PT1809454E - M?todo e dispositivo para preven??o da contamina??o num dispositivo de transporte por fibras acabadas de colar - Google Patents

Description

ΕΡ 1 809 454/ΡΤ

DESCRIÇÃO "Método e dispositivo para prevenção da contaminação num dispositivo de transporte por fibras acabadas de colar" A invenção refere-se a um método para prevenção da contaminação no lado interior da parede de um dispositivo de transporte para fibras, para o fabrico de placas de fibras de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Para além disso, a invenção refere-se a um correspondente dispositivo, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 9. As fibras são feitas de preferência de lenho celulose e/ou materiais celulósicos. As placas de fibras referem-se nomeadamente a placas de fibras de baixa, média ou alta densidade. É prática colar as fibras, que se destinam à produção de placas MDF ou HDF, quando estas estão molhadas. Em alternativa, as fibras também podem ser coladas no estado seco. A colagem a seco é descrita, por exemplo, em WO 02/14038. Na chamada colagem a seco existe um problema. Este consiste no facto das fibras de madeira acabadas de colar terem tendência para, em consequência de uma aderência de colagem a frio que ocorre imediatamente após a colagem, ficarem coladas nas paredes de um dispositivo de transporte. Este dispositivo de transporte segue-se a um dispositivo de colagem a seco e serve para o transporte pneumático de fibras para outra unidade de trabalho. A aderência a frio ou a força adesiva da cola a frio, também conhecida como "Tack", dura apenas poucos segundos após o humedecimento das fibras com cola. A aderência a frio diminui muito rapidamente uma vez que o ar de transporte faz uma secagem superficial da cola de curto prazo no dispositivo de transporte pneumático. Na prática, a contaminação no lado interior de parede do dispositivo de transporte reflecte um problema sério. Em particular, a contaminação pode levar a um descolamento da parede nas chamadas manchas de cola na placa de fibra já acabada.

Para combater o problema descrito, são, na prática, e também em conjunto, aplicadas diversas medidas. Uma delas consiste no aquecimento do ar de transporte a fim de se obter 2 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ uma secagem rápida da superfície da cola ou então, a utilização de uma mistura de agentes líquidos de separação que reduzem a aderência da cola a frio. Para além disso, na prática, o arrefecimento do lado interior de parede do dispositivo de transporte é feito por um refrigerante, que se encontra num revestimento da conduta de transporte. Dessa forma, cria-se uma película constante de água condensada no interior do lado de uma parede, que impede a aderência das fibras acabadas de colar. Para além disso, através dos documentos DE 102 47 412 Al, DE 102 47 413 Al, bem como através dos documentos DE 102 47 414 Al, sabe-se que está previsto ter numa aparadeira de um dispositivo de colagem o ar de envolvimento, que utiliza uma grande quantidade de energia e que pode ser um permutador de calor de ar fresco pré-aquecido, pode servir para a prevenção de incrustações na parede da aparadeira. Uma vez que o ar de envolvimento não contém material fibroso, este pode facilmente, e devido à turbulência do ar, originar um contacto das fibras coladas ou uma pulverização de cola (ver abaixo) com as paredes da aparadeira. A desvantagem de todas estas medidas é o facto de serem muito caras. Todas elas consomem uma grande quantidade de energia, com um resultado insatisfatório.

Através do documento ΕΡ 1 398 127 Al é conhecido um método geral, no qual, em vez da fibra, são adicionados

pequenos pedaços de material de madeira para o escoamento de ar de transporte antes do processo da colagem a seco. A contaminação que se encontra nas paredes interiores é arrastada em conjunto pelas partículas de pequenos pedaços de material de madeira. Uma desvantagem deste conhecido método é o facto de se tratar de um processo de limpeza que tem de ser realizado separadamente.

