PT1543239E - Rotor para uma máquina hidráulica - Google Patents

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Helmut Keck
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Description

DESCRIÇÃO "ROTOR PARA UMA MÁQUINA HIDRÁULICA" 0 presente registo refere-se ao rotor de uma máquina hidráulica, tratando-se de um modo preferido de uma turbina Francis, de uma turbo-bomba Francis ou de uma bomba de circulação radial ou diagonal, com um certo número de pás de rotor que estão dispostas entre um disco interior de cobertura e um disco exterior de cobertura, apresentando as pás de rotor uma aresta de entrada e uma aresta de saida.
Um rotor de uma máquina hidráulica, como por exemplo uma turbina Francis, apresenta uma pluralidade de pás de rotor, configurando cada duas pás entre si um canal de fluxo para um fluido de trabalho, por exemplo água, canal esse através do qual o fluido de trabalho corre quando a máquina hidráulica estiver em funcionamento, provocando assim a rotação do rotor. O fabrico de um tal rotor é muito dispendioso devido às formas geométricas complexas das pás do rotor. Para permitir o fabrico do rotor por exemplo por soldadura, etc., bem como uma adequada maquinação das superfícies, por exemplo por esmerilagem, polimento, etc., e isto mediante máquinas por exemplo do género de robôs, etc., as pás de rotor não devem estar situadas demasiado próximo umas das outras. Para além disso existe sempre na zona das pás que ficam muito próximas umas das outras o perigo de os residuos em suspensão ficarem presos no rotor, afectando assim o funcionamento ou tornando mesmo necessário parar a máquina hidráulica. 1
Por outro lado é desejável ter na zona da aresta de saída (= aresta de entrada numa turbo-bomba, quando a mesma funciona no modo de bombagem) das pás de rotor um raio de curvatura reduzido junto do disco interior de cobertura, uma vez que isto proporciona vantagens em termos de funcionamento, sobretudo nos pontos de funcionamento situados fora do regime de funcionamento previsto. Quando o raio de curvatura for pequeno tornar-se-ia por exemplo consideravelmente menor a formação de turbilhões na saída do rotor durante regimes de carga parcial.
Na saída do rotor um elevado número de pás faz com que o espaço disponível se torne muito apertado. Um número pequeno de pás conduz por outro lado a que haja grandes afastamentos entre pás junto da entrada do rotor, elevados esforços, bem como cavitação na entrada desse rotor. Para deixar de existir esta contradição fundamental, os rotores foram por exemplo fabricados de tal maneira que cada segunda ou terceira pá é dentro de toda a zona de saída das pás de rotor mais curta do que as pás de rotor vizinhas, tratando-se de um assim chamado "splitter blade runner", tendo as pás de rotor na zona de entrada sido deixadas todas elas inalteradas. A vantagem desta forma de realização é a de em consequência da mesma ser criado mais espaço na zona de saída, o que permite eliminar no essencial os inconvenientes acima apontados. Nestas condições aumenta no entanto o perigo de cavitação na zona do disco exterior de cobertura, entre a parte central da pá e a aresta de saída, dado que nessa zona aumentam os esforços que incidem sobre as pás devido à redução do comprimento de uma parte das pás. 0 documento US 5570998 mostra um rotor de uma máquina hidráulica com um certo número de pás de rotor que estão dispostas entre um disco interior de cobertura e um disco 2 exterior de cobertura, apresentando as pás de rotor uma aresta de entrada e uma aresta de saída, e em que um ponto de contacto entre o disco interior de cobertura e a aresta de entrada apresenta pelo menos numa primeira pá de rotor um raio de curvatura maior em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica do que os correspondentes pontos de contacto de uma sequnda pá de rotor imediatamente vizinha da anterior.
Pelo documento US 6135716 ficou por sua vez a ser conhecido um rotor para uma turbina Francis na qual foi melhorado o comportamento em termos de cavitação, para o que as arestas de entrada e de saída das pás de rotor foram moldadas de maneira especial em relação ao eixo de rotação da turbina. Nesta confiquração o comprimento de todas as pás de rotor é mantido igual, correspondendo portanto esta forma de realização à de um rotor convencional. Em virtude disso surgem no entanto novamente os inconvenientes acima referidos, no que se refere ao fabrico e ao funcionamento fora dos parâmetros de desenho.
