PT1397078E - Dispositivo para a localização de uma cavidade anatómica num corpo - Google Patents

Dispositivo para a localização de uma cavidade anatómica num corpo Download PDF

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PT1397078E PT02736297T PT02736297T PT1397078E PT 1397078 E PT1397078 E PT 1397078E PT 02736297 T PT02736297 T PT 02736297T PT 02736297 T PT02736297 T PT 02736297T PT 1397078 E PT1397078 E PT 1397078E
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Timotheus Joan Marie Lechner
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Apad Octrooi B V I O
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA LOCALIZAÇÃO DE UMA CAVIDADE ANATÓMICA NUM CORPO" A presente invenção refere-se a um dispositivo para localização de uma cavidade anatómica num corpo. A localização de uma cavidade anatómica num corpo, por exemplo, o corpo de um doente, é importante, inter alia, para anestésicos, em que, muitas vezes, é necessário que sejam introduzidos na cavidade anatómica, substâncias que têm uma acção anestésica, tal como, por exemplo a cavidade epidural que fica localizada nas proximidades da medula espinal. Para localizar a cavidade anatómica, sabe-se que, de um modo geral, se utiliza uma agulha oca e um reservatório cheio com um liquido isotónico ou com uma mistura de gás, muitas vezes uma seringa de injecção com um êmbolo móvel. Neste caso, a agulha oca é introduzida no corpo de um doente, nas proximidades do local onde se situa a cavidade a ser localizada. A seringa de injecção fica posicionada na extremidade livre da agulha e o liquido ou mistura de gás pode ser injectada, a partir da seringa de injecção, através da agulha e pode alcançar o corpo do doente. A pessoa que está a manipular a seringa de injecção, por exemplo um médico, utiliza uma mão para introduzir a agulha mais para dentro do corpo e utiliza o polegar da outra mão para exercer pressão sobre o êmbolo da seringa de injecção. 0 liquido tentará fluir para fora da seringa de injecção por meio da extremidade aberta da agulha, mas, no processo, será submetido a uma resistência do tecido em que a 1 ponta da agulha está situada. Como resultado, terá de ser exercida uma certa força sobre o êmbolo e uma pressão será produzida no liquido. Quando a ponta da agulha atinge a cavidade anatómica, o liquido que flui para fora da agulha já não está sujeito a qualquer resistência do tecido adjacente e a pressão do liquido cai. A pessoa que está a manipular a montagem pode sentir isto na mão que está a utilizar para manipular a seringa de injecção. Quando a cavidade epidural tiver sido alcançada, muitas vezes é introduzido um cateter por meio da agulha para dentro da cavidade epidural, de modo que, por exemplo, uma substância anestésica possa ser administrada.
Quando a cavidade epidural está a ser localizada, é extremamente importante que a ponta da agulha não passe para além desta cavidade, uma vez que há, então, um risco da cavidade espinal ou medula espinal, por detrás, de ser afectada, o que pode ter resultados particularmente adversos para o doente. Deste modo, foram desenvolvidos vários métodos e dispositivos que facilitam a localização de uma cavidade anatómica e reduzem o risco da ponta da agulha ser introduzida muito profundamente.
Um exemplo de um método e dispositivo deste tipo é conhecido, inter alia, do documento EP 0538259. O dispositivo conhecido compreende uma agulha oca, um reservatório cheio com liquido que está em comunicação com a agulha, meios de bombeamento para pressurizar o liquido, meios de medição para criar um sinal de medição de pressão que é relacionado com a pressão que existe no fluido, meios de conversão de sinal para converter o sinal de medição de pressão, criado pelo meio de medição, numa forma que seja adequada para processamento posterior e meios de reprodução para emitir um 2 sinal acústico que é relacionado ao sinal de medição de pressão que foi convertido pelos meios de conversão de sinal. A agulha do dispositivo conhecido é destinada a ser introduzida num corpo e é ligada ao reservatório na forma de uma seringa de injecção. A seringa de injecção contém um fluido na forma de um liquido isotónico. A agulha e a seringa de injecção estão em comunicação uma com a outra por meio de um conector em forma de T. Os meios de medição de pressão, que são utilizados para detectar e medir a pressão existente no liquido na seringa de injecção, estão também ligados a este conector em forma de T. 0 dispositivo conhecido também compreende um processador para processar um sinal de medição de pressão criado pelos meios de medição de pressão, a fim de que a taxa de variação de pressão possa ser sempre determinada, cuja variação de pressão é, principalmente, a consequência do movimento da agulha no corpo. Os dados de pressão proporcionados pelo processador e pelos meios de medição de pressão são comparados, continuamente, com margens armazenadas no processador.
Quando o dispositivo conhecido está a ser utilizado, o ponto de partida é uma situação em que a ponta da agulha já está situada nas proximidades da cavidade a ser localizada. A agulha, a seringa de injecção e os meios de medição de pressão são ligados uns aos outros mudando a posição de um interruptor. Na seringa de injecção há um êmbolo que funciona como meio de bombeamento para deslocar o líquido através da agulha e, deste modo, produzir pressão no líquido. A pressão que é apresentada no ecrã, quando não há pressão a ser exercida sobre o êmbolo da seringa de injecção, é calibrada em zero. Em seguida, a pessoa que está a manipular a seringa de injecção e a agulha leva a pressão no líquido na seringa de injecção a um nível definido, 3 exercendo pressão sobre o êmbolo. Durante este processo, a pessoa pode ler o nível da pressão no ecrã a qualquer momento. Quando o líquido na serinqa de injecção tiver sido levado à pressão exigida, a pessoa que está a manipular o dispositivo pode mover a agulha na direcção da cavidade no corpo, enquanto utiliza os dados de pressão visualizados no ecrã para manter, cuidadosamente, uma pressão sobre o êmbolo. No processo, a pressão no líquido irá variar. Quando o nível da variação da pressão excede um nível mínimo armazenado no processador e/ou a variação da taxa de pressão por um período de tempo determinado está dentro das margens mínimas armazenadas no processador, os meios de aviso são activados e emitem um primeiro sinal de aviso acústico através dos meios de reprodução acústica. Se a pressão puder ser restaurada deslocando o êmbolo ligeiramente, sem mais deslocamento da agulha, o primeiro sinal de aviso acústico será interrompido. Por outro lado, se ocorrer uma variação de pressão mais abrupta e a pressão não puder ser restaurada pela deslocação do êmbolo, os meios de aviso emitem um segundo sinal de aviso acústico, que difere, claramente, do primeiro sinal de aviso. Pelo segundo sinal de aviso, a pessoa que está a manipular o dispositivo pode inferir que a ponta da agulha atingiu a cavidade anatómica e que a pessoa deve parar de mover da agulha.
