PT1262181E - Utilização de derivados de isotiazole como inibidores de urease para o tratamento de doenças gastrointestinais induzidas por helicobacter pylori - Google Patents

Utilização de derivados de isotiazole como inibidores de urease para o tratamento de doenças gastrointestinais induzidas por helicobacter pylori Download PDF

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Masahiro Kajiwara
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Description

DESCRIÇÃO
UTILIZAÇÃO DE DERIVADOS DE ISOTIAZOLE COMO INIBIDORES DE UREASE PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS GASTROINTESTINAIS INDUZIDAS POR HELICOBACTER PYLORI
ÂMBITO TÉCNICO A presente invenção refere-se a um novo inibidor de urease e a um novo agente anti-Helicobacter pylori.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
Foi recentemente tornado claro que a urease produzida pelo anti-Helicobacter pylori possui uma relação estreita com o desenvolvimento de doenças gastrointestinais tais como a gastrite crónica e a úlcera gastroduodenal. O mecanismo da lesão da mucosa gástrica devido à urease é considerado como abaixo indicado. A ureia segregada pela parietal gástrica é hidrolizada pela urease para produzir amónia e dióxido de carbono. A amónia possui um feito na mucosa fortemente nocivo, para assim provocar uma desordem no fluxo sanguíneo da mucosa gástrica, e também neutraliza o ácido gástrico, para assim possibilitar a existência da Helicobacter pylori dentro do estômago sob um ambiente fortemente acídico. No caso da Helicobacter pylori aderir à mucosa gástrica, as células epiteliais da mucosa gástrica produzem a Interleukin-8 (IL—8) como um tipo de citoquinas, enquanto a IL-8 actua nos neutrófilos, causando assim a migração e a activação dos neutrófilos. Os neutrófilos activados formam a fagocitose e a fagosoma e também causam a produção de oxigénio activo e a degranulação. 0 próprio oxigénio activo produzido causa a lesão da mucosa e a indução do ácido hipocloroso através de uma acção do cloreto e da mieloperoxidase no estômago, e é também 1 convertido na monocloramina por meio da amónia, causando assim a lesão das células.
Também é considerado que a amónia diminui a glutationa reduzida como captador de oxigénio activo, aumentando assim a produção de oxigénio activo.
Uma substância que possui uma acção de inibição da actividade da urease produzida pelo Helicobacter pylori, nomeadamente, o inibidor da actividade da urease é eficaz na prevenção e no tratamento do desenvolvimento de doenças gastrointestinais tais como a lesão da mucosa gástrica, e um tal inibidor da actividade da urease tem atraído especial interesse recentemente. Exemplos destes incluem os ácidos hidroxâmicos tais como o ácido acetohidroxâmico (A), o ácido benzohidroxâmico (B), e o ácido nicotinohidroxâmico (C); os dissulfidos tais como o 2,2'-dipiridil dissulfito, a cisteína, e o disulfuram; e os fenóis tais como a hidroquinona, o p-nitrofenol, e o p-aminofenol.
Os ácidos hidroxâmicos (A) a (C) acima mencionados são reportados nas obras de K. Kobayashi et al., Biochem. Biophys. Acta., 65, 380-383 (1962)) e de K. Kobayashi et al., Biochem. Biophys. Acta., 227, 429-441 (1971)).
Os dissulfidos são reportados nas obras de R. Norris et al., Biochem. J., 159, 245-257 (1976)) e de Matthew J. Todd, Robert P. Hausinger, J. Biol. Chem., 266, 10260-10267 (1991) ) .
Contudo, estes compostos são ainda insuficientes numa acção de inibição da actividade da urease da Helicobacter pylori e é desejado o estudo e o desenvolvimento de uma nova 2 substância que possua uma acção inibidora de urease pelo qual os compostos acima mencionados possam ser substituídos nesta área.
Um objectivo da presente invenção é proporcionar uma substância que possua uma acção inibidora da actividade da urease que é requerida nesta área.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Os presentes inventores estudaram intensamente, até aqui, com o objectivo de proporcionar uma nova substância activa inibidora de urease que preencha os requisitos deste campo e que tenha previamente tido sucesso no desenvolvimento de uma série de novos derivados de ácido ditiobenzo hidroxâmico que atingem este objectivo. Por consequência, eles completaram a invenção com base neste conhecimento e submeteram o pedido de patente (veja-se o Pedido de Patente Japonesa Não Examinado Publicado(Kokai) Tokkyo Koho Hei No. 316651/1998).
No estudo subsequente, os presentes inventores descobriram que vários tipos de novos derivados de isotiazoles tinham sido excelentes inibidores da acção activa inibidora de urease e excelentes inibidores da actividade da Helicobacter pylori. Por consequência, eles completaram a presente invenção com base neste conhecimento.
De acordo com a presente invenção, é proporcionado um inibidor de urease que contém, como um ingrediente activo um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1): 3 y1' Ηγ"· \ AS 1 1 N -<···'Λ-νν i 1 1 5 V' "
Rl. em que R1 representa um átomo de hidrogénio ou um grupo amino, R2 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alquilo de baixo peso molecular, ou um grupo acetilo, e X representa um átomo de carbono ou um átomo de azoto.
Também, de acordo com a presente invenção, é proporcionado um agente anti-Helicobacter pylori que contém, como um ingrediente activo, um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1).
Em adição, de acordo com a presente invenção, é proporcionado um inibidor de urease e o agente anti-Helicobacter pylori, em que o ingrediente activo é pelo menos um tipo seleccionado de entre o grupo que consiste da 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, a isotiazol [5,4-b]piridin-3(2H)-ona, a 5-amino-l,2-benzoiso-tiazol-3(2H)-ona, a N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)- -ona e a N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona.
BREVE DISCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 é um gráfico que ilustra a actividade inibidora de urease de um composto do ingrediente activo da presente invenção determinado de acordo com o Exemplo de Teste 1. A Fig. 2 é um gráfico que ilustra a actividade inibidora de urease de um composto do ingrediente activo da presente invenção determinado de acordo com o Exemplo de Teste 1. 4 A Fig. 3 é um gráfico que ilustra uma actividade anti-Helicobacter pylori de um composto do ingrediente activo da presente invenção determinado de acordo com o Exemplo de Teste 2.
