PT1670991E - Folha de papel absorvente - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
FOLHA DE PAPEL ABSORVENTE A presente invenção refere-se ao domínio dos produtos para utilização sanitária ou doméstica realizados com folhas de papel absorvente, por exemplo, celulose em camadas. A invenção visa em particular uma folha constituída, pelo menos, por uma camada gofrada para. uma utilização essencialmente como papel higiénico, mas também como lenço, como guardanapo ou eventualmente como limpa tudo. Na indústria dos papéis para utilização sanitária ou doméstica, utiliza-se, para a realização deste tipo de produtos, um papel absorvente geralmente frisado, de peso básico baixo, a celulose em camadas, designada também por tecido em camadas. A capacidade de alongamento conferida pelo frisado permite gofrar a folha. Esta operação consiste em deformar a folha de forma permanente entre um cilindro rígido com relevos ou picotes à superfície e um contracilindro, por exemplo, com revestimento resiliente. Aumenta-se assim a espessura aparente da folha pelas protuberâncias de uma face. A estas protuberâncias correspondem cavidades na outra face.
Procura-se tornar os produtos de celulose em camadas mais suaves e mais flexíveis trabalhando as suas características de espessura e de resistência por meio desta operação de gofradura. Isto permite, por outro lado, melhorar o atractivo visual do produto por uma escolha judiciosa do motivo de gofradura. Procede-se na presente invenção à gofradura em papel de baixa taxa de humidade, no decurso de uma etapa de transformação da folha de papel a jusante da máquina de papel. 1
Os motivos de gofradura são constituídos a maior parte das vezes por protuberâncias elementares de secção transversal pequena e de forma geométrica simples. Um exemplo ê descrito na patente US 3 414 459 que se refere a uma folha constituída por varias camadas sobrepostas e coladas umas às outras. As camadas foram gofradas com uma frequência de repartição e com uma altura das protuberâncias adaptada à realização dos produtos para absorção de água, por exemplo, um limpa tudo. O número de elementos varia de 5 a 30 por cm2. 0 requerente desenvolveu, para papel higiénico nomeadamente, motivos cujo número de elementos é superior, variando de 3 0 a 8 0 ou mais por cm2. Estes últimos elementos têm necessariamente no topo uma superfície elementar muito pequena. Ê inferior a 1 mm2. Obtém-se para estas últimas realizações um aspecto que imita o de um produto tecido. Foi descrito um exemplo na patente EP 0 426 548 em nome do requerente. Este tipo de gofradura fina e densa está bem adaptado para induzir um efeito de espessura na folha.
Todavia, apresenta- um atractivo visual limitado. Por outro lado, a suavidade, ao toque não é óptima. A solução apresentada na patente EP 797 705 consiste em concretizar um motivo combinado, que compreende um motivo gráfico e um motivo de fundo. 0 primeiro é constituído por protuberâncias cuja forma é dita linear. Têm uma forma alongada, curvilínea, com uma largura compreendida entre 0,1 e 2 mm. O segundo motivo compreende pequenas protuberâncias, de uma maneira geral troncónicas, repartidas à razão.de, pelo menos, 30 por cm2. Esta solução permite uma escolha alargada de motivos oferecendo também 2 um bom compromisso entre a suavidade e a espessura da folha.
Por outro lado, o documento EP 1 239 079 A descreve uma folha de papel de celulose em camadas com uma camada gofrada e uma camada não gofrada, de tal maneira que as protuberâncias da gofradura ficam alinhadas e formam uma rede de células graças nomeadamente a uma diferença de comprimento das camadas quando da colagem.
Conhece-se também o documento EP 1 319 748 A que descreve uma folha de celulose em camadas múltiplas, em que uma das camadas apresenta duas séries de motivos de gofradura formados por protuberâncias de densidades diferentes. A divulgação WO 99/36253 mostra uma folha de papel absorvente cuja gofradura compreende zonas microgofradas justapostas a zonas sem gofradura. A presente invenção diz respeito a uma folha que compreende, pelo menos, duas camadas sobrepostas de papel absorvente, por exemplo, de celulose em camadas, cada uma com um peso básico entre 10 e 40 g/m2, em que, pelo menos, uma primeira camada foi gofrada de maneira a apresentar na sua face exterior cavidades que correspondem a protuberâncias na sua outra face adjacente â segunda camada, compreendendo a primeira camada primeiras zonas formando células, estando as células rodeadas por segundas zonas com segundas cavidades. A invenção tem por objecto este produto que alia espessura e suavidade ao toque.
