BRPI0807444A2 - Processo de montagem por colagem de uma vidraça de veículo sobre um suporte, calço de compensação para a execução do processo, vidraça de veículo, e, veículo - Google Patents

Processo de montagem por colagem de uma vidraça de veículo sobre um suporte, calço de compensação para a execução do processo, vidraça de veículo, e, veículo Download PDF

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BRPI0807444A2
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BRPI0807444-5A
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Fabrice Jean-Georges
Laurent Lamoureux
Martial De Paoli
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Peugeot Citroeen Automobiles Sa
Saint Gobain
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Description

“PROCESSO DE MONTAGEM POR COLAGEM DE UMA VIDRAÇA DE VEÍCULO SOBRE UM SUPORTE, CALÇO DE COMPENSAÇÃO PARA A EXECUÇÃO DO PROCESSO, VIDRAÇA DE VEÍCULO, E, VEÍCULO”
A presente invenção tem como objeto um processo de montagem por colagem de uma vidraça de veículo sobre seu suporte, os meios para a execução desse processo, a vidraça preparada tendo em vista a colagem e o veículo equipado com pelo menos uma tal vidraça.
A vidraça é uma vidraça fixa de veículo automóvel, notadamente um pára-brisa ou um pára-brisa traseiro e em especial uma vidraça recurvada.
A vidraça e por exemplo o pára-brisa, colado por sua periferia no rebate formado pela carroceria do veículo automóvel participa para a solidez dessa última. A colagem entre as duas peças realiza uma ligação estrutural que é importante pois é imperativo que o pára-brisa seja bem fixado e que a estanqueidade entre o pára-brisa e a carroceria seja realizada e mantida de modo permanente.
Os pára-brisas dos carros apresentam agora formas cada vez mais complexas, com notadamente partes em retomo nos lados do veículo, o que dá um campo de visão mais amplo. No entanto, essas formas complexas levam ao fato de que, por ocasião da colagem do pára-brisa no rebate da carroceria, as orientações das bordas do pára-brisa e do rebate não são complementares e o cordão de cola colocado na periferia do pára-brisa não encosta no rebate de modo satisfatório, é submetido a um grande cisalhamento por ocasião da colocação no lugar do pára-brisa, com como conseqüência uma degradação da função mecânica da colagem assim como da estanqueidade da colagem. O pára-brisa foi tomado como exemplo acima mas o problema é idêntico com outras vidraças e especialmente o pára-brisa traseiro.
Esse problema é especialmente importante para as vidraças recurvadas que não podem ser suficientemente deformadas por ocasião de sua integração no vão e em especial para as vidraças laminadas.
r
E isso o que está ilustrado nas Figuras 1 e 2 do desenho anexo.
A Figura 1 mostra uma vidraça 1 constituída por um pára-brisa 5 laminado bastante arqueado na periferia do qual foi aplicado um cordão de cola 2. O sentido de montagem no rebate 3 é dado pela flecha F, e é possível ver que, no exemplo representado, o ângulo formado entre o eixo de sentido da montagem e o eixo do cordão de cola 2 é muito superior a 35°, 35° sendo o limite aceitável para esse ângulo, como será visto na seqüência. As Figuras 10 2A, 2B e 2C ilustram o cisalhamento inaceitável da cola por ocasião do encostamento do rebate 3 pelo pára-brisa.
De fato, para assegurar suas funções de estanqueidade e de fixação, o cordão de cola não deve ser nem deformado, nem cisalhado, nem torcido mas simplesmente achatado. Em outros termos, o cordão de cola 15 presente na vidraça deve encostar substancialmente perpendicularmente na superfície do rebate quer dizer que ele deve ser disposto em uma superfície orientada substancialmente paralelamente ao rebate 3.
A arte anterior conhece a esse título o pedido de patente europeu N0 EP 429 178 que apresenta uma junta de vidraça da qual a pista de colagem com a carroceria é orientada em certas porções da junta com um ângulo diferente de zero. Nessas porções, a pista de colagem não é portanto paralela ao plano geral da vidraça na proximidade.
