PT1670785E - Sais e polimorfos de um composto de indolinona substituída com pirrole - Google Patents

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PT1670785E
PT1670785E PT04769435T PT04769435T PT1670785E PT 1670785 E PT1670785 E PT 1670785E PT 04769435 T PT04769435 T PT 04769435T PT 04769435 T PT04769435 T PT 04769435T PT 1670785 E PT1670785 E PT 1670785E
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Andrei Blasko
Qingwu Jin
Qun Lu
Michael Anthony Mauragis
Dian Song
Brenda Sue Vonderwell
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Pharmacia & Upjohn Co Llc
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Description

DESCRIÇÃO
"SAIS E POLIMORFOS DE UM COMPOSTO DE INDOLINONA SUBSTITUÍDA COM PIRROLE"
Antecedentes Da Invenção
Esta invenção refere-se às formas de sal e polimórficas de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida que são úteis no tratamento do crescimento celular anormal, tal como cancro, em mamíferos. Esta invenção também se refere a composições incluindo tais sais. O composto 5-[ (Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, mostrado na fórmula estrutural 1 / \
'N H é um potente inibidor oral selectivo do receptor de tirosina cinases (RTK) envolvido em cascatas de sinalização que 1 desencadeiam o crescimento, progressão e sobrevivência do tumor. Estudos in vivo mostraram que este composto tem actividade antitumoral em diversos modelos pré-clinicos de xenoenxerto de cancro sólido e hematopoiético. Este composto, a sua preparação e utilização estão mais descritos na publicação do pedido de patente U.S. N° 2003/0092917, publicado em 15 de Maio de 2003.
Na sua forma base livre, o composto 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-1,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3- morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida é completamente cristalino, química e enantiomericamente estável, e relativamente não-higroscópico. No entanto, seria vantajoso ter formas de sal tendo propriedades melhoradas, tais como cristalinidade melhorada e/ou menor higroscopicidade, mantendo a estabilidade das propriedades química e enantiomérica.
Sumário Da Invenção
Numa forma de realização, a invenção proporciona um sal de maleato anidro cristalino de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida de Forma polimórfica 2. A Forma polimórfica 2 é um polimorfo anidro cristalino tendo picos de difracção de raios X de pó (PXRD) característicos a ângulos de difracção (2Θ) de 13,1 e 15,9°. Mais particularmente, a Forma polimórfica 2 tem um padrão PXRD incluindo picos como mostrado na Tabela 1. 2
Tabela 1: PXRD da Forma polimórfica 2 2Θ (°) I/Imax(%) 2Θ (°) I/Imax(%) 7,31 6 19, 52 28 10, 97 35 20,30 28 11,87 26 22,28 46 13, 10 17 22,82 41 14, 63 43 23, 96 34 15,89 100 24,56 67 17,42 39 25, 88 47 18,14 87 27,02 44 18, 98 39
Um perito na técnica avaliará que as posições dos picos (2Θ) mostrarão alguma variabilidade entre aparelhos, tipicamente tanto quanto 0,1°. Além disso, um perito na técnica avaliará que as intensidades relativas dos picos mostrarão a variabilidade entre aparelhos bem como a variabilidade devida ao grau de cristalinidade, orientação preferida, superfície de amostra preparada e outros factores conhecidos para os peritos na técnica e devem ser tomados apenas como medidas qualitativas.
Ainda mais particularmente, a Forma polimórfica 2 tem um padrão PXRD essencialmente o mesmo que o mostrado na Figura 2, em que "essencialmente o mesmo" envolve posição do pico típico e variabilidade da intensidade, como discutido acima.
Num aspecto desta forma de realização, a forma polimórfica é substancialmente pura. Um sal "substancialmente puro" da Forma polimórfica 2 inclui menos que 10%, de um modo preferido menos que 5%, de um modo preferido menos que 3%, de um modo preferido 3 menos que 1% em peso da Forma polimórfica 1 ou de qualquer outra forma polimórfica.
Noutra forma de realização, a invenção proporciona um sal de maleato anidro cristalino de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida tendo um padrão de difracção de raios X de pó compreendendo picos a ângulos de difracção (2Θ) essencialmente o mesmo como mostrado na Figura 2, em que "essencialmente o mesmo" é como definido acima. Noutra forma de realização, a invenção proporciona uma composição farmacêutica compreendendo o sal de qualquer das formas de realização anteriores. Noutra forma de realização, a invenção proporciona uma cápsula compreendendo qualquer das composições farmacêuticas da invenção. Em aspectos particulares desta forma de realização, a cápsula compreende desde 5 a 75 mg, de um modo preferido, desde 10 a 25 mg, de base livre equivalente do sal de 5— [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida.
Noutra forma de realização, a invenção proporciona o sal da invenção para utilizar para tratar cancro num mamífero, incluindo um humano.
Noutra forma de realização, a invenção proporciona a utilização do sal da invenção na produção de um medicamento para tratar cancro num mamífero, incluindo um humano. 4
Num aspecto particular de qualquer das formas de realização anteriores, o sal da invenção pode ser administrado com um ou mais agentes antitumorais, agentes anti-angiogénese, inibidores de transdução de sinal ou agentes antiproliferativos. A invenção também se refere ao sal da invenção para utilização no tratamento do crescimento celular anormal num mamifero, incluindo um humano, numa quantidade que é eficaz para tratar o crescimento celular anormal. Numa forma de realização desta utilização, o crescimento celular anormal é cancro, incluindo, mas não limitado a cancro do pulmão, cancro do osso, cancro pancreático, cancro de pele, cancro da cabeça ou pescoço, melanoma cutâneo ou intra-ocular, cancro uterino, cancro do ovário, cancro rectal, cancro da região anal, cancro do estômago, cancro do cólon, cancro de mama, cancro uterino, carcinoma das trompas de Falópio, carcinoma do endométrio, carcinoma de cérvix, carcinoma da vagina, carcinoma da vulva,
Doença de Hodgkin, cancro do esófago, cancro do intestino delgado, cancro do sistema endócrino, cancro da glândula tiróide, cancro da glândula paratiróide, cancro da glândula supra-renal, sarcoma de tecido mole, cancro da uretra, cancro do pénis, cancro da próstata, leucemia crónica ou aguda, linfomas linfociticos, cancro da bexiga, cancro do rim ou uréter, carcinoma de célula renal, carcinoma da pélvis renal, neoplasma do sistema nervoso central (SNC), linfoma do SNC primário, tumores de eixo espinal, glioma do tronco cerebral, adenoma pituitário ou uma combinação de um ou mais dos cancros anteriores. Noutra forma de realização do referido método, o referido crescimento celular anormal é uma doença proliferativa benigna, incluindo, mas não limitado a, psoríase, hipertrofia prostática benigna ou restenose. 5
Esta invenção também se refere ao sal da invenção para utilização no tratamento do crescimento celular anormal num mamifero em que o referido sal é administrado em combinação com um agente antitumoral seleccionado do grupo consistindo em inibidores mitóticos, agentes alquilantes, antimetabolitos, antibióticos de intercalação, inibidores do factor de crescimento, inibidores do ciclo celular, enzimas, inibidores de topoisomerase, modificadores de resposta biológica, anticorpos, citotóxicos, anti-hormonas e antiandrogénios.
