PT1562837E

PT1562837E - Recipiente em forma de pote, nomeadamente um balde, provido de uma tampa

Info

Publication number: PT1562837E
Application number: PT03766227T
Authority: PT
Inventors: Ronald Fischer
Original assignee: Jokey Plastik Wipperfuerth
Priority date: 2002-07-26
Filing date: 2003-07-18
Publication date: 2007-04-30
Also published as: MA27386A1; PL374996A1; CA2493343A1; PL201116B1; HRP20050161A2; DK1562837T3; CN1681715A; RS50400B; JP2005533729A; RU2293049C2; BR0312997A; ATE353831T1; AU2003254380A1; KR20050046713A; JP4461096B2; MXPA05001032A; CA2493343C; MEP37008A; US7475789B2; CY1107240T1

Description

DESCRIÇÃO

"RECIPIENTE EM FORMA DE POTE, NOMEADAMENTE UM BALDE, PROVIDO DE UMA TAMPA" A presente invenção refere-se a um recipiente em forma de pote, nomeadamente um balde, provido de uma tampa, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.

Num recipiente em forma de pote do género em questão, já conhecido pelo documento EP 0565967 B2, a patilha que serve para levantar a tampa, desengatando-a, encontra-se fixada paralelamente à direcção periférica num eixo horizontal de movimento giratório solidário da flange periférica do recipiente. Dito por outras palavras, o eixo de movimento giratório estende-se paralelamente à aresta inferior livre da patilha, aresta livre essa que está alinhada com a aresta inferior livre periférica da flange circundante do recipiente. Uma área de superfície voltada para o lado de fora da patilha serve de superfície de actuação para levantar a tampa, desengatando-a. Para neste recipiente em forma de pote já conhecido conseguir um comprimento de braço de alavanca vantajoso para a patilha, esta deve projectar-se de um certo troço para além da aresta inferior da flange circundante do recipiente. Mesmo assim o levantamento para desengatar a tampa por meio desta patilha, que roda para o lado de fora e na direcção da tampa, é relativamente abrupto ou brusco. Além disso o utilizador tem com este tipo de movimento de abertura a tendência de, ao agarrar pelo lado de trás a patilha com os 1 dedos, colocar o polegar na tampa, que actua então contra o movimento de levantamento para desengatar essa tampa. 0 objectivo da presente invenção é o de criar um recipiente em forma de pote, nomeadamente um balde, provido de uma tampa do género de inicio referido, cujo mecanismo de abertura permite um manuseamento mais vantajoso e mediante o qual se consegue um levantamento mais constante para assim desengatar a tampa.

Para atingir este objectivo está previsto num recipiente em forma de pote do género de inicio referido, tratando-se nomeadamente de um balde, que está provido de uma tampa, a adopção das caracteristicas enunciadas na reivindicação 1.

As medidas preconizadas pela invenção permitem que o comprimento do braço de alavanca para obter uma abertura da tampa com um reduzido dispêndio de força se consiga mediante um prolongamento que não estorva a patilha na direcção periférica, de modo que a patilha não terá forçosamente de projectar-se para o lado de baixo e para além da flange circundante do recipiente. Por meio de uma configuração adequada do contorno curvilíneo é possível conseguir um levantamento contínuo e em virtude disso suave para assim desengatar a tampa. 0 decurso do movimento não requer qualquer contrapressão exercida sobre a tampa, sendo essa pressão quanto muito exercida contra a parede do corpo do recipiente. 0 eixo de movimento giratório da patilha pode ser exactamente perpendicular e em consequência disso paralelo ao eixo imaginário do recipiente ou então pode, de acordo com as caracteristicas enunciadas na reivindicação 2, ter uma inclinação na direcção daquele eixo do recipiente ou ao longo de 2 um plano imaginário X-Y. Esta última potencialidade é vantajosa para apoiar o levantamento da tampa com a finalidade de a desengatar.

Caso a patilha esteja prevista no corpo do balde, torna-se possível prever de maneira vantajosa as características enunciadas na reivindicação 3.

As características enunciadas nas reivindicações 4 ou 7 permitem obter um eixo de movimento giratório fácil de obter.

Ligações vantajosas da patilha em relação ao corpo do recipiente resultam das características enunciadas nas reivindicações 5 ou 6 ou em qualquer das reivindicações 8 a 10, assumindo a forma de um dispositivo de alavanca de um ou de dois braços.

Conforme as características de acordo com pelo menos uma das reivindicações 11 a 13 consegue-se adicionalmente, de maneira vantajosa, uma segurança de garantia de inviolabilidade que sinaliza a primeira abertura do recipiente em forma de pote. A patilha destinada ao levantamento da tampa para desengatar a mesma pode estar provida de uma protecção que garante que o selo não foi violado e que se apresenta sob a forma de filetes ou de uma película que estabelece uma ligação corpórea da patilha com a flange circundante do recipiente, elemento (s) esse(s) que ao levantar pela primeira vez a patilha rompe ou rompem. Uma tal rotura tão evidente do selo de garantia de inviolabilidade pode estar concretizada no recipiente em forma de pote de um outro exemplo de realização de uma maneira mais simples e com uma actuação menos abrupta. Num selo de garantia de inviolabilidade deste género não é rompida uma ligação corpórea, o que 3 naturalmente significa um correspondente dispêndio de força bem como um movimento brusco, permanecendo em vez disso no fim do movimento de levantamento da tampa uma ligação por engate que não é reversível, pelo que permanece visível. Outras formas de configuração vantajosas a este respeito podem depreender-se das características de pelo menos uma das reivindicações 14 a 16 ou 17 a 27. Nestas reivindicações a particularidade reside na sequência de movimentos da patilha e do estribo de engate. 0 movimento giratório do estribo de engate é derivado do movimento giratório da patilha de um modo que assegura uma transmissão contínua. Para tal o estribo de engate está configurado por forma a mergulhar no início do seu movimento giratório por baixo da aresta periférica da flange circundante do recipiente. Um engate simples de produzir obtém-se pelo facto de esse engate estar previsto num filete de apoio vizinho em relação à flange circundante do recipiente.

As características enunciadas nas reivindicações 28 e/ou 29 e/ou 30 permitem obter vantagens em termos de manuseamento.