Para além disso, através dos documentos DE 102 47 412 Al, DE 102 47 413 Al, bem como através dos documentos DE 102 47 414 Al, sabe-se que é necessário juntar novamente uma parte das fibras separadas num ciclone à colagem das fibras. No entanto, esta medida serve apenas para se obter uma colagem mais eficaz. Nestes documentos publicados também está descrita a introdução de fibras não coladas numa grelha móvel 3 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ previsto para que assim se formar uma manta de fibras, antes das fibras coladas serem espalhadas na grelha móvel. Deste modo é criada uma espécie de pré-manta na grelha móvel para que, assim, as fibras coladas não caiam directamente na grelha móvel. Assim sendo, pode-se evitar ou reduzir a contaminação da grelha móvel com fibras aderentes a frio ou também com cola. A partir do documento DE 16 53 264 Al, é conhecido um método e um dispositivo para colagem de aparas de madeira, em que as mesmas que não foram ainda coladas ou foram inadequadamente coladas, são introduzidas de novo no processo de colagem. Neste documento é também descrita a introdução de aparas num outro dispositivo de colagem após a passagem através de um primeiro dispositivo de colagem. No entanto, não são reveladas medidas para prevenção da contaminação num dispositivo de transporte acoplado a um dispositivo de colagem. É um objectivo da invenção proporcionar um método geral eficaz e barato para prevenção da contaminação no lado interior de parede de um dispositivo de transporte. Para além disso, a invenção tem por objectivo de proporcionar um dispositivo associado. 0 objectivo relativo ao método é conseguido pelas caracteristicas da reivindicação 1. As fibras são alimentadas por um dispositivo de transporte após ter sido feita a colagem no estado seco, o que, geralmente, ocorre numa área ao ar livre. Neste dispositivo de transporte, as fibras são transportadas de modo pneumático. Aqui são reintroduzidos os materiais secos que ainda compreendem cola aderente a frio (a partir daqui também designados como fibras acabadas de colar) no escoamento de fibras ou no dispositivo de transporte. No caso do material seco trata-se de material colado, o qual foi obtido no decorrer da transformação de colagem de fibras, e que já não compreende cola aderente a frio. O material seco é, de preferência, introduzido o mais rapidamente possível após a colagem, no escoamento das fibras acabadas de colar. De preferência, o material seco é introduzido no escoamento das fibras acabadas de colar quando estas entram no dispositivo de transporte. Também pode ser projectada a 4 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ introdução do material seco num local especifico do dispositivo de transporte pneumático, que é particularmente critico em relação à contaminação, ao escoamento das fibras acabadas de colar.

Em particular, o material seco pode ser reintroduzido de modo que este se misture com as fibras que compreendem cola aderente a frio e, assim, entrar directamente no escoamento destas fibras. O material seco está em fricção com o lado interior de parede do dispositivo de transporte e, dessa forma, garante que a parede permanece limpa. O material seco também absorve a pulverização da cola que se encontra no ar de transporte. Esta pulverização de cola consiste em pequenos pingos de cola provocados pela pulverização da cola na unidade de colagem a seco e não chegam às fibras a serem coladas mas permanecem no escoamento de ar, o que pode causar contaminação e aderência às paredes internas do dispositivo de transporte. Estes pequenos pingos de restos de cola flutuantes compõem cerca de 1% da cola pulverizada na unidade de colagem a seco. Se o material seco for reintroduzido no escoamento de fibras acabadas de colar, o contacto destas fibras acabadas de colar com o dispositivo de transporte é reduzido.

Uma vez que o material seco foi obtido durante o processamento subsequente das fibras coladas e, consequentemente, estas voltam ao seu estado original, este ainda compreende um calor que é mantido devido à reintrodução do material no processo de transformação de fibras. Para além disso, o material reintroduzido também é mantido quente pelo ar quente de transporte. O material seco é, de preferência, reintroduzido de modo que, na unidade de transporte, se escoe entre o escoamento das fibras acabadas de colar e, pelo menos, um lado interior de parede do dispositivo de transporte. Deste modo, é impedido que fibras acabadas de colar entrem em contacto com o lado interior de parede do dispositivo de transporte. É particularmente vantajoso que, quando o material seco é reintroduzido no escoamento de fibras acabadas de colar, estas estejam parcial ou totalmente envolvidas com o material 5 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ seco. Neste caso, numa tubagem de transporte pode estar previsto que as fibras acabadas de colar se movimentam numa zona central do tubo e esta zona central está completamente envolvida por material seco, de modo que é impedido o contacto directo das fibras acabadas de colar com o lado interior de parede do tubo. Respectivamente, pode ser projectado numa tubagem com secção transversal rectangular, que o material seco escoa-se ao longo dos quatro lados interiores de uma parede de tubo e derivado a isso revistam o escoamento de fibras acabadas de colar. Respectivamente vale para todas as outras secções transversais que compreendem uma secção de dispositivo de transporte, em particular para todas as secções transversais que são possíveis entre redondo e rectangular. Aqui, o material seco pode ser, desta forma especial, introduzido ao longo de uma parte do lado interior de parede ou de todos os lados interiores de uma parede da secção, que o escoamento das fibras acabadas de colar esteja envolvido pelo menos em parte com o material a seco.