Um inconveniente do dispositivo e método que são conhecidos pelo documento EP 0538259 é que os sinais de aviso acústicos são emitidos com base numa interpretação dos dados de pressão pelo processador. Embora a pessoa que está a manipular o dispositivo possa ver a pressão instantânea no ecrã e também possa sentir esta informação através do êmbolo, a pessoa rapidamente sentir-se-á inclinada a depender apenas de ouvir e confiar nos sinais de aviso acústicos. No entanto, na prática, isto não demonstrou ser satisfatório e, consequentemente, a pessoa que está a manipular o 4 dispositivo também olhará para o ecrã, de modo que perde a agulha de vista. É um objectivo da presente invenção proporcionar um dispositivo melhorado para localizar uma cavidade anatómica em que a inconveniência acima é eliminada ou, pelo menos, reduzida.
De acordo com a presente invenção, o objectivo acima é atingido proporcionando um dispositivo para localizar uma cavidade anatómica compreendendo uma agulha oca e um reservatório que está em comunicação com a mesma e está cheio com um fluido. 0 reservatório está também ligado aos meios de bombeamento para pressurizar o liquido. Além disso, são proporcionado meios de medição para criar um sinal de medição de pressão que é relacionado com a pressão existente no fluido, e são proporcionados meios de conversão de sinal para converter o sinal de medição de pressão que foi criado pelos meios de medição numa forma que é adequada para processamento posterior. São também proporcionados meios de reprodução acústica, que são concebidos para emitir um sinal acústico que é representativo da pressão existente no fluido.
No dispositivo de acordo com a invenção, a pressão está disponível continuamente à pessoa que está a manipular o dispositivo e a quaisquer assistentes que possam estar presentes durante a introdução da agulha no corpo, por meio do sinal acústico que é representativo da pressão existente e, portanto, do sinal de pressão. Deste modo, a pessoa que está a manipular o dispositivo pode utilizar a sua audição para obter dados de pressão instantâneos e de forma continua, dados estes que são directamente representativos da pressão na agulha que esta acoplada ao reservatório. Consequentemente, a pessoa que está a 5 manipular o dispositivo pode dirigir os seus olhos continuamente para a agulha e não tem de trabalhar com base na informação visual e/ou táctil. Uma vantagem em particular é gue a interpretação da pressão medida é da responsabilidade da pessoa que está a manipular o dispositivo, em vez de um processador e, deste modo, é possível extrair uma interpretação no que diz respeito a variações de pressão intra-individuais para cada caso.
Observe-se que o documento EP-A2-0303824 revelou um dispositivo para localizar um espaço epidural. Este dispositivo compreende uma agulha que é inserida numa cânula. Através da cânula, a agulha é inserida no espaço epidural. Uma queda de pressão, que ocorre no espaço epidural, é detectada por um sensor de pressão que faz com que um circuito soe um alarme e retraia a agulha.
Uma outra inconveniência do dispositivo e método que são conhecidos do documento EP 0538259 refere-se ao risco da ponta da agulha ser introduzida muito profundamente. Embora o dispositivo conhecido reduza este risco, uma vez que a sensação da pessoa que está a manipular o dispositivo é assistida pelos sinais de aviso, ainda está presente o risco da agulha entrar (muito profundamente) quando a cavidade anatómica é alcançada como resultado de uma mão ser utilizada para exercer pressão sobre a agulha e a outra mão ser utilizada para exercer pressão sobre o êmbolo da seringa de injecção. Uma vez que mover a agulha requer uma quantidade de força relativamente grande, este risco não é, de modo algum, insignificante.
Esta inconveniência é, pelo menos, parcialmente superada por uma importante forma de realização preferida do dispositivo, de acordo com a presente invenção, que é proporcionado com meios 6 de bombeamento automático e, em particular, é proporcionado com meios de bombeamento automático que é concebido para administrar o fluido de forma continua.
Quando se utiliza o dispositivo de acordo com a invenção, a pessoa que está a manipular o dispositivo recebe, continuamente, os dados de pressão instantânea com base na sua audição e, deste modo, não há necessidade de sentir a pressão no fluido. A utilização de meios de bombeamento automático tem a vantagem principal de que a pessoa que está a manipular o dispositivo pode utilizar ambas as mãos para mover a ponta da agulha na direcção da cavidade anatómica. Quando ambas as mãos estão a ser utilizadas, a pessoa a que está a manipular o dispositivo é capaz de introduzir a agulha de uma forma mais controlada do que se apenas uma mão estivesse a ser utilizada para esta finalidade. Além disso, agora a pessoa não tem de exercer qualquer força para gerar a pressão, mas, ao contrário, só tem de exercer força sobre a agulha.