Outros pormenores da invenção podem depreender-se da descrição que se segue, na qual a invenção é descrita e explicada mais em pormenor mediante exemplos de realização ilustrados no desenho. Mostra-se na:

Figura 1 numa representação interrompida e em perspectiva um recipiente em forma de pote que no estado fechado se apresenta como um balde provido de uma tampa, de acordo com um primeiro exemplo de realização da invenção, 4

Figura 2 numa representação ampliada um excerto que corresponde ao rectângulo II da figura 1, Figura 3 uma representação equivalente à da figura 1, mas com a tampa levantada em relação ao balde na zona do meio auxiliar de abertura, Figura 4 uma representação equivalente à da figura 2, mas no estado que a figura 3 mostra, Figuras 5A e 5B uma representação equivalente à da figura 1, ou seja, uma vista pelo lado de baixo na direcção da seta VB, mas de acordo com um segundo exemplo de realização, Figuras 6A e 6B representações equivalentes às figuras 5A e 5B, mas no estado que a figura 3 mostra, Figura 7 uma representação ampliada e em excerto, semelhante à da figura 2, mas de acordo com mais outra variante do primeiro exemplo de realização, bem como sem tampa, Figura 8 numa vista lateral interrompida um recipiente em forma de pote que se apresenta sob a forma de um balde a equipar de uma tampa, estando a patilha de abertura ainda fechada e sendo a tampa esboçada lateralmente a traço e ponto, de acordo com um terceiro exemplo de realização da invenção, 5

Figura 9 uma vista pelo lado de baixo na direcção da seta IX da figura 8,

Figuras 10A e 10B representações equivalentes à da figura 9,

Figura 11 mostrando no entanto diversas posições no decurso do movimento giratório da patilha de abertura, uma representação equivalente à da figura 9, mostrando no entanto a posição de abertura completa da patilha de abertura, Figura 12 uma representação em perspectiva e interrompida ao longo da linha XII-XII da figura 1 de um balde com a tampa desengatada e Figura 13 uma representação equivalente à da figura 1, mas em perspectiva, com a tampa levantada em conformidade com a posição angular da patilha de acordo com a figura 11. O recipiente de acordo com um primeiro exemplo de realização, representado nas figuras 1 a 7, é um balde 10, 10', 10" moldado a partir de matéria sintética, cujo corpo 11 é tapado por uma tampa 12, igualmente moldada a partir de matéria sintética. A tampa 12 assenta no corpo 11 de uma maneira que ainda será descrita em pormenor, de modo tal que a tampa 12 só pode ser aberta mediante um meio auxiliar 13, 13' ou 13" integrado no balde 10.

Na sua extremidade superior voltada para o lado contrário ao do fundo e delimitando a abertura do balde o corpo 11 desse 6 balde 10, 10', 10" tem integrada uma flange circundante 16 com uma secção transversal aproximadamente em forma de telhado que com um certo afastamento envolve o lado de fora do corpo 11. A flange circundante 16 apresenta uma primeira parte 17 de telhado, que é estreita e que está conformada no corpo 11, a cuja cumeeira 18, que forma a base de assentamento para a tampa 12, se segue uma segunda parte 19 de telhado, que é mais larga. A segunda parte 19 de telhado possui uma secção 21 de superfície plana, que é contígua da cumeeira 18, secção essa que está separada da anterior por intermédio de uma ranhura 22 voltada para o corpo 11 da secção inferior livre 24 da flange (figuras 6B e 7). Na transição para a secção livre 24 da flange a ranhura 22 é mais funda do que na transição para a secção plana 21 de superfície. Em virtude disso obtém-se na secção da parede interior e inferior 26, que sobressai em relação à parede interior e superior 25, uma superfície de assentamento para o bordo da tampa, que será ainda descrito em pormenor. A tampa 12, que é idêntica em todas as variantes, possui uma superfície 31 plana que está provida do lado de cima de um bordo 32 de centragem, que é no essencial circundante e que se projecta na perpendicular para o lado de cima. Do lado de fora da periferia da superfície plana 31 está previsto um bordo circundante 33 da tampa que do seu lado de dentro está conformado de maneira a corresponder à flange circundante 16 do balde e cuja aresta inferior livre 34 assenta no estado fechado e de engate de tal maneira na superfície 26 de assentamento que as partes de superfície exterior do bordo circundante 33 da tampa e da secção livre 24 da flange circundante 16 do balde estão alinhadas umas com as outras. O bordo circundante 33 da tampa está além disso provido de uma nervura 35 de engate circundante que se projecta para o lado de dentro, nervura essa 7 que no estado fechado e engatado da tampa 12 engata no balde 10, 10', 10" atrás da parede interior e superior 25 e mais concretamente na ranhura 22 da flange circundante 16. Uma vez que a tampa 12 deste modo fixada por engate no balde 10, 10', 10" não pode ser levantada sem o auxilio de ferramentas, isto é, não consegue ser levantada do corpo 11 do balde só com as mãos, está previsto um meio auxiliar 13, 13', 13" de abertura. O meio auxiliar 13 de abertura de acordo com as figuras 1 a 4 possui uma patilha 36 que está disposta no seguimento da segunda secção 19 de telhado da flange circundante 16. Para esse efeito a segunda secção 19 de telhado da flange circundante 16 está provida de um rebaixo 37, dentro do qual a patilha 36 está articulada de modo a poder ser girada em torno de uma das suas extremidades. A patilha 36 encaixada no rebaixo 37 é limitada numa extremidade do seu contorno por uma aresta 38 de articulação e na outra extremidade do seu contorno por uma aresta livre 39 que, voltada na direcção periférica para a cumeeira 18, está delimitada por uma aresta curvilinea 40 e voltada para a direcção contrária à da cumeeira 18 por uma aresta inferior 41 com um escalão que, virado para a aresta 38 de articulação, está alinhado com a aresta inferior 42 da flange circundante 16 e sobressai do outro lado em relação àquela aresta. A aresta 38 de articulação estende-se ao longo de uma parte essencial da outra secção 19 de telhado da flange circundante 16, até perto da cumeeira 18. A aresta livre 39 da patilha 36 estende-se numa posição aproximadamente paralela à aresta 38 de articulação ao longo de uma secção parcial da parte livre 24 de flange e termina antes da ranhura 22 do lado de fora da tampa 12. A aresta curvilinea 40, que possui um determinado traçado, que será ainda descrito em pormenor, estende-se na direcção periférica de modo a cobrir a secção plana 21 de superfície, a ranhura 22 e uma secção parcial da secção livre 24 da flange. 0 rebaixo 37 da flange circundante 16 possui uma aresta 43 de articulação, que é paralela à aresta 38 de articulação da patilha 36 e está virada para o lado contrário ao dessa patilha, e uma aresta livre 44 cuja parte situada na secção livre 24 de flange se estende paralelamente à aresta livre 39 da patilha 36. Entre cada uma das arestas atrás referidas da patilha 36 e da flange circundante 16 existe uma fenda estreita. Na aresta 43 de articulação do lado da periferia da flange circundante 16 a aresta 38 de articulação virada para aquela flange está ligada por meio de uma dobradiça integral 45, de modo que a patilha 36 pode ser girada em torno deste eixo de movimento giratório assim formado. 0 rebaixo 37 na flange circundante 16 pode ter uma forma rectangular. Nos exemplos de realização apresentados a aresta longitudinal 46 do rebaixo 37, que liga entre si as arestas 43 e 44, está no entanto configurada de modo a ser paralela à aresta curvilínea 40 da patilha 36. A aresta curvilínea 40 da patilha 36 tem um traçado sinusoidal de tal maneira que a um traçado descendente de forma convexa, que se estende a partir da aresta 38 de articulação ou da dobradiça integral 45, se segue um traçado côncavo no sentido inverso, que tem uma parte terminal linear que se estende na direcção da aresta livre 39. No primeiro exemplo de realização apresentado nas figuras 1 a 4 e no segundo exemplo de realização de acordo com as figuras 5A, B e 6A, B a aresta curvilínea 40 só é parcialmente coberta pelo bordo circundante 33 da tampa, isto é, essa aresta é visível em cerca de um terço da sua extensão na sua parte terminal, ficando a descoberto na zona da secção livre 24 da flange. 9 A patilha 36, servindo de meio auxiliar 13 de abertura, actua por forma a que a patilha 36 é agarrada pela sua extremidade periférica livre, por exemplo pela lingueta 50 de abertura da patilha que sobressai debaixo da aresta inferior 42 da flange 16 ou se encontra alargada nessa zona, e rodada para o lado de fora em torno do eixo vertical 45 de movimento giratório, isto é, de modo a afastar-se do corpo 11 do balde. Durante este movimento giratório da aresta curvilinea 47 para o lado de fora agarra-se a aresta inferior 34 da tampa 12, de modo que na continuação do movimento giratório da patilha 36 a tampa 12 é movida para o lado de fora e desengatada, bem como levantada (figura 3) pela aresta curvilinea 47 que corre para o lado de fora e tem um declive ascendente. Logo que a tampa 12 tenha sido levantada nesta zona da patilha 36 por acção do meio auxiliar 13 de abertura, é possivel enfiar a mão por baixo da aresta inferior 34 da tampa 12 e puxá-la para cima. Devido à acção da dobradiça integral 45, que é elástica, a patilha 36 move-se de novo para a sua posição inicial, de modo que também a tampa 12 pode ser de novo engatada por exemplo após utilização do conteúdo do balde 10.