De acordo com a invenção, a folha de papel ê caracterizada pelo facto das primeiras zonas serem em relevo na referida face exterior em relação às segundas 3 zonas com uma diferença de nível, e as primeiras zonas apresentarem um contorno com uma linha de marcação. A solução de acordo com a invenção, pelo efeito produzido pelas pequenas almofadas formadas pelas primeiras zonas, dá ao produto uma impressão de espessura notável. Além disso, com as protuberâncias das primeiras zonas, esta impressão de espessura é confirmada pelo toque. Com efeito, as protuberâncias correspondentes às cavidades estruturam a superfície das primeiras zonas oferecendo uma resistência ao esmagamento. Esta resistência ao esmagamento confere volume à folha. Além disso, a presença das segundas cavidades reforça ainda o efeito de relevo, em particular quando as cavidades ficam alinhadas, pelo menos, em parte com o contorno das primeiras zonas. Enfim, a marcação permite tanto reforçar o efeito visual conferido pelas zonas em relevo como.a sua resistência ao esmagamento.
De acordo com outra característica, a altura das primeiras protuberâncias é no máximo igual â altura das segundas protuberâncias aumentada da diferença de nível entre as primeiras e as segundas zonas. De um modo preferido, a altura é menor evitando-se então um abatimento das primeiras zonas em relevo.
De acordo com uma outra característica, o produto compreende terceiras zonas não gofradas entre as várias segundas zonas que por contraste aumentam a impressão de espessura.
No entanto, sem sair do quadro da invenção, as terceiras zonas (entre as várias segundas zonas) podem ser gofradas.
De acordo com uma outra característica, as primeiras protuberâncias têm uma forma troncônica, e, pelo menos, uma 4 parte das primeiras zonas inclui terceiras protuberâncias de forma linear.
De acordo com uma forma de realização, a segunda camada sobreposta à primeira camada não é gofrada.
De acordo com uma outra forma de realização, a segunda camada é gofrada. Pode apresentar protuberâncias dispostas de tal maneira que as duas camadas ficam em contacto pelos topos das segundas protuberâncias. Podem, de um modo preferido, estarem ligadas por intermédio de, pelo menos, uma camada de cola no topo das segundas protuberâncias e/ou no topo das terceiras cavidades. Em particular, as primeiras protuberâncias não são coladas. A titulo de exemplo não limitativo, o modo de associação pode ser do tipo ponta contra ponta, ou então do tipo de encaixe das protuberâncias conhecido pelo nome de "nested" (aninhado), ou então ainda a segunda camada pode ser gofrada uniformemente. A presente invenção refere-se também a um dispositivo para a fabricação de uma folha. Compreende, pelo menos, um cilindro com revestimento rígido convenientemente gravado de maneira a apresentar primeiras zonas formando células rodeadas por segundas zonas, compreendendo as primeiras zonas primeiros picotes e compreendendo as segundas zonas segundos picotes, estando o fundo da gravura das primeiras zonas a um nível, medido em relação ao eixo do cilindro, inferior ao das segundas zonas.
De acordo com uma forma de realização particular, o topo dos primeiros picotes está a um nível inferior ao dos topos dos segundos picotes.
De acordo com uma outra característica particularmente vantajosa, a superfície de transição entre as primeiras e as segundas zonas é constituída, pelo menos, em parte, por elementos de superfície troncõnica que definem uma aresta dita aresta de aperto. Por esta disposição, marca-se o contorno das primeiras zonas que se salientam com contraste relativamente às segundas e terceiras zonas. De acordo com uma forma de realização preferida, o contorno forma um perímetro fechado.
