PT1329459E - Anticorpos monoclonais contra o receptor do interferão, com neutralização da actividade contra o interferão tipo i - Google Patents

Anticorpos monoclonais contra o receptor do interferão, com neutralização da actividade contra o interferão tipo i Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
ANTICORPOS MONOCLONAIS CONTRA O RECEPTOR DO INTERFERÃO, COM NEUTRALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE CONTRA O INTERFERÃO TIPO I
Os interferões (IFN) constituem um grupo de proteínas segregadas, as quais apresentam uma larga gama de actividades biológicas e são caracterizadas pela sua capacidade para induzir um estado antiviral nas células de vertebrados (I. Gresser e M.G. Tovey Biochem Biophys. Acta 516: 231, 1978). Há três classes antigénicas de IFN: alfa (a), beta (β) e gama. 0 IFNa e ο ΐΡΝβ em conjunto são conhecidos como o interferão tipo I. 0 interferão tipo I humano natural inclui 12 ou mais proteínas relacionadas codificadas por genes distintos com um grau elevado de homologia estrutural (Weissmann e Weber, Prog. Nucl. Ácido. Res. Mol. Biol. 33: 251, 1986). 0 lócus IFNa humano inclui duas subfamílias. A primeira subfamília consiste em 14 genes não alélicos e 4 pseudogenes que possuem pelo menos 80% de homologia. A segunda subfamília, all ou omega (co) , contém 5 pseudogenes e 1 gene funcional que exibem 70% de homologia com os genes de IFNa (Weissmann e Weber 1986).
Os subtipos de IFNa têm diferentes actividades específicas mas possuem o mesmo espectro biológico (Streuli et al. PNAS -USA 78: 2848, 1981) e possuem o mesmo receptor celular (Agnet M. et al. Em "Interferon 5" Ed. I. Gresser p. 1 - 22, Academic Press, Londres 1983). 1 0 interferão β (IFN β) é codificado por um único gene que tem aproximadamente 50% de homologia com os genes de IFNa.
Os subtipos de interferão α e o interferão β ligam-se ao mesmo receptor na superfície da célula. O interferão gama (IFN gama) também é codificado por uma única cópia, a qual tem pequena homologia com os genes de IFNa e de ΙΕΝβ. O receptor para o IFN gama é distinto do receptor dos interferões α e β.
Para o objectivo da presente invenção o receptor das classes α e β dos IFN serão designados IFN-R. Este representa o receptor tipo I natural. O grupo de proteínas que formam interferão natural α será designado por IFNa, e o tipo I-IFN representará os IFNa, IFNco e ΙΝΝβ naturais.
Apesar do facto do interferão ser um potente agente antiviral, há uma considerável evidência que sugere que muitos dos sintomas característicos de doenças virais agudas, como as infecções do tracto respiratório superior, são causadas por um sobreproducão de interferão alfa. Além disso, foi mostrado que o IFN alfa contribui para a patogênese de certas infecções crónicas de vírus, em animais de laboratório, e as evidências disponíveis sugerem que também é este o caso para certas doenças virais crónicas humanas, como os causados pelo vírus do sarampo.
Os interferões α são, também, potentes moléculas imunoregulatórias que estimulam a activação policlonal da célula B, aumentam a citotoxicidade da célula NK, inibem o funcionamento da célula T, e modulam a expressão dos 2 antigenes de classe 1 do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) , os quais estão todos implicados na indução da autoimunidade e na rejeição do enxerto. A produção anormal de interferão α está associada com um número de doenças autoimunes e de desordens inflamatórias incluindo o lupus eritematoso sistémico (SLE), os diabetes do tipo I, a psoriase, a artrite reumatóide, a esclerose múltipla, a doença de Behçets, a anemia aplástica, o sindrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) e as doenças graves de imunodeficiência combinada. A presença do interferão a no soro de pacientes com lupus sistémico está correlacionado quer com os sinais clinicos quer com os sinais humorais do aumento da actividade da doença. A produção de interferão α em pacientes com HIV positivo está, também, relacionada com a evolução da doença.