Nos exemplos de realização ou suas variantes apresentados em relação aos meios auxiliares 13, 13' ou 13" para a tampa 12, previstos no corpo 11 do balde 10, 10' ou 10", está além disso previsto um selo 15, 15' ou 15" de garantia de inviolabilidade no qual é possivel reconhecer se o meio auxiliar 13, 13', 13" de abertura já foi ou não actuado pelo menos uma vez para levantar a tampa 12 em relação ao corpo 11 do balde. No primeiro exemplo de realização de acordo com as figuras 1 a 5 o selo 15 de garantia de inviolabilidade é formado por ligadores 51 de rotura ou por uma película de rotura que ou as quais estão previstas entre a aresta curvilinea 40 da patilha 36 e a aresta 10 longitudinal 46 do rebaixo 37. Para tal este selo 15 de garantia de inviolabilidade está previsto na zona da aresta 38 de articulação e da aresta longitudinal 46 que se torna visível por baixo da tampa 12 engatada na secção livre 24 da flange circundante 16. Isto significa que ao levantar pela primeira vez a tampa 12, desengatando-a, imprimindo para tal um movimento giratório à patilha 36 em torno do seu eixo vertical 45 de movimento giratório os ligadores 51 de rotura ou a película de rotura são danificados, de modo que se torna visível que o recipiente já foi aberto anteriormente. 0 segundo exemplo de realização de acordo com as figuras 5A, B e 6A, B distingue-se do primeiro exemplo de realização das figuras 1 a 4 pelo facto de o eixo vertical 45' de movimento giratório não estar previsto na região da flange circundante 16 mas sim do lado de fora do corpo 11 do balde 10. Dito por outras palavras, a patilha 36' está fixada de modo a poder girar mediante a sua aresta 38 de articulação do lado de fora do corpo 11 do balde, por intermédio de uma dobradiça integral 45.

Neste exemplo de realização a patilha 36' está provida entre a sua aresta 38 de articulação situada junto do corpo 11 do balde e a sua aresta livre 39 ou a sua parte 50 de pega de uma zona 52 em forma de arco que se estende ao longo de um ângulo de cerca de 90°. A aresta curvilínea 40' estende-se, tal como se descreveu no primeiro exemplo de realização, partindo da aresta livre 39, ao longo da zona longitudinal plana e da zona quinada 52 da patilha 36' até à aresta 38 de articulação. 0 traçado da aresta curvilínea 40' corresponde aproximadamente ao da aresta curvilínea 40 da patilha 36 do primeiro exemplo de realização. Nesta medida a actuação da patilha 36' deste meio 11 auxiliar 13' de abertura permite obter o mesmo movimento de desengate e de levantamento da tampa 12 que o anterior. 0 meio auxiliar 13' de abertura pode estar provido do selo 15 de garantia de inviolabilidade utilizado no primeiro exemplo de realização de acordo com as figuras 1 a 4 na zona visivel entre a patilha 36' e a flange circundante 16. No segundo exemplo de realização representado nas figuras 5A, 5B e 6A, 6B o selo 15' de garantia de inviolabilidade está previsto sob a forma de saliências 53 e 54 de engate, das quais a saliência 53 de engate conformada na região 52 em forma de arco da patilha 36 se projecta para o lado de fora e das quais a saliência 54 de engate está conformada numa barreta 55 de modo a sobressair, que nesta zona da flange circundante 16 situada perto da patilha 36' apoia a patilha em relação ao corpo 11 do balde. As saliências 53 e 54 de engate estão dispostas frente a frente e estendem-se abaixo da ranhura 22 ou da aresta inferior 34 engatada da tampa 12 de maneira visivel ao longo de uma determinada extensão em altura da patilha 36' e da flange circundante 16. As saliências 53 e 54 de engate estão providas de um denteado nas suas superfícies frontais viradas umas para as outras de uma maneira não representada mais em pormenor.

