PT1409013E - Vacinas compreendendo os adjuvantes alumínio e histidina - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO EPÍGRAFE: "VACINAS COMPREENDENDO OS ADJUVANTES ALUMÍNIO E HISTIDINA"
CAMPO TÉCNICO
Esta invenção insere-se no campo da formulação de vacinas. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Assim como contêm substâncias antigénicas, as vacinas contêm substâncias como diluentes, excipientes, conservantes, estabilizadores e tampões. Tipicamente, as vacinas também contêm adjuvantes, i.e., substâncias que melhoram a resposta imune produzida em resposta ao antigénio da vacina.
Os adjuvantes que tradicionalmente têm sido utilizados nas vacinas para os seres humanos são os sais de alumínio, tais como o hidróxido de alumínio e o fosfato de alumínio. Conhecem-se muitos outros adjuvantes experimentais os quais são revistos, por exemplo, na referência 1. A adsorção aos sais de alumínio permanece, no entanto, a ser a formulação mais comum do adjuvante de vacinas.
Apesar da sua utilização estar largamente espalhada, os sais de alumínio podem não ser sempre compatíveis com certos antigénios. Foi sugerido, por exemplo, que o hidróxido de alumínio pode não ser adequado para vacinas polivalentes incluindo o antigénio da superfície do vírus da hepatite B [2], ou para uso com o polissacárido capsular do Haemophilus Influenza [3]. Foi também sugerido que antigénios diferentes, dentro da mesma formulação de vacina, deverão ser adsorvidos 1 com diferentes sais de alumínio [4], por razões de compatibilidade.
Assim como em relação à compatibilidade dos antigénios, é necessário considerar a estabilidade da vacina quando se utilizam sais de alumínio. Por exemplo tem-se verificado que a sua capacidade para a adsorção da proteína decresceu ao longo do tempo, à temperatura ambiente [5] e em resposta à autoclavagem [6] . Os sais de alumínio podem também causar dificuldades na secagem por congelamento [7] . Além disso, descobriu-se que o hidróxido de alumínio pode hidrolisar antigénio de sacarídeos [8], mesmo a baixas temperaturas, e quando o antigénio é conjugado com uma proteína transportadora, provoca uma eficácia reduzida.
Em geral, esses assuntos apenas surgem quando a atenção se centra na formulação de antigénios para utilização clínica e pode não ser tido em conta durante a pesquisa e desenvolvimento inicial do próprio antigénio. É um objecto da invenção fornecer melhoramentos na estabilidade das vacinas que incluem sais de alumínio e, em particular, melhoramentos na estabilidade do pH (tamponização) e adsorção do adjuvante a várias temperaturas e/ou melhoramentos na estabilidade do antigénio (e.g. redução na hidrólise).
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A invenção é definida nas reivindicações e é baseada na descoberta surpreendente de que o aminoácido histidina aumenta a estabilidade das vacinas que incluam adjuvantes de sais de alumínio. Esta descoberta aplica-se tanto a antigénios de sacarídeos adsorvidos como a antigénios de proteínas adsorvidos. A histidina tinha sido previamente incluída nas vacinas adjuvantadas por alumínio. A referência 4 descreve o uso de 2 L-histidina em vacinas combinadas Hib/DTPa possuindo antigénios adsorvidos num adjuvante de fosfato de alumínio. A referência 95 descreve vacinas nas quais antigénios da vacina do vírus do papiloma humano são adsorvidos num sal de alumínio e depois misturados com um tampão da formulação compreendendo um sal, um tampão histidina e um surfactante não iónico. 0 Antigénio 0 antigénio é preferivelmente um antigénio de proteína ou um antigénio de sacarídeo (opcionalmente conjugado). Os antigénios preferidos provem de bactérias, sendo o da Neisseria genus bacteriano (por exemplo, N. meningitidis) o particularmente preferido.
Antigénios bacterianos específicos para uso na invenção incluem: um antigénio da proteína do serogrupo B da N. meningitidis, tais como os das refs. 9 a 15, sendo a proteína "287" (ver abaixo) e derivados (por exemplo, 'AG287') os particularmente preferidos. - uma preparação vesícula de membrana exterior (OMV) proveniente do serogrupo B da N. meningitis, tais como os apresentados nas refs. 16, 17, 18, 19, etc. - um antigénio do sacárido do serogrupo A, C, W135 e/ou Y de N. meningitidis, tal como o oligossacárido revelado na ref.20 do serogrupo C [ver também a ref. 21].
Outros antigénios que podem ser usados incluem: - um antigénio do sacárido proveniente do Streptococcus pneumoniae [e.g. 22, 23, 24]. - um antigénio proveniente de Bordetella pertussis, tal como a holotoxina pertussis (PT) e a hemaglutinina filamentosa (FHA) proveniente da B. pertussis, opcionalmente também em 3 combinação com a pertactina e/ou aglutinogénios 2 e 3 [e.g. refs. 25 & 26]. - um antigénio da difteria, tal como o toxóide da difteria [e.g. capitulo 3 da referência 27], e.g. o mutante CRM197 [e.g. 28] . - um antigénio do tétano, tal como o toxóide do tétano [e.g. capitulo 4 da ref. 27]. - um antigénio da proteína de Helicobacter pylorí tal como CagA [e.g. 29], Vaca [e.g. 29], NAP [e.g. 30], HopX [e.g. 31], HopY [e.g. 31] e/ou urease. - um antigénio de sacarídeo do Haemophilus influenzae B [e.g. 21], preferivelmente oligossacárido. - um antigénio de N. gonorrhoeae [e.g. 9, 10, 11]. - um antigénio de Chlamydia pneumoniae [e.g. 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38] . - um antigénio de Chlamydia trachomatis [e.g. 39]. - um antigénio de Porphyromonas gingivalis [e.g. 40]. - um antigénio de Moraxella catarrhalis [e.g. 41]. - um antigénio de Streptococcus agalactiae (grupo B de streptococcus) [e.g. 42, 43]. - um antigénio de Streptococcus pyogenes (grupo A de
Streptococcus) [e.g. 43, 44, 45] . - um antigénio de Staphylococcus aureus [e.g. 46]. - um antigénio de Bacillus anthracis [e.g. 47, 48, 49]. - um antigénio do vírus da Hepatite A, tal como o vírus inactivado [e.g. 50, 51] . - um antigénio do vírus da hepatite B, tal como os antigénios de superfície e/ou do núcleo [e.g. 51, 52]. - um antigénio do vírus da hepatite C [e.g. 53]. - antigénio (s) da polio [e.g. 54, 55], tal como IPV. - antigénio (s) da raiva [e.g. 56], tal como o vírus liofilizado inactivado [e.g. 57, RabAvert™] . 4 - antigénios do sarampo, varicela e/ou rubéola [e.g. capítulos 9, 10 & 11 da ref. 27] . - antigénio(s) da influenza [e.g. capítulo 19 da ref. 27], tais como as proteínas de superfície da hemaglutinina e/ou da neuraminidase. - um antigénio de um vírus da família flaviviridae (género flavívírus), tal como o vírus da febre amarela, o vírus da encefalite japonesa, quatro serotipos dos vírus do Dengue, vírus da encefalite, vírus do Nilo Oeste. - um antigénio pestivírus, tal como do vírus da febre suína clássica, vírus da diarreia virai bovina, e/ou vírus da doença de fronteira.