Esta invenção também se refere a uma composição farmacêutica para o tratamento do crescimento celular anormal num mamifero, incluindo um humano, compreendendo uma quantidade do sal da invenção que é eficaz no tratamento do crescimento celular anormal e um veiculo farmaceuticamente aceitável. Numa forma de realização da referida composição, o referido crescimento celular anormal é cancro, incluindo, mas não limitado a, cancro do pulmão, cancro do osso, cancro pancreático, cancro de pele, cancro da cabeça ou pescoço, melanoma cutâneo ou intra-ocular, cancro uterino, cancro do ovário, cancro rectal, cancro da região anal, cancro do estômago, cancro do cólon, cancro de mama, cancro uterino, carcinoma das trompas de Falópio, carcinoma do endométrio, carcinoma da cérvix, carcinoma da vagina, carcinoma da vulva,
Doença de Hodgkin, cancro do esófago, cancro do intestino delgado, cancro do sistema endócrino, cancro da glândula tiróide, cancro da glândula paratiróide, cancro da glândula supra-renal, sarcoma de tecido mole, cancro da uretra, cancro do pénis, cancro da próstata, leucemia crónica ou aguda, linfomas linfociticos, cancro da bexiga, cancro do rim ou uréter, carcinoma de célula renal, carcinoma da pélvis renal, neoplasma do sistema nervoso central (SNC), linfoma do SNC primário, 6 tumores de eixo espinal, glioma do tronco cerebral, adenoma pituitário ou uma combinação de um ou mais dos cancros anteriores. Noutra forma de realização da referida composição farmacêutica, o referido crescimento celular anormal é uma doença proliferativa benigna, incluindo, mas não limitado a, psoriase, hipertrofia prostática benigna ou restenose. A invenção também se refere a uma composição farmacêutica para o tratamento do crescimento celular anormal num mamífero, incluindo um humano a qual compreende uma quantidade do sal da invenção, que é eficaz no tratamento do crescimento celular anormal em combinação com um veículo farmaceuticamente aceitável e um agente antitumoral seleccionado do grupo consistindo em inibidores mitóticos, agentes alquilantes, antimetabolitos, antibióticos de intercalação, inibidores do factor de crescimento, inibidores do ciclo celular, enzimas, inibidores de topoisomerase, modificadores de resposta biológica, anti-hormonas e antiandrogénios.
Esta invenção também se refere ao sal da invenção para utilização no tratamento de um distúrbio associado com angiogénese num mamífero, incluindo um humano. Tais distúrbios incluem tumores cancerígenos, tal como melanoma; distúrbios oculares, tais como degeneração macular relacionada com a idade, síndrome presumida de histoplasmose ocular e neovascularização retinal da retinopatia diabética proliferativa; artrite reumatóide; distúrbios de perda de osso, tais como osteoporose, doença de Paget, hipercalcemia humoral da malignidade, hipercalcemia de tumores metastáticos para osso e osteoporose induzida por tratamento com glucocorticóide; restenose coronária; e determinadas infecções microbianas incluindo as associadas com microbianos patogénicos seleccionados de 7 adenovírus, hantavirose, Borrelia burgdorferi, Yersinia Spp., Bordetella pertussis e Streptococcus grupo A.
Esta invenção também se refere a uma composição farmacêutica para utilização no tratamento do crescimento celular anormal num mamífero, a qual compreende uma quantidade do sal da invenção e uma quantidade de uma ou mais substâncias selecionadas de agentes anti-angiogénese, inibidores de transdução de sinal e agentes antiproliferativos, cujas quantidades são eficazes, em conjunto, no tratamento do referido crescimento celular anormal.
Agentes de anti-angiogénese, tais como inibidores MMP-2 (matriz-metaloproteinase 2), inibidores MMP-9 (matriz-metaloproteinase 9) e inibidores COX-II (ciclooxigenase 11), podem ser utilizados em conjunto com o sal da invenção nos métodos e composições farmacêuticas aqui descritas. Exemplos de inibidores de COX-II úteis incluem CELEBREX® (alecoxib), valdecoxib e rofecoxib. Exemplos de inibidores de matriz de metaloproteinase úteis são descritos nos documentos WO 96/33172 (publicado em 24 de Outubro de 1996), WO 96/27583 (publicado em 7 de Março de 1996), Pedido de Patente Europeia N° 97304971.1 (apresentado em 8 de Julho de 1997), Pedido de Patente Europeia N° 99308617.2 (apresentado em 29 de Outubro de 1999), WO 98/07697 (publicado em 26 de Fevereiro de 1998), WO 98/03516 (publicado em 29 de Janeiro de 1998), WO 98/34918 (publicado em 13 de Agosto de 1998), WO 98/34915 (publicado em 13 de Agosto de 1998), WO 98/33768 (publicado em 6 de Agosto de 1998), WO 98/30566 (publicado em 16 de Julho de 1998), Publicação de Patente Europeia N° 606046 (publicado em 13 de Julho de 1994), Publicação de Patente Europeia N° 931788 (publicado em 28 de
Julho de 1999), WO 90/05719 (publicado em 31 de Maio de 1990), 8 WO 99/52910 (publicado em 21 de Outubro de 1999), WO 99/52889 (publicado em 21 de Outubro de 1999), WO 99/29667 (publicado em 17 de Junho de 1999), Pedido de Patente Internacional PCT N° PCT/IB98/01113 (apresentado em 21 de Julho de 1998), Pedido de Patente Europeia N° 99302232.1 (apresentado em 25 de Março de 1999), Pedido de Patente da Grã Bretanha N° 9912961.1 (apresentado em 3 de Junho de 1999), Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° 60/148464 (pedido em 12 de Agosto de 1999), Patente dos Estados Unidos N° 5863949 (concedida em 26 de Janeiro de 1999), Patente dos Estados Unidos N° 5861510 (concedida em 19 de Janeiro de 1999) e Publicação de Patente Europeia N° 780386 (publicado em 25 de Junho de 1997) . Os inibidores de MMP-2 e de MMP-9 preferidos são aqueles que têm pouca ou nenhuma actividade inibidora MMP-1. Os mais preferidos, são aqueles que inibem seletivamente MMP-2 e/ou MMP-9 relativamente a outra matriz-metaloproteinases (i. e. MMP-1, MMP-3, MMP-4, MMP-5, MMP-6, MMP-7, MMP-8, MMP-10, MMP-11, MMP-12 e MMP-13).