Pelos motivos apontados um dos objectivos do presente registo é o de indicar um rotor para uma máquina hidráulica que permita evitar os inconvenientes acima referidos, mas que apesar disso apresente um bom comportamento em termos de cavitação e que não padeça de diminuições de rendimento.
Este objectivo atinge-se pela implementação da presente invenção, fazendo com que um ponto de contacto entre o disco interior de cobertura e a aresta de entrada e/ou um ponto de contacto entre o disco interior de cobertura e a aresta de saída de pelo menos uma primeira pá apresente em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica um raio de curvatura maior do que os correspondentes pontos de contacto de uma segunda pá 3 imediatamente vizinha da anterior, apresentando os pontos de contacto entre o disco exterior de cobertura e as arestas de entrada e de sarda da primeira e da segunda pás de rotor no essencial o mesmo raio de curvatura. Em consequência disso torna-se por um lado possivel realizar na zona de saida do rotor, junto do disco interior de cobertura, raios de curvatura muito pequenos sem causar problemas de fabrico ou problemas relacionados com uma disposição demasiado apertada das pás. Por outro lado nas zonas em que incidem elevadas cargas sobre as pás, isto é, na zona de contacto da pá com o disco exterior de cobertura, os esforços não se tornam maiores ou só se tornam maiores de maneira insignificante, uma vez que os comprimentos de contacto nestas áreas não são alterados em relação aos dos rotores convencionais, de modo que no tocante à cavitação não é de temer que o funcionamento piore.
Do ponto de vista hidráulico e da tecnologia de fabrico será vantajoso que as arestas de entrada e de saida de uma primeira e de uma segunda pás do rotor tenham pelo menos em algumas secções a mesma forma, tendo de um modo preferido as arestas a mesma forma entre o ponto de contacto junto do disco exterior de cobertura e um qualquer ponto sobre a aresta de entrada ou a aresta de saida.
Para poder operar a máquina hidráulica sem problemas também em regimes de carga parcial, a relação entre o raio de curvatura mais pequeno de um ponto de contacto da aresta de saida com o disco interior de cobertura de uma pá e o raio de curvatura do ponto de contacto da aresta de saida com o disco exterior de cobertura desta pá é predefinida para um valor menor ou igual a 0,4, sendo de um modo preferido menor ou igual a 0,2. Em virtude disso consegue-se que o turbilhão de saida do rotor se torne 4 menor e que a máquina hidráulica possa ser operada impecavelmente mesmo em regime de carga parcial.
De uma maneira vantajosa o número de pás do rotor é escolhido de maneira a ser divisivel por dois ou por três, apresentando então cada segunda ou terceira pá de rotor arestas de entrada e/ou de saida diferentes das restantes, o que faz com que pelo menos na zona dos raios de curvatura pequenos se obtenham grandes vantagens em termos de tecnologia de fabrico, uma vez que em virtude disso cada uma das pás de rotor pode ser maquinada sem problemas.
Por motivos de indole hidráulica será vantajoso dispor o ponto de contacto entre a aresta de saida e o disco interior de cobertura de pelo menos uma pá, visto na direcção axial, abaixo da parte central da aresta de entrada desta pá e dispor os pontos de contacto da aresta de entrada e da aresta de saida com o disco exterior de cobertura de pelo menos uma pá à frente dos correspondentes pontos de contacto da aresta de entrada e da aresta de saida com o disco interior de cobertura desta pá, e isto em relação ao sentido de rotação do rotor. Obtêm-se melhorias adicionais do comportamento hidráulico da máquina sempre que, em relação ao eixo de rotação do rotor, o afastamento radial entre os pontos de contacto da aresta de saida com o disco exterior de cobertura e o disco interior de cobertura de pelo menos uma pá for maior do que o afastamento radial entre os pontos de contacto da aresta de entrada com o disco exterior de cobertura e o disco interior de cobertura desta pá, afastamento esse que de uma maneira vantajosa será superior a 10°, de um modo preferido no entanto superior a 15°. Entre outras coisas é assim possivel melhorar ainda mais o comportamento em termos de cavitação da máquina hidráulica. 5
Se uma parte de pelo menos uma pá de rotor estiver disposta junto da tampa do cubo e esta parte puder ser retirada em conjunto com a tampa do cubo, é possível realizar raios de curvatura muito pequenos dos pontos de contacto da aresta de saída com o disco interior de cobertura, o que tem por sua vez efeitos muito vantajosos em termos de regime de carga parcial da máquina hidráulica. A presente invenção será agora descrita de forma não limitativa mediante as seguintes figuras esquemáticas 1 a 3, mostrando a
Fig. 1 uma pá de rotor de um rotor convencional de uma máquina hidráulica,
Fig. 2 as pás de rotor de acordo com a invenção de uma máquina hidráulica e
Fig. 3 uma vista na direcção axial de uma pá de rotor de acordo com a invenção.
