PT2040943E - Câmara de uma bomba peristáltica para o ajuste da pressão de pneus - Google Patents

Câmara de uma bomba peristáltica para o ajuste da pressão de pneus Download PDF

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PT2040943E
PT2040943E PT77218246T PT07721824T PT2040943E PT 2040943 E PT2040943 E PT 2040943E PT 77218246 T PT77218246 T PT 77218246T PT 07721824 T PT07721824 T PT 07721824T PT 2040943 E PT2040943 E PT 2040943E
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Description

DESCRIÇÃO
CÂMARA DE UMA ΒΟΜΒΑ PERISTÁLTICA PARA O AJUSTE DA PRESSÃO DE PNEUS
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a uma câmara com memória de forma para o ajuste da pressão de pneus, que faz parte do pneu, ou está junto à parede do pneu e ligada ao espaço interno do pneu numa extremidade e ao ambiente exterior na outra extremidade. Refere-se igualmente ao método de produção da câmara e do pneu e jante com esta câmara.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
Na prática técnica são utilizadas diferentes soluções para manter a pressão no pneu em funcionamento. Estes são, por exemplo, pneus equipados com uma entrada de ar, ligada a uma fonte externa de ar pressurizado. As desvantagens destas soluções são os custos elevados e a complexidade dos dispositivos. Há também os pneus autoinsufláveis. Por exemplo, o tipo de modelo de um pneu autoinsuflável é descrito nas patentes pendentes CZ PV 2002-1364 e CZ PV 2001-4451 (ver WO-A-03049958). A câmara-de-ar está localizada na parede do pneu, ou junto à mesma. Periodicamente, a câmara é completamente comprimida ou descarregada, com a progressiva deformação de rolamento através da câmara do pneu, o avançar da compressão da câmara para a área zero da secção transversal empurra o mecanismo contido na câmara para a frente, criando vácuo atrás. A câmara em forma de tubo colocada na parede do pneu, ou na sua proximidade ao longo do perímetro do pneu, funciona como uma bomba peristáltica.
Durante o fabrico do pneu, as camadas individuais de vários componentes são aplicadas sob a forma de um material plano no tambor de construção giratório. Os componentes são então expandidos e moldados por pressão aplicada a partir do lado interior numa estrutura em forma de anel. A pressão é geralmente fornecida e orientada por uma bexiga descrita, por exemplo, na patente CZ 246152, que define a bexiga central do tambor de construção para a construção de pneus e a utilização dessas bexigas.
Após a moldagem por pressão, o pneu de borracha em bruto é removido do tambor de construção e é inserido no molde de moldagem e vulcanização com a forma do pneu acabado. 0 molde é selado e aquecido. 0 pneu de borracha em bruto é expandido radialmente em direção ao exterior até ao perímetro do molde, através da injeção do fluido hidráulico na bexiga de endurecimento montada no interior do molde e colocada dentro do molde. A bexiga de endurecimento expande-se, empurra o piso e as paredes laterais do pneu em bruto em direção às paredes aquecidas do molde. Após esta vulcanização, as camadas individuais são unidas em conjunto e o pneu adquire a sua forma e dureza finais. A recauchutagem de pneus é realizada de modo semelhante. A função da bexiga é, por exemplo, descrita na patente CZ 273325 "Unidade móvel para a vulcanização de carcaças de pneus", em que a unidade consiste num molde de duas peças, cujas metades podem ser unidas para formar uma câmara em forma de anel para suster a carcaça não vulcanizada. Uma das duas metades do molde contém um circuito fechado para o mecanismo de pressão de vulcanização. 0 circuito fechado inclui o interior da bexiga, que é comprimida para dentro da câmara em forma de anel, e a carcaça é ligada aos canais aquecidos de alimentação e aos canais de retorno. A bexiga é feita de elastómero, é em forma de C e expande-se no interior da câmara em forma de anel, pressionando, assim, a superfície interna da carcaça em bruto não vulcanizada. A patente CZ 246152 define a bexiga central do tambor de construção da máquina para a construção de carcaças de pneus e a utilização dessas bexigas, que servem de membranas de secagem para a maioria dos tipos de tambor de construção. Elas desempenham um papel ativo na remodelação do produto semiacabado da carcaça de pneu, originalmente fabricada com a forma de tambor, para a forma toroidal.
Para esclarecer alguns dos novos métodos de produção do tipo de câmara de pneus, é necessário referir o desenho do conjunto do pneu sem câmara e jante e o comportamento deste conjunto em funcionamento. No geral, o pneu sem câmara tem a forma de um C. Depois de o pneu ser montado na jante e insuflado, as paredes do pneu expandem-se na direção do eixo de rotação, e na zona do talão pressionam as paredes da jante, o que faz com que o pneu insuflado fique selado. 0 conjunto hermeticamente fechado consiste então nas paredes laterais do pneu, na parte do piso do pneu e na jante.
As desvantagens destes desenhos são os elevados custos de produção, o pior funcionamento e montagem da câmara e dos respetivos componentes do conjunto da roda, o risco de quebra muito elevado, a desintegração e a abrasão das paredes da câmara na sua compressão e, deste modo, a reduzida expetativa de vida da câmara, bem como da segurança do pneu. No caso de forças aplicadas na câmara em oposição à direção do fecho da câmara, que pode ser bastante comum durante o funcionamento da câmara, a sua parede pode rasgar. Outra desvantagem é a união difícil ou não conseguida dos componentes individuais da câmara; em seguida, a necessidade de modificações fundamentais no método de fabrico do tipo de câmara de pneu e, em especial, as modificações fundamentais da maquinaria de produção. Ainda outra desvantagem é a necessidade de produzir um conjunto único basicamente completo de câmara para cada tipo de pneu e de pressão. E, por fim, no que diz respeito a um espaço relativamente pequeno, disponível para a instalação da câmara, a câmara terá um volume relativamente pequeno de trabalho e de produção.
Chama-se igualmente a atenção para o documento WO-A-2005012009.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
As referidas desvantagens são significativamente eliminadas com a utilização da câmara com memória de forma para a correção da pressão no pneu, que é uma parte do pneu ou está junto à parede do pneu e está ligada ao espaço interior do pneu numa extremidade e o ambiente exterior na outra extremidade, de acordo com a presente invenção. 0 essencial da presente invenção é o facto de a câmara ter a forma do canal oco curvado, em que pelo menos uma das suas paredes envolventes é formada por pelo menos uma parte do par de superficies coplanares com a direção longitudinal da câmara e com ângulo α = 0 a 120°. Se o ângulo for α > 0o, está na extremidade de ligação destas superficies, localizado no lado afastado do centro da secção transversal da câmara. A câmara tem a vantagem de ser, pelo menos parcialmente, em forma de anel, ou pelo menos parcialmente toroidal, ou pelo menos parcialmente helicoidal. A câmara pode estar localizada no espaço da parede lateral do pneu, no seu talão; ou pode estar localizada numa estrutura auxiliar inserida entre a parede lateral do pneu e, pelo menos, um componente do conjunto que consiste na jante, tampão, ou suporte. No desenho eficiente, a estrutura auxiliar com a câmara está firmemente ligada à jante ou ao tampão, ou à parede lateral do pneu. A estrutura auxiliar que contém a câmara está formada, de modo eficaz, para encaixar firmemente na parede lateral do pneu num dos lados e está formada para encaixar na jante do outro lado.
