encaixe do vão que a vidraça vai fechar, lá onde o ângulo OC entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é superior a 12 35° .
Assim, o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é, de preferência, superior a 35° sobre pelo menos uma porção da vidraça comportando uma cunha de compensação. A ou as cunhas são, de preferência, dispostas de tal maneira que o bordo exterior da superfície de base seja sensivelmente paralelo ao bordo periférico da vidraça e até mesmo de preferência ainda confundido com o bordo periférico da vidraça. A presente invenção aplica-se igualmente a uma vidraça equipada de pelo menos uma cunha de compensação tal como definido precedentemente.
Esta vidraça pode assim ser provida de uma cunha de compensação consistindo numa peça de secção em forma de V, em que uma das asas é colada sobre a vidraça e em que a outra asa é colada contra o encaixe. A região de junção das duas asas em que a distância entre elas é mais pequena é então, de preferência, disposta para a periferia da vidraça. A vidraça pode além disso ser munida de um empilhamento de camadas finas destinada a lhe conferir propriedades de 13 protecção solar e em particular propriedades de controle solar, afim de permitir limitar a penetração da irradiaçao solar no interior do habitáculo.
Visto que a invenção é destinada em particular aos pára-brisas panorâmicos folheados apresentando pelo menos uma forte curvatura na parte superior e/ou pelo menos duas fortes curvaturas sobre os lados, é preferível utilizar uma técnica de depósito de camada finas que é realizada antes bambeamento da vidraça. A pulverização catódica sob vácuo assistida por campo magnético é uma técnica particularmente vantajosa para realizar este tipo de depósito. A invenção refere-se igualmente a um veículo equipado de pelo menos uma vidraça de acordo com a invenção montado segundo o processo da invenção, nomeadamente de um pára-brisas de acordo com a invenção e em particular um pára-brisas folheado panorâmico de acordo com a invenção, montado segundo o processo da invenção.
Para melhor ilustrar o objecto da presente invenção, vai-se agora descrever os modos de realização particulares com referência aos desenhos anexos. 14
Sobre estes desenhos: a Figura 1 é uma vista esquemática em corte horizontal de um pára-brisas de veiculo na posição de ligação por colagem sobre o encaixe de recepção do dito pára-brisas, conforme o estado anterior da técnica; as Figuras 2A, 2B e 2C são vistas do detalhe D da Figura 1, representando a evolução da forma do cordão de colagem durante a ligação do pára-brisas; a Figura 3 é uma vista análoga à Figura 1, segundo a qual, conforme a presente invenção, o pára-brisas é equipado de uma cunha de compensação permitindo uma acostagem correcta do pára-brisas sobre o encaixe; a Figura 4 é uma vista do detalhe D' da Figura 3, mostrando a ligação correcta do pára-brisas equipado da cunha de compensação e do encaixe do veiculo; a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um pára-brisas equipado de uma cunha de compensação de acordo com a presente invenção, a dita cunha sendo vista através do pára-brisas; 15 a Figura 6 é uma vista de cima da cunha de compensação das
Figuras, colocada sobre o seu lado destinado a cooperar com o pára-brisas; - a Figura 7 é uma vista em corte transversal segundo VII-VII da Figura 5; e — a Figura 8 é uma vista de lado esquemática segundo a seta F da Figura 3 mostrando a cunha de compensação montada com os seus três principais pontos de apoio sobre o pára-brisas.
Se se refere à Figura 3, pode-se ver que se representou esquematicamente uma vidraça 1 de veículo que é aqui um pára-brisas folheado panorâmico apresentando dois cantos sobre os lados e que é equipada de duas cunhas de compensação 4, a dita vidraça sendo em posição de ligação por colagem sobre o encaixe 3 da carroçaria. 0 pára-brisas é levado e ligado sobre o encaixe 3 segundo a direcção da seta F indicada sobre a Figura 3 que é aqui num plano horizontal. Cada cunha de compensação 4 é aqui uma peça em matéria plástica moldada, em poliamida ou em polibutileno tereftalato, que comporta uma superfície de base 4a colada sobre o pára-brisas e uma superfície inclinada 4b, oposta à superfície de base 4a e 16 destinada a receber o cordão de cola 2, sendo orientado de tal maneira que a acostagem do encaixe 3 pelo pára-brisas 1 efectua-se sensivelmente paralelamente ao encaixe 3 ao nivel de cada cunha de compensação.