- um antigénio parvovírus, por exemplo, de parvovírus B 19. A composição pode compreender um ou mais destes antigénios virais ou bacterianos adicionais. A composição pode compreender antigénios não virais.
Outros antigénios que podem ser utilizados incluem: - uma proteína prião (por exemplo, a proteína prião CJD) - uma proteína amilóide, tal como o péptido beta [58] - um antigénio do cancro, tal como os listados na Tabela 1 da ref. 59, ou nas Tabelas 3 e 4 da ref. 60.
Quando se utiliza um antigénio sacarídeo ou carbohidrato, é preferencialmente conjugado com uma proteína transportadora de forma a aumentar a imunogenicidade [por exemplo, refs 61 a 70]. As proteínas transportadoras preferidas são toxinas ou toxóides bacterianas tais como as toxóides da difteria ou do tétano. A toxóide CRMi97 da difteria é particularmente preferida. Outras proteínas transportadoras convenientes incluem a proteína da membrana exterior de N. meningitis [por exemplo, ref.71], péptidos sintéticos [por exemplo, 72, 73], 5 proteínas de choque térmico [por exemplo, 74], proteínas de pertussis [por exemplo, 75, 76], a proteína D de H. ínfluenzae [por exemplo, 77], as proteínas A ou B de C. difficile [por exemplo, 78], etc. Quando a mistura compreende sacarídeos capsulares tanto dos serogrupos A como C, é preferível que a razão (p/p) de sacarídeo Men A para Men C seja maior do que 1 (por exemplo, 2:1, 3:1, 4:1, 5:1, 10:1 ou superior). Os sacarídeos de serogrupos diferentes de N. meningitis podem ser conjugados com as mesmas ou outras proteínas transportadoras.
Pode utilizar-se qualquer reacção de conjugação adequada, juntamente com qualquer ligante adequado, quando necessário.
Os antigénios de proteínas tóxicas podem ser destoxifiçados quando necessário (por exemplo, destoxificação da toxina da pertussis por meios químicos ou genéticos [26]. O vírus do papiloma humano (HPV), partículas tipo virai (VLPs) não são antigénios preferidos (c.f. WO00/45841, WO00/57906, WO01/28585).
Quando se utiliza um antigénio da difteria na composição, é preferida também a inclusão do antigénio do tétano e dos antigénios de pertussis. Da mesma forma, quando se inclui o antigénio do tétano, é preferido adicionar também os antigénios da difteria e de pertussis. Da mesma forma, quando se inclui um antigénio de pertussis, é preferido adicionar os antigénios da difteria e do tétano. Podem utilizar-se antigénios de pertussis de célula inteira.
Quando está presente HBsAg, estará preferencialmente tanto adsorvido em hidroxifosfato de alumínio como não estará adsorvido em nenhum sal. A adsorção do HBsAg num hidróxido de alumínio é preferencialmente de evitar.
Quando está presente um sacarídeo antigénio de H. ínfluenzae, estará preferencialmente tanto adsorvido em hidroxifosfato de alumínio como não estará adsorvido em nenhum 6 sal. A adsorção de sacarídeos Hib num hidróxido de aluminio é preferencialmente de evitar.
Os antigénios da composição estarão tipicamente presentes numa concentração de pelo menos 1 pg/ml cada. Geralmente, a concentração de qualquer antigénio dado será suficiente para provocar uma resposta imunitária contra esse antigénio.
Como alternativa à utilização de proteínas antigénios na composição da invenção, pode utilizar-se o ácido nucleico que codifica para o antigénio [por exemplo, refs. 79 a 87] . Os componentes da composição da invenção que são proteínas podem portanto ser substituídos pelo ácido nucleico (preferencialmente DNA por exemplo, na forma de um plasmídeo) que codifica a proteína. O sal de alumínio 0 sal de alumínio é preferencialmente um hidróxido de alumínio (por exemplo, oxihidróxido de alumínio) ou um fosfato de alumínio (por exemplo, hidroxifosfato ou ortofosfato de alumínio), mas pode também utilizar-se qualquer outro sal adequado (por exemplo, sulfato, etc. [por exemplo, ver cap. 8 e 9 da ref.l]). 0 sal pode tomar qualquer forma adequada (por exemplo, gel, cristalina, amorfa, etc.). Os sais preferidos são hidroxifosfatos (amorfos) e oxihidróxido (boemite) (cristalino).
Os hidroxifosfatos são obtidos por precipitação e as condições da reacção e as concentrações dos reagentes durante a reacção de precipitação influenciam o grau de substituição do fosfato por hidroxilo no sal. Os hidroxifosfatos apresentam geralmente uma razão molar P04/A1 entre 0,3 e 0,99, e os sais preferidos apresentam uma razão entre 0,8 e 0,95 (por exemplo, 0,88 ± 0,05). Os hidroxifosfatos [AI (OH) x (PO4)y, onde a soma das valências de cada anião vezes a sua fracção molar é -3] podem distinguir-se do AIPO4 pela presença dos grupos 7 hidroxilo. Por exemplo, uma banda a 3146cm_1 num espectro de IV (por exemplo, quando aquecido a 200°C) indica a presença de hidroxilos estruturais. 0 oxihidróxido de alumínio [AIO(OH)] pode distinguir-se do Ai(OH)3 por espectroscopia de IV, em particular pela presença de uma banda de absorção aos 1070cm_1 e um forte pico aos 3090— 3100cm_1.