Em seguida, a invenção diz respeito ao método de produção da câmara atrás referida. Neste método, uma matriz geralmente plana é inserida entre as camadas que formam a parede lateral do pneu antes da vulcanização, com 0,1 a 200 mm de largura e 0,01 a 100 mm de espessura. Em seguida, é realizada a vulcanização e a matriz inserida é removida por inteiro, ou por partes. No desenho eficiente, a espessura da matriz é aumentada na direção a partir do eixo central.
Após a vulcanização, a matriz é removida e um elemento com a secção transversal idêntica à secção transversal da câmara, no local onde está situado o elemento no interior da câmara, é inserido na ranhura formada com a abertura transversal em forma de U em direção ao eixo central. Depois de encaixar o pneu na jante, todas as superficies das paredes da câmara irão assumir a posição de funcionamento e as paredes da ranhura irão tocar-se nas partes respetivas e a secção transversal da câmara vai corresponder à secção transversal da câmara antes do carregamento. No desenho eficaz, o elemento, pelo menos numa extremidade, está equipado com um canal, que se abre na face da câmara e dá para o espaço livre fora do pneu, ou fora da estrutura auxiliar. A matriz é eficazmente dividida em pelo menos duas partes, em que a primeira parte corresponde com o comprimento da câmara e é removida após a vulcanização. A segunda parte (adicional) da matriz permanece no pneu, enquanto um canal incompressivel é eficazmente formado na parte adicional pelo menos numa das extremidades, e conduz a uma das faces das extremidades da câmara e o seu outro lado conduz ao espaço vazio no interior do pneu ou fora do pneu. A câmara também pode ser formada, de forma eficaz, pela matriz circunscrevendo apenas uma parte da circunferência do pneu ou da estrutura auxiliar. A estrutura auxiliar com a câmara, ou a câmara na parede do pneu, respetivamente, pode ser formada colando duas tiras de material uma à outra, em que, pelo menos numa das tiras, pelo menos uma parte da câmara vai ser pressionada, triturada, moida, maquinada, cortada, derretida, ou queimada. A câmara na estrutura auxiliar formada apenas numa tira de material, ou a parede do pneu, respetivamente, também pode ser feita por pressão, trituração, moagem, maquinação, corte, fundição, ou queima, ou toda a estrutura auxiliar pode ser extrudida de um modo semelhante à produção de vedantes, tubos, etc. A invenção também diz respeito ao pneu ou jante com uma parede que está equipada com um perfil para o encaixe da estrutura auxiliar. A vantagem da câmara é que as paredes da câmara, formadas pelo par de superficies sob um ângulo pequeno, são submetidas a forças relativamente pequenas na deformação da câmara. Isto diminui a possibilidade de danos na parede, por exemplo com rasgos ou quebras resultantes da tensão interna sob carga. 0 par de superficies pode continuar para fora da câmara com um ângulo de 0 graus. Estas superficies, pressionadas em conjunto, recebem a tensão da parede interna em menor escala. Se a parede não fosse formada por superficies parcialmente paralelas, ocorreria uma transmissão mútua de forças mais elevada. Por outro lado, com superficies paralelas, as forças internas no interior da parede da câmara serão muito mais simples e de menor interação.
As paredes divergem ou abrem para o interior da câmara. Se houver uma necessidade temporária de as superficies abrirem a uma maior distância a partir do centro transversal da câmara com a deformação da câmara, o ponto de abertura pode mover-se para o lugar das superfícies paralelas originais. No entanto, se as superfícies estivessem firmemente unidas no local original de abertura e não seguissem em paralelo para fora da câmara, ocorreria um rasgo neste ponto. A opção de deslocar o ponto de abertura proporciona assim uma menor tensão das paredes da câmara durante cargas diferente do pneu e da câmara.
As paredes opostas da câmara podem ter um comprimento transversal diferente. No entanto, é necessário que elas encaixem hermeticamente uma na outra sob carga e que os seus comprimentos transversais tenham sido dimensionados ao mesmo tempo. Isto pode ser alcançado com a compressão transversal da parede com uma secção transversal mais comprida, ou através do alongamento transversal da parede com uma secção transversal mais curta, respetivamente. A compressão ou o alongamento das paredes é limitado pela compressibilidade, expansibilidade do material da parede. No entanto, se a parede com uma secção transversal mais comprida for formada por duas superfícies que fazem um ângulo de 0 a 120 graus e o vértice do ângulo estiver situado, por exemplo, no centro da secção transversal desta parede, então esta parede vai mudar o seu comprimento transversal mais facilmente quando estiver sujeita a carga. Uma vez que o local onde se situa a câmara, bem como as qualidades de material são limitados, esta disposição dobrada vai permitir a maximização do volume da câmara também nestas condições limitadas, mesmo num espaço limitado.
As paredes da câmara com diferentes comprimentos terão a tendência de se deslocarem uma sobre a outra, quando sujeitas a carga. A disposição dobrada vai reduzir esta tendência, a câmara irá dobrar até atingir a sua forma final fechada sob carga e as paredes opostas ficarão quase paralelas pouco antes do contato mútuo. Com esta disposição, ao mesmo tempo, as paredes da câmara são submetidas a forças geralmente perpendiculares às paredes da câmara. Assim, a sua orientação fecha a câmara, que é o estado desejado, e também não age em paralelo com a parede da câmara em grande medida, o que seria um estado indesejável, uma vez que as paredes iriam deslocar-se uma sobre a outra. 0 deslizamento das paredes uma sobre a outra causa a sua abrasão e destruição, podendo dar origem a falhas de estanqueidade ou ao aumento do volume de uma parte da câmara e, deste modo, à mudança na pressão de saida. Com um pneu normal de veículos de passageiros, dão-se cerca de 500 rotações por quilómetro, ou 5 milhões de rotações por cada 10 mil quilómetros. É por isso que se mostra necessário minimizar todas as causas de um possível defeito. A câmara é eficaz, se for pelo menos parcialmente em forma de anel ou em forma toroidal, ou pelo menos parcialmente em forma helicoidal, uma vez que estas formas podem ser facilmente fabricadas e ajudam a alcançar os efeitos desejados. A câmara é colocada de forma eficaz na zona da parede lateral do pneu, no seu talão, pois aqui há espaço suficiente para a sua colocação. A câmara pode ser facilmente ligada à entrada e à saída de ar, e todas as partes da câmara, incluindo a válvula, estão perto da jante, onde são sujeitas às forças centrífugas mais baixas em todo o pneu e, portanto, é mais fácil equilibrar o pneu. A zona do talão é uma das partes mais rígidas no pneu e, portanto, o pneu aqui comporta-se de forma muito previsível ao longo do ciclo de rotação e tem os menores desvios do ponto de ajuste e do estado esperado e é um dos locais do pneu mais protegidos do desgaste e do rompimento. A câmara pode ser colocada na estrutura auxiliar, que está inserida entre a parede lateral do pneu e, pelo menos, uma parte dos seguintes: jante, tampão, ou suporte. Este desenho permite a utilização do pneu contemporâneo regular e do desenho global contemporâneo da roda; também é possível fixar a estrutura auxiliar à jante, ou ao tampão, ou à parede lateral do pneu, o que reduz o perigo de deslocação ou a sua perda. A matriz utilizada para criar a câmara pode ser retirada para fora da câmara, usando as superfícies paralelas da parede da câmara. Se as superfícies continuarem através da parede do pneu para fora do pneu, bem como a matriz entre as mesmas, é possível retirar a matriz entre as mesmas para fora do espaço formado pela matriz. Para facilitar a extração da matriz, estas superfícies podem ser afastadas temporariamente. Depois de encaixar o pneu na jante, todas as superfícies da parede da câmara vão ocupar uma posição funcional e a secção transversal da câmara vai corresponder à secção transversal desejada da câmara antes de ser aplicada uma carga. As forças habitualmente presentes entre o pneu e a jante são, portanto, utilizadas eficazmente para garantir a forma pretendida da câmara e para vedar todas as superfícies de vedação.
