PT2114810E - Comando para uma cabina de elevador cuja manutenção pode ser realizada a partir da própria cabina - Google Patents

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Description

ΡΕ2114810 -1 -
DESCRIÇÃO "COMANDO PARA UMA CABINA DE ELEVADOR CUJA MANUTENÇÃO PODE SER REALIZADA A PARTIR DA PRÓPRIA CABINA" A presente invenção diz respeito a um comando para uma cabina de elevador, que é guiada dentro de um poço de elevador ao longo de calhas verticais. Uma caracteristica particular reside no facto de o comando ser acessível a partir do interior da cabina. A unidade de comando fica lateralmente posicionada numa parte superior do volume do poço, em que a cabina se movimenta passando pela parte da frente deste comando, pelo que é necessária uma altura de cabeça de poço o mais baixa possível e também uma secção transversal minimizada do volume do poço.
Convencionalmente, muitos comandos de elevador são dispostos na extremidade superior do poço de elevador. Para a manutenção destes comandos, um técnico de manutenção de elevadores tem de se elevar até ao teto da cabina do elevador, de modo a ter acesso ao comando de elevador. Esta situação é inerentemente perigosa, e inclusivamente no passado alguns técnicos de manutenção já ficaram feridos, ou foram inclusivamente mortos por esmagamento, enquanto executavam tais trabalhos de manutenção e controlo entre a cabina de elevador e o teto do poço. Por essa razão, têm sido adoptadas directivas legislativas rigorosas no sentido -2- ΡΕ2114810 de tornar impossível a ocorrência de um esmagamento.
Como medida principal, estipulou-se que nos novos
elevadores devem ser evitadas situações perigosas de esmagamento na posição final da cabina de elevador, por intermédio de espaços livres ou refúgios de segurança. A redacção do Parágrafo 2.2. do Regulamento de elevadores e da directiva comunitária relativa a elevadores determina que, para os legisladores, uma segurança optimizada será garantida através de um abrigo obrigatório. O topo de poço, o fosso de poço e o abrigo são definidos pelas normas harmonizadas SN EN 81-1/2:1998. Desta forma, o ponto 5.7.1 sobre o abrigo superior de elevadores de roldana descreve na sua alínea d) : O volume sobre a cabina deve consistir num paralelepípedo assente sobre um dos seus lados, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0, 6 m x 0, 8 m e que se mantêm inalteradas. Pode ser criado um volume livre adicional com medidas temporárias, por exemplo através da introdução de suportes, sendo certo que o poço do elevador só estará acessível quando essas medidas forem tomadas e, portanto, for criado este volume. A altura deste espaço livre adicional, em que a área da base é de 0,48mx0,25m, depende da velocidade máxima da cabina de elevador e é calculada em metros pela expressão 1 + 0,035 xv2, sendo v expressa em [m/s]. Estes requisitos são aplicáveis e devem ser respeitados, mesmo que não seja de todo necessário elevar-se até ao teto da cabina para proceder à manutenção do elevador. -3- ΡΕ2114810
Até ao momento presente, não era normalmente importante evitar um acesso à cabina de elevador (teto da cabina). A maioria dos comandos de elevador encontra-se, de facto, na parte superior da cabeça de poço do elevador e exige que a cabina de elevador (teto da cabina) seja acessível para a realização dos trabalhos de manutenção. 0 mesmo não acontece com uma estrutura de elevador em que a extremidade superior da cabeça de poço se encontra totalmente livre. Em termos de arquitectura, tem-se manifestado o crescente desejo de abandonar a solução de cabeças de poço de elevador sobre os edifícios. No entanto, isso representa um novo desafio para os fabricantes de elevador, uma vez que a existente regulamentação de elevadores terá de ser cumprida em qualquer construção. Os projectos mais recentes para comandos de elevador ainda permitem uma altura mínima da cabeça de poço com aproximadamente 280 cm. Esta medição é feita desde o chão do último andar até a parte inferior da cabeça de poço do elevador, que constitui o teto do elevador. A título de exemplo, para um elevador construído dentro do poço com uma altura de cabina interior de 220 cm, são necessários cerca de 10 cm para a passagem superior por cima da cabina. Para o comando das portas do elevador também se requer uma certa altura. Nestas circunstâncias, a posição normal mais elevada do elevador fica com apenas 50 cm. Estas dimensões são necessárias como margem de segurança. Quando o elevador transportando uma grande carga pára no último andar, exactamente ao nível do andar, sendo depois aliviado dessa carga, então a cabina de elevador ainda irá subir alguns -4- ΡΕ2114810 centímetros, devido à elasticidade dos cabos de tracção. Também por isso, tem de ficar disponível um volume alargado de ar até ao topo do poço de elevador, de modo que a cabina de elevador não tenha hipótese de bater no mesmo. Nessa situação, para uma altura da cabina de elevador de 220 cm, acrescida da altura minima de 0,50m do paralelepípedo descrito - ou seja 220 cm + 50 cm + 10 cm da passagem -, o resultado é de 280 cm para a altura da cabeça de poço de elevador. Em prédios residenciais, continua-se a sentir o desejo de reduzir ainda mais a dimensão da cabeça de poço, uma vez que a altura habitual dos pisos é de 240 cm. Acima destes situa-se a placa em betão e, caso exista, a construção do terraço. Estando a cabeça do poço de elevador 280 cm acima do chão do último piso, em muitos casos ela continua a ficar ainda mais elevada do que a estrutura de telhado associada, pelo que o topo do elevador tende sempre a destacar-se relativamente ao telhado. No entanto, isso deve ser particularmente evitado. De igual modo, é desejável uma inovadora construção para o comando, que torne possível a realização dos trabalhos de manutenção a partir da cabina de elevador.
Outra desvantagem dos comandos convencionais para cabinas de elevador consiste no facto de estes trabalharem com motores eléctricos, engrenagens e polias ou roldanas. Em virtude desta construção, não é possível em muitos casos alcançar um bom equilíbrio de pesos, isso torna necessário que a construção dos comandos esteja fortemente associada ao poço do elevador, para que as forças de reacção possam -5- ΡΕ2114810 ser absorvidas.