Foi informado que a administração de interferão α agrava a doença subjacente em pacientes com psoriasa e com esclerose múltiplo e induz um sindrome do tipo SLE em pacientes sem uma história prévia de doenças autoimunes. Também foi mostrado que o interferão α induz a glomerulonefrite em ratos normais e acelera o início das doenças autoimunes espontâneas em ratos NZB/W. 0 interferão α também é produzido durante o curso da doença de enxerto-contra-hospedeiro (GVHD), em paralelo com o aumento da actividade da célula NK, característica da GVDH. 0 interferão α é o principal modulador da citotoxicidade da célula NK, e foi mostrado que a administração de interferão α aumenta as consequências intestinais da GVDH em ratos normais. 3 0 objecto da presente invenção é proporcionar novos antagonistas contra as actividades biológicas do IFN tipo I humano. Estes antagonistas poderiam ser usados para terapia, incluindo para fins profiláticos, em casos onde o IFN tipo I (IFN α/β) seja produzido de forma anormal e quando esta produção anormal esteja associada com sintomas patológicos. Tais antagonistas também poderiam ser utilizados para diagnosticar várias doenças ou para o estudo da evolução de tais doenças.
Para definir tais antagonistas, os inventores tomaram em consideração o facto de que o IFN tipo I humano natural é constituído, de facto, por uma mistura de interferões (subespécies) e no facto de que a composição desta associação dos diferentes subtipos de interferões varia quer quantitativamente quer qualitativamente.
Alguns interferões naturais, como os segregados pelas células Namalwa (interferão Namalwa) ou pelos leucócitos (interferão leucócito) têm sido estudados detalhadamente (N. B. Finter e K. H. Fautes, Interferon 2, 1980, p 65 - 79 I Gresser Editor Academic Press, K. Cantell et al, Interferon 1, 1979, p. 2 -25, I. Gresser Editor Academic Press), e foram utilizados pelos inventores para definir os interferões tipo I naturais.
Em alguns casos patológicos, como a SIDA, foram descritos os os interferões que possuem algumas propriedades especiais (O. T. Preble et al, Annals of New York Academy os Sciences p. 65 - 75). Contudo, este interferão envolvido em casos patológicos, como a SIDA, liga-se ao mesmo receptor, como descrito acima. 4
Um objecto da presente invenção é porporcionar antagonistas do IFN tipo I, que sejam capazes de inibir ou neutralizar, até uma determinada extensão, as propriedades biológicas do IFN tipo I humano, que é o mesmo que dizer, neutralizar in vivo uma mistura das subespécies α, β e ω.
Deste modo os inventores têm determinados anticorpos, em especial anticorpos monoclonais, que possuem a propriedade de serem antagonistas do IFN tipo I. Estes anticorpos estão direccionados para o receptor do IFN tipo I humano. A invenção está relacionada com um método para obtenção de anticorpos monoclonais capazes de reconhecer o dominio extracelular do receptor do interferão tipo I humano (IFN-R) e com a capacidade de neutralizar as propriedades biológicas dos interferões humanos Tipo I incluindo α, β e ω, compreendendo a etapa de imunização de animais não-humanos com um péptido ou polipéptido seleccionado do grupo constituído por: a) a sequência da posição 27 para a posição 427 da
Figura 2, ou uma porção desta, b) a sequência da posição 1 para a posição 229 da
Figura 2 ou uma porção desta, c) a sequência da posição 27 para a posição 229 da
Figura 2, e
d) o péptido ou polipéptido modificado por substituição de um ou mais aminoácidos da sequência de (a) a (c), e que é reconhecido por um anticorpo direccionado para os domínios extracelulares nâo-modificados do IFN-R
Os anticorpos monoclonais podem ser usadod para a preparação de composições famacêuticas, úteis no tratamento de sintomas 5 associados com a produção anormal de IFN tipo I. Estes anticorpos monoclonais são, também, apropridados para a preparação de reagentes de diagnóstico.
Um anticorpo monoclonal obtido pelo método reivindicado está direccionado contra o receptor do inferão tipo I (IFN-R) e é caracterizado pelas seguintes propriedades: - reconhece o domínio extracelular do IFN-R humano, e - possui a capacidade de nutralizar as propriedades biológicas do IFN tipo I humano. A habilidade para neutralizar as propriedades biológicas do IFN tipo I podem ser estimadas como uma função da capacidade do anticorpo monoclonal para neutralizar a actividade antiviral do IFN tipo I. Os procedimentos detalhados são dados nos exemplos, de modo a permitir a realização do teste para a actividade antiviral. As células testadas devem ser, vantajosamente, células Daudi, cuja afinidade para os IFN tipo I é bem conhecida. Os passos principais deste teste consistem em: incubar uma determinada concentração de células humanas, que respondam ao IFN tipo I humano, com IFN tipo I humano, na presença de uma determinada concentração de anticorpos monoclonais a serem analisados, durante um tempo suficiente para permitir a formação do complexo entre os anticorpos monoclonais e os IFN-R das células humanas e/ou entre os IFN tipo I e os IFN-R das células humanas; infectar as células incubadas com um determinado vírus, numa determinada concentração; 6 - lavar as células; - resuspender as células no meio de cultura; - incubar, durante um período de tempo suficiente para permitir a replicação do vírus; - fazer a lise das células; - medir a replicação do vírus, ou medir a inibição do efeito citopático. A habilidade dos anticorpos monoclonais obtida pelo método reivindicado para neutralizar as propriedades biológicas, dos IFN tipo I humanos, pode ser modulada como uma função da dose de anticorpos utilizada. Assim, pode ser obtida uma inibição das propriedades biológicas de 100%, ou uma inibição parcial.