Uma pá 1 convencional de rotor de uma máquina hidráulica, de acordo com a fig. 1, tratando-se por exemplo de uma turbina, de uma turbo-bomba ou de uma bomba de circulação radial, está disposta entre um disco interior 3 de cobertura e um disco exterior 2 de cobertura e apresenta uma aresta 4 de entrada e uma aresta 5 de saída, que intersectam o disco interior 3 de cobertura e o disco exterior 2 de cobertura em quatro pontos de contacto A, B, C e D. Cada duas pás 1 de rotor formam entre si um canal de fluxo através do qual pode fluir o fluido de trabalho, como por exemplo a água. Tratando-se de uma turbina, 6 resultaria um fluxo que se estende desde a aresta de entrada 4 de uma carcaça em espiral, que não se encontra aqui representada mas que é suficientemente bem conhecida, e um distribuidor, até à aresta 5 de saida e na continuação até um tubo de aspiração, que também não se encontra igualmente representado nas figuras mas que é suficientemente bem conhecido e que desemboca nas águas de jusante. Tratando-se de uma bomba ou de uma turbo-bomba a trabalhar no modo de bombagem, a direcção do fluxo iria inverter-se correspondentemente, isto é, no presente caso da aresta 5 de saida para a aresta 3 de entrada. Devido ao fluxo do fluido de trabalho através do rotor a máquina hidráulica é colocada em rotação (tratando-se de uma turbina) ou então a rotação da máquina hidráulica faz com que o fluido de trabalho seja bombado (tratando-se de uma bomba). 0 eixo de rotação da máquina hidráulica encontra-se esboçado mediante a linha a traço e ponto.
Na maioria dos casos a pá 1 de rotor não é plana, podendo em principio apresentar uma qualquer curvatura no espaço, tal como se encontra esboçado na fig. 3, na qual está representada uma vista da pá 1 de rotor na direcção axial do eixo de rotação. Reconhece-se que os pontos de contacto C (ou G, respectivamente) e D da aresta 4 de entrada (ou 4', respectivamente) podem apresentar junto do disco interior 3 de cobertura e junto do disco exterior 2 de cobertura um afastamento circunferencial φΕ em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica, isto é, em relação à direcção axial do eixo de rotação estes pontos não estão situados sobre uma linha radial que passa pelo eixo de rotação, estando em vez disso dispostos de modo a formarem um certo ângulo entre si. 0 mesmo pode naturalmente valer também para os pontos de contacto B (ou F, respectivamente) e A da aresta 5 de saida (ou 5' , respectivamente) junto do disco 7 interior 3 de cobertura e do disco exterior 2 de cobertura, onde pode estar previsto um afastamento circunferencial cpA. No que se refere ao comportamento em termos de cavitação da máquina hidráulica será aqui vantajoso que para este afastamento circunferencial cpA dos pontos de contacto B (ou F, respectivamente) e A da aresta 5 de saida (ou 5', respectivamente) seja escolhido um valor maior do que o afastamento radial cpE dos pontos de contacto C (ou G, respectivamente) e D da aresta 4 de entrada (ou 4', respectivamente). Um valor preferido para φΑ é neste caso de 15° ou mais. Além disso reconhece-se na fig. 3 que os pontos de contacto D e A junto do disco exterior 2 de cobertura, visto na direcção de rotação, que é indicada pela seta, estão dispostos antes dos correspondentes pontos de contacto B (ou F, respectivamente) e C (ou G, respectivamente) , situados junto do disco interior de cobertura.