Nestas circunstâncias, o objectivo da presente invenção consiste em proporcionar um comando para uma cabina de elevador, o qual para uma determinada altura de elevador exija uma altura mínima da cabeça de poço, permitindo assim que todos os trabalhos de manutenção, controlo e conservação sejam realizados a partir do interior da cabina de elevador. O comando terá também um espaço mínimo entre a parte externa da cabina de elevador e a parede do poço, e irá proporcionar uma perfeita distribuição de pesos entre a cabina de elevador, a sua carga útil e o contrapeso, para que não actuem outras forças sobre a parede do poço onde é ligada e fixada a estrutura do comando.
Este objectivo é alcançado por um comando para uma cabina de elevador e respectivo contrapeso, sendo cada um deles conduzido por um par de calhas de guiamento vertical, e sendo o comando caracterizado por consistir num comando de tracção sem engrenagens, com um estator estacionário e um cilindro de accionamento exterior, rotativo, equipado com imanes permanentes no seu interior, sobre o qual são guiados os cabos de comando para a cabina de elevador e para o contrapeso em sulcos para cabo, e em que o comando de tracção está montado em suspensão relativamente a uma ponte, que se encontra fixada nas calhas de guiamento vertical para a cabina de elevador e respectivo contrapeso. -6- ΡΕ2114810
Este comando será ilustrado por intermédio dos desenhos, estando representada e descrita a montagem nas calhas de guiamento de uma cabina de elevador e respectivo contrapeso, num poço de elevador. Serão assim descritas e explicadas o funcionamento deste comando e as suas caracteristicas.
Nos desenhos: a Figura 1 mostra um comando convencional com motor eléctrico, engrenagem e roldana; a Figura 2 mostra este comando convencional no decurso dos seus trabalhos de manutenção; a Figura 3 mostra um outro comando convencional com motor eléctrico, engrenagem e roldana; a Figura 4 mostra o comando de tracção com cilindro de accionamento, de acordo com a invenção, num comando instalado na parede do poço do elevador, com as respectivas calhas de guiamento ai fixadas e a ponte de montagem para o comando de tracção; a Figura 5 representa uma vista da parede do poço do elevador, com as respectivas calhas de guiamento aí fixadas, bem como o comando de tracção com cilindro de accionamento, quando a cabina de elevador se apresenta com a tampa de parede aberta ao nível do comando; a Figura 6 representa uma vista do poço do elevador, observado de cima para baixo, visto desde o lado de baixo do comando até as roldanas de cabo destinadas ao contrapeso e à cabina do elevador/plataforma; a Figura 7 representa uma vista do poço do elevador, observado a partir de cima, com o comando de -7- ΡΕ2114810 tracção apresentando o cilindro de accionamento sem ponte de montagem, no intuito de ilustrar a sua posição de montagem em relação aos dois pares de calhas de guiamento; a Figura 8 é uma vista em perspectiva do comando de tracção com cilindro de accionamento e ponte de montagem, bem como das calhas de guiamento sobre as quais esta ponte de montagem se encontra instalada; a Figura 9 é uma representação esquemática da trajectória dos cabos para este comando, com o associado comando de tracção e cilindro de accionamento em suspensão; a Figura 10 é uma vista de uma cabina de elevador com janela de manutenção, a qual é comandada por este comando de tracção; a Figura 11 é uma vista desta cabina de elevador com a janela de manutenção aberta, e dos cabos que correm ao longo da janela de manutenção pelo seu lado de fora; a Figura 12 é uma representação esquemática da parede da cabina, do parapeito ai constituído, bem como do dispositivo de segurança para movimentação da cabina de elevador com a janela de manutenção aberta; a Figura 13 é uma representação esquemática da parede da cabina, do parapeito aí constituído, bem como de um dispositivo de segurança alternativo para movimentação da cabina de elevador com a janela de manutenção aberta; a Figura 14 representa uma secção de corte longitudinal realizado ao longo da cabina de elevador, observada a partir do lado e na posição mais elevada no poço do elevador, com a janela de manutenção fechada; a Figura 15 representa uma secção de corte -8- ΡΕ2114810 longitudinal realizado ao longo da cabina de elevador, observada a partir do lado e na posição mais elevada no poço do elevador, com a janela de manutenção aberta e o parapeito aí constituído. A Figura 1 começa por mostrar um comando convencional com motor eléctrico 50, engrenagem e roldana de cabos 51, para identificação da forma genérica de encarar o problema. Neste caso, a cabina de elevador 52 com a respectiva plataforma 53 é guiada em duas calhas de guiamento 54, e o contrapeso 55 igualmente em duas calhas de guiamento 56 instaladas numa posição relativamente afastada. Nos cabos 57 encontram-se directamente suspensos o contrapeso 55 e a cabina de elevador 52, sem qualquer outra engrenagem redutora. Isso faz com que também seja necessário um comando, o qual é montado no motor eléctrico 50 e se torna indispensável para ajustar adequadamente a velocidade de rotação da roldana de cabos 51, pois caso contrário ela iria rodar muito rapidamente.