Mesmo no caso em que as superfícies das paredes da câmara continuam em paralelo fora da câmara, mas não fora do pneu, ou no caso em que é utilizada uma matriz fina e dobrável, ou flexível, a extração da matriz após a vulcanização será mais fácil. Aplicando pressão na câmara em paralelo com a extensão das paredes da câmara, ou puxando as paredes da câmara através das paredes da câmara, as paredes da câmara irão ficar afastadas uma da outra na direção em que são puxadas e não ficarão juntas à maior parte da superfície exterior da matriz. Assim, não irão oferecer uma grande resistência à extração da matriz para fora da câmara longitudinalmente. No entanto, a condição é que a matriz oscile ou dobre na sua parte, criando o rasto das superfícies paralelas, permitindo assim que a câmara seja contraída nesta direção.
Efetivamente, a matriz pode ser flexível, por exemplo revestida de borracha, tecido. Este é um material flexível, mas apenas um pouco compressível, o que garante a forma desejada do rasto da matriz. A matriz flexível pode então ser facilmente extraível, uma vez que encolhe e não serve de obstáculo quando está a ser extraída.
No fabrico do pneu, as superfícies paralelas permitem a produção da câmara através de uma simples alteração do desenho do molde de vulcanização, habitualmente usado na produção de pneus. A matriz de produção da câmara está ligada ao molde de vulcanização e a matriz é então removida com o molde de vulcanização após a vulcanização do pneu. É uma mudança relativamente económica e tecnicamente simples, que irá garantir a criação de uma câmara integral após o encaixe do pneu na jante. A matriz de produção da câmara também pode ser inserida entre as camadas do pneu separadamente, antes de o pneu ser inserido no molde de vulcanização, e removida após o pneu ter sido retirado do molde. A matriz também pode ser colocada nas camadas de pneu e, subsequentemente, coberta por uma camada de material e depois vulcanizada. A câmara criada entre o pneu e a jante, ou o suporte montado na jante, tira o máximo partido da força que ocorre entre o pneu e a jante com a deformação do pneu. Para utilizar as forças, que atualmente atuam na parede do pneu acima do talão no ponto onde o pneu já não está em contacto com a jante, mas aproxima-se à mesma periodicamente, é possível criar uma saliência na parede do pneu, que vai preencher este espaço e usa as forças causadas pela aproximação do pneu à jante para fechar a câmara contida no interior. Se esta saliência for produzida em conjunto com o pneu, trata-se uma vez mais de uma simples mudança no desenho. A saliência também pode ser substituída por uma estrutura auxiliar inserida entre o pneu e a jante.
Além disso, a saliência, ou a estrutura auxiliar, podem aumentar a rigidez da parede lateral do pneu, o que é positivo. De uma forma eficaz, pode ser criada em ambos os talões do pneu, mesmo que apenas um deles contenha a câmara funcional. Essa colocação em ambos os talões irá garantir a rigidez bilateralmente simétrica do pneu.
As paredes dos pneus são submetidas a uma pressão térmica significativa; o talão do pneu está entre os locais expostos. 0 fluxo de ar periódico no interior da câmara irá garantir o aumento da dissipação do calor para fora da parede do pneu.
Uma vez que uma matriz plana com 0,1 a 200 mm de largura e 0,01 a 100 mm de espessura e, de forma eficaz, equipada com uma saliência vai ser inserida entre as camadas que constituem a parede lateral do pneu ou a estrutura auxiliar antes da vulcanização, a matriz pode ser facilmente removida após a vulcanização, ao passo que o perfil exigido permanecerá imprimido no material. A matriz pode ser extraída em partes, o que torna a sua extração mais simples, ou num todo, sendo possível usar repetidamente a matriz sem a necessidade de estar sempre a realinhar as suas peças individuais. A extração da matriz pode ser mais fácil, mesmo que a espessura da matriz altere o eixo central.
Se a parede do pneu e a jante já estiverem equipadas com um perfil para o encaixe da estrutura auxiliar na sua produção, a colocação desta estrutura auxiliar ficará correta e fixa. A câmara feita desta forma - se colocada na parte do talão junto da jante - permite a ligação com as partes mais robustas que interligam a câmara com o pneu e com o ambiente exterior. Por exemplo, a utilização de uma válvula maior permite um maior aperfeiçoamento e/ou o equipamento da válvula com mais características, tais como a comunicação mecânica ou eletrónica com outros dispositivos, a indicação do estado ao condutor, a purga de ar do pneu, entre outras. A válvula pode ser montada diretamente na jante e, como tal, não vai sobrecarregar diretamente a estrutura do pneu. Quanto mais próxima estiver toda a estrutura do eixo da roda, maior poderá ser, e vai sobrecarregar menos a roda com as suas forças centrífugas. A interligação da câmara com as suas outras partes criadas entre a jante e o pneu ou a estrutura auxiliar, ou a criação parcial de uma parte da câmara no interior do pneu ou da estrutura auxiliar e o resto da câmara, por exemplo na jante ou entre a jante e o pneu, permite uma interligação simples destas peças e da sua selagem, encaixando o pneu na jante e a pressão entre o pneu e a jante. A formação dos canais incompressiveis permite criar não só a interligação das peças individuais da câmara, mas, de uma forma direta, os canais incompressiveis podem tornar uma parte da câmara indeformável à área zero da secção transversal da câmara. Criando uma parte da câmara no interior do pneu, ou estrutura auxiliar, e outra parte da câmara no exterior, permite formar a câmara de uma forma modular, em que os elementos individuais são padronizados e utilizáveis, por exemplo, para diferentes tamanhos de pneus. Desta forma, é por exemplo possível formar uma câmara no interior do pneu com um volume interior da câmara exatamente definido, e definir a pressão de enchimento resultante da câmara pelo volume dos canais indeformáveis formados na jante, em que o seu volume corresponde à pressão de enchimento necessária para o veículo que utiliza estas jantes. A câmara pode então ser formada de forma universal para diferentes tamanhos de pneus e diferentes pressões de enchimento, sendo aperfeiçoável utilizando peças subsequentes da câmara adequadas para necessidades específicas.
Aproximadamente metade dos veículos que circulam na estrada tem pelo menos um pneu com pressão inferior em mais de 20 por cento, o que é considerado altamente arriscado. Um pneu com uma pressão reduzida pode acompanhar mal o piso e sobreaquece, o que dá origem ao seu rápido desgaste e a rompimento e, consequentemente, à perda de aderência, ou até mesmo ao seu rebentamento. Além destes riscos de segurança, o lado económico também é importante. Um pneu com pouca pressão tem uma vida funcional mais curta e oferece uma maior resistência ao rolamento, o que se traduz num aumento do consumo de combustível do veículo. Uma vez que os condutores geralmente tendem a ignorar este risco e não lidam com o mesmo, a auto-insuflação terá grandes impactos em termos de segurança e económicos.