Na fig. 2 encontra-se então representado de maneira esquemática um rotor de acordo com a invenção. As pás 1 deste rotor estão dispostas entre um disco interior 3 de cobertura e um disco exterior 2 de cobertura e formam de novo entre si um canal de fluxo para o fluido de trabalho.
Neste rotor a aresta 4 de entrada e a aresta 5 de saida de cada segunda ou terceira pá 1 de rotor está no entanto, em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica, puxada parcialmente para o lado de fora (ou puxada para o lado de dentro, conforme o sentido de observação). Isto significa que uma parte das pás 1 de rotor continua a ser delimitada da maneira convencional, tal como se descreve na fig. 1, isto é, por uma aresta 4 de entrada, que se estende entre os pontos de contacto C e D, uma aresta 5 de saida, que se estende entre os pontos de contacto A e B, bem como pelo disco interior 3 de cobertura e pelo disco exterior 2 de cobertura. Cada segunda ou terceira pá 1' de rotor diverge desta delimitação. A aresta 4 de entrada de duas pás 1, 1' de rotor estende-se, partindo do ponto de contacto D, entre a aresta 4 de entrada e o disco exterior de cobertura até um qualquer ponto H sobre a aresta 4 de entrada, sendo a aresta 4' de entrada puxada a partir deste ponto H para o lado de fora em relação ao eixo de rotação, isto é, o ponto de contacto G da aresta 4' de entrada da pá 1' do rotor apresenta junto do disco interior 3 de cobertura um raio de curvatura maior, tal como o correspondente ponto C de contacto da pá 1 de rotor vizinha.
Junto da aresta 5 de saida vale, de maneira análoga, o acima exposto . As arestas 5 de saida das pás 1, 1 ' de rotor imediatamente vizinhas uma da outra ficam no essencial coincidentes entre um ponto A de contacto j unto do disco exterior 2 de cobertura e um qualquer ponto E sobre a aresta 5 de saida. Partindo deste ponto E, a aresta 5' de saida de cada segunda ou terceira pá 1' de rotor está puxada para o lado de fora (ou então puxada para o lado de dentro, conforme o sentido de observação) , isto é, o ponto F de contacto da aresta 5' de saida da pá 1' de rotor apresenta junto do disco interior 3 de cobertura um raio de curvatura maior, tal como o correspondente ponto B de contacto da pá 1 de rotor vizinha. A delimitação de uma parte das pás 1 de rotor estende-se portanto entre os pontos C e D de contacto que formam a aresta 4 de entrada, bem como os pontos A e B de contacto que formam a aresta 5 de saida, tal como nas pás convencionais, enquanto que a delimitação de cada segunda ou terceira pá 1' de rotor se 9 estende entre os pontos D, H e G que formam a aresta 4' de entrada e os pontos A, E e F que formam a aresta 5' de saída. A descrição acima feita só tem evidentemente um carácter exemplificativo. Seria naturalmente também pensável puxar para o lado de fora só a aresta 4 de entrada ou só a aresta 5 de saída ou então puxar para o lado de fora alternadamente determinadas secções da aresta 4 de entrada e da aresta 5 de saída.
Para além disso os pontos E e H podem estar dispostos em qualquer posição sobre a aresta 5 de saída ou sobre a aresta 4 de entrada, podendo nomeadamente estes pontos E e H coincidir também conforme uma forma de realização de acordo com a invenção com os pontos A e D de contacto junto do disco exterior 2 de cobertura.
Devido ao facto de as arestas 5, 5' de saída terem um desenvolvimento alternadamente distinto, as pás 1 de rotor podem ser levadas até muito perto do eixo de rotação da máquina hidráulica, o que significa que os pontos B de contacto das arestas 5 de saída junto do disco interior 3 de cobertura podem apresentar diâmetros muito pequenos. Torna-se nomeadamente possível obter junto da aresta 5 de saída uma relação de raios de curvatura rB/rA menor ou igual a 0,2, o que até agora se tornava problemático, não sendo em muitos casos mesmo possível.