MELHOR MÉTODO PARA LEVAR A CABO A INVENÇÃO
Entre os compostos representados pela fórmula geral (1) usados como o ingrediente activo no inibidor de urease e o agente anti-Helicobacter pylori da presente invenção (aqui referido meramente como "a droga da presente invenção", por vezes), um composto em que Rl e R2 representa um átomo de hidrogénio e X representa um átomo de carbono, nomeadamente a 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona (BIT) é um composto cuja actividade anti-microbiana tem sido convencionalmente conhecida. Uma actividade anti-psicossomática foi recentemente descoberta num derivado do grupo carbonilo na respectiva posição 3 (F. Zini et al., Arch. Pharm., (Weinheim), 331, 219-223(1998.); N. J. Hrib et al., J. Med. Chem., 15, 2308-23.14 (1994); P. J. Collier et al., J. Appl. Bacteriol., 69, 567-577 (1990); J. P. Yevich et al., J. Med. Chem., 29, 359-369 (1986); R. Fisher et al., Arzeim Forsch., 14, 1301-1306(1964)). Tal como o método para a preparação do derivado, por exemplo, é conhecido um método de McClelland et al., que compreende a síntese do derivado do ácido 2,2-ditiodibenzóico através de um cloreto de ácido (E. W. McClelland et al., J. Chem. Soc., 3311-3315 (1926); L. Katz et al., J. Org. Chem., 19, 103-114 (1954)).
Contudo, nunca foi reportado o facto de que o componente possui uma actividade de urease, e o facto é o conhecimento que é descoberto agora pelos presentes inventores. 5 0 composto representado pela fórmula geral (1) como o ingrediente activo na presente invenção, incluindo a BIT, e o método para a preparação do mesmo serão descritos em detalhe abaixo.
Na presente especificação, exemplos o grupo alquilo de baixo peso molecular representado por R2 na fórmula geral (1) incluem um grupo alquilo que possui entre 1 e 6 átomos de carbono, tal como o grupo metilo, o etilo, o propilo, o isopropilo, o butilo, o tert-butilo, o pentilo, ou o hexilo.
Exemplos do composto representado pela fórmula geral (1), que é preferível como o ingrediente activo da droga da presente invenção, incluem (1) aqueles em que R1 é um átomo de hidrogénio e (2) aqueles em que X é um átomo de carbono. Exemplos de outros compostos preferíveis incluem aqueles em que R1 é um grupo amino, R2 é um átomo de hidrogénio e X é um átomo de carbono e aqueles em que quer R1 e R2 são átomos de hidrogénio e X é um átomo de azoto.
Exemplos do composto, que é particularmente apropriado para utilização médica, incluem os seguintes compostos: 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, isotiazol[5,4-b]piridin-3(2H)-ona, 5-amino-l,2-benzoisotiazol-3(2 H)-ona, N-metil-1,2-benzoiso- tiazol-3(2H)-ona, e N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona. 0 composto usado como o ingrediente activo pode ser preparado através do método publicamente conhecido acima mencionado ou do seu equivalente. Os presentes inventores descobriram um método melhorado capaz da preparação do composto objectivo com um rendimento superior com menor formação de produto de reacções secundárias quando comparado com o método publicamente conhecido acima mencionado. 6
Este método melhorado irá ser descrito em detalhe abaixo, com respeito ao tipo de substituinte R2 no composto representado pela fórmula (1). 0 composto da fórmula geral (1) em que R2 é um átomo de hidrogénio pode ser preparado através do seguinte método via uma azida ácida.
Apesar da azida ácida ter sido convencionalmente usada para sintetizar uma amina, uma amida e um tioéster, estas reacções de síntese são acompanhadas com o rearranjo de Curtius, ou empregam a azida como um grupo de eliminação (E. Jabri et al., J. Mol. Biol., 227, 934-937 (1992)). Contudo, os presentes inventores concretizaram um método para a obtenção do desejado composto cíclico com a eliminação de um átomo de azoto através da geração do tiosalicilato de azida em condições de baixa temperatura e conduzindo o ataque de um átomo de enxofre contra o azoto da azida sem causar o rearranjo de Curtius.
De acordo com o método, primeiro que tudo, um composto da fórmula geral (1) em que R1=R2 = HeX = C podem ser preparados da seguinte forma. Ou seja, o ácido tiosalicílico publicamente conhecido como um material de partida é feito reagir com a difenilfosforil azida (DPPA) em piridina na presença da trietilamina para obter uma azida de ácido como um intermediário e depois a azida de ácido é sujeita à reacção de ciclização à temperatura ambiente.
Na reacção, várias bases convencionalmente usadas podem ser utilizadas em vez da trietilamina. Exemplos destas incluem as bases inorgânicas, por exemplo, a trialquilamina tal como a trietilamina ou a tributilamina; as bases orgânicas tais como 7 a piridina, a picolina, o 1,5-diazabiciclo[4.3.0]noneno-5, o 1, 4-diazabiciclo[2.2.2]octano, ou o 1, 8-diazabiciclo [5.4.0] undeceno-7; um hidróxido de metal alcalino tal como o hidróxido de sódio ou o hidróxido de potássio; um carbonato de metal alcalino tal como o carbonato de sódio ou o carbonato de potássio; e um hidrogenocarbonato de metal alcalino tal como o hidrogenocarbonato de sódio ou o hidrogenocarbonato de potássio. É apropriado que estas bases sejam usadas numa quantidade dentro da gama entre cerca de 1 e 100 mol, e de preferência entre cerca de 1 e 20 mol, por mol de composto de material de partida.