Como se pode ver sobre a Figura 4, o cordão de cola 2 não é então nem deformado, nem cortado nem retorcido durante esta acostagem; ele é correctamente achatado sobre o encaixe 3. É assim garantida uma colagem correcta do pára-brisas sobre o encaixe 3, o que permite uma boa estanquidade da colagem e uma rigidez da estrutura formada pelo conjunto carroçaria - pára-brisas.
Sobre a Figura 5, representou-se uma cunha de compensação 4 em posição sobre um lado lateral de um pára-brisas, a cunha de compensação 4 sendo vista à transparência através do pára-brisas. Uma só cunha de compensação 4 foi representada, mas, na realidade, uma mesma cunha de compensação 4 estará presente no outro lado do pára-brisas 1, de maneira simétrica. Neste exemplo, as cunhas de compensação 4 não estão presentes senão sobre as partes da periferia do pára-brisas que necessitam de uma compensação, quer dizer nas partes em que o ângulo (X entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é superior a 35 ; quer dizer também onde o ângulo a entre a 17 superfície interior da vidraça e a direcção de acostagem F da vidraça é superior a 35°.
Sobre a Figura 6, pode-se ver que representou-se, vista de cima, a cunha de compensação 4 da Figura 5. Esta cunha de compensação 4 apresenta, em corte transversal, a forma de um V, cuja asa formando a superfície de base 4a é destinada a ser colada pelas calços de colagem 5 (Figura 7) por exemplo à base de poliuretano, contra o pára-brisas, e a outra asa, aquela formando a superfície inclinada 4b, é destinada a ser colada contra o encaixe 3 pelo cordão de cola 2, por exemplo também à base de poliuretano. 0 ângulo de abertura β entre as duas asas varia progressivamente: ele aumenta até um valor próximo de 35° por intermédio da cunha depois diminui novamente progressivamente; nas extremidades longitudinais 4c da cunha, as duas asas achatam-se uma sobre a outra para permitir assegurar a continuidade do cordão de colagem 2, necessário à boa estanquidade da colagem entre pára-brisas e encaixe 3. A cunha de compensação 4 apresenta assim nas suas extremidades longitudinais 4c uma espessura de no máximo 2 mm e de preferência de aproximadamente 1 mm. Nas suas extremidades longitudinais 4c, o ângulo β entre as duas asas aproxima-se de zero, até mesmo atinge este valor, quer dizer as duas asas 18 podem encontrar-se paralelas sobre uma porção reduzida, nas extremidades longitudinais 4c.
Os calços colagem 5 apresentam quanto a eles uma espessura de aproximadamente 0,5 mm sob a cunha. A cunha de compensação 4 apresenta igualmente na parte central da sua asa destinada a vir ao contacto com o encaixe 3 um prolongamento formando uma pata 4d, destinada a assegurar um contacto mecânico suplementar com o dito encaixe 3. A cunha 4 apresenta igualmente, ao longo da sua bordadura externa, recortes 4e, cuja função é ajudar o posicionamento. A largura das superfícies 4a e 4b é aqui na ordem de 20 mm e 25 mm ao nível das patas 4d, mas poderia ser considerada realizar, por exemplo, a superfície de base 4a mais larga que a superfície inclinada 4b. A forma geral das cunhas segue sensivelmente a forma da periferia da vidraça de maneira que o bordo exterior da superfície de base 4a que é aqui confundido com a linha de ligação entre as superfícies 4a e 4b da forma em V, seja sensivelmente paralela ao bordo periférico da vidraça, como visível sobre a figura 8. 19
Sobre a Figura 7, pode-se ver que se representou um corte transversal da cunha de compensação 4 colocada sobre o pára-brisas. Pode-se ver sobre esta figura que as nervuras 4f estão presentes na bordadura da superfície e base 4a da cunha de compensação 4 colada ao pára-brisas, próximo da linha de junção entre as superfícies 4a e 4b. Estas nervuras 4f, espaçadas com intervalos regulares e situadas do lado da periferia da vidraça, são destinadas a garantir uma certa espessura dos calços de colagem 5 entre a cunha de compensação 4 e o pára-brisas, a fim de assegurar uma boa colagem. As nervuras 4f permitem igualmente uma evacuação da cola para o interior da vidraça, e portanto um transbordamento da cola situada entre a vidraça e a cunha 4. Este transbordamento da cola garante a estanquidade da colagem.