Podem também utilizar-se misturas dos diferentes sais de alumínio. No entanto, é preferido utilizar essencialmente apenas um sal, por exemplo, quando se utilizam dois sais, a razão de um para o outro é pelo menos 5:1, por peso, por exemplo, pelo menos 10:1, 100:1, 1000:1, etc. O sal estará geralmente presente para que a concentração de Al3+ seja pelo menos lyg/ml (por exemplo, pelo menos 10yg/ml, pelo menos 100pg/ml, etc.). A utilização de histidina em combinação com um fosfato de alumínio (particularmente com um hidroxifosfato) é particularmente vantajosa para os antigénios acídicos. A histidina A histidina é um aminoácido padrão e está prontamente disponível para utilização com a invenção. Como é inerentemente biocompatível, é segura e portanto vantajosa como componente em vacinas. A concentração de histidina na composição será tipicamente pelo menos lym e no máximo 1M. A concentração é preferencialmente pelo menos lmM (por exemplo, pelo menos 2mM, 3mM, 4mM, 5mM, etc.) e é preferencialmente no máximo 250mM (por exemplo, no máximo 200mM, 150mM, lOOmM, 90mM, 80mM, 70mM, 60mM, 50mM, 40mM, 30mM, 20mM, lOmM etc.). Mais preferencialmente, a concentração de histidina na composição encontra-se entre 2mM e lOmM (por exemplo, entre 5mM e 8mM) e, mais preferencialmente é de cerca de 5mM. 8 A histidina é preferencialmente a L-histidina. A histidina actua preferencialmente como tampão. Os tampões de histidina são bem conhecidos dos peritos. Concordantemente, a histidina pode ser ionizada dentro da composição da invenção. A composição tem preferencialmente uma estabilidade de pH melhorada e/ou hidrólise do antigénio reduzida quando comparada com uma composição equivalente em que o sistema tampão de histidina seja substituído tanto por um sistema tampão de fosfato de sódio como por não inclusão de nenhum sistema tampão. A hidrólise reduzida pode ser uma consequência da estabilidade de pH melhorada. A histidina pode ser adicionada à composição sob a forma do próprio aminoácido ou na forma de um sal. Um sal de histidina típico é o monohidrato de monohidrocloreto.
Será conveniente que a menção a histidina nas composições da invenção faça referência a histidina "livre" em vez de se referir a alguns resíduos de histidina, os quais podem fazer parte de um polipéptido (por exemplo, o antigénio) da composição.
Outras características da composição A composição está preferencialmente na forma líquida, mas pode ser liofilizada (cf. WO01/41800). A composição pode também compreender um sal de sódio, por exemplo, fosfato de sódio ou cloreto de sódio. A concentração do sal de sódio é preferencialmente pelo menos lmM (por exemplo, pelo menos 2mM, 3mM, 4mM, 5mM, etc.) e é preferencialmente no máximo lOmM (por exemplo, no máximo lOmM, 9mM, 8mM, 7mM, etc.). Mais preferencialmente, a concentração do sal de sódio na composição está entre lmM e 5mM (por exemplo, entre 2mM e 3mM) e, mais preferencialmente, será de cerca de 2.5mM. 9
Uma vantagem particular da invenção é o facto de permitir um bom controlo do pH e da adsorção nas vacinas que contêm elevadas concentrações de iões fosfato livres, os quais podem ser inevitáveis na vacina, por exemplo, devido à troca com os fosfatos no adjuvante, ou devido ao tampão fosfato residual. Quando os iões fosfato residuais estão presentes a uma concentração entre 3 e 5 mM, por exemplo, é dificil manter o pH entre 6.0 e 7.0, e alguns antigénios tendem a desadsorver dos adjuvantes, mas a adição de 5 a 10 mM de histidina permite o controlo do pH e da adsorção, incluindo durante a armazenagem a temperaturas elevadas. A razão molar de histidina para fosfato livre é preferencialmente de pelo menos 1.25:1 por exemplo, 1.5:1, 1.75:1, 2:1, 2.25:1, 2.5:1, 3:1, 4:1, etc. O pH da composição está preferencialmente entre 6 e 7 (por exemplo, entre 6.3 e 7.0). O pH pode ser mantido por utilização de um tampão. Tal será inerentemente conseguido pela histidina na composição.
Em geral, a composição não contém: soro (por exemplo, soro fetal bovino etc.) ou outros componentes deste tipo utilizados na cultura de células; DNA da célula hospedeira a um nível superior a lOOpg/dose para antigénios purificados a partir de cultura de células; células vivas. A composição é geralmente estéril e/ou livre de pirogénio. A composição pode compreender um detergente (por exemplo, um Tween, tal como Tween 80) de forma a minimizar a adsorção dos antigénios aos recipientes. A composição preferencialmente não compreende um conservante. Quando está presente um conservante, podem usar-se conservantes de mercúrio (por exemplo, timerosal) (cf. W098/34594). Os conservantes que podem estar presentes ou não são 2-fenoxy-etanol, metil parabenos, propil parabenos e álcool benzílico (ou as suas misturas). 10
Composições imunogénicas e medicamentos A composição da invenção é tipicamente a composição de uma vacina. A invenção também fornece uma composição da invenção para utilização como um medicamento. 0 medicamento está preferencialmente apto a provocar uma resposta imunitária num mamífero contra o antigénio (i.e. é uma composição imunogénica) e é, mais preferencialmente, uma vacina. A invenção também proporciona a utilização de uma composição da invenção no fabrico de um medicamento para provocar uma resposta imunitária num mamífero contra o antigénio. 0 medicamento é preferencialmente uma vacina. A resposta imunitária é preferencialmente protectora. 0 medicamento pode provocar uma resposta de reforço. 0 mamífero é preferencialmente um ser humano, e, mais preferencialmente, uma criança.
Estas utilizações destinam-se preferencialmente à prevenção e/ou tratamento de uma doença provocada por Neisseria (por exemplo, meningite, septicemia, gonorreia etc.), por H. influenzae (por exemplo, otite média, bronquite, pneumonia, celulite, pericardite, meningite, etc.) ou por pneumococos (por exemplo, meningite, sepsia, pneumonia, etc.). A prevenção e/ou tratamento da meningite bacteriana é portanto preferida.
As vacinas de acordo com a invenção tanto podem ser profilácticas (i.e. evitam a infecção) como terapêuticas (i.e., tratam a doença após a infecção), mas serão tipicamente profilácticas.
Outros componentes da composição
Adicionalmente aos componentes acima mencionados, a composição de invenção compreenderá tipicamente um ou mais "transportadores farmacologicamente aceitáveis", os quais 11 incluem qualquer transportador que não induza por si próprio a produção de anticorpos prejudiciais ao indivíduo a quem se administra a composição. Os transportadores adequados são tipicamente macromoléculas grandes de metabolização lenta tais como as proteínas, polissacarídeos, ácidos polilácticos, ácidos poliglicólicos, aminoácidos poliméricos, copolímeros de aminoácidos, trealose (WO00/56365) e agregados lipídicos (tais como gotas de óleo e lipossomas) . Tais transportadores são bem conhecidos dos técnicos na arte. As vacinas também podem conter diluentes, tais como água, solução salina, glicerol, etc. Adicionalmente, podem estar presentes substâncias auxiliares, tais como agentes de humidificação ou de emulsificação, substâncias de tamponamento de pH, e similares. Encontra-se disponível uma discussão aprofundada dos excipientes farmacologicamente aceitáveis em Remington's Pharmaceutical Sciences [por exemplo, ref. 88].