Descreve-se agora uma forma de realização da invenção com referência aos desenhos, nos quais: a figura 1 representa uma vista de topo de uma folha gofrada de acordo com uma forma de realização da invenção, a figura 2 representa uma vista em perspectiva, em corte parcial da folha pela linha II-II da figura 1, a figura 3 é uma vista de uma máquina de gofradura que permite a realização do produto da invenção, a figura 4 mostra o pormenor de um cilindro gravado de acordo com o motivo da invenção, a figura 5 é um corte transversal de uma folha de acordo com uma outra forma de realização da invenção, a figura 6 é um corte transversal de uma folha de acordo ainda com outra forma de realização da invenção, as figuras 7A e 7B representam, respectivamente, a frente e o verso de uma folha de acordo com uma forma de realização de acordo com a da figura 6, e a figura 8 ilustra uma gofradura característica de uma forma de realização adicional. A folha representada nas figuras 1 e 2 é uma folha constituída por duas camadas PI e P2 de papel absorvente, 6 por exemplo, de celulose em camadas frisada. O peso básico de papel está compreendido, de um modo preferido, entre 10 e 40 g/m2. A folha compreende uma primeira camada PI gofrada, dita superior, e uma segunda camada P2, dita inferior. De acordo com este exemplo, a segunda camada não é gofrada. A camada superior é, por exemplo, do tipo obtido por um processo de prensagem convencional húmida que se designa habitualmente neste domínio por CWP, ou então, um papel obtido de acordo com um processo com secagem da folha por ar transversal que se designa por TAD. A camada inferior pode ser de papel CWP ou TAD.
Um processo de fabricação de papel, do tipo CWP, consiste em depositar fibras de papel em suspensão na água numa tela para formar uma folha. Escorre-se a folha e depois transfere-se para um feltro que vai permitir a sua aplicação com uma certa pressão sobre um cilindro de secagem. A folha é retirada e frisada por meio de uma lâmina formando uma raspadora. É finalmente bobinada esperando a transformação no produto acabado. Esta técnica, apresentada aqui de maneira sumária, é designada convencional. A técnica do tipo TAD consiste, após o escorrimento, em secar a folha sem exercer pressão, em parte ou, pelo menos, até que se obtenha uma secura suficiente para condensar as fibras no seio da folha. Conforme o caso, termina-se a secagem por aplicação da folha num cilindro aquecido. Graças a esta primeira secagem, pode-se pressionar a folha no cilindro aquecido,· a folha conserva uma parte do seu volume. Este cilindro, por outro lado, permite que a folha fique frisada. Realiza-se a secagem sem pressão soprando ar quente através da folha após ser escorrida. Esta técnica TAD permite obter folhas mais espessas, de maior volume de massa, que a técnica dita convencional. 7
Referindo-nos à figura 1, vemos uma combinação de pontos e de traços. Os pontos representam cavidades ou protuberâncias conforme a face da camada que se observa. Os traços representam igualmente cavidades ou protuberâncias conforme a face da camada que se observa. A sua forma é alongada. Certos traços representam marcações, como se verá mais tarde. Obtêm-se cavidades/protuberâncias deformando a folha entre um elemento de superfície rígida, por exemplo, um cilindro de aço gravado, e uma contrapartida, por exemplo, de borracha. A superfície rígida do cilindro apresenta relevos dispostos segundo um motivo que se deseje obter na folha de celulose em camadas. Os picotes têm um perfil sensivelmente trapezoidal no sentido da altura. Se são troncónicos, têm uma secção transversal relativamente ao seu eixo, circular, oval ou poligonal.
Na figura 1, considerando que se trata da face exterior da folha, vemos as cavidades 12 repartidas no interior da primeira das zonas Ai. Estas zonas estão elas próprias repartidas regularmente por toda a superfície da folha de acordo com um motivo de passo constante em duas direcções perpendiculares, uma relativamente à outra. Uma das direcções é ligeiramente inclinada relativamente ao sentido máquina representado pela direcção L, e que corresponde à direcção de deslocamento da folha quando da sua fabricação. Cada zona Ax á limitada por uma linha D contínua obtida por marcação da folha, como será explicado mais â frente.