Se se refere à Figura 8, pode-se ver os diferentes pontos de colagem da cunha de compensação 4 sobre o pára-brisas 1. Existem três pontos de colagem principais A, B, C, correspondendo aos sítios das nervuras 4f mencionadas mais acima. 0 resto do pára-brisas, onde não há cunha de compensação, é colado directamente sobre o encaixe 3, como para os pára-brisas do estado anterior da técnica. 20
Esta cola do cordão de cola 2 apresenta aqui um módulo de resistência ao corte na ordem de 5 MPa e foi calculado o esforço de corte transmitido ao cordão de cola durante a colagem da vidraça no vão da carroçaria é aproximadamente 100 vezes inferior a este módulo quando o ângulo β é de aproximadamente 30°. A desmontagem de um pára-brisas equipado de uma (ou de) cunha(s) de compensação 4 de acordo com a presente invenção é fácil. É assim possível passar um cabo de desmontagem do pára-brisas, passar através do cordão de colagem 2, como para os pára-brisas no estado anterior da técnica, entre o encaixe 3 e a (ou as) cunha (s) de compensação 4. Assim, a presença da (ou das) cunha(s) de compensação não impede a desmontagem do pára-brisas, a qual pode efectuar-se de maneira clássica e sem prejudicar a integridade da vidraça munida da sua (ou das suas) cunha(s), afim de permitir no caso presente a remontagem do pára-brisas. A presente invenção é descrita no que procede a título de exemplo. É entendido que o técnico na matéria e capaz de realizar diferentes variantes da invenção sem para tanto sair do quadro da patente tal como definido pelas reivindicações.
Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012 21
Claims (1)
- RE IVINDI CAÇOES Ia - Processo de ligação por colagem de uma vidraça de veículo (1) sobre um suporte, em particular de um pára-brisas sobre uma carroçaria de veículo, caracterizado por se depositar um cordão de cola (2) sobre a parte periférica da vidraça (1) destinada a ser colada sobre um encaixe (3) de recepção formado pelo dito suporte, levar a dita vidraça (1) sensivelmente perpendicularmente ao seu plano médio, contra o dito encaixe (3) e prensar-se para realizar a colagem, processo segundo o qual, antes de dispor o cordão de cola (2) na periferia da vidraça (1), dispor-se sobre este uma cunha de compensação (4) a qual recebe o cordão de cola (2), a dita cunha de compensação (4) apresentando pelo menos uma superfície de base (4a) disposta em frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada (4b), orientada segundo um ângulo β não nulo em relação à superfície de base (4a), este ângulo sendo variável e variando segundo o comprimento da cunha de compensação (4) de um valor próximo de 0o numa primeira extremidade (4c) da cunha até um valor para voltar a um valor próximo de 0o numa segunda extremidade (4c) oposta à primeira segundo o comprimento da cunha de compensação. 1 2a - Processo de acordo com a reivindicação n° 1, caracterizado por se dispor uma ou várias cunhas de compensação (4) cuja superfície inclinada (4b) é orientada para abordar o encaixe (3) paralelamente ou sensivelmente paralelamente a este. 3a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 e 2, caracterizado por se dispor uma cunha de compensação (4) sobre toda a bordadura da vidraça (1) que está destinada a vir se aplicar contra o encaixe (3). 4a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 e 2, caracterizado por se dispor uma ou várias cunhas de compensação (4), cada uma numa região da bordadura da vidraça (1) em que uma compensação é necessária tendo em conta a forma da vidraça (1). 5a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 4, caracterizado por pelo menos uma cunha de compensação (4) ser colada na periferia da vidraça (1) antes de dispor o cordão de cola (2) . 6a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 5, caracterizado por se utilizar uma ou várias cunhas de 2 compensação (4) cuja superfície (4a) destinada a vir ao contacto com a vidraça (1) apresenta pelo menos uma nervura (4f) ou uma saliência ou semelhante constituindo um ponto de apoio sobre a vidraça (1) e determinando uma altura mínima de cola para a ligação vidraça-cunha. 7â — Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 6, caracterizado por o ângulo a entre a superfície interior da vidraça e a direcção de acostagem da vidraça ser superior a 35° sobre pelo menos uma porção de vidraça comportando uma cunha de compensação (4). 