PT1789356E - Dispositivo de ligação de extremidade de correia para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador e processo para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador - Google Patents

Dispositivo de ligação de extremidade de correia para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador e processo para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador Download PDF

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PT1789356E
PT1789356E PT05775394T PT05775394T PT1789356E PT 1789356 E PT1789356 E PT 1789356E PT 05775394 T PT05775394 T PT 05775394T PT 05775394 T PT05775394 T PT 05775394T PT 1789356 E PT1789356 E PT 1789356E
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE LIGAÇÃO DE EXTREMIDADE DE CORREIA PARA A FIXAÇÃO DE UMA EXTREMIDADE DE UMA CORREIA DE SUPORTE NUMA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR E PROCESSO PARA A FIXAÇÃO DE UMA EXTREMIDADE DE UMA CORREIA DE SUPORTE NUMA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR" A presente invenção refere-se a um dispositivo de ligação de extremidade de correia para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador e a um processo para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador.
Uma instalação de elevador é constituída, em regra, por uma cabina e um contrapeso que sao deslocados em direcçoes opostas num poço de elevador. A cabina e o contrapeso estão ligados entre si e suportados mediante uma correia de suporte . Neste caso, uma extremidade da correia de suporte encontra-se fixada, com um dispositivo de ligação de extremidade de correia, na cabina e no contrapeso, ou no poço de elevador. 0 local da fixação depende do tipo de realização da instalação de elevador.
Em conformidade com isto, o dispositivo de ligação de extremidade de correia tem que transmitir a força que actua na correia de suporte, para a cabina e o contrapeso, ou para o poço de elevador. Tem que ser concebido de tal modo que pode transmitir de forma segura uma força de carga necessária da correia de suporte. 1
Caso a instalação de elevador deva também resistir a um incêndio no edifício, o dispositivo de ligação de extremidade de correia tem que suportar também temperaturas elevadas.
Em formas de realização conhecidas, a correia de suporte é retida, mediante uma cunha, numa bolsa de cunha. Uma primeira superfície da bolsa de cunha é neste caso concebida correspondentemente a uma direcção de tracção da correia de suporte. Esta primeira superfície da bolsa de cunha encontra-se disposta segundo a direcção de saída da correia de suporte. Uma segunda superfície da bolsa de cunha é concebida de forma deslocada em relação à primeira superfície da bolsa de cunha, correspondentemente a um ângulo de cunha, da cunha. A correia de suporte é agora disposta entre as superfícies da bolsa de cunha e a cunha e puxa a cunha para dentro da bolsa de cunha devido às relações de atrito, facto pelo qual a correia de suporte é retida. Naturalmente, o segmento sujeito a esforços da correia de suporte desliza por conseguinte ao longo da primeira superfície da bolsa de cunha durante o estabelecimento da força de carga, enquanto que o segmento solto da correia de suporte sofre apenas um movimento de alongamento reduzido no que diz respeito à sua posição em relação à segunda superfície da bolsa de cunha. No que se segue, a primeira superfície da bolsa de cunha é designada por superfície de deslizamento da bolsa de cunha e a segunda superfície da bolsa de cunha é designada por superfície de aderência da bolsa de cunha. A partir do documento EP 1252086 é conhecido um dispositivo de ligação de extremidade de correia deste género, no qual a bolsa de cunha é concebida de tal modo que a cunha é fortemente comprimida numa zona, facto pelo qual a compressão sobre a correia de suporte ocorre não uniformemente, aumentando de modo 2 ideal sobre a superfície de deslizamento da bolsa de cunha para cima - na direcção do lado oposto ao local de entrada da correia de suporte.
Uma desvantagem desta forma de realização é o de a correia de suporte estar sujeita a uma carga pontual muito elevada, na zona da compressão elevada, o gue tem uma influência desvantajosa sobre a vida útil do meio de suporte.
Em conformidade com o anterior, os objectivos da presente invenção são os de disponibilizar um dispositivo de ligação de extremidade de correia que: não apresenta nenhumas cargas pontuais elevadas, transmite de forma segura a força de carga admissível da correia de suporte, em caso de necessidade, resiste também a temperaturas ambientes elevadas, pode ser facilmente montado e é favorável em termos de custos.