Fora da linha D de marcação, cada zona Ai é rodeada por uma segunda zona A2 constituída por cavidades alinhadas paralelamente à linha D de marcação. Entre as várias segundas zonas A2, distinguem-se terceiras zonas A3 não gofradas. 8
Certas primeiras zonas designadas A'2 compreendem primeiras cavidades 12 e também terceiras cavidades 20, como se vê na figura 2.
Referindo-nos à figura 2, vêem-se as diferentes zonas representadas em corte, com maior pormenor. Vê-se a folha parcialmente por cima com a camada PI superior sobreposta à camada P2 inferior. A gofradura na camada PI define várias zonas Ai, A2 e A3. As primeiras zonas Ai são em relevo relativamente às zonas A2 e A3. Compreendem primeiras protuberâncias 12 de forma geral troncónica que se salientam no interior da folha. Cada protuberância forma uma cavidade na face exterior da camada Pl. Nas zonas Ai, as protuberâncias têm uma altura que é no máximo igual à que separa a face exterior da camada Pl da P2. De acordo com a forma de realização da figura, a altura é menor. Corresponde sensivelmente à altura da zona Ax relativamente ao plano de referência formado pelas zonas A2 e A3. A zona Ai compreende entre 30 e 100 protuberâncias por cm2, de um modo preferido, entre 30 e 60. Devido a este número elevado de protuberâncias por unidade de superfície, as dimensões das protuberâncias são necessariamente limitadas. O maior valor da altura destas protuberâncias fica compreendida entre 0,3 e 1 mm. 0 diâmetro do plano de transição no topo é da ordem dos 0,4 mm.
As zonas Aj. são limitadas por uma parede 14 inclinada cujo bordo inferior forma uma linha D de separação com a zona A2 adjacente. Esta linha é bem visível porque é obtida pela marcação da folha. A camada Px, forma, de um modo preferido, uma aresta interna ao longo desta linha D. Em rebordo, no exterior das zonas Ax e ao longo desta linha D, encontram-se segundas protuberâncias 18 dispostas de forma saliente igualmente no interior da folha, para a camada P2. Estas protuberâncias estão, neste caso, alinhadas em duas 9 fiadas paralelas ao longo da linha D. As segundas protuberâncias podem ter as mesmas dimensões que as primeiras. Estão em contacto com a camada P2 inferior pelo seu topo. Asseguram a ligação com esta por intermédio em particular de uma película de adesivo. Outros meios de ligação entre as duas camadas são possíveis, por exemplo, por meio de serrilha.
Sem sair do quadro da invenção, qualquer ligação mecânica pode ser considerada.
Observa-se que as segundas protuberâncias 18 não ocupam toda a superfície entre as zonas Ai adjacentes. Delimitam-se assim terceiras zonas A3 que não são gofradas. O plano destas zonas A2 e A3 constitui o plano P dito de referência. As primeiras zonas Ai são em relevo relativamente a este plano de referência com uma diferença de nível NA.
Distinguem-se também variantes das zonas Ax. Trata-se das primeiras zonas Α'χ. Podem compreender terceiras protuberâncias, cuja forma não é troncónica. Têm uma forma dita linear em virtude do seu topo ter uma forma alongada à maneira de um traço. Na forma de realização da figura 1, representam o desenho de flores. Com vantagem, estas terceiras protuberâncias 20 têm um altura suficiente para ficarem em contacto com a camada P2. Afim de estabilizar o volume, ligam-se igualmente as duas camadas por intermédio do seu topo,
Para realizar a. folha acima descrita, utiliza-se, de um modo preferido, uma máquina como a que vem representada na figura 3. Esta máquina compreende um primeiro cilindro 100 rotativo, de aço ou de qualquer outro material rígido, gravado convenientemente na superfície de acordo com o motivo que permite realizar a gofradura, cujo motivo esta 10 representado na figura 1. Um cilindro 110 de borracha é montado de forma rotativa num eixo paralelo ao primeiro. Apoia-se no cilindro por meio de macacos apropriados não representados. Uma primeira banda de papel ê guiada, a partir de uma bobina a montante, em torno do cilindro 110 e depois entre os dois cilindros 100 e 110. A folha adquire então o relevo do cilindro 100 devido â pressão da borracha. De acordo com a pressão dos macacos e da natureza da borracha, o papel penetra mais ou menos profundamente no interior do motivo gravado. A perfeição do motivo ê igualmente um parâmetro que é preciso ter em conta. A folha aplicada sobre o cilindro 100 passa em seguida diante de um dispositivo 104 de colagem que aplica cola no topo dos elementos em relevo. O referido dispositivo é neste caso um cilindro de superfície rígida que recebe a cola a partir de uma câmara com, por exemplo, um raspador.