Numa outra forma de realização preferida do dispositivo de acordo com a invenção, os meios de bombeamento compreendem um êmbolo móvel e os meios de bombeamento são proporcionados com uma unidade de comando que é concebida para deslocar o êmbolo no reservatório, de uma forma preferida, a uma taxa constante. 0 facto de a unidade de comando deslocar o êmbolo, de uma forma preferida, a uma taxa constante, significa que a força que é exercida sobre o êmbolo pelos meios de bombeamento automático sempre terá de variar, uma vez que a ponta da agulha se move constantemente através de diferentes tipos de tecido à medida que é introduzida. No caso de um tecido relativamente firme, o fluido que emerge da agulha será submetido a mais resistência do tecido 7 do que no caso de um tecido macio. Quando a ponta da agulha atinge a cavidade anatómica, o fluido fluirá para dentro da cavidade anatómica virtualmente sem resistência e, deste modo, quase nenhuma força tem de ser exercida sobre o êmbolo. Isto resulta, consequentemente, numa considerável queda na pressão do fluido. 0 risco da ponta da agulha ser introduzida muito profundamente é consideravelmente reduzido em comparação ao do dispositivo que é conhecido pelo documento EP 0538259. O dispositivo, de acordo com a invenção, é excepcionalmente adequado para utilização com a finalidade de formação, em particular para dar formação a pessoal médico. Um instrutor pode facilmente monitorizar as acções de um estudante ou pessoa em formação e proporcionar instruções adequadas, uma vez que pode sempre ouvir informações acerca do estado da pressão na ponta da agulha. Se estiver a ser utilizada a forma de realização preferida com o meio de accionamento, há a vantagem adicional de que o estudante ou pessoa em formação só ter de se concentrar no movimento da agulha e poder utilizar ambas as mãos para fazê-lo. A presente invenção também se refere a um dispositivo de medição e sinalização que é destinado, em particular, a ser utilizado no dispositivo de localização de uma cavidade anatómica e para medir a pressão num fluido no local da ponta de uma agulha oca que está situada num corpo, para o beneficio de um observador.
Estes e outros aspectos, caracteristicas e vantagens da presente invenção serão explicados em mais pormenor por meio da seguinte descrição de duas formas de realização preferidas de um dispositivo de localização, de acordo com a invenção, com referência ao desenho, em que os números de referência idênticos indicam componentes idênticos, e em que: A Fig. 1 ilustra uma vista lateral de uma primeira forma de realização preferida do dispositivo, de acordo com a invenção, em que uma secção do dispositivo está ilustrada de forma esquemática, e A Fig. 2 representa, de forma esquemática, uma secção de uma segunda forma de realização preferida do dispositivo de acordo com a invenção. A Fig. 1 ilustra uma primeira forma de realização preferida do dispositivo, de acordo com a invenção, que é indicado como um todo pelo número de referência 1. A Fig. 1 ilustra uma das possíveis utilizações do dispositivo 1, especificamente a sua utilização para localizar uma cavidade anatómica, em particular a cavidade epidural, num corpo humano. Uma pequena secção de um corpo humano está ilustrada em corte na Fig. 1 e está indicada pelo número de referência 10. A cavidade anatómica ou cavidade epidural está indicada pelo número de referência 15. O dispositivo 1 compreende uma agulha 20 de punção oca com uma ponta 21 de agulha. No exemplo ilustrado na Fig. 1, a agulha 20 de punção foi parcialmente introduzida dentro do corpo 10 e a ponta 21 da agulha está situada nas proximidades da cavidade 15 epidural. A agulha 20 de punção é proporcionada com um tensor 22 manual, que pode ser seguro pela pessoa que está a manipular a agulha 20 de punção, por exemplo, um médico. Este tensor 22 9 manual permite que o utilizador exerça uma força de tensão ou tracção sobre a agulha 20 de punção, a fim de que a mesma seja movida numa direcção desejada.
Um reservatório 30 na forma de uma seringa de injecção fica posicionado em linha com a agulha 20 de punção. O reservatório 30 compreende um espaço 31 cheio de líquido e um êmbolo 32 móvel que tapa o referido reservatório 30 de uma maneira vedada num lado. O êmbolo 32 móvel, neste caso, funciona como um meio de bombeamento para gerar pressão no fluido no reservatório 30. Como alternativa à utilização de um êmbolo como um meio de bombeamento, é também possível, por exemplo, utilizar foles ou outro meio de bombeamento adequado. O reservatório 30 está em comunicação com a agulha 20 de punção por meio de uma parte 33 de ligação, sendo possível que o fluido flua para fora do referido reservatório 30 para dentro da referida agulha 20 de punção. O fluido no reservatório 30 pode ser um gás ou um líquido, por exemplo, um líquido isotónico, estéril. No texto a seguir, a invenção é discutida com base no exemplo de acordo com o qual um líquido isotónico fica situado no reservatório 30, mas a invenção pode ser igualmente bem aplicada a uma forma de realização em que um gás fica situado no reservatório 30. A fim de medir a pressão no líquido no reservatório 30, o dispositivo 1 de localização é proporcionado com um manómetro 40 de pressão eléctrico. Uma saída 41 do manómetro 40 de pressão está ligada a uma entrada 51 de um conversor 50 de sinal que é capaz de converter um sinal de medição de pressão proporcionado pelo manómetro 40 de pressão numa forma que pode ser utilizada para processamento posterior, por exemplo, uma tensão eléctrica. O conversor 50 de sinal é concebido para emitir o sinal de medição de pressão convertido tanto numa saída 52 acústica como 10 numa saída 53 visual. Deve ser observado que o manómetro 40 de pressão e o conversor de sinal 50 podem formar uma unidade única, em vez de dois elementos separados.
Uma entrada 61 de um sintetizador 60 está ligada à saída 52 acústica. O sintetizador 60 é concebido para processar o sinal de medição de pressão convertido numa forma de sinal sonoro que é representativa da pressão existente no reservatório 30 e, portanto, do referido sinal de medição de pressão convertido. O sintetizador 60 é ligado por meio de uma saída 62 a um altifalante 70 para emitir o sinal sonoro. Se apropriado, é também proporcionado um amplificador áudio (não ilustrado em mais pormenor) com a finalidade de ampliar o sinal sonoro.