Os anticorpos monoclonais direccionado contra o receptor do IFN tipo I humano, são ainda caracterizados pelo facto de serem capazes de inibir a ligação do IFN tipo I humano ao IFN-R humano.
Um anticorpo monoclonal que possui a acapcidade de reconhecer o domínio extracelular do IFN-R humano e que é capaz de inibir a ligação do IFN tipo I humano ao seu receptor, pode ser seleccionado pelos seguintes passos: - pré-incubar uma determinada concentração de anticorpos monoclonais purificados ou o sobrenadante de uma cultura de hibridoma que contém os anticorpos monoclonais a serem analisados, com células humanas capazes de hospedar o IFN-R; - adicionar, ao meio pré-incubado, IFN tipo I humano marcado, numa determinada concentração; - incubar ao meio que contém as célula humanas, os anticorpos monoclonais e os IFN tipo I marcados, 7 durante um período de tempo suficiente para permitir que se atinja o equilíbrio, por um lado entre os anticorpos monoclonais e por outro lado entre o IFN tipo I, com o IFN-R celular; -lavar as células; -determinar a formação do complexo de ligação entre as células humanas e os IFN tipo I marcados, contando a quantidade de IFN tipo I marcado ligado.
Alguns dos anticorpos monoclonais obtidos pelo método reivindicado possuem também a capacidade de neutralizar as propriedades proliferativas do IFN tipo I humano. Esta propriedade pode, também, ser avalidade em células Daudi, realizando os passos seguintes: - permitir que as células cresçam na presença de IFN tipo I humano e determinar a concentração de mAb; - contar as células de modo a detectar uma inibição do efeito antiproliferativo do IFN tipo I humano.
Uma propriedade de um anticorpo monoclonal obtido pelo método reivindicado reside na sua capacidade para reconhecer o domínio extracelular do receptor de IFN humano. Esta propriedade dos anticorpos monoclonais pode ser avalidade am células humanas que possuam o receptor humano natural, mas também no domínio extracelular de um IFN-R recombinante tal como o expresso numa célula procariótica, por exemplo, na E. coli ou um IFN-R recombinante tal como o expresso numa célula eucariótica como as células dos mamíferos, por exemplo uma célula CHO.
Este receptor pode, de facto, apresentar diferentes propriedades, dependendo do facto de ser produzido numa 8 célula procariótica ou eucariótica e dependendo do facto da maturação pos-translational ter ou não ocorrido. Os inventores mostraram, de maneira interessante, que podem ser realizados ensaios pertinentes para avaliar a capacidade de um anticorpo monoclonal obtido de acordo com o método reivindicado, isto é, para reconhecer o IFN-R celular, estes ensaios podem ser realizados num receptor recombinante expresso em células de mamíferos. De facto, tais receptores recombinantes têm as mesmas propriedades que o receptor celular, no que diz respeito à sua actividade.
Os anticorpos monoclonais podem ser obtidos em relação às várias formas do receptor, inclusive o receptor completo, um domínio particular ou um péptido característico da sequência de aminoácidos do receptor representado na figura 3.
Os anticorpos monoclonais podem, por exemplo, estar preparados em relação à forma solúvel do receptor. Está descrito na figura 2, u polipéptido hidrosolúvel que corresponde à forma solúvel do INF-R. De acordo com a presente invenção, uma forma solúvel do o IFN-R corresponde a um péptido ou a um polipéptido, capaz de circular no corpo.
Outros anticorpos monoclonais obtidos pelo método reivindicado podem, também, estar preparados em relação a um péptido incluído no domínio extracelular do receptor, como descrito na figura 2. Um péptido vantajoso corresponde, por exemplo à sequência de aminoácidos incluída entre o aminoácido 1 e o aminoácido 229. De acordo com outra forma de realização da invenção, os anticorpos podem ser preparados em relação a um polipéptido modificado por substituição de um ou mais aminoácidos, desde que os anticorpos direccionados com o 9 domínio de extracelular não modificado do IFN-R, reconheça o polipéptido modificado ou péptido.
