PT1308475E - Espuma de polietileno celular fina expandida fisicamente - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "ESPUMA. DE POLIETILENO CELULAR FINA EXPANDIDA FÍSICAMENTE" A invenção relaciona-se com um processo para obter espuma de polietileno celular fina possuindo uma estrutura na qual mais de 95% das células possuem um diâmetro celular inferior a 150 micrómetros formação fisica de espuma de polietileno na presença de um agente de nucleação que cristaliza no fundido de polímero antes da real formação de espuma. O processo fisico de formação de espuma é um processo de extrusão continuo no qual o gás de insuflação, que forma células no fundido de polietileno (PE), é injectado directamente no fundido de PE e misturado homogeneamente e dissolvido no polietileno fundido. De modo a manter o gás dissolvido no fundido de PE, é necessária uma pressão mínima no polietileno fundido, que é dependente do gás utilizado e da temperatura do fundido prevalecente. Esta pressão necessita ser mantida até ao final da abertura de saída da cabeça do extrusor por exemplo de modo a prevenir o gás de expandir prematuramente a partir do fundido na cabeça do extrusor para causar uma superfície de espuma celular grosseira, áspera. Ao sair da abertura de saída, a pressão do fundido diminui até à pressão atmosférica e o gás dissolvido expande-se imediatamente a partir do fundido. Neste processo são formadas células cujo tamanho depende da quantidade de gás, do número de núcleos (ponto de partida para a formação celular), da viscosidade e elasticidade do fundido de polietileno e do tempo disponível para o crescimento celular. O crescimento celular cessa no momento em que o fundido de polietileno atinge a sua temperatura de cristalização e o fundido 2 transita para fase a sólida. De modo a aumentar a viscosidade no fundido e para encurtar o tempo de crescimento celular, a temperatura no fundido de polietileno no extrusor e/ou arrefecedores de fundido especiais é reduzida até imediatamente acima da temperatura de cristalização do polietileno. 0 tamanho das células está por um lado num equilíbrio entre a pressão de gás na célula e a resistência colocada pela viscosidade nesta pressão de gás e por outro dependentes do número de núcleos (= partículas do agente de nucleação) e portanto do número de células que foram formadas.
As células grandes são prontamente formadas a baixa viscosidade e pressão gasosa elevada. 0 nível de viscosidade do fundido de polietileno é sujeito a limitações que estão dependentes do calor de fricção que se desenvolve no fundido. Isto é porque muito do calor de fricção se desenvolve a uma viscosidade elevada, cujo calor necessita subsequentemente ser dissipado uma vez que a temperatura do fundido na abertura de saída necessita ser levada até perto da temperatura de cristalização.
Um agente de nucleação (partículas sólidas que servem como um ponto de partida para a permeação de gás para o exterior do fundido) é distribuído homogeneamente, porque o número de células que são formadas depende do número de núcleos presentes no fundido. Quanto maior o número de núcleos, maior o número de células entre as quais o gás é distribuído, de modo que, para uma quantidade igual de gás, este grande número de células irá possuir um tamanho de célula inferior.
Nas espumas produzidas pelo processo de formação de espuma físico, a natureza e o tamanho da partícula do 3 agente de nucleação desempenham um papel crucial com respeito ao tamanho da célula.
Em "Factors effecting foam cel nucleation in direct gassed foam extrusion" de Thomas Pontiff (Foamplas 1997; páginas 251-261) é dada uma descrição de um processo para formação física de espuma de polietileno na presença de um agente de nucleação e utilizando um composto inorgânico tal como por exemplo talco ou bicarbonato de sódio como o agente de nucleação. A desvantagem deste processo é que é obtido um diâmetro celular mínimo de apenas 340 micrómetros. O polietileno poderá também ser expandido por formação química de espuma com o gás de insuflação, a partir do qual as células evolvem, sendo formado por decomposição de um agente de insuflação química tal como azodicarbonamida (ADC) e bicarbonato de sódio (SBC). No processo de decomposição, a ADC liberta principalmente azoto (N2) e o SBC liberta principalmente dióxido de carbono (C02) . Na gama de temperatura desde 150 a 200°C (ao longo da qual o ADC e o SBC se decompõem) ambos os gases possuem uma pressão gasosa muito elevada e são portanto extremamente difíceis de se manterem dissolvidos num polietileno fundido a estas temperaturas na quantidade necessária para um grau de formação de espuma elevado. Além disso, na referida gama de temperatura o polietileno possui uma viscosidade relativamente baixa, como um resultado do qual serão formadas células extremamente grandes.