Levando a aresta 5 de saída na zona junto do disco interior 3 de cobertura até muito perto do eixo de rotação, podem surgir em determinadas circunstâncias problemas de espaço e/ou de montagem aquando da fixação da roda de pás no veio. Para resolver este problema seria por exemplo possível prever que uma parte das pás 1 ou 1' de rotor seja realizada sob a forma de uma 10 tampa de cubo, não representada nas figuras, mas suficientemente bem conhecida. Seria por exemplo possível fabricar uma secção definida pelos pontos E, B e F como sendo uma parte integrante da tampa do cubo, secção essa que poderia então ser separada da roda de pás em conjunto com toda a tampa do cubo.
Lisboa, 25 de Janeiro de 2007 11

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Rotor de uma máquina hidráulica, de um modo preferido de uma turbina Francis, de uma turbo-bomba Francis ou de uma bomba de circulação radial ou diagonal, com um certo número de pás (1) de rotor que estão dispostas entre um disco interior (3) de cobertura e um disco exterior (2) de cobertura, apresentando as pás (1) de rotor uma aresta (4) de entrada e uma aresta (5) de saida, tendo um ponto (G) de contacto entre o disco interior (3) de cobertura e a aresta (4') de entrada e/ou um ponto (F) de contacto entre o disco interior (3) de cobertura e a aresta (5') de saida de pelo menos uma primeira pá (1'), em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica, um raio de curvatura maior do que os correspondentes pontos (B, C) de contacto de uma segunda pá (1) de rotor imediatamente vizinha da anterior, apresentando os pontos (A, D) de contacto entre o disco exterior (2) de cobertura e as arestas (4, 4', 5, 5') de entrada e de saida da primeira e da segunda pás (1, 1') de rotor no essencial o mesmo raio de curvatura.
  2. 2. Rotor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as arestas (4, 4' ) de entrada da primeira e da segunda pás (1, 1') do rotor estarem configuradas de modo a pelo menos em algumas secções as mesmas terem um desenvolvimento distinto.
  3. 3. Rotor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as arestas (4, 4' ) de entrada da primeira e da segunda pás (1, 1') de rotor terem uma configuração com um desenvolvimento no essencial igual entre o ponto (D) de contacto das arestas (4, 4') de entrada junto do disco 1 exterior (2) de cobertura e um ponto (H) que pode ser predefinido sobre a aresta (4, 4') de entrada.
  4. 4. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as arestas (5, 5') de saida da primeira e da segunda pás (1, 1') de rotor estarem configuradas de modo a pelo menos em algumas secções terem um desenvolvimento distinto.
  5. 5. Rotor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as arestas (5, 5') de saida da primeira e da segunda pás (1, 1') de rotor terem uma configuração com um desenvolvimento no essencial igual entre o ponto (A) de contacto das arestas (5, 5') de saida junto do disco exterior (2) de cobertura e um ponto (E) que pode ser predefinido sobre a aresta (5, 5') de saida.
  6. 6. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a relação entre o menor raio de curvatura rB de um ponto (B) de contacto da aresta (5') de saida com o disco interior (3) de cobertura de uma pá (1) de rotor e o raio de curvatura rA do ponto (A) de contacto da aresta (5, 5') de saida com o disco exterior (2) desta pá (1) de rotor ser menor ou igual a 0,4, de um modo preferido no entanto menor ou igual a 0,2.
  7. 7. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o número de pás (1, 1') do rotor ser divisível por dois ou por três.
  8. 8. Rotor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por no caso de o número de pás (1, 1') de rotor ser divisível por 2 dois a aresta (5) de saída e/ou a aresta (4) de entrada de cada segunda pá (1) de rotor apresentar um ponto (B, C) de contacto junto do disco interior (3) de cobertura com um raio de curvatura menor em relação ao eixo de rotação do rotor do que os correspondentes pontos (F, G) de contacto das pás (1') de rotor vizinhas.