Na seguinte unidade de processamento pode tratar-se especialmente de um separador ou de uma máquina de conformação. Na máquina de conformação é formado uma manta de fibras após as fibras coladas terem sido separadas. Aqui as fibras separadas saem de um reservatório de dosagem para um tapete de forma, doseadas pela velocidade. A camada superior do velo espalhado é geralmente removida através de um rolo de escalpar. Para além disso, o velo passa normalmente por uma unidade de corte lateral, na qual as fibras são retiradas dos bordos do velo. De seguida, o velo é introduzido numa prensa para prensar a placa. A proporção das fibras, que é separada pelo rolo de escalpar ou pela unidade de corte lateral do velo espalhado, pode, dependendo da espessura e largura da placa de fibra, perfazer até 40 % da quantidade do material fibroso, que é distribuído para a grelha móvel por um recipiente de dosagem. Em instalações de placas de fibra convencionais que trabalham com colagem húmida ou seca, as fibras separadas pelo rolo de escalpar ou pela unidade de corte lateral são reintroduzidas no processo de trabalho como material reciclado. O retorno pode ser feito de diferentes formas. Na forma mais comum, as fibras separadas são enviadas de modo pneumático directamente para um dispositivo de dosagem de um separador de fibras ou no transporte de fibra 6 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ entre um separador de fibras e uma máquina de conformação ou directamente para um recipiente de dosagem de uma máquina de conformar. As três opções requerem essencialmente um ventilador, um separador de ar/fibras e uma câmara rotativa.

De acordo com a invenção, o material fibroso que foi removido pelo rolo de escalpar ou pela unidade de corte lateral da manta de fibras conformada, pode, total ou parcialmente, ser utilizado como o material seco que é reintroduzido no escoamento de fibras acabadas de colar. Neste caso não é necessário separador de ar/fibras nem câmara rotativa.

Em qeral, as instalações de produção de placas de fibra estão equipadas com um rolo de escalpar e uma unidade de corte lateral. Caso não haja um rolo de escalpar nem uma unidade de corte lateral, também pode estar planeada a utilização de fibras como material seco. Essas fibras foram transferidas directamente do escoamento de fibras coladas, para serem reintroduzidas no escoamento de fibras acabadas de colar. Esta reintrodução pode também ocorrer adicionalmente à reintrodução do material fibroso, acumulando no rolo de escalpar ou na unidade de corte lateral caso, por exemplo, este material não seja suficiente. De preferência, este desvio das fibras ocorre num ponto do processo de fabricação, onde as fibras já não compreendem nenhuma aderência a frio. O ponto de desvio pode estar localizado, por exemplo, entre um separador e um dos recipientes de dosagem antes de uma máquina de conformação.

As placas de MDF e HDF são polidas em ambos os lados, principalmente por uma máquina de lixar de fita larga para a espessura de referência. O polimento é, regra geral, de 0,2 a 0,4 mm em cada lado. Dai irão resultar grandes quantidades de pó. Este pó é geralmente introduzido nos incineradores. Na