Alguns exemplos específicos de inibidores de MMP úteis em combinação com os compostos da presente invenção são AG-3340, RO 32-3555, RS 13-0830 e os compostos enumerados na seguinte lista: Ácido 3-[[4-(4 — fluoro-fenoxi)-benzenossulfonil]- (1- hidroxicarbamoil-ciclopentil)-amino]-propiónico;
Hidroxiamida do ácido 3-exo-3-[4-(4-fluoro-fenoxi)-benzenossulfonilamino]-8-oxa-biciclo[3.2.1]octano-3-carboxílico;
Hidroxiamida do ácido (2R, 3R) [ 1-[4-(2-cloro-4-fluoro- benziloxi)-benzenossulfonil]-3-hidroxi-3-metil-piperidina-2-carboxílico;
Hidroxiamida do ácido 4-[4-(4-fluoro-fenoxi)- 9 benzenossulfon-ilamino]-tetra-hidro-pirano-4-carboxílico; Ácido 3-[[4-(4 — fluoro-fenoxi)-benzenossulfonil]- (1- hidroxicarbamoil-ciclobutil)-amino]-propiónico;
Hidroxiamida do ácido 4-[4-(4-cloro-fenoxi)-benzenossulf onil amino ]-tetra-hidro-pirano-4-carboxílico;
Hidroxiamida do ácido 3-[4-(4-cloro-fenoxi)- benzenossulfonilamino]-tetra-hidro-pirano-3-carboxilico;
Hidroxiamida do ácido (2R , 3R) 1-[4-(4-fluoro-2-metil- benziloxi)-benzenossulfonil]-3-hidroxi-3-metil-piperidina-2-carboxílico; Ácido 3- [ [4- (4-fluoro-fenoxi)-benzenossulfonil]-(1- hidroxicarbamoil-l-metil-etil)-amino]-propiónico; Ácido 3-[[4- (4-fluoro-fenoxi)-benzenossulfonil]- (4- hidroxicarbamoil-tetra-hidro-pirano-4-il)-amino]-propiónico;
Hidroxiamida do ácido 3-exo-3-[4-(4-cloro-fenoxi)-benzenossulfonilamino]-8-oxa-biciclo[3.2.1]octano-3-carboxilico;
Hidroxiamida do ácido 3-endo-3-[4-(4-fluoro-fenoxi)-benzenossulfonilamino]-8-oxa-biciclo[3.2.1]octano-3-carboxílico; e
Hidroxiamida do ácido 3-[4-(4-fluoro-fenoxi)- benzenossulfonilamino]-tetra-hidro-furano-3-carboxilico; e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos e profármacos dos referidos compostos. 0 sal da invenção pode também ser utilizado em combinação com inibidores de transdução de sinal, tais como agentes que podem inibir respostas de EGFR (receptor do factor de crescimento epidérmico), tais como anticorpos EGFR, anticorpos EGF e moléculas que são inibidores EGFR; inibidores VEGF (factor de crescimento endotelial vascular); e inibidores de receptores erbB2, tais como moléculas orgânicas ou anticorpos que se ligam 10 ao receptor erbB2, por exemplo, HERCEPTIN® (Genentech, Inc. de South San Francisco, Califórnia, EUA).
Os inibidores EGFR são descritos em, por exemplo, documentos WO 95/19970 (publicado em 27 de Julho de 1995), WO 98/14451 (publicado em 9 de Abril de 1998), WO 98/02434 (publicado em 22 de Janeiro de 1998) e Patente U.S. N° 5747498 (concedida em 5 de Maio de 1998) . Os agentes inibidores EGFR incluem, mas não estão limitados a, anticorpos monoclonais C225 e Mab anti-EGFR 22 (ImClone Systems Incorporated de Nova Iorque, Nova Iorque, EUA), os compostos ZD-1839 (AstraZeneca) , BIBX-1382 (Boehringer Ingelheim), MDX-447 (Medarex Inc. de Annandale, New
Jersey, EUA) e OLX-103 (Merck & Co. de Whitehouse Station, New Jersey, EUA), VRCTC-310 (Ventech Research) e toxina de fusão EGF (Seragen Inc. de Hopkinton, Massachusettes).
Os inibidores de VEGF, por exemplo SU-5416 e SU-6668 (Sugen Inc. de South San Francisco, Califórnia, USA) também podem ser combinados com o sal da invenção. Os inibidores VEGF são descritos em, por exemplo, no documento WO 99/24440 (publicado em 20 de Maio de 1999), Pedido de Patente Internacional PCT N° PCT/1B99/007 97 (apresentado em 3 de Maio de 25 1999), nos documentos WO 95/21613 (publicado em 17 de Agosto de 1995), WO 99/61422 (publicado em 2 de Dezembro de 1999), Patente dos Estados Unidos N° 5834504 (concedida em 10 de Novembro de 1998), WO 98/50356 (publicado em 12 de Novembro de 1998), Patente dos Estados Unidos N° 5883113 concedida em 16 de Março de 1999), Patente dos Estados Unidos N° 5886020 (concedida em 23 de Março de 1999), Patente dos Estados Unidos N° 5792783 (concedida em 11 de Agosto de 1998), documento WO 99/10349 (publicado em 4 de Março de 1999), documento WO 97/32856 (publicado em 12 de Setembro de 1997), documento WO 97/22596 (publicado em 26 de Junho 11 de 1997), documento WO 98/54093 (publicado em 3 de Dezembro de 1998), documento WO 98/02438 (publicado em 22 de Janeiro de 1998), documento WO 99/16755 (publicado em 8 de Abril de 1999) e documento WO 98/02437 (publicado em 22 de Janeiro de 1998). Outros exemplos de alguns inibidores VEGF específicos são IM862 (Cytran Inc. of Kirkland, Washington, EUA); anticorpo monoclonal anti-VEGF de Genentech, Inc. de South San Francisco Sul, Califórnia; e angiozima, uma ribozima sintética de Ribozima (Boulder, Colorado) e Chiron (Emeryville, Califórnia).
Os inibidores de receptor erbB2, tal como GW-282974 (Glaxo Wellcome plc) e os anticorpos monoclonais AR-209 (Aronex Pharmaceuticals Inc. de The Woodlands, Texas, EUA) e 2B-1 (Chiron), podem ser administrados em combinação com o sal da invenção. Tais inibidores erbB2 incluem aqueles descritos nos documentos WO 98/02434 (publicado em 22 de Janeiro de 1998), documento WO 99/35146 (publicado em 15 de Julho de 1999) , documento WO 99/35132 (publicado em 15 de Julho de 1999), documento WO 98/02437 (publicado em 22 de Janeiro de 1998), documento WO 97/13760 (publicado em 17 de Abril de 1997), documento WO 95/19970 (publicado em 27 de Julho de 1995), Patente dos Estados Unidos N° 5587458 (concedida em 24 de Dezembro de 1996), e Patente os Estados Unidos N° 5877305 (concedida em 2 de Março de 1999). Os inibidores de receptor ErbB2 úteis na presente invenção são também descritos nos documentos de Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° 60/117341, apresentado em 27 de Janeiro de 1999 e Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N° 60/117346, apresentado em 27 de Janeiro de 1999.