Por causa do relacionamento entre o sinal sonoro e o sinal de medição de pressão convertido, o sinal sonoro é representativo da pressão que é existente no líquido no reservatório 30. Um ou mais aspectos do sinal sonoro podem ser directa e continuamente relacionados com o sinal de medição de pressão convertido, dependendo da montagem do sintetizador 60. Por exemplo, o tom do sinal sonoro pode ser representativo da pressão, mas é também possível, por exemplo, que o volume ou a frequência dos impulsos, se o sinal sonoro tiver um carácter pulsátil, possam ser representativos da pressão. Outra possibilidade é de uma combinação adequada do tom, o volume e a frequência de impulsos a serem utilizadas. Uma combinação possível que pode ser adequada é, por exemplo, a utilização do tom como uma medida da pressão e o volume como uma medida da taxa na qual a pressão está a alterar-se, em cujo caso, a título de exemplo, no evento de uma rápida alteração de pressão é emitido um sinal sonoro mais forte do que no caso de uma alteração lenta. Neste exemplo, outra possibilidade é permutar o tom e o volume. 11
Uma entrada 81 de um amplificador 80 é ligada à saida 53 visual e é concebida para emitir um sinal de medição de pressão convertido, amplificado, numa saida 82. O amplificador 80 está ligado por meio da saida 82 a um ecrã 90 para exibir um sinal visual que é representativo da pressão no liquido no reservatório 30 com base no sinal de medição de pressão convertido, amplificado. A montagem compreendendo o manómetro 40 de pressão, o conversor 50 de sinal, o sintetizador 60, o altifalante 70, o amplificador 80 e o ecrã 90 é referida adiante como a unidade 100 de medição e reprodução, conforme ilustrado por uma linha tracejada na Fig. 1.
Antes que o dispositivo 1 possa ser utilizado para localizar a cavidade 51 epidural no corpo 10, a agulha 20 de punção pode, antes de tudo, ser introduzida até uma pequena profundidade no corpo 10 nas proximidades de onde a cavidade epidural está situada. Em seguida, o reservatório 30 e a unidade 100 de medição e reprodução acoplada ao mesmo podem ser ligados à agulha 20 de punção. É também possivel que, antes de tudo, todos os componentes sejam ligados uns aos outros e, depois, que o liquido seja pressurizado e que a agulha 21 de punção seja introduzida no corpo 10 assim que o liquido emergir da agulha 20. O último método é preferido, uma vez que neste caso a medição da pressão pode ter inicio imediatamente.
Se a pessoa que está a manipular o dispositivo 1 exerce força sobre o êmbolo 32, a pressão acumular-se-á no liquido que está situado no reservatório 30. Como resultado desta pressão, o liquido tenderá a fluir para fora da unidade que compreende o reservatório 30 e a agulha 20 de punção por meio da ponta 21 da 12 agulha. No processo, o líquido que emerge na ponta 21 da agulha é submetido a uma resistência à absorção do líquido pelo tecido no qual a ponta 21 da agulha está situada. Esta resistência é expressa como uma pressão que tem de ser vencida pela pessoa que está a manipular o dispositivo 1, exercendo uma força sobre o êmbolo 32. Se a pessoa que está a manipular o dispositivo 1 sempre assegura um (ligeiro) deslocamento do êmbolo 32 enquanto a pessoa move a agulha 20 de punção na direcção da cavidade 15 epidural, a força exercida sobre o êmbolo 32 e, deste modo, a pressão que existe no líquido, é sempre uma medida da pressão na ponta 21 da agulha. O sintetizador 60 é montado de tal maneira que o sinal sonoro que é emitido é representativo da pressão medida, com o resultado de que o sinal sonoro é sempre uma reprodução acústica da pressão instantânea no líquido.
Quaisquer alterações na resistência experimentadas pelo líquido a medida que o mesmo sai da ponta 21 da agulha têm uma influência directa sobre a pressão no reservatório 30. As alterações na pressão do reservatório 30, por sua vez, levam, directamente, a alterações no sinal sonoro. A pessoa que está a manipular a agulha 20 de punção pode, deste modo, utilizar quaisquer alterações que detecta no sinal sonoro durante o decurso de tempo para determinar que estão a ocorrer alterações na pressão. Se estiver a ser utilizada a possibilidade de uma reprodução visual, o mesmo aplica-se ao sinal visual.
Quando a cavidade 15 epidural tiver sido atingida pela ponta da agulha 21, o líquido que emerge será submetido a consideravelmente menos resistência. Como resultado, menos força tem de ser exercida sobre o êmbolo 32 a fim de deslocar o líquido 13 para fora do reservatório 30. Como resultado, a pressão no reservatório 30 cairá. Com este conhecimento, pode-se inferir de uma súbita e significativa alteração no sinal sonoro que a ponta 21 da agulha atingiu a cavidade 15 epidural e que o movimento da agulha 20 de punção para dentro do corpo 10 pode ser interrompido. Se estiver a ser utilizada a possibilidade de uma reprodução visual, a pessoa que está a manipular o dispositivo 1 pode olhar para o ecrã 90 e ver a confirmação de que a cavidade 15 epidural foi atingida.
Quando se utiliza o dispositivo 1, a calibração do sinal de medição de pressão não é critica, uma vez que o utilizador está a trabalhar com base nas alterações que detecta no sinal sonoro; o valor absoluto, por exemplo, do volume ou tom do som do sinal sonoro é de importância subordinada. O sinal de medição de pressão continuo é igualmente alimentado pelo conversor 50 de sinal, como um sinal de tensão, por meio da saida 53 visual para a entrada 81 do amplificador 80. Por meio da saida 82, o sinal de medição de pressão é fornecido numa forma ampliada para o ecrã 90, que emite um sinal visual com base no sinal de medição de pressão é que fornecido. Neste caso também, há uma relação entre o sinal de medição de pressão e o sinal visual, sendo o sinal visual representativo da pressão na ponta 21 da agulha. O ecrã 90 pode ser concebido para, por exemplo, reproduzir o sinal visual na forma de valores numéricos ou como um gráfico na forma de uma curva da pressão medida em função do tempo. Esta reprodução visual na forma de uma curva da pressão como um gráfico em função do tempo é particularmente preferida, uma vez que se verificou que alcançar a cavidade 15 epidural resulta numa 14 curva altamente característica e, portanto, altamente reconhecível. 0 ecrã 90 pode ser proporcionado com meios que permitam que os valores numéricos sejam calibrados, mas isto não é imperativo, uma vez que o utilizador pode, também no caso do sinal visual, trabalhar com base nas alterações do referido sinal para determinar se a ponta 21 da agulha atingiu ou não a cavidade 15 epidural.