No estado representado nas figuras parciais 5A e 5B, em que a tampa 12 está engatada no corpo 11 do balde, as duas saliências 53 e 54 de engate apresentam com as suas arestas frontais denteadas um determinado afastamento entre si. No estado em que a patilha 36' está aberta e no estado em que a tampa 12 está aberta, representados nas figuras parciais 6A e 6B, a saliência 53 de engate enganchou ou engatou de maneira inseparável na saliência 54 de engate da flange circundante 16 devido ao movimento giratório da patilha 36' . Dito por outras 12 palavras, a patilha 36' permanece em virtude do enganchar ou do engate recíproco das duas saliências 53 e 54 de engate na posição angular que as figuras parciais 6A e 6B mostram ou em todo o caso numa posição de abertura rodada para o lado de fora, que indica um primeiro movimento de abertura, posição essa na qual de maneira vantajosa a patilha 36' tem um ângulo de abertura menor do que se encontra esboçado de maneira exagerada nas figuras parciais 6A e 6B da ilustração. Quando a patilha 36' for movida pela sua zona 50 de pega no sentido contrário ao do movimento de abertura na direcção da seta V, movendo-se de encontro ao corpo 11, mantém-se mesmo assim e devido a elasticidade das duas saliências 53 e 54 de engate o estado enganchado ou engatado daquelas saliências. Isto significa também que ao engatar de novo a tampa 12 na ou por cima da flange circundante 16 do corpo 11 é mantida esta ligação inseparável das duas saliências 53 e 54 de engate, pelo que continua a ser visível que o selo 15' de garantia de inviolabilidade foi violado. Para engatar de novo a tampa 12 ou se carrega, como acima se descreveu, simultaneamente a patilha 36' na direcção da seta V ou esse movimento está a cargo de um plano inclinado de transferência não representado nas figuras, que se encontra conformado na aresta curvilínea 40' da patilha 36' destinada à correspondente zona da tampa 12.

De acordo com uma variante não representada nas figuras o selo 15' de garantia de inviolabilidade pode no segundo exemplo de realização de acordo com as figuras 5 e 6 realizar-se também fazendo com que os elementos representados naquelas figuras sob a forma de saliências 53 e 54 de engate tenham a configuração de dedos deformáveis, que no estado original de engate da tampa 12 no corpo 11 se sobrepõem de tal maneira que o dedo deformável da patilha 36', visto do lado de fora do balde, fica por cima do 13 dedo deformável conformado na flange circundante 16. Durante o movimento de abertura da patilha 36', conforme indicado na ilustração da figura 6, um dos dedos deformáveis deforma-se de tal maneira que o estado de sobreposição dos dedos deformáveis muda alternadamente, isto é, que o dedo deformável da patilha 36 encosta agora pelo lado de dentro no outro dedo deformável. Já não é possivel mudar este estado ao mover para trás a patilha 36' no sentido da seta V.

Impede-se que o selo 15' de garantia de inviolabilidade já destruído volte ao estado original no que se refere às saliências 53 e 54 de engate representadas, bem como aos dedos deformáveis atrás descritos, mas não ilustrados da mesma maneira, pelo facto de o movimento de retorno da patilha 36' no sentido da seta V ser impedido por uma aleta 56 de batente que se projecta a partir do corpo 11 do balde para o lado de fora e que tem uma forma em arco, aleta essa com a qual a patilha 36' entra em contacto com as suas nervuras interiores 57 de reforço.

Na variante de acordo com a figura 7 a aresta curvilínea 40" da patilha 36" só se encontra puxada para o lado de baixo até à ranhura 22 conformada na flange circundante 16, isto é, a aresta curvilínea 40" está situada na sua totalidade do lado de dentro da tampa 12 no estado em que esta se encontra engatada no corpo 11 do balde, não sendo em virtude disso visível. O movimento de abertura e de levantamento processa-se de maneira idêntica à anterior, uma vez que a rotação para o lado de fora da patilha 36" é acompanhada simultaneamente, devido à elasticidade de um movimento para o lado de baixo, que permite agarrar a aresta curvilínea 40" por baixo da aresta inferior 34 da tampa 12. 14

De acordo com a variante da figura 7 aletas deformáveis 51" ou uma correspondente película deformável estão previstas adicionalmente ou, em vez disso, para servirem de ligação entre a aresta livre 39 da patilha 36" e a aresta livre 44 do rebaixo 37. As aletas deformáveis ou as películas deformáveis estão conformadas numa aresta e agarram no estado original a aresta vizinha pelo lado de trás, posição a partir da qual são puxados para o lado da frente por deformação ao fazer rodar pela primeira vez a patilha 36" para o lado de fora. Não é possível fazer voltar as aletas 51" deformáveis ou uma película deformável ao estado original devido a existência de um batente limitador do movimento de retorno da patilha 36", que não se encontra representado. A variante da figura 7 distingue-se além disso dos exemplos de realização das figuras 1 a 4 e 5, 6 no que se refere à posição do eixo de movimento giratório e em consequência disso da dobradiça integral 45". Enquanto que nos exemplos de realização atrás referidos o eixo 45 de movimento giratório é no essencial vertical, isto é, está disposto paralelamente a um eixo de simetria imaginário S (tratando-se num balde cilíndrico do eixo de rotação), podendo o eixo 45 de movimento giratório, devido à segunda secção 19 de telhado que tem uma inclinação com um ângulo agudo na direcção do corpo 11, ter de maneira correspondente uma inclinação em relação ao eixo S desde o plano X-Y até ao plano Y-Z, na variante da figura 7 o eixo de movimento giratório ou a dobradiça integral 45" tem uma inclinação angular no plano X-Y, isto é, tem uma disposição com um ângulo agudo em relação às arestas livres 39, 44 situadas do lado oposto. Em virtude disso consegue-se que durante o movimento giratório da patilha 36" o levantamento da tampa 12 15 seja apoiado, uma vez que o eixo 4 5" de movimento giratório tem uma inclinação de baixo para cima na direcção da aresta livre.