As composições imunogénicas usadas como vacinas compreendem uma quantidade de antigénio imunologicamente eficaz, assim como qualquer outro dos componentes mencionados acima, quando necessário. Entende-se por "quantidade imunologicamente eficaz" que a administração dessa quantidade a um indivíduo, seja em dose única, ou como parte de uma série, é eficaz para o tratamento ou prevenção. Esta quantidade varia e depende do estado de saúde e condição física do indivíduo a tratar, idade, do grupo taxonómico do indivíduo a tratar (por exemplo, primatas não humanos, primatas, etc.), da capacidade do sistema imunitário do indivíduo para sintetizar anticorpos, do grau de protecção desejado, da formulação da vacina, do entendimento do médico que trata sobre a situação médica, e de outros factores relevantes. Espera-se que a quantidade fique dentro de uma gama relativamente alargada que pode ser determinada por ensaios de rotina. A dosagem do tratamento pode ser agendada 12 como uma dose única ou como doses múltiplas (por exemplo, incluindo as doses de reforço). A vacina pode ser administrada em conjunto com outros agentes imunoreguladores. A vacina pode ser administrada em conjunto com outros agentes imunoreguladores. A vacina pode incluir um adjuvante para além do sal de aluminio. Os adjuvantes preferidos para melhorar a eficácia da composição incluem, mas não se limitam a: (1) formulações de emulsões óleo em água (com ou sem outros agentes imunoestimulantes tais como os péptidos de muramilo (ver abaixo) ou componentes da parede celular bacteriana), tais como, por exemplo (a) MF59™ (WO90/14837; Cap. 10 em ref. 1) , contendo 5% esqualeno, 0.5% Tween 80, e 0.5% Span 85 (opcionalmente contendo MTP-PE) formulado em partículas submicrónicas usando um microfluidificador, (b) SAF, contendo 10% esqualano, 0.4% Tween 80, 5% polímero bloqueado para plurónico L121, e thr-MDP tanto microfluidifiçado numa emulsão submicrónica como centrifugado para gerar uma emulsão de partículas de maior tamanho, e (c) sistema adjuvante Ribi™ (RAS) , (Ribi Immunochem, Hamilton, MT) contendo 2% esqualeno, 0.2% Tween 80, e um ou mais componentes da parede da célula bacteriana do grupo consistindo em monofosforolípido A (MPL), dimicolato de trealose (TDM), e esqueleto da parede celular (CWS), preferencialmente MPL + CWS (Detox™); (2) adjuvantes da saponina, tais como QS21 ou Stimulon™ (Cambridge Bioscience, Worcester, MA) podem ser usados ou partículas geradas a partir deles, tais como ISCOMs (complexos imunoestimulantes), ISCOMs que podem não conter detergente adicional por exemplo, WO00/07621; (3) Adjuvante Completo de Freund (CFA) e Adjuvante Incompleto de Freund (IFA); (4) citocinas, tais como interleucinas (por exemplo, IL-1, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-12 (W099/44636), etc.), interferões (por exemplo, interferão gama), factor estimulante de colónias de macrófagos 13 (M-CSF), factor de necrose do tumor (TNF), etc.; (5) monofosforilo lipídico A (MPL) ou 3-O-desacilado MPL (3dMPL) por exemplo, GB-2220221, EP-A-0689454; (6) combinações de 3dMPL com, por exemplo, QS21 e/ou emulsões de óleo em água por exemplo, EP-A-0835318, EP-A-0735898, EP-A-0761231; (7) oligonucleótidos que compreendem motivos CpG [Krieg Vaccine 2000, 19, 618-622; Krieg Curr opin Mol Ther 2001 3:15—24;
Roman et al., Nat. Med., 1997, 3, 849-854; Weiner et al., PNAS USA, 1997, 94, 10833-10837; Davis et al., J. Immunol., 1998, 160, 870-876; Chu et al., J. Exp. Med., 1997, 186, 1623—1631; Lipford et al., Eur. J. Immunol., 1997, 27, 2340—2344;
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Os peptideos de muramilo incluem N-acetil-muramil-L-treonil-D-isoglutamina (thr-MDP), N-acetil-normuramil-L-alanil-D-isoglutamina (nor-MDP), N-acetilmuramil -L-alanil -D-isoglutaminil- L- alanina-2-(1'-2' -dipalmitoil -sn-glicero-3-hidroxifosforiloxi)-etilamina MTP-PE), etc.
Uma vez formuladas, as composições da invenção podem ser administradas directamente ao paciente. Os pacientes a tratar podem ser animais; em particular podem tratar-se seres humanos. As vacinas são particularmente úteis para vacinar crianças e adolescentes.
Tipicamente, as composições imunogénicas são preparadas como injectáveis, tanto como soluções ou como suspensões liquidas; também podem ser preparados como formas sólidas adequadas para solução em, ou suspensão em transportadores líquidos antes da injecção. A preparação também pode ser emulsificada ou encapsulada em lipossomas para um efeito adjuvante melhorado. A toma directa das composições é geralmente parentérica (por exemplo, por injecção tanto subcutânea, intraperitoneal, intravenosa, ou intramuscular, como tomada através do espaço intersticial de um tecido). As composições também podem ser administradas numa lesão. Outros modos de administração incluem a administração oral e pulmonar, supositórios, e aplicações transdérmicas ou 15 transcutâneas (por exemplo, ver WO98/20734), agulhas e hipopulverizadores. A dosagem de tratamento pode ser agendada para uma dose única ou para múltiplas doses (por exemplo, incluindo doses reforço). 0 passo da mistura do antigénio, sal de alumínio e histidina
Para fazer as composições da invenção, deve-se combinar o antigénio, o sal de alumínio e a histidina. É preferível que, quando o antigénio e o sal de alumínio são misturados, a histidina esteja presente. A histidina está assim presente durante a adsorção ao sal de alumínio. Comparado com a adição da histidina a uma combinação de antigénio/sal de alumínio que já exista, i.e., a histidina no processo não adicionada simplesmente como um tampão após o antigénio e o sal de alumínio terem interagido, mas, em vez disso, está presente durante a sua interacção.
Por isso, no processo da invenção, o antigénio é preferivelmente misturado com uma mistura histidina/sal de alumínio. 0 processo da invenção pode compreender, por isso, os seguintes passos: (a) preparar uma mistura do sal de alumínio e a histidina; e (b) a mistura do antigénio com a referido mistura. A mistura de (a) é, preferivelmente, aquosa e pode ser preparada em condições aquosas ou pode ser uma mistura seca que é re-hidratada antes de ser usada.
Assim que um ou mais antigénios tenham sido adsorvidos a um sal de alumínio na presença de histidina, a mistura pode ser combinada com outros antigénios por exemplo, combinados com composições de vírus de difteria, tétano, pertussis, polio ou hepatite B presentes.