Durante a introdução da agulha 20 dentro do corpo, o sinal sonoro contínuo é de maior importância do que o sinal visual contínuo. Isto é porque o utilizador não pode olhar continuamente para o ecrã 90 a fim de observar o sinal visual, uma vez que tem também de, pelo menos, olhar para a agulha 20 de punção durante o movimento desta. Para manipular o dispositivo 1, o utilizador pode, em princípio, confiar inteiramente no sinal sonoro e usar os seus olhos para olhar o movimento da agulha 20 de punção. O sinal sonoro pode proporcionar o utilizador com informação suficiente no que diz respeito à pressão na ponta 21 da agulha. Deste modo, no dispositivo 1, de acordo com a invenção, a saída 53 visual do conversor 50 de sinal, o amplificador 80 e o ecrã 90 podem ser omitidos, se desejado e, deste modo, o dispositivo 1, de acordo com a invenção, proporcionado com a saída 53 visual no conversor 50 de sinal, o amplificador 80 e o ecrã 90 formam uma variante, em particular, da primeira forma de realização preferida. No entanto, conforme foi mencionado, o sinal visual não oferece uma opção de monitorização. A Fig. 2 representa, de forma esquemática, uma secção de uma segunda forma de realização preferida de um dispositivo 2 de acordo com a invenção. A segunda forma de realização do 15 dispositivo 2 compreende os mesmos componentes que a primeira forma de realização preferida ilustrada na Fig. 1. A agulha 20 de punção oca (cf. Figura 1) que faz parte do dispositivo 2 não está ilustrada na Figura 2. O reservatório 30 está ligado à agulha de punção por meio de um tubo 34 flexivel e a parte 33 de ligação. O dispositivo 2 é proporcionado com meios de bombeamento automáticos que são concebidos para deslocar o fluido e, em particular, o êmbolo 32 e o liquido situado abaixo deste (ou, se desejado, uma mistura de gás) no reservatório 31 como resultado de uma força sendo exercida sobre o êmbolo 32. Para esta finalidade, o dispositivo 2 compreende uma haste 35 de ligação, da qual uma extremidade está ligada a uma unidade 110 de comando e da qual a outra extremidade é proporcionada com um disco 36 de pressão. A unidade 110 de comando é utilizada para exercer uma força sobre a haste 35 de ligação a fim de efectuar um movimento na direcção axial da haste 35 de ligação. O disco 36 de pressão é destinado a pressionar contra, pelo menos, parte da superfície do êmbolo 32. A título de exemplo, a unidade 110 de comando pode ser um motor eléctrico que está ligado a uma bateria (armazenamento) 120. Um exemplo de uma unidade de comando adequada para o deslocamento do êmbolo 32, de uma forma preferida, automático, é uma bomba de injecção que é conhecida no campo técnico. Uma bomba deste tipo é particularmente adequada para administrar pequenas quantidades de líquido com um alto grau de precisão. Outras possibilidades são concebíveis para fornecer energia à unidade 110 de comando. Por exemplo, o dispositivo 2 poderia ser proporcionado com meios para ligar a unidade 110 de comando à rede eléctrica. É também possível posicionar uma bomba entre o reservatório 30 e a agulha 20. Neste caso, o meio de bombeamento 16 não gera qualquer pressão no reservatório, mas, ao contrário, suga o líquido para fora do reservatório e bombeia-o através da agulha sob pressão. Deste modo, a medição da pressão no reservatório, conforme descrito acima, já não pode ocorrer, mas, ao contrário, terá de ocorrer seja na agulha, ou imediatamente depois da bomba. Outra possibilidade para determinar a pressão gerada é a de medir a energia consumida pelo meio de bombeamento e utilizar esta informação para calcular a diferença de pressão que foi gerada pelo meio de bombeamento. Esta possibilidade não está ilustrada em mais pormenor.
Uma vantagem significativa do deslocamento automático do êmbolo 32 é que a pessoa que está a manipular o dispositivo 2 pode utilizar ambas as mãos para mover a agulha de punção. Conforme já foi declarado na descrição da primeira forma de realização preferida do dispositivo (Figura 1), a pressão no reservatório 30 é continuamente tornada audível por meio de um sinal acústico. Consequentemente, não é necessário para a pessoa que está a manipular o dispositivo exercer, ela mesma, pressão sobre o êmbolo 32. No entanto, isto é necessário, por exemplo, quando está a ser utilizado o dispositivo que é conhecido pelo documento EP 0538259. O reservatório 30, a haste 35 de ligação, a unidade 110 de comando e a bateria (armazenamento) 120 estão todos posicionados no interior de um invólucro 130, como também a unidade 100 de medição e reprodução, o que está indicado, de forma esquemática, por uma linha tracejada na Figura 2. Uma disposição deste tipo é preferida, uma vez que resulta numa montagem compacta que pode ser facilmente ligada à agulha de punção. 17 0 reservatório 30 fica acomodado num espaço que é criado para esta finalidade no invólucro 130, que na localização do referido espaço é concebido, de uma forma preferida, de tal maneira, que um reservatório 30 pode ser facilmente colocado dentro do invólucro 130 antes da utilização e pode ser facilmente removido de novo do reservatório 130 depois da utilização.
Meios de fixação (não ilustrados) podem ser proporcionados no exterior do invólucro 130, a fim de permitir que o referido invólucro 130 seja fixo a qualquer objecto desejado, tal como, por exemplo, uma mesa ou uma cama.