Outros solventes apropriados podem ser usados em vez da piridina. Exemplos destes incluem os solventes de hidrocarboneto tais como o benzeno ou o hexano; os solventes de éter tais como o éter dietilico ou o tetrahidrofurano; e os solventes de halogéneo tais como o clorofórmio ou o cloreto de metileno. O DPPA usado no método acima mencionado pode ser substituído por outra azida tal como a NaN3 ou a H4N2. Quando é usado o NaN3, o ácido carboxílico como a matéria-prima é de preferência substituído pelo correspondente ácido halogenado, habitualmente um ácido clorado. Quando é usado o H4N2, o ácido carboxílico como a matéria-prima é substituído pelos correspondentes ésteres e, após a reacção, a desejada azida de ácido pode ser derivada através da reacção do ácido nitroso.
Na reacção, a quantidade de azida tal como a DPPA ou similares é usualmente seleccionada dentro de uma gama entre cerca de 1 e 10 mol, e de preferência entre cerca de 1 e 2 mol, por mol do composto do material de partida. A temperatura reaccional da reacção é na generalidade seleccionada de entre a gama entre cerca de -10 e 10 °C, e de preferência entre cerca de -5 e 5 °C, e a reacção é usualmente completada dentro da gama entre cerca de 1 a 3 horas. A subsequente reacção de ciclização da azida ácida pode ser levada a cabo simplesmente fazendo a temperatura do sistema reaccional voltar à temperatura ambiente sem isolamento e purificando a azida ácida do sistema de reacção.
Segundo, quando se usa o ácido 2-mercaptonicotínico como material de partida, um composto da fórmula geral (1) em que R1=R2=HeX=N podem ser preparados da mesma forma que descrito acima.
Terceiro, quando é usado o ácido 4-mercaptoisoftálico (e o correspondente derivado de piridina) como o material de partida, o desejado composto da fórmula geral (1) em que Rl = NH2 e R2 = H pode ser preparado. Ou seja, apenas um dos dois grupos carboxilicos do composto do material de partida é ciclizado selectivamente.
Após a reacção de ciclização se encontrar completa, a azida de ácido residual do composto resultante é sujeita à reacção de rearranjo de Curtius através do aquecimento em condições acidificadas com ácido hidroclórico e depois sujeitas à reacção de hidrólise, tornando assim possível a obtenção do desejado composto 5-amino. Mais particularmente, a reacção de rearranjo de Curtius é levada a cabo através do aquecimento da resultante azida de ácido num solvente apropriado, por exemplo, um solvente de hidrocarboneto tal como o benzeno ou o hexano, um solvente de éter tal como o éter dietílico ou o 9 tetrahidrofurano; um solvente de halogéneo tal como o clorofórmio ou o cloreto de metileno e um solvente contendo azoto tal como a piridina a uma temperatura dentro da gama de cerca de 40 e 200 °C durante entre cerca de 1 a 24 horas. A subsequente reacção de hidrólise pode ser levada a cabo numa solução aquosa de um ácido tal como o ácido hidroclórico ou o ácido sulfúrico ou uma solução aquosa de um composto alcalino tal como o hidróxido de potássio ou o hidróxido de litio a uma temperatura dentro da gama entre cerca de 0 e 100 °C durante entre 1 e 24 horas de acordo com um método normal.
No terceiro método, o ácido 4-mercaptoisoftálico, que é usado como um dos materiais de partida, pode ser preparado a partir do correspondente composto de 4-bromo da seguinte forma.
Ou seja, o composto 4-bromo é convertido num éster de alquilo usando álcoois tais como o álcool etílico capaz de formar um éster alquilico, e depois o éster de alquilo é feito reagir com o sulfureto de sódio, substituindo assim o grupo bromo pelo grupo mercapto.
Esta reacção é completada através do aquecimento num solvente apropriado (por exemplo, o solvente de hidrocarboneto tal como um solvente de álcool, o benzeno, ou o hexano; um solvente de éter tal como o éter dietílico ou o tetrahidrofurano; um solvente de halogéneo tal como o clorofórmio ou o cloreto de metileno; ou um solvente contendo azoto tal como a piridina) a uma temperatura dentro da gama entre cerca de 40 e 200 °C, e de preferência entre cerca de 80 e 150 °C durante cerca de entre 1 e 24 horas usando um gás de NaSH, KSH, LiSH ou SH na quantidade dentro de uma gama 10 entre cerca de 1 e 100 mol, e de preferência entre cerca de 1 e 20 mol, por mol do composto em bruto. O desejado ácido 4-mercaptoisoftálico pode ser preparado através da hidrolização do composto de 4-mercapto alquil éster assim obtido. Esta reacção de hidrólise pode ser conduzida sob as mesmas condições que aquelas no caso da acima mencionada reacção de hidrólise.
Entre os compostos representados pela fórmula qeral (1) como o ingrediente activo da presente invenção, um composto em que R2 exclui o átomo de hidrogénio pode ser preparado da seguinte forma usando, como material de partida, um composto em que R2 é um átomo de hidrogénio como um ingrediente activo da presente invenção obtido através do método acima mencionado através de uma azida de ácido.