Como pode ser visto na Figura 2, numa montagem convencional do motor do elevador 50, os trabalhos de manutenção devem ser realizados a partir do teto da cabina, com uma roldana de cabos 51 accionada a partir de um comando sobre ela colocado. O técnico de manutenção de elevadores encontra-se aqui de pé, no teto da cabina. Neste teto da cabina tem de existir um espaço livre F com 0,5mx0.6mx0,8m, tal como é mostrado a título de exemplo. No entanto, a caixa com as dimensões 0,5mx0.6mx0,8m -9- ΡΕ2114810 também se pode situar em outro lugar. Mesmo quando o motor do elevador 50 e todos os outros elementos de comando estiverem localizados no lado debaixo do poço do elevador, deverá este espaço livre F aqui representado estar presente. A cabina de elevador também não consegue ser completamente conduzida até que o respectivo teto da cabina atinja a extremidade de topo do poço de elevador. A Figura 3 mostra uma outra convencional construção do comando. Nesta construção, o motor do elevador 50 está localizado mais abaixo, não directamente acima da secção transversal da cabina de elevador, antes se situando ao nivel da borda superior da cabina quando a cabina se encontra na sua posição mais elevada. O motor do elevador continua a necessitar de ser submetido a manutenção pelo lado de fora, não sendo ele acessível pelo lado de dentro da cabina. Também aqui terá de estar previsto sobre o teto da cabina um espaço livre F com 0, 5 m x 0.6 m x 0, 8 m, tal como é mostrado a título de exemplo. No entanto, a caixa com as dimensões 0,5mx0.6mx0,8m também se pode situar em outro lugar. A Figura 4 mostra o novo comando. O desenho representa uma vista da parede 7 do poço do elevador, com as calhas de guiamento vertical 23, 24 aí fixadas destinadas à cabina de elevador e ao contrapeso, estando também representado o comando de tracção sem engrenagens com o cilindro de accionamento 26. A particularidade deste comando de tracção consiste em que se trata de um comando -10- ΡΕ2114810 sem engrenagens, constituído por um estator estacionário e por um cilindro de accionamento rotativo exterior 26, que está equipado com imanes permanentes no seu interior, sobre o qual os cabos de comando para a cabina de elevador e para o contrapeso são guiados em sulcos para cabo 8; este comando de tracção fica montado em suspensão relativamente a uma ponte 25, estando esta ponte assente sobre as calhas de guiamento vertical 23, 24 destinadas à cabina de elevador e ao contrapeso. Este comando de tracção consiste num cilindro de accionamento 26 com pelo menos 240 mm de diâmetro exterior, e tendo uma potência de pelo menos 2,4kW e um binário de pelo menos 295 Nm, podendo ainda ser utilizadas outras versões mais potentes, com muito maiores potências e binários. A Figura 5 mostra a mesma coisa, só que agora incluindo a cabina de elevador 1, bem como as respectivas portas 18 e plataforma ou chão 36 da cabina de elevador, quando a cabina de elevador está parada ao nível do comando de tracção, e sendo este comando de tracção acessível através da respectiva janela de manutenção aberta. Uma característica particular deste comando de tracção é que ele se encontra suspenso de uma ponte 25, a qual está assente, através dos elementos estruturais em forma de C 27, sobre as calhas internas de guiamento 23 destinadas ao contrapeso, enquanto tais elementos estruturais 27 são lateralmente fixados nas calhas externas de guiamento 24 destinadas à cabina de elevador. A janela de manutenção na cabina de elevador consiste numa abertura a partir da parte -li ΡΕ2114810 de baixo 6 da parede lateral, com uma altura de, por exemplo, 90 cm. Ela abrange praticamente toda a largura da cabina de elevador 1. Em frente desta janela de manutenção, a tampa removível 3 da parede lateral é posicionada sobre o chão da cabina de elevador, ou seja a plataforma 36, de modo a que a sua borda superior 4 fique cerca de 10 cm acima da parte de baixo 6 da parede lateral, assim se constituindo um parapeito 4. Na Figura, podem-se visualizar as calhas 23 para guiar o contrapeso e, dispostas do lado de fora do motor e desenvolvendo-se paralelamente àquelas, as calhas 24 para guiar a cabina de elevador. Além disso, pode-se aqui observar que a ponte de montagem 25 se encontra nesta posição mais elevada da cabina de elevador 1, abaixo da sua aresta de topo. Nestas condições, o comando no seu conjunto fica acessível através da janela de manutenção, a partir do interior da cabina de elevador 1, e a cabina de elevador 1 poderá igualmente ser conduzida para baixo e para cima com a janela de manutenção aberta. A Figura 6 mostra uma vista de cima do poço do elevador, observado de cima para baixo a partir do lado de baixo do comando. A cabina de elevador é aqui observada pelo lado de cima da plataforma 36, com as portas do elevador à esquerda e à direita. São perceptíveis as roldanas de cabos 29, o contrapeso 30 e as roldanas de cabos 28 para a cabina de elevador/plataforma 26. 0 contrapeso 30 fica posicionado entre as calhas internas de guiamento 23, e as suas roldanas de cabos 29 são conduzidas sob a forma de roldanas de rolo solto, suspensas das -12- ΡΕ2114810 respectivas cavilhas de veio 11 do contrapeso 30. Através das cavilhas de veio 10, as roldanas de cabos 28 destinadas à cabina de elevador encostam-se à plataforma 36 da cabina de elevador, do outro lado, sendo estas cavilhas de veio 10 inseridas no interior da cabina de elevador/plataforma 36. A Figura 7 mostra este poço do elevador, visto de cima, em que o comando de tracção apresenta o cilindro de accionamento 26 sem ponte de montagem, ilustrando a posição do cilindro de accionamento 26 em relação aos dois pares de calhas de guiamento 23, 24. Como se pode observar, o eixo de rotação 37 do cilindro de accionamento 26 fica exactamente entre os dois planos 38, 39 que são definidos pelos dois pares de calhas de guiamento 23 e 24. Graças a esta disposição do cilindro de accionamento 26, obtém-se um excelente equilíbrio de pesos, de modo a manter num valor mínimo as forças e momentos rotativos que actuam sobre as calhas de guiamento, em resultado da montagem em suspensão do comando de tracção, e fazendo com que sejam pouco significativas as forças que actuam sobre a fixação das calhas de guiamento 23 e 24 na parede 7 do poço de elevador. A Figura 8 mostra uma vista em perspectiva do comando de tracção com o respectivo cilindro de accionamento 26, aqui desenhado numa linha a traço interrompido dado que ele fica tapado por uma chapa de cobertura 40 montada no comando. Podem-se observar a ponte de montagem 25 e as calhas de guiamento 23, 24, sobre as -13- ΡΕ2114810 quais é montada a ponte de montagem 25. É disponibilizado um primeiro par de calhas de guiamento paralelas 23 no local destinadas a encaminhar o contrapeso e, paralelamente ao plano entre as duas calhas de guiamento 23, está instalado um outro par de calhas de guiamento paralelas 24 com uma maior distância entre si, através das quais a cabina de elevador é guiada. As calhas de guiamento 24 são aparafusadas à parede 7 do poço de elevador por intermédio de um perfil com secção quadrada 34 e uma flange terminal 35. De uma forma idêntica, as calhas internas de guiamento 23 são também fixadas na parede 7. 