Essa solução pode dar satisfação para pequenos ângulos entre o rebate da carroceria e o plano geral da vidraça, mas encontra seus limites 25 quando esse ângulo aumenta para um valor de mais de 10°, em especial devido à dificuldade de moldar e sobretudo de desmoldar uma vidraça da qual a junta apresenta uma pista de colagem que apresenta um ângulo grande com o plano geral da vidraça na proximidade.
Para resolver esse problema, os depositantes procuraram um meio que permite assegurar um encostamento correto da vidraça em seu rebate. A solução trazida de acordo com a presente invenção consiste em modificar o ângulo da pista de colagem do cordão de cola da vidraça nas zonas nas quais as orientações da vidraça e do rebate não são complementares 5 com o auxílio de um dispositivo intercalado entre a vidraça e o rebate. Esse dispositivo é constituído por pelo menos um calço de compensação, calço esse que tem uma função dupla: ligação mecânica da vidraça a seu suporte e estanqueidade da fixação da vidraça a seu suporte.
A presente invenção tem portanto primeiramente como objeto um processo de montagem por colagem de uma vidraça de veículo sobre seu suporte, em especial de um pára-brisa sobre uma carroceria de veículo, de acordo com a reivindicação I. As reivindicações dependentes definem variantes vantajosas desse processo.
De acordo com a invenção e esse processo coloca-se um cordão de cola na parte periférica da vidraça destinada a ser colada em um rebate de recepção formado pelo dito suporte, traz-se a dita vidraça, substancialmente perpendicularmente a seu plano médio, contra o dito rebate e pressiona-se para realizar a colagem, caracterizado pelo fato de que antes de dispor o cordão de cola na periferia da vidraça, vêm-se colar sobre essa última um calço de compensação que recebe o cordão de cola, o dito calço de compensação apresentando pelo menos uma superfície de base disposta em frente a uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada de acordo com um ângulo β não nulo em relação à superfície de base, esse ângulo sendo variável e variando de acordo com o comprimento do calço de compensação de um valor próximo de 0o em uma primeira extremidade do calço até um valor Pm para voltar para um valor próximo de 0o em uma segunda extremidade, oposta à primeira de acordo com o comprimento do calço de compensação.
Em especial, é possível dispor um ou vários calços de compensação cuja superfície inclinada, oposta àquela colada na vidraça, é orientada para encostar no rebate paralelamente ou substancialmente paralelamente a esse último.
De acordo com um primeiro modo de realização, dispõe-se um calço de compensação em toda a borda da vidraça que é destinada a vir se aplicar contra o rebate.
De acordo com um segundo modo de realização, dispõe-se um ou vários calços de compensação, cada um deles em uma região da borda da vidraça onde uma compensação é necessária considerando-se a forma da vidraça.
De acordo com uma característica especial da invenção, utiliza-se um ou vários calços de compensação cuja superfície de base, destinada a entrar em contato com a vidraça apresenta pelo menos uma nervura ou um relevo ou similar que constitui um ponto de apoio sobre a vidraça e que determina uma altura mínima de cola para a ligação vidraçacalço.
De acordo com uma outra característica especial da invenção, o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e a direção de aporte da vidraça é superior a 35° em pelo menos uma porção da vidraça que compreende um calço de compensação.
A presente invenção também tem como objeto um calço de compensação para a execução do processo tal como definido acima e que apresenta pelo menos uma superfície de base destinada a ser disposta em frente a uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada de acordo com um ângulo β não nulo em relação à superfície de base, o ângulo β entre uma superfície de base e uma superfície inclinada do calço de compensação variando no comprimento do calço de compensação de um valor próximo de 0o em uma primeira extremidade do calço até um valor βιη para voltar para um valor próximo de O0 em uma segunda extremidade, oposta à primeira de acordo com o comprimento do calço de compensação. O calço pode, naturalmente, compreender outras superfícies diferentes das duas superfícies que acabam de ser mencionadas e notadamente pelo menos uma superfície complementar, que liga a superfície de base à superfície inclinada.
O ângulo β entre a superfície de base e a superfície inclinada é
assim compreendido entre 0o e 180° excluindo-se esses valores para permitir que o calço de compensação se adapte à diferença de orientação entre a superfície interior da vidraça e a superfície do rebate. É preciso compreender da frase precedente que o ângulo β entre a superfície de base e a superfície 10 inclinada efetivamente medida no calço pode ser de 0o ou 180°, mas que para esses valores, não há, propriamente falando, compensação.