Para dar uma ideia geral da função da câmara do pneu auto-insuflável, não só no âmbito da presente patente, segue-se uma descrição dos princípios gerais fundamentais da sua função. Uma câmara longitudinal, por exemplo uma secção transversal retangular de 1 vezes 3 milímetros, é formada no pneu o. 0 pneu é comprimido no ponto de contacto entre o piso e a estrada e esta deformação espalha-se através do pneu aproximadamente no sentido do eixo do pneu até ao talão ou à jante, respetivamente. A câmara é formada na diagonal face a esta deformação e, por conseguinte, a deformação fecha a câmara na diagonal e a secção transversal da câmara fechada é 0 vezes 3 milímetros. A câmara tem uma área zero da secção transversal da câmara no ponto do fecho na diagonal; que é cego. Enquanto o pneu roda ao longo da superfície da estrada, o ponto de deformação move-se ao longo da circunferência do pneu e o ponto do fecho diagonal da câmara move-se igualmente de forma gradual e empurra para a frente o ar comprimido na câmara, enquanto se forma um vácuo por detrás do ponto de deformação na câmara.
Com base no princípio acima mencionado, há várias alternativas da câmara, que variam em número e em tipo de válvulas utilizadas e no método de controlar a saída ou a pressão máxima da câmara. Por exemplo, na câmara que usa, pelo menos, uma válvula, a pressão de saída ou a pressão máxima pode ser definida criando uma câmara com uma parte totalmente deformável e uma parte totalmente indeformável, em que ambas as partes definiram um volume interno máximo e mínimo. A pressão de saída ou a pressão máxima na câmara é então definida pela razão entre o volume máximo das peças da câmara no início do ciclo e o volume interno mínimo no final do ciclo.
Pneus diferentes têm dimensões diferentes. Apenas a título ilustrativo, um pneu comum de tamanho R13 tem a área de contacto da sua parte inferior e jante de cerca de 12 mm de largura e a área de contacto da sua parte lateral e jante é de cerca de 7 mm de altura. Este pneu comum para um veículo de passageiros pode aproximar-se da jante através da sua parede lateral na parte superior da sua parede da jante por décimos de milímetro e no lado exterior do pneu acima da área de contacto de um pneu e jante contemporâneos numa questão de milímetros em rodagem. Estas dimensões definem o tamanho da câmara descarregada criada no talão do pneu numa questão de décimos de milímetros a milímetros. Se o desenho do pneu comum fosse alterado, seria possível aumentar este intervalo.
No caso de pneus para camiões e máquinas especiais estes intervalos podem ser razoavelmente maiores, dependendo do tamanho e do desenho destes pneus.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A câmara com memória de forma para a correção da pressão do pneu de acordo com a presente invenção será descrita em pormenor, utilizando exemplos particulares de desenho com a ajuda dos desenhos em anexo. A Fig. la) mostra a vista em corte do pneu e a fig. lb) mostra a vista frontal. As Figs. 2a) a 2d) mostram o pormenor da disposição da câmara. As Figs. 3a) a 3i) mostram diferentes tipos de secções transversais de câmaras na vista em corte e seu processo de fabrico. As Figs. 4a) a 4d) mostram o processo de extração da matriz, sendo que as Figs. 4a) e 4b) mostram o corte através do pneu e as Figs. 4c) e 4d) mostram o pneu numa vista frontal. A Fig. 5a) mostra o elemento. As Figs. 5b) a 5f) mostram o corte do pneu com o elemento inserido e as Figs. 6a) a 6e) mostram diferentes formas da secção transversal da câmara e da matriz durante o seu fabrico e a função da câmara. A Fig. 7a) mostra o pormenor da câmara e interligação das suas peças fora do pneu. A Fig. 8a) mostra o pormenor da disposição do elemento e o apoio entre o pneu e a jante.
EXEMPLOS DO DESENHO DA INVENÇÃO
Para fins ilustrativos, a invenção é descrita nos exemplos individuais do seu desenho.
Exemplo 1 A câmara 1_ com memória de forma para a correção da pressão no pneu, que faz parte do pneu, ou é adjacente à parede do pneu e está ligada ao espaço interno do pneu numa extremidade e ao ambiente exterior na outra extremidade, tem a forma de um canal oco curvo, em que a sua parede envolvente é formada parcialmente pelo par de superficies 1_0 com comprimento coplanar com a câmara 1_ (canal) sob o ângulo de α = 2 a 15°. 0 ângulo α > 0o fica na extremidade de contacto destas superficies 1_0 localizadas no lado mais distante do centro da secção transversal da câmara _1. A câmara 1_ é colocada na área da parede lateral do pneu 4_ no talão.
No fabrico da câmara _1, uma matriz plana _9 com uma saliência moldada e com 0,8 mm de largura e 0,02 mm de espessura é inserida entre as camadas que formam a parede lateral do pneu 4_, antes da vulcanização, em seguida é realizada a vulcanização e a matriz 9_ inserida é extraída num todo em direção ao centro do eixo 2_ do pneu 4. A espessura da matriz 9_ refere-se à medição aproximadamente perpendicular à largura da matriz 9_. A largura da matriz _9 imprimida na estrutura auxiliar _6, como mostra a fig. 3g) é todo o comprimento da matriz 9_ ao longo da seta e a espessura é medida aproximadamente através da seta da matriz 9_. O elemento 19_ com a secção transversal idêntica à uma secção transversal da câmara 1 é inserido na ranhura com a secção transversal geralmente em forma de U, abrindo em direção ao eixo central do pneu 4_. O elemento 1_9 está equipado com o canal 913 numa extremidade, que abre na face 12. da extremidade da câmara 1_ e dá para o espaço interno do pneu 4_; outro elemento 1_9 abre na face oposta 12. da extremidade oposta da câmara 1 e dá para o ambiente externo fora do pneu 4. A matriz 9_ também pode ser extraída numa direção que não aquela em direção ao eixo do pneu 4_, por exemplo, para fora do eixo do pneu 4_ ou em paralelo ao eixo do pneu 4_. A condição é que a ranhura formada ou as superficies estendidas 10, respetivamente, através das quais a matriz 9 é extraída, tenham sido criadas na direção em que, após o encaixe do pneu 4 na jante 7_, estejam presentes forças suficientes para vedá-las hermeticamente, como mostra a Fig. 3h), onde isto é mostrado na estrutura auxiliar 6_. A Fig. 3h) mostra a câmara circular 1_ criada na estrutura auxiliar _6, enquanto as superfícies estendidas 1_0 são conduzidas para fora através da parede da estrutura auxiliar _6 em direção ao espaço livre fora do pneu £ e da jante 1_. As superfícies 1_0 são hermeticamente pressionadas em conjunto pela pressão entre o pneu e a jante 7_. Deste modo, é possível criar a câmara 1_ com as superfícies estendidas 1_0 na parede lateral do pneu 4_. Também é possível conduzir as superfícies estendidas 10 através da parede da estrutura auxiliar 6_ em direção à parede do pneu 4_. De um modo geral, é então possível conduzir as superfícies _1_0 para fora da estrutura auxiliar _6, e/ou do pneu _4, em direção a qualquer parede exterior da estrutura auxiliar _6, ou do pneu _4, respetivamente. A única condição é que estejam colocadas nas superfícies estendidas 1_0 a um ponto de pressão suficiente, garantindo que ficam hermeticamente seladas.
No geral, a câmara 1_ pode conter uma parte deformável para a área zero da secção transversal da câmara _1. Pode ser adicionada uma parte indeformável para a área zero da secção transversal da câmara 1. Os exemplos descrevem principalmente a parte deformável da câmara 1, no entanto, a parte da câmara que não é deformável para a área zero da seção transversal da câmara também pode ser criada de uma forma semelhante. A título de esclarecimento, qualquer parte da câmara 1 que esteja em causa, é referida como a câmara 1_ no presente pedido. A Fig. la) mostra o corte através de um pneu _4 sem carga e jante 7_. 0 círculo indica o local utilizado para a colocação do pormenor da câmara 1_ nas outras figuras, ao passo que a Fig. 2a) mostra um pormenor ampliado deste círculo.