Os anticorpos monoclonais preferidos de acordo com a invenção são do tipo IgGl.
Entre os anticorpos obtidos pelo método reivindicado, um anticorpo que tem a capacidade de inibir a ligação do IFN tipo I ao seu receptor é preferencialmente caracterizado por inibir in vitro a ligação do IFN tipo humano ao IFN-R celular humano quando é co-incubado com as células hospedeiras do hu-IFN-R, a uma concentração de anticorpos igual ou inferior a 100 μg/ml, preferencialmente igual ou inferior a 50 μg/ml, vantajosamente inferior a 20 μς/ιηΐ, mais preferencialmente no intervalo entre aproximadamente 0,5 a 2 μς/ιηΐ.
Os inventores mostraram que a elevada afinidade da capacidade de ligação de um anticorpo monoclonal não é suficiente para assegurar que este anticorpo seja capaz de inibir a actividade de ligação do IFN tipo I humano ao IFN-R. Não obstante, a elevada afinidade da capacidade de liagaçâo do anticorpo monoclonal é necessária para investigar, adicionalmente, a habilidade do anticorpo para inibir a ligação do IFN tipo I ao seu seu receptor celular.
Outro anticorpo monoclonal é caracterizado por neutralizar in vitro a actividade antiproliferativa do IFN tipo I humano, em células com elava reposta a este IFN tipo I humano, por exemplo as células Daudi numa concentração situada no intervalo entre 1 a 10 μς/ιηΐ. 10
De acordo com outra forma de realização, um anticorpo monoclonal é, também, caracterizado por neutralizar in vitro a actividade antiproliferativa do IFN tipo humano, em células com fraca resposta a este IFN humano, por exemplo células Ly28 numa concentração compreendida no intervalo de 50 a 100 pg/ml.
Um grupo particular de anticorpos monoclonais é caracterizado por neutralizar a actividade antiviral do IFN tipo I humano, em células com elevada resposta a este IFN tipo I humano, por exemplo células de Daudi numa concentração compreendida no intervalo de 1 a 50 \iq/ml, preferencialmente de 1 a 20 μς/ιηΐ, para uma concentração de IFN tipo I compreendida nno intervalo de 1 a 1000 unidades com referência ao internacional padrão MRC 69/19.
Vantajosamente, o anticorpo monoclonal obtido pelo método reivindicado é tal que estes anticorpos não fazem a ligação ao receptor humano para o IFN gama.
Um anticorpo particular que satisfaz estas exigências é tal que está direccionado para um epitopo na sequência de aminoácidos incluído entre o aminoácido 27 e o aminoácido 427 do domínio extracelular do IFN-R humano, como representado na figura 2.
Um anticorpo de monoclonal particularmente interessante é o anticorpo designado por 64G12 sob o n.° 92022605, que foi depositado na ECACC (European Collection of Animal Cell Cultures Porton Down Salisbury, Wiltshire SP4 056, United Kingdom) a 26 de fevereiro de 1992. 11
Um método de obtenção destes anticorpos é descrito na reivindicação 1. Estes anticorpos podem ser preparados pelos métodos convencionais, que envolvem a preparação de células de hibridoma por fusão de células de mieloma e de células de baço de um animal anteriormente imunizado com o antigene do péptido, em condições tais que o antigene contra o qual os anticorpos são formados seja constituído pelo domínio de extracelular de IFN-R ou de qualquer polipéptido ou péptido deste domínio.
Os hibridomas são construídos de acordo com o protocolo de
Kohler e Milstein (Nature, 1974, 256, : 495 - 497) . Por exemplo, os hibridomas são derivados da fusão das células de baço, acima descrito, com ratos NS1 (BalbC) HGPRT como células de mieloma.
Um segundo procedimento para a produção de anticorpos monoclonais, consiste em realizar a fusão entre as células B de sangue imortalizou com o vírus de Epstein/Barr e limfócitos B humanos, anteriormente colocados em contato com o domínio extracelular ou com um fragmento do IFN-R, em relação ao qual se decidiu formar os anticorpos monoclonais. As células B, anteriormente colocadas em contato com o domínio extracelular de IFN-R ou com um fragmento em relação ao qual se decidiu formar os anticorpos monoclonais, podem ser obtidas por uma cultura in vitro em contacto com os antigenes, a recuperação das células B revestidas com estes antigenes, é precedida por um ou vários ciclos de excitação.