Em especial, para todos os valores de β > a 90°, é possível considerar que o rebate não seja orientado para o exterior do veículo, mas sim para o interior.
O valor máximo do ângulo β (β™) é de acordo com a invenção
bem superior a 0o e é em especial de pelo menos 10°, e mesmo de pelo menos 20°, e em geral de cerca de 30° ou 35°.
De acordo com uma primeira variante, o calço de compensação consiste em uma peça cheia, sem vazio interior; quer dizer do qual a superfície de base e a superfície inclinada são ligadas por pelo menos um, e mesmo várias, outra(s) superfície(s).
De acordo com uma segunda variante, o calço de compensação consiste em uma peça de seção em forma de V, do qual uma das abas constitui a superfície de base e é destinada a ser colada na vidraça e do qual a outra aba constitui a superfície inclinada e é destinada a vir se aplicar contra o rebate.
Essa forma em V apresenta a vantagem de apresentar um pequeno volume e de necessitar de menos matéria; ela é portanto menos custosa e mais leve que uma forma cheia. O ângulo entre a superfície de base e a superfície inclinada do calço pode variar em seu comprimento de um valor próximo de 0o e > 0o em uma primeira extremidade do calço até um valor máximo Pm para voltar para um valor próximo de O0 e > 0o em uma segunda extremidade, oposta à 5 primeira de acordo com a parte mais longa do calço de compensação, para permitir que o calço de compensação se adapte à diferença de orientação entre a superfície interior da vidraça e a superfície do rebate em todo o seu comprimento e esteja sempre aplicado contra essas superfícies para assegurar a ligação mecânica da vidraça no rebate e a estanqueidade dessa ligação. O 10 calço de compensação é vantajosamente formado para apresentar extremidades longitudinais achatadas a fim de assegurar uma continuidade do cordão de colagem sem desnivelamento substancial nas ditas extremidades.
Esse ângulo β é, de preferência, próximo de 0o em duas extremidades do calço de acordo com sua parte mais longa e é próximo de 35° em seu meio.
No entanto, o valor máximo β™ não é obrigatoriamente medido no meio do comprimento do calço de compensação.
Por outro lado, o calço de compensação de acordo com a presente invenção pode compreender, em sua superfície de base destinada a operar junto com a vidraça, pelo menos uma nervura ou um relevo ou similar que constitui um ponto de apoio sobre a vidraça e que determina uma altura mínima de cola para a ligação estrutural vidraça-calço.
Ele pode também compreender pelo menos uma nervura ou similar de reforço da resistência da ligação estrutural vidraça-rebate.
Ele pode ser feito de uma matéria metálica tal como o
alumínio, ou ainda ser feito de uma matéria plástica moldada, por exemplo por injeção, a dita matéria plástica podendo ser reforçada por fibras. Quando ele é feito de matéria plástica, sua rigidez é tal que ele apresenta um módulo de elasticidade da ordem de 5 a 15 GPa. r E possível também prever que o calço de compensação leve pelo menos um meio suplementar, por exemplo moldado solidariamente, destinado a uma outra função, tal como uma referência ou um entalhe próprio para facilitar a colocação no lugar correta da vidraça no vão da carroceria, ou tal como um elemento de fixação para um dispositivo adaptado como por exemplo uma guarnição, um feixe elétrico, ou outro.
A presente invenção também tem como objeto uma vidraça de veículo, tal como um pára-brisa, que compreende pelo menos um calço de compensação que apresenta pelo menos uma superfície de base disposta em frente a uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada, orientada de acordo com um ângulo β não nulo em relação à superfície de base.
Esse ângulo β é variável no comprimento do calço e varia de um valor próximo de O0 e > 0o até β para voltar para um valor próximo de 0o e >0°.
Esse ângulo β é, de preferência, próximo de 0o em duas extremidades do calço e é próximo de 35° em seu meio.
No entanto, o valor máximo βΜ não é obrigatoriamente medido no meio do comprimento do calço de compensação.