prática, no caso de colagem húmida também é conhecida a introdução de uma parte do pó no secador de tubo. A quantidade de pó que é possível reintroduzir está, no entanto, limitada e encontra-se geralmente entre 2 a 4%, baseado em fibras secas. De acordo com a invenção, o pó pode, em vez do secador de fibras, ser reintroduzido, em separado ou em conjunto conforme acima descrito, no escoamento de 7 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ fibras acabadas de colar no dispositivo de transporte. Uma vez que a cola do pó já está endurecida e o pó é material praticamente sem cola, a quantidade a reintroduzir é limitada. É por esse motivo que o pó é, de preferência, reintroduzido no escoamento de fibras acabadas de colar em combinação com o material fibroso. O pó também pode ser pó de madeira aglomerada. O objectivo acima mencionado em relação ao dispositivo, é conseguido através das características da reivindicação 9. Com este dispositivo, o método pode ser realizado. O resultado tem basicamente as mesmas vantagens que os acima descritos no âmbito do processo. As formas preferidas do dispositivo são descritas nas reivindicações 10 a 19. A velocidade do ar de transporte no dispositivo de transporte e sobretudo no tubo de aspiração pode ser ajustada de modo variável. O dispositivo pode ser especialmente projectado para que o envolvimento, pelo menos parcial, do escoamento das fibras acabadas de colar se estenda no dispositivo de transporte até um separador de ar/fibras. Os meios para a reintrodução do material seco são de preferência projectados para que o material adjacente chegue à unidade de colagem a seco, pelo escoamento de fibras acabadas de colar no dispositivo de transporte. Em particular, o material pode ser adicionado directamente ou adjacente a uma abertura de entrada do dispositivo de transporte, nas fibras acabadas de colar. A invenção será explicada de seguida através de um exemplo de execução, com referência às imagens. É mostrado: na Fig. 1 esquematicamente um dispositivo de acordo com a invenção, na Fig. 2 esquematicamente uma secção transversal através de uma caixa de aspiração da imagem 1, na Fig. 3 esquematicamente uma secção transversal através de um tubo de aspiração da Fig. 1.

De acordo com a Fig. 1, o dispositivo de acordo com a invenção é designado por 1 e compreende uma unidade de 8 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ colagem a seco 2. A unidade de colagem a seco 2 compreende dois rolos de fibras 3a e 3b, que transportam as fibras secas. Nessa unidade de colagem a seco 2, as fibras são coladas, por exemplo, utilizando bicos de pulverização 2a numa zona ao ar livre. Tal como é indicado pela seta 6, encontram-se aqui duas correntes de fibras coladas 60. O escoamento das fibras 60 acabadas de colar é indicado por 7. O escoamento 7 entra numa caixa de aspiração 5, que é parte de um dispositivo de transporte 10 e que se encontra localizado abaixo da zona de ar livre. A caixa de aspiração 5 está ligada a um tubo de aspiração 11. O tubo de aspiração 11 passa para uma conduta de transporte pneumático 12, que conduz o escoamento 7 de fibras 60 acabadas de colar para um separador de ar/fibras 13. Dessa forma, as fibras são transportadas por ar de transporte, o qual é gerado por dois ventiladores 15 e 16. No separador de ar/fibras 13 dá-se uma separação das fibras acabadas de colar através do ar de transporte. As fibras são retiradas através de uma câmara rotativa 18 do separador de ar/fibras 13 e transferidas para o tratamento posterior, tal como indicado pela seta 19.

As fibras removidas podem ser introduzidas num separador, em particular, através de um dispositivo transversal de distribuição de fibras 20 ligado a uma câmara rotativa 18 de uma unidade de processamento adicional 21, com um dispositivo de dosagem. Aqui, como unidade de processamento adicional 23, pode-se ligar entre um reservatório de dosagem e uma máquina de conformação uma combinação, onde as duas unidades de processamento 21,23 estão ligadas através de um outro dispositivo de transporte pneumático 22, a um separador de fibra/ar, uma câmara rotativa e um dispositivo transversal de distribuição de fibra (não mostrado) . A seta 33 indica a continuação do processo de trabalho de uma manta de fibras proveniente de uma máquina de conformação.