Na Fig. 2b), a estrutura auxiliar 6_ é colocada entre o pneu 4_ descarregado e a jante 1_. A secção transversal da parede do pneu 4_ corresponde à forma desta estrutura _6 de um lado, e do outro corresponde à secção transversal da jante 7_. Ela mantém-se no lugar pretendido, devido à pressão do pneu 4 sobre a jante 1_, ou pode ser fixada à jante 1_ ou ao pneu 4_. A Fig. 2d) mostra a parede lateral do pneu 4_ sob carga. 0 pneu _4 afeta a estrutura auxiliar 6_ através da sua parede e comprime-a contra a jante 7_. Dentro câmara 1_ será comprimida com a estrutura auxiliar _6. A direção da deformação é indicada pela seta quebrada. A câmara 1_ pode ser criada na estrutura auxiliar 6_ ou diretamente na parede do pneu 4_, nomeadamente entre as camadas do pneu _4 normalmente produzido ou, caso não haja espaço suficiente na parede do pneu 4_, pode ser criada na saliência na parede do pneu _4, que é análoga à estrutura auxiliar _6. Essa saliência na parede do pneu 4 é mostrada na Fig. 2c) e, numa secção transversal, corresponde neste caso à estrutura auxiliar 6_ na Fig. 2c) . Sob carga, a saliência vai ficar deformada em conformidade com a estrutura auxiliar 6 na Fig. 2d). 0 pneu 4_ é periodicamente comprimido durante a condução, ao passo que o seu talão está a ser pressionado contra a jante 1_ na zona do talão e a parede do pneu £ aproxima-se da jante 7 periodicamente acima da área do talão. Esta pressão e aproximação asseguram o fecho transversal da câmara 1_ colocada no talão do pneu £ ou acima do mesmo. Longitudinalmente, a câmara 1 pode ter uma forma de anel incompleto e pode desviar-se da forma anelar em direção ao eixo do pneu 4_, bem como em paralelo com o eixo; a única condição para o fecho transversal é que a câmara 1 esteja localizada no ponto de força suficiente para fechar a câmara _1. Esse ponto pode ser encontrado, por exemplo, entre o pneu £ e a jante 7_. Uma parte da câmara _1, ou toda a câmara 1_ pode ser circular, elíptica, linear, em espiral, ou helicoidal, ou sob a forma de uma outra curva, ou o centro da área da secção transversal da câmara 1 ou parte da mesma pode ser colocada nestas curvas.
Exemplo 2 A Fig. 3a) mostra a estrutura auxiliar _6 contendo a câmara 1_ com a secção transversal em forma de uma estrela de três pontas. Esta parte da câmara 1 é colocada na parede lateral exterior do pneu 4 acima do talão do pneu _4 e da jante 7_. 0 pneu _4 não é aqui mostrado e a câmara 1_ é mostrada numa condição sem carga. Existe um ângulo agudo α nas superfícies 1_0 que compreendem a parede de um dos pontos. 0 ângulo agudo vai garantir a vedação hermética das paredes que formam a câmara 1 por deformação da câmara _1, com uma curvatura e tensão mínimas nas paredes, o que reduz a tensão geral e a tensão do material nas paredes da câmara A Fig. 3b) mostra uma secção transversal através da câmara 1 sob carga, em que as paredes da câmara 1_ são adjacentes entre si no ponto de carga, a câmara 1_ é cega e tem uma área zero da secção transversal da câmara 1 neste ponto. A direção da deformação causada pela carga está indicada por uma seta quebrada. A câmara 1_ com ângulos agudos nas laterais das superfícies mais afastadas do centro da área da secção transversal da câmara 1_ aqui mostrada pode ser criada em qualquer parte da parede do pneu 4_ ou na sua proximidade, por exemplo também no piso ou na parede lateral do pneu 4_. A razão pela qual o conceito de "centro da área da secção transversal da câmara 1_" é usado, deve-se ao facto de a área da secção transversal da câmara 1 não ter de ser um centro geométrico definido ou um ponto de simetria. Assim, é um centro aproximado desta área. A Fig. 3c) mostra a estrutura auxiliar 6_ contendo a câmara 1_ em forma de estrela de três pontas. A câmara 1 tem o mesmo perfil que a câmara 1 na Fig. 3a) . No entanto, as superfícies 1_0 das paredes da câmara 1 estendem-se além do ponto de ângulo agudo mostrado na Fig. 3a) e continuam paralelas uma à outra, ou seja, num ângulo zero, mais para dentro da parede da câmara 1. Devido a esta extensão, indicada por P, as paredes da câmara 1 estão fisicamente separadas uma da outra, e essas superfícies estendidas _1_0 reduzem as forças provocadas pela deformação, transferidas entre as paredes da câmara _1. Neste exemplo, a extensão é mostrada em todos os pontos da câmara 1_ em forma de estrela de três pontas, mesmo estando indicada por P apenas numa das suas pontas.
Com a deformação do pneu 4_, as forças são absorvidas por esta separação de superfícies que poderiam de outra forma danificar as paredes da câmara _1, se as superfícies não estivessem separadas. Essa câmara 1 com superfícies estendidas _1_0 pode ser criada em qualquer local da parede do pneu £ ou na sua proximidade, por exemplo também no piso ou na parede lateral do pneu 4_. A câmara 1_ está localizada no ponto com forças de deformação variáveis. Quando essas forças atuam temporariamente contra as forças que fecham a câmara 1 durante o ciclo, a extensão da superfície _1_0 das paredes da câmara 1_ irá permitir uma maior abertura das paredes da câmara 1_ temporariamente e o ponto de contacto das paredes da câmara 1 vai avançar em direção à extensão neste caso. Se não houvesse extensão das superfícies 10, a parede da câmara 1_ poderia rasgar no ponto do ângulo agudo mostrado na Fig. 3a) .
Exemplo 3 A câmara 1 pode ser fabricada, exercendo pressão sobre a matriz _9 entre as paredes da câmara 1_ e subsequentemente extraindo a matriz 9_. A extensão das superfícies 1_0 fora da própria câmara 1 sob o ângulo zero entre as superfícies 1_0, permite uma extração simples da matriz 9_ no fabrico da câmara _1. A Fig. 3d) mostra o fabrico da câmara 1 com um perfil circular. A matriz 9_ parcialmente circular está imprimida no material das futuras paredes da câmara _1; é, em seguida, estendida para fora da secção transversal circular da câmara 1 e é conduzida para fora da estrutura auxiliar 6. Após a pressão de retirada, esta extensão irá fazer com que as superficies paralelas 1_0 atravessem a parede da câmara até ao ponto em que estejam fora da estrutura auxiliar 6_. Assim, irá criar uma passagem para a extração da matriz imprimida _9. A extração da matriz 9_ é mostrada na Fig. 3e).
Após a montagem da estrutura auxiliar 6_ e do pneu 4_ na jante 7_, estas superficies estendidas 1_0 vão pressionar firmemente em conjunto e a secção transversal da câmara 1_ irá assumir a forma da secção transversal desejada da câmara 1 sem carga. Esta vedação e a tomada da secção transversal da câmara 1 é mostrada na Fig. 3f). Do mesmo modo, a câmara 1 também pode ser criada na parede do pneu 4 .