0 cilindro de accionamento 26 do comando de tracção desenvolve-se na direcção horizontal, paralelamente aos dois planos, entre as calhas de guiamento 23 e 24 de ambos os pares de calhas de guiamento verticais. O par de calhas internas de guiamento vertical 23, nas quais é guiado o contrapeso, está localizado mais perto da parede 7 do poço do que as calhas de guiamento 24 do outro par de calhas de guiamento em que a cabina de elevador é guiada. A ponte 25 vai constituir uma estrutura conjuntamente com dois elementos estruturais 27, cada qual consistindo numa chapa de aço dobrada em forma de C. Os lados abertos destes dois elementos estruturais 27 em forma de C ficam colocados um em frente do outro, em que os banzos horizontais inferiores 33 da forma em C assentam sobre as extremidades superiores das calhas internas de guiamento 23, ao mesmo tempo que os banzos horizontais superiores 32 da forma em C estão ligados e aparafusados num desses perfis salientes de banzo 32, de modo a criar uma ponte 25. Os troços verticais dos -14- ΡΕ2114810 elementos estruturais em forma de C 27 são fixados com meios de aperto 31, designados por grampos excêntricos ("Frõschen=rãs"), às calhas externas de guiamento 24 que estão instaladas em posição adjacente a estes troços verticais. Na Figura 8, podem ser identificados os cabos 41, 42 sobre o cilindro de accionamento 26. Para o correcto encaminhamento destes cabos, está o cilindro de accionamento 26 equipado com sulcos para cabo 8. Existem ao todo seis cabos, ou seja, 2xtrês cabos 41, 42 de cada lado do cilindro de accionamento 26 dirigidos no sentido descendente. Os cabos 42 que aqui surgem à frente desenvolvem-se no sentido descendente até aos rolos soltos cujas cavilhas de veio 10 sustentam a plataforma 36 da cabina de elevador, e os seis cabos traseiros 41 dirigem-se para rolos soltos cujas cavilhas de veio sustentam o contrapeso. A Figura 9 ilustra estas trajectórias dos cabos, numa representação esquemática. A partir do cilindro de accionamento 26, os seis cabos 42 passam pelo lado que fica virado para a cabina de elevador e respectiva plataforma 36, começando por se dirigir verticalmente para baixo e sendo depois passados em redor das roldanas de cabos 28, cujas cavilhas de veio 10 se desenvolvem para dentro da plataforma 36 da cabina de elevador assim sustentando a mesma. De um total de seis cabos 42, três deles são passados em redor de uma das roldanas de cabos 28, sendo os outros três cabos passados em redor da outra roldana de cabos 28 adjacente. Depois de passarem pelo lado de fora -15- ΡΕ2114810 das duas roldanas de cabos 28 aqui representadas, os cabos 42 dirigem-se no sentido ascendente e são por último fixados na estrutura de onde se encontra suspenso o comando de tracção. Para a ligação dos cabos é disponibilizado o banzo inferior 33 dos elementos estruturais em forma de C 27. As extremidades dos cabos são ai aparafusadas e fixadas com porcas de segurança. Dado que existem três cabos 42, as roldanas 28 apresentam três correspondentes sulcos para cabo encostados uns aos outros. Os cabos 41 - que saem do cilindro de accionamento 26 no sentido descendente pelo lado da parede, e que são aqui os cabos 41 que estão virados para o observador da Figura - encaminham-se seguidamente de igual forma para baixo em direcção às duas roldanas de cabos 29. As respectivas cavilhas de veio 11 são ligadas a um contrapeso 30, o qual fica suspenso a partir destas cavilhas de veio 11. Do outro lado das roldanas de cabos 29, também aqui correspondendo aos seus lados de fora, os cabos 41 encaminham-se de novo no sentido ascendente e são igualmente ligados aos banzos inferiores 33 dos elementos estruturais em forma de C 27. A Figura 10 representa uma vista da cabina de elevador aberta, a qual é comandada de acordo com este sistema, tal como é vista a partir da porta de entrada. Aqui, a cabina de elevador está representada na sua condição operacional. As paredes laterais são formadas por intermédio dos painéis 3, 6, 15, que são por exemplo encaixados em barras laterais de guiamento 14, que são por sua vez ligadas com porcas ou parafusos ao lado de dentro -16- ΡΕ2114810 da estrutura da cabina de elevador. A título de exemplo, uma barra de segurança 16 pode estar horizontalmente disposta ao longo do topo do teto da cabina. Tal barra está equipada com um mecanismo de bloqueio que pode ser aberto com uma ferramenta de chave quadrada ou triangular, a qual é inserida no orifício 17 e em seguida rodada. Na parte de trás da cabina encontra-se aqui uma segunda porta de elevador 18, com duas folhas de porta que podem correr horizontalmente para o lado de fora. Como pode ser observado, a parede lateral esquerda está dividida entre uma tampa superior 3 de parede lateral e uma parte de baixo 6 de parede lateral. Entre estas duas zonas, está instalada uma travessa 19 onde se apoia um corrimão 5, aqui sob a forma de um tubo de aço cromado, que fica afastado alguns centímetros da parede lateral. Em vez de um tubo também pode ser utilizada uma barra que possa ser encaixada pelo lado de trás. Esta tampa superior 3 de parede lateral pode ser removida relativamente ao lado de cabina, recorrendo a poucas acções manuais. Para esse efeito, é em primeiro lugar removida a barra de segurança 16, que é desapertada em relação ao mecanismo de bloqueio por intermédio de uma chave. Depois de remover a barra de segurança 16, as barras laterais de retenção 14 podem ser retiradas. A título de exemplo, estas estarão assentes em perfis pelo lado de baixo, e ligadas em cima à estrutura dentro da cabina por uma porca ou parafuso. Após serem retiradas estas barras laterais de retenção 14, elas poderão ser encostadas, por exemplo à parede oposta da cabina, para ficarem temporariamente guardadas. Desta forma, as bordas laterais -17- ΡΕ2114810 da tampa superior 3 de parede lateral ficam acessíveis. Esta tampa 3 de parede lateral já pode ser agarrada com ambas as mãos pelas suas bordas laterais e ser removida para fora do seu perfil de fixação inferior, o qual corre ao longo da borda superior da parte de baixo 6 de parede lateral, e ser depois posicionada no chão da cabina 36.