Outros agentes antiproliferativos que podem ser utilizados com o sal da invenção incluem inibidores da enzima da proteína 12 farnesil transferase e inibidores do receptor de tirosina cinase PDGFr, incluindo os compostos divulgados e reivindicados nos seguintes Pedidos de Patente dos Estados Unidos: 09/221946 (apresentado em 28 de Dezembro de 1998); 09/454058 (apresentado em 2 de Dezembro de 1999) ; 09/501163 (apresentado em 9 de Fevereiro de 2000); 09/539930 (apresentado em 31 de Março de 2000); 09/202796 (apresentado em 22 de Maio de 1997); 09/384339 (apresentado em 26 de Agosto de 1999); e 09/383755 (apresentado em 26 de Agosto de 1999); e os compostos divulgados e reivindicados nos seguintes Pedidos de Patente provisórios dos Estados Unidos N° 60/168207 (pedido em 30 de Novembro de 1999); N° 60/170119 (apresentado em 10 de Dezembro de 1999); N° 60/177718 (apresentado em 21 de Janeiro de 2000); N° 60/168217 (apresentado em 30 de Novembro de 1999) , e N° 60/200834 (apresentado em 1 de Maio de 2000) . O sal da invenção pode também ser utilizado com outros agentes úteis no tratamento do crescimento celular anormal ou cancro, incluindo, mas não limitado para, agentes capazes de aumentar as respostas imunes antitumorais, tais como anticorpos CTLA4 (antigénio 4 do linfócito citotóxico), e outros agentes capazes de bloquear CTLA4; e agentes antiproliferativos, tais como outros inibidores da proteína farnesil transferase, por exemplo, os inibidores da proteína farnesil transferase descritos nas referências citadas na secção "Antecedentes", supra. Os anticorpos CTLA4 específicos que podem ser utilizados na presente invenção incluem aqueles descritos no Pedido Provisório de Patente dos Estados Unidos N° 60/113647 (apresentado em 23 de Dezembro de 1998). O termo "tratar", como aqui utilizado, a menos que indicado de outra forma, significa reverter, aliviar, inibir o progresso 13 ou prevenir o distúrbio ou estado para a qual tal termo se aplica, ou um ou mais sintomas de tal distúrbio ou estado. 0 termo "tratamento", como aqui utilizado, a menos que indicado de outra forma, refere-se para o acto de tratar, como "tratar" é definido imediatamente acima.
Breve Descrição Dos Desenhos A Figura 1 mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 1. A Figura 2 mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 2. A Figura 3A mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, incluindo a
Forma polimórfica 3 numa mistura polimórfica. A Figura 3B mostra um padrão de difracção de raio-X de pó submetido a desconvolução de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro- 2- oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi- 3- morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida,
Forma polimórfica 3. 14 A Figura 4 mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[ (2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 4. A Figura 5 mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 5. A Figura 6A mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, incluindo a
Forma polimórfica 6 numa mistura polimórfica. A Figura 6B mostra um padrão de difracção de raio-X de pó submetido a desconvolução de um sal maleato de 5-[ (Z)-(5-fluoro- 2- oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi- 3- morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida,
Forma polimórfica 6. A Figura 7 mostra um padrão de difracção de raio-X de pó de um sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 7. A Figura 8 mostra as fórmulas estruturais de 5— [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida e a abundância relativa de três metabolitos em plasma de macaco. 15 A Figura 9 mostra as fórmulas estruturais de 5 — [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida e a abundância relativa de vários metabolitos em urina humana. A Figura 10A mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um primeiro sal cloridrato de 5 - [ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-1,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[ (2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 10B mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um segundo sal cloridrato de 5 - [ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-1,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 11 mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um sal L-malato de 5— [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 12 mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um sal maleato de 5—[ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. 16 A Figura 13 mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (OMSG) para um sal L-tartarato de 5—[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 14 mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um sal tosilato de 5— [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 15 mostra um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um sal mandelato de 5— [ (Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. A Figura 16 um varrimento de gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) para um sal malonato de 5—[(Z) — (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida.
Descrição Detalhada Da Invenção 0 composto 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida pode ser preparado de acordo com métodos descritos na Patente U.S. N° 6573293 e no Pedido de
Publicação de Patente U.S. N° 2003/0092917, publicado em 15 de 17
Maio de 2003.
Os sais de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida a são rapidamente preparados tratando o composto de base livre com uma quantidade substancialmente equivalente do mineral escolhido ou ácido orgânico num meio solvente aquoso ou num solvente orgânico adequado, tal como metanol ou etanol. Após cuidadosa evaporação do solvente, o sal sólido desejado é rapidamente obtido. O sal ácido desejado pode também ser precipitado de uma solução da base livre num solvente orgânico por adição de um mineral apropriado ou ácido orgânico à solução. O sal maleato 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida pode ser produzido com boa cristalinidade utilizando, por exemplo, evaporação à temperatura ambiente em etanol ou acetonitrilo/água (1:1), evaporação a quente em metanol/acetato de etilo, submersão em etanol/hexano, evaporação lenta à temperatura ambiente em isopropanol ou suspensão à temperatura ambiente em acetonitrilo ou isopropanol, apenas para nomear alguns métodos e sistemas de solvente aceitáveis. Foi observado que as amostras de razoável ou pobre cristalinidade foram produzidas utilizando evaporação à temperatura ambiente em água, acetonitrilo, isopropanol, isopropanol/água (1:1) e metanol; suspensão à temperatura ambiente em acetonitrilo e isopropanol; e submersão em etanol/hexano. O sal cloridrato de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4- 18 ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida pode ser produzido com cristalinidade boa por destilação de acetonitrilo/etanol/água.
Foram identificadas e caracterizadas sete formas polimórficas do sal maleato de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida. Os Padrões de PXRD para estas formas, denominadas Formas 1 até 7, são mostrados nas Figuras 1 até 7. A Forma Polimórfica 1 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C em ciclopentanona ou nitrobenzeno. O espectro infravermelho (600 cm-1 a 4000 cm-1) da Forma polimórfica 1 (tabela de picos) é mostrado na Tabela 2 e o padrão de PXRD na Figura 1. A análise por DSC e TGA mostra que esta forma se funde com um pico de ponto de fusão de 220 °C e começo de ponto de fusão a 215 °C; à medida que a amostra se funde, ocorre uma perda simultânea de peso de TGA. A decomposição total começa a 315 °C.
Tabela 2: Forma 1, Picos de Infravermelhos λ (cm-1) Transmitância (%) i—1 << 6 o Transmitância (%) λ (cm'1) Transmitância (%) 3314,7 31 1479, 4 6 1021,3 70 3158,4 42 1465,9 14 1002,0 79 3119,9 49 1454,3 10 979, 8 57 3099,6 50 1445,6 8 956, 7 83 3056,2 54 1412,9 54 935,5 76 19 (continuação) λ (cm'1) Transmitância (%) λ (cm-1) Transmitância (%) λ (cm-1) Transmitância (%) 3024,4 54 1387,8 43 922, 9 69 2954,0 4 1377,2 37 917,1 70 2924,1 1 1359,8 25 902,7 83 2869,1 10 1323,2 6 887,3 74 2854,6 5 1302,9 36 878, 6 73 2768,8 71 1294,2 47 866, 0 23 2725,4 72 1280,7 27 808,2 35 2706,1 71 1261,4 18 800,5 42 2641,5 73 1235,4 30 780,2 53 2415,8 72 1213,2 43 773, 5 53 1996,3 76 1196,8 11 759, 0 70 1835,3 79 1169,8 38 731,0 67 1724,4 80 1154,4 20 725,2 72 1684,8 63 1135,1 31 698,2 76 1657,8 10 1112,9 53 668,3 23 1630,8 9 1099,4 39 650,0 62 1602,8 34 1077,2 51 626, 9 61 1570,1 11 1065,7 52 605, 6 57 1556,6 4 1058,0 38 1498,7 19 1037,7 37 A forma polimórfica 2 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C de um modo preferido num solvente polar, de um modo preferido arrefecido lentamente (e. g., 0,6 °C/min) e utilizando de um modo preferido um tempo de reacção longo (e. g., 48 horas). O espectro de infravermelho (600 cm-1 até 20 4000 cm-1) da Forma polimórfica 2 (tabela de picos) é mostrado na Tabela 3 e o padrão de PXRD na Figura 2. A análise por DSC e TGA mostra que esta forma funde com um pico de ponto de fusão de 224 °C e começo do ponto de fusão de 221 °C.
