PT1241143E - Método e aparelho para aquecimento de painéis de vidro num forno de têmpera equipados com rolos - Google Patents

Método e aparelho para aquecimento de painéis de vidro num forno de têmpera equipados com rolos Download PDF

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PT1241143E
PT1241143E PT02396022T PT02396022T PT1241143E PT 1241143 E PT1241143 E PT 1241143E PT 02396022 T PT02396022 T PT 02396022T PT 02396022 T PT02396022 T PT 02396022T PT 1241143 E PT1241143 E PT 1241143E
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Jorma Vitkala
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Tamglass Ltd Oy
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Description

ΕΡ 1 241 143 /PT
DESCRIÇÃO "Método e aparelho para aquecimento de painéis de vidro num forno de têmpera equipado com rolos" 0 invento refere-se a um método para aquecimento de painéis de vidro num forno de têmpera equipado com rolos, o dito método compreendendo o transporte dos painéis de vidro num transportador constituído pelos rolos para dentro de um forno de têmpera com a duração de um ciclo de aquecimento, seguido do transporte dos painéis de vidro para uma estação de têmpera, e o aquecimento dos painéis de vidro no forno de têmpera por meio de elementos de aquecimento de fundo por irradiação e topo, bem como por elementos de aquecimento de topo por convecção por meio dos quais o ar de convecção é fornecido para dentro do forno de têmpera. 0 invento refere-se também a um aparelho para aquecer os painéis de vidro num forno de têmpera equipado com rolos, os ditos rolos constituindo um transportador para transportar os painéis de vidro para dentro do forno de têmpera, bem como para uma estação de têmpera em comunicação com o forno de têmpera, o dito forno de têmpera estando equipado com elementos de aquecimento de fundo por irradiação e topo do painel de vidro, bem como com elementos de aquecimento por convecção por cima do painel de vidro por meio dos quais o ar de convecção é fornecido para dentro do forno de têmpera.
Este tipo de método e de aparelho são já conhecidos a partir da publicação da patente anterior do Requerente US-A-5 951 734. Este método e aparelho já conhecidos são particularmente adequados para aquecer os painéis de vidro com revestimento de topo, os chamados painéis de vidro de baixa emissão (Low-E) , dado que o efeito do aquecimento de topo por convecção pode definir um perfil numa direcção lateral ao forno. A patente US-A-4 505 671, por exemplo, descreve o uso de aquecimento por convecção de fundo acompanhado por aquecimento por convecção, de topo mas devido ao inconveniente provocado pelos rolos, os tubos de convecção têm sido sempre instalados numa direcção lateral ou transversal do forno, tornando impossível a regulação do perfil da convecção de fundo. 2
ΕΡ 1 241 143 /PT É um objecto do invento fornecer um jacto de convecção por debaixo do vidro, que permita o controlo transversal ao forno do coeficiente de transmissão de calor aplicado ao lado de fundo de um painel de vidro.
Este objecto é alcançado pelo método do invento como definido na reivindicação 1. Relativamente ao aparelho do invento, o objecto é conseguido pela disposição como definida na reivindicação 8. As reivindicações subordinadas definem concretizações preferidas do invento.
As duas concretizações do invento que servem de exemplo, serão agora descritas em maior detalhe tomando como referência os desenhos anexos, nos quais: a Fig. 1 mostra um forno de têmpera aplicando o método numa vista lateral em corte longitudinal. a Fig. 2 mostra o forno de têmpera da Fig. 1 numa vista em corte transversal frontal. a Fig. 2A mostra um corte transversal de um elemento alternativo de aquecimento. a Fig. 3 mostra uma segunda concretização de um forno de têmpera aplicando o método numa vista lateral em corte longitudinal. a Fig. 4 mostra o forno de têmpera da Fig. 3 numa vista em corte transversal frontal. a Fig. 5 mostra uma parte do corte transversal do forno, detalhando o estabelecimento dos sopros de convecção de topo e de fundo uns em relação com os outros e com os componentes do forno.