Por exemplo, um composto em que R2 é um grupo alquilo pode ser preparado através da reacção de um composto em bruto com um dialquilo de ácido sulfúrico. Exemplos de dialquilo de ácido sulfúrico incluem o correspondente dialquilo de ácido sulfúrico tal como o dimetilo de ácido sulfúrico ou o dietilo de ácido sulfúrico. Estes dialquilos de ácido sulfúrico são usados na quantidade dentro da gama entre cerca de 1 e 20 mol, e de preferência entre cerca de 1 e 10 mol, por mol de composto em bruto. A reacção é conduzida num solvente apropriado, por exemplo, uma solução aquosa alcalina tal como uma solução aquosa de hidróxido de sódio a 10%, uma solução aquosa de hidróxido de potássio ou uma solução aquosa de hidróxido de litio, ou na ausência de um solvente a uma temperatura dentro da gama entre cerca de 0 e 100 °C, e de preferência entre cerca de 0 e 40 °C, durante cerca de 1 to 24 horas. 11
Também um composto em que R2 é um grupo acetilo pode ser preparado através da reacção de um composto em bruto com um anidrido acético. Esta reacção é usualmente conduzida num solvente apropriado tal como a piridina, ou na ausência de um solvente a uma temperatura dentro da gama de entre cerca de 0 a 100 °C, e de preferência entre cerca de 0 a 40 °C, durante cerca de 1 a 24 horas usando um anidrido acético na quantidade dentro da gama de entre cerca de 1 e 20, e de preferência entre 1 e 10 mol, por mol de composto em bruto. O composto objectivo obtido através das respectivas reacções descritas acima podem ser isolados e purificados do sistema reaccional através dos meios convencionais. Exemplos dos meios para o isolamento e para a purificação incluem a cromatografia de adsorção, a recristalização e a extracção por solventes. O inibidor de urease e o agente anti-Helicobacter pylori da presente invenção são preparados na forma de uma preparação farmacêutica genérica usando o derivado de isotiazole obtido tal como descrito acima ou o seu dal de aducto de ácido, como um ingrediente activo, e um excipiente convencional para a preparação. O sal de aducto ácido pode ser preparado através da utilização de um ácido apropriado usado habitualmente na formação de um sal, por exemplo, um ácido inorgânico tal como o ácido hidroclórico, o ácido sulfúrico, o ácido fosfórico, ou o ácido hidrobrómico, e um ácido orgânico tal como o ácido oxálico, o ácido maléico, o ácido fumárico, o ácido málico, o ácido tartárico, o ácido cítrico, ou o ácido benzóico de acordo com um método normal. 12
Os excipientes para a preparação incluem os diluentes ou excipientes habitualmente usados, por exemplo, os enchimentos, os extensores, os ligantes, os humidificantes, os desintegradores, os surfactantes e os lubrificantes. A forma da preparação farmacêutica pode ser seleccionada de entre as várias formas de acordo com o objectivo terapêutico, e os respectivos exemplos típicos incluem as tabletes, os comprimidos, os pós, as preparações líquidas, as suspensões, as emulsões, os grânulos, e as cápsulas.
Quando sendo formadas na forma de tabletes, podem ser usados como meios, excipientes como a lactose, a sucrose, o cloreto de sódio, a glucose, a ureia, o amido, o carbonato de cálcio, a caolína, a celulose cristalina, e o ácido silícico; ligantes como a água, o etanol, o propanol, o simples xarope, a solução de glucose, a solução de amido, a solução de gelatina, a carboximetilcelulose, o shellac, a metilcelulose, o fosfato de cálcio, e a polivinil pirrolidona; desintegradores tais como o amido seco, o alginato de sódio, o pó de agar, o pó de laminaran, o hidrogenocarbonato de sódio, o carbonato de cálcio, os ésteres de ácido gordo de polioxietileno sorbitano, o lauril sulfate de sódio, o estearato de monoglicerida, o amido, e a lactose; os inibidores de desintegração tais como a sucrose, a estearina, a manteiga de cacau, e o óleo hidrogenado; os aceleradores de absorção tais como a base de amónia quaternária e o lauril sulfato de sódio; os humidificantes tais como a glicerina e o amido; os adsorventes tais como o amido, a lactose, a caolína, a bentonite, e o ácido silícico coloidal; e os lubrificantes tais como o talco purificado, o estearato, o ácido bórico em pó, e o polietileno glicol. 13
Em adição, as tabletes podem opcionalmente tomar a forma de tabletes revestidas normais, por exemplo, uma tablete revestida de açúcar, uma tablete revestida de açúcar, uma tablete revestida de gelatina, uma tablete com revestimento entérico, uma tablete com revestimento de filme, uma tablete de duas camadas, e uma tablete de múltiplas camadas.
Quando se preparando na forma de comprimidos, por exemplo, os excipientes tais como a glucose, a lactose, o amido, a manteiga de cacau, o óleo vegetal endurecido, a caolína, e o talco; os ligantes tais como a goma arábica em pó, 0 tragacanto em pó, a gelatina, e o etanol; e os desintegradores tais como o laminaran e agar podem ser usados como o excipiente.
As cápsulas podem ser preparadas através da mistura dos vários excipientes descritos acima com o derivado da fórmula geral (1) ou o seu sal farmaceuticamente aceitável e enchendo uma cápsula de gelatina rigida ou uma cápsula de gelatina mole com a mistura.
Se necessário, os corantes, os conservantes, os perfumes, os aromas, os adoçantes e os outros compostos farmacêuticos podem também ser incorporados no medicamento da presente invenção. A quantidade de ingrediente activo a ser incorporada na preparação farmacêutica da presente invenção não está especificamente limitada e é apropriadamente seleccionada de entre uma vasta gama. A quantidade pode encontrar-se usualmente dentro da gama entre cerca de 1 a 70% em peso com base na quantidade total da preparação farmacêutica. 14 A dose de preparação farmacêutica da presente invenção não está especificamente limitada é apropriadamente seleccionada de acordo com a idade, o sexo e outras condições do paciente, com o estado da doença, e a forma das várias preparações. É preferível que a preparação farmacêutica seja administrada oralmente. A dose da preparação farmacêutica da presente invenção em humanos é seleccionada apropriadamente de acordo com a idade, o peso, o sintoma, o efeito terapêutico, a via de administração e o tempo de tratamento, mas a preparação farmacêutica é de preferência administrada uma vez ou dividida em duas ou mais vezes por dia com uma dose diária dentro da gama de entre cerca de 0.1 a 100 mg/kg por cada adulto. A preparação farmacêutica da presente invenção pode ser administrada por si só ou em combinação com outros compostos como um ingrediente farmacologicamente activo e com compostos farmacêuticos que contêm o mesmo, por exemplo, antibióticos tais como a amoxicilina e a claritromicina; agentes de nitronidazole antiprotozoal tais como o metronidazole e o tinidazole; drogas anti-úlcera como a preparação de bismuto, o sofalcone e o plaunotol; e os inibidores da bomba de protões tais como o asomeprazole e o lansoprazole. De acordo com uma tal administração combinada, é por vezes tornada possível a erradicação da Helicobacter pylori com elevada probabilidade e para mais facilmente obter a recuperação completa das doenças gastrointestinais causadas tais como a gastrite crónica e a úlcera gastroduodenal. 15
EXEMPLOS
Para melhor ilustrar a presente invenção em detalhe, são descritos Exemplos de Preparação dos compostos da presente invenção como Exemplos de Referência e Exemplos de Teste dos compostos são então descritos.