8â - Cunha de compensação (4) para a realização do processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 7, caracterizada por apresentar pelo menos uma superfície de base (4a) apta a ser disposta em frente de uma superfície interior de uma vidraça e uma superfície inclinada (4b), orientada segundo um ângulo β não nulo em relação à superfície de base, o ângulo β entre a dita superfície de base (4a) e a dita superfície inclinada (4b) da cunha de compensação (4) variando sobre o comprimento da cunha de compensação (4) de um valor próximo de 0 o na primeira extremidade (4c) da cunha até um valor βπ, para voltar a um valor próximo de 0o numa segunda extremidade (4c) oposta à primeira segundo o comprimento da cunha de compensação. 3 9a - Cunha de compensação de acordo com a reivindicação n° 8, caracterizada por ela consistir numa peça cheia. 10a — Cunha de compensação de acordo com a reivindicação n° 8, caracterizada por ela consistir numa peça de secção em forma de V, em que uma das asas está destinada a ser colada sobre a vidraça (1) e em que a outra asa está destinada a vir aplicar-se contra o encaixe (3). 11a — Cunha de compensação de acordo com uma das reivindicações n° 8 a 12, caracterizada por o dito ângulo β ser próximo de 0o nas ditas duas extremidades (4c) da cunha e ser próximo de 35° no seu meio. 12a - Cunha de compensação de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada por as ditas extremidades longitudinais (4c) da cunha serem achatadas a fim de assegurar uma continuidade do cordão de colagem (2) sem desnivelamento nas ditas extremidades (4c). 13a - Cunha de compensação de acordo com uma das reivindicações n° 8 a 12, caracterizada por ela comportar, sobre a sua superfície de base (4a) destinada a cooperar com a vidraça (1), pelo menos uma nervura (4f) ou uma saliência ou 4 semelhante constituindo um ponto de apoio sobre a vidraça (1) e determinando uma altura minima de cola para a ligaçao estrutural vidraça-cunha. 14a — Cunha de compensação de acordo com uma das reivindicações n° 8 a 13, caracterizada por ela comportar pelo menos uma nervura ou semelhante de reforço da resistência da ligação estrutural vidraça-encaixe. 15a - Cunha de compensação de acordo com uma das reivindicações n° 8 a 14, caracterizada por ela ser feita de uma matéria metálica tal como o alumínio ou ser feita de uma matéria plástica moldada, por exemplo por injecção, a dita matéria plástica podendo ser reforçada por fibras. 16a - Cunha de compensação de acordo com uma das reivindicações n° 8 a 15, caracterizada por ela comportar pelo menos um meio suplementar, por exemplo vindo da moldagem, destinado a uma outra função, tal como uma marca ou um encaixe, ou tal como um elemento de fixação para um dispositivo relacionado. 17a — Vidraça (1) de veículo, tal como pára-brisas, comportando pelo menos uma cunha de compensação (4) tal como 5 definida numa das reivindicações n° 8 a 16, caracterizada por apresentar pelo menos uma superfície de base (4a) disposta em frente de uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada (4b), orientada segundo um ângulo β não nulo em relação à superfície de base (4a), este ângulo sendo variável e variando segundo o comprimento da cunha de compensação (4) de um valor próximo de 0o numa primeira extremidade (4c) da cunha até um valor βπ, para voltar a um valor próximo de 0 o numa segunda extremidade (4c) oposta à primeira segundo o comprimento da cunha de compensação. 18a - Vidraça (1) acordo com a reivindicação n° 17, caracterizada por o dito ângulo β ser próximo de 0 o nas duas extremidades da cunha e ser próximo de 35° no seu meio. 19a — Vidraça (1) acordo com uma das reivindicações n0 17 18, caracterizada por a dita cunha de compensação (4) colada pelo menos pela sua superfície de base (4a) superfície interior da dita vidraça com a ajuda de calços de colagem (5). 20a — Vidraça (1) acordo com uma das reivindicações n° 17 a 19, caracterizada por o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça ser superior a 35° sobre 6 pelo menos uma porção de vidraça comportando uma cunha de compensação (4). 21a - Vidraça (1) acordo com uma das reivindicações n° 17 a 20, caracterizada por o bordo exterior da superfície de base (4a) ser sensivelmente paralela ao bordo periférico da vidraça. 22a - Vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações n° 17 a 21, caracterizada por uma cunha de compensação (4) consistir numa peça de secção em forma de V, em que uma das asas é colada sobre a vidraça (1) e em que a outra asa é colada contra o encaixe (3), a região de junção das duas asas onde a distância entre elas é a mais pequena sendo disposta para a periferia da vidraça (1). 23a - Veiculo equipado de pelo menos uma vidraça (1) ligada pelo processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 7 ou de uma vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações n° 17 a 22. Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012 7
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