No processo químico de formação de espuma, de modo a superar os problemas de por um lado a pressão gasosa elevada e por outro a viscosidade baixa, o polietileno é reticulado antes do agente de insuflação se decompor, portanto antes do gás de insuflação gás ser libertado. As técnicas habituais para o polietileno no processo químico 4 de formação de espuma são reticulação com a ajuda de peróxidos ou por radiação electrónica. Ambas as técnicas resultam em retículos entre as cadeias de polietileno de modo que a viscosidade aumenta muito fortemente e o polietileno reticulado quase que cessa o fluxo como um fundido mas é extensível como uma borracha. Isto resulta numa força de oposição extremamente elevada para crescimento celular. Isto, sendo possível em combinação com um tamanho de partícula extremamente pequeno do agente de insuflação, permitindo que muitas células se desenvolvam simultaneamente, resulta numa espuma celular muito fina com um diâmetro celular entre 1 e 100 micrómetros.
Extrudir o polietileno com a quantidade requerida de agente de insuflação e outros materiais auxiliares, reticular e formar a espuma a partir do polietileno reticulado são 3 passos separados no processo químico de formação de espuma que não são habitualmente levadas a cabo numa única operação mas independentemente uns dos outros. isto requer muito equipamento adicional e manuseamento adicional e armazenagem dos produtos intermediários. Isto, em combinação com os agentes de insuflação dispendiosos e materiais auxiliares, torna o processo químico de formação de espuma um processo dispendioso em comparação com o processo físico de formação de espuma, no qual são utilizados gases de insuflação relativamente baratos e equipamento relativamente simples. O objectivo da invenção é providenciar uma espuma expandida fisicamente, não reticulada cuja estrutura celular fina é semelhante à da espuma expandida quimicamente, reticulada. O objectivo é providenciar uma espuma de polietileno expandida fisicamente possuindo uma estrutura de espuma celular fina altamente regular, com as 5 células possuindo um diâmetro celular inferior a 340 micrómetros e preferencialmente inferior a 150 micrómetros.
Este objectivo é atingido por aplicação, como o agente de nucleação, de um composto orgânico que, por transição para a fase sólida, forma cristais e que na sua fase fundida é solúvel no polietileno fundido. A invenção é caracterizada por um processo para obter espuma de polietileno celular fina possuindo uma estrutura na qual mais de 95 % das células possuem um diâmetro celular inferior a 150 micrómetros por formação física de espuma de polietileno na presença de um agente de nucleação, em que o agente de nucleação é um composto orgânico que, por transição para a fase sólida, forma cristais e que na sua fase fundida é solúvel no polietileno fundido, em que a temperatura de cristalização do agente de nucleação é superior à temperatura de cristalização do polietileno e em que a espuma é uma espuma de polietileno celular fina expandida fisicamente extrudida continuamente.
Desde modo, é obtida uma espuma de polietileno expandida fisicamente extrudida continuamente possuindo uma estrutura de espuma fina celular ou micro-celular altamente regular, na qual mais de 95% das células possuem um diâmetro celular inferior a 150 micrómetros. A espuma celular fina obtida poderá consistir essencialmente de células fechadas (com pelo menos 90 % das células estando fechadas). No entanto, a espuma obtida poderá também ser parcialmente uma espuma celular aberta com um teor de células abertas de por exemplo 10%-60% de todas as células.
De acordo com uma concretização preferida adicional da invenção a espuma de polietileno possui uma estrutura de espuma na qual mais de 80% das células possui um diâmetro celular inferior a 100 micrómetros. 6
Para uma realização adequada de nucleação a temperatura de cristalização do agente de nucleação tem que ser superior à do polietileno de modo que, à medida que o fundido de polietileno arrefece, o agente de nucleação cristaliza mais rapidamente que o polietileno.
Numa concretização preferida da invenção, a diferença entre as temperaturas de cristalização do polietileno e do agente de nucleação é superior a 10°C.
Como um resultado, o agente de nucleação terá cristalizado antes do polietileno transitar para a fase sólida à sua temperatura de cristalização.