Exemplo de Referência 1
Preparação da 1,2-benzoisotiazol-3 (2H)-ona [composto da fórmula geral (1) em que R1 = R2 = H e X = C, aqui referido como "composto (3)"]
Uma solução de ácido tiosaliciclico (3.1 g, 20 mmol) em piridina (40 ml) foi adicionada gota a gota numa solução de difenilfosforil azida (DPPA) (4.5 ml, 20 mmol) em trietilamina (20 ml) a 0 °C durante 30 minutos. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 6 horas, seguida de extracção com clorofórmio. O extracto foi lavado com água e seco sobre sulfato de magnésio anidro. Após a destilação, o resíduo foi purificado através de uma cromatografia em coluna de sílica gel (etil acetato : hexano = 1:3) e recristalizado a partir do clorofórmio para se obterem 2,45 g do composto objectivo (rendimento: 81%).
Ponto de fusão: 142 - 144 °C -NMR ( 300 MHz, DMSO-de) δ: 7.44 (1H, dt, O co r-- II •“D ,9 Hz), 7. 64 (1H , dt , J=7 .8, 0.9 Hz), 7.89 (1H , dd, J=7.8, 0 .9 Hz), 7. 99 (1H , dd, , J=7 . 8, 0.9 Hz), 11.51 (1H, b) 13c-nmr (75 MHz, DMSO-de) δ: 121. 8, 124.4, , 125.0, 125.1, 130.4, 147.7, 165.1 16 FT-IR (KBr) cm-1: 606, 743, 1316, 1443, 1639, 2688, 2920, 3058 FAB-MS (m/z): 152 (M+H)+
Análise elementar (%) Cálculo para C7H5NOS: C, 55.61; H, 3.33; N, 9.26 Determinado: C, 55.37; H, 3.37; N, 9.25
Exemplo de Referência 2
Preparação da 5-amino-l,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona [composto da fórmula geral (1) em que R1 = NH2, R2 = H e X = C, aqui referido como "composto (10)"] (1) Preparação do Ácido 4-Mercaptoisoftálico O ácido 4-bromoisoftálico (10.0 g, 40.8 mmol) foi dissolvido em ácido sulfúrico concentrado (10 ml) e em álcool etílico seco (100 ml). A mistura foi sujeita a refluxo com ebulição durante um dia, arrefecida até à temperatura ambiente te neutralizada com hidrogenocarbonato de sódio saturado, seguido de extracção com clorofórmio. O extracto foi lavado com água e seco sobre sulfato de magnésio anidro. Após a destilação, o resíduo foi dissolvido em álcool etílico (100 ml) e foi adicionado hidrogenosulfito de sódio a 70% (10 g, 0.13 mol). A mistura reaccional foi sujeita a refluxo com ebulição durante 2 horas e acidificada com ácido hidroclórico a 50%, seguido de extracção com éter dietílico. O extracto foi lavado com água e seco sobre éter dietílico. O extracto foi lavado com água e seco sobre sulfato de magnésio anidro, seguido de destilação. O resíduo foi purificado através de cromatografia em coluna de sílica gel (etil acetato : hexano 17 1:20) e recristalizado a partir de hexano para se obterem 6.1 g de éster dietílico de ácido 4-mercaptoisoftálico (58.8%). O mesmo composto (10 g, 39.3 mmol) foi adicionado a uma solução aquosa de hidróxido de sódio a 40% (100 ml) e a mistura foi sujeita a refluxo com ebulição durante 12 horas. Após o arrefecimento, foi adicionado ácido hidroclórico a 50% a 0 °C, para assim produzir um precipitado. O precipitado resultante foi separado através de filtração e lavado com água. O precipitado foi recolhido e recristalizado a partir do álcool metilico para serem obtidas 7.61 g do composto titulado (rendimento: 97.7%)
Ponto de fusão: 280 °C ou superior ^-NMR (300 MHz, DMSO-d6) δ: 3.17 (1H, s), 7.64 (1H, d, J=8.4 Hz), 7.86 (1H, dd, J=8.4, 1.8 Hz), 8.47 (1H, d, J=1.8 Hz) 13C-NMR (75 MHz, DMSO-de) δ: 126.8, 127.0, 131.8, 132.6, 146.1, 166.9, 167.5 FT-IR (KBr) cnf1: 671, 761, 1256, 1305, 1412, 1598, 1683, 2545, 2641, 2830 FAB-MS (m/z): 199(M+H)+
Análise elementar (%) Cálculo para C8H604S: C, 48.48; H, 3.05 Determinado: C, 48.03; H, 3.08 (2) Preparação da 5-amino-l,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona (composto (10))
Uma solução do composto (2.0 g, 10 mml) obtido no item (1) em piridina (20 ml) foi adicionada gota a gota numa solução de difenilfosforil azida (DPPA) (4.5 ml, 20 mmol) em trietilamina (10 ml) a 0 °C durante 30 minutos. 18 A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 12 horas e a mistura reaccional foi gradualmente adicionada a ácido hidroclórico a 30% (50 ml) . A mistura foi sujeita a refluxo com ebulição durante 6 horas e neutralizada com hidrogenocarbonato de sódio, e depois o produto em cru foi destilado e dissolvido em álcool metílico. A solução resultante foi adsorvida em alumina acídica activa para cromatografia. Primeiro, as impurezas foram eluidas e removidas com álcool metílico e depois eluidas com uma solução de mistura de amónia concentrada a 20% água - álcool metílico (1:4) para se obter um composto objectivo puro, que foi cristalizado a partir do álcool metílico (1.24 g, rendimento: 75%).