Esta situação está representada na Figura 11. A tampa superior 3 de parede lateral agora desmontada é posicionada sobre o chão 36 da cabina de elevador e encostada ao corrimão 5. Nestas circunstâncias, através da janela de manutenção situada por cima da já posicionada tampa lateral 3, podem-se examinar livremente todos os elementos do comando de elevador, aqueles que devem ser inspeccionados e submetidos a manutenção, ficando esses elementos manualmente acessíveis. A tampa 3 de parede lateral, agora desmontada, quando estava montada escondia um interruptor de contacto, que não é aqui visível, instalado externamente em relação à cabina. Assim que a tampa 3 de parede lateral for retirada, a cabina de elevador deixa de poder ser movimentada. Quando a tampa 3 da parede lateral, de preferência apresentando 100 cm de altura, está posicionada no chão 36 da cabina e encostada ao corrimão 5, ela vai consequentemente constituir, com sua borda superior 4, um parapeito apropriado para utilização pelo técnico de manutenção de elevadores, o qual pode agora realizar o seu trabalho nos elementos do comando do elevador através da janela de manutenção aberta, que a isso está destinada. Para tal, a cabina de elevador deverá ficar -18- ΡΕ2114810 colocada de forma segura, durante o trabalho e ainda mais com o propósito de poder realizar este trabalho com uma janela de manutenção aberta, para o que está prevista -entre o parapeito e os elementos que ficam mais próximos relativamente à cabina de elevador - uma distância de pelo menos 10 cm. Através do posicionamento da tampa 3 de parede lateral já desmontada, e da colocação da mesma em frente à parte 6 da parede lateral encostada ao corrimão 5, irá este actuar como um espaçador. O comando de elevador será construído com uma largura tão estreita quanto possível, a fim de economizar espaço no poço do elevador. De uma forma correspondentemente próxima da cabina de elevador, passam os cabos de comando e de tracção 41, 42 bem como as calhas de guiamento 23, 24 para a cabina de elevador e para o contrapeso. Graças ao posicionamento deslocado da tampa 3 de parede lateral, já removida, no interior da cabina, poderá ser facilmente mantida a requerida distância de 10 cm, como pode ser observado na Figura.
Numa segunda etapa, será garantida a segurança desta tampa 3 de parede lateral, já posicionada, no intuito de evitar a sua queda, enquanto ao mesmo tempo se consegue que a cabina de elevador possa ser novamente movimentada. Isto é ilustrado pela Figura 12, onde vemos ilustrada a tampa superior 3 da parede lateral no chão da cabina de elevador à frente da parte de baixo 6 da parede lateral, nomeadamente numa vista de lado. No lado de fora da cabina de elevador está montado um suporte de cabo eléctrico 9, e a partir deste suporte de cabo eléctrico 9 é conduzido um -19- ΡΕ2114810 cabo eléctrico de dois fios 11 até uma ficha 12 terminal. Este ficha 12 pode ser, como aqui se mostra, inserida numa tomada 13 que fica montada no lado de trás da tampa superior 3 da parede lateral removível. Na tomada 13, é feita a ligação eléctrica entre os dois pólos da ficha 12. Assim que a ficha 12 for inserida na tomada 13, fica fechado um circuito eléctrico para que a cabina de elevador possa ser movimentada. Esta ligação da tomada garante, por um lado, que a tampa removível 3 da parede lateral não vai cair na cabina e, por outro, fecha um circuito eléctrico de modo que a cabina de elevador possa ser movimentada. Nestas circunstâncias, a cabina de elevador só poderá ser movimentada quando a tampa removível 3 da parede lateral já desmontada estiver correctamente encostada à parte de baixo 6 da parede lateral, sendo consequentemente, em primeiro lugar, constituído um parapeito 4 com a distância mínima necessária relativamente a elementos móveis, como por exemplo os cabos 7 que aí passam continuamente e, em segundo lugar, fechado o circuito eléctrico permitindo a movimentação da cabina de elevador. Contudo, esse contacto só poderá ser fechado quando a tampa 3 da parede lateral estiver correctamente posicionada, porque só então se poderá ligar a ficha 12 à tomada 13, fechando o circuito eléctrico.