Se a matriz _9 for, pelo menos em parte, feita de material dobrável ou flexível, por exemplo, tecido revestido de borracha vulcanizada, ou folha de aço fino, ela irá contrair-se ou dobrar com a extração e não irá oferecer uma resistência significativa. A extração da matriz _9 pode ser facilitada, usando um separador, que é aplicado nas paredes da matriz _9 antes da vulcanização. Este separador garante que a matriz _9 não adira às paredes da câmara 1_ com a vulcanização. A Fig. 3g) mostra a extração parcial da matriz 9_ em forma de seta. Nem mesmo as paredes da estrutura auxiliar _6 oferecem resistência significativa, devido à sua flexibilidade. A extração da matriz 9_ pode ser facilitada com a abertura temporária do perfil, criado pela matriz 9_ na estrutura auxiliar _6, utilizando uma ferramenta adequada. A matriz _9 também pode ser dividida em mais partes e ser extraída peça a peça. Isto vai facilitar a extração, principalmente no caso em que se utiliza uma matriz sólida _9. A Fig. 4a) mostra o pneu 4 com uma matriz _9 flexível imprimida em corte; a Fig. 4c) mostra-o numa vista lateral. Na vista lateral, a parede do pneu 4_ que cobre a matriz 9_ é mostrada como parcialmente transparente. As figuras 4b) e 4d) mostram uma extração parcial da matriz 9_ na sua parte superior, enquanto as partes laterais e inferiores da matriz _9 ainda não foram extraídas. Com a extração, a matriz 9_ encolheu e dobrou, criando assim um espaço para a extração da restante matriz 9_. A Fig. 3i) mostra outros desenhos eficientes do perfil da câmara 1_ com a forma de dois tipos de lentes. De seguida, mostra um tipo de perfil da câmara 1_ dobrado e em forma de diamante. 0 desenho eficiente da forma da câmara 1 é a câmara 1 com paredes o mais perpendiculares possível face às forças que atuam nas paredes da câmara _1. Isto evita a sobreposição mútua das paredes opostas da câmara 1 e a sua abrasão e destruição.
As paredes do pneu 4_ ou da estrutura auxiliar _6 podem estar equipadas com elementos de reforço e de resistência da indústria da borracha, tais como tecido, corda, arame, tela de impacto, faixa ou liga de reforço.
Produzir o corpo do pneu 4 em borracha pode conferir uma permeabilidade relativamente elevada para o ar aprisionado no pneu 4_. Por esta razão, uma camada por assim dizer de borracha interna, que garante a impermeabilidade do pneu 4_, é utilizada na sua camada mais interior. Do mesmo modo, a borracha interna pode ser utilizada para as paredes da câmara _1. No fabrico da câmara _1, a borracha interna pode ser usada diretamente na produção das camadas de pneu _4 ou na estrutura auxiliar _6, entre as quais a matriz _9 é colocada quando a câmara 1 é produzida, ou uma camada de borracha interna pode ser colocada na matriz 9_ antes de ser inserida entre as camadas do pneu 4 produzido, ou da estrutura auxiliar _6. Após a vulcanização posterior, a borracha interna funde-se com a camada adjacente de material. A câmara 1_ também pode ser feita por operação de corte, corte com uma faca térmica, por fusão, ou por queima no interior da parede do pneu _4 ou da estrutura auxiliar _6. É também possível criar a câmara 1 por rebarbação, de modo idêntico à produção de tubos ou vedantes de borracha.
Um tubo oco para conter a câmara 1 pode ser colocado na ranhura formada pela matriz _9, ou seguindo o método acima mencionado, ou um tubo sólido que irá compor o espaço final da câmara 1 com as suas paredes exteriores e as paredes formadas pela matriz _9, ou de qualquer outro modo acima mencionado. 0 tubo oco pode ser feito de um material mais elástico do que as paredes da ranhura e depois irá fechar e vedar melhor a câmara 1_ sob carga. Também pode ser feito de borracha impermeável e substituir a necessidade de adicionar borracha interna às paredes da câmara 1 após a sua vulcanização. Do mesmo modo, o tubo sólido, ou seja, não oco pode efetivamente ser feito de material mais elástico do que as paredes da ranhura e irá fechar e selar melhor diagonalmente a câmara 1_ sob carga, deixando um espaço de transição na câmara _1, entre as suas paredes exteriores e as paredes formadas pela matriz _9, ou de qualquer outro modo acima referido, quando não está sob carga.
Exemplo 4
As jantes 1_ são padronizadas, no entanto, as suas peças, cujos perfis devem corresponder à parede da estrutura auxiliar 6_ ou à parede do pneu _4, que contém a câmara _1, podem variar consoante o tipo de jante 1_. Isto pode ser tratado, padronizando a parte relevante da jante 7_, ou fazendo um suporte b5 fixo à jante 1_ ou ao tampão, ou entre a jante 1_ e o pneu 4_. Este suporte L5 assume a função de apoio da jante 7_. Para funcionar corretamente, o suporte L5, pelo seu perfil, deve corresponder em parte ao perfil das paredes externas da estrutura auxiliar 6_ que contém a câmara 1 ou as paredes do pneu 4_, que contêm a câmara 1. 0 suporte jL5_ pode fazer parte do tampão. A câmara 1_ pode ser criada na estrutura auxiliar 6_ colando duas tiras de material, por exemplo duas tiras de borracha, que já têm o perfil de câmara 1 imprimido nas mesmas. Estas tiras podem formar um circulo completo longitudinalmente com a câmara _1, ou pelo menos uma parte do circulo na mesma direção. Em vez de serem coladas uma à outra, as tiras podem ser simplesmente colocadas uma sobre a outra, e são então seladas por pressão constante entre o pneu £ e a jante 7^ Essas pressões excedem dezenas de atmosferas em alguns pontos de contato das jantes 1_ e pneus £ contemporâneos.
As secções transversais da parede do pneu 1_ variam consoante os diferentes pneus 4_. Uma solução de produção simples é colocar a câmara 1 na estrutura auxiliar 6 e equipar a estrutura auxiliar 6_ com uma parede de perfil normalizada. Os pneus £ devem então estar equipados com um perfil semelhante das suas paredes no ponto de contacto com a estrutura auxiliar _6, o que é uma mudança simples no desenho do pneu 4_. Isto pode garantir que as forças entre a parede do pneu _4 e da estrutura auxiliar 6_ sejam mais ou menos perpendiculares à parede da estrutura auxiliar 6_, reduzindo assim o risco de deslocamento mútuo e abrasão.
Exemplo 5 A Fig. 5a) mostra o elemento 1_9. A parte superior em arco da secção transversal do elemento 1_9 corresponde à secção transversal da câmara _1. As partes retas indicadas como Vv e Vs incluem canais 913 que interligam as faces 1_2 com as extremidades opostas das partes Vv e Vs. Os canais 913 estão indicados com setas quebradas. A Fig. 5b) mostra a montagem do pneu 4. na jante 7_. Antes disto, a impressão da matriz _9 foi feita no pneu 4_, ao longo de toda a circunferência do pneu 4_. Uma vez que a câmara 1_ criada desta forma deve ser descontinua para que funcione, a descontinuidade irá ser feita através da inserção do elemento 19_ que, pelo menos num dos seus pontos, corresponde à secção transversal da câmara _1. Este elemento _1_9, irá impedir a permeação de ar entre as partes da câmara 1 através da parte da câmara 1 que tem o elemento 1_9 inserido.