Uma segunda banda de papel saída de uma segunda bobina, por exemplo, é colocada sobre a primeira banda por meio de um cilindro 106 de união. A película de cola na primeira folha Ρχ espalha-se em parte nas porções da segunda banda P2 que ficam em contacto com as porções em relevo da banda Pi. As duas camadas ficam assim ligadas entre si por estas superfícies em contacto. A folha com duas camadas é em seguida enrolada numa bobina para um tratamento posterior.
Outros processos diferentes deste podem ser aplicados, de acordo com o produto que se deseja obter. Podemos substituir, por exemplo, o cilindro 106 por uma segunda unidade de gofradura e associar as camadas no modo ponta a ponta ou então no modo aninhado com um cilindro de ligação como o que é conhecido dos especialistas na técnica.
Representou-se, na figura 4, uma porção em corte da superfície do cilindro 100. Esta porção ê a imagem da 11 camada Ρχ da figura 2. O cilindro compreende uma gravura, neste caso, com três níveis. Os níveis são definidos em relação ao eixo de rotação do cilindro. Define-se um nível N de referência para a superfície de referência. Na figura, distingue-se, relativamente a este nível N, um nível Ni inferior e um nível Ns superior. O nível Ns superior ê o da superfície que constitui o invólucro no exterior do cilindro. 0 nível Ni é o da superfície de fundo da gravura das zonas AI ou ΆΊ. Observam-se primeiros picotes 112 com forma troncónica, que se salientam relativamente ao fundo da gravura de nível Ni. No exemplo representado, os picotes 112 têm uma altura tal que o seu topo fica ao nível de referência N. No entanto, é de considerar no quadro da invenção a previsão de picotes de altura diferente. Esta altura pode ser inferior e o topo dos picotes fica então a um nível inferior a N. Pode ser superior, mas então os picotes ficam a um nível inferior ou igual ao nível Ns. Os picotes 112 ficam dispostos nas cavidades feitas no cilindro que definem as zonas Al. Estas cavidades são circundadas por uma parede 114 que corta a superfície de referência de nível N, formando ao longo das linhas uma aresta DA. Ao longo desta aresta, a tangente à parede 114 faz um ângulo entre 20 e 50° relativamente à direcção perpendicular ao eixo do cilindro. De um modo preferido, o ângulo fica compreendido entre 25 e 35°.
Entre as zonas Al, distinguem-se picotes 118 que se salientam da superfície de referência de nível N. 0 topo dos picotes 118 fica ao nível Ns. Estes segundos picotes definem segundas zonas A2. As porções de superfície existentes entre as diferentes zonas A2 não são gravadas, ficam ao nível N. Constituem as terceiras zonas A3. Representaram-se também na figura, nas cavidades ΑΊ que constituem variantes das primeiras zonas, terceiros picotes 12 120 de forma não troncónica, mas cujo topo tem forma alongada.
Para a realização de uma gofradura de acordo com a invenção, os parâmetros dimensionais são os seguintes: N-Ni, ou seja, a profundidade das cavidades da gravura, que correspondem às primeiras zonas AI em relevo após gofradura, fica compreendida entre 0,1 e 1,3 mm. A gofradura da camada PI conduz a zonas AI que apresentam uma diferença de nível NA com o plano de referência. A diferença de níveis Ns-Ni está compreendida entre 0,2 e 2 mm. A altura dos picotes 112 está compreendida entre 0,1 mm e Ns-Ni. De um modo preferido, a altura dos picotes está compreendida entre 0,5 e 0,9 mm com uma diferença de nível Ns-Ni superior a 0,5 mm. A altura dos picotes 12 0 no interior das zonas A'1 esta, de um modo preferido, compreendida entre 0,1 mm e Ns-Ni. De um modo preferido, é igual a Ns-Ni de maneira que, em particular, as protuberâncias correspondentes no papel formem zonas de ligação com a camada adjacente.