Definições
0 termo "que compreende" significa "que inclui" bem como "que consiste" por exemplo, uma composição "que compreende" X 16 pode consistir exclusivamente de X ou pode incluir algo adicional, por exemplo, X + Y. 0 termo "cerca de" em relação a um valor numeral x significa, por exemplo, x±10%.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 apresenta a análise SDS-PAGE de composições antigénicas seguida de centrifugação. A Linha 1 inclui marcadores MM (220, 97, 66, 46, 30, 21, 14 kDa) . Foi usado o antigénio OMV {2\aq) na linha 2; Foi usado o antigénio ÁG287 nas linhas 3 (10μg) e 4 (0.5μg). O antigénio usado nas linhas 5 e 6 foi uma combinação de OMV (50μg/ml) e AG287 (100μg/ml) que incluiu lmg/ml de oxihidróxido de alumínio; a composição da linha 5 com fosfato de sódio lOmM (PBS) , em que a composição da linha 6 incluiu histidina 5mM em solução salina. A Figura 2 também apresenta a análise SDS-PAGE de composições antigénicas seguida de centrifugação. A Linha 1 inclui os mesmos marcadores MM da Figura 1. Foi usado o antigénio OMV (2.5μg) na linha 2; O antigénio AG287 foi usado nas linhas 3 (2μq) e 4 (0.5μρ). O antigénio usado nas linhas 5, 6 e 7 foi uma combinação de OMV (50μρ/ιη1) e AG287 (100μρ/ιη1) com lmg/ml de oxihidróxido de alumínio em solução salina (pH 6.5); a composição da linha 5 incluiu fosfato de sódio 2.5mM, a composição da linha 6 incluiu histidina 5mM e a composição da linha 7 incluiu histidina lOmM. A Figura 3 também apresenta a análise SDS-PAGE de composições antigénicas seguida de centrifugação. A Linha 1 inclui os mesmos marcadores MM como na Figura 1. Foi usado o antigénio OMV (2μg) na linha 2; O antigénio AG287 foi usado nas linhas 3 (2μg) e 4 (0.5μg). O antigénio usado nas linhas 5 e 6 foi uma combinação de OMV (5C^g/ml) e AG287 (10C^g/ml) com 17 3.3mg/ml de oxihidróxido de alumínio em solução salina (pH 6.5); a composição da linha 5 incluiu fosfato de sódio 2.5mM (PBS), em que a composição da linha 6 incluiu histidina 5mM em solução salina. A Figura 4 apresenta a estabilidade de pH de formulações de vacinas a 4°C. Os símbolos preenchidos representam vacinas tamponadas com histidina 5mM; os símbolos preenchidos representam vacinas tamponadas com fosfato de sódio 2.5mM. 0 pH inicial foi 6.0 (diamante), 6.5 (quadrado) ou 7.0 (triângulo). A Figura 5 apresenta o mesmo a 37°C. A Figura 6 apresenta um gel SDS-PAGE para vários antigénios. A linha 1 contém marcadores MM. As Linhas 2 a 6 contêm os marcadores: (2) AG287-953; (3) 961c; (4) 936-741; (5) OMVs da Nova Zelândia; e (6) OMVs da Noruega. As Linhas 7 a 10 apresentam sobrenadantes de formulações de histidina centrifugadas da invenção após 1 mês de armazenagem a 2-8°C: (7) AG287-953; (8) 961c + 936-741 + AG287-953; (9) 961c + 936- 741 + AG287-953 + OMVNZ; (10) 961c + 936-741 + AG287-953 + OMVjjorway · A Figura 7 apresenta o mesmo da Figura 6, mas as linhas 7-10 são após o armazenamento a 36-38°C. A Figura 8 apresenta um gel SDS-PAGE para vários antigénios. A linha 1 contém marcadores MM. As Linhas 2 a 5 contêm os marcadores: (2) 961c; (3) 936-741; (4) OMVs da Nova Zelândia; e (5) OMVs da Noruega. As Linhas 6 a 9 apresentam sobrenadantes de formulações de histidina centrifugadas da invenção após 1 mês de armazenagem a 2-8°C: (6) 961c; (7) 936— 741; (8) OMVNZ; (9) OMVNorway. A Figura 9 apresenta o mesmo da Figura 8, mas as linhas 6-9 são após o armazenamento a 36-38°C. A Figura 10 apresenta um gel SDS-PAGE para OMVs da Nova Zelândia. A linha 1 contém marcadores MM. As Linhas 2, 3, 6 e 18 7 contêm os marcadores OMV armazenados quer a 2-8°C (linhas 2 e 3) quer a 36-38°C (linhas 6 e 7), presentes com 2μρ (linhas 2 e 6) ou com Ιμρ (linhas 3 e 7) . As Linhas 4, 5, 8 e 9 apresentam OMVs em formulações de histidina da invenção após 30 dias de armazenaqem a 2-8°C (linhas 4 e 5) ou 36-38°C (linhas 8 e 9) . As Linhas 4 e 8 apresentam sobrenadantes de OMVs centrifugados, enquanto as linhas 5 e 9 apresentam pellets.
MODOS PARA REALIZAR A INVENÇÃO
Exemplo 1 - estabilidade de pH e adsorção do antigénio '287' meningocócico B A referência 11 revela um antigénio proteico chamado '287' a partir do serogrupo B de N. meningitidis. A referência 90 revela uma forma deste antigénio ('AG287') que está truncado para remover os aminoácidos N-terminal até à região hexaglicina inclusivamente. 287 e ÁG287 são capazes de desencadear uma resposta imune protectora em ratinhos. As referências 16 a 19 revelam antigénios OMV a partir do serogrupo B de N. meningitidis. Estes OMVs são também capazes de desencadear uma resposta imune protectora em ratinhos.
Estes dois antigénios foram formulados por adsorção ao adjuvante de oxihidróxido de alumínio. Foram testadas duas concentrações de adjuvantes (1 mg/ml e 3.3 mg/ml).
Os estudos de imunização em ratinhos mostraram que a imunogenicidade da vacina está ligada ao nível de adsorção dos antigénios ao adjuvante. Para avaliar os níveis de adsorção, as amostras das formulações finais foram centrifugadas a 1300 rpm durante 10 minutos e o sobrenadante foi analisado por SDS-PAGE de modo a detectar a presença de antigénio não adsorvido. Os padrões de proteína relevantes na concentração apropriada foram carregados adjacentemente para comparação quantitativa. 19
De modo a manter um pH fisiológico estável a 4°C e 37°C durante um período de 4 semanas usando tampão de fosfato de sódio, descobriu-se que a composição necessita de fosfato de sódio lOmM. A este nível, no entanto, a adsorção de AG287 foi de apenas 50% (Figura 1, linha 5). Pode ser mantida uma adsorção de 100% em fosfato de sódio 2.5mM (Linhas 5 das Figuras 2 e 3), mas esta composição não tem o pH estável quer a 4°C quer a 37°C.
Por isso foi necessário encontrar um sistema de tampão alternativo que possa manter a estabilidade de pH sem diminuir a adsorção. A adsorção foi de 95-100% usando histidina 5mM (Linhas 6 das Figuras 1, 2 e 3) e também usando histidina lOmM (Figura 2, linha 7). Em termos da adsorção, portanto, a histidina 5mM ou lOmM foi equivalente a fosfato de sódio 2.5mM na presença quer de 1 mg/ml (Figuras 1 e 2) quer de 3.3mg/ml (Figura 3) de oxihidróxido de alumínio.