Tabela 3: Forma 2, Picos de Infravermelhos λ Transmitância λ Transmitância λ Transmitância (cm-1) (%) (cm-1) (%) (cm-1) (%) 3313,7 34 1445,6 16 1021,3 63 3171,0 41 1428,3 40 979, 8 54 3119,9 48 1412,9 52 955,7 79 3053,3 51 1386, 8 43 935, 5 72 3023,4 51 1377,2 40 925, 8 71 2954,9 11 1359,8 32 921,0 70 2925,0 5 1322,2 14 913, 3 65 2869,1 18 1302,9 39 902,7 80 2854,6 13 1294,2 46 887,3 72 2806,4 62 1278,8 33 877, 6 71 2704,2 68 1260,5 24 865, 1 28 2641,5 69 1234,4 35 813, 0 43 2416,8 69 1213,2 45 807,2 43 1835,3 78 1196,8 20 780,2 55 1824,7 80 1168,9 40 773, 5 55 1685,8 62 1157,3 31 749, 3 70 1657,8 20 1135,1 34 731,0 64 1630,8 18 1112,0 51 724,3 68 1574,9 21 1098,5 40 698,2 74 1556,6 11 1095,6 41 668,3 31 21 (continuação) λ (cm-1) Transmitância (%) λ (cm-1) Transmitância (%) λ (cm-1) Transmitância (%) 1497,7 25 1077,2 48 651,0 62 1480,4 15 1065,7 51 629,6 63 1464,0 19 1058,0 40 60 6,6 62 1454,3 16 1037,7 39
As misturas das formas polimórficas 1 e 2 podem ser produzidas em etanol e solventes de THF/água. A Forma Polimórfica 3 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C em água. As tentativas para produzir a forma polimórfica 3 resultaram em misturas com as formas 2 ou 5. A Figura 3A mostra um padrão típico de PXRD e a Figura 3B mostra o padrão submetido à desconvolução, para mostrar um padrão calculado da Forma polimórfica 3 pura. A Forma Polimórfica 3 pode ser um hidrato; no entanto, isto não foi confirmado. A Forma Polimórfica 4 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C e em 4-metil-morfolina ou trietilamina.
A Forma Polimórfica 5 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C de um modo preferido em solventes polares, de um modo preferido numa taxa de arrefecimento rápida (p.e., 300 °C/min) e tempo de envelhecimento curto (e. g., 1 hora). A
Forma Polimórfica 6 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C numa variedade de solventes incluindo ésteres, cetonas, álcoois, alcanos e aminas, utilizando de um modo preferido uma taxa de envelhecimento rápida (e. g., 300 °C/min) 22 e um tempo de reacção curto (por exemplo, 1 hora). As tentativas para produzir a Forma polimórfica 6 resultaram em misturas com as formas 2 ou 5. A Figura 6A mostra um padrão tipico de PXRD e a Figura 6B mostra o padrão submetido a desconvolução para mostrar um padrão calculado da Forma polimórfica 6 pura. A Forma Polimórfica 7 pode ser produzida por arrefecimento desde 80 °C a 5 °C e em propano-1,2-diol. A Forma Polimórfica 7 pode ser um solvato; no entanto, isto não foi confirmado.
As Formas polimórficas 3-7 não são estáveis e convertem-se com o passar do tempo à Forma polimórfica 2.
As composições farmacêuticas da invenção podem, por exemplo, estar numa forma adequada para administração oral como um comprimido, cápsula, pilula, pó, formulações de libertação controlada, solução, suspensão, para injeção parentérica como uma solução estéril, suspensão ou emulsão, para administração tópica como uma pomada ou creme ou para administração rectal como um supositório. A composição farmacêutica pode estar em formas de dosagem unitárias adequadas para administração única de dosagens precisas. A composição farmacêutica incluirá um veiculo ou excipiente farmacêutico convencional e um composto de acordo com a invenção como um ingrediente activo. Além disso, pode incluir outros agentes medicinais ou farmacêuticos, veículos, ajudantes, etc.
Os exemplos de formas de administração parentérica incluem soluções ou suspensões de compostos activos em soluções aquosas estéreis, por exemplo, propilenoglicol aquoso ou soluções de dextrose. Se desejado, tais formas de dosagem podem ser adequadamente tamponadas. 23
Veículos farmacêuticos adequados incluem diluentes ou materiais de enchimento inertes, água e vários solventes orgânicos. As composições farmacêuticas podem, se desejado, conter ingredientes adicionais tais como aromatizantes, aglutinantes, excipientes e semelhantes. Assim para administração oral, comprimidos contendo vários excipientes, tal como ácido cítrico, podem ser empregues em conjunto com vários desintegrantes, tais como amido, ácido algínico e certos silicatos complexos e com agentes aglutinantes, tais como sacarose, gelatina e acácia. Adicionalmente, agentes lubrificantes, tais como estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio e talco são frequentemente úteis para o propósito de fazer comprimidos. Podem também ser empregues composições sólidas de um tipo semelhante em cápsulas de gelatina cheias macias e duras. Os materiais preferidos, para esse fim, incluem lactose ou açúcar do leite e polietilenoglicóis de elevado peso molecular. Quando são desejadas suspensões aquosas ou elixires para administração oral, ali o composto activo pode ser combinado com vários agentes adoçantes ou aromatizantes, matérias corantes ou corantes e, se desejado, agentes emulsionantes ou agentes de suspensão, em conjunto com diluentes tais como água, etanol, propilenoglicol, glicerina ou suas combinações.
Os métodos preferidos de formular composições farmacêuticas da invenção são descritos no Pedido de Patente Provisório U.S. N° 60/421133 apresentado em 10 de Setembro de 2002.
Os métodos de preparar várias composições farmacêuticas com uma quantidade específica de composto activo são conhecidos, ou serão evidentes, para os peritos desta técnica. Para exemplos, 24 ver Remington's Pharmaceutical Science/ Mack Publishing Company, Easter, Pa., 15 Edição (1975).
Exemplos
Os exemplos e preparações proporcionadas abaixo ilustram e exemplificam ainda aspectos particulares das formas de realização da invenção. Tem de ser entendido que o âmbito da presente invenção não é de qualquer forma limitado pelo âmbito dos seguintes exemplos. Métodos e Materiais
Calorimetria Diferencial de Varrimento (DSC): as medições de DSC foram realizadas com um calorimetro diferencial de varrimento TA Instruments modelo 2920, com um controlador "Thermal Analyst 5000". As amostras variaram de peso desde 0,4 a 2 mg. As amostras foram colocadas em cadinhos de alumínio frisados e aquecidas a uma taxa de 10 °C/min até 320 °C. Foi utilizado azoto seco como gás de purga.