Neste exemplo, o manómetro 40 de pressão compreende um sensor de força que é concebido para captar a força exercida sobre a haste 35 de ligação pela unidade 110 de comando. Neste caso, o sinal 50 conversor é concebido como um conversor de força-tensão. A unidade 110 de comando compreende uma unidade 111 de controlo que é ligada ao sensor de força do manómetro 40 de pressão. O dispositivo 111 de controlo é responsável pelo deslocamento do êmbolo 32 a uma taxa continua e, deste modo, para produzir uma massa de fluxo constante do líquido através da agulha. Como resultado do deslocamento do êmbolo 32, a pressão acumular-se-á no líquido que está situado no reservatório 30. Como resultado desta pressão, o líquido tenderá a fluir para fora da montagem que compreende o reservatório 30 e a agulha de punção por meio da ponta da agulha. No processo, o líquido que emerge na ponta da agulha é submetido a uma resistência à absorção de líquido pelo tecido no qual a ponta da agulha está situada. Esta resistência manifesta-se como uma pressão que tem de ser superada pela unidade 110 de comando como resultado de uma força a ser exercida sobre o êmbolo 32. A taxa contínua, porém lenta, à qual o êmbolo 32 está a ser deslocado enquanto a agulha de punção está 18 a ser movida na direcção da cavidade epidural significa que a força exercida sobre o êmbolo 32 e, portanto, a pressão existente no liquido, sempre será uma medida da pressão na ponta da agulha.
Embora seja preferido que o êmbolo 32 seja movido a uma taxa constante, é também possivel que o êmbolo 32 seja movido em passos. Neste caso, no entanto, é preferível que os passos de movimento sigam um ao outro em intervalos suficientemente curtos para que seja evitado o risco da agulha ser introduzida muito profundamente. A força com que a unidade 110 de comando pressiona o êmbolo 32 é controlada pelo dispositivo 111 de controlo. Por razões de segurança, o dispositivo 111 de controlo pode ser proporcionado com um limitador de pressão, que limita a pressão máxima existente no líquido e, deste modo, a força máxima que pode ser exercida sobre o êmbolo 32. Isto evita a possibilidade da força ser exercida sobre o êmbolo 32 de uma maneira descontrolada e, em última instância, do corpo ser danificado se o líquido for forçado para dentro do corpo com uma força considerável.
Para um accionamento adequado, uma secção da haste 35 de ligação pode ser proporcionada com engrenagem helicoidal dentada, em cujo caso a unidade 110 de comando é proporcionada com uma roda motriz dentada que engrena com a referida secção. O sensor de força do manómetro 40 de pressão pode, neste caso, ser concebido para medir a força exercida sobre a haste 35 de ligação pela roda. O processo de localização da cavidade epidural tem início com a pressurização de um líquido isotónico, por exemplo, no reservatório 30 por meio de uma deslocação do êmbolo 32 na 19 direcção do tubo flexível 34. Com esta finalidade, a unidade 110 de comando exerce uma força que é dirigida para a esquerda na Figura 2, sobre a haste 35 de ligação. Como resultado desta força, a haste 35 de ligação mover-se-á na direcção axial e o êmbolo 32 mover-se-á, igualmente, na direcção do tubo flexível 34, por meio do disco 36 de pressão. No processo, o líquido tende a mover-se na direcção do corpo e, no processo, é submetido, conforme já foi discutido, a uma resistência do tecido do corpo, que é sentida como uma contra-pressão que é exercida pelo corpo e é traduzida numa pressão no líquido. A força que é exercida sobre a haste 35 de ligação pela unidade 110 de comando a fim de injectar o líquido no tecido do corpo está directamente relacionada com a pressão na ponta da agulha e tem de superar, pelo menos, a referida resistência. Se a ponta da agulha está a mover-se através de tecido substancialmente homogéneo, a pressão na ponta da agulha quase não se altera e a força a ser exercida é virtualmente constante. O amplificador 70, neste caso, emitirá um sinal sonoro que, do mesmo modo, quase não se altera. A unidade 110 de comando é concebida para mover a haste 35 de ligação a uma taxa constante, de uma forma preferida, uma taxa baixa depois que o líquido no reservatório 30 tiver sido levado à referida pressão de partida. Uma vez que o tecido não apresentará sempre a mesma resistência à absorção do líquido, a força com que a unidade 110 de comando pressiona o êmbolo 32 mudará quando a ponta da agulha está a mover-se através do tecido do corpo, uma vez que é desejado um movimento/taxa de movimento constante do êmbolo 32. Como resultado, a pressão do líquido mudará, do mesmo modo, durante o movimento da ponta da agulha. A unidade 100 de 20 medição e reprodução, conforme foi descrito com referência à Figura 1, mede a pressão e fornece um sinal acústico e/ou visual.
Quando a ponta da agulha alcança a cavidade epidural, o liquido flui para dentro da cavidade epidural e a resistência à absorção do liquido cairá súbita e significativamente. Como resultado, a pressão existente no liquido caira, do mesmo modo, súbita e significativamente. Naquele momento, a unidade 110 de comando tem de exercer, em termos relativos, uma força muito menor, a fim de mover a haste 35 de ligação do que era o caso antes da cavidade epidural ter sido alcançada. A alteração súbita e significativa na força é observada pela pessoa que está a manipular o dispositivo 2 como uma alteração súbita e significativa no sinal sonoro e também, se apropriado, no sinal visual. A pessoa que está a manipular o dispositivo 2 pode inferir, a partir de uma alteração deste tipo, que a ponta da agulha atingiu a cavidade epidural e que tem de parar de mover a agulha de punção. A pessoa pode, então, desconectar a ligação entre a agulha de punção e os demais componentes do dispositivo na parte 33 de ligação, a fim de que uma seringa de injecção, contendo as substâncias a serem introduzidas na cavidade epidural, seja colocada na agulha de punção ou, a fim de introduzir o que é conhecido como um cateter epidural.
Numa forma de realização que não está ilustrada em mais pormenor, o dispositivo, de acordo com a invenção, compreende meios de registo do perfil do sinal de medição da pressão durante o decurso do tempo. Em particular, deve-se levar em consideração a utilização de uma memória electrónica em que os dados de pressão medidos são armazenados e podem, subsequentemente, ser recuperados ou, por exemplo, um meio de memória magnetizável. No 21 entanto, é também possível que o perfil do sinal de medição da pressão seja impresso directamente em papel.