Uma parte do elemento 1_9 é inserida no interior da câmara sendo que a sua forma corresponde ao perfil da câmara _1. Ο perfil desta parte do elemento 19_ corresponde ao corte transversal A-A na Fig. 5a). Após a montagem completa do pneu £ na jante 1_ mostrada na Fig. 5c) , as paredes da câmara 1 e as paredes do elemento 1_9 vão ficar seladas e farão com que a câmara 1 seja impermeável nesta parte. A Fig. 5d) mostra a inserção do elemento 1_9, incluindo a sua parte Vv, entre as paredes da câmara 1_ e também entre o pneu £ e a jante 7_. Após a montagem completa do pneu £ na jante 1_ mostrada na Fig. 5e) , o elemento 1_9, incluindo a sua parte Vv, a câmara _1, o pneu £ e a jante 1_ ficarão selados em conjunto. A câmara 1_ está interligada entre a face 12. do elemento 19_ e o espaço interno do pneu £ pelo canal 913 colocado numa parte do elemento 1_9 indicado como Vv. 0 corte da parte do membro _1_9 indicado como B-B na Fig. 5a) corresponde à secção do elemento 1_9 mostrado nas Figs. 5d) e 5e), ao passo que, no entanto, nas Figs. 5d) e 5e) o elemento é dobrado na sua parte Vv para copiar o seu terminal de saida da câmara _1.
Do mesmo modo, a câmara 1 está interligada entre a face oposta 12_ do elemento 1_9 e o ambiente externo através de outro canal 913 colocado numa parte do elemento 1_9 marcado como Vs, como é mostrado na Fig. 5f) . 0 corte de uma parte do elemento 1_9 indicado como C-C na Fig. 5a) corresponde à secção do elemento _1_9 mostrado na Fig. 5f) , ao passo que a figura 5f) mostra o elemento _1_9 dobrado na sua parte Vs, a fim de copiar o seu terminal de saida da câmara _1.
Os canais 913 também podem estar embutidos na parede do pneu 4_ ou na jante 1_, ou formados no interior da parede do pneu 4_ ou da jante Ί_, e não têm de ser parte integrante do elemento 19.
Exemplo 6
Se a parte deformável da câmara 1_ for feita praticamente ao longo de toda a circunferência do pneu 4_, então, simultaneamente, a câmara 1_ será fechada na diagonal por deformação em pontos da sua entrada e saida durante a rotação de cada pneu 4_, e não haverá pressão total que equalize com o espaço interno do pneu 4_ ou ambiente externo na face da câmara _1, o que pode então levar à incapacidade de definir a pressão de saida incorporada através da taxa de compressão da parte deformável e não deformável da câmara 1. Se a pressão de saida da câmara 1 é controlada pela válvula acionada dependendo da pressão no interior do pneu 4_, a pressão de saida não tem de ser ajustada pela razão das partes da câmara 1, e a parte não deformável da câmara 1_ não é essencial, mas pode ainda assim estar presente. Neste caso, a incapacidade para definir a pressão de saida da câmara 1_ através da pressão de saida incorporada não significa necessariamente um impedimento.
Quando a pressão de saida da câmara 1 é definida pela pressão de saida incorporada da câmara _1, e também quando a câmara 1_ está equipada com uma válvula que permite esvaziar o pneu £ através da câmara jL, é conveniente fazer com que a entrada e a saida de, pelo menos, uma parte da câmara _1, sejam deformáveis para a área zero da secção transversal da câmara _1, a uma distância relativa que irá permitir que pelo menos uma vez durante uma rotação do pneu 4_ em carga, toda a câmara esteja no lugar descarregada por deformação do pneu 4_, causando a deformação da câmara 1 para a sua área zero da secção transversal. Isto significa gue todas as partes da peça deformável da câmara 1 estarão interligadas umas com as outras pelo menos uma vez por cada rotação da roda em carga. A distância entre a entrada e a saída é dada, por exemplo, pelo comprimento do elemento 19_. A câmara 1_ também pode ser feita com comprimento desejado da circunferência do pneu 4_, utilizando a matriz _9, que será menor do que a circunferência do pneu £ pelo comprimento da circunferência do pneu £ deformado pelo carregamento do pneu 4_, ou possivelmente por uma distância maior. A diferença entre o comprimento da matriz 9_ e o comprimento de toda a circunferência do pneu £ pode ser então preenchida com material líquido das paredes do pneu £ com a vulcanização do pneu 4_.
No fabrico da câmara _1, é também possível usar a matriz 9_ com o comprimento desejado da câmara 1 com a parte adicional da matriz _9 adicionada, que irá permanecer na parede do pneu £ após a vulcanização do pneu £ e da câmara 1 e vai eliminar a necessidade de inserir o elemento 1_9, ou a necessidade de mover o material no interior da parede do pneu £ com a vulcanização.
Exemplo 7 A figura 6a) mostra uma secção transversal através da câmara 1_ com uma matriz _9 imprimida. Após a vulcanização, a matriz _9 cria a câmara 1 com as superficies estendidas das paredes da câmara _1. As setas quebradas na fig. 6b) representam a aplicação de pressão na parede da câmara 1 praticamente em paralelo com as superficies estendidas da parede da câmara 1_ e a remoção das paredes da câmara 1_ da matriz 9_. Uma parte da matriz _9 contrai-se. Existe apenas um contacto minimo entre as paredes da matriz 9_ e da câmara 1_ e a matriz _9 pode ser extraída longitudinalmente da câmara _1. A figura 6 mostra a câmara 1 após a extração da matriz 9_ e antes de ser colocada entre o pneu 4_ e a jante 1_. A figura 6d) mostra a câmara 1 depois de ser montada entre o pneu £ sem carga e a jante 7_. As superfícies _1_0 das paredes da câmara 1_ irão encaixar firmemente uma na outra e fazer um ângulo zero entre si. A figura 6e) mostra a câmara 1 no ponto de carga através da deformação do pneu 4_. Todas as paredes da câmara 1 encaixam em conjunto e formam uma área zero da secção transversal da câmara 1 neste ponto.
Exemplo 8 0 pneu 4_, a estrutura auxiliar 6_, a jante 1_ e o suporte 15, ou tampão, podem incluir peças formadas e componentes da câmara _1. Por exemplo, uma parte da câmara 1_ deformável para uma área zero da secção transversal da câmara 1 formada na estrutura auxiliar _6, entrada de aspiração com um filtro na jante 7_; o canal de descarga pode ser conduzido através da parede da câmara 4_. Todos estes componentes podem intercomunicar através das aberturas, que serão criadas em frente umas às outras nos componentes individuais de intercomunicação, enquanto as extremidades dessas aberturas serão pressionadas em conjunto e seladas por pressão entre o pneu 4_ e a jante Ί_. Uma vez que as peças, tal como o pneu 4, a jante 7_, a estrutura auxiliar _6, o tampão ou suporte b5 são sempre pelo menos parcialmente concêntricos, as aberturas podem ser feitas na mesma distância do eixo e, aquando da montagem da roda, terá apenas de se garantir que são colocadas em lados opostos ao longo da circunferência. A montagem correta ao longo da circunferência pode ser facilitada fazendo recessos ao longo da parte maior da circunferência, ou ao longo de toda a circunferência de pelo menos um componente de comunicação. Assim, a abertura de comunicação do componente interligado oposto estará sempre em frente ao recesso após a montagem da roda. Mesmo quando o recesso não é feito ao longo de toda a circunferência do componente, mas apenas ao longo de parte da mesma, a abertura de comunicação do componente oposto irá encaixar mais facilmente do que se ambos os canais de comunicação tivessem pequenas dimensões. A fig. 7a) mostra o corte através do pneu £ indicado pela cor cinzenta clara, incluindo a câmara 1 interligada por um canal com 0,5 mm de diâmetro que conduz ao recesso Z na parede exterior do pneu 4_ entre a parede exterior do pneu £ e a jante 7_. O recesso Z tem 1 mm de espessura, 2 mm de largura e fecha o círculo, ou seja, o seu comprimento corresponde a todo o comprimento da circunferência do pneu _4 e/ou da jante 1_, nesta área. Uma abertura O com 0,5 mm de diâmetro, indicada pela cor cinzenta escura é feita na jante 1_ em frente ao recesso Z, que liga o recesso Z ao ambiente exterior. A abertura O estará sempre situada em frente ao recesso Z, mesmo que o pneu £ oscile na jante 7_. Simultaneamente, serão sempre selados um ao outro pela pressão do pneu 4_, ou da estrutura auxiliar 6, na jante 7. A seta quebrada a tracejado indica o fluxo de ar a partir do ambiente externo através da abertura 0 na jante 1_ para o recesso Z; a seta quebrada indica o fluxo de ar a partir do recesso Z através do canal para a câmara 1. 0 recesso Z e a abertura 0 tornam-se, portanto, uma parte do canal.