Na variante de acordo com a figura 7 pode estar prevista uma película de segurança entre a aresta curvilínea 40" normalmente tapada e a aresta longitudinal 46, pressupondo que seja aberta uma janela de observação no bordo circundante 33 da tampa.

Um selo 15, 15' ou 15" de garantia de inviolabilidade pode também obter-se por forma a que a zona 50 de pega da patilha 36, 36' ou 36" esteja provida na sua zona que faz a transição para a parte principal da patilha de uma linha 58' de rotura programada (que só na figura 5A se encontra esboçada a tracejado), em torno da qual a zona 50 de pega é dobrada ou dobrada para fora de maneira permanente antes do próprio movimento de abertura da patilha 36, 36', 36". Deste modo torna-se visível a destruição do selo de garantia de inviolabilidade. Nestas condições a zona 50 de pega ligeiramente dobrada para o lado de fora não afecta o novo engate da tampa 12 no corpo 11 do balde. Fica entendido que esta opção pode estar prevista em vez ou em complemento dos selos de garantia de inviolabilidade atrás descritos.

Mais outra variante do segundo exemplo de realização representado nas figuras 5 e 6 consiste em a patilha 36' estar configurada de modo a estender-se no seu todo na correnteza da secção livre 24 da flange circundante 16, ficando voltada com as suas duas arestas terminais livres 38, 39, separadas por uma fenda, para as arestas terminais livres 43, 44 da flange circundante 16, localizada frente àquelas arestas. Para tal a patilha 36' está provida de maneira integral, numa zona assimétrica, visto na direcção longitudinal e voltada para o 16 lado contrário ao da zona 50 de pega, de uma aleta de movimento giratório que se projecta em ângulo para o lado de fora, aleta essa cuja aresta terminal faz a transição para a dobradiça integral, ficando deste modo ligada com o corpo 11 do balde, permitindo um movimento giratório. Nestas condições é possível prever na aresta da patilha 36' , que é contrária à zona 50 de pega, um selo 15, 15' ou 15" de garantia de inviolabilidade conforme uma das modalidades atrás descritas. A medida periférica do rebaixo 37 e deste modo o comprimento periférico da patilha 36, 36' ou 36" dependem das propriedades pretendidas para um braço de alavanca que actua para levantar e desengatar a tampa 12. O recipiente representado nas figuras 8 a 13 e que corresponde a um terceiro exemplo de realização é um balde 110 moldado a partir de matéria sintética, cujo corpo 111 é coberto por uma tampa 112, igualmente moldada a partir de matéria sintética. A tampa 112 assenta no corpo 111 com um engate tal que a tampa 112 só pode ser aberta mediante o meio auxiliar 113 de abertura integrado no balde 110.

Na sua extremidade superior voltada para o lado contrário ao do fundo e delimitando a abertura do balde o corpo 111 desse balde 110 tem integrada uma flange circundante 116 com uma secção transversal aproximadamente em forma de telhado que com um certo afastamento envolve o lado de fora do corpo 111. A flange circundante 116 apresenta uma primeira parte 117 de telhado, que é estreita e que está conformada no corpo 111, a cuja cumeeira 118, que forma a base de assentamento para a tampa 112, se segue uma segunda parte 119 de telhado, que é mais larga. A segunda parte 119 de telhado possui uma secção 121 de 17 superfície plana, que é contígua da cumeeira 118, secção essa que está separada por intermédio de uma ranhura 122 voltada para o corpo 111 da secção inferior livre 124 da flange. Na transição para a secção livre 124 da flange a ranhura 122 é mais funda do que na transição para a secção plana 121 de superfície. Em virtude disso obtém-se na secção da parede interior e inferior 126, que sobressai em relação à parede interior e superior 125, uma superfície de assentamento para o bordo da tampa, que será ainda descrito em pormenor. A tampa 112 possui uma superfície 131 plana que está provida do lado de cima de um bordo 132 de centragem, que é no essencial circundante e que se projecta na perpendicular para o lado de cima. Do lado de fora da periferia da superfície plana 131 está previsto um bordo circundante 133 da tampa, que do seu lado de dentro está conformado de maneira a corresponder à flange circundante 116 do balde e cuja aresta inferior livre 134 assenta no estado fechado e de engate de tal maneira na superfície 126 de assentamento que as partes de superfície exterior do bordo circundante 133 da tampa e da secção livre 124 da flange circundante 116 do balde estão alinhadas umas com as outras. 0 bordo circundante 133 da tampa está além disso provido de uma nervura 135 de engate circundante que se projecta para o lado de dentro, nervura essa que no estado em que a tampa 112 se encontra fechada e engatada encaixa no balde 110, atrás da parede interior e superior 125, na ranhura 122 da flange circundante 116. Uma vez que a tampa 112 deste modo fixada por engate no balde 110 não pode ser levantada sem o auxílio de ferramentas, isto é, não consegue ser levantada do corpo 111 do balde só com as mãos, está previsto um meio auxiliar 113 de abertura. 18 0 meio auxiliar 113 de abertura possui uma patilha 136 que está disposta na correnteza da segunda secção 119 de telhado e da secção livre 124 da flange circundante 116. Para esse efeito a segunda secção 119 de telhado da flange circundante 116 está provida de um rebaixo 137, dentro do qual a patilha 136 está articulada de modo a poder ser girada em torno de uma das suas extremidades. A patilha 136 encaixada no rebaixo 137 é limitada numa extremidade do seu contorno por uma aresta 147 de actuação e na outra extremidade do seu contorno por uma aresta livre 139 que, voltada na direcção periférica para a cumeeira 118, está delimitada por uma aresta curvilinea 140 e, voltada na direcção contrária à da cumeeira 118, por uma aresta inferior 141 com um escalão que, virado para a aresta 147 de actuação, está alinhado com a aresta inferior 142 da flange circundante 116 e sobressai do outro lado em relação àquela aresta. Entre a aresta 147 de actuação da patilha 136 e a aresta livre 143 do rebaixo 137 da flange circundante 116, virada para aquela outra aresta, foi deixada livre uma fresta 148 relativamente larga, na qual está disposto um selo 115 de garantia de inviolabilidade. A aresta 147 de actuação da patilha 136 estende-se ao longo de uma parte essencial da outra secção 119 de telhado da flange circundante 116, até perto da cumeeira 118. A aresta livre 139 da patilha 136 estende-se numa posição aproximadamente paralela à aresta 147 de actuação ao longo de uma secção parcial da parte livre 124 de flange e termina antes da ranhura 122 do lado de fora da tampa 112 engatada. A aresta curvilinea 140, que possui um determinado traçado que será ainda descrito em pormenor, estende-se na direcção periférica de modo a cobrir a secção plana 121 de superfície, a ranhura 122 e uma secção parcial da secção livre 124 da flange. O rebaixo 137 da flange circundante 116 possui uma aresta livre 143 de articulação, que é paralela à 19 aresta 147 de actuação da patilha 136 e está virada para o lado contrário dessa patilha, bem como uma aresta livre 144 cuja parte situada na secção livre 124 da flange se estende paralelamente à aresta livre 139 da patilha 136. Entre estas últimas duas arestas 144 e 139 existe uma fresta estreita. 0 rebaixo 137 na flange circundante 116 pode ter uma forma rectangular. No terceiro exemplo de realização representado a aresta longitudinal 14 6 do rebaixo 137 que liga entre si as arestas 143 e 144 está no entanto configurada de modo a estender-se paralelamente à aresta curvilinea 140 da patilha 136. A aresta curvilinea 140 da patilha 136 tem um traçado poligonal, de modo que de uma secção aproximadamente horizontal, que parte da zona de recesso da aresta 147 de actuação, se segue uma secção linearmente descendente à qual se segue novamente até à aresta livre 139 uma secção aproximadamente horizontal. A aresta curvilinea 140, que pode também ter um traçado sinusoidal, só é no exemplo de realização apresentado coberta parcialmente pelo bordo 133 da tampa, isto é, só é visivel na sua extremidade em cerca de um terço, ficando a descoberto na zona da secção livre 124 da flange.