De modo a definir a gama de pH na qual as composições de vacina são estáveis, foram escolhidos três valores de pH inicial (pH 6.0, 6.5 e 7.0) e foi monitorizada a estabilidade de pH durante quatro semanas na presença de fosfato de sódio 2.5mM ou histidina 5mM. A estabilidade foi monitorizada a 4°C e 37°C. O antigénio em todas as vacinas foi uma combinação de AG287 (100μρ/ιη1) e OMV (50μρ/ιη1) com o adjuvante oxihidróxido de alumínio 3.3mg/ml. A Figura 4 apresenta a estabilidade de pH a 4°C e a Figura 5 apresenta a estabilidade de pH a 37 °C [NB - devido a contaminação bacteriana, não foi possível a medição da vacina de histidina-tamponada a pH 6.0 nas 4 semanas]. Às duas temperaturas o pH tende a aumentar no tempo com o tampão de fosfato de sódio 2.5mM mas foi estável na presença de tampão de histidina 5mM. 20
Em comparação com o tampão de fosfato de sódio, portanto, o uso de histidina oferece a estabilidade de pH durante o tempo sem reduzir a adsorção.
Exemplo 2 - adsorção do antigénio de sacarídeo meningocócico C
Os conjugados de sacarídeo tendem a degradar por hidrólise [7, 8] quando presentes em solução (vacinas 'líquidas') . Os conjugados podem ser liofilizados para evitar isto [7] , mas tal requer que um adjuvante seja adicionado no ponto de reconstituição. Será preferível ter uma forma líquida da vacina na qual sacarídeo não está sujeito à degradação hidrolítica.
Tal foi investigado para um conjugado oligossaccarídeo do serogrupo C de meningococos numa proteína transportadora CRMi97 [20]. A CRM197 é acídica e, por isso, não adsorve completamente aos fosfatos de alumínio negativamente carregados. A histidina, no entanto, é positivamente carregada e pensa-se que isto pode torná-la capaz de mascarar a carga negativa. O tampão de histidina foi testado, assim, com o objectivo de melhorar a adsorção do MenC-CRMi97 ao hidroxifosfato de alumínio. A adsorção do antigénio foi avaliada na presença e ausência do tampão de histidina através de medição da concentração de proteína no sobrenadante da vacina usando um ensaio de proteína BCA, após centrifugação para separar o pellet de adjuvante. As vacinas foram formuladas com oligossacarídeo 2C^g/ml e proteína CRMig7 45μρ/ιη1. Os resultados foram os seguintes: 21
Antigénio Adjuvante [Histidina] (mM) Proteína (||g/ml) MenC-CRM197 Hidroxifosfato Al3+=0.6mg/ml 0 42.4 5 28.6 10 21.7
Deste modo, a adsorção antigénio melhora quando a histidina está presente na formulação: a adsorção é cerca de 6% na ausência de histidina; histidina 5mM aumenta esta para 36%; histidina lOmM aumenta a adsorção para quase 52%. A histidina é assim um aditivo útil para melhorar a adsorção de antigénios ao hidroxifosfato de alumínio.
Exemplo 3 - adsorção do antigénio NadA meningocócico B A NadA (adesina A de Neisseria) a partir do serogrupo de N. meningitidis B é revelada como a proteína '961' na ref. 11 (SEQ IDs 2943 e 2944) e como 'NMB1994' na ref.13 (consultar, também, os números de catalogo 11352904 e 7227256 da GenBank). As formas alélicas de NadA estão reveladas na referência 91. As formas preferidas de NadA não têm o domínio de âncora do C-terminal ( '961c') . A 961c (10C^g/ml) foi adsorvido em oxihidróxido de alumínio (3mg/ml) na presença de tampão de histidina lOmM, pH 6.5. Após 4 semanas de armazenamento quer a 2-8°C quer a 36-38°C, o antigénio permaneceu 100% adsorvido (Figuras 8 e 9, linha 6) . O pH da composição foi de 6.44 no tempo zero e após 4 semanas de armazenamento aumentou muito ligeiramente para 6.48 (2-8°C) ou 6.47 (36-38°C) .
Exemplo 4 - adsorção de antigénios híbridos meningocócicos B A referência 92 revela a expressão híbrida de antigénios meningocócicos B. Um destes híbridos é 'AG287nz-953' e o outro 22 é '936-741' . Estes dois híbridos (ΙΟΟμς/ηιΙ) foram, cada um, adsorvidos em oxihidróxido de alumínio (3mg/ml) na presença de tampão de histidina 10mM, pH 6.3. Após 4 semanas de armazenamento, quer a 2-8°C quer a 36-38°C, o 'AG287nz-953' permaneceu 100% adsorvido (Figuras 6 e 7, linha 7), com o pH subindo ligeiramente de 6.44 para 6.52 (2-8°C) ou para 6.53 (36-38°C) . O '936-741' permaneceu 100% adsorvido a 36-38°C (Figura 9, linha 7) mas ficou -99% adsorvido a 2-8°C (Figura 8, linha 7), com o pH subindo ligeiramente de 6.33 para 6.37 (2-8°C) ou para 6.38 (36-38°C).
Exemplo 5 - adsorção de OMVs meningocócicos
Como mencionado acima, as vacinas OMV a partir de meningococos B são bem conhecidas. As OMVs foram preparadas a partir de estirpes norueguesas de meningococos B ou a partir de estirpes da Nova Zelândia (394/98). Estas duas preparações de OMV (50μρ/ιη1) foram adsorvidas em oxihidróxido de alumínio (3mg/ml) na presença de tampão de histidina lOmM, pH 6.5. Após 4 semanas de armazenamento, quer a 2-8°C quer a 36-38°C, as duas preparações OMV permaneceram 100% adsorvidas (Figuras 8 e 9, linhas 8 e 9) . Para as OMVs norueguesas, o pH aumentou ligeiramente de 6.39 para 6.42 durante 4 semanas nas duas temperaturas de armazenamento. Para as OMVs da Nova Zelândia, o pH aumentou ligeiramente de 6.40 para 6.42 (2-8°C) ou para 6.43 (36-38 °C) .
As OMVs da Nova Zelândia foram alternadamente formuladas com histidina 5mM. Começando com água pura, foi adicionado o oxihidróxido de alumínio, seguido pela histidina, com agitação para mistura durante 10 minutos. As OMVs foram então adicionadas e misturadas durante 15 minutos. Foi depois adicionado NaCl seguindo-se mais uma mistura durante 10 minutos. A composição final foi oxihidróxido de alumínio 3.3mg/ml, 7NaCl.5mM, histidina 5mM, OMV 100μρ/ιη1, pH 6.42. 23
Durante o armazenamento a 2-8°C ou 36-36°C, pH e a adsorção de OMV variou como se segue: pH % Adsorção 2-8 °C 36-38 °C 2-8 °C 36-38°C Tempo zero 6,42 6,42 100 100 15 dias 6,36 6,37 100 100 30 dias 6,35 6,34 100 100
Uma comparação das linhas 4 e 5 (2-8°C) ou das linhas 8 e 9 (36-38°C) na Figura 10 mostra que as OMVs permanecem adsorvidas após 1 mês de armazenamento.