Uma parte do ar do separador de ar/fibras 13, é introduzida num filtro de pó 26 por um ventilador 15 e de uma conduta de transporte pneumático 25. Uma saída de ar do filtro de pó 26 é ligada a uma conduta de transporte pneumático 28, que leva a um aquecedor de ar 29. Uma parte do ar purificado é aquecido no aquecedor de ar 29 e 9 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ reintroduzido através de uma conduta de transporte pneumático 30 na unidade de colagem a seco 2. O resto do ar purificado é ventilado através de uma saida de ar, indicada pela seta 32, para a atmosfera. Com este ar de ventilação, a humidade do ar, que resulta da evaporação parcial da humidade nas fibras, é removida. O filtro de pó 26 compreende uma câmara rotativa 27, através da qual o pó é retirado, tal como indicado pela seta 31.

Através de uma conduta de transporte 34, o ar aspirado pelo ventilador 16 é reintroduzido, sem ser filtrado nem aquecido, como ar de retorno na caixa de aspiração 5, ou como ar de admissão no tubo de aspiração 11.

Uma vez que o escoamento de ar do separador de ar/fibras 13 na conduta de transporte 34 não contém mais fibras, o material seco pode ser introduzido através do escoamento de ar que é sugado pelo ventilador 16.

Isto acontece através de uma linha de fornecimento 36 para o pó e, por outro lado, através de uma ligação de aspiração 38 para fibras que não foram removidas através de um rolo de escalpar 39 ou de uma unidade de corte 40 de uma manta de fibras formado (não mostrado). Aqui trata-se de fibras com cola antiga, ou seja, fibras que não contêm mais cola aderente a frio. Se nenhum rolo de escalpar 39 nem nenhuma unidade de corte 40 foram projectados, poderia ser introduzido à conduta de transporte pneumática 34 e assim ao escoamento 7 de fibras 60 acabadas de colar, indicado através de uma linha pontilhada, uma conduta de transporte pneumática 24 entre as unidades de processamento de fibras com cola antiga 21 e 23. O material seco, a partir de fibras já com cola e pó de lixagem, é introduzido através da conduta de transporte pneumático 34 e das outras condutas de transporte pneumático 41 e 42, bem como através de bicos de jacto plano 45 e 46. A caixa de aspiração 5 compreende uma secção transversal rectangular, tal como mostrado na imagem 2, abaixo dos bicos de jacto plano 45 e 46. O bico de jacto plano 45 abre alinhado horizontalmente a um lado largo 5a na caixa 5 e o bico de jacto plano 46, abre correspondentemente ao lado 10 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ largo 5b em frente. Os bicos de jacto plano 45 e 46 compreendem uma abertura de saída 47 ou 48, que se estende ao longo de toda a largura 5a e 5b da caixa de aspiração 5. O material seco 50 está assinalado nas figuras através de uma cruz. O material seco 50, que sai das aberturas de saída 47 e 48, é conduzido por vácuo para a caixa de aspiração 5 e para baixo ao longo do lado interior de parede 53 e 54 da caixa de aspiração 5. A caixa de aspiração 5 é dimensionada na secção transversal de modo que a sua largura e comprimento sejam significativamente maiores do que a secção transversal do escoamento 7 das fibras com cola fresca 60. Desta forma, consegue-se ter o material seco 50 dos bicos de jacto plano 45 e 46 nos lados mais curtos da transversal lateral 5c e 5d da secção transversal da caixa de aspiração 5. Todos os quatro lados interiores de uma parede 53, 54, 55 e 56 são, assim, cobertos por um envolvimento de protecção 61 de material seco 50, enquanto o escoamento 7 das fibras 60 acabadas de colar se encontra numa área central da secção transversal da caixa de aspiração 5 e coberto pelo envolvimento de protecção 61.

Através de outra conduta de transporte 62, o material seco 50 é introduzido por um bico de jacto em círculo 64. Uma inserção de bico em forma de cone 65 e um envolvimento exterior cónico 66 do bico de jacto circular 64 agem assim em conjunto para que o material seco 50 entre no tubo de aspiração circular 11. Aí, onde a caixa de aspiração 5 abre no tubo de aspiração 11, o escoamento 7 de fibras de cola fresca 60 imergem para o centro do tubo de aspiração 11 e penetram numa área superior do escoamento circular do material seco 50, que é emitido a partir do bico de jacto circular 64.