Difracção de raio-X de pó (PXRD) : os dados de PXRD para as
Figuras 1 e 2 e nos exemplos seguintes, foram recolhidos
utilizando um Sistema de Difracção Avançado Scintag X2 or X". O sistema utilizou uma fonte de raio-X de cobre mantida a 45 kV e 40 mA para proporcionar a emissão de CuKal a 1,5406 Â (0,15406 nm) e um detector de Peltier de estado sólido refrigerado. A abertura do feixe foi controlada utilizando um tubo de divergência e fendas antidifusoras de 2 e 4 mm e detector de fendas antidifusoras e fendas receptoras de 0,5 e 25 0,3 mm de largura. Os dados foram normalmente recolhidos de 2o a 40° dois-teta (2Θ) utilizando uma etapa de varrimento de 0,03°/ponto e um 1 s/tempo de contagem de ponto. No Scintag, para conter as amostras foram utilizados cadinhos redondos de amostra de enchimento superior em aço inoxidável com inserção em bandeja de alumínio de 12 mm ou 9 mm ou numa placa de quartzo. Como necessário, as amostras foram moídas à mão com um almofariz e pilão antes da análise. Os dados de intensidade na Tabela 1 foram grosseiramente corrigidos para o fundo subtraindo as contagens aproximadas das contagens por segundo de fundo cada ponto.
Os dados de PXRD para as Figuras 3-7 foram recolhidos utilizando um aparelho de rastreio de PXRD de elevada capacidade. As placas foram montadas num difractómetro Bruker GADDS equipado com um detector de área Hi-Star. A recolha dos dados foi realizada à temperatura ambiente utilizando radiação monocromada CuKa na região de 2Θ de 3 a 42°. O padrão de difracção de cada poço foi recolhido em intervalos dois teta (3<2Θ^21° para a primeira estrutura e 19^20^42° para a segunda estrutura) com um tempo de exposição de 75 s para cada estrutura. O material veículo utilizado durante a análise PXRD era transparente a raios-X e apenas contribuiu ligeiramente para o fundo.
As medições TGA foram realizadas utilizando um analisador TA Instruments model 2950 Hi-Res com um controlador Thermal Analyst 5000. As amostras foram colocadas numa panela de suspensão de platina tarada e aquecida a, pelo menos, 165 °C a uma razão de 10 °C/min. Foi utilizado azoto seco como gás de purga. 26
As condições de HPLC são dadas nos exemplos individuais.
Exemplo 1 Vários sais de 5-[ (Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida foram produzidos e analisados para higroscopicidade. A higroscopicidade foi determinada por gravimetria de sorção de mistura dinâmica (DMSG) utilizando uma microbalança de atmosfera controlada a uma temperatura de 25 °C. As amostras foram analisadas sobre um intervalo de humidade relativa de 0 a 90% em etapas de 3%, num perfil de humidade de 36 —> 0 —> 90 —> 0%, em que o valor inicial de 36% reflecte a humidade relativa equilibrada inicial aproximada (não especificamente medida). Cada etapa foi trazida ao equilíbrio antes de passar para a próxima etapa, com equilíbrio estabelecido como uma variação de peso de menos de 0,001 mg (0,01%) ou 0,002 mg (0,02%) para cinco pontos consecutivos a 1 ponto por 120 segundos. A absorção de água a 80% de humidade relativa (HR) foi seleccionada para comparação entre os sais. Os valores de 80% de HR para cada sal são mostrados na Tabela 4 e a coluna direita da tabela identifica a Figura correspondente mostrando o varrimento completo de DMSG. Um intervalo de valores dados para a retenção de água a 80% reflecte histerese nos varrimentos 0 —> 90% e 90 —» 0%. 27
Tabela 4
Sal Absorção de Água a 80% HR (% em peso) Figura N° HC1, forma 1 3-20 10A HC1, forma 2 CM V \—1 10B L-malato 12-13 11 Maleato 0,8 12 L-tartarato 9 13 Tosilato 7 14 Mandalato 5-6 15 Malonato 12 16
Para o sal cloridrato, a medição inicial apresentou sorção com uma aparente etapa de ganho/perda de água; o perfil de sorção apresentou histerese significante (ver Fig. 10A) . Este sal é designado "forma 1" na Tabela 4. 0 produto final (HC1 "forma 2") não era a mesma forma cristalina que o material de partida, como avaliado por PXRD (não mostrado) . As medições de DSC e de TGA no sal de HC1 da forma 2 indicaram um mono-hidrato com um ponto de fusão de cerca de 284 °C. 0 TGA determinou uma perda de peso de 3,8%. 0 sal de HC1 da forma 2 foi também avaliado por DMSG, mas utilizando um perfil de humidade relativa 0 —> 81 —> 0% (Figura 10B) . O sal da forma 2 era relativamente não-higroscópico e não mostrou histerese significante. O sal L-malato era de cristalinidade pobre (PXRD não mostrado) . A amostra fundiu a cerca de 182 °C; no entanto, ocorreram eventos térmicos adicionais a cerca de 95 °C. 28
Os dados iniciais recolhidos utilizando um sal maleato são omitidos. 0 sal maleato inicial era apenas de cristalinidade razoável, apresentando um padrão único de PXRD e tendo um ponto de fusão de cerca de 181 °C. Este material era higroscópico, tendo uma retenção de humidade de cerca de 9% a 80% de humidade relativa. Acredita-se que este sal é a Forma polimórfica 5 ou uma mistura da Forma 5 com um ou mais polimorfos, mas isto não foi verificado. Uma segunda amostra de sal maleato tendo cristalinidade boa e caracterizada como Forma polimórfica 2 foi subsequentemente testada e os resultados desta amostra de Forma polimórfica 2 são mostrados na Tabela 4. O sal L-tartarato era de cristalinidade pobre (PXRD não mostrado). A amostra fundiu a cerca de 191 °C. O sal tosilato era de cristalinidade razoável (PXRD não mostrado) . A amostra fundiu a cerca de 190 °C. Foi observada a absorção de cerca de 2,5% de água a cerca de 65% de humidade relativa, com subsequente perda de cerca de 30% de humidade relativa. Esta variação de peso foi aproximadamente igual a 1 mole de água. O sal mandelato era de cristalinidade pobre (PXRD não mostrado). A amostra fundiu a cerca de 224 °C. O sal malonato era de cristalinidade pobre (PXRD não mostrado). A amostra dissolveu-se (DSC) a cerca 133 °C e fundiu a cerca de 261 °C. O teor de solvente de cerca de 15% foi determinado por TGA. 29
Exemplo 2 (referência) A estabilidade química foi avaliada para duas amostras diferentes do sal maleato 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l, 2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 1. As amostras foram mantidas numa câmara de temperatura e humidade controlada a 25 °C e 60% de humidade relativa (Tabelas 6 e 7) ou a 40 °C e 75% de humidade relativa (Tabelas 8 e 9). A vários intervalos de tempo, era removido material e testado para ensaio de contra-iões de maleato, impurezas, teor de água e pureza enantiomérica. O ensaio de contra-iões de maleato foi determinado por cromatografia de troca iónica (IEC). As condições típicas foram como se segue:
Cromatógrafo iónico: Dionex DX 600 com detector de condutividade
Coluna Analítica: Anionic AS14, 250 x 4,0 mm, Dionex Pré-Coluna: Anionic AS14, 100 x 4,0 mm, Dionex Temperatura da Coluna: 30°C
Fase Móvel: carbonato de sódio a 3,5 mM mais
hidrogenocarbonato de sódio a 1 mM
Modo de Eluição: isocrático
Taxa de fluxo: 1,2 mL/min
Volume de Injecção: 25 yL
Uma quantidade adequada do sal maleato é dissolvida em água (qualidade Milli Q) e analisada por IEC e comparada com amostras de calibração. Sob estas condições, o pico devido ao ácido 30 maleico tem um tempo de retenção de cerca de 11 minutos. A quantidade de ácido maleico na amostra é calculada como: % Ensaio = (Cs/W) x 100 em que Cs é a concentração de ácido maleico encontrada na amostra e W é a concentração teórica da amostra na solução aquosa.