Exemplo 6 - adsorção de misturas de antigénios de proteína e OMVs meningocócicos 961c, AG287nz-953 e 936-741 foram misturados a ΙΟΟμς/πιΙ de cada antigénio e a mistura foi adsorvida em oxihidróxido de alumínio (3mg/ml) na presença de tampão histidina lOmM, pH 6.3. Noutras duas formulações, as OMVs foram incluídas (50μρ/ιη1) a partir de estirpes de meningococos B da Noruega ou da Nova Zelândia.
Todos os antigénios nas três misturas (Figuras 6 e 7, linhas 8-10) apresentaram uma adsorção de 100% após 4 semanas de armazenamento a 2-8°C ou a 36-38°C, excepto para 936-741 que foi de ~96% adsorvido em todas as três misturas a 2-8°C e ~99% adsorvido a 36-38°C. O pH de cada uma das três misturas aumentou ligeiramente de 6.53 no tempo zero para 6.62 após 4 semanas a 2-8°C. A 36-38°C, o pH das três misturas aumentou para 6.71+0.02.
Os antigénios individuais arrastaram iões de fosfato residual para a mistura a partir do seu próprio PBS. Os iões fosfato estavam presentes, por vezes, entre 3 e 5mM na mistura de antigénio combinada. Na presença destas altas concentrações de tampão de fosfato residual, foi difícil estabilizar o pH 24 dentro do intervalo de 6.0 a 7.0, mesmo com histidina 5mM. Quando a histidina foi aumentada para lOmM, no entanto, o pH ficou estabilizado. Além disso, os antigénios permaneceram adsorvidos mesmo após 1 mês de armazenamento quer a 2-8°C ou a 36-38°C.
Exemplo 7 - adsorção do antigénio de sacarídeo meningocócico A A referência 94 revela conjugados de CRM197 do oligossacarideo capsular a partir de meningococos do serogrupo A. Os conjugados não estão completamente estáveis e, por isso, são preparados na forma liofilizada, prontos para reconstituição na altura da administração. A forma liofilizada foi preparada para ter componentes que dão a seguinte composição após a reconstituição numa dose unitária:
Componente Concentração CRM-MenA 20μ$ sacarideo/ml Tampão fosfato de potássio 5 mM Manitol 15 mg/ml
Esta composição não tem adjuvante, assim, foi preparado um adjuvante para a sua reconstituição:
Componente Concentração Oxihidróxido de aluminio 0.68 mg Al^/ml Tampão de histidina 10 mM Cloreto de sódio 9 mg/ml Tween 80 0.005% pH 7.2+0.05 * hidroxifosfato amorfo, razão molar de PO4/AI entre 0.84 e 0.92 25
Exemplo δ - adsorção de antigénios de sacarídeo meningocócicos C, W135 e Y A referência 94 revela conjugados CRMi97 do oligossacarídeo capsular a partir de meningococos do serogrupo C, W135 e Y. Foi preparada uma mistura trivalente dos três conjugados adsorvidos num adjuvante de oxihidróxido de alumínio (2mg/ml) ou num adjuvante de hidroxifosfato de alumínio (0.6mg/ml Al3+) . As composições das duas misturas trivalentes foram como se segue:
Componente Concentração Concentração Oxihidróxido de alumínio 0.68 mg Al3+/ml - Hidroxifosfato de alumínio - 0.6mg Al3/ml CRM-MenC 20μg sacarídeo/ml 20μg sacarídeo/ml CRM-MenY 20μg sacarídeo/ml 20μg sacarídeo/ml CRM-MenW135 20μς sacarídeo/ml 20μς sacarídeo/ml Tampão fosfato de sódio - lOmM Tampão de histidina lOmM - Cloreto de sódio 9 mg/ml 9 mg/ml Tween 80 0.005% 0.005% * hidroxifosfato amorfo, razão molar de PO4/AI entre 0.84 e 0.92
Para a formulação oxihidróxido/histidina, a estabilidade dos componentes sacarídeos quer no volume de mistura quer após o empacotamento em frascos foi como se segue:
Tempo (dias) Armazenado a 2-8s C Armazenado a 36-38s C Sacarídeo livre (|lg/ml) % Sacarídeo livre Sacarídeo livre (Jlg/ml) % Sacarídeo livre Volume de MenC 0 <1.2 <6 <1.2 <6 15 <1.2 <6 <1.2 <6 30 <1.2 <6 <1.2 <6 Frascos de MenC 0 <1.2 <6 <1.2 <6 15 1.2 <6 <1.2 <6 30 1.2 <6 1.3 6.6 26
Volume de MenW135 0 2.5 12.5 2.5 12.5 15 2.3 11.4 3.4 16.8 30 2.3 11.5 3.5 17.3 Frascos de MenWl35 0 2.1 10.6 2.1 10.6 15 2.3 11.7 2.7 13.3 30 20 10.2 3.3 16.3 Volume de Men Y 0 1.7 8.3 1.7 8.3 15 <1.3 <6.3 2.0 10.0 30 1.3 6.3 2.4 12.2 Frascos de Men Y 0 1.4 7.1 1.4 7.1 15 1.5 7.6 2.1 10.7 30 1.3 6.3 2.9 14.3
Os níveis de sacarídeo livre são, deste modo, estáveis para pelo menos 1 mês a 2-8°C, antes e depois do empacotamento.
Sob condições de pressão térmica, verificam pequenos aumentos nos sacarideos livres ao longo do tempo para MenW135 e MenY, mas MenC permanece estável.
Ao longo de 30 dias, o pH nos frascos e o volume ficou estável a 7.15+0.05 nas duas temperaturas de armazenamento.
Exemplo 9 - adsorção de antigénios sacarídeo meningocócicos A, C, W135 e Y
As duas composições trivalentes liquidas do exemplo 8 foram diluídas e usado 0.5ml para reconstituir o conjugado MenA liofilizado do exemplo 7. A mistura tetravalente resultante foi administrada a dez ratinhos Balb/c (fêmeas com 6-8 semanas de idade) por grupo através de injecção subcutânea no dia 0 e 28. A mistura continha 2μς de cada conjugado sacarídeo por dose, o que representa 1/5 da dose humana única (SHD). Os controlos foram solução salina ou polissacarídeos 27 homólogos não conjugados. Foram feitas colheitas de sangue antes da imunização e depois no dia 42, com o armazenamento do soro a -70°C.