O, ou cada, calço de compensação é, de preferência, colado pelo menos por sua superfície de base na superfície interior da dita vidraça com o auxílio de blocos de colagem.
O ou os calços são dispostos em especial nas bordas da vidraça destinadas a operar junto com o rebate do vão que a vidraça vai fechar, lá onde o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é superior a 35°.
Assim, o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é, de preferência, superior a 35° em pelo menos uma porção de vidraça que compreende um calço de compensação. O ou os calços são, de preferência, dispostos de tal modo para que a borda exterior da superfície de base seja substancialmente paralela à borda periférica da vidraça e mesmo de preferência ainda confundida com a borda periférica da vidraça.
A presente invenção também tem como objeto uma vidraça
equipada com pelo menos um calço de compensação tal como definido precedentemente.
Essa vidraça pode assim ser provida de um calço de compensação que consiste em uma peça de seção em forma de V, do qual uma das abas é colada na vidraça e do qual a outra aba é colada contra o rebate. A região de junção das duas abas onde a distância entre elas é a menor é nesse caso, de preferência, disposta na direção da periferia da vidraça.
A vidraça pode por outro lado ser munida de um empilhamento de camadas finas destinado a lhe conferir propriedades de proteção solar e em especial propriedades de controle solar, a fim de permitir limitar a penetração da radiação solar no interior do habitáculo.
Visto que a invenção está destinada em especial aos párabrisas panorâmicos laminados que apresentam pelo menos uma grande curvatura na parte superior e/ou pelo menos duas grandes curvaturas nos 20 lados, é preferível utilizar uma técnica de colocação de camadas finas que é executada antes do recurvamento da vidraça. A pulverização catódica sob vácuo assistida por campo magnético é uma técnica especialmente vantajosa para operar esse tipo de colocação.
A invenção também tem como objeto um veículo equipado com pelo menos uma vidraça de acordo com a invenção montada de acordo com o processo da invenção, notadamente de um pára-brisa de acordo com a invenção e em especial um pára-brisa laminado panorâmico de acordo com a invenção, montado de acordo com o processo da invenção.
Para ilustrar melhor o objeto da presente invenção, agora vão ser descritos modos de realização especiais da mesma com referência aos desenhos anexos.
Nesses desenhos:
- a Figura 1 é uma vista esquemática em corte horizontal de um pára-brisa de veículo em posição de montagem por colagem no rebate de recepção do dito pára-brisa, de acordo com o estado anterior da técnica;
- as Figuras 2A, 2B e 2C são vista do detalhe D da Figura 1, que representam a evolução da forma do cordão de colagem por ocasião da montagem do pára-brisa;
- a Figura 3 é uma vista análoga à Figura 1, de acordo com a qual, de acordo com a presente invenção, o pára-brisa é equipado com um calço de compensação que permite um encostamento correto do pára-brisa no rebate;
- a Figura 4 é uma vista do detalhe D’ da Figura 3, que mostra a ligação correta do pára-brisa equipado com o calço de compensação e do rebate do veículo;
- a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um pára-brisa equipado com um calço de compensação de acordo com a presente invenção, o dito calço sendo visto através do pára-brisa;
- a Figura 6 é uma vista de cima do calço de compensação das Figuras, colocado em seu lado destinado a operar junto com o pára-brisa;
- a Figura 7 é uma vista em corte transversal de acordo com VII-VII da Figura 5; e
- a Figura 8 é uma vista de lado esquemática de acordo com a flecha F da Figura 3 que mostra o calço de compensação montado com seus três principais pontos de apoio sobre o pára-brisa.
Se for feita referência à Figura 3, é possível ver que foi representada esquematicamente uma vidraça 1 de veículo que é aqui um párabrisa laminado panorâmico que apresenta dois retornos nos lados e que é equipado com dois calços de compensação 4, a dita vidraça estando na posição de montagem por colagem sobre o rebate 3 da carroceria. O párabrisa é trazido e montado no rebate 3 de acordo com a direção da flecha F indicada na Figura 3 que está aqui em um plano horizontal. Cada calço de 5 compensação 4 é aqui uma peça feita de matéria plástica moldada, feita de poliamida ou feita de polibutileno tereftalato, que compreende uma superfície de base 4a colada sobre o pára-brisa e uma superfície inclinada 4b, oposta à superfície de base 4a e destinada a receber o cordão de cola 2, sendo para isso orientada de tal modo que o encostamento do rebate 3 pelo pára-brisa 1 é 10 efetuado substancialmente paralelamente ao dito rebate 3 ao nível de cada calço de compensação.