Como se depreende nomeadamente da figura 9, a patilha 136 pode ser girada em torno de um eixo de movimento giratório que tem a configuração de uma dobradiça integral 145, eixo esse que é paralelo às arestas livres 139, 143 da flange circundante 116 e da patilha 136 e que se estende num plano compreendido entre a superfície circundante da patilha 136 e a superfície circundante do corpo 111 do balde. Para tal está previsto um cavalete 160 de apoio que está conformado no lado periférico do corpo 111 do balde e que é composto por aletas 161 e 162 que numa vista pelo 20 lado de baixo confluem à maneira de um trapézio, aletas essas que no essencial se estendem por toda a altura da flange circundante 116. Na zona de confluência das duas abas 161 e 162 está prevista a dobradiça integral 145. 0 lado de dentro da patilha 136 está provido de um apoio 163, que numa vista pelo lado de baixo tem uma forma aproximadamente triangular, apoio esse que é formado por aletas 164, 165 conformadas na patilha 136 e que confluem em forma de triângulo, aletas das quais uma, 165, é bastante comprida. Este reforço 163 tem uma ligação junto da sua aresta que recebe a confluência das abas 164 e 165, aresta essa que no essencial se estende por toda a altura da patilha 136 de uma dobradiça integral 145. Do lado contrário ao da aresta livre 139 da patilha 136 a ligação entre o cavalete 160 de apoio e o reforço 163 por meio da dobradiça integral 145 é tal que a aresta 147 de actuação sobressai em relação ao plano periférico da dobradiça integral 145, de modo que a patilha 136 possui uma alavanca de actuação muito curta até à aresta 147 de actuação e uma alavanca de pega muito longa até à sua aresta livre 139. Na sua parte 150 de pega voltada para a aresta livre 139 a patilha 136 está apoiada do seu lado de dentro por uma curta aleta 166" que sobressai em relação à periferia do corpo 111 do balde e que se encontra conformada nesse corpo, de modo que a patilha 136 se encontra na sua posição de repouso dentro do plano periférico da flange circundante 116. O funcionamento da patilha 136 que serve de meio auxiliar 113 de abertura é tal que a patilha 136 é agarrada pela sua extremidade periférica livre, por exemplo pela pega 150 de patilha que sobressai ou que se encontra alargada do lado de baixo da aresta inferior 142 da flange 116, e é girada para o lado de fora em torno do eixo vertical 145 de movimento giratório, isto é, de modo a afastar-se do corpo 111 do balde. 21

Durante este movimento giratório da aresta curvilinea 147 para o lado de fora agarra-se a aresta inferior 134 da tampa 112, de modo que na continuação do movimento giratório da patilha 136 a tampa 112 é movida para o lado de fora e desengatada, bem como levantada (figura 12) pela aresta curvilinea 147 que se estende para o lado de fora e que tem um declive ascendente. Logo que a tampa 112 tiver sido levantada pelo meio auxiliar 113 de abertura nesta zona de abertura 136 é possível agarrar a tampa 112 à mão pela sua aresta inferior 134 e retirá-la, estando a patilha 136 aberta. Devido à dobradiça integral 145, que é elástica, a patilha 136 move-se de novo para a sua posição inicial, de modo que também a tampa 112 pode ser de novo engatada, por exemplo após consumo de uma parte do conteúdo do balde 110.

Em ligação cinemática com o meio auxiliar 113 de abertura para a tampa 112, previsto no corpo 111 do balde 110, que tem a forma da patilha 136, está ainda previsto o atrás referido selo 115 de garantia de inviolabilidade, que após ser levado à sua posição de encravamento permite ver se o meio auxiliar 113 de abertura foi ou não actuado já pelo menos uma vez para levantar a tampa 112 do corpo 111 do balde.