Quando se coloca uma folha de papel na superfície do cilindro assim definido e se aplica um cilindro de borracha sobre a folha, esta adquire o relevo. Observa-se que devido à presença da aresta DA entre as paredes 114 e a superfície de nível N, a folha suporta um aperto forte. Para obter este aperto, aplica-se a borracha com uma pressão suficiente à superfície gravada para que penetre nas cavidades das zonas AI. Uma concentração de constrangimentos ao nível da aresta conduz a uma marcação pronunciada da folha ao longo desta linha de aresta. Contribui para formar o relevo da zona Al, em particular 13 pela sombra que a marcação produz quando a folha é iluminada com luz inclinada. Escolhem-se os parâmetros de forma que a borracha tome os picotes para se aproximar o mais possível do nível Ni.
Na figura 5, é mostrada uma folha em corte transversal: a camada PI é gofrada, como atrás foi descrito, enquanto que a camada P2 é lisa. Esta folha apresenta uma espessura maxi h. A figura 6 mostra,, em corte transversal, uma outra forma de realização da invenção, segundo a qual as duas camadas PI e P2 apresentam, cada uma, uma gofradura diferente.
Mais precisamente, a gofradura da primeira camada Pl. é quase idêntica à descrita anteriormente, enquanto que a gofradura da segunda camada P2 é a que é visível na figura 5. A gofradura da segunda camada P2 e a sua disposição em frente da primeira camada são tais que as microgofraduras existentes no interior de cada célula definidas pela linha de marcação D ficam dispostas em frente uma da outra, isto é, em contacto ponta a ponta com a microgofradura correspondente da primeira camada Pl; por outras palavras, as primeiras cavidades 12 ficam dispostas em frente das cavidades 12' da segunda camada P2.
Por outro lado, os topos das segundas cavidades 18 da primeira camada têm cola e servem, por esse facto, de pontos de ligação com a segunda camada P2; a este nível, a camada P2 é lisa.
Obtém-se assim uma folha, cuja frente e o verso estão, respectivamente, representadas nas figuras 7A e 7B, dadas a título ilustrativo e nada limitativo. 14
De acordo com esta forma de realização da invenção, escolheu-se uma disposição das zonas de microgofraduras de cada camada uma em frente da outra.
Como representado na figura 6, pode ser previsto um passo idêntico para as microgofraduras de cada uma das camadas. No entanto, sem sair do quadro da invenção, as microgofraduras realizadas no interior de cada uma das células limitadas pelos contornos D podem apresentar passos diferentes.
Com vantagem, o cilindro de gofradura da segunda camada é gravado em cavado afim de se conseguir a disposição atrás citada.
Esta disposição permite a obtenção de uma folha, cujo relevo é ainda ma is marcado que o da primeira forma de realização da invenção.
Com efeito, como é visível na figura 6, à direita, a distância H de topo a.topo, isto é, a espessura, é superior â distância h (espessura) medida numa folha realizada, por exemplo, de acordo com a figura 2.
Por outro lado, o facto das duas faces de uma destas folhas que apresentam gofraduras diferentes constitui um aspecto inesperado e agradável para o utilizador.
De acordo com uma outra forma de realização da invenção, tal como representado na figura 8, uma das camadas pode apresentar uma gofradura próxima da da figura 1; consistindo a diferença na adição de cavidades (ou protuberâncias) A4 entre as segundas zonas A2.
As referidas cavidades podem apresentar-se sob a forma de linhas contínuas, como se verifica na figura 8, ou eventualmente de alinhamentos de pontos. 15
Na figura 8 estão previstos motivos lineares.
Com vantagem, estas cavidades lineares (ou protuberâncias} representam pontos de colagem entre as camadas, de um modo preferido, repartidos uniformemente no conjunto da gofradura.