Como pode ser visto na Figura 4, o cordão de cola 2 não é nesse caso nem deformado, nem cisalhado nem torcido por ocasião desse encostamento; ele é corretamente achatado sobre o rebate 3. Está assim 15 garantida uma colagem correta do pára-brisa sobre o rebate 3, o que permite uma boa estanqueidade da colagem e uma rigidez da estrutura formada pelo conjunto carroceria - pára-brisa.
Na Figura 5, foi representado um calço de compensação 4 em posição sobre um lado lateral de um pára-brisa, o calço de compensação 4 20 sendo visto por transparência através do pára-brisa. Um só calço de compensação 4 foi representado, mas, na realidade, um mesmo calço de compensação 4 estará presente do outro lado do pára-brisa 1, de modo simétrico. Nesse exemplo, os calços de compensação 3 só estão presentes nas partes da periferia do pára-brisa que necessitam de uma compensação, quer 25 dizer nas partes nas quais o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é superior a 35; quer dizer também onde o angulo α entre a superfície interior da vidraça e a direção de aporte F da vidraça é superior a 35°.
Na Figura 6, é possível ver que foi representado, em vista de cima, o calço de compensação 4 da Figura 5. Esse calço de compensação 4 apresenta, em corte transversal, a forma de um V, do qual a aba que forma a superfície de base 4a é destinada a ser colada por blocos de cola 5 (Figura 7) por exemplo à base de poliuretano, contra o pá-brisa, e a outra aba, aquela que 5 forma a superfície inclinada 4b, é destinada a ser colada contra o rebate 3 pelo cordão de cola 2, por exemplo também à base de poliuretano. O ângulo de abertura β entre as duas abas varia progressivamente: ele aumenta até um valor próximo de 35° no meio do calço e depois diminui de novo progressivamente; nas extremidades longitudinais 4c do calço, as duas abas se 10 achatam uma sobre a outra para permitir assegurar a continuidade do cordão de colagem 2, necessária para a boa estanqueidade da colagem entre párabrisa e rebate 3. O calço de compensação 4 apresenta assim em suas extremidades longitudinais 4c uma espessura de no máximo 2 mm e de preferência de cerca de I mm. Em suas extremidade longitudinais 4c, o 15 ângulo β entre as duas abas se aproxima de zero, e mesmo atinge esse valor, quer dizer que as duas abas podem se encontrar paralelas em uma porção reduzida, nas extremidades longitudinais 4c.
Os blocos de cola 5 apresentam no que lhes diz respeito uma espessura de cerca de 0,5 mm sob o calço.
O calço de compensação 4 apresenta também na parte central
de sua aba destinada a entrar em contato com o rebate 3 um prolongamento que forma uma orelha 4d, destinada a assegurar um contato mecânico suplementar com o dito rebate 3. O calço 4 apresenta também, ao longo de sua borda externa, entalhes 4e, cujo papel é o de auxiliar para o posicionamento.
A largura das superfícies 4a e 4b é aqui da ordem de 20 mm e 25 mm ao nível das orelhas 4d, mas poderia ser considerado realizar, por exemplo, a superfície de base 4a mais larga do que a superfície inclinada 4b.
A forma geral dos calços acompanha substancialmente a forma da periferia da vidraça de modo que a borda exterior da superfície de base 4a que é aqui confundida com a linha de ligação entre as superfícies 4a e 4b da forma em V, seja substancialmente paralela à borda periférica da vidraça, como visível na figura 8.