Uma importante vantagem de meios de registo deste tipo é que é possível ter acesso, retrospectivamente, e, se necessário demonstrar que a pessoa que está a manipular o dispositivo, de facto atingiu a cavidade anatómica pretendida. Esta vantagem é ainda maior se os dados de pressão registados são armazenados durante o movimento da agulha no corpo, de tal modo que, com estes dados, seja fácil produzir uma curva em que a pressão medida é traçada como um gráfico em função do tempo. Conforme já foi observado acima, uma reprodução visual na forma de uma curva da pressão traçada em função do tempo é altamente vantajosa, uma vez que alcançar a cavidade anatómica produz uma curva muito característica e, portanto, muito reconhecível. Deve ser observado que os meios de registo para registar em memória os dados de medição da pressão também podem ser utilizados separadamente da ideia da invenção. Os meios de registo não têm de ser utilizados, necessariamente, em combinação com o meio de reprodução para gerar um sinal acústico ou visual. 0 armazenamento é importante para subsequente referência dos dados de medição da pressão. 0 âmbito da presente invenção não é restrito aos exemplos que foram discutidos acima, mas, ao contrário, são possíveis várias alterações e modificações a estes exemplos, sem afastamento do âmbito da invenção, conforme definido nas reivindicações apensas. 22
Por exemplo, é também possível que a ideia da invenção seja aplicada a um passo que muitas vezes segue o passo de localizar uma cavidade epidural, nomeadamente, o posicionamento de um cateter epidural na cavidade epidural. A localização da cavidade epidural é muitas vezes um passo preparatório para administrar uma substância anestésica por meio do referido cateter. Neste caso, é importante que a extremidade do cateter fique localizada no local correcto, i. e., na cavidade epidural. 0 cateter pode ser introduzido desconectando o reservatório da agulha de punção depois que a ponta da agulha tiver alcançado a cavidade epidural e, depois, guiar o cateter por meio da agulha de punção para dentro da cavidade epidural. Muitas vezes, a pessoa que está a posicionar o cateter terá uma sensação razoável de quando o cateter tiver sido posicionado correctamente, mas mais certamente é desejável no que diz respeito ao posicionamento correcto. O dispositivo de medição e sinalização, de acordo com a presente invenção, pode ser utilizado, de forma vantajosa, neste contexto.
Quando o cateter tiver sido introduzido por meio da agulha de punção, o seu posicionamento correcto pode ser verificado pela pressurização do líquido a ser introduzido e medindo a pressão e, em particular, a(s) alteração (ções) nesta pressão, utilizando o dispositivo de medição e sinalização, de acordo com qualquer forma de realização preferida desejada, do dispositivo de medição e sinalização. 23
Enquanto o líquido no cateter está a ser pressurizado, que é o resultado do líquido a ser alimentado no cateter, a pressão do líquido, inicialmente, subirá. Se o líquido for, então, bombeado através do cateter e se a extremidade do cateter estiver, de facto, localizada na cavidade epidural, o líquido será capaz de fluir, virtualmente desimpedido, para dentro da cavidade epidural, a pressão no líquido, deste modo, não mudará ou quase não mudará, e não haverá virtualmente qualquer alteração no sinal acústico e/ou no sinal visual que é gerado pelo dispositivo de medição e sinalização. A pessoa que está a realizar a operação saberá, imediatamente, que o cateter foi posicionado correctamente e será capaz de manter o cateter em posição. 0 texto acima descreveu uma aplicação do dispositivo, de acordo com a invenção, para localizar uma cavidade epidural num corpo humano. Isto não distancia do facto de que o dispositivo também pode ser utilizado para localizar uma região que está situada num corpo e, em termos das suas propriedades, difere da área imediatamente circundante. Neste contexto, pode-se levar em consideração, por exemplo, localizar uma intumescência ou um tumor no corpo de uma pessoa. Um tumor, de um modo geral, tem propriedades diferentes do tecido circundante em que está situado e, em particular, o tumor apresentará uma resistência diferente à penetração de um fluido comparado ao tecido circundante. Se o dispositivo, de acordo com a invenção, for utilizado de uma maneira semelhante àquela descrita acima, uma alteração súbita na pressão medida na ponta da agulha indicará que a área que está a ser procurada foi alcançada. Neste contexto, presume-se que as variações de pressão que ocorrem no fluido durante a deslocação da agulha numa secção do corpo que precede a área a ser localizada são muito menores do que a variação de pressão que 24 ocorre no fluido quando a ponta da agulha alcança a referida área. É vantajoso se for conhecido como a área a ser localizada difere da parte que circunda esta área, de modo que seja possivel estabelecer com um alto grau de certeza de que a área a ser localizada foi, de facto, encontrada. 0 dispositivo também pode ser utilizado para localizar qualquer cavidade desejada em qualquer corpo desejado, uma vez mais presumindo-se que as variações de pressão que ocorrem no fluido durante a deslocação da agulha de punção numa secção do corpo que precede a cavidade são significativamente mais pequenas do que a variação de pressão que ocorre no fluido quando a ponta da agulha alcança a cavidade.
Além disso, o texto acima descreveu o dispositivo, de acordo com o invenção, utilizando um liquido isotónico. Conforme já foi observado acima, é também possivel utilizar um gás. No entanto, um gás é um meio que pode ser comprimido a um grau muito maior do que um liquido. Para compensar isto, enquanto o dispositivo está a ser utilizado e para assegurar um fluxo de massa constante do gás durante a utilização do dispositivo, o dispositivo pode ser proporcionado com meios de controlo adicionais.