Todos os conjugados usados nos animais eram seguros e imunogénicos. Os titulos ELISA pós-II GMT (com 95% de intervalos de confiança) foram como se segue:
Vacina Adjuvante A Y W135 C Me nA (liofilizado e ressuspendido) Hidroxifos fato 172 (69-439) Oxihidróxido 619 (419-906) MenY Hidroxifos fato 328 (147-731) Oxihidróxido 452 (344-593) MenW Hidroxifosfato 80 (28-225) Oxihidróxido 277 (185-411) MenC Hidroxifosfato 317 (152-659) Oxihidróxido 723 (615-851) MenA (liofilizado) + MenC, W135,Y Hidroxifosfato 32 (15-68) 397 (252-627) 99 (35-288) 114 (53-246) Oxihidróxido 206 (112-372) 141 (97-205) 139 (76-251) 163 (122-218)
Tipicamente, portanto, os títulos são maiores nos grupos oxihidróxido de alumínio + histidina. Os títulos bactericidas do soro foram também, geralmente, melhores nos grupos oxihidróxido de alumínio + histidina.
Em experiências paralelas, os ratinhos foram imunizados como descrito acima, mas as composições de vacina continha razões diferentes dos vários conjugados oligossacarídeos. Foi usado o oligo-conjugado MenA liofilizado em todas as experiências. Os títulos ELISA foram como se segue: 28
Quant antigéni idade de o (|lg/dose) Adjuvante de Alumínio ELISA GMT (intervalo de confiança 95%) A C W135 Y A C W135 Y 4 2 2 2 Hidroxi fosfato 177 (107-291) 367 (263-510) 239 (135-424) 239 (184-311) 4 2 2 2 Oxihidróxido 390 (313-486) 494 (345-706) 338 (266-430) 158 (96-260) 2 2 2 2 Hidroxi fosfato 132 (59-296) 582 (268-1155)) 143 (75-272) 247 (152-400) 2 2 2 2 Oxihidróxido 337 (239-476) 569 (462-679) ) 171 (117-251) 100 (59-169))
Foi realizado um segundo conjunto de experiências usando uma dosagem de 2 μg/ml de sacarideo para MenA e MenC, metade dessa dosagem para MenY, e um quarto da dosagem para MenW135. Os titulos ELISA foram como se segue:
Quantidade de antigénio (|lg/dose) Adjuvante de Alumínio ELISA GML (intervalo de confiança 95%) A C W135 Y A C W135 Y Hidroxi- 32 114 99 397 2 2 2 2 fosfato (15-68) (53-246) (35-288) (252-627) Oxihidróxido 206 163 139 141 (112-372) (122-218) (76-251) (97-205) Hidroxi- 96 238 42 315 2 2 1 0.5 fosfato (49-187) (101-561 (20-89) (114-867) Oxihidróxido 293 267 83 244 (144-597) (158-451 (43-163) (152-392
Por isso, pelo menos para os serogrupos A, C e W135, a formulação oxihidróxido + histidina geralmente dá melhores titulos do que o hidroxifosfato nestas razões de antigénio diferentes.
Deverá ser entendido que a invenção tem sido descrita apenas a titulo de exemplo. 29
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Lisboa, 18 de Fevereiro de 2010 31
Claims (8)
- REIVINDICAÇÕES 1. Um processo para produção duma composição imunogénica que compreende uma mistura de um ou mais antigénios, um sal de alumínio e histidina caracterizado por o processo compreender: um primeiro passo de mistura (i) o sal de alumínio e (ii) histidina, para dar uma mistura de histidina/sal de alumínio; e um segundo passo de mistura (i) da referida mistura de histidina/sal de alumínio e (ii) um ou mais antigénios, caracterizado por um ou mais antigénios serem adsorvidos ao sal de alumínio e em que o antigénio é um antigénio bacteriano seleccionado a partir do grupo que consiste em: - um antigénio proteína de N. meningitidis; - preparação de uma vesícula da membrana exterior (OMV) a partir de N. meningitidis; - um antigénio sacarídeo a partir de N. meningitidis. 2. 0 processo, de acordo com a Reivindicação N°.l, caracterizado por o antigénio ser do serogrupo B de Neisseria meningitidis. 3. 0 processo, de acordo com a Reivindicação N°.l, caracterizado por o antigénio sacarídeo ser um antigénio sacarídeo conjugado. 4. 0 processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por o sal de alumínio ser hidróxido ou fosfato, ou uma mistura de dois ou mais dos referidos sais. 5. 0 processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por o sal de alumínio ser hidroxifosfato de alumínio e o antigénio ser um antigénio acídico. 6. 0 processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por a concentração de histidina na composição ser entre lmM e lOOmM. 1 0 processo, 7. 0 processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por a concentração de histidina na composição ser entre cerca de 5mM e cerca de lOmM. 8. 0 processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por a composição compreender ainda um sal de sódio. 9. 0 processo, de acordo com a Reivindicação N°.8, caracterizado por a concentração de sal sódio ser entre cerca de 2.5mM e cerca de 5mM.
- 10. O processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por o pH da composição ser entre 6 e 7.
- 11. O processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por a composição compreender ainda um transportador farmacologicamente aceitável.
- 12. O processo, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por a composição compreender ainda mais do que um antigénio.
- 13. O processo, de acordo com a Reivindicação N°.12, caracterizado por mais do que um dos antigénios ser adsorvido a um sal de alumínio.
- 14. O processo, de acordo com a Reivindicação N°.12 ou Reivindicação N°.13, caracterizado por compreender 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 do que se segue: um antigénio de Bordetella pertussis; um antigénio da difteria; um antigénio do tétano; um antigénio do vírus da hepatite B; um antigénio sacarídeo de Haemophilus influenzae; vírus da polio inactivado; e um antigénio sacarídeo de N. meningitidis do serogrupo C.
- 15. Uma composição imunogénica que consiste numa mistura de (i) um ou mais antigénios seleccionados a partir do grupo que consiste no antigénio de proteína de N. meningitidis; uma 2 preparação da vesícula da membrana exterior (OMV) de N. meningitidis e um antigénio de sacarídeo de N. meningitidis, (ii) um sal de alumínio e (iii) histidina, caracterizada por um ou mais antigénios serem adsorvidos ao sal de alumínio, que pode ser obtido por um processo , de acordo com qualquer uma das Reivindicações N°.l a N°.13.
- 16. A composição, de acordo com a Reivindicação N°.15, caracterizada por se destinada a ser usada como um medicamento. 17. 0 processo, de acordo com a Reivindicação N°.16, caracterizado por o medicamento ser uma vacina. 18. 0 uso da composição, de acordo com a Reivindicação N°.15, caracterizado por ser utilizado no fabrico dum medicamento para aumentar uma resposta imune, num mamífero, contra os antigénios. 19. 0 processo, de acordo com a Reivindicação N°.18, caracterizado por o medicamento ser uma vacina. 20. 0 uso, de acordo com a Reivindicação N°.18, caracterizado por o mamífero ser um humano. Lisboa, 18 de Fevereiro de 2010 3
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