Ponto de fusão: 230-233 °C ^-NMR (300 MHz 1 r DMSO-dê) δ: 5.36(1H, s), 6.96 (11H, dd, J=8.5, 1.9 Hz), 6 .98 (1H, d, J=1.9 Hz), 7. 55 (1H, d, J=8.5 Hz), 10 .94 (1H, br ) 13c-nmr (75 MHz r DMSO-de) δ: 164.5, 146.4 , 125.36, 121.1, 119.4, 105.9 FT-IR (KBr) cm-1: 611, 759, 1270, 1315, 1477, 1618, 2678, 2924, 2924, 3330, 3432 FAB-MS (m/z): 16753(M+H)+
Análise elementar (%) Cálculo para C7H6N2OS: C, 50.59; H, 3.64; N, 16.86 Determinado: C, 50.80; H, 3.73; N, 16.79
Exemplo de Referência 3
Preparação do isotiazol [5,4—b]piridin-3(2H)-ona (composto da fórmula geral (1) em que R1 = R2 = H e X = N, aqui referido como "Composto (11)" 19
Uma solução de ácido 2-mercaptonicotínico (3.1 g, 20 mmol) em piridina (40 ml) foi adicionada gota a gota numa solução de difenilfosforil azida (dppa) (4.5 ml, 20 mmol) em trietilamina (20 ml) a 0 °C durante 30 minutos. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 4 horas e a mistura reaccional foi destilada e adsorvida em alumina activa acidica para cromatografia. Primeiro, as impurezas foram eluidas e removidas com álcool metilico e depois eluidas com ácido acético - álcool metilico a 10% para se obter um composto objectivo puro, que foi cristalizado a partir do álcool metilico (2.64 g, rendimento: 87%).
Ponto de fusão: 235-237 °C 1H-NMR (300 MHz, DMSO-d6) δ: 7.51 (1H, d, J=4.8 Hz), 7.53 (1H, d, J=5.1 Hz), 8.33 (1H, dd, J=5.1, 1.5 Hz), 8.83 (1H, dd, J=4.8, 1.5 Hz), 11.93 (1H, b) 13C-NMR (75 MHz, DMSO-d6) δ: 118.9, 120.8, 133.5, 153.0, 163.4 FT-IR (KBr) cm-1: 606, 753, 1387, 1461, 1674, 2696, 2911, 3032 FAB-MS (m/z):153(M+H)+
Análise elementar (%) Cálculo para C6H4N2OS: C, 47.36; H, 2.65; N, 18.41 Determinado: C, 47.26; H, 2.68; N, 18.11
Exemplo de Referência 4
Preparação da N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona [composto da fórmula geral(1) em que RX=H, R2=grupo metilo e X = S, aqui referido como "composto (12)".
Uma solução aquosa de hidróxido de cálcio a 10% (20 ml) de 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona (0.5 g, 3.3 mmol) foi adicionada
gota a gota em ácido dimetilsulfúrico (2 ml, 21 mmol) . A 20 mistura foi sujeita a refluxo com ebulição de um dia para o outro, seguida de extracção com clorofórmio. 0 extracto foi lavado com ácido hidroclórico a 10%, seca sobre sulfato de magnésio anidro e depois destilada. O resíduo foi recristalizado a partir do acetato de etilo para se obterem 0.47 g do composto objectivo (rendimento: 86%).
Ponto de fusão: 43-46 °C 1H-NMR (300 MHz, CDC13) δ: 3.45 (3H, s), 7.41 (1H, dt, J=8.2, 1.4 Hz), 7.52-7.64 (2H, m), 8.04 (1H, dt, J=8.0, 0.5 Hz) 13C-NMR (75 MHz, CDC13) δ: 30.4, 120.3, 124.5, 125.5, 126.7, 131.8, 140.0, 165.6 FT-IR (KBr) cm-1: 670, 745, 1341, 1447, 1638, 3449 FAB-MS (m/z): 166(M+H)+
Análise elementar (%) Cálculo para C8H7NOS: C, 58.16; H, 4.27; N, 8.48 Determinado: C, 57.48; H, 4.26; N, 8.38
Exemplo de Referência 5
Preparação da N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona [composto da fórmula geral (1) em que R1 = H, R2=grupo acetilo e X = S, aqui referido como "composto (13)"
Uma solução de 1,2-benzoisotiazol-3 (2H)-ona (1 g, 6.6 mmol) em piridina (20 ml) foi adicionada gota a gota em anidrido acético (10 ml). A mistura foi agitada à temperatura ambiente de um dia para o outro, seguida de extracção com clorofórmio. O extracto foi lavado com hidrogenocarbonato de sódio saturado, seca sobre sulfato de magnésio anidro e depois destilada. O resíduo foi purificado através de cromatografia em coluna de sílica gel (etil acetato : hexano = 1 : 10) e recristalizada a partir de acetato de etilo para se obterem 1.2 g do composto objectivo (rendimento: 94%). 21
Ponto de fusão: 135-137 °C 1H-NMR (300 MHz, CDCI3) δ: 2.79 (3H, s), 7.41 (1H, ddd, J=8.0, 7.1, 0.8 Hz), 7.53 (1H, dt, J=8.0, 0.8 Hz), 7.71 (1H, ddd, J=8.0, 7.1, 1.4 Hz), 8.03 (1H, ddd, J=8.0, 1.4, 0.8 Hz) 13C-NMR (75 MHz, CDCI3) δ: 24.9, 120.6, 125.4, 125.9, 127.9, 134.5, 141.0, 163.4, 170.1 FT-IR (KBr) cnT1: 604, 737, 1368, 1451, 1687, 2931, 3009, 3064 EI-MS (m/z) (rei. int. %) : 193(M+, 16), 151 (100), 123 (5), 96 (4)
Análise elementar (%) Cálculo para C9H7NO2S: C, 55.95; H, 3.65; N, 7.25 Determinado: C, 55.92; H, 3.66; N, 7.20
Exemplo de Teste 1
Teste de Inibição da Actividade da Urease
Usando o composto como um ingrediente activo da presente invenção como um composto de teste (amostra de inibidor de urease), o seguinte teste de inibição da actividade da urease foi conduzido.