As quantidades de impurezas e de produtos de degradação foram determinadas por HPLC, utilizando um sistema Perkin Elmer LC 200 com um detector de díodos. A coluna analítica foi uma Waters Xterra RP18, 5 pm, 250 x 4, 6 mm e a pré-coluna foi uma
Waters Xterra RP18,5 pm, 20 x 3,9 mm. A fase móvel A foi uma mistura de 90% de tampão de acetato de amónio 0,05 M a pH 5,5 e 10% de acetonitrilo. A fase móvel B foi uma mistura de 10% de tampão de acetato de amónio 0,05 M a pH 6,5 e 90% de acetonitrilo. O gradiente de solvente é mostrado na Tabela 5.
Tabela 5
Tempo (min) % A % B 0 80 20 15 80 20 40 50 50 41 20 80 46 20 80 47 80 20 60 80 20 A taxa de fluxo foi de 1 mL/min, o volume de injecção de 31 30 pL, temperatura ambiente, detecção a 435 nm. Sob estas condições, o pico devido ao sal maleato tem um tempo de retenção de cerca de 24 minutos. As impurezas são caraterizadas pelos seus tempos de retenção relativos (RRT). A impureza a RRT = 0,26 é o isómero E. As outras impurezas não foram caraterizadas. A pureza enantiomérica foi determinada por HPLC, utilizando uma coluna analítica Chiralpak AD, 10 pm, 250 x 4, 6 mm (Daicel Chemical Industries, Ltd.) utilizando uma temperatura de forno de 30 °C, uma fase móvel de 2-propanol/heptano/dietilamina (50/50/0,1), um modo de eluição isocrática, uma taxa de fluxo de 0,5 mL/min, volume de injecção de 50 pL, comprimento de onda do detector de 265 nm, solvente de diluição 2-propanol/heptano (50/50) e uma concentração de amostra de 0,3 mg/mL. Sob estas condições, o isómero S tem um tempo de retenção de cerca de 15,5 minutos, e o isómero R tem um tempo de retenção de cerca de 22 minutos. O teor de água foi determinado de acordo com USP 2S, <921>, Método Ic.
Os resultados são mostrados nas Tabelas 6-9.
Tabela 6: Amostra A, a 25 °C e 60% de Humidade Relativa
Inicial 1 m. 3 m. 6 m. 9 m. 12 m. Aparência Ua Ua Ua Ua Ua Ensaio (% base livre equivalente) 98,7 97,5 98,4 98,4 98,4 98,2 Impurezas (%) RRT 0,26 0,09 0,28 0,05 0,07 0,15 0,06 32 (continuação) RRT 0,51 0,40 0,41 0,40 0,42 0,36 0,33 RRT 0,71 0,05 0,06 ndb ndb ndb ndb RRT 1,53 0,10 0,11 0,12 0,12 0,12 0,13 RRT 1,74 0,09 0,10 0,09 0,09 0,07 0,07 RRT 1,84 0,10 0,13 0,12 0,12 0,10 0,11 Total de impurezas (%) 0,83 1,09 0,78 0,82 0,77 0,70 Pureza enantiomérica (%) >99, 9 >99, 9 >99, 9 >99, 9 >99, 9 >99, 9 Teor de água (%) 0,55 0,53 0, 68 0,46 0,42 0,74 a inalterado não detectado
Tabela 7: Amostra A, a 40 °C e 75% de Humidade Relativa
Inicial 1 m. 3 m. 6 m. Aparência Ua Ua Ua Ensaio (% de base livre equivalente) 98,7 97, 9 98,5 98,0 Impurezas (%) RRT 0,26 0,09 0,29 0,05 0,07 RRT 0,51 0,40 0,39 0,40 0,40 RRT 0,71 0,05 ndb ndb ndb RRT 1,53 0,10 0,11 0,14 0,15 RRT 1,74 0,09 0,08 0,08 0,07 RRT 1,84 0,10 0,13 0,12 0,12 Total de impurezas (%) 0,83 1,00 0,80 0,81 Pureza enantiomérica (%) 100,0 100,0 100,0 100, 0 Teor de água (%) 0,55 0,57 0, 69 0,42 a inalterado não detectado 33
Tabela 8: Amostra B, a 25 °C e 60% de Humidade Relativa
Inicial 1 m. 3 m. 6 m. Aparência Ua Ua Ua Ensaio (% de base livre equivalente) 97,8 98,2 98,2 97,7 Impurezas (%) RRT 0,26 0,21 0,06 0,18 0,05 RRT 0,51 0, 68 0, 62 0, 61 0,56 RRT 0,71 0,07 0,09 0,09 0,05 RRT 1,53 0,11 0,09 0,08 0,08 RRT 1,74 0,07 0,06 0,05 0,06 RRT 1,84 0,10 0,08 0,09 0,09 Total de impurezas (%) 1,24 1,00 1,10 0, 90 Pureza enantiomérica (%) >99, 9 nmb nmb nmb Teor de água (%) 0,45 0,50 0,54 0,47 a inalterado não medido
Tabela 9: Amostra B, a 40 °C e 75% de Humidade Relativa
Inicial 1 m. 3 m. 6 m. Aparência Ua Ua Ua Ensaio (% de base livre equivalente) 97,8 98,2 97,2 97,5 Impurezas (%) RRT 0,26 0,21 0,13 0,18 0,05 RRT 0,51 0, 68 0, 61 0,58 0,54 RRT 0,71 0,07 0,08 0,08 ndb RRT 1,53 0,11 0,10 0,09 0,10 RRT 1,74 0,07 0,06 0,05 0,05 34 (continuação) RRT 1,84 0,10 0,08 0,09 0,09 Total de impurezas (%) 1,24 1,06 1,06 0,83 Pureza enantiomérica (%) >99,95 nmc nmc >99, 9 Teor de água (%) 0,45 0,49 0,49 0,47 inalterado não detectado não medido
Exemplo 3 A estabilidade da forma cristalina foi avaliada para amostras de sal de maleato 5-[ (Z)- (5 — fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 1, Forma polimórfica 2 e uma mistura da Forma polimórfica 1 e Forma 2. Em cada caso, uma amostra da substância foi colocada numa câmara de temperatura controlada e humidade estável a 40 °C e 75% de humidade relativa. As amostras foram levadas várias vezes durante a duração do teste e analisadas para alterações qualitativas nos padrões de PXRD. Para a Forma 1, a duração do teste foi de 163 dias e não foi observada nenhuma alteração da forma cristalina no padrão de PXRD. Para a Forma 2, a duração do teste foi de 134 dias e não foi observada nenhuma alteração da forma cristalina no padrão de PXRD. Para o misto Forma 1/Forma 2, a duração do teste foi de 6 semanas e não foi observada nenhuma mudança da forma cristalina no padrão de PXRD. 35
Exemplo 4 (referência)
Foi realizado um estudo de estabilidade de seis semanas em amostras do sal de maleato 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, Forma polimórfica 1. 0 composto foi exposto durante 6 semanas, num frasco fechado, a três condições teste de estabilidade: 5 °C, 25 °C/60% de humidade relativa e 40 °C/75% de humidade relativa e analisado para estabilidade química e enantiomérica como descrito no Exemplo 2, excepto que o equipamento de HPLC era um Agilent 1100 series. Os resultados de HPLC são mostrados na Tabela 10.