Estes objectivos são solucionados através da invenção de acordo com a definição das reivindicações. A invenção refere-se a um dispositivo de ligação de extremidade de correia para a fixação de uma extremidade de uma correia numa instalação de elevador e a um processo para a fixação de uma correia de suporte numa instalação de elevador, de acordo com a definição das reivindicações. A instalação de elevador é constituída por uma cabina e um contrapeso que são deslocados em direcções opostas num poço de 3 elevador. A cabina e o contrapeso estão ligados entre si e suportados mediante uma correia de suporte. Uma extremidade da correia de suporte encontra-se fixada, com um dispositivo de ligação de extremidade de correia, na cabina e no contrapeso, ou no poço de elevador. 0 local da fixação depende do tipo de realização da instalação de elevador. A correia de suporte encontra-se retida no dispositivo de ligação de extremidade de correia mediante uma cunha que fixa a correia de suporte numa bolsa de cunha. A parte do dispositivo de ligação de extremidade de correia que contém a bolsa de cunha é formada por uma caixa de cunha. A correia de suporte apresenta um segmento solto na sua extremidade sem carga. Este segmento solto entra pela superfície de aderência da bolsa de cunha, inclinada em relação à direcção vertical, e é aí pressionado pela cunha, mediante a sua superfície de aperto de cunha, sobre a superfície de aderência da bolsa de cunha. A correia de suporte encontra-se agora conduzida em torno de um arco de cunha e estende-se entre uma superfície de aperto de cunha do lado oposto e a superfície de deslizamento da bolsa de cunha, que é orientada, no essencial, verticalmente, ou seja segundo a direcção de tracção da correia de suporte, em relação ao segmento de suporte sujeito a esforços da correia de suporte. A força de tracção da correia de suporte é por conseguinte aplicada através da compressão ao longo das superfícies da bolsa de cunha e através do envolvimento da cunha. Neste caso, a força de tracção suportável da correia de suporte é decisivamente influenciada pelo estado superficial das superfícies que se contactam. Uma possibilidade para descrever este estado superficial é a rugosidade da superfície. Neste caso, a profundidade de rugosidade é uma medida para o desvio de configuração de uma superfície real em relação a uma configuração de superfície geometricamente ideal, como se encontra descrito na DIN4762. Uma grande profundidade de 4 rugosidade significa neste caso uma superfície rugosa - facto pelo qual é também aumentado o coeficiente de atrito -, uma pequena profundidade de rugosidade significa uma superfície lisa o que corresponde, em regra, a um coeficiente de atrito pequeno. Para a indicação da rugosidade utiliza-se, entre outros, um valor médio de rugosidade Ra aritmético. A rugosidade pode ser apurada metrologicamente, efectuando-se no entanto, a determinação da rugosidade frequentemente com base em amostras de referência.
De acordo com a invenção, pelo menos uma superfície da bolsa de cunha, virada para a cunha, é provida de uma profundidade de rugosidade diferente em relação à restante superfície da bolsa de cunha, ou seja da caixa de cunha. A vantagem desta invenção deve ser vista no facto de a força de atrito que pode ser transmitida da caixa de cunha para a correia de suporte ser aumentada e de a carga sobre a correia de suporte ser reduzida. Deste modo pode ser disponibilizado um dispositivo de ligação de extremidade de correia favorável em termos de custos.
Outras formas de realização vantajosas encontram-se descritas nas reivindicações dependentes.
Numa configuração particularmente vantajosa, uma superfície de aderência da bolsa de cunha, situada mais próximo de um segmento solto da correia de suporte, é provida de uma profundidade de rugosidade elevada em relação à restante superfície da bolsa de cunha, ou uma superfície de deslizamento da bolsa de cunha, situada mais próximo de um segmento de suporte sujeito a esforços da correia de suporte, é provida de 5 uma profundidade de rugosidade reduzida em relação à restante superfície da bolsa de cunha.
Este facto é particularmente vantajoso, uma vez que, em caso de carga sobre a correia de suporte, a força de compressão da cunha sobre a bolsa de cunha, originada pela introdução da cunha, aumenta numa medida particular a força de carga possível na correia de suporte, do lado da superfície de aderência da bolsa de cunha - uma vez que esta superfície apresenta uma elevada rugosidade -, facto pelo qual a força máxima possível da correia de suporte aumenta, em consequência da deflexão em torno da cunha, sem que a compressão da correia de suporte aumente demasiado neste caso. A força aumenta neste caso continuamente, uma vez que o aumento da força se estabelece do lado do segmento solto. Por este meio não se produzem nenhumas compressões pontuais elevadas ou variações bruscas da carga, podendo ser transmitida uma força de carga elevada. Para além disso, a superfície da bolsa de cunha, sobre a qual desliza a correia de suporte aquando do processo de carga, é concebida com rugosidade reduzida, o que actua contra uma danificação da correia de suporte, uma vez que a superfície desta não é destruída. Mediante esta invenção pode ser disponibilizado um dispositivo de ligação de extremidade de correia favorável em termos de custos, com uma elevada capacidade de carga.