Usando a 13C-ureia como substrato, a quantidade de ureia, que é eliminada devido à reacção da enzima urease, foi medida com um lapso de tempo através de um 13C-NMR. Na base de uma taxa de eliminação (M/seg) de 13C-ureia na ausência da amostra de inibidor de urease, o caso em que a taxa de eliminação na presença da amostra é reduzida para metade foi calculado como o IC50 da amostra.
[13C-NMR Equipamento e Condições de Medição]
Equipamento: GEMINI300 (75 MHz) fabricado pela Varian Co. Tempo de aquisição: 1.0 segundos 22
Tempo de decaimento do pulso: 0.5 segundos Número de varrimento: 8-30 vezes
Temperatura da sonda: 20 °C
Largura de banda do espectro: 18102.9 Hz
Ponto de dados: 36192 pulso Ângulo: 27° (Preparação da amostra) Num tubo de RMN que possui um diâmetro de 5 mm, a Helicobacter pylori urease (fabricada pela OTSUKA PHARMACEUTICAL CO., 1.6 unidades) dissolvida em 500 μΐ de uma mistura de solvente (pH 7) de 400 μΐ de 0.1M de tampão de fosfato (pH 7) e 100 μΐ de DMSO foi adicionada e cada composto de teste (amostra de inibidor de urease) dissolvida em 100 μΐ de etanol foram adicionadas, seguidas de repouso a 20 °C durante 30 minutos e de repouso adicional nenhum banho de gelo durante 10 minutos. 13C-ureia (fabricada pela Mass Trace, Inc. (99 % atómica de 13C), 1 mg) dissolvida separadamente em 100 μΐ da mesma mistura de solvente arrefecido a 0 °C foi adicionada no tudo de RMN, seguido de agitação rápida para preparar uma amostra em que a quantidade de solvente na reacção é igual a 6 00 μΐ. Uma amostra contendo nenhum composto de teste foi usada como controlo.
[Procedimento de medição]
Cada amostra foi inserida numa sonda e a reacção da enzima foi conduzida à temperatura reaccional (temperatura da sonda) de 20 °C e a medição foi levada a cabo a cada 20 segundos após entre 1 e 4 minutos terem passado desde o inicio da reacção, enquanto que a medição foi conduzida a cada minuto após terem passado 4 ou mais minutos, usando um equipamento 23 13C-NMR. Consequentemente, foi determinada uma taxa de eliminação (M/sec) de um sinal (165 ppm) de 13C-urea como o substrato.
[Resultados]
Usando o composto (BIT) preparado no Exemplo de Referência 1 como o composto de teste, foi conduzido um teste. Como resultado, IC50 do BIT foi 5.5 x 10-5 M. O mesmo teste foi repetido, excepto no que toca à utilização de uma urease do feijão-de-porco comercialmente disponível em vez da Helicobacter pylori urease. Como um resultado, a IC50 da BIT foi 13.2 x 10-5 M.
Estes valores são equivalentes aos dos ácidos hidroxâmicos como um tipico convencionalmente conhecido inibidor de urease (K. Kyoichi et al., Biochim. Biophys. Acta, 65, 380-383 (1962; >; k. Kyoichi et al., ibid, 227 , 429-441 (1971); S. Odake et al ., Biol . Pharm. Buli., 17, 1329-1332 (1994)) e este facto mostra que a BIT possui uma forte actividade inibidora de urease.
Usando os respectivos compostos obtidos nos Exemplos de Referência 2 a 5 como o composto de teste, o mesmo teste (usando a urease do f ei jão-de-porco) foi repetido e IC50 de cada compostos de teste foi determinado, calculando assim um valor de actividade inibidora relativa de urease relativo ao padrão (1) para o mesmo valor de BIT. Os resultados são mostrados na FIG. 1.
Na FIG. 1, a ordenada mostra a actividade inibidora relativa de urease dos respectivos compostos de teste (compostos 24 obtidos nos Exemplos de Referência 2 a 5) em relação ao valor 1 para a actividade inibidora de urease do composto (BIT) obtido no Exemplo de Referência 1, enquanto que a abcissa mostra os respectivos compostos de teste.
Em adição, o mesmo teste foi repetido, excepto no que toca ao ajuste de pH do sistema reaccional até 6 (uma solução de mistura de 350 μΐ de uma solução preparada através da dissolução de NaH2P04.2H20 (1.04 g) em água distilada para dar origem a 50 ml, 150 μΐ de uma solução preparada através da dissolução de Na2HPC>4.12H20 (2.39 g) em água destilada para dar origem a 50 ml, 100 μΐ de uma solução preparada através da dissolução de NaH2P04.2H20 (1.04 g) e H3P04 (100 μΐ) em água destilada para dar origem a 50 ml e 100 μΐ de DMSO foram usados como tampão (pH6)). Os resultados são mostrados na FIG. 2 (com respeito aos compostos obtidos nos Exemplos de Referência 2 e 3).
Tal como é aparente da FIG. 1 e FIG. 2, qualquer dos compostos como o ingrediente activo da presente invenção preparados nos Exemplos de Referência 2 a 5 possui uma excelente actividade inibidora de urease similar ao mesmo composto como o ingrediente activo preparado no Exemplo de Referência 1.