Tabela 10
Condições Recuperação (%) Impureza Total (%) 5 °C ± 3 °C 98,00 1, 67 25 °C ± 2 °C, 60% HRa 97,52 1,85 40 °C ± 2 °CC, 7 6% HRa 97, 63 1,86 a humidade relativa A percentagem de recuperação foi calculada baseada na média do factor de resposta obtido desde um padrão de referência de toda a corrida de HPLC e considerando o isómero E como o composto e não como uma impureza. Os compostos desta classe apresentam isomerização E-Z reversível, com o isómero Z geralmente favorecido. A isomerização é frequentemente um artefacto da preparação e análise da amostra. A análise termogravimétrica (TGA) mostrou um teor de água mínimo e este 36 não foi considerado no cálculo da percentagem de recuperação. Os valores mostrados na tabela são médias das várias injecções.
Para determinar a estabilidade térmica e o teor residual de solvente, as mesmas amostras foram analisadas por DSC e TGA. Os resultados são mostrados na Tabela 11.
Tabela 11 TGA DSC Amostra Condições Perda de Peso (%), 25 °C-125 °C Perda de Peso (%), 25 °C-275 °C Pico 1 (°C) Entalpia (J/g) Sal maleato 5 °C 1,44 23, 15 206, 5 224,0 Sal maleato 25 °C/60% HRa 1,36 24,36 209, 1 253, 7 Sal maleato 40 °C/75% HRa 1, 66 20, 61 208,3 243, 3 a humidade relativa O sal de maleato 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l, 2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida foi estável sob todas as condições de estabilidade investigadas. O ensaio de estabilidade das amostras de 6 semanas foi de 97,1-98,5% com um teor total de impureza de 1,67-1,85%. O ensaio e perfis de impureza não mostraram uma mudança significativa comparada aos perfis iniciais sob todas as condições estudadas. A análise quantitativa de HPLC para o ácido maleico foi consistente com a razão estequiométrica da base livre para o ácido de 1:1 (dados não mostrados). Também não houve nenhuma transformação quiral observada em quaisquer amostras. A estabilidade enantiomérica foi também confirmada em amostras mantidas a 80 °C durante 37 2 semanas, sem ser observado aumento na quantidade de isómero R. A análise de DSC das amostras de 6 semanas mostrou um único pico fino endotérmico de fusão/decomposição a 207-208 °C. A análise de TGA mostrou uma perda de peso minima (menos que 2%) entre 25-125 °C. A 207 °C ocorreu uma perda de peso significante (cerca de 21-23%), correspondendo ao pico endotérmico a 218 °C observado por DSC. A análise de PXRD das amostras de 6 semanas mantidas a 40 °C/75% HR não mostrou alterações cristalinas comparada a uma amostra de controlo.
Exemplo 5
Em espécies pré-clinicas (in vivo e in vitro) e em hepatócitos e microssomas humanos, o metabolismo de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida avança primariamente através de caminho oxidativo mediado pelo citocromo hepático P450. O local primário do metabolismo é o grupo morfolinil. Foram identificados três metabolitos in vivo seguindo administração oral única (100 mg/kg) a macacos Cynomolgus (Fig. 8). Estes 3 metabolitos os quais foram detectados a uma abundância relativa <16% para a origem em plasma de macaco, foram também os principais produtos observados em microssomas e hepatócitos humanos. A abundância relativa foi determinada a partir de plasma de macaco após uma única dose de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida (100 mg/kg) e baseada em (metabolito AUCo-12/matriz AUC0-12) x 100, estimada a partir da 38 absorção UV característica do índole a 440 nm. O metabolito de N,O-desalquilação foi confirmado por ressonância magnética nuclear (RMN). Este metabolito tem actividade bioquímica, mas não celular, sugerindo que lhe falta a permeabilidade adequada para entrar nas células. O metabolito lactama de morfolinil é o produto de oxigenação-desidrogenação e também foi confirmado via RMN. O metabolito hemiaminal de morfolinil é um metabolito instável identificado via uma experiência que capta o ião imínio. Os metabolitos foram também determinados em urina humana, seguindo uma dose única de 12,5 mg; estes metabolitos são mostrados na Figura 9. A abundância relativa foi determinada por resposta UV a 428 nm.
Lisboa, 8 de Setembro de 2010 39

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sal de maleato anidro cristalino de 5-[(Z)-(5-fluoro-2-oxo-1,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida, em que o referido sal tem um padrão de difracção de raio-X de pó compreendendo picos a ângulos de difracção (2Θ) de 13,1° e 15,9°, em que os referidos picos têm intensidade relativa (I/Imax) de 17% e 100%, respectivamente.
  2. 2. Sal da reivindicação 1 tendo um padrão de difracção de raio-X de pó incluindo os seguintes picos: 2Θ (°) I/Imax (%) 2Θ (°) I / I max ( % ) 7,31 6 19, 52 28 10,97 35 20,30 28 11,87 26 22,28 46 13, 10 17 22,82 41 14, 63 43 23, 96 34 15,89 100 24,56 67 17,42 39 25, 88 47 18,14 87 27,02 44 18, 98 39
  3. 3. Composição farmacêutica compreendendo o sal da reivindicação 1 ou 2.
  4. 4. Cápsula compreendendo a composição farmacêutica da reivindicação 3.
  5. 5. Cápsula da reivindicação 4 compreendendo desde 5 a 75 mg de 1 base livre equivalente do sal de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida.
  6. 6. Cápsula da reivindicação 5 compreendendo desde 10 a 25 mg de base livre equivalente do sal de 5-[ (Z)- (5-fluoro-2-oxo-l,2-di-hidro-3H-indol-3-ilideno)-metil]-N-[(2 S)-2-hidroxi-3-morfolin-4-ilpropil]-2,4-dimetil-lH-pirrole-3-carboxamida.
  7. 7. Sal da reivindicação 1 ou 2, para utilização como um medicamento.
  8. 8. Sal da reivindicação 7, para utilização no tratamento de cancro.
  9. 9. Utilização do sal da reivindicação 1 ou 2 na produção de um medicamento para o tratamento de cancro. Lisboa, 8 de Setembro de 2010 2
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