Noutra concretização preferida da invenção, a diferença entre as temperaturas de cristalização do polietileno e do agente de nucleação é superior a 20°C. A temperatura de cristalização pode ser determinada por medida de DSC (ASTM D3417-97).
De modo a ser conseguido o objectivo desejado a diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização do agente de nucleação deve ser tão pequena quanto possivel. Foi descoberto que a gama de temperatura à qual ocorre a cristalização se torna mais estreita com uma diminuição na diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização. Uma gama temperatura de cristalização mais estreita conduz a uma transição de cristalização mais brusca e mais regular e a uma espuma celular mais fina e mais regular. Consequentemente, as larguras do pico de fusão e dos picos de cristalização têm também que ser tão estreitos quanto possivel, preferencialmente inferiores a 5°C.
Numa concretização preferida da invenção, a diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização do agente de nucleação é inferior a 20°C. 7
Noutra concretização preferida da invenção a diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização do agente de nucleação é inferior a 10°C.
Preferencialmente o agente de nucleação é uma amida, uma amina e/ou um éster de um ácido carboxilico (C10-C34) alifático saturado ou insaturado.
Exemplos de amidas adequadas incluem (bis)amidas de ácido gordo tais como por exemplo estearamida, caproamida, caprilamida, undecilamida, lauramida, miristamida, palmitamida, behenamida and aracidamida, hidroxiestearamidas e alcilenodiil-bis-alcanamidas, preferencialmente (C2-C32) alcilenodiil-bis- (C2-C32) alcanamidas, tais como por exemplo etilenobiestearamida, butilenobiestearamida, hexametilenobiestearamida, e/ou etilenobibehenamida.
Aminas adequadas são por exemplo diaminas (C2-
Ci8)alcileno tais como por exemplo etilenobiscaproamina e hexametilenobiscaproamina.
Os ésteres preferidos de um ácido carboxilico alifático saturado ou insaturado (C10-C34) são os ésteres de um ácido carboxilico (C16-C24) alifático. 0 agente de nucleação é aplicado numa quantidade de entre 0,1 e 4,0 % p. relativa ao polietileno. Esta quantidade está preferencialmente entre 0,5 e 1 % p. O polietileno poderá ser qualquer polímero contendo mais de 50 % p. de unidades de etileno tais como por exemplo homopolímeros e co-polímeros de etileno tais como por exemplo polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de densidade elevada (HDPE), polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) (co-polimeros C4, C6 e C8), acetato de viniletileno (EVA), ácido metacrilico etileno (EMA) e/ou polietileno obtido com um catalisador metaloceno (mPE). Preferencialmente, mPE possui uma densidade na gama entre 882 e 915 kg/m3. A selecção do polímero depende em parte da aplicação desejada e das propriedades da espuma desejadas. A espuma de polietileno de acordo com a invenção possui uma densidade de entre 10 e 100 kg/m3 e mais, preferencialmente entre 10 e 50 kg/m3.
Para além do polímero e do agente de nucleação, a composição a ser formada em espuma tem que conter pelo menos um agente de insuflação e um estabilizador celular. A composição poderá conter adicionalmente outros aditivos tais como por exemplo retardadores de chama, pigmentos, lubrificantes, agentes anti-estáticos, estabilizadores de processamento, agentes de insuflação química e/ou estabilizadores de UV.
Os agentes de insuflação física adequados incluem por exemplo isobutano, C02, pentano, butano, azoto e/ou hidrocarbonetos fluorados.
Preferencialmente, o agente de insuflação física é isobutano ou C02.
Os estabilizadores celulares adequados incluem por exemplo monoestearato de glicerol (GMS), misturas de GMS e monopalmitato de glicerol (GMP) e/ou amidas tais como por exemplo estearamida de estearilo e/ou estearamida.
Preferencialmente, o estabilizador celular é GMS. A selecção das condições de formação de espuma no processo físico de formação de espuma utilizado depende em parte do polietileno utilizado.
O agente de nucleação orgânico é adicionado como um composto cristalino sólido e, ao se fundir no extrusor, torna-se líquido, após o que é misturado com o polímero fundido. Em seguida, o líquido de insuflação gás é injectado e misturado homogeneamente com o fundido de PE. O 9 arrefecimento ocorre na segunda secção do extrusor misturador ou num extrusor de arrefecimento especial (extrusão tandem) e/ou num arrefecedor de fundido especial (com ou sem secções de mistura) em que o agente de nucleação orgânico cristaliza ao atingir a temperatura de cristalização.