As Figs. 1 e 2 ilustram um forno de têmpera 1, aplicando o método do invento, em que é aquecido um painel de vidro 7. 0 painel de vidro 7 é enviado para dentro do forno 1 por meio de um transportador constituído por rolos 6 os quais são transversais ao sentido do comprimento do forno 1. Na concretização representada, o painel de vidro 7 é posto no 3
ΕΡ 1 241 143 /PT forno 1 num movimento oscilante durante todo o ciclo de aquecimento. 0 forno 1 está equipado com uma extensão na forma de uma estação de têmpera 21, o painel de vidro 7 sendo para ai transferido a seguir ao aquecimento executado na estação de aquecimento. 0 forno de têmpera 1 está equipado com elementos de aquecimento por irradiação 3 montados por cima dos rolos 6, isto é, com elementos de aquecimento de topo por irradiação. Estes compreendem, de preferência, resistências que estão orientadas logitudinalmente em relação ao forno de têmpera 1, mas que também se podem prolongar numa direcção transversal ao forno de têmpera 1. Por cima dos rolos 6 também são montados os elementos de aquecimento de topo por convecção 5. Estes compreendem, de preferência, os tubos 5 logitudinalmente em relação ao forno de têmpera 1, que são postos a distâncias apropriadas uns dos outros numa direcção lateral ao forno. Os tubos 5 têm as suas superfícies de fundo formadas com orifícios afastados entre si na direcção longitudinal do tubo para libertar o ar de convecção do tubo 5 na forma de jactos para cima da superfície de topo do painel de vidro 7. Os jactos são dirigidos para passarem através dos intervalos entre as resistências de aquecimento 3, no caso presente através de cada intervalo entre as resistências. Opcionalmente, os tubos 5 podem ser localizados por debaixo das resistências 3. Os jactos são dirigidos tanto verticalmente para baixo como diagonalmente para os lados. 0 forno de têmpera 1 está equipado com elementos de aquecimento por irradiação 2 localizados por debaixo dos rolos 6, isto é com elementos de aquecimento de fundo por irradiação. Estes são também, de preferência, resistências segundo o comprimento do forno de têmpera 1. Por debaixo dos rolos 6 e/ou das resistências 2 estão localizados os elementos de aquecimento de fundo por convecção 4, 4a, 4b, 4c. Estes compreendem tubos segundo o comprimento do forno de têmpera 1, os quais são postos numa direcção lateral do forno 1 a uma distância apropriada uns dos outros. As secções dos tubos 4 mais perto do lado de fundo do vidro 7 têm a sua superfície de topo formada com orifícios afastados uns dos outros na direcção longitudinal do tubo para libertarem o ar de convecção dos elementos 4 como jactos para o lado de fundo 4 ΕΡ 1 241 143 /PT do painel de vidro 7 e/ou para as superfícies dos rolos 6. Cada um desses elementos de aquecimento de fundo por convecção define as zonas de aquecimento por convecção A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J lado a lado numa direcção lateral do forno de têmpera 1. A corrente de ar de convecção pode ser ajustada ou requlada numa direcção longitudinal dos tubos 4, isto é em relação às zonas nas várias posições, dividindo o tubo 4 no sentido do comprimento em secções descontínuas, as quais são abastecidas com diferentes pressões para efectuar uma transferência de calor variável também logitudinalmente em relação ao forno. Em alternativa, o ajustamento no sentido do comprimento pode também ser efectuado por meio de orifícios dos jactos com tamanhos variáveis ou pela diminuição ou aumento da distância relativa entre os orifícios, por exemplo de tal maneira que ao longo do comprimento do forno, especialmente em ambas as extremidades do forno, seja produzido um jacto através de cada 2 intervalos entre os rolos, mas ao longo de uma parte do comprimento do forno, especialmente ao longo da zona média do forno, seja produzido um jacto através de cada intervalo entre os rolos. A quantidade de ar, que corresponde ao que é insuflado para dentro do forno 1 é expelida, por exemplo, por meio de aberturas de descarga 22, existentes no tecto do forno 1 ou por meio de permutadores de calor em contra corrente 24 instalados em comunicação com os pré-aquecedores 15.