No terceiro exemplo de realização este selo 115 de garantia de inviolabilidade é formado por um estribo 117 de engate, que é giratório e que está disposto na fresta 148 compreendida entre a aresta 143 da flange periférica 116 e a aresta 147 de actuação da patilha 136 virada para aquela aresta. O estribo 170 de engate, que no essencial se estende ao longo da altura da secção livre 124 da flange circundante 116, tem, visto pela parte de baixo, uma configuração aproximadamente em forma de martelo ou em forma de T. O estribo 170 de engate possui assim uma aleta 22 171 de base cuja extremidade livre está ligada através de um eixo de movimento giratório, que tem a configuração de uma dobradiça integral 165, com uma aleta 176 de apoio estacionária, que se projecta a partir do cavalete 160 de apoio para o lado de fora na direcção periférica do balde. Deste modo os dois eixos 145 e 175 de movimento giratório estão dispostos, sendo paralelos um ao outro, aproximadamente no mesmo plano periférico. Na sua parte afastada da dobradiça integral 175 a aleta 171 de base está coberta por duas abas 172 e 173 de estribo ligadas entre si e conformadas em forma de arco num mesmo plano. A aba 172 de estribo virada para a aresta 147 de actuação da patilha 136 é bastante curta, enquanto que a aba de estribo 173 virada para a flange circundante 116 é em contrapartida bastante longa. 0 comprimento das duas abas 172 e 173 de estribo na direcção periférica é menor do que a largura livre da fresta 148. Do lado periférico exterior as abas 172 e 173 de estribo estão providas de nervuras 174 de engate que se estendem na direcção das correspondentes arestas 143 e 147. A altura da aleta 171 de base do estribo 170 de engate, que é giratório, é tal que ao fazer girar o estribo 170 de engate na direcção da seta R a aresta livre da aba 173 de estribo mais comprida mergulha por baixo da aresta livre 143 do rebaixo 137 ou da flange circundante 116. A flange circundante 116 está provida em torno de toda a sua periferia, com afastamentos no essencial uniformes entre si, das atrás referidas aletas 166 de apoio, das quais a aleta 166' de apoio voltada para o estribo 170 de engate está provida na sua superfície virada para o estribo 170 de engate de duas nervuras 177 de contra-engate, que no presente caso são paralelas entre si, nervuras essas que no estado em que a patilha 136 está girada para o lado de fora, conforme se indica na figura 11, provocam uma fixação por encravamento do estribo 170 de engate na dita posição. 23 0 selo 115 de garantia de inviolabilidade actua da maneira que se depreende das diferentes posições ocupadas pela patilha 136 e pelo estribo 117 de engate nas figuras 10 e 11. Movendo a patilha 136 da sua posição inicial ou da sua posição de fecho da figura 9 na direcção da seta S a aresta 147 de actuação da patilha 136 actua de acordo com a figura 10 sobre o estribo 170 de engate, primeiro sobre a aba 172 de estribo curta e depois sobre a superfície da aleta 171 de base virada para aquela aba, movendo o estribo 170 de engate na direcção de movimento giratório da seta R, passando por baixo da flange circundante 116 para a aleta 166' de apoio vizinha. Continuando o movimento giratório da patilha 136, que é acompanhado por um levantamento da tampa 112, o estribo 170 de engate estabelece, mediante as suas nervuras 174 de engate, uma ligação por engate com as nervuras 177 de contra-engate conformadas na aleta 166' de apoio. O estribo 170 de engate permanece nesta posição de engate girada de um ângulo compreendido entre 45° e 90°, mesmo que a patilha 136 seja movida automaticamente para trás, devido à flexibilidade da dobradiça integral 145, a partir da sua posição ilustrada na figura 11, na direcção da seta V, para a posição inicial de acordo com a figura 9, posição inicial na qual ou eventualmente também só na proximidade da qual a tampa 112 engata de novo, podendo ser bloqueada por meio da patilha 136. Mediante a posição de engate do estribo 170 de engate, que permanece de pé, é possível constatar de maneira visível que se procedeu a uma primeira abertura da tampa.

