PT1221866E - Processo para a preparação de uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido. - Google Patents

Processo para a preparação de uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido. Download PDF

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PT1221866E
PT1221866E PT00970927T PT00970927T PT1221866E PT 1221866 E PT1221866 E PT 1221866E PT 00970927 T PT00970927 T PT 00970927T PT 00970927 T PT00970927 T PT 00970927T PT 1221866 E PT1221866 E PT 1221866E
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Sreekumar Ramakrishnan
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Description

4916
DESCRIÇÃO
PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE DMA SOLUÇÃO DE AGENTE DE ESCURECIMENTO DE FUMO LÍQUIDO
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se em geral a uma composição de fumo liquido. Estas composições de fumo liquido são utilizadas para corar e aromatizar produtos alimentares comestíveis. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a uma solução de agente de escurecimento de fumo liquido e em especial a uma solução deste tipo com poucas ou nenhumas características de sabor.
Cl
Tabela de abreviaturas Med Média C Centígrados F Fahrenheit g Grama kg Quilograma mg Miligrama ml Mililitro mm Milímetro min Minuto NA Nenhum aroma NaOH Hidróxido de sódio índice de coloração 4916
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As composições de fumo líquido (também conhecidas como soluções de fumo líquido e genericamente designadas por fumos líquidos) foram desenvolvidas a partir da pirólise de serradura de madeiras duras como substituto para a fumagem de produtos alimentares por contacto directo com o fumo, numa casa de fumo. As composições de fumo líquido tornaram-se uma prática industrial comum.
As composições de fumo líquido quando aplicadas à superfície de carnes, tais como vários tipos de salsichas, salsichas de tipo Frankfurt, bolonhesa, bife enrolado, fiambre e semelhantes e outros produtos alimentares proteináceos, proporcionam ao produto alimentar um aroma a fumado e uma cor de fumo escura, que se assemelha à de um produto de uma casa de fumo. Apesar de tudo, isto requer o controlo e equilíbrio de muitas variáveis, tais como a composição dos produtos alimentares, temperatura, humidade, tempo de processamento, tempo de contacto, quantidade de fumo líquido e concentração de fumo líquido.
Como é bem sabido pelos peritos na arte, as composições de fumo líquido obtidas por pirólise de serradura de madeiras duras contêm constituintes essencialmente da degradação térmica da celulose, hemicelulose e lenhina. Mais particularmente, as composições de fumo líquido contêm uma vasta gama de mais de 400 compostos químicos e, portanto, as composições de fumo líquido são caracterizadas pelo seu teor de 2 4916 determinadas classes de compostos, nomeadamente ácidos (% de acidez titulável), fenóis e carbonilos.
Os ácidos são conservantes e agentes de controlo de pH. As composições de fumo liquido comercial têm tipicamente um pH inferior a cerca de 2,5 e mais tipicamente inferior a cerca de 2,3 e uma % de acidez titulável em volume de cerca de 3% a cerca de 18%.
Os fenóis dão um sabor a fumado e também aroma às composições de fumo liquido que, tipicamente, têm um teor de fenol de cerca de 10 a cerca de 45 e, mais tipicamente, de cerca de 14 a cerca de 30 mg/ml. Os carbonilos conferem a cor castanha às composições de fumo liquido. Os fenóis e os carbonilos podem ser medidos como descrito na patente US n.° 4.431.032 concedida em 14 de Fevereiro de 1984 a Nicholson, transmitida para a Union Carbide Corporation, que descreve técnicas para a remoção