Em vez de um corrimão 5, que funciona aqui como espaçador para a tampa 3 da parede lateral já posicionada, também pode ser utilizado um estribo que é montado no lado de trás da tampa 3 da parede lateral. Esta solução é -20- ΡΕ2114810 aplicada nos elevadores em que, por questões de espaço, não esteja previsto qualquer corrimão. É o que se representa na Figura 13. Num suporte 21, que está montado no lado de trás da tampa 3 da parede lateral, encontra-se articuladamente montado um estribo 19. Na sua posição rodada, ele encontra-se simplesmente suspenso das chumaceiras e contribui apenas ligeiramente para apoiar o lado de trás da tampa 3 da parede lateral. Depois da tampa 3 da parede lateral ter sido desmontada e posicionada sobre o chão 36 da cabina de elevador, o técnico de manutenção de elevadores pode rodar o estribo 19 para cima e colocá-lo com o seu sector terminal 20 por cima da borda superior da parte de baixo 6 da parede lateral. Isso também garante a existência da necessária distância, de pelo menos 10 cm, relativamente aos elementos móveis, como é mostrado, e que a tampa 3 da parede lateral não possa cair. Em seguida, é ainda fechado o circuito eléctrico, como foi já descrito em relação à Figura 12. A tampa removível 3 da parede lateral pode consistir num espelho de vidro, que pode ser inserido num perfil 22 aplicado na borda superior da parte fixa 6 da parede lateral, e ser fixada à parede da cabina por intermédio de barras laterais de retenção 14. Em vez de um espelho de vidro pode ser usado um painel de vidro laminado transparente, ou um painel feito em madeira, plástico ou metal, ou numa combinação desses materiais. A Figura 14 mostra a cabina de elevador na sua -21- ΡΕ2114810 posição mais elevada no poço do elevador, numa vista lateral em secção de corte. Como se pode observar nesta posição mais elevada da cabina de elevador, o comando de tracção com o seu cilindro de accionamento 26 ficam colocados lateralmente em relação à cabina de elevador, ou seja, que a cabina de elevador 1 pode ser movimentada até junto do comando de tracção. A ponte de montagem do comando encontra-se nesta posição mais elevada da cabina de elevador 1, e logo à direita do comando de tracção que já se encontra montado de forma suspensa na ponte de montagem. Os cabos de comando e de tracção 41, 42 correm ao longo de dois planos, em que um dos planos se encontra mais próximo da cabina de elevador. Na Figura 15, a janela de manutenção encontra-se aberta. A tampa superior 3 da parede lateral foi separada da correspondente parte de baixo 6 da parede lateral e posicionada a uma certa distância, sobre o chão 36 de cabina de elevador. Esta distância é determinada pelo espaçador acima descrito, o qual pode assumir a forma de um corrimão estacionário 5, ou pelo menos de um estribo espaçador 19, que em caso de necessidade possa ser rodado ou articulado no lado de trás da tampa removível 3 da parede lateral. Na Figura 15 pode-se ver como é constituído um parapeito 4 a partir desta tampa removível 3 da parede lateral. Desde o lado de dentro do parapeito 4 até ao primeiro cabo 7 tem de existir pelo menos uma distância de 10 cm, o que pode ser facilmente conseguido com este modelo de realização. O comando aqui apresentado, em conjunto com esta -22- ΡΕ2114810 cabina de elevador dispondo de uma janela de manutenção, torna pela primeira vez possivel fazer a manutenção e controlar o elevador, exclusivamente a partir da cabina de elevador. Nesse sentido, estando aberta a janela de manutenção, pode ser feito todo o percurso vertical com a cabina de elevador, e todos os elementos do elevador podem ser controlados e submetidos a manutenção. No entanto, isso só poderá ser feito desde que todos os componentes relevantes do comando fiquem alojados num único lado da cabina de elevador. A cabina de elevador terá por isso um chassis em forma de L, e as calhas 24 destinadas ao guiamento da cabina de elevador 10, bem como as correspondentes calhas 23 para o contrapeso 30, irão passar por trás do banzo vertical dos L's. De igual modo, o comando de tracção com o cilindro de accionamento 26 irão ficar posicionados por trás do banzo vertical dos L's, o mesmo se passando com todas as funcionais roldanas de cabos 28, 29 de rolo solto, com todos os elementos de fixação para os cabos 41, 42 e calhas 23, 24, e também com todos os interruptores de fim de curso. Nestas condições, todos estes elementos serão visíveis através da janela de manutenção, e estarão acessíveis a partir da cabina 1. A manutenção é completamente realizada a partir da cabina de elevador 1, tornando-se portanto o trabalho muito mais confortável e mais limpo para o técnico de manutenção de elevadores, sendo também realizado de uma forma ainda mais rápida e mais segura. -23- ΡΕ2114810
Apresentando uma altura de cabina de elevador de 220 cm, esta cabina pode ser conduzida até junto de uma extremidade elevada do topo 43 de poço do elevador. Só tem que ser deixada livre uma altura de cerca de 15 a 20 cm para a instalação do comando de portas destinado às portas do elevador, bem como uma zona tampão com alguns centímetros para o caso de a cabina de elevador, devido à elasticidade dos cabos de tracção associada à redução de carga aquando da saída das pessoas, poder subir um par de centímetros. Em qualquer caso e independentemente da situação atrás referida, deve ser tomada em consideração a existência de um espaço livre F com as dimensões 0,5 m x 0,6mx0,8m por cima da cabina 1, apesar de nunca ter de se posicionar um técnico de manutenção de elevadores no teto desta cabina de elevador 1. Se for cumprida a exigência, para uma construção compatível com este espaço livre F no teto 44 da cabina de elevador 1, de que tal espaço livre F seja disponibilizado imediatamente acima do teto, a cabina de elevador 1 e um corpo humano situado ao nível do teto da cabina serão conduzidos até à posição mais elevada no poço de elevador 7, aqui representada. No caso de o teto de cabina 44 ter de ser submetido a uma determinada carga, ele irá ceder, caindo. Em termos práticos, será suficiente que esta carga atinja, por exemplo, 150 N; nenhum técnico de manutenção de elevadores é tão leve.
