PT2093805E - Módulo fotovoltaico com protecção contra sucção pelo vento - Google Patents

Módulo fotovoltaico com protecção contra sucção pelo vento Download PDF

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PT2093805E
PT2093805E PT09075056T PT09075056T PT2093805E PT 2093805 E PT2093805 E PT 2093805E PT 09075056 T PT09075056 T PT 09075056T PT 09075056 T PT09075056 T PT 09075056T PT 2093805 E PT2093805 E PT 2093805E
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Sascha Oliver Schwarze
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Solon Se
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Description

DESCRIÇÃO
"MÓDULO FOTOVOLTAICO COM PROTECÇÃO CONTRA SUCÇÃO PELO VENTO" A invenção refere-se a um módulo fotovoltaico com um painel fotovoltaico flexível que apresenta várias filas de células solares, painel este que se encontra ligado mediante peças intermédias, de forma fixa mas reversível, a um substrato portador, sendo que as peças intermédias se encontram distribuídas, espaçadas entre si, pela superfície do painel fotovoltaico.
Quando comparada com outras fontes de energia renováveis, a área fotovoltaica oferece as mais versáteis possibilidades de utilização devido à respectiva construção modular dos sistemas fotovoltaicos a partir de módulos fotovoltaicos individuais (módulos FV). A aplicação principal é, hoje em dia, a área de utilização pelo consumidor, ou seja, os sistemas fotovoltaicos são utilizados para a conversão de energia solar em energia eléctrica. Assim sendo, torna-se necessário instalar os módulos fotovoltaicos que recebem os painéis fotovoltaicos, normalmente flexíveis e estruturados em laminado, em substratos com exposição solar. Trata-se, regra geral, de superfícies livres ou telhados e fachadas de edifícios. Relativamente a módulos fotovoltaicos em superfícies livres (definição DIN até 5o de inclinação) são obtidas, com base na norma DIN 1055-T4 e na norma DIN EN 1991-1- Partes 1-4, estimativas de cargas com cargas pelo vento previstas. No caso de telhados planos, a carga por sucção pelo vento tem uma importância significativa para o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. A determinação 1 de cargas por sucção pelo vento é efectuada segundo a norma DIN 1055, Parte 4, segundo a norma DIN V ENV 1991-2-4 e de acordo com as "Indicações para a determinação de carga". Com base nos cálculos, na República Federal da Alemanha os valores para cargas por sucção pelo vento em telhados planos situam-se na zona de carga pelo vento 11, entre 0,82 kN/m2 - 1,02 kN/m2. É então possível, para fins de cálculo, partir de um valor com -1,00 kN/m2. Para a Europa, deve partir-se do princípio de que este valor de carga tem de ser ainda maior. Os pressupostos de carga para a Europa correspondem à zona de carga pelo vento III na Alemanha.
Uma sucção pelo vento surge como resultado do passar do vento por cima dos módulos fotovoltaicos. As forças geradas ("Cargas por sucção pelo vento") levam a uma curvatura dos painéis fotovoltaicos flexíveis para cima. Para resistir às cargas que resultam da sucção pelo vento, os painéis fotovoltaicos estão, por norma, inseridos e, por conseguinte, estabilizados numa moldura envolvente. Laminados puros são fixados em estruturas de suporte por grampos de laminado. Porém, e devido à fixação dos módulos fotovoltaicos emoldurados Standard e dos laminados exclusivamente nas margens, as dimensões dos módulos fotovoltaicos, quanto ao comprimento e à largura, são bastante limitadas devido à respectiva flexão máxima que resulta das cargas por sucção pelo vento surgidas.
ESTADO DA TÉCNICA
Nas técnicas anteriores são conhecidos inúmeros módulos fotovoltaicos com construção de estrutura. Uma 2 estrutura espaçadora para garantir um espaçamento predefinido entre o painel fotovoltaico e um substrato portador é divulgada pela patente DE 103 61 184 B3. O problema da flexão do painel fotovoltaico devido a cargas por sucção pelo vento é aqui solucionado por estar prevista uma vidraça de cobertura em vidro que impede uma passagem directa do vento pelo painel fotovoltaico, e por uma vidraça colocada em toda a superfície. Porém, ambas as vidraças aumentam significativamente o peso e a susceptibilidade a danos do módulo fotovoltaico.