Pelo menos, os elementos de aquecimento de fundo por convecção 4, 4a, 4b, 4c são equipados com uma conduta de aquecimento tubular alongada 4b, em que o ar de convecção que avança aquece antes da sua libertação do elemento de tubo 4 do forno 1. Em comunicação com o elemento de tubo 4b, de preferência, fora do forno 1, está montada uma válvula 14 para regular o volume da corrente de ar de convecção num só elemento de aquecimento por convecção 4. Uma única válvula pode também ser usada para ajustar ou regular o volume da corrente de mais de um elemento. Em comunicação com os tubos de ar de aquecimento por convecção de topo são também montadas respectivamente as válvulas 12 para ajustar o volume da corrente do ar de convecção num único (ou mais) elemento do ar de aquecimento de topo por convecção 5. Além disso, 5 ΕΡ 1 241 143 /PT pelo menos o ar do aquecimento por convecção de topo pode ser pré aquecido por meio de um pré aquecedor 15 posto fora do forno 1 em comunicação com os tubos 4b. 0 pré aquecedor 15 pode ser um aquecedor por resistência. Deste modo, cada zona de aquecimento por convecção A, B, C, D, E, F. G, Η, I, J pode ser abastecida com um jacto por convecção por debaixo do vidro, especifico por zona, que permite um controlo transversal ao forno sobre o coeficiente de transferência de calor aplicado ao lado de fundo do vidro. As zonas descontinuas podem ter diferentes temperaturas e/ou diferentes pressões do jacto e/ou diferentes regulações para o inicio, o término ou a duração de um jacto. Por exemplo, a zona central do vidro pode ser submetida a um efeito de calor por convecção que é mais intenso que o aplicado nas arestas. Portanto, os jactos aplicados nas áreas das arestas podem ser de duração mais curta que os aplicados nas zonas centrais. 0 jacto aplicado na zona central e nas arestas pode ser continuo, embora desigual em termos da sua duração total, ou as arestas podem ser submetidas a jactos intermitentes.
Na concretização do exemplo da Fig. 2A, os tubos dos jactos 4 e os elementos de aquecimento por irradiação 2 são combinados de tal maneira que o tubo do jacto 4 é definido por um invólucro ou uma estrutura de suporte para o elemento de aquecimento por irradiação 2. Os orifícios do jacto podem ter uma grande variedade de disposições e orientações. Em aditamento ou em vez de um jacto perpendicular, os jactos podem ser dirigidos diagonalmente para os lados e/ou diagonalmente no sentido do comprimento.
As válvulas 12 e 14 para os elementos de aquecimento de fundo por convecção e de topo 4 e 5 são controladas por meio de um sistema de controlo 10. Os elementos de aquecimento de topo por irradiação 3 são equipados com sensores de temperatura 23 ou equivalentes para medir a temperatura dos elementos de aquecimento de topo por irradiação 3. Quando o painel de vidro 7 é transportado para dentro do forno, o elemento de aquecimento por irradiação 3 presente por cima dele é arrefecido pelo dito painel de vidro 7 tanto como dezenas de graus centígrados. A informação referente a uma mudança na temperatura do elemento de aquecimento por irradiação 3 é transmitida pelo sensor de temperatura 23 ao 6
ΕΡ 1 241 143 /PT longo de um transmissor de dados 20 para o sistema de controlo 10, onde a informação recebida do sensor 23 é comparada com um valor fixado do sistema de controlo 10, seguido do aumento da potência de saída dos elementos de aquecimento por irradiação 3 em que o valor medido fique aquém do valor fixado. Assim, as diferenças de temperatura e/ou as mudanças de temperatura (arrefecimento rápido) dos elementos de aquecimento por irradiação 3 fornecem indirectamente ao sistema de controlo 10 a informação relativa ao tamanho, em particular à largura do painel de vidro trazido para o forno. Naturalmente, o padrão da carga de um painel de vidro pode também ser lido por meio de sensores ópticos ou capacitivos separados colocados a montante do forno. Um comando de controlo é transmitido do sistema de controlo 10 através do cabo de transferência de dados 19 para cada válvula 14. A válvula que é fechada é, de preferência, aquela que regula a corrente do ar de convecção do elemento de aquecimento por convecção 4/5 ou dos elementos de aquecimento por convecção que não tenham qualquer painel de vidro em alinhamento com eles ou cujos jactos passariam através das resistências 2/3 desligadas ou por debaixo das mesmas na respectiva localização. O resto das válvulas 14, que controlam os elementos de aquecimento por convecção 4 posicionados por debaixo do painel de vidro, são reguladas de maneira a fornecer ao lado de fundo do painel de vidro 7 um perfil de aquecimento pré determinado para este particular painel de vidro 7. O perfil pode ser estabelecido tanto aplicando um jacto de convecção durante um certo período de tempo ao lado de fundo do vidro 7 como ajustando o volume da corrente e/ou a temperatura do ar de convecção para respeitar o perfil de aquecimento.