  9. 9. Rotor de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por no caso de o número de pás (1, 1') de rotor ser divisível por três a aresta (5) de saída e/ou a aresta (4) de entrada de cada terceira pá (1, 1') de rotor apresentar um ponto (B, C) de contacto junto do disco interior (3) de cobertura com um raio de curvatura menor em relação ao eixo de rotação do rotor do que os correspondentes pontos (F, G) de contacto das pás (1') de rotor vizinhas.
  10. 10. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por um ponto (B, F) de contacto entre a aresta (5, 5') de saída e o disco interior (3) de cobertura de pelo menos uma pá (1, 1') de rotor estar disposto, visto na direcção axial, abaixo da parte central da aresta (4, 4') de entrada desta pá (1, 1') de rotor.
  11. 11. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por, em relação ao sentido de rotação da roda de pás, os pontos (A, D) de contacto das arestas (4, 4', 5, 5') de entrada e de saída junto do disco exterior (2) de cobertura de pelo menos uma pá (1, 1' ) de rotor estarem dispostos antes dos correspondentes pontos (B, C, F, G) de contacto das arestas (4, 4', 5, 5') de entrada e de saída junto do disco interior (3) de cobertura desta pá (1, 1') de rotor. 3
  12. 12. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por em relação ao eixo de rotação do rotor o afastamento circunferencial φΑ entre os pontos (A, B, F) de contacto da aresta (5, 5') de saida junto dos discos exterior (2) e interior (3) de cobertura de pelo menos uma pá (1, 1') de rotor ser maior do que o afastamento circunferencial φΕ entre os pontos (D, C, G) de contacto da aresta (4, 4') de entrada junto dos discos exterior (2) e interior (3) desta pá (1, 1') de rotor.
  13. 13. Rotor de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o afastamento circunferencial φΑ entre os pontos (A, B, F) de contacto da aresta (5, 5') de saida junto dos discos exterior (2) e interior (3) de pelo menos uma pá de rotor ser maior do que 10°, de um modo preferido no entanto maior do que 15°.
  14. 14. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por pelo menos uma pá (1, 1') de rotor ser realizada de forma bipartida, estando previstos de cada vez pelo menos duas partes de pá de rotor, separáveis uma da outra.
  15. 15. Rotor de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por uma parte de pelo menos uma pá (1, 1') de rotor estar disposta junto da tampa do cubo, podendo essa parte ser solta do rotor em conjunto com a tampa do cubo.
  16. 16. Processo para o fabrico de um rotor de uma máquina hidráulica, de um modo preferido de uma turbina Francis, de uma turbo-bomba Francis ou de uma bomba de circulação radial 4 ou diagonal, com um certo número de pás (1, 1') de rotor que estão dispostas entre um disco interior (3) de cobertura e um disco exterior (2) de cobertura, sendo pelo menos uma pá (1') de rotor fabricada com uma aresta (4) de entrada e/ou uma aresta (5) de saida distinta da de uma pá (1) de rotor vizinha, de modo que um ponto (G) de contacto entre o disco interior (3) de cobertura e a aresta (4') de entrada e/ou um ponto (F) de contacto entre o disco interior (3) de cobertura e a aresta (5') de saida de pelo menos uma pá (1') de rotor apresenta em relação ao eixo de rotação da máquina hidráulica um raio de curvatura maior do que os correspondentes pontos (B, C) de contacto de uma pá (1) de rotor vizinha, apresentando os pontos (A, D) de contacto entre o disco exterior (2) e as arestas (4, 4', 5, 5') de entrada e de saida de todas as pás (1, 1') de rotor no essencial o mesmo raio de curvatura.
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por as pás (1, 1' ) de rotor serem previamente fabricadas sob a forma de peças individuais, que no seguimento serão soldadas com o disco interior (3) de cobertura e o disco exterior (2) de cobertura, para formar um rotor.
  18. 18. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o rotor ser pelo menos parcialmente obtido por fundição, sendo as pás (1, 1') de rotor eventualmente a seguir maquinadas mediante um processo de maquinação das superfícies, tratando-se por exemplo de um processo de esmerilar ou de polir. Lisboa, 25 de Janeiro de 2007 5
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