No que se segue, a invenção é explicada em detalhe com base em formas de realização a título de exemplo, de acordo com as figuras 1 a 9. Neste caso mostram:
Figura 1: uma instalação de elevador, com passagem da correia por debaixo da cabina, com o dispositivo de fixação de extremidade de correia fixado no poço de elevador. 6
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Figura 2: uma instalação de elevador, de suspensão directa, com o dispositivo de fixação de extremidade de correia fixado numa cabina e num contrapeso. 3: um dispositivo de fixação de correia, fixado numa cabina e num contrapeso, com a força da correia de suporte actuando para cima. 4: um dispositivo de fixação de correia, fixado num poço de elevador, com a força da correia de suporte actuando para baixo. 5: vista detalhada em corte de um dispositivo de fixação de extremidade de correia. 5a: representação esquemática em corte transversal de uma correia de suporte constituída por um cabo duplo revestido. 5b: representação esquemática em corte transversal de uma correia de suporte constituída por vários cordões de cabo revestidos. 6: exemplo de realização de uma cunha com superfície lisa. 7: exemplo de realização de uma cunha com ranhuras longitudinais (vista frontal e lateral). 8: representação de uma cunha com ranhuras longitudinais, com cordões de tracção apertados. 7
Figura 9: exemplo de realização de uma cunha com ranhuras transversais (com um detalhe ampliado). A instalação 1 de elevador é constituída, como se encontra representado nas figuras 1 e 2, por uma cabina 3 e um contrapeso 4 que são deslocados em direcções opostas num poço 2 de elevador. A cabina 3 e o contrapeso 4 estão ligados entre si e suportados mediante uma correia 6 de suporte. Uma extremidade da correia 6 de suporte encontra-se fixada, com um dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia, na cabina 3 e no contrapeso 4, de acordo com a figura 2, ou no poço 2 de elevador, de acordo com a figura 1. 0 local da fixação depende do tipo de realização da instalação 1 de elevador.
Nas figuras 3 e 4 e 5 é visível como a correia 6 de suporte é retida no dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia mediante uma cunha 12 que fixa a correia de suporte numa bolsa 11 de cunha. A parte do dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia que contém a cunha 12 é formada por uma caixa 10 de cunha. A correia 6 de suporte apresenta, como se encontra representado na figura 5, um segmento 7 solto na sua extremidade sem carga. Este segmento 7 solto entra pela superfície 15 de aderência da bolsa de cunha, inclinada em relação à direcção vertical, e é aí pressionado pela cunha 12, mediante a sua superfície 13 de aperto de cunha, sobre a superfície 15 de aderência da bolsa de cunha. A correia 6 de suporte encontra-se agora conduzida em torno de um arco 14 de cunha e estende-se entre a superfície 13 de aperto de cunha do lado oposto e uma superfície 16 de deslizamento da bolsa de cunha, que é verticalmente, orientada, no essencial, verticalmente, ou seja segundo a direcção de tracção da correia 6 de suporte, em relação ao segmento 8 sujeito a esforço da correia 6 de suporte. A força de tracção da correia 6 de suporte é por conseguinte aplicada, no essencial, através da compressão ao longo das superfícies 15, 16 da bolsa de cunha e através do enrolamento da cunha. Aquando do processo de carga, o segmento 7 solto mantém-se preso no seu ponto PI de entrada. Como consequência de um alongamento da correia 6 de suporte resulta, na direcção de um ponto P2 oposto, um movimento relativo reduzido em relação à superfície 15 de aderência da bolsa de cunha. A correia 6 de suporte puxa a cunha 12 para dentro da bolsa 11 de cunha. Deste modo resulta que a correia 6 de suporte desliza ao longo da superfície 16 de deslizamento da bolsa de cunha.