Na Figura 7, é possível ver que foi representado um corte
r
transversal do calço de compensação 4 colocado sobre o pára-brisa. E possível ver nessa figura que nervuras 4f estão presentes na borda da superfície de base 4a do calço de compensação 4 colado no pára-brisa, próximo da linha de junção entre as superfícies 4a e 4b. Essas nervuras 4f 10 espaçadas em intervalos regulares e situadas no lado da periferia da vidraça, são destinadas a garantir uma certa espessura dos blocos de cola 5 entre o calço de compensação 4 e o pára-brisa, a fim de assegurar uma boa colagem. As nervuras 4f permitem também uma evacuação de cola para o interior da vidraça, e portanto um transbordamento da cola situada entre a vidraça e o 15 calço 4. Esse transbordamento de cola garante a estanqueidade da colagem.
Se for feita referência à Figura 8, é possível ver os diferentes pontos de colagem do calço de compensação 4 sobre o pára-brisa 1. Há três pontos de colagem principais A, B, C que correspondem aos locais das nervuras 4f mencionadas acima.
O resto do pára-brisa, lá onde não há calço de compensação, é
colado diretamente sobre o rebate 3, como para os pára-brisas do estado anterior da técnica.
Essa cola do cordão de cola 2 apresenta aqui um módulo de resistência ao cisalhamento da ordem de 5 MPa e foi calculado que o esforço de cisalhamento transmitido para o cordão de cola por ocasião da colagem da vidraça no vão da carroceria é cerca de 100 vezes inferior a esse módulo quando o ângulo β é de cerca de 39°.
A desmontagem de um pára-brisa equipado com um (ou vários) calço(s) de compensação 4 de acordo com a presente invenção é fácil. É assim possível passar um cabo de desmontagem do pára-brisa através do cordão de colagem 2, como para pára-brisas do estado anterior da técnica, entre o rebate 3 e o (ou os) calço(s) de compensação 4. Assim, a presença do (ou dos) calço(s) de compensação não impede a desmontagem de pára-brisa, que pode ser efetuada de modo clássico e sem danificar a integridade da vidraça munida de seu (ou seus) calço(s), a fim de permitir se for o caso a remontagem do pára-brisa.
A presente invenção é descrita no que precede a título de exemplo. Fica entendido que o profissional é capaz de realizar diferentes variantes da invenção sem por isso sair do âmbito da patente tal como definida pelas reivindicações.

Claims (24)

1. Processo de montagem por colagem de uma vidraça de veículo (1) sobre um suporte, em especial de um pára-brisa sobre uma carroceria de veículo, processo de acordo com o qual coloca-se um cordão de cola (2) na parte periférica da vidraça (1) destinada a ser colada em um rebate (3) de recepção formado pelo dito suporte, traz-se a dita vidraça (1), substancialmente perpendicularmente a seu plano médio, contra o dito rebate (3) e pressiona-se para realizar a colagem, caracterizado pelo fato de que antes de dispor o cordão de cola (2) na periferia da vidraça (1), dispõe-se sobre essa última um calço de compensação (4) que recebe o cordão de cola (2), o dito calço de compensação (4) apresentando pelo menos uma superfície de base (4a) disposta em frente a uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada (4b), orientada de acordo com um ângulo β não nulo em relação à superfície de base (4a), esse ângulo sendo variável e variando de acordo com o comprimento do calço de compensação (4) de um valor próximo de 0o até um valor β™ para voltar para um valor próximo de 0o.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dispõe-se um ou vários calços de compensação (4) cuja superfície inclinada (4b) é orientada para encostar no rebate (3) paralelamente ou substancialmente paralelamente a esse último.
3. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que dispõe-se um calço de compensação (4) em toda a borda da vidraça (1) que é destinada a vir se aplicar contra o rebate (3).
4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que dispõe-se um ou vários calços de compensação (4), cada um deles em uma região da borda da vidraça (1) onde uma compensação é necessária considerando-se a forma da vidraça (1).
5. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que pelo menos um calço de compensação (4) é colado na periferia da vidraça (1) antes de dispor o cordão de cola (2).
6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que são utilizados um ou vários calços de compensação (4) cuja superfície (4a) destinada a entrar em contato com a vidraça (1) apresenta pelo menos uma nervura (4f) ou um relevo ou similar que constitui um ponto de apoio sobre a vidraça (1) e que determina uma altura mínima de cola para a ligação vidraça-calço.
7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e a direção de aporte da vidraça é superior a 35° em pelo menos uma porção da vidraça que compreende um calço de compensação (4).