Os anticorpos humanos obtidos levando a cabo o procedimento acima, com as propriedades acima definidas, são aqui descritos. 12
Um anticorpo monoclonal, tal como descrito, é caracterizado em que as regiões variáveis ou complementares das suas cadeias pesadas e/ou leves são enxertadas no esqueleto e/ou nas regiões constantes de um anticorpo humano.
Uma composição que possui propriedades antagonistas para as propriedades biológicas do IFN tipo I humano, caracterizou por compreender anticorpos monoclonais como os definidos acima é também prevista.
Adequadamente, uma composição farmacêutica é apresentada, caracterizada por incluir anticorpos monoclonais como definidos acima, em conjunto com um veiculo farmacêutico aceitável. A utilização de um anticorpo monoclonal, como definido acima, para o fabricode um fármaco para o tratamento de profilaxias ou de um estado patológico ou de sintomas associados com uma produção excessiva de IFN tipo I é também descrita.
De acordo com o primeiro exemplo os anticorpos podem ser utilizados como principio activo em composições farmacêuticas para o tratamento de rejeição de enxerto.
De acordo com o primeiro exemplo, os anticorpos, da invenção, podem ser utilizados como princípio activo em composições farmacêuticas para o tratamento de doenças autoimines e inflamatórias. Tais doença incluem o lupus eritematoso sistémico, os diabetes do tipo I, a psoríase, a atrtrite reumatóide, a esclerose múltipla, a doença de Behçets, a anemia asplástica, o síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), e outras doenças de imunodeficiências graves combinadas. 13 0 tratamento de doenças graves causadas por vírus pode, também, ser realizado com estes anticorpos. Por exemplo, as infecções do tracto respiratório superior, as infecções crónicas virais, tais como o víruos do sarampo, podem ser efectuadas.
Estes anticorpos podem, também, ser utilizados para o diagnóstico in vitro da presença de receptor do IFN tipo I humano ou células.
Mais detalhes e informação adicional irá surgir com a descrição dos exemplos e com as figuras.
FIGURAS - Figura 1: ligação dos anticorpos monoclonais 125I- marcados 34F10 e 64G12 para: - A: células Daudi - B: células Ly28
Resumidamente, foram incubadas 106 células durante 2 horas a 4 °c, na presença de diferentes quantidades dos anticorpos marcados diluídos em médio de RPMI que contém 10% de soro de bezerro fetal (FCS). As células foram, então, lavadas 4 vezes em RPMI-1% FCS e contadas para a radioactividade ligada aos filtros. Mediu-se a ligação não específica através da incubação com um excesso 100 vezes de anticorpos frios e foram substraídas das contagens totais.
Figura 2: nucleótido e correspondente sequência de aminoácidos do domínio extracelular do IFN-R humano. 14
Os anticorpos monoclonais foram produzidos em relação às formas recombinantes solúveis do receptor de alfa-beta do interferão humano (IFN-R) sintetizado quer em células procariótas (E.coli) ou num sistema de células de mamífero (Células Cos) . Estas formas solúveis foram baseadas na sequência de DNA descrita na figura 2.
Figura 3: nucleótido e correspondente sequência de aminoácidos do IFN-R humano.
EXEMPLOS EXEMPLO 1: Síntese dos receptores solúveis Síntese em E.coli
Um fragmento de DNA que contém a sequência da codificação para o domínio extracelular (aminoácidos 27 a 427) do INF-R humano (figura 2), na qual foi introduzida, mesmo antes do codão de terminação, uma sequência extra de codificação com 5 resíduos de histidil, foi clonado nos vectores de expressão pKK233-2. Este fragmento foi produzido pela Reacção em cadeia da Polimerase (PCR) e os plasmídeos resultantes foram sequenciados para confirmar a inserção na estrutura com o com a sequência Shine-Dalgarno e com a sequência apropriada para codificar o receptor. A cauda de poli-histidil introduzida na proteína recombinante possibilita-a a ser rapidamente purificada por cromatografia de afinidade num suporte de níquel quelante (Coluna de NTA) como previamente descrito (Hochuli E. et al, Bio/technology, 1988, 1321 - 1325). 15 0 plasmídeo foi introduzido na estirpe de E.coli,JM105, e a síntese de proteína foi induzida por adição de IPTG no médio de cultura (pKK233-2, promotor tac).