Exemplo de Teste 2
Teste de Actividade Anti-Helicobacter Pylori
Um teste de actividade de anti-Helicobacter pylori do composto como um ingrediente activo da presente invenção foi 25 levado a cabo no seguinte procedimento usando um método de diluição. (1) Preparação da Solução de Helicobacter Pylori
As estirpes de Helicobacter pylori ATCC 43504 foram inoculadas num meio numa taça de petri (Brucella agar (BECTON DIKINSON), contendo 7% de FBS) e depois cultivadas no meio de cultura gasoso de uma mistura de gás de ácido carbónico -azoto (10% C02, 5% 02, 85% N2, 37 °C) durante 2 dias. As estirpes foram recuperadas, cultivadas de forma similar num meio liquido usando um caldo Brucella (BECTON DIKINSON) durante um dia e depois diluídas com o mesmo meio para controlar OD66 nm a 0.1. (2) Preparação de Séries de Diluição do Composto de Teste O composto de teste foi dissolvido numa solução etanol-salina a 50% para preparar uma solução a 1 mg/ml e a solução foi diluída 1- a 2048-vezes em 12 passos com o mesmo meio para preparar as séries de diluição. (3) Procedimento de teste
Em cada poço da placa de cultura celular (20 μΐ/poço), cada passo solução diluída (20 μΐ) do composto de teste foram carregados e o meio de Brucella (contendo 7% de FBS) (160 μΐ) foi adicionado, e depois uma solução de estirpe de pylori (20 μΐ) f oi finalmente adicionada. Após a placa ter sido cultivada num meio de cultura de uma mistura de gás de ácido carbónico - gás de azoto (10% C02, 5% 02, 85% N2) a 37 °C durante 3 dias, a turbidez (OD660nm) de cada poço foi medida e 26 a taxa de inibição bacteriana (taxa de erradicação, %) foi calculada usando o mesmo valor que no principio do teste como um padrão. (4) Resultados
Os resultados obtidos através da utilização do composto ingrediente activo da presente invenção obtido no Exemplo de Referência 1 são mostrados na FIG. 3. Na FIG. 3, a ordenada mostra a taxa de erradicação (%), enquanto que a abcissa mostra a concentração (pg/ml) do composto de teste. Na FIG. 3, a representação (1) mostra os resultados obtidos através da utilização do composto como um ingrediente activo da presente invenção, enquanto que a representação (2) mostra os resultados obtidos através da utilização do seguinte composto de controlo.
Composto de controlo: Metronidazole (MN), que tem convencionalmente sido conhecido como um agente para a erradicação da Helicobacter pylori, tal como usado.
Os resultados do teste acima foram expressos nos termos média ± Desvio Padrão. No caso do composto ingrediente activo da presente invenção, n=12. No caso do composto de controlo, n=6.
Tal como é aparente a partir da FIG. 3, os compostos tais como o ingrediente activo da presente invenção (obtido no Exemplo de Referência 1) exibem uma superior taxa de inibição de Helicobacter pylori a uma concentração inferior quando comparada com o MN e, por consequência, possui uma actividade anti-Helicobacter pylori mais forte do que a do MN. 27
Tal como descrito acima, torna-se aparente que qualquer dos compostos como o ingrediente activo da presente invenção possui quer uma actividade inibidora de urease e uma actividade anti-Helicobacter pylori.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
Por consequência, de acordo com a presente invenção, são proporcionados um composto que possui uma excelente actividade inibidora no que toca à urease da Helicobacter pylori bem como é inibidor de urease e um agente anti-Helicobacter pylori, que contém o composto como um ingrediente activo. Os medicamentos da presente invenção são eficazes na prevenção e no tratamento das doenças gastrointestinais causadas pela urease do Helicobacter pylori, tal como a gastrite crónica e a úlcera gastroduodenal. 18-06-2007 28
REIVINDICAÇÕES 1. A utilização de um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1):
em que R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo amino, R2 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alquilo de baixo peso molecular, ou um grupo acetilo, e X representa um átomo de carbono ou um átomo de azoto, como um ingrediente activo para a preparação de um medicamento para o tratamento e para a prevenção de uma doença gastrointestinal causada pela urease que é produzida pelo Helicobacter pylori. 2. A utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o ingrediente activo é pelo menos um tipo seleccionado de entre o grupo que consiste da 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, a isotiazolo[5,4-b]piridin-3(2H)-ona, a 5-amino-l,2-benzoiso-tiazol-3(2H)-ona, a N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)- -ona e a N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona. 3. A utilização de um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1): 1
em que R1 representa um átomo de hidrogénio ou um grupo amino, R2 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alquilo de baixo peso molecular, ou um grupo acetilo, e X representa um átomo de carbono ou um átomo de azoto, como um ingrediente activo para a preparação de um medicamento para o tratamento e para a prevenção de uma doença gastrointestinal causada pelo Helicobacter pylori. 4. A utilização de acordo com a reivindicação 3, em que o ingrediente activo é pelo menos um tipo seleccionado de entre o grupo que consiste da 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, a isotiazolo[5,4-b]piridin-3(2H)-ona, a 5-amino-l,2-benzoiso-tiazol-3(2H)-ona, a N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)- -ona e a N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona. 18-06-2007 2

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. A utilização de um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1):
    em que R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo amino, R2 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alquilo de baixo peso molecular, ou um grupo acetilo, e X representa um átomo de carbono ou um átomo de azoto, como um ingrediente activo para a preparação de um medicamento para o tratamento e para a prevenção de uma doença gastrointestinal causada pela urease que é produzida pelo Helicobacter pylori.
  2. 2. A utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o ingrediente activo é pelo menos um tipo seleccionado de entre o grupo que consiste da 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, a isotiazolo[5,4-b]piridin-3(2H)-ona, a 5-amino-l,2-benzoiso-tiazol-3(2H)-ona, a N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)- -ona e a N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona.
  3. 3. A utilização de um derivado de isotiazole representado pela fórmula geral (1): 1
    em que R1 representa um átomo de hidrogénio ou um grupo amino, R2 representa um átomo de hidrogénio, um grupo alquilo de baixo peso molecular, ou um grupo acetilo, e X representa um átomo de carbono ou um átomo de azoto, como um ingrediente activo para a preparação de um medicamento para o tratamento e para a prevenção de uma doença gastrointestinal causada pelo Helicobacter pylori.
  4. 4. A utilização de acordo com a reivindicação 3, em que o ingrediente activo é pelo menos um tipo seleccionado de entre o grupo que consiste da 1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona, a isotiazolo[5,4-b]piridin-3(2H)-ona, a 5-amino-l,2-benzoiso-tiazol-3(2H)-ona, a N-metil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)- -ona e a N-acetil-1,2-benzoisotiazol-3(2H)-ona. 18-06-2007 2
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