Numa primeira alternativa, o teto 44 da cabina de elevador 1 pode ser feito a partir de uma placa única, a -24- ΡΕ2114810 qual é montada de baixo para cima no teto da cabina, usando conexões por grampos ou braçadeiras. No caso de uma certa carga ser ultrapassada, as conexões cedem e o teto 44 cai na cabina. Num outro modelo de realização, o teto 44 irá, por exemplo, assumir as dimensões de uma área de base do paralelepípedo requerido - ou seja, um tamanho 60cmx80cm, 50cmx60cm, ou 50 cm x 80 cm - através da existência de uma série de pontos de quebra numa correspondente escotilha no teto da cabina de elevador. No caso de ser aplicada uma certa carga sobre o teto 44, os pontos de quebra cedem e o teto 44 cai dentro da cabina de elevador 1. Além disso, podem as peças de teto flexíveis estar ligadas a um arame, por exemplo constituído sob a forma de uma mola extensível. A título de exemplo, isto também pode ser realizado da maneira que está ilustrada na Figura 15, nomeadamente que os cantos do teto fiquem pendurados por fios de arame 45 que são conduzidos sobre rolos deflectores 46, 47 pelo lado de fora da cabina de elevador 1, e que estão presos com molas tensoras 48. Evidentemente que existem outras maneiras possíveis para conduzir os fios de arame, para que este passem apenas por cima do teto da cabina. No caso de ser exercida uma carga no teto que ultrapasse a resistência das molas, o teto 44 irá descer devido ao alongamento das molas 48, pelo menos até que fique disponível o necessário espaço livre F. O teto flexível 44 também pode ser concebido sob a forma de um teto de charneira, sendo preso numa escotilha articulada no teto da cabina, e sendo fixado no lado oposto da dobradiça por um ponto de ruptura. O teto pode ainda ser concebido sob a forma de uma porta de abas, -25- ΡΕ2114810 em que dois lados opostos do teto constituem abas articuladamente controladas de uma escotilha. Uma barra fixada com um ponto de ruptura bloqueia as abas da tampa e mantém-nas juntas até ser ultrapassada uma certa carga. Quando isso acontecer, ambas as abas da tampa cedem e dirigem-se para baixo. Com esta possibilidade de escolha entre as diversas soluções, será em cada caso disponibilizado o espaço livre F necessário, embora tecnicamente ele já tenha deixado de ser requerido. De qualquer maneira os requisitos ficam suficientemente satisfeitos, e torna-se agora possível a construção de elevadores com alturas de cabeça de poço de elevador significativamente reduzidas. Em termos práticos, tem-se para a altura interna da cabina um valor de 220 cm, para um valor minimo da cabeça de poço do elevador que é ainda de 255 cm. Esta diferença de 45 cm é exigida para a construção da cabina de elevador e, em particular, para o motor de comando das portas do elevador, bem como para uma zona tampão. Com motores eléctricos mais compactos para o comando das portas, pode ser reduzida a altura da cabeça do poço ainda mais alguns centímetros, até cerca de 240 cm.
Lisboa, 11 de Março de 2011

Claims (9)

  1. ΡΕ2114810 -1 - REIVINDICAÇÕES 1. Comando para uma cabina de elevador (1) e respectivo contrapeso (30), cada um dos quais é guiado ao longo de um par de calhas de guiamento vertical (23, 24), em que este comando apresenta um cilindro de accionamento (26) instalado com o seu eixo paralelo e horizontal relativamente à parede de passagem da cabina de elevador, sobre o qual os cabos de comando (41, 42) para a cabina de elevador (1) e para o contrapeso (30) são conduzidos em sulcos para cabo (8), sendo o comando fixado através de uma ponte (25) na área superior do poço do elevador sobre calhas de guiamento (23, 24), caracterizado por consistir num comando de tracção sem engrenagens constituído por um estator estacionário e por um cilindro exterior de accionamento rotativo (26), que está equipado com imanes permanentes no seu interior; este comando de tracção fica montado em suspensão relativamente à ponte (25), estando esta ponte assente sobre as extremidades superiores de um par de calhas internas de guiamento (23) e sendo fixada em duas calhas externas de guiamento (24), relativamente às quais a cabina de elevador (1) é guiada; nestas circunstâncias, a cabina de elevador pode-se mover num sentido ascendente até uma distância tal que, passando pelo cilindro de accionamento (26), o comando vá aparecer em frente a uma janela de manutenção da cabina de elevador -2- ΡΕ2114810 (1), e poderá consequentemente ser submetido a manutenção completamente realizada a partir da cabina de elevador (1).
  2. 2. Comando para uma cabina de elevador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a ponte (25) , na posição elevada da cabina de elevador (1), ficar localizada abaixo da sua borda superior e ser fixada nas calhas de guiamento vertical (23, 24) destinadas à cabina de elevador (1) e respectivo contrapeso (30), e em que o comando de tracção consiste num cilindro de accionamento (26) com pelo menos 240 mm de diâmetro exterior, e tendo uma potência de pelo menos 2,4kW e um binário de pelo menos 295 Nm.
  3. 3. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das precedentes reivindicações, caracterizado por se encontrar presente um primeiro par de calhas de guiamento paralelas (23) para guiar o contrapeso (30); por, paralelamente ao plano (38) entre estas duas calhas de guiamento (23), estar montado um outro par de calhas de guiamento paralelas (24) apresentando uma maior distância entre si, sobre as quais é guiada a cabina de elevador (1); e por o cilindro de accionamento (26) do comando de tracção ser colocado na direcção horizontal e paralelamente aos dois planos (38, 39), entre as calhas de guiamento (23, 24) de ambos os pares de calhas de guiamento vertical (23, 24). -3- ΡΕ2114810
  4. 4. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das precedentes reivindicações, caracterizado por o contrapeso (30) ser guiado sobre o par de calhas internas de guiamento vertical (23); e por estas calhas de guiamento (23) serem instaladas mais próximas da parede (7) de poço do elevador, comparativamente às calhas de guiamento (24) pertencentes ao outro par de calhas de guiamento (24) sobre as quais é guiada a cabina de elevador (D ·
  5. 5. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das reivindicações 3 a 4, caracterizado por o comando de tracção ser montado de tal maneira que o eixo de rotação (37) do seu cilindro de accionamento (26) se desenvolva na zona intermédia entre os dois planos (38, 39) dos dois pares de calhas de guiamento (23, 24), a fim de equilibrar as forças do peso da cabina de elevador (1) de um dos lados, e do contrapeso (30) no outro lado.