De acordo com a invenção, pelo menos uma superfície 15, 16 da bolsa de cunha, virada para a cunha 12, é agora provida de uma profundidade de rugosidade diferente em relação à restante superfície da bolsa 11 de cunha, ou seja da caixa 10 de cunha. A vantagem desta invenção deve ser vista no facto de a força de atrito que pode ser transmitida da caixa 10 de cunha para a correia 6 de suporte ser aumentada. A profundidade de rugosidade da superfície 15, 16 da bolsa de cunha pode ser concebida correspondentemente a um comportamento de deslizamento pretendido da correia de suporte.
Numa configuração particularmente vantajosa, a superfície 15 de aderência da bolsa de cunha, situada mais próximo do segmento 7 solto da correia 6 de suporte, é provida de uma profundidade de rugosidade elevada em relação à restante superfície da bolsa 11 de cunha, ou a superfície 16 de deslizamento da bolsa de cunha, situada mais próximo do segmento 9 8 sujeito a esforço da correia 6 de suporte, é provida de uma profundidade de rugosidade reduzida em relação à restante superfície da bolsa 11 de cunha.
Este facto é particularmente vantajoso, uma vez que, em caso de carga sobre a correia 6 de suporte, a força de compressão da cunha 12 sobre a bolsa 11 de cunha, originada pela introdução da cunha 12, aumenta numa medida particular a força de carga possível na correia 6 de suporte, do lado da superfície 15 de aderência da bolsa de cunha, facto pelo qual a força máxima possível da correia de suporte aumenta significativamente, em consequência do envolvimento da cunha 12, sem que a compressão da correia 6 de suporte aumente demasiado neste caso. A força aumenta neste caso continuamente, uma vez que o aumento da força se estabelece do lado do segmento 7 solto. Por este meio não se produzem nenhumas compressões pontuais elevadas ou variações bruscas da carga, podendo ser transmitida uma força de carga elevada e o dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia pode ser concebido de forma favorável em termos de custos e de modo a poder ser facilmente montado.
Num exemplo realizado, a superfície 15 de aderência da bolsa de cunha visível na figura 5 é produzida com uma profundidade média de rugosidade Ra superior a 25 pm (micrómetros). Esta qualidade de superfície é por exemplo obtida ao se inserir uma lixa grossa no molde de fundição aquando de uma produção da caixa 10 de cunha mediante fundição. A superfície grosseira que se origina por este meio apresenta uma profundidade média de rugosidade Ra que se situa no intervalo de 25 pm a 75 pm. As qualidades habituais actuais de ferro fundido apresentam uma profundidade média de rugosidade superficial de 10 5 μιη a 20 μπι aquando da utilização de uma grafite esferoidal de qualidade elevada.
De um modo ideal, a diferença da profundidade média de rugosidade Ra da superfície de aderência da bolsa de cunha em relação à profundidade média de rugosidade Ra da superfície de deslizamento da bolsa de cunha perfaz pelo menos 10 pm. A profundidade média de rugosidade Ra da superfície da bolsa de cunha com a profundidade de rugosidade inferior é por conseguinte mais do que 30% inferior à profundidade média de rugosidade Ra da superfície da bolsa de cunha com a profundidade de rugosidade superior.
Aquando da utilização de uma caixa 10 de cunha em chapa de aço, uma profundidade de rugosidade superficial pretendida pode por exemplo ser obtida através de estampagem. A vantagem desta forma de realização é o facto de poderem ser escolhidos métodos de produção favoráveis e, deste modo, o dispositivo de ligação de extremidade de correia poder ser concebido de forma favorável em termos de custos. O dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia contém além disso poucos componentes e pode ser concebido de forma a poder ser facilmente montado.
Um ângulo (ak) de cunha, da cunha é concebido correspondentemente a um ângulo (ag) de caixa da bolsa de cunha. Como a experiência ensina, o ângulo (ak) de cunha, da cunha é insignificativamente superior ao ângulo (ag) de caixa. Deste modo obtém-se uma compressão que diminui na direcção da entrada da correia de suporte, o que provoca uma conservação nítida da correia de suporte e aumenta a resistência a oscilações. Num 11 exemplo realizado, o ângulo (ak) de cunha é concebido de modo a ser 2° superior ao ângulo (ag) de caixa, sendo que o ângulo (a) de caixa perfaz 20°.
As correias 6 de suporte actuais apresentam frequentemente uma superfície moldada. Esta superfície moldada, ou seja este contorno, pode por exemplo apresentar dentes transversais, como uma correia dentada, pode apresentar ranhuras longitudinais, como uma correia estriada, ou apresentar nós. Neste caso, a correia 6 de suporte pode ser simétrica ou assimétrica, por exemplo ser lisa num lado e ranhurada no outro lado. Numa alternativa do dispositivo de ligação de extremidade de correia, a superfície 15 de aderência da bolsa de cunha é formada correspondentemente a um contorno da correia de suporte.