As proteínas foram do resíduo bacteriano e o receptor solúvel foi purificado até à homogeneidade por cromatografia de afinidade, como aqui descrito. Este procedimento originou uma proteína que migra 2 faixas à volta de 50 kDa sob condições de redução e três faixas sob condições de não redução. A concentração máxima de proteína obtida, por diferentes procedimentos, foi de aproximadamente 20 μg/ml. A sequência N-terminal das duas proteínas, detectada por electroforese em gel, mostrou que ambas as proteínas são o fragmento esperado do receptor. Síntese e puririficação de um receptor não glicosilado solúvel:
Cultura bacteriana (250 ml)
Indução 3h com IPTG resíduo da célula 6M cloridrato de guanidina pH 8 centrifugação 16
Coluna de NTA:Lavagem pH 8 ureia 8M
| pH 6,3 ureia 8M
| pH 5.9 ureia 8M
Eluição pH 4 ureia 8M re-enrolamento diluição, diálise, | com Tris 0,1 M pH 9
diálise com PBS
Usando a mesma aproximação de PCR, também construímos um vector de expressão que codifica a sequência 1 - 427 de aminoácidos de IFN-R, com uns resíduos 5-histidil adicionais no C-terminal, inserido no vector de expressão pXHT-3. A sucessão exacta de nucleótidos da inserção foi, também, confirmada. O plasmídeo resultante foi introduzido por electroporação em células Cos7 na expressão transiente e a proteína recombinante foi purificadas até à homogeneidade por cromotografia de afinidade seguida por cromatografia de troca iónica em mono-Q (Pharmacia) como aqui descrito.
Purificação do IFN-R solúvel a partir de células Cos7 electroporação preparativa das células cos | 18h
I meio livre de soro 17 sobrenadantes recolhidos a 48h, 72h, 96h, concentração
Coluna de NTA
I lavagem com PBS eluição com NaOAc 0,1 M a pH 5,5
I I neutralização
concentração, 30 000 retirados I I
Mono Q (NaCl 0 - 0,5 M)
Esta purificação originou uma proteína de 76 kDa, cuja sequência N-terminal corresponde à sequência prevista para o receptor, com alguma heterogeneidade no processamento da sequência líder. EXEMPLO 2:
Produção de anticorpos monoclonais em relação ao receptor do interferão tipo I 1)Produção dos anticorpos monoclonais
Os ratos foram imunizados por injecção do interferão solúvel recombinante (r slFN-R) purificado a partir de E. coli ou de um sobrenadante da cultura de células COS7. Inicialmente os ratos foram injectados intraperitonalmente e subcutaneamente com a proteína purificada num adjuvante de Freundls completo. 18
Subsequentemente os ratos foram injectados, uma vez por semana intraperitonalmente, com as proteínas purificadas diluídas numa solução salina tamponada. De cada vez foram injectadas dez microgramas de proteínas recombinantes.
Depois da quarta injecção, foi recolhido sangue e foi testada a presença de anticorpos de soro específicos quer por ELISA quer por Western blot, em relação ao receptor recombinante. As respostas mais fortes foram, então, fortalecidas com um total de 10 μρ de antigene, metade foi injectada intravenosamente e a outra metadde foi injectada intraperitonalmente. 2)Fusão de célula
Quatro dias depois do fortalecimento, recolheram-se as células de baço do animal imunizado e fez-se a fusão com células de mieloma NSl (rato) (Balbc) HGPRT, de acordo com o método descrito por S. Fazekas et al. (J. Immunol. Methods 35: 1 - 32, 1980) . Rapidamente, fez-se a fusão de 5xl07 células de baço a 3xl07 células de mieloma em 1 ml de solução de polietilenoglicol e foram distribuídas em cinco poços com 96 pratos numa camada de alimentação de macrofago peritoneal em médio HAT (hipoxantina, aminoproteína e timidina). Este procedimento foi repetido 4 vezes à medida que eram obtidas 20xl07 células do baço do rato imunizado. Realizaou-se a filtração para hibridomas específicos quando se detectaram grandes colónias nos poços de cultura.