No processo de definir o perfil ao longo do tempo relativo ao coeficiente de transmissão de calor para o lado de fundo de um painel de vidro, algumas das válvulas 14 podem ser abertas desde o princípio de um ciclo de aquecimento, e o resto das válvulas 14 abrem mais tarde durante o ciclo de aquecimento. Esta regulação de ligada/desligada das válvulas 14 pode ainda ser acompanhada por uma regulação contínua do volume da corrente ou da pressão. 7
ΕΡ 1 241 143 /PT
No caso da Fig. 1, o elemento de tubo 4b é passado por debaixo das resistências 2 a partir da extremidade de montante para a extremidade de jusante de um forno e fixado à parede de jusante por meio de uma braçadeira 4d, o próprio elemento de tubo 4 com os orifícios dos jactos sendo passado da extremidade de jusante para a extremidade de montante do forno entre as resistência 2 e os rolos 6. A secção de tubo 4 pode ser apertada à estrutura do invólucro das resistências 2. As secções de tubo ou elementos 4 são posicionados entre as resistências 2 de maneira a não constituírem um obstáculo substancial ao calor de irradiação dirigido para cima. Dado que a temperatura do ar correndo no interior do elemento de tubo 4 já não apresenta grandes diferenças ao longo do comprimento do elemento de tubo 4, as mudanças de comprimento do elemento de tubo 4 resultantes da dilatação térmica devem manter-se insignificantes à temperatura de funcionamento do forno. Assim os sopros dos jactos encontram o seu caminho exactamente entre os rolos 6. As fixações e as dimensões dos tubos são naturalmente calculadas de maneira que os sopros dos jactos encontrem os alvos desejados depois de ocorrerem as dilatações térmicas que aparecem durante o arranque do forno. Cada espaço entre os rolos pode ser equipado com uma pluralidade de orifícios que fornecem os sopros dos jactos, por exemplo tendo em vista a produção de jactos lançados com um ângulo agudo em relação uns aos outros e tendo uma inclinação que pode ser numa direcção lateral e/ou longitudinal do forno. Os jactos podem também atingir parcial ou totalmente os rolos 6. Contudo, não é aconselhável dirigir os jactos directamente para a superfície de fundo dos rolos, dado que isto irá enfraquecer o efeito do aquecimento por convecção aplicado ao lado de fundo do vidro. A pressão do ar de convecção existente nos elementos de aquecimento de fundo por convecção é ajustada por meio de um regulador 13 que recebe o seu controlo da unidade de controlo 10 através de uma linha de controlo 18. O regulador 13 não precisa de ser uma unidade separada mas, em vez disso, pode ser ligado a cada uma das válvulas 14. As válvulas 14 também podem ser equipadas com um sistema de regulação manual. O nível da pressão do ar de convecção nos elementos de aquecimento de topo por convecção é ajustado por meio de um 8 ΕΡ 1 241 143 /PT regulador 11, que recebe o seu controlo da unidade de controlo 10 através de uma linha de controlo 16. Uma linha de controlo 17 é usada para o controlo das válvulas 12, que são operadas para regular o jacto de ar de convecção individual para os elementos de aquecimento por convecção 5. Isto também permite definir transversalmente ao forno o perfil do coeficiente de transmissão de calor para o lado de topo do vidro, como descrito em maior detalhe na publicação da patente do requerente US-5 951 734. A concretização das Figs. 3 e 4 só difere da apresentada nas Figs. 1 e 2 no sentido em que o tubo constituindo o elemento de aquecimento de fundo por convecção é prolongado dentro do forno de maneira que o elemento de tubo 4b é trazido para dentro através da soleira do forno até à zona central (visto na direcção longitudinal). O tubo 4b é ramificado por debaixo das resistências 2 em direcções opostas para os ramais 4b', os quais continuam como segmentos de tubos verticais 4c' nas extremidades opostas do forno e que continuam ainda como ramais 4' dirigidos das extremidades do forno na direcção da zona média do forno e localizados entre as resistências 2 e os rolos 6 e que estão equipados com orifícios de jactos para dirigir o ar dos jactos através e entre os rolos 6 na direcção do lado de fundo do painel de vidro 7.
Uma terceira alternativa, não mostrada nos desenhos, para trazer os tubos do ar de aquecimento por convecção de fundo para dentro do forno é a de os tubos serem trazidos para dentro do forno alternadamente a partir das extremidades opostas do forno, pelo que as direcções do fluxo no interior dos tubos dentro do forno são alternadamente opostas umas às outras em tubos adjacentes. Consequentemente, o aquecimento do ar no interior dos tubos não provoca desequilíbrio no aquecimento entre as extremidades opostas do forno.