Lisboa, 10 de Novembro de 2006 25

Claims (32)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de localização de uma região (15) que está situada num corpo (10), compreendendo: - uma agulha (20) oca; - um reservatório (30) cheio de fluido que está em comunicação com a agulha (20); - meios de bombeamento para a pressurização do fluido; - meios (40) de medição para criar um sinal de medição da pressão que está relacionado com a pressão existente no fluido; - meios (50) de conversão de sinal para converter o sinal de medição de pressão criado pelos meios (40) de medição numa forma que é adequada para processamento posterior, e - meios (60, 70) de reprodução para emitir um sinal acústico que está relacionado ao sinal de medição de pressão que foi convertido pelos meios (50) de conversão de sinais, caracterizado por - os meios de reprodução serem concebidos para emitir o sinal acústico que é representativo, de forma continua, da pressão existente no fluido.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o tom do sinal acústico ser representativo da pressão existente no fluido. 1
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o volume do sinal acústico ser representativo da pressão existente no fluido.
  4. 4. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios (50) de conversão de sinal serem concebidos para emitir o sinal de medição da pressão sob a forma de uma tensão eléctrica.
  5. 5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios (60, 70) de reprodução compreenderem um sintetizador (60) e um amplificador de áudio e um altifalante (70).
  6. 6. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios (80, 90) de reprodução visual serem concebidos para emitirem um sinal visual que é representativo da pressão existente no fluido.
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os meios (80, 90) de reprodução visual compreender um amplificador (80) e um ecrã (90).
  8. 8. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de registo serem concebidos para registar o perfil do sinal de medição de pressão no decurso do tempo.
  9. 9. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de bombeamento compreenderem um êmbolo (32) móvel. 2
  10. 10. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por meios de bombeamento automático.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os meios de bombeamento automático serem concebidos para administrar fluido de forma continua.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por os meios de bombeamento compreenderem uma unidade (110) de comando que é concebida para deslocar o êmbolo (32) no reservatório (30) .
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por os meios (40) de medição serem concebidos para medir a força que é exercida sobre o êmbolo (32) pela unidade (110) de comando.
  14. 14. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de limitação da pressão serem proporcionados com a finalidade de limitar a pressão do fluido.
  15. 15. Dispositivo de medição e sinalização, destinado, em particular, a ser utilizado num dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo: - um invólucro (130); - um espaço que fica situado no interior do invólucro (130) - e é adequado para acomodar um reservatório (30) cheio com fluido que é ligado aos meios de bombeamento para 3 pressurizar o fluido, sendo o reservatório (30) concebido para ser ligado a uma agulha (20) oca; - meios (40) de medição para criar um sinal de medição da pressão que está relacionado com a pressão existente no fluido na agulha oca; - meios (50) de conversão de sinal para converter o sinal de medição de pressão criado pelos meios (40) de medição numa forma que é adequada para processamento posterior; e - meios (60, 70) de reprodução que são concebidos para emitir um sinal acústico que é representativo do sinal de medição de pressão que foi convertido pelo meio (50) de conversão de sinais, caracterizado por - os meios de reprodução serem concebidos para emitir o sinal acústico que é representativo, de forma continua, da pressão existente no fluido.
  16. 16. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por os meios de bombeamento compreenderem um êmbolo (32) móvel.
  17. 17. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por serem proporcionados meios de bombeamento.
  18. 18. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por os meios de bombeamento serem concebidos para administrar fluido de uma maneira continua. 4
  19. 19. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado por os meios de bombeamento compreenderem uma unidade (110) de comando para deslocar o êmbolo (32).
  20. 20. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por os meios (40) de medição serem concebidos para criar o sinal de medição de pressão com base na força exercida sobre o êmbolo (32) pela unidade (110) de comando.
  21. 21. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por os meios de bombeamento serem proporcionados com uma haste (35) de ligação móvel, uma extremidade (36) da qual se destina a apoiar-se contra o êmbolo (32) móvel, e com uma unidade (110) de comando para efectuar um deslocamento da haste (35) de ligação.
  22. 22. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por os meios (40) de medição serem proporcionados com um sensor de força para captar a força exercida sobre a haste (35) de ligação.
  23. 23. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por os meios (50) conversores de sinal compreenderem um conversor de força-tensão.
  24. 24. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com qualquer uma das reivindicações 21-23, caracterizado por, pelo menos, uma secção da haste (35) de ligação, ser proporcionada com uma engrenagem helicoidal dentada. 5
  25. 25. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com qualquer uma das reivindicações 15-24, caracterizado por os meios (60, 70) de reprodução acústica compreenderem um sintetizador (60) e um altifalante (70).
  26. 26. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com qualquer uma das reivindicações 15-25, caracterizado por os meios (80, 90) de reprodução visual para emitir um sinal visual que é representativo do sinal de medição de pressão.
  27. 27. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por os meios (80, 90) de reprodução visual compreenderem um amplificador (80) e um ecrã (90).
  28. 28. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com qualquer uma das reivindicações 15-27, caracterizado por meios de registo que são concebidos para registar o perfil do sinal de medição de pressão no decurso do tempo.
  29. 29. Dispositivo de medição e sinalização de acordo com qualquer uma das reivindicações 15-28, caracterizado por meios de fixação que são proporcionados no exterior do invólucro (130) para fixar o referido dispositivo a qualquer objecto desej ado.
  30. 30. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8 ou 28, caracterizado por os meios de registo compreenderem uma memória electrónica que é concebida para armazenar os dados de medição de pressão. 6
  31. 31. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, 28 ou 30 caracterizado por os meios de registo compreenderem um meio de armazenamento magnetizável, que é concebido para armazenar os dados de medição de pressão.
  32. 32. Montagem de um dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1-29, compreendendo: - Meios (40) de medição para criar um sinal de medição de pressão que está relacionado com a pressão existente num fluido numa agulha oca; - Meios (50) de conversão de sinais para converter o sinal de medição de pressão criado pelos meios (40) de medição numa forma que é adequada para processamento posterior; e - Meios (60, 70) de reprodução que são concebidos para emitir um sinal acústico que é representativo do sinal de medição de pressão que foi convertido pelos meios (50) de conversão de sinal, caracterizado por - os meios de reprodução serem concebidos para emitir o sinal acústico que é representativo, de forma continua, da pressão existente no fluido. Lisboa, 10 de Novembro de 2006 7
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