Exemplo 9 A figura 8a) mostra o pneu _4, a estrutura auxiliar _6, a jante 1_ e o suporte b5. A estrutura auxiliar 6_ inclina-se parcialmente contra a parede do pneu 4_, parcialmente contra a jante 7_, parcialmente contra o suporte b5. Neste caso, o suporte b5 completa a jante 1_ e, ao contrário da jante 1_ neste ponto, corresponde ao perfil da parede da estrutura auxiliar 6_. Além disso, o suporte L5 neste exemplo permite a extensão da estrutura auxiliar 6_ para lugares até onde, de outro modo, não seria possível usar a aproximação do pneu 4_ à jante 1_. De um modo eficaz, o suporte b5 é sólido, por exemplo feito de aço ou de plástico. Pode também ser feito de um material pouco compressível, por exemplo, borracha vulcanizada.
UTILIDADE DA PATENTE A câmara com memória de forma para correção da pressão no pneu de acordo com a presente invenção encontra a sua aplicação na produção de pneus novos e na modificação de pneus existentes, quer para veículos de passageiros quer para veículos utilitários. LISBOA, 07 de ABRIL de 2015

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Câmara com memória de forma para a correção da pressão no pneu, que faz parte do pneu ou é adjacente à parede do pneu e está ligada ao interior do pneu numa extremidade e ao ambiente exterior na outra extremidade, em que a câmara (19) tem a forma de um canal oco curvo e que está colocada na área da parede lateral do pneu (4) no talão, caracterizada por ter pelo menos uma parede envolvente formada pelo menos por uma parte de um par de superficies (10) longitudinalmente coplanares com a câmara (1) fazendo um ângulo α = 0 a 120°, em que se o ângulo for α > 0o, está na extremidade de ligação destas superficies (10), situadas no lado mais afastado do centro da superfície da secção transversal da câmara (1), a câmara tem 0,1 mm a 200 mm de largura e 0,01 a 100 mm de espessura.
  2. 2. Câmara de acordo com a reivindicação η.2 1, caracterizada por a câmara (1) ser pelo menos parcialmente em forma de anel, ou pelo menos parcialmente em forma helicoidal.
  3. 3. Câmara de acordo com a reivindicação η.2 1 ou 2, caracterizada por estar colocada numa estrutura auxiliar (6) inserida entre a parede lateral do pneu (4) e pelo menos uma peça das seguintes: jante (7), tampão ou suporte (15), ligada à jante (7), ou ao tampão.
  4. 4. Câmara de acordo com a reivindicação n.2 3, caracterizada por a estrutura auxiliar (6) com a câmara (1) estar firmemente ligada à jante (7) ou ao tampão na parede lateral do pneu (4).
  5. 5. Câmara de acordo com as reivindicações n.2s 3 ou 4, caracterizada por a forma da estrutura auxiliar (6) com a câmara (1) estar adaptada para se unir firmemente à parede lateral do pneu (4) num dos lados, e a sua forma estar adaptada para se unir firmemente à jante (7) no outro lado.
  6. 6. Câmara de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por ter um membro (19) como terminação pelo menos numa extremidade.
  7. 7. Câmara de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por estar interligada com pelo menos uma das seguintes partes: pneu (4), jante (7), suporte (15) ou tampão.
  8. 8. Método de fabrico de uma câmara (1) de acordo com as reivindicações n.2s 1 a 8, caracterizado por uma matriz (9) com 0,1 mm a 20 0 mm de largura e 0,01 a 100 mm de espessura estar colocada entre as camadas que formam a parede lateral de um pneu (4) ou de uma estrutura auxiliar (6); de seguida é realizada a vulcanização e a matriz (9) inserida é extraída num todo ou em comprimento, que corresponde ao comprimento da câmara (1) , num todo ou em partes, em que a câmara tem a forma de um canal oco curvo e pelo menos uma das suas paredes envolventes é formada pelo menos por uma parte de um par de superficies (10) longitudinalmente coplanares com a câmara (1) e formam um ângulo α = 0 a 120°, em que se o ângulo for α > 0°, está na extremidade de ligação destas superfícies (10), situadas no lado mais afastado do centro da superfície da área da secção transversal da câmara (1).
  9. 9. Método de fabrico de acordo com a reivindicação n.2 8, caracterizado por a espessura da matriz (9) mudar pelo menos em parte do comprimento da matriz (9) na direção do eixo central da matriz (9).
  10. 10. Método de fabrico de acordo com a reivindicação n.2 8 ou 9, caracterizado por a matriz (9) ser extraída e um elemento (19) com uma secção transversal pelo menos num ponto idêntica à secção transversal da câmara (1) no local onde se encontra o elemento (19) na câmara (1) estar inserido na ranhura formada, geralmente em forma de U, aberta para fora em direção à parede do pneu (4) ou à parede da estrutura auxiliar (6) .
  11. 11. Método de fabrico de acordo com qualquer um das reivindicações n.2s 8 a 10, caracterizado por a matriz (9) estar dividida pelo menos em duas partes, em que a primeira parte que corresponde ao comprimento da câmara (1) ser extraída após a vulcanização e a parte suplementar da matriz (9) permanecer no pneu (4) ou na estrutura auxiliar (6).
  12. 12. Método de fabrico de acordo com qualquer uma das reivindicações n.2s 8 a 11, caracterizado por o elemento (19) estar, pelo menos numa extremidade, equipado com um canal (913), que se abre na face (12) da extremidade da câmara (1) e que depois dá para o espaço livre fora do pneu (4), ou fora da estrutura auxiliar (6).
  13. 13. Método de fabrico de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos uma parte da câmara (1) ser pressionada, extrudida, triturada, moída, maquinada, fundida, ou queimada.
  14. 14. Método de fabrico de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um tubo que contém a câmara (1) estar inserido na ranhura e/ou estar equipado com uma secção sólida em que a secção transversal da tubo tem uma área mais pequena do que a área da secção transversal da câmara sem carga (1).
  15. 15. Método de fabrico de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as forças que são aplicadas pelo menos numa parte da parede da câmara (1) terem, de um modo geral, uma direção perpendicular.
  16. 16. Pneu caracterizado por a sua parede estar equipada com um perfil para uma estrutura auxiliar (6) para ser encaixado, em que a estrutura auxiliar (6) compreende uma câmara (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
  17. 17. Jante de roda caracterizada por pelo menos uma das suas paredes estar equipada com um perfil para uma estrutura auxiliar (6) para ser encaixada, em que a estrutura auxiliar (6) compreende uma câmara (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8. LISBOA, 07 de ABRIL de 2015
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