Reforça-se assim a ligação entre as camadas, melhorando ao mesmo tempo o aspecto exterior e nomeadamente o relevo dado ao produto.
Lisboa, 21 de Fevereiro de 2008 16
Claims (20)
- REIVINDICAÇÕES 1. Folha que compreende, pelo menos, uma primeira camada Pi e uma segunda camada P2 sobrepostas de papel absorvente, por exemplo, de celulose em camadas, cada uma com um peso básico compreendido entre 10 e 40 g/m2, apresentando a referida primeira camada na sua face exterior cavidades, formadas por gofradura, correspondendo a protuberâncias na sua outra face adjacente à segunda camada, compreendendo a primeira camada Px primeiras zonas Αχ que formam células com as primeiras cavidades (12), ficando as células rodeadas por segundas zonas A2 com segundas cavidades (18), caracterizada por as primeiras zonas Αχ serem em relevo na referida face exterior relativamente às segundas zonas A2 com uma diferença de nível NA, e por as primeiras zonas Αχ apresentarem um contorno D formado por uma linha de marcação.
- 2. Folha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a profundidade das primeiras cavidades (12) ser no máximo igual à profundidade das segundas cavidades aumentada da diferença de nível Na,
- 3. Folha de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizada por compreender terceiras zonas A3 não gofradas entre as segundas zonas A2.
- 4. Folha de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por compreender terceiras zonas A4 gofradas entre as segundas zonas A2. 1
- 5. Folha de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a gofradura das terceiras zonas A4 compreender cavidades de forma linear e/ou alinhamentos de cavidades.
- 6. Folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por as segundas cavidades (18) ficarem, pelo menos, em parte alinhadas com o referido contorno D.
- 7. Folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por as primeiras cavidades (12) terem a forma troncónica.
- 8. Folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por as primeiras zonas Ai incluírem terceiras cavidades (2 0) no topo com uma forma linear.
- 9. Folha de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizada por a segunda camada P2 não ser gofrada.
- 10. Folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por a segunda camada P2 ser gofrada e apresentar protuberâncias, estando as duas camadas em contacto pelos topos das protuberâncias correspondentes às segundas cavidades (18) e/ou pelos topos das terceiras cavidades (20).
- 11. Folha de acordo com a reivindicação 9 ou com a reivindicação 10, caracterizada por as duas camadas estarem ligadas por intermédio de, pelo menos, uma camada de cola no topo das segundas protuberâncias (18) e/ou no topo das terceiras cavidades (20). 2
- 12. Folha de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por as primeiras protuberâncias não serem coladas.
- 13. Dispositivo para a fabricação de uma folha de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizado por compreender, pelo menos, um cilindro (100) com revestimento rigido gravado de forma conveniente para apresentar primeiras zonas AI constituindo células rodeadas por segundas zonas A2, compreendendo as primeiras zonas AI primeiros picotes (112) e compreendendo as segundas zonas A2 segundos picotes (118), estando o fundo da gravura das primeiras zonas a um nível Ni relativamente ao eixo de rotação do cilindro, inferior ao nível N do fundo da gravura das segundas zonas.
- 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o topo dos primeiros picotes (112) ficar a um nível inferior ao dos topos dos segundos picotes (118).
- 15. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 13 ou 14, caracterizado por a superfície de transição entre as primeiras zonas AI e as segundas zonas A2 ser constituída, pelo menos, em parte, por elementos (114) de superfície troncónica que definem uma aresta DA dita de aperto.
- 16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o ângulo formado pela tangente da parede (114) ao nível da aresta DA e o raio do cilindro estar compreendido entre 20 e 50°, de um modo preferido, entre 25 e 35°. 3
- 17. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado por a diferença N-Ni estar compreendida entre 0,1 e 1,3 mm.
- 18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a diferença Ns-N estar compreendida entre 0,1 e 0,7 mm.
- 19. Dispositivo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por a diferença Ns-Ni estar compreendida entre 0,2 e 2,0 mm.
- 20. Processo para fabricar uma folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por se gofrar uma banda de papel absorvente por meio de um dispositivo de acordo com uma das reivindicações 13 a 19. Lisboa, 21 de Fevereiro de 2008 4
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