Na área fotovoltaica, da patente DE 10 2006 044 418 B3 é conhecido um módulo fotovoltaico que é apoiado e fixado por meio de estruturas nos respectivos lados estreitos. Porém, neste caso não estão previstas outras medidas de suporte ao longo da superfície do painel fotovoltaico. Da patente DE 11 2005 000 528 T5 é conhecida uma construção de estrutura para módulos fotovoltaicos, que permite uma ventilação posterior do painel fotovoltaico. Desta forma, e para além do efeito de arrefecimento, também se obtém uma compensação de pressão por cima e por baixo do painel fotovoltaico e, assim, uma redução, pelo menos parcial, das cargas por sucção pelo vento. Da patente DE 200 22 568 UI é conhecido um módulo fotovoltaico que serve tanto para a geração de energia como para a obtenção de água quente. O painel fotovoltaico fica apoiado, através de espaçadores, no substrato portador. O espaço resultante é utilizado como passagem de água. Os espaçadores não estão explicados de forma mais detalhada sendo, porém, realizados de forma não reversível. 3 A técnica anterior que mais se aproxima da presente invenção é divulgada pela DE 103 48 946 AI. É descrito um ligamento entre um substrato e um substrato portador, que é passível de ser utilizado na área fotovoltaica. Sendo assim, o substrato poderá ser um painel fotovoltaico com várias filas de células solares e o substrato portador poderá ser o de um módulo fotovoltaico. O ligamento conhecido está previsto para uma estrutura de suporte temporária, na qual é colocado, através de peças intermédias, um substrato finíssimo para processamento num substrato portador. 0 painel fotovoltaico encontra-se ligado, por meio de peças intermédias em forma de haste, a um substrato portador, de um modo fixo, mas reversível. Por sua vez, as peças intermédias em forma de haste encontram-se distribuídas, espaçadas entre si, sobre a superfície do painel fotovoltaico. As peças intermédias conhecidas são concebidas como peça integral e são ligadas, essencialmente, ao painel fotovoltaico e ao substrato portador através de colagem ou de um método de ligação térmica. Devido à remoção que tem de ser efectuada por aplicação de força, poderá ocorrer uma danificação do ligamento que, assim, deixa de estar apropriado para uma nova utilização. Uma revisão sem que ocorram danos não é possível.
Da técnica anterior não são conhecidas protecções especiais contra sucção pelo vento para módulos fotovoltaicos, protecções essas que, por um lado, suportam os painéis fotovoltaicos e, por outro lado, os protegem contra sucção pelo vento, de modo a que os módulos fotovoltaicos deixem de ficar limitados na respectiva área de superfície pela flexão ou pela sucção pelo vento, 4 permitindo, não obstante, uma fácil substituição do painel fotovoltaico.
Na área da técnica de ligação da patente DE 100 24 764 AI é conhecido um contraplacado semelhante, no qual uma placa metálica se encontra colada de forma fixa a uma placa em material plástico através de uma pluralidade de peças intermédias integrais e em forma de haste. Também neste caso, a remoção somente seria possível mediante o uso de força e consequente danificação. Um elemento integral de ligação para painéis isoladores para a recepção de cargas por sucção pelo vento é conhecido da patente EP 1 207 245 A2. Aqui, um painel isolador maleável é pressionado numa placa de compensação de pressão com uma curvatura acentuada. Na zona da curvatura encontra-se um orifício atravessado que é apropriado para receber um parafuso, por meio do qual o painel isolador pode, então, ser ligado de forma reversível a um substrato portador, neste caso uma braçadeira metálica. Porém, ser acessível a partir de cima é pré-condição para a utilização deste elemento de ligação conhecido.
Do documento de patente DE 4313 739 C2 é conhecido um elemento intermédio com duas partes para a ligação de dois elementos de construção segundo o princípio do botão de pressão. Porém, a efectivação da ligação não é possível sem uma destruição do elemento de ligação. Da patente DE 10 2004 054 942 AI é conhecida uma realização semelhante com uma peça intermédia com duas partes, em forma de haste, que é utilizada para a ligação de duas vidraças para obter uma vidraça isoladora. Também aqui é aplicado o princípio do 5 botão de pressão sem, no entanto, ser prevista uma remoção das vidraças interligadas. Por fim, da patente DE 40 34 566 AI é conhecido um elemento de ligação com duas partes, em forma de haste, para a montagem de andaimes, que é realizado de forma reversível. Trata-se, no entanto, de uma forma de realização especialmente complexa de um elemento de ligação.
DEFINIÇÃO DA TAREFA
Partindo da patente DE 103 48946 AI acima mencionada, a TAREFA da presente invenção é o aperfeiçoamento do módulo fotovoltaico de acordo com a categoria, que apresenta um painel fotovoltaico flexível com várias linhas de células solares, que está ligado a um substrato portador por meio de peças intermédias, de forma fixa mas reversível, sendo que as peças intermédias estão distribuídas pela superfície do painel fotovoltaico de forma espaçada entre si, levando a que exista uma protecção contra sucção pelo vento efectiva, mas que permita, ao mesmo tempo, uma remoção sem que o painel fotovoltaico flexível e o substrato portador sejam danificados. Além disso, deverá ser indicado um método de fabrico de módulos fotovoltaicos nos quais esteja prevista uma protecção contra sucção pelo vento. A SOLUÇÃO desta tarefa consta das reivindicações do produto e do método. Modificações vantajosas são indicadas nas reivindicações dependentes que, em seguida, serão explicadas mais detalhadamente no contexto da invenção.