Neste caso é vantajoso que a transmissão de força da correia 6 de suporte para o dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia seja optimizada.
Outras propriedades vantajosas podem ser obtidas através da configuração das superfícies 13 de aperto de cunha e do arco 14 de cunha, da cunha 12.
Numa primeira variante da cunha, a superfície da cunha 12 pode ser, no essencial, lisa, como se encontra representado na figura 6. Esta alternativa pode ser produzida de forma particularmente favorável em termos de custos.
Uma segunda variante da cunha prevê que as superfícies 13 de aperto de cunha, da cunha 12 sejam concebidas com ranhuras transversais (recartilhadas), como se pode reconhecer na figura 9. De um modo ideal, o arco 14 de cunha é neste caso concebido 12 de forma lisa visando uma simplificação do fabrico. Com esta variante da cunha aumenta-se em particular a resistência contra temperaturas ambiente elevadas. Assim, num teste, mesmo com o revestimento da correia 6 de suporte a fundir-se - como pode por exemplo ocorrer em caso de incêndio - podem ser obtidas capacidades de carga que excedem 80% da força de ruptura minima da correia de suporte. A resistência a oscilações do dispositivo de ligação de extremidade de correia é também melhorada. Isto obtém-se devido ao facto de os cordões de tracção sujeitos a esforço da correia 6 de suporte serem apertados através das ranhuras transversais. A forma de realização com um arco 14 de cunha liso conserva além disso, a correia 6 de suporte, uma vez que assenta completamente sobre o arco 14 de cunha, na zona da deflexão forte.
Numa terceira variante da cunha, as superfícies 13 de aperto de cunha e o arco 14 de cunha são providos de ranhuras longitudinais, como é visível na figura 7, ou são concebidos correspondentemente ao contorno da correia de suporte. De um modo vantajoso, esta variante é apenas aplicada para a utilização com uma correia 6 de suporte correspondentemente formada. Assim, no caso de uma cunha com ranhuras longitudinais utiliza-se uma correia estriada e a correia estriada é neste caso colocada com a superfície ranhurada em torno da cunha. As ranhuras longitudinais - ou o correspondente contorno - provocam uma transmissão ideal da força da correia de suporte e aumentam igualmente a resistência térmica, bem como a resistência a oscilações do dispositivo de ligação de extremidade de correia. Mesmo com o revestimento fundido da correia de suporte - o que pode ocorrer em consequência de um incêndio no edifício - os cordões 24, 6a de tracção sujeitos a esforço do meio 6 de suporte são apertados como é visível na figura 8. 13
Numa forma de realização vantajosa, a cunha 12 é produzida a partir de um material macio em relação à caixa 10 de cunha. Neste caso, o alumínio deu resultados particularmente bons. O alumínio apresenta um módulo de elasticidade que corresponde aproximadamente a um terço (1/3) do módulo de elasticidade do aço. Esta cunha "macia" assegura um aperto que conserva a correia de suporte e previne deste modo danificações.
Numa particular variante de realização, a superfície 15, 16 da bolsa de cunha é concebida com profundidade de rugosidade diferente, mediante uma placa de inserção. Este facto permite uma construção modular de um dispositivo de ligação de extremidade de correia, uma vez que a caixa 10 de cunha pode ser combinada com diferentes placas de inserção.