8. Calço de compensação (4) para a execução do processo tal como definido em uma das reivindicações 1 a 7 caracterizado pelo fato de que o ângulo β entre uma superfície de base (4a) e uma superfície inclinada (4b) do calço de compensação (4) varia no comprimento do calço de compensação (4) de um valor próximo de 0o até um valor βιη para voltar para um valor próximo de 0o.
9. Calço de compensação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ele consiste em uma peça cheia.
10. Calço de compensação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ele consiste em uma peça de seção em forma de V, do qual uma das abas é destinada a ser colada na vidraça (1) e do qual a outra aba é destinada a vir se aplicar contra o rebate (3).
11. Calço de compensação de acordo com uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que o dito ângulo β é próximo de O0 em duas extremidades do calço e é próximo de 35° em seu meio.
12. Calço de compensação de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de que ele apresenta extremidades longitudinais (4c) achatadas a fim de assegurar uma continuidade do cordão de colagem (2) sem desnivelamento nas ditas extremidades (4c).
13. Calço de compensação de acordo com uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de que ele compreende, em sua superfície de base (4a) destinada a operar junto com a vidraça (1), pelo menos uma nervura (4f) ou um relevo ou similar que constitui um ponto de apoio sobre a vidraça (1) e que determina uma altura mínima de cola para a ligação estrutural vidraça-calço.
14. Calço de compensação de acordo com uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de que ele compreende pelo menos uma nervura ou similar de reforço da resistência da ligação estrutural vidraça-rebate.
15. Calço de compensação de acordo com uma das reivindicações 8 a 14, caracterizado pelo fato de que ele é feito de uma matéria metálica tal como o alumínio ou é feito de uma matéria plástica moldada, por exemplo por injeção, a dita matéria plástica podendo ser reforçada por fibras.
16. Calço de compensação de acordo com uma das reivindicações 8 a 15, caracterizado pelo fato de que ele compreende pelo menos um meio suplementar, por exemplo moldado solidariamente, destinado a uma outra função, tal como uma referência ou um entalhe, ou tal como um elemento de fixação para um dispositivo adaptado.
17. Vidraça (1) de veículo, tal como pára-brisa, caracterizada pelo fato de que ela compreende pelo menos um calço de compensação (4), notadamente um calço de compensação tal como definido em uma das reivindicações 8 a 16, que apresenta pelo menos uma superfície de base (4a) disposta em frente a uma superfície interior da dita vidraça e uma superfície inclinada (4b), orientada de acordo com um ângulo β não nulo em relação à superfície de base (4a), esse ângulo sendo variável e variando de acordo com o comprimento do calço de compensação (4) de um valor próximo de 0o até um valor Pm para voltar para um valor próximo de 0o.
18. Vidraça (1) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo fato de que o dito ângulo do calço de compensação é.
19. Vidraça (1) de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizada pelo fato de que o dito ângulo β é próximo de O0 em duas extremidades do calço e é próximo de 35° em seu meio.
20. Vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações 17 a 19, caracterizada pelo fato de que o dito calço de compensação (4) é colado pelo menos por sua superfície de base (4a) na superfície interior da dita vidraça com o auxílio de blocos de colagem (5).
21. Vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações 17 a 20, caracterizada pelo fato de que o ângulo α entre a superfície interior da vidraça e o plano médio da vidraça é superior a 35° em pelo menos uma porção de vidraça que compreende um calço de compensação (4).
22. Vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações 17 a 21, caracterizada pelo fato de que a borda exterior da superfície de base (4a) é substancialmente paralela à borda periférica da vidraça.
23. Vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações 17 a 22, caracterizada pelo fato de que um calço de compensação (4) consiste em uma peça de seção em forma de V, do qual uma das abas é colada na vidraça (1) e do qual a outra aba é colada contra o rebate (3), a região de junção das duas abas onde a distância entre elas é a menor sendo disposta na direção da periferia da vidraça (1).
24. Veículo caracterizado pelo fato de que ele é equipado com pelo menos uma vidraça (1) obtida pelo processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7 ou de uma vidraça (1) de acordo com uma das reivindicações 17 a 23.
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