Lisboa, 27 de Março de 2007 24

Claims

REIVINDICAÇÕES Recipiente em forma de pote, nomeadamente um balde (10, 110), com uma tampa (12, 112) cujo bordo (33, 133) circundante nela conformado pode ser ligado por engate com uma flange circundante (16, 116) conformada no bordo do corpo (11, 111) do recipiente, bordo esse que sobressai para o lado de fora de tal maneira que na posição de engate a aresta terminal livre (34, 134) do bordo circundante (33, 133) da tampa é coberta por uma secção da flange circundante (16, 116) do recipiente, e com uma patilha (36, 136) que numa zona periférica parcial serve para levantar a tampa (12, 112), desengatando-a, patilha essa que está disposta na correnteza da flange circundante (16, 116) do recipiente, interrompendo-a, podendo ser rodada em relação a essa flange de tal maneira que a sua aresta situada do lado contrário ao do eixo (45, 145) de movimento giratório se move, de modo a afastar-se do corpo (11, 111) do recipiente, a partir da sua posição de bloqueio, na qual está alinhada com a flange (16, 116) circundante do recipiente e que corresponde à posição de engate da tampa, para a sua posição de levantamento da tampa, caracterizado por a patilha (36, 136) estar articulada numa aresta terminal periférica da flange circundante (16, 116) do recipiente ou no corpo (11, 111) do balde, de modo a poder rodar em torno de um eixo (45, 145) de movimento giratório que é aproximadamente perpendicular ou que tem uma inclinação que forma um ângulo agudo com o plano horizontal da tampa, e por a patilha (36, 136) estar provida numa aresta longitudinal interior, que é pelo menos parcialmente coberta pelo bordo circundante (33, 133) da tampa, de um traçado curvilíneo (40, 140) que tem uma ligação funcional com a 1 aresta terminal livre (34, 134) do bordo circundante (33, 133) da tampa quando a patilha (36, 136) for rodada.
2. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o eixo (45) de movimento giratório ter uma inclinação aproximadamente horizontal em relação ao plano da tampa na direcção do seu eixo horizontal e/ou na direcção de outros eixos horizontais perpendiculares entre si.
3. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a patilha (136) estar articulada de modo a poder girar com um certo afastamento em relação ao corpo (111) do balde e nesse próprio corpo.
4. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o eixo (46) de movimento giratório ser formado por uma dobradiça integral (45) configurada entre a patilha (36) e a flange circundante (16) do recipiente ou entre a patilha (36) e o corpo (11) do balde.
5. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a patilha (36) estar provida numa das suas zonas terminais de uma zona (52) em forma de arco que se estende na direcção do corpo (11) do recipiente e cuja aresta terminal (38) faz a transição para a dobradiça integral (45).
6. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a patilha (36) estar separada por uma estreita fresta, por intermédio das suas duas arestas terminais livres (38, 39), das arestas terminais periféricas (43, 44) da flange circundante (16) do recipiente, situadas frente às anteriores, e por numa zona da patilha (36) que, 2 visto na direcção longitudinal, é assimétrica, estar conformada uma aleta de movimento giratório que se projecta para o lado de fora em ângulo, aleta essa cuja aresta terminal faz a transição para a dobradiça integral (45).
7. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 1 ou 3, caracterizado por o eixo (146) de movimento giratório ser formado por uma dobradiça integral (145) situada entre a patilha (136) e um cavalete (160) de apoio conformado no corpo (111) do balde.
8. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a patilha (136) estar provida do lado de dentro de um reforço (163) que está ligado por intermédio da dobradiça integral (145) com o cavalete (160) de apoio.
9. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizado por o cavalete (160) de apoio ter a configuração, numa vista pelo lado de baixo, de aletas (161, 162) de apoio com uma forma triangular ou trapezoidal que se projectam para o lado de fora a partir da periferia do corpo (116) do balde.
10. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1, 7 a 9, caracterizado por o eixo (145) de movimento giratório estar previsto numa zona terminal que dá à patilha (136) a configuração de uma alavanca de dois braços.
11. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar previsto entre pelo menos uma das zonas da patilha (36, 136) e a 3 flange periférica (16, 116) um selo (15, 115) de garantia de inviolabilidade que pode ser rompido ou encravado ou ainda deformado.
12. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 1 11, caracterizado por a aresta longitudinal da patilha (36, 136), que está provida do traçado curvilíneo (40, 140), estar ligada com a correspondente aresta longitudinal vizinha (46, 146), que delimita um rebaixo (37, 137) para encaixe da patilha (36, 136), por meio de aletas ou de uma película (51, 151) que podem ser rompidas.
13. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as aletas ou a película (48, 148) estar(em) prevista (s) numa zona distante do eixo de movimento giratório e posta (s) a descoberto em relação ao bordo (33, 133) da tampa entre o traçado curvilíneo (40, 140) da patilha (36, 136) e a aresta longitudinal (46, 146) da flange circundante (16, 116) do recipiente.
14. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por estar prevista na patilha (36) pelo menos uma saliência (53) que pode ser encravada ou deformada, saliência essa que durante o movimento a partir do estado original fechado do recipiente para o estado de primeira abertura muda de maneira irreversível o seu estado de engate em relação a uma saliência (54) estacionária ou a uma zona estacionária.
15. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 5 ou 6 e 14, caracterizado por a saliência (53), que pode ser encravada ou deformada, estar conformada na zona (52') em 4 forma de arco da patilha (36) ou na zona da extremidade da patilha que está virada para o lado contrário ao da zona (50) de pega.
16. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a patilha (36) comportar uma zona (50) de pega que em relação à parte principal da patilha (36) tem uma configuração recurvada.
17. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 1 e 11, caracterizado por o selo (115) de garantia de inviolabilidade ser formado por um estribo (170) de engate que ao rodar a patilha (136) é levado a uma posição de rotação para o lado de fora, que é visível e na qual fica encravado.
18. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o estribo (170) de engate pivotante comportar um eixo (175) de movimento giratório, que é aproximadamente paralelo ao eixo (145) de movimento giratório da patilha (136) .
19. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 17 ou 18, caracterizado por o estribo (170) de engate ter em corte transversal a forma aproximada de um T ou a forma de um martelo, formando a extremidade livre da aleta de base (171) do estribo o eixo (175) de movimento giratório e estando pelo menos uma das aletas (172, 173) do estribo provida de uma espera (174) .
20. Recipiente em forma de pote de acordo com as reivindicações 18 ou 19, caracterizado por o eixo de movimento giratório ser 5 formado por uma dobradiça integral (175) que é formada entre a extremidade da aleta (171) de base do estribo e uma extremidade livre de uma aleta (161, 162) de apoio conformada no cavalete (160) de apoio.
21. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por a aleta (161, 162) de apoio se estender paralelamente à periferia do corpo (111) do balde.
22. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações 17 a 21, caracterizado por o estribo (170) de engate poder ser encravado na posição em que se encontra rodado para o lado de fora com uma aleta (166' ) de suporte, que está conformada entre o lado de dentro da flange circundante (116) do recipiente e a periferia exterior (111) do balde.
23. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a aleta (172, 173) de estribo estar provida do lado de fora e a aleta (166') de suporte na sua superfície lateral virada para o estribo (170) de engate de nervuras (177) de engate paralelas entre si.
24. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações 17 a 23, caracterizado por na posição inicial o estribo (170) de engate estar encaixado com o seu lado de fora na fresta (148) , que está situada entre uma aresta periférica (143) da flange circundante (116) do recipiente e uma aresta (147) da patilha que é vizinha do eixo (145) de movimento giratório dessa patilha (136) . 6
25. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações 17 a 24, caracterizado por a patilha (136) estar provida no seu braço de alavanca curto de uma aresta (147) de actuação para poder fazer pivotar o estribo (170) de engate.
26. Recipiente em forma de pote de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a aresta (147) de actuação da patilha (136) actuar sobre o braço de alavanca curto do estribo (170) de engate e/ou sobre a aleta (171) de base desse estribo.
27. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações 19 a 26, caracterizado por as abas (172, 173) do estribo terem um desenvolvimento em forma de arco.
28. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o traçado curvilíneo (40, 140) se estender, voltado para o eixo (45, 145) de movimento giratório, até ao bordo superior do corpo (11, ui).
29. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a patilha (36, 136) ter exteriormente à sua parte coberta pelo bordo circundante (33, 133) da tampa uma zona de espessura aumentada e/ou com uma superfície de pega aumentada.
30. Recipiente em forma de pote de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a patilha (136) encostar na sua posição inicial, junto do lado de dentro da sua extremidade livre (150) de superfície de pega, numa aleta 7 (166") de apoio vizinha que se projecta para o lado de fora a partir da periferia do corpo (111) do balde. Lisboa, 27 de Março de 2007 8