  6. 6. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado por a ponte (25), sobre a qual está montado o comando de tracção, de forma suspensa, assentar nas extremidades superiores do par de calhas internas de guiamento (23) e ser fixada nas duas calhas externas de guiamento (24) do par de calhas de guiamento (24), sobre as quais está a ser guiada a cabina de elevador (1); e por a ponte (25) constituir uma estrutura que consiste em dois elementos estruturais (27), cada qual consistindo por sua vez numa -4- ΡΕ2114810 chapa de aço dobrada em forma de C, em que estes dois elementos estruturais (27) ficam com os lados abertos das respectivas formas em C colocados um em frente do outro, e em que os banzos horizontais inferiores (33) da forma em C assentam sobre as extremidades superiores das calhas internas de guiamento (32), ao mesmo tempo que os banzos terminais superiores (32) da forma em C, na direcção horizontal, estão ligados e aparafusados num desses perfis salientes de banzo (32) de modo a criar uma ponte (25), enquanto os troços verticais dos elementos estruturais em forma de C (27) são fixados com meios de aperto (31) às calhas externas de guiamento (24) que estão instaladas em posição adjacente a estes troços verticais.
  7. 7. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das precedentes reivindicações, caracterizado por existirem seis cabos (41, 42) que são conduzidos em redor do cilindro de tracção (26), em que os seis cabos (41) transportam inicialmente para baixo o contrapeso (30) ao longo da parede do poço (7), e por cada conjunto de três desses cabos transportar uma das duas roldanas de cabos (29), que actuam como roldanas de rolo solto e apresentam cada uma três sulcos para cabo, e cujas cavilhas de veio (11) são instaladas na direcção horizontal e paralelamente uma à outra e suportam um contrapeso (30) em suspensão que é guiado ao longo do par de calhas internas de guiamento (23); e por as cavilhas de veio (11) daquelas roldanas de cabos (29) estarem direccionadas fazendo um ângulo recto relativamente ao eixo (38) do -5- ΡΕ2114810 cilindro de accionamento (26), e em que os cabos (41) do outro lado das roldanas de cabos (29) se dirigem para a estrutura (27) da ponte (25), sendo ai fixados no banzo inferior (33) dos elementos estruturais em forma de C (27); e ainda por seis outros cabos (42), que se desenvolvem no sentido descendente a partir do cilindro de accionamento (26) e que ficam ao lado da cabina de elevador (1), transportarem a cabina de elevador (1) e a respectiva plataforma inferior (36); e por cada conjunto de três desses cabos (42) transportar uma das duas roldanas de cabos (28), que actuam como roldanas de rolo solto e apresentam cada uma três sulcos para cabo, e cujas cavilhas de veio (11) são colocadas na direcção horizontal e paralelamente entre si suportando a plataforma (36) da cabina de elevador, a qual é guiada sobre o par de calhas externas de guiamento (24); e por as cavilhas de veio (11) daquelas roldanas de cabos (28) estarem direccionadas fazendo um ângulo recto relativamente ao eixo (38) do cilindro de accionamento (26), e em que os cabos (42) do outro lado destas roldanas de cabos (28) se dirigem para a estrutura da ponte (25), sendo ai fixados no banzo inferior (33) dos elementos estruturais em forma de C (27).
  8. 8. Comando para uma cabina de elevador de acordo com uma das precedentes reivindicações, caracterizado por a cabina de elevador (1) estar equipada com uma janela de manutenção do lado que fica virado para o comando; por existir uma tampa (3) na parede de cabina (2), que fica situada 85 cm acima do chão da cabina (1) e que -6- ΡΕ2114810 pode ser removida para o lado de dentro da cabina, em que esta tampa (3) - que tem uma altura de pelo menos 95 cm - depois de ser removida e verticalmente posicionada sobre o chão da cabina (1) irá constituir um parapeito (4) ao ser apoiada contra esta parede de cabina (2), sendo disponibilizado pelo menos um espaçador (5, 19) entre esta tampa removível (3) e a parte de baixo (6) da parede de cabina (2), de tal maneira que haja pelo menos uma distância de 10 cm, medida desde a face interna - que fica virada para a cabina - da tampa (3) da parede lateral posicionada sobre o chão até se chegar aos elementos (7, 8) do comando do elevador, os quais se movem em relação à cabina do elevador em deslocamento.
  9. 9. Comando para uma cabina de elevador de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o espaçador (5) ser formado por um corrimão horizontalmente montado que é instalado sobre a parede de cabina (2) a uma altura situada entre 800 mm e 950 mm e ficando desta afastado, estando presente um dispositivo de segurança para que a cabina de elevador - quando a tampa (3) da parede lateral já tiver sido removida - só possa ser movimentada desde que a tampa (3) da parede lateral esteja posicionada sobre o chão da cabina de modo a formar um parapeito (4); o dispositivo de segurança consiste num circuito eléctrico, constituído por um suporte de cabo eléctrico (9) instalado no lado de fora da cabina (1), e incluindo ainda uma ficha (12) e um cabo de dois condutores (11) que se desenvolve no sentido do afastamento do suporte de cabo eléctrico, -7- ΡΕ2114810 podendo esta ficha (12) no lado de trás da tampa (3) da parede lateral ser encaixada dentro de uma tomada (13) ai montada, a qual se encontra electricamente ligada aos dois pólos no seu interior. Lisboa, 11 de Março de 2011 ΡΕ2114810 1/12FIG. 1
    55 52 53 ΡΕ2114810 2/12
    ΡΕ2114810 3/12
    ΡΕ2114810 4/12
    ΡΕ2114810 5/12 FIG. 6 23 j29 [ 23 7
    30
    ΡΕ2114810 6/12 FIG. 8
    ΡΕ2114810 7/12 FiG.9
    ΡΕ2114810 8/12 FIG. 10
    ΡΕ2114810 9/12 FIG. 11
    ΡΕ2114810 10/12
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    ΡΕ2114810 12/12
    41,42 4142
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