Como é evidente a partir da página 316 da publicação "etylenediyl-bis-alkanamides: differential scanning calorimetry studies" (JAOCS, vol 73, No. 3 (1996)), estas amidas, que de acordo com a presente invenção são adequadas para utilizar como um agente de nucleação, consistem em moléculas lineares longas, no estado cristalino. Os cristais são formados pela ligação de hidrogénio entre os átomos de oxigénio do carbonilo e os átomos de hidrogénio ligados aos átomos de azoto e pelas forças de Van der Waals entre as cadeias alquilo. A composição é extrudida a uma temperatura imediatamente acima da temperatura de cristalização do polietileno. A temperatura de saída da abertura de extrusão é usualmente no máximo 10°C e preferencialmente no máximo 5°C superior à temperatura de cristalização. A temperatura à qual a viscosidade começa a aumentar devido à cristalização do polietileno corresponde à temperatura de início da cristalização a partir de uma curva DSC. Para se conseguir por um lado a viscosidade máxima e portanto a estrutura celular fina desejada e, por outro, para prevenir o fundido de "congelar" (cristalizando demasiado rapidamente) na saída, a temperatura do fundido é mantida cerca de 5°C e preferencialmente cerca de 2°C acima da temperatura de início da cristalização de modo a se obter uma espuma celular fina com um tamanho de célula de acordo com a invenção. O diâmetro celular pode ser determinado com 10 por exemplo um microscópio de luz com projecção de imagem ou com um Microscópio de Varrimento Electrónico (SEM). A espuma obtida pelo processo da invenção possui a vantagem de exibir uma estrutura com superfície muito mais macia que a espuma obtida por um processo físico de formação de espuma utilizando um agente de nucleação inorgânico. Consequentemente, esta espuma pode competir com a espuma reticulada obtida por um processo químico de formação de espuma mais dispendioso em termos de por exemplo macieza de superfície. A espuma celular fina da invenção poderá ser utilizada como por exemplo espuma laminado para isolamento de chão, como secção de espuma para proteger placas de vidro, como tubagem com isolamento do calor expandido para tubos de água quente de cobre, como filme de embalagem expandido e como decoração. A patente europeia EP-A-0377323 revela um processo em batch para preparar uma espuma micro-celular de célula fechada ionomérica compreendendo os passos de permear um co-polímero de pelo menos uma olefina α e pelo menos um ácido carboxílico a,β-monoetilenicamente insaturado, por pressurização utilizando um gás inerte na presença de um agente de insuflação e amónia durante um tempo de incubação suficiente para efectuar uma difusão substancial do gás inerte, o agente de insuflação e a amónia através do co-polímero, sendo a pressurização suficiente para manter uma pressão desde 1,4 MPa até 20 MPa e daí em diante aquecer o co-polímero permeado num campo de radiação electromagnética de desde 0,1 megahertz (MHz) até 200 MHz para preparar uma espuma micro-celular de célula fechada em que a espuma contém células com um diâmetro inferior a 10 pm. A patente europeia EP-A-377323 não revela um agente de nucleação e não revela que o agente de nucleação é um composto orgânico 11 que, por transição para a fase sólida, forma cristais e que na sua fase fundida é solúvel no polietileno fundido e em que a temperatura de cristalização do agente de nucleação é superior à temperatura de cristalização do polietileno. A patente europeia EP-A-377323 não revela a preparação de espuma de polietileno celular fina expandida fisicamente extrudida continuamente. A patente europeia EP-A-377323 revela a preparação de uma lâmina de espuma micro-celular ionomérica e é dirigida a um processo em batch. A patente dos Estados Unidos da América US-A-5369135 revela uma composição de polímero expandida micro-celular compreendendo um material matriz de polímero seleccionado a partir de um grupo de polímeros (o polímero poderá ser por exemplo polietileno) e uma pluralidade de células fechadas, localizadas num material de matriz polimérico, compreendendo um gás fechado numa ampola compreendendo material polimérico de uma segunda fase sólida que possui uma temperatura de transição inferior à temperatura de transição do referido material de matriz polimérica, o referido material polimérico de segunda fase sendo um agente de nucleação para a referida pluralidade de células fechadas. A patente dos Estados Unidos da América US-A-5369135 é dirigida a uma mistura de dois polímeros porque a composição inclui o material de matriz e o material polimérico da segunda fase. 0 material polimérico da segunda fase não é solúvel no polímero fundido. 