Para a filtração, a presença de anticorpos específicos foi determinada pelo método de ELISA directo: 19 a) os pratos de ELISA foram cobertos durante a noite, a 4 °C, com sIFN-R expresso E.coli ou expresso célula Cos7 purificado, diluido em PBS. Os pratos cobertos com BSA foram usados para detectar a não ligação especifica, b) os pratos foram saturados por incubação com BSA 3% em PBS durante 1 hora a 37 °C, c) os pratos foram incubados durante 4 horas, à temperatura ambiente, com os sobrenadantes de hibridoma diluidos de 1 para 4 com PBS-0,05% Tween 20, d) os anticorpos ligados foram detectados por um procedimento de dois passos, incluindo uma primeira incubação com imunoglobulina de cabra biotinilada anti-rato, seguida por complexos de peroxidase streptavidina-rábano (ambos de Amersham e diluidos 1/1000 em PBS-0,05% Tween 20) . O anticorpo positivo que segrega os hibridomas foram transferidos para um prato de 24 poços, numa camada alimentadora de células de baço e a sua reactividade foi, novamente, conferida por ELISA, e Western-blot. 3)Identificação da reactividade para o receptor do interferão tipo Inatural A reactividade dos anticorpos monoclonais (mAbs) que reconhecem o sIFN-R recombinante foi testada em relação ao receptor do tipo I natural expresso à superfície das células Daudi, através de imunofluorescencia de membrana. Resumidamente, foram incubadas 5xl05 células Daudi, em 100 μΐ de sobrenadante de cultura de hibridomas escolhidos, durante 30 min a 4 °C. As células foram, então, lavadas 4 vezes em meio de RPMI que continha BSA 1%, e foram ainda incubadas com FITC de cabra anti-rato diluído e marcado F(ab')2 durante 20 30 min a 4 °C. As células foram, finalmente, analisadas através de citometria de fluxo após a lavagem. Um dos 35 anticorpos testados produziu um receptor recombinante em relação a E.coli e 5 dos 6 anticorpos testados produzidos em relação ao receptor recombinante de COS, reconhecem o receptor natural nas células Daudi. A clonagem destes hibridomas foi, então, realizada por diluição limitante. O isótopo deste mAbs foi determinado por um método de ELISA que utiliza o anticorpos isótopicos específicos. Detectou-se que todos os 6 mAbs são IgGl com cadeias leves kappa. A Tabela 1 apresenta um resumo da reactividade destes 6 mAbs.
Foram purificados anticorpos monoclonais dos sobrenadantes da cultura através de cromatografia G da proteína.
Tabela 1
Reactividade dos anticorpos monoclonais IFN-R
Reactividade em relação ao receptor recombinante Reactividade em relação ao receptor celular1 E. COLI COS ELISA Western ELISA Western imunofluorescência 34F10 + + + + + 64G12 + + + + + 63F6 64G2 - - + + + 64D10 fraco 6508 21 1 medida em células Daudi. EXEMPLO 3:
Inibição da ligação do interferão às linhas de células humanas A inibição da ligação do interferão às linhas de células humanas foi avaliada como se segue. Foram pré-incubadas 106 células, a 4 °C durante 30 min, com várias diluições dos sobrenadantes da cultura de hibridoma ou purificadas com mAbs ou apenas com o meio. Adicionou-se IFN alfa 8 ou alfa 2 I125-marcado, numa concentração de 100 pM e as células foram incubadas durante um período adicional de 2 horas a 4 °C.
Estas incubações foram realizadas em meio de RPMI que continha HEPES 20mM pH 7,4 e soro de bezerro de fetal 10% (FCS) . As células foram, no final, lavadas 4 vezes com RPMI -FCS 1% e contadas para determinar a radioactividade remanescente presa aos filtros.
Neste ensaio mostrou-se que o mAb segregado pelo linha hibridoma 64612 (nomeado posteriormente mAb 64612) inibia a ligação do IFN marcado às células de uma forma dependenete da dosagem. Foi obtida 50% de inibição de ligação para as células Daudi (Burkitt lymphoma cell line; Klein al et., Câncer Researh, 2_8: 1300 - 1310, 1968) a uma concentração de mAb de 0,4 μρ/ιηΐ. Foi obtida a mesma inibição obtido com células K562 (chronic myelogenous leukemia, Lozzio e Lozzio, Cell, _45g 321 - 334, 1975) mas foi obtida 50% de inibição a 11 μρ/ηιΐ para células HL60 (Promyelocytic Leukemia, Collins S. J. al et., Nature, 270: 347 - 349, 1977) e 60 μρ/ιηΐ para células Ly28 (Klein G. et al. Int. J. Câncer, 1_0_ : 44 — 57, 1972) . 22
Tabela 2: A inibição de ligação do IFN alfa 2 marcado a várias linhas de células por mAB64G12
Linhas de células Concentração de mAB que origina 50% de inibição na ligação Daudi K562 0,4 μg/ml H160 11 μg/ml Ly28 60 μg/ml A diferença na concentração de mAb na qual há 50% de inibição de ligação do IFN foi obtida e foi investigada pela ligação directa de mAbs 64G12 e 34F10 I125marcado às mesmas linhas de células e por análise gráfica de Scatchard dos resultados. No intervalo de concentração de 0,1 a 1,5 μg/ml, verificou-se uma elevada afinidade de ligação do mAb 34F10 (=10nM) em todas as linhas de células, considerando que uma elevada afinidadede ligação de mAB 64612 só tinha sido encontrada em cálulas Daudi e em células K562 (Figura 1). EXEMPLO 4:
Inibição da função do interferão tipo I A inibição funcional do interferão tipo I pelo mAb 64612 purificado foi demonstrado num ensaio antiviral em células Daudi, usando quer um IFN recombinante alfa2, IFN beta e IFN omega, quer interferões Namalwa ou leucócitos purificados, e numa análise antiproliferativa com IFN recombinante alfa 2. 23 * Actividade Antiviral
Foi realizado um ensaio antiviral em células Daudi como descrito (M. Dron e M. G. Tovey, J. Gen. Virol. 64 : 2641 -2647, 1983) . As células (0,5xl06/ml) foram incubadas durante 24 horas na presença do interferão e de anticorpos. 106 células em 1 ml foram, então, infectadas durante 1 hora a 37 °C com vírus de estomatite vesicular (VSV), foram então lavadas 3 vezes, resuspensas no meio de cultura e incubadas durante 18 horas a 37 °C. As células forma então lisadas por congelamento-descongelamento e a replicação do vírus foi medida por titulação dos sobrenadantes em células L929. Demosntrou-se, para o mAb 64G12, que há uma inibição dependente da dose da actividade de antiviral dos vários subtipos do IFN tipo I.
Para o ensaio antiviral com as células Wish, células, as células foram incubadas, durante 24 horas, com várias concentrações de interferões na presença do mAbs anterior para o desafio com VSV. Neste ensaio, demosntrou-se que o mAb 64G12 bloquea a completamente actividade antiviral do IFN Leucócito (50U/ml), do IFN alfa 2 recombinante (50U/ml) e do interferão do soro dos pacientes com SIDA (50, 75 e 150U/ml). * Actividade antiproliferativa
Para o ensaio antiproliferativo, as células Daudi foram colocadas numa concentração de 105 células por ml num prato com 96 poços, na presença de interferão com anticorpo de inibição ou de controle e purificadas. As células foram, então, contadas após 24, 48 e 72 horas com um contador de
Coulter e foi conferida a viabilidade através da exclusão com azul de tripano. Demonstrou-se que o mAb 64G12 purificado 24 antiproliferativa apresenta uma inibição, da actividade dependente da dose, do interferão alfa 2. 25-10-2007 25

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para obtenção de anticorpos monoclonais capazes de reconhecer o domínio extracelular do receptor do interferão tipo I humano (IFN-R) e com a capacidade de neutralizar as propriedades biológicas dos interferões humanos tipo I incluindo α, β e ω, compreendendo a etapa de imunização de animais não-humanos com péptidos ou polipétidos seleccionados do grupo constituído por: (a) a sequência da posição 27 para a posição 427 da Figura 2, ou uma porção desta, (b) a sequência da posição 1 para a posição 229 da Figura 2 ou uma porção desta (c) a sequência da posição 27 para a posição 229 da Figura 2, e (d) um péptido ou polipétido modificado por substituição de um ou mais aminoácidos da sequência de (a) a (c), que é reconhecido por um anticorpo direccionado para os domínios extracelulares não-modificados do IFN-R,
  2. 2. Método da reivindicação 1, compreende ainda a etapa de preparação de células hibridomas pela fusão de células de mieloma e células de baço do referido animal não-humano.
  3. 3. Método para obtenção de anticorpos monoclonais que reconhecem o domínio extracelular do receptor do interferão tipo I humano (IFN-R) e com a capacidade de neutralizar direccionada às propriedades biológicas dos interferões humanos tipo I incluindo α, β e ω, compreendendo as etapas de: 1 colocação de linfócitos B humanos em contacto com um péptido ou poleipétido seleccionado do grupo que consiste em: (a) a sequência da posição 27 para a posição 427 da Figura 2, ou uma porção desta, (b) a sequência da posição 1 para a posição 229 da Figura 2 ou uma porção desta (c) a sequência da posição 27 para a posição 229 da Figura 2, e (d) um péptido ou poleipétido modificado por substituição de um ou mais aminoácidos da sequência de (a) a (c), que é reconhecido por um anticorpo para os domínios extracelulares não-modificados do IFN-R, e que é reconhecido por um anticorpo direccionado para o domínio extracelular não modificado do IFN-R. - realização da fusão destes linfócitos com células B imortalizadas.
  4. 4. Método da reivindicação 3, em que as células imortalizadas B são imortalizadas com o vírus Epstein-Barr. 25-10-2007 2
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