Os tubos dos jactos de efeito do aquecimento do topo e fundo por convecção 5 e 4 não precisam de estar alinhados uns com os outros. Por outro lado, os períodos do seu funcionamento durante um ciclo de aquecimento é, de preferência, efectuado de maneira que na fase inicial do ciclo de aquecimento o aquecimento por convecção é 9
ΕΡ 1 241 143 /PT substancialmente mais intenso no lado de topo do painel de vidro 7 e na fase final do ciclo de aquecimento o aquecimento por convecção é mais intenso no lado de fundo do painel de vidro 7. A relação mútua entre as capacidades dos jactos de aquecimento de topo e fundo pode ser alterada durante um ciclo de aquecimento, por exemplo de maneira que o jacto de aquecimento de topo inicialmente forte se torne mais fraco e perto do fim do ciclo de aquecimento se torne mais forte outra vez, de maneira que o jacto de aquecimento de fundo pode ser respectivamente intensificado mais para o fim do ciclo de aquecimento. Como consequência, a transferência total de calor melhora e o aquecimento torna-se mais rápido embora o equilíbrio entre os efeitos do aquecimento de topo e de fundo seja mantido apesar do forte jacto de aquecimento de fundo no fim do ciclo de aquecimento. A relação mútua entre as exigências de aquecimento de topo e fundo, bem como a sua flutuação durante o ciclo de aquecimento, é característica de cada tipo de vidro. 0 jacto de aquecimento de fundo pode ser bastante fraco no começo do ciclo de aquecimento e, depois do ponto médio do ciclo de aquecimento, a capacidade do jacto pode ser aumentada de tal maneira que um gráfico representando a capacidade do jacto em função do tempo tem um coeficiente angular que é constante, mudando por patamares, ou mudando continuamente (curva de subida cada vez mais inclinada) ou qualquer combinação deles. A Fig. 5 ilustra como o tubo de aquecimento de fundo 4 tem os sopros dos jactos dirigidos diagonalmente com um ângulo em V para os lados, os jactos atingindo os pontos alvo que ficam em ambos os lados da linha de mira para os jactos de ar do tubo de aquecimento de topo 5. Como os jactos de aquecimento de topo e de fundo atingem os alvos que estão afastados uns dos outros na direcção lateral do forno, a criação de linhas quentes na direcção do avanço do vidro será evitada ou reduzida e o efeito de aquecimento pode ser distribuído mais uniformemente sobre toda a área da superfície do vidro. Os tubos de aquecimento de topo 5 podem expelir os seus jactos através e entre as resistências de aquecimento de topo, enquanto os tubos de aquecimento de 10 ΕΡ 1 241 143 /PT fundo podem lançar os seus jactos de cima das resistências de aquecimento de fundo.
Lisboa,

Claims (14)

  1. ΕΡ 1 241 143 /PT 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Método para aquecimento de painéis de vidro (7) num forno de têmpera (1), equipado com rolos (6), compreendendo o dito método o transporte dos painéis de vidro (7) num transportador constituído pelos rolos (6) para dentro do forno de têmpera (1) com a duração de um ciclo de aquecimento, seguido do transporte dos painéis de vidro (7) para uma estação de têmpera (21), e o aquecimento dos painéis de vidro (7) no forno de têmpera (1) por meio de elementos de aquecimento de fundo por irradiação e de topo (2, 3), bem como por elementos de aquecimento de topo por convecção (5) pelo que é fornecido ar de convecção para dentro do forno de têmpera (1), caracterizado por o lado de fundo dos painéis de vidro (7) ser aquecido por meio dos elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c') os quais estão dispostos na direcção longitudinal do forno (1) e definem zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J) lado a lado na direcção lateral do forno de têmpera (1), as quais são usadas para definir o perfil lateral para um efeito do aquecimento do fundo por convecção.
  2. 2 - Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as zonas de aquecimento por convecção (A, B; C, D, E, F, G, Η, I, J) terem os seus efeitos de aquecimento por convecção alterados uns em relação aos outros, e por o painel de vidro ter o seu lado de topo aquecido por meio dos elementos de aquecimento por convecção longitudinais (5), os quais são usados para efectuar a definição do perfil lateral do efeito do aquecimento do topo por convecção, de uma maneira tal que os procedimentos da definição do perfil lateral dos efeitos do efeito do aquecimento do topo e fundo por convecção, pelo menos substancialmente, um segue o outro.
  3. 3 - Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por as zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J) terem os seus efeitos de aquecimento por convecção alterados uns em relação aos outros pelo ajustamento do volume do escoamento e/ou da temperatura e/ou da duração do jacto do ar de convecção. ΕΡ 1 241 143 /PT 2/4
  4. 4 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por um jacto de aquecimento por convecção ser aplicado às zonas das arestas do painel de vidro durante um período, o qual é mais curto do que o aplicado na zona central.