0 material polimérico da segunda fase sólida possui uma temperatura de transição inferior à temperatura de transição. A patente dos Estados Unidos da América US-A-5369135 não revela um processo contínuo. A patente dos Estados Unidos da América US-A-5369135 não revela um agente de nucleação que seja um composto orgânico que, ao transitar para a fase sólida, forma cristais e que na sua fase fundida é solúvel no 12 polietileno fundido e em que a temperatura de cristalização do agente de nucleação seja superior à temperatura de cristalização do polietileno. A patente dos Estados Unidos da América US-A-5369135 não revela uma espuma de polietileno celular fina expandida fisicamente extrudida continuamente possuindo a estrutura na qual mais de 95 % das células possuem um diâmetro celular inferior a 150 micrómetros. A patente dos Estados Unidos da América US-A-4214054 revela que foi descoberto que uma resina sintética termoplástica tal como polietileno ou resina de co-polimero de acetato de etileno-vinilo contendo 0,1 a 10 % p. de um aditivo especifico seleccionado a partir de classes especificas de compostos, nomeadamente amidas de ácido gordo superior saturado, aminas alifáticas superiores saturadas e ésteres completos de ácidos gordos superiores saturados, é muito adequada para a produção de artigos expandidos e que podem ser formadas facilmente em artigos expandidos com ligeiro encolhimento após expansão, isentos de vincos na superfície ou fendas nas paredes celulares, e possuindo excelentes características tais como boa característica celular fechada, resistência compressiva superior e densidade baixa. O aditivo específico seleccionado a partir de amidas de ácido gordo superior saturado, aminas alifáticas superiores saturadas e ésteres completos de ácidos gordos superiores saturados é um componente que confere pouco encolhimento. A composição de resina contém em adição ao componente que confere pouco encolhimento pontos de nucleação adicionais para se obter uma realização de nucleação adequada. Em particular, é preferencial utilizar uma quantidade pequena (não mais de 1% em peso) de pontos de nucleação tais como talco ou um sal metálico de ácido gordo. 13 A invenção irá agora ser elucidada em termos dos exemplos seguintes não restritivos.
Exemplos
Exemplo I
Uma composição constituída por 95,2 %p. de LDPE (DSM tipo Stamylan LD 21 02TX00™ com índice de fusão de 1,9 dg/min e densidade de 921 kg/m3), 2 %p. de monostearato de glicerol (GMS), 2 %p. de estearamida (SA) e 0,8 %p. de biestearamida de etileno (EBS) foi sujeita a extrusão num extrusor de parafuso único Schwabentan seguido por três misturadores estáticos Sulzer e uma cabeça de extrusão com uma abertura de saída de 4 x 1 mm. O débito do extrusor foi de 1,5 kg/hora, a quantidade injectada de isobutano foi 3,5 ml/min, as condições de temperatura das zonas do extrusor foram 150°C, 240°C, 250°C, 250°C e 250°C, as condições de temperatura dos três misturadores Sulzer foram 150°C, 100°C, 100°C e a condição de temperatura da cabeça do extrusor foi 102°C.
Foi obtida uma lâmina expandida celular fina possuindo uma densidade de espuma de 35 kg/m3, uma largura de 17,5 mm e uma espessura de 6,5 mm. A fotografia SEM (Anexo I) mostra a espuma obtida com um diâmetro celular médio de 100 micrómetros e uma estrutura regular do diâmetro celular entre 75 e 125 micrómetros.
Exemplo II
Uma composição constituída por 96 %p. de mPE DEXPlastomers Exact 8203™ com índice de fusão de 3,0 14 dg/min e densidade de 882 kg/m3), 2 %p. de monostearato de glicerol (GMS), 2 %p. de estearamida (SA) foi sujeita a extrusão num extrusor de parafuso único Schwabentan seguido por três misturadores estáticos Sulzer e uma cabeça de extrusão com uma abertura de saída de 4 x 1 mm. 0 débito do extrusor foi de 2,0 kg/hora, a quantidade injectada de isobutano foi 7,0 ml/min, as condições de temperatura das zonas do extrusor foram 150°C, 250°C, 250°C, 250°C e 250°C, as condições de temperatura dos três misturadores Sulzer foram 135°C, 65°C, 60°C e a condição de temperatura da cabeça do extrusor foi 65°C.