As figuras 5a, 5b mostram cortes transversais esquemáticos através de correias 6 de suporte a título de exemplo. A correia 6 de suporte é produzida de acordo com os requisitos relativos à capacidade de carga e de tracção. Ela é constituída, em regra, por pelo menos dois, ou vários cordões 6a, 24 de cabo dispostos de forma afastada entre si e por um revestimento 6b que separa os cordões 6a de cabo uns dos outros e os envolve. Numa outra variante, a correia 6 de suporte é constituída por dois ou vários cabos 6a dispostos de forma afastada entre si e por um revestimento 6b que separa os cabos 6a individuais uns dos outros e os envolve. Como material de revestimento utilizam-se, no essencial, termoplásticos ou elastómeros. Uma largura b da correspondente correia 6 de suporte corresponde pelo menos ao dobro da altura h da correia. O revestimento 6b da correia de suporte apresenta uma configuração adequada à função. Ele é por exemplo conformada, como se encontra representado na figura 5a, correspondentemente à forma dos cabos, facto pelo qual resultam 14 ranhuras longitudinais ou o mesmo apresenta, como é visível na figura 5b, uma superfície funcional na forma de ranhuras longitudinais ou transversais. 0 revestimento 6b é concebido para transmitir as forças de tracção necessárias para o accionamento de um elevador, de uma roda de tracção para os cabos ou cordões 6a de cabo sujeitos a esforço e, no essencial no interior do dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia, tem que transmitir uma força de carga que actua na correia 6 de suporte, dos cabos ou cordões 6a de cabo para o dispositivo 9 de ligação de extremidade de correia. 0 cabo ou os cordões 6a de cabo são constituídos, de um modo preferido, por um material metálico, como por exemplo aço, ou são constituídos por fibras sintéticas.
Com conhecimento da presente invenção, o técnico de elevadores pode variar facultativamente as formas e disposições definidas. Assim, pode utilizar o dispositivo de ligação de extremidade de correia por exemplo também numa posição de montagem horizontal.
Lisboa, 26 de Março de 2010 15

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de ligação de extremidade de correia para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador, sendo que a correia (6) de suporte é retida, mediante uma cunha (12), numa bolsa (11) de cunha, caracterizado por pelo menos uma superfície (15, 16) da bolsa de cunha, virada para a cunha (12), ser provida de uma profundidade de rugosidade diferente em relação à restante superfície da bolsa (11) de cunha.
  2. 2. Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma superfície (15) de aderência da bolsa de cunha, situada mais próximo do segmento (7) solto da correia (6) de suporte, ser provida de uma profundidade de rugosidade elevada em relação à restante superfície da bolsa (11) de cunha, ou por uma superfície (16) de deslizamento da bolsa de cunha, situada mais próximo do segmento (8) sujeito a esforço da correia (6) de suporte, ser provida de uma profundidade de rugosidade reduzida em relação à restante superfície da bolsa (11) de cunha.
  3. 3. Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície da bolsa (11) de cunha com profundidade de rugosidade elevada apresentar uma profundidade média de rugosidade Ra superior a 25 pm (micrómetros) e a superfície da bolsa (11) de cunha com profundidade de rugosidade reduzida apresentar uma profundidade média de rugosidade inferior a 20 pm 1 (micrómetros) , ou por a diferença da profundidade média de rugosidade Ra da superfície (15) de aderência da bolsa de cunha em relação à profundidade média de rugosidade Ra da superfície (16) de deslizamento da bolsa de cunha perfazer pelo menos 10 pm.
  4. 4. Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície (15) de aderência da bolsa de cunha ser formada correspondentemente a um contorno da correia (6) de suporte.
  5. 5. Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície da cunha (12) ser, no essencial, lisa ou por uma parte da superfície da cunha (12), que se encontra em contacto com a correia (6) de suporte, ser concebida correspondentemente ao contorno da correia (6) de suporte, ou por uma parte da superfície da cunha (12), que se encontra em contacto com a correia (6) de suporte, ser concebida com ranhuras transversais ou ranhuras longitudinais. de extremidade de correia de acordo das reivindicações anteriores, cunha (12) ser constituída por
  6. 6. Dispositivo de ligação com qualquer uma caracterizado por a alumínio.
  7. 7. Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície (15, 16) da bolsa de cunha ser concebida mediante uma placa de inserção. 2 Dispositivo de ligação de extremidade de correia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a correia (6) de suporte ser constituída por pelo menos dois cabos (ou cordões (6a) de cabo dispostos de forma afastada entre si e por um revestimento (6b) que separa os cabos ou cordões (6a) de cabo individuais uns dos outros e os envolve, por o revestimento (6b) do cabo ser constituído por termoplástico ou um elastómero, e por uma largura b da correia (6) de suporte corresponder pelo menos ao dobro da altura h da correia (6) de suporte. Processo para a fixação de uma extremidade de uma correia de suporte numa instalação de elevador, sendo que a correia (6) de suporte é retida, mediante uma cunha (12), numa bolsa (11) de cunha, caracterizado por pelo menos uma superfície (15, 16) da bolsa de cunha, virada para a cunha (12), ser provida de uma profundidade de rugosidade diferente em relação à restante superfície da bolsa (11) de cunha. Lisboa, 26 de Março de 2010
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