Tal como mostrado na imagem 3, o escoamento 7 de fibras 60 acabadas de colar movimenta-se numa área interior do tubo de aspiração 11. O escoamento 7 de fibras 60 acabadas de colar está envolto por um envolvimento de protecção em forma de círculo 66 de material seco 50, de modo que as fibras 60 acabadas de colar não entrem em contacto com um lado interior de parede 67 do tubo de aspiração 11. Um bordo interior 68 do envolvimento de protecção em forma de círculo 66 compreende um diâmetro muito superior à medida exterior do escoamento 7 11 ΕΡ 1 809 454/ΡΤ de fibras de cola fresca 60. Sendo assim, o envolvimento de protecção 66 em torno das fibras acabadas de colar fica conservado o tempo suficiente para evitar um encrustamento no caminho critico do tubo de aspiração 11 no interior de um lado de uma parede 67. Este é o caso, embora possa originar uma mistura dos dois materiais através de um escoamento de ar normalmente em forma de espiral numa conduta de transporte pneumática. A velocidade do ar no tubo de aspiração 11 pode ser ajustada de modo variável. Tanto as fibras 60 acabadas de colar como o material seco 50 são introduzidos no separador fibra/ar 13 através do ar de transporte da conduta de transporte 12, para assim poder dar continuidade à produção de uma placa de fibras. O exemplo de execução acima mencionado refere-se a um sistema de transporte pneumático que, no que diz respeito ao separador de fibra/ar 13, opera num estado negativo. Neste caso, o ventilador 16 está situado do lado da saida de ar do separador de fibra/ar 13 e as fibras não são transportadas através do ventilador 16. O procedimento em conformidade com a invenção também inclui a situação em que o sistema de transporte pneumático opera num estado positivo. Aí, o ventilador 16 encontra-se do lado da entrada de ar do separador de fibra/ar 13, tal como mostrado na imagem 1 pelo ventilador 16 a tracejado.

Lisboa, 2011-05-16

Claims (19)