Foi obtida uma lâmina expandida celular fina possuindo uma densidade de espuma de 35 kg/m3, uma largura de 19,0 mm e uma espessura de 7,0 mm. O diâmetro celular médio foi de 90 micrómetros.
Exemplo III
Uma composição consistindo em 95 %p. de mPE (DEXPlastomers Exact 0203™ com índice de fusão de 3,0 dg/min e densidade de 902 kg/m3), 2 %p. de monostearato de glicerol (GMS), 2 %p . de estearamida (SA) e 1 %p. de etileno biestearamida (EBS) foi sujeita a extrusão num extrusor de parafuso único Schwabentan seguido por três misturadores estáticos Sulzer e uma cabeça de extrusão com uma abertura de saída de 4 x 1 mm. 0 débito do extrusor foi de 1,5 kg/hora, a quantidade injectada de isobutano foi 7,0 ml/min, as condições de temperatura das zonas do extrusor foram 150°C, 250°C, 250°C, 250°C e 250°C, a condições de temperatura dos três misturadores Sulzer foram 137°C, 84°C, 78°C e a condição de temperatura da cabeça do extrusor foi 85°C. 15
Foi obtida uma lâmina expandida celular fina possuindo uma densidade de espuma de 28 kg/m3, uma largura de 15,0 mm e uma espessura de 5,0 mm. 0 diâmetro celular médio foi de 80 micrómetros.
Exemplo Comparativo A
O exemplo I foi repetido utilizando como a composição uma mistura de 95,2 %p. de LDPE (DSM tipo Stamylan LD 2102TX00™ com índice de fusão de 1,9 dg/min e densidade de 921 kg/m3), 2 %p. de monostearato de glicerol (GMS), 2 %p. de estearamida (SA) e 0,8% de talco.
Foi obtida uma lâmina expandida celular grosseiramente possuindo uma densidade de espuma de 39 kg/m3, uma largura de 21,1 mm e uma espessura de 9,5 mm. A fotografia SEM (Anexo II) mostra a espuma obtida com um diâmetro celular médio de 2,2 mm.
16 Anexo I
Lisboa, 23 de Março de 2007
Claims (9)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Um processo para obter espuma de polietileno celular fina possuindo uma estrutura na qual mais de 95 % das células possuem um diâmetro celular inferior a 150 micrómetros por formação física de espuma de polietileno na presença de um agente de nucleação, em que o agente de nucleação é um composto orgânico que, ao transitar para a fase sólida, forma cristais e que na sua fase fundida é solúvel no fundido polietileno, em que a temperatura de cristalização do agente de nucleação é superior à temperatura de cristalização do polietileno e em que a espuma é uma espuma de polietileno celular fina expandida fisicamente extrudida continuamente.
2. Um processo de acordo com a Reivindicação 1 caracterizado por a diferença entre as temperaturas de cristalização do polietileno e do agente de nucleação ser superior a 10°C.
3. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-2 caracterizado por a espuma de polietileno possuir uma densidade de entre 10 e 100 kg/m3.
4. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-3 caracterizado por a espuma de polietileno possuir uma estrutura de espuma na qual mais de 80% das células possuem um diâmetro celular inferior a 100 micrómetros.
5. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-4 caracterizado por a diferença entre as 2 temperaturas de cristalização do polietileno e a do agente de nucleação ser superior a 20°C.
6. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-5 caracterizado por a diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização do agente de nucleação ser inferior a 20°C.
7. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-6 caracterizado por a diferença entre a temperatura de fusão e a temperatura de cristalização do agente de nucleação ser inferior a 10°C.
8. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-7 caracterizado por o agente de nucleação ser uma amida, uma amina e/ou um éster de um ácido carboxilico (C10-C34) alifático saturado ou insaturado.
9. Um processo de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1-8 caracterizado por o agente de nucleação ser estearamida, behenamida, etilenobiestearamida, etileno bibehenamida, butileno bieestearamida, hexametileno biestearamida etileno biscaproamina e/ou hexametileno biscaproamina. Lisboa, 23 de Março de 2007
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