  5. 5 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J) terem os seus efeitos de aquecimento por convecção alterados uns em relação aos outros durante um ciclo de aquecimento através de ligar ou desligar a corrente de ar de convecção para os elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c').
  6. 6 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 - 5, caracterizado por a relação mútua entre os efeitos do aquecimento por convecção aplicados aos lados de topo e fundo do painel de vidro variar durante um ciclo de aquecimento, tal que, nas fases iniciais do ciclo de aquecimento, o aquecimento por convecção no lado de topo do painel de vidro (7) é substancialmente mais intenso que no lado de fundo, e na fase final do ciclo de aquecimento o aquecimento por convecção é mais intenso no lado de fundo do painel de vidro (7) que no seu lado de topo.
  7. 7 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por nos elementos de aquecimento de topo por irradiação (3) ser medida a sua temperatura, que é comparada com um valor fixo, sendo a potência daqueles elementos de aquecimento por irradiação (3) aumentada para aquela em que o valor medido fica aquém do valor fixo, e o efeito do aquecimento do topo e fundo por convecção ser só aplicado nas zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J) , nas quais os elementos de aquecimento por irradiação estão ligados.
  8. 8 - Disposição para aquecimento de painéis de vidro (7) num forno de têmpera (1), equipado com rolos (6), estabelecendo os ditos rolos (6) um transportador para transporte dos painéis de vidro (7) para dentro do forno de têmpera (1), bem como para uma estação de têmpera (21) em ΕΡ 1 241 143 /PT 3/4 comunicação com o forno de têmpera (1), estando o dito forno de têmpera (1) equipado com elementos de aquecimento de fundo por irradiação e topo (2, 3) do painel de vidro (7), bem como com elementos de aquecimento por convecção (5) por cima do painel de vidro (7) pelo que o ar de convecção é fornecido ao forno de têmpera, caracterizada por os elementos de aquecimento por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c') estarem montados por debaixo do painel de vidro (7) e na direcção longitudinal do forno de têmpera (1) e definirem zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J) lado a lado na direcção lateral do forno de têmpera (D ·
  9. 9 - Disposição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por, pelo menos, os elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c') estarem acompanhados por reguladores (14, 15) para ajustamento do escoamento de volume e/ou a temperatura e/ou a duração do jacto de ar de convecção nos elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c') para variação dos efeitos do aquecimento por convecção das zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J) .
  10. 10 - Disposição de acordo com as reivindicações 8 ou 9, caracterizada por o forno de têmpera estar equipado com uma unidade controlo (10) para variação dos efeitos do aquecimento por convecção das zonas de aquecimento por convecção (A, B, C, D, E, F, G, Η, I, J).
  11. 11 - Disposição de acordo com as reivindicações 8 a 10 caracterizada por os elementos de aquecimento de topo por irradiação (3) estarem equipados com sensores de temperatura (23) ou semelhantes, os quais são usados para medirem a temperatura dos elementos de aquecimento de topo por irradiação (3) e os quais estão em comunicação com a unidade de controlo (10) para fornecimento de uma regulação referente ao escoamento de volume e/ou à temperatura e/ou à duração do jacto do ar de convecção nos elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c'). ΕΡ 1 241 143 /PT 4/4
  12. 12 - Disposição de acordo com as reivindicações 8 a 11, caracterizada por os elementos de aquecimento de fundo por convecção (4, 4a, 4b, 4c, 4', 4a', 4b', 4c') incluírem condutas de aquecimento (4b, 4b') longitudinalmente em relação ao forno de têmpera (1), ao longo de cuja secção longitudinal, a qual é igual pelo menos a metade do comprimento do forno, o ar de convecção aquece antes da sua libertação para dentro do forno de têmpera (1).
  13. 13 - Disposição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o elemento de aquecimento de fundo por irradiação (2) ter uma estrutura de invólucro ou de suporte, a qual define um tubo de jacto (4) para o ar de convecção.
  14. 14 - Disposição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por os jactos de sopragem dos elementos de aquecimento de fundo e de topo por convecção (4, 5) atingirem os lados de fundo e topo de um painel de vidro em pontos, os quais estão deslocados uns em relação aos outros na direcção lateral do forno. Lisboa,
PT02396022T 2001-03-16 2002-02-20 Método e aparelho para aquecimento de painéis de vidro num forno de têmpera equipados com rolos PT1241143E (pt)

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