1. ΕΡ 1 809 454/ΡΤ 1/5 REINVIDICAÇÕES 1 - Método para prevenção da contaminação num lado interior de parede (53, 54, 55, 56, 67) de um dispositivo de transporte (10) para fibras (60), as quais se destinam ao fabrico de painéis de fibras e as quais, após humedecimento com cola numa unidade de colagem a seco (2), são transportadas pela unidade de transporte (10) para uma outra unidade de processamento (13) através de ar de transporte em que imediatamente a seguir ao humedecimento de fibras (60) ocorre uma aderência da cola a frio, caracterizado pelo facto de que o material seco (50), que foi obtido durante a transformação das fibras coladas, não compreende mais cola aderentes a frio e é reintroduzido no escoamento (7) das fibras (60), que contêm ainda cola aderente a frio, no dispositivo de transporte (10).
2. 2 - Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) é reintroduzido de maneira a escoar-se no dispositivo de transporte (10) entre o escoamento (7) das fibras (60), que contém ainda cola aderente a frio, e o lado interior de parede (53, 54, 55, 56, 67) .
3. 3 - Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de que o escoamento (7) de fibras (60), que contém ainda cola aderente a frio, é, pelo menos em parte, envolvido com o material seco (50, 61, 66).
4. 4 - Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) consiste num material fibroso que foi obtido por remoção de uma manta de fibras conformada por meio de um rolo de escalpar (39).
5. 5 - Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, ΕΡ 1 809 454/ΡΤ 2/5 caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) consiste em material fibroso que foi removido de uma manta de fibras conformada por uma unidade de corte lateral (40)
6. 6 - Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) consiste em material fibroso que foi removido (24) de um escoamento de fibras coladas.
7. 7 - Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) consiste em material fibroso que foi removido (24) de um escoamento de fibras coladas entre um separador (21) e um recipiente de dosagem (23), ligado a montante de uma máquina de conformação.
8. 8 - Método de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) compreende pó de lixagem, que resulta da lixagem de uma placa de fibras produzida por compressão de uma manta de fibras, em que a cola do pó de lixagem já está endurecida.
9. 9 - Dispositivo (1) com uma unidade de colagem a seco (2), por humedecimento das fibras com cola para o fabrico de placas de fibras e com um dispositivo de transporte (10) para o transporte das fibras coladas (60) através de ar de transporte para outra unidade de processamento (13), caracterizado pelo facto de que o dispositivo (1) compreende meios (24, 34, 38, 41, 42, 45, 46, 62, 64) a fim de reintroduzir o material seco (50), obtido durante a transformação das fibras coladas, já não apresente mais cola aderente a frio, para o escoamento (7) das fibras (60), contendo ainda cola aderente a frio, no dispositivo de transporte (10) . ΕΡ 1 809 454/ΡΤ 3/5
10. 10 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de que os meios (24, 34, 38, 41, 42, 45, 46, 62, 64) são projectados de modo que o material seco (50, 61, 66) se move na unidade de transporte (10) entre o escoamento (7) das fibras (60) ainda com cola aderente a frio, e um lado interior de parede (53, 54, 55, 56, 67) da unidade de transporte (10).
11. 11 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de que os meios (24, 34, 38, 41, 42, 45, 46, 62, 64) estão projectados de modo que o escoamento (7) de fibras (60) com cola aderente a frio seja envolvido, pelo menos em parte, pelo material seco (50, 61, 66).
12. 12 - Método de acordo com uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo facto de que o dispositivo (1) compreender um rolo de escalpar (39) para remover uma camada superior de uma manta de fibras conformada e uma conduta de transporte (34, 38), com a qual as fibras removidas (50, 61, 66) são reintroduzidas no escoamento (7) de fibras (60) ainda com cola aderente a frio.
13. 13 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo facto de que o dispositivo (1) compreende uma unidade de corte lateral(40) para a remoção de fibras nos bordos longitudinais de uma manta de fibras conformada e compreende uma conduta de transporte (34, 38), com a qual as fibras removidas (50, 61, 66) são reintroduzidas no escoamento (7) de fibras (60) ainda com cola aderente a frio.
14. 14 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo facto de que o referido dispositivo (1) compreende meios (24, 34, 38, 41, 42, 45, 46, 62, 64) a ΕΡ 1 809 454/ΡΤ 4/5 fim de reintroduzir fibras a partir do escoamento de fibras coladas como material seco (50, 61, 66) no escoamento (7) de fibras (60) acabadas de colar.
15. 15 - Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) consiste em fibras que foram removidas de um escoamento de fibras coladas (24) entre um separador (21) e um recipiente de dosaqem (23), liqado a montante de uma máquina de conformação.
16. 16 - Método de acordo com uma das reivindicações 9 a 15, caracterizado pelo facto de que o referido dispositivo (1) compreende uma conduta de transporte (34), ligada a uma conduta de alimentação (36) para o pó de lixagem, em que a referida conduta de transporte (34) serve para reintroduzir o pó de lixagem (50, 61, 66) no escoamento (7) das fibras (60) ainda com cola aderente a frio e em que a cola do pó de lixagem já está endurecida.
17. 17 - Método de acordo com uma das reivindicações 10 a 16, caracterizado pelo facto de que o dispositivo de transporte (10) compreende uma caixa de aspiração (5) de secção transversal substancialmente rectangular, que se liga à unidade de colagem a seco (2), e estão previstos bicos de jacto plano (45, 46), a fim de transportar o material seco (50, 61) entre o lado interior de parede (53, 54, 55, 56, 67) da caixa de aspiração (5) e o escoamento (7) das fibras (60) que incluem ainda cola aderente a frio.
18. 18 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 10 a 17, caracterizado pelo facto de que o dispositivo de transporte (10) compreende um tubo de aspiração (11) de secção transversal circular e o material seco (50) é introduzido no tubo de aspiração (11) através de um bico de jacto circular (64) alinhado na direcção longitudinal, e ΕΡ 1 809 454/ΡΤ 5/5 envia ο material (50, 66) circunferencialmente ao longo do lado interior de parede (67) do tubo de aspiração (11).
19. 19 - Método de acordo com uma das reivindicações 9 a 18, caracterizado pelo facto de que o material seco (50, 61, 66) compreender pó de lixagem, resultante da lixagem de uma placa de fibras produzida por compressão de uma manta de fibras, em que a cola do pó de lixagem já está endurecida. Lisboa, 2011-05-16