Para o módulo fotovoltaico de acordo com a invenção está previsto que as peças intermédias sejam realizadas 6 como protecções contra sucção pelo vento com, pelo menos, duas partes que representam uma parte superior e uma parte inferior. A respectiva altura está ajustada ao espaçamento predefinido por uma construção de estrutura entre o painel fotovoltaico flexível e o substrato portador. Além disso, de acordo com a invenção, a parte superior está ligada firmemente ao painel fotovoltaico flexível e a parte inferior está ligada firmemente ao substrato portador, sendo que as partes superior e inferior se encontram interligadas de forma fixa, mas reversível. Uma protecção contra sucção pelo vento pode ser descrita de forma clara por meio do termo "SOLOCK" que faz referência tanto à técnica solar (SOL) como também à técnica de ligação (LOCK). Por meio da presente invenção são disponibilizadas, pela primeira vez, protecções especiais contra sucção pelo vento para módulos fotovoltaicos, através das quais os painéis fotovoltaicos flexíveis são por um lado apoiados e, por outro lado, protegidos contra sucção pelo vento. Uma consequência directa destas protecções contra sucção pelo vento é o possível aumento das superfícies dos painéis fotovoltaicos. As protecções contra sucção pelo vento seguram, por um lado, os painéis fotovoltaicos flexíveis, para que estes durante o funcionamento não se curvem devido ao seu próprio peso e, por outro lado, as protecções contra sucção pelo vento protegem os painéis fotovoltaicos flexíveis contra uma curvatura para cima devido ao impacto de cargas por sucção pelo vento. Devido à respectiva divisão em duas partes, a protecção contra sucção pelo vento, de acordo com a invenção, também faz com que painéis fotovoltaicos individuais possam ser levantados sem qualquer dificuldade para efectuar trabalhos de manutenção 7 ou substituições. Para tal, apenas é necessário retirar as protecções contra sucção pelo vento. Essencialmente, a protecção contra sucção pelo vento, na presente invenção, consiste numa parte superior e numa parte inferior, as quais podem ser interligadas de forma reversível devido às respectivas formas e, eventualmente, por elementos adicionais de construção. Sendo assim, durante o funcionamento existe sempre uma ligação fixa entre o painel fotovoltaico flexível e o substrato portador. Através da soma de todas as protecções contra sucção pelo vento previstas, as quais se encontram dispostas de forma uniforme e espaçada ao longo da superfície do painel fotovoltaico, é possível assegurar que o painel fotovoltaico flexível não se curva para cima de uma forma não pretendida em resultado da influência da sucção pelo vento. Em caso de uma manutenção ou substituição do painel fotovoltaico, todas as protecções contra sucção pelo vento serão retiradas, sem quaisquer danos, de forma correspondente. Em seguida, o painel fotovoltaico poderá ser novamente fixado com os mesmos elementos ou poderá ser colocado um painel fotovoltaico de substituição, já preparado, que apresenta no seu lado inferior as respectivas partes superiores da protecção contra sucção pelo vento, na disposição correspondente, o qual é ligado, mediante as partes inferiores, de forma fixa ao substrato portador. A parte superior da protecção contra sucção pelo vento será, em função dos requisitos estáticos, fixada no lado traseiro do painel fotovoltaico. A parte inferior será, em função da situação de instalação, ligada, eventualmente, a uma chumaceira de apoio. Para a fixação da protecção contra sucção pelo vento poderão ser escolhidas ligações por colagem ou aparafusamento, de acordo com o necessário. Devido à respectiva forma e à construção em duas partes, é possível retirar o painel fotovoltaico sem que ocorram danificações do substrato portador. Mediante o bloqueio da protecção contra sucção pelo vento surge uma chumaceira com capacidade de conduzir as forças de tracção do painel fotovoltaico para a construção inferior. Com a protecção contra sucção pelo vento podem, então, ser realizados módulos fotovoltaicos maiores em comprimento e largura, sem que se torne necessário um aumento da secção transversal da construção de estrutura portadora. A curvatura devido ao impacto de cargas por sucção pelo vento pode ser reduzida de forma significativa. 0 resultado é que uma falha do módulo fotovoltaico devido à curvatura, que coloca as células solares e as ligações de células sob tensão, ocorre apenas muito raramente. A protecção contra sucção pelo vento de acordo com a invenção pode ser utilizada no caso de módulos fotovoltaicos horizontais e também em módulos fotovoltaicos colocados de forma bilateral. Também é possível a utilização como fixação em fachadas.
Devido ao espaçamento predefinido entre o painel fotovoltaico e substrato portador, as protecções contra sucção pelo vento apresentam, preferencialmente, uma concepção alongada, em forma de haste. Porém, são igualmente viáveis outras formas de realização, por exemplo em forma de bloco ou de esfera, sem qualquer problema. Noutra forma de realização preferencial do módulo fotovoltaico está previsto que a parte superior ou a parte 9 inferior se encontre ligada ao painel fotovoltaico ou ao substrato portador por meio de uma colagem ou aparafusamento. É igualmente possivel uma ligação integral ou em peça única.
Além disso, poderá ser previsto, de forma preferencial, que a parte inferior da protecção contra sucção pelo vento esteja formada como tubo de eixo que, na respectiva extremidade voltada para o painel fotovoltaico, apresenta uma placa conectora com um diâmetro superior ao do tubo de eixo. Um tubo de eixo deste tipo poderá ser ajustado facilmente, no que se refere ao respectivo comprimento, às dimensões de espaço existentes. Para a distribuição de forças, esta placa conectora poderá estar ligada de forma vantajosa a uma placa de fundo. 0 material poderá ser, por exemplo, metal ou uma substância plástica, por exemplo, poliamida. 0 material também poderá ser transparente, dado que não está prevista qualquer disposição impeditiva na zona de entrada da luz. Especialmente vantajosa é a utilização desta forma de realização com um tubo de eixo em módulos vidro-vidro, painéis fotovoltaicos com células bifaciais ou painéis fotovoltaicos com película traseira transparente. A parte superior da protecção contra sucção pelo vento é, então, realizada como suporte conector com um orifício de recepção lateral, na respectiva extremidade virada para o substrato portador, para o tubo de eixo, sendo que o suporte conector é realizado em PMMA claro e, desta forma, é permeável à luz, não levando a qualquer redução, por parte das protecções contra sucção pelo vento, da quantidade de luz entrada. Além disso, o suporte conector apresenta um 10 rebaixamento para a placa conectora, para que o tubo de eixo, após a respectiva introdução no suporte conector através do orificio lateral de recepção, deslize com a respectiva placa conectora para cima do rebaixamento, evitando, assim, um afastamento axial do tubo de eixo e do suporte conector na posição não ligada. 0 resultado é uma possibilidade de ligação segura axial do tubo de eixo e do suporte conector, de acordo com o principio de baioneta. Para a inserção simultânea de todos os tubos de eixo nos suportes conectores previstos será necessário que os orifícios de recepção dos suportes conectores de todas as protecções contra sucção pelo vento previstas fiquem orientados para a mesma direcção.
Numa outra forma de realização da protecção contra sucção pelo vento de acordo com a invenção, poderá estar previsto, de uma forma vantajosa, que a parte inferior da protecção contra sucção pelo vento esteja realizada como recepção de pino com dois orifícios oblongos azimutais, diametralmente opostos. A parte superior da protecção contra sucção pelo vento é, então, realizada como pino com ranhura anelar azimutal. 0 pino é introduzido na recepção de pino. Por engate de uma mola ómega na ranhura anelar, através dos orifícios oblongos, é impedido um respectivo afastamento axial. A mola ómega pode ser puxada, quer manualmente quer por meio de uma ferramenta de ponta voltada, com bastante facilidade. A introdução poderá ser efectuada também manualmente ou por meio da ferramenta de ponta voltada. Para conseguir uma boa acessibilidade da protecção contra sucção pelo vento, torna-se vantajoso que as protecções contra sucção pelo vento estejam dispostas na 11 margem do módulo fotovoltaico. Caso contrário, torna-se necessária a utilização de ferramentas com um comprimento correspondente para bloquear e desbloquear a protecção contra sucção pelo vento.
Por fim, as partes superior e inferior da protecção contra sucção pelo vento poderão ser realizadas segundo o principio de botão de pressão. Preferencial é que a parte superior da protecção contra sucção pelo vento esteja formada como cabeça em esfera e que a parte inferior esteja formada como depressão em esfera com lamelas elásticas. As lamelas elásticas são pressionadas por uma anilha de mola contra a cabeça em esfera para gerar a força de suporte necessária entre as partes superior e inferior sob carga por sucção pelo vento. Na inserção da cabeça em esfera na depressão em esfera, as lamelas são pressionadas para trás de forma correspondente. Deste modo, as partes superior e inferior são realizadas de modo a que seja possível uma separação e uma nova ligação sem que ocorram danos (semelhante a um parquet de encaixe por clique com perfil Soft Lock ou uma articulação de conexão por esfera numa antena de haste ou um suporte de curva de uma pista de automóveis (miniatura)).
Por meio da protecção de acordo com a invenção, é possível acoplar um painel fotovoltaico praticamente a qualquer substrato portador, em orientação horizontal, vertical ou inclinada, de uma forma segura contra sucção pelo vento. A protecção contra sucção pelo vento é especialmente apropriada quando o substrato portador se encontra realizado como placa em construção leve ou como 12 placa de fachada. Especialmente numa placa em construção leve, o tubo de eixo de uma protecção contra sucção pelo vento poderá passar através da placa em construção leve e ser apoiado por pelo menos uma placa de distribuição de pressão, contra a placa em construção leve. Assim, obtém-se um acoplamento seguro à placa em construção leve, relativamente delicada, sem que esta seja afectada pela acção de força, devido à carga por sucção pelo vento derivada.
Em contrapartida, qualquer painel fotovoltaico pode também ser protegido contra o impacto de cargas por sucção pelo vento com a protecção contra sucção pelo vento de acordo com a invenção. Pode ser utilizado qualquer tipo de laminado ou de substrato finíssimo sobre um substrato portador. Através do espaço entre o painel fotovoltaico e o substrato portador, predefinido pela altura das protecções contra sucção pelo vento ou através da construção de estrutura, que, regra geral, é utilizado para uma ventilação posterior das células fotovoltaicas, podem igualmente ser colocados, de forma vantajosa, painéis fotovoltaicos que estão activos em ambos os lados (os denominados "painéis bifaciais com uma aplicação de células solares em ambas as superfícies). Para que se possa utilizar a luz que recai entre as filas de células solares no lado inferior dos painéis fotovoltaicos deste tipo, é necessário que no substrato portador esteja disposta uma película reflectora. As partes inferiores das protecções contra sucção pelo vento passam através das películas reflectoras até ficarem engatadas no substrato portador, por exemplo uma placa em construção leve. 13 0 número e distribuição das protecções através da superfície de um painel fotovoltaico devem ser ajustados individualmente à dimensão, espessura e disposição e área de aplicação. No caso de módulos fotovoltaicos mais espessos são, seguramente, necessárias menos protecções contra sucção pelo vento que as necessárias para módulos muito finos, e em módulos pequenos são necessárias menos que em módulos de grandes dimensões. De forma vantajosa, em módulos fotovoltaicos Standard estão previstas duas protecções contra sucção pelo vento através da largura do módulo fotovoltaico e, através do comprimento, está previsto um número de protecções contra sucção pelo vento, o que leva a que se encontrem sempre três filas de células solares na transversal entre duas protecções contra sucção pelo vento. Através de uma distribuição deste tipo pode ser prevista uma protecção contra sucção pelo vento óptima, sendo, no entanto, possível minimizar o esforço, até mesmo na montagem. Neste contexto deve ainda ser mencionado que, quando se ligam primeiro todas as partes inferiores das protecções contra sucção pelo vento com um substrato portador e só depois se ligam todas as partes superiores com as partes inferiores, se obtém um processo de fabrico especialmente simples para a orientação simultânea e para o travamento simples de todas as protecções de sucção. A seguir, em todas as partes superiores, nas extremidades viradas para o painel fotovoltaico, é aplicada cola. Em seguida, o painel fotovoltaico é colocado sobre todas as partes superiores, de modo a que as partes superiores fiquem em ligação segura com o painel fotovoltaico. 0 painel fotovoltaico fica, por conseguinte, acoplado de 14 forma segura contra sucção pelo vento. Para o soltar, basta apenas libertar as protecções contra sucção pelo vento orientadas, implicitamente, de forma optimizada.
EXEMPLOS DE EXECUÇÃO
As formas de realização do módulo fotovoltaico com uma protecção contra sucção pelo vento de acordo com a invenção, são, em seguida elucidadas de forma mais clara para uma melhor compreensão das mesmas, com base nas figuras esquemáticas. Mostram elas: FIGURA 1 na vista expandida, um módulo fotovoltaico com protecções contra sucção pelo vento, FIGURA 2 na vista lateral, um módulo fotovoltaico com protecções contra sucção pelo vento, FIGURA 3 na vista, uma primeira forma de realização de um módulo fotovoltaico com protecções contra sucção pelo vento, FIGURA 4 na vista, uma segunda forma de realização de uma protecção contra sucção pelo vento, FIGURA 5 em corte longitudinal, uma terceira forma de realização de uma protecção contra sucção pelo vento, FIGURA 6 em corte transversal, a terceira forma de realização, FIGURA 7 na vista lateral, uma quarta forma de realização de uma protecção contra sucção pelo vento e FIGURA 8 em corte longitudinal, uma quinta forma de realização de uma protecção contra sucção pelo vento. 15 A FIGURA 1 mostra, em vista ampliada, um módulo fotovoltaico 01 (módulo FV) de acordo com a invenção, com um painel fotovoltaico flexível 02 (painel FV) com várias linhas de células solares 03. Assim sendo, estes são montados de forma bifacial para que, através de uma película reflectora 04, também seja reflectida luz para a parte inferior do painel FV flexível 02 e possa ser utilizada. Como substrato portador 05 é utilizada, no exemplo de realização representado, uma placa em construção leve 06. 0 módulo FV 01 termina, pelo menos nos lados mais estreitos, em construções de estrutura 07, que indica a distância de montagem entre o painel FV 02 e o substrato portador 05. De forma uniforme, e espaçadas, encontram-se distribuídas sobre a superfície do painel FV 02 várias protecções contra sucção de vento 08, como elementos de intermédios, que apoiam os painéis FV 02 numa ligação segura, para que estes não se possam flectir, nem quando submetidos a forças de pressão (pressão/carga pesada, curvatura para baixo), nem quando submetidos a forças de sucção (pressão/carga de sucção pelo vento, curvatura para cima) . Uma degradação das células solares ou do módulo FV 01 devido à flexão não poderá, deste modo, ocorrer. No caso de um módulo FV 01 com um comprimento aproximado de 1830 mm, poderão estar previstas, no comprimento, 8 protecções contra sucção de vento 08, para que se encontrem sempre 3 filas de células solares 03 entre duas protecções contra sucção de vento 08. No caso de um painel FV 01 com uma largura de cerca de 1000 mm, serão suficientes 2 protecções contra sucção de vento 02, na respectiva largura, levando a que, no total, seja suficiente a utilização de 16 16 protecções contra sucção pelo vento 02 para um módulo FV 01 que apresente as dimensões indicadas. Relativamente à altura, as protecções contra sucção pelo vento 08 são ajustadas à distância de montagem predefinida entre o painel FV 02 e o substrato portador 05, sendo sempre montadas a partir de duas partes. A FIGURA 2 mostra dois módulos FV 02 que se delimitam mutuamente na vista lateral, sendo que o módulo FV 02 da esquerda mostra o substrato portador 05 com uma cobertura de substrato 09 e o módulo FV 02 da direita mostra directamente o substrato portador 05 na forma de uma placa em construção leve 06. Estão, ainda, representadas 2 protecções contra sucção pelo vento 08. As duas protecções contra sucção pelo vento 08 à esquerda engatam na cobertura do substrato 09 e as duas protecções contra sucção pelo vento 08 à direita engatam na placa leve 06.
Na FIGURA 3 está representado um detalhe na zona de uma protecção contra sucção pelo vento 08 que engata na cobertura da estrutura 09. Basicamente cada protecção contra sucção pelo vento 08 consiste numa parte superior 10 e numa parte inferior 11, sendo que a parte superior 10 está ligada de forma firme ao painel FV 02 e a parte inferior 11 está ligada de forma firme ao substrato portador 05, por exemplo através de colagem ou de aparafusamento. A parte superior 10 e a parte inferior 11 estão ligadas firmemente entre si, mas de uma forma reversível. 17
Na FIGURA 3 a parte superior 10 da protecção contra sucção pelo vento 08 está formada como suporte conector 12 cilíndrico com uma extremidade lateral de recepção 13 com um rebaixamento posterior 14, previsto na extremidade virada para o substrato portador 05. No suporte conector 12 estão previstos quatro recessos 15 para redução do peso e para um melhor manuseamento. Para reduzir a influência da luz, o suporte de ligação 12 é produzido em PMMA claro. A parte inferior 11 da protecção contra sucção pelo vento 08 consiste, nesta forma de realização, num parafuso simples como tubo de eixo 16, cujas cabeças cónicas formam uma placa conectora 17 que engata atrás do rebaixamento posterior 14 na parte superior 10, de modo a que uma separação axial da parte superior 10 e da parte inferior 11 não seja possível. Um desengate das protecções contra sucção pelo vento 08 para retirar o painel FV 02 ocorre por meio de um movimento lateral na direcção inversa. Nesta forma de realização deve considerar-se que os orifícios de recepção 13 de todas as protecções contra sucção pelo vento 08 estão orientados no mesmo sentido. Para ligação, por exemplo, após uma revisão, o painel FV 02 é colocado, com as respectivas partes superiores 10 fixadas das protecções contra sucção pelo vento 08, com as aberturas de recepção 13 exactamente junto das partes inferiores 11 sobre o substrato portador 05. Em seguida, o painel FV 02 é deslocado lateralmente para que todos os tubos do eixo 16 fiquem inseridos nas aberturas de recepção 13 e que as placas conectoras 17 engatam nos rebaixamentos posteriores 14. 18 0 modo de montagem anteriormente descrito consiste na disposição individual de um módulo FV 01. Numa disposição do tipo matriz de uma pluralidade de módulos FV 01 num sistema fotovoltaico, na forma de realização do tipo baioneta das ligações de sucção pelo vento 08, deve ter-se em consideração que as colunas entre os módulos FV 01 individuais devem possuir uma largura suficiente que permita a execução dos movimentos de deslocação laterais do painel FV 02 para montagem e desmontagem. Numa forma de realização da protecção contra sucção pelo vento 08 com uma mola ómega (ver abaixo) praticamente deixa de ser necessário um deslocamento lateral e a coluna tem, contudo, de ser montada com largura suficiente que permita um acesso à protecção contra sucção pelo vento 08. Em alternativa, esta forma de realização apenas deverá ser disposta na área marginal acessível do módulo FV 01. De uma forma de realização da protecção contra sucção pelo vento 08 de acordo com o princípio do botão de pressão (ver abaixo), não resultam quaisquer restrições. A montagem e desmontagem do painel FV 02 ocorrem exclusivamente através do respectivo rebaixamento ou elevação. Um acesso às protecções contra sucção pelo vento através das colunas entre os módulos FV 01 individuais ou a partir da margem dos módulos FV 01 não se torna necessário.
Quando se efectua uma primeira montagem de um painel FV 02 tornar-se-á especialmente vantajoso se as partes inferiores 11 forem primeiro ligadas ao substrato portador 05. Em seguida, as partes superiores 10 são inseridas e engatadas e na respectiva parte superior será colocada cola. Em seguida, o painel FV 02 é pressionado contra as 19 partes superiores adesivas 10 para que se obtenha automaticamente um posicionamento correcto das partes superior e inferior 10, 11 de todas as protecções contra sucção pelo vento 08 no estado engatado. Esta primeira montagem simplificada pode ser utilizada em todas as formas de execução da protecção contra sucção pelo vento 08.
Na FIGURA 4 é apresentado um detalhe na área de uma protecção contra sucção pelo vento 08 que está disposta na área da placa em construção leve 06. A parte superior 10 da protecção contra sucção pelo vento 08 é formada, de forma idêntica à parte superior 10 de acordo com a FIGURA 3, como um suporte conector 12 cilíndrico de PMMA (polimetacrilato de metilo). A parte inferior 11 consiste aqui, contudo, num tubo de eixo 16 comprido que avança através da placa em construção leve 06. Na base, um tubo de eixo 16 que, por exemplo, consiste em PA (poliamida) opaca, encontra-se ligado de forma firme a uma placa de fundo 18. A placa conectora 17 na extremidade superior é concebida como cilindro pequeno que se vai engatar na parte posterior do recesso 15 no suporte conector 12. Para a distribuição da carga e, desse modo, para prevenir danos da placa em construção leve 06 relativamente maleável está ainda prevista uma placa de distribuição de pressão 19 na extremidade superior do tubo de eixo 16 na superfície superior da placa em construção leve 06. A própria placa de fundo 18 tem, igualmente, funções de distribuição de carga.
Na FIGURA 5 encontra-se uma terceira forma de realização de uma protecção contra sucção pelo vento 08 em corte longitudinal. Neste caso, a parte inferior 11 está 20 formada como recepção de pino 20 com dois orifícios longitudinais azimutais 21 que se encontram diametralmente opostos e a parte superior 10 como pinos 22 com uma ranhura anelar 23 azimutal. Na ranhura anelar 23, no estado de bloqueio da protecção contra sucção pelo vento, engata uma mola ómega 24 através dos orifícios longitudinais 21 e impede que ocorra a afastamento axial das partes superior e inferior 10, 11. A recepção de pino 20 apresenta ainda um orifício atravessado 25 para ligação com o substrato portador 05. A título de exemplo, pode ser inserido um parafuso especial através do orifício atravessado 25 que vai prender numa bucha de material de isolamento na placa em construção leve 06 feita de espuma rígida. A FIGURA 6 mostra na representação em corte, logo acima da mola ómega 24, a recepção de pino 20 com ambos os orifícios longitudinais 21 e o pino 22 com a ranhura anelar 23, na qual a mola ómega 24 engata através dos orifícios longitudinais 21. A FIGURA 7 mostra no corte lateral uma quarta forma de realização, e a FIGURA 8 mostra em corte longitudinal uma quinta forma de realização da protecção contra sucção pelo vento 08 segundo o princípio de botão de pressão de segurança. A parte superior 10 apresenta uma cabeça em esfera 26 que, por exemplo, se encontra ligada firmemente através de colagem ou de aparafusamento ao painel FV 02. Esta cabeça em esfera engata numa depressão em esfera 27 na parte inferior 11 da protecção contra sucção pelo vento que, do mesmo modo, se encontra ligado firmemente, por colagem ou por aparafusamento (ver orifício atravessado), 21 ao substrato portador 05. A depressão em esfera 27 ou toda a parte inferior 11 são, efectuadas em, por exemplo, aço (FIGURA 7) ou material sintético (FIGURA 8), de modo a que as lamelas individuais 28 sejam flexíveis e, ao serem flexionadas pela cabeça em esfera 26, não se quebrem. A força de fixação sobre a cabeça em esfera 26 é obtida através da pressão de contacto das lamelas 28 sobre a cabeça em esfera, sendo que uma intensificação da força se obtém através de uma mola de anilha 29, por exemplo, na forma de realização de uma mola espiral (FIGURA 7) ou um anel em O (FIGURA 8). Deste modo consegue-se que a protecção contra sucção pelo vento 08 cumpra de forma segura a sua função de proteger o painel FV 02 contra danos originados por uma curvatura inoportuna para cima devido ao impacto de cargas por sucção pelo vento, continuando, apesar disso, a possibilitar uma desmontagem, nova montagem ou remontagem rápida, simples e económica do painel fotovoltaico 02.
LISTA DE REFERENCIA 01 Módulo fotovoltaico 02 Painel fotovoltaico 03 Linha de células solares 04 Película reflectora 05 Substrato portador 06 Placa em construção leve 07 Construção de estrutura 08 Segurança contra sucção pelo vento 09 Cobertura de substrato 10 Parte superior 11 Parte inferior 22
Suporte conector
Orifício de recepção
Rebaixamento
Recesso
Tubo de eixo
Placa conectora
Placa de fundo
Placa de distribuição de pressão Recepção de pino Orifício oblongo Pino
Ranhura anelar Mola ómega
Orifício atravessado Cabeça em esfera Depressão em esfera Lamela
Mola de anilha 23

Claims (14)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Módulo fotovoltaico com um painel fotovoltaico flexível com várias filas de células solares, que está ligado, através de peças intermédias a um substrato portador, de forma firme mas removível, sendo que as peças intermediárias se encontram distribuídas, de forma espaçada, sobre a superfície do painel fotovoltaico, caracterizado por as peças intermediárias estarem formadas como protecções contra sucção pelo vento (08) com, pelo menos, duas partes, com uma parte superior (10) e uma parte inferior (11), ajustadas na respectiva altura à distância definida através de uma construção de estrutura (07), entre o painel fotovoltaico (02) e o substrato portador (05), em que a parte superior (10) está ligada firmemente ao painel fotovoltaico (02) e a parte inferior (11) está ligada firmemente ao substrato portador (05) , e a parte superior (10) e a parte inferior (11) estão ligadas firmemente, mas de forma reversível, entre si.
2. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as protecções contra sucção pelo vento (08) apresentarem uma formação oblonga, em forma de haste.
3. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte superior (10) e a parte inferior (11) estarem ligadas por colagem ou por aparafusamento ao painel fotovoltaico (02) ou ao substrato portador (05).
4. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte inferior (11) da protecção contra 2 sucção pelo vento (08) estar formada como tubo de eixo (16) com uma placa conectora prevista na extremidade virada para o painel fotovoltaico (02), com um diâmetro superior ao do tubo de eixo (16), e a parte superior (10) da protecção contra sucção pelo vento estar concebida como um suporte conector (12) com um orifício de recepção lateral (13) na extremidade virada para o substrato portador (05) para o tubo de eixo (16) , com um rebaixamento (14) para a placa conectora (17), em que os orifícios de recepção lateral (13) dos suportes conectores (12) de todas as protecções contra sucção pelo vento (08) previstas estão orientados na mesma direcção.
5. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o tubo de eixo (16) estar ligado firmemente a uma placa de fundo (18).
6. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte inferior (11) da protecção contra sucção pelo vento (08) estar formada como recepção de pino (20) com dois orifícios longitudinais azimutais (21) que se encontram diametralmente opostos e a parte superior (10) da protecção contra sucção pelo vento (08) estar formada como pinos 22 com uma ranhura anelar (23) azimutal e de engatar na ranhura anelar (23) uma mola ómega (24), através dos orifícios longitudinais (21).
7. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as protecções contra sucção pelo vento (08) estarem dispostas na zona marginal do módulo fotovoltaico. 3
8. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte superior (10) da protecção contra sucção pelo vento (08) estar formada como cabeça em esfera (26) e a parte inferior (11) estar formada como depressão em esfera (27) com lamelas elásticas (28), sendo que as lamelas (28) são pressionadas por uma mola de anilha (29) contra a cabeça em esfera (26).
9. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o substrato portador (05) estar formado como placa em construção leve (06) ou como placa de fachada.
10. Módulo fotovoltaico de acordo com as reivindicações 4 e 9, caracterizado por o tubo de eixo (16) atravessar a placa em construção leve (06) e de estar apoiado pelo menos através de uma placa de distribuição de pressão (19) contra a placa em construção leve (06).
11. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o painel fotovoltaico (02) se encontrar activo em ambos os lados e de estar disposta uma película reflectora no substrato portador (05).
12. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ao longo da largura do módulo fotovoltaico (01) estarem previstas duas protecções contra sucção pelo vento (08) e ao longo do comprimento estarem dispostas tantas protecções contra sucção pelo vento (08) que se encontrem sempre três filas de células solares (03) 4 na transversal entre duas protecções contra sucção pelo vento (08).
13. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos a parte superior (10) da protecção contra sucção pelo vento (08) consistir num polimetacrilato de metilo claro.
14. Módulo fotovoltaico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a parte inferior (11) da protecção contra sucção pelo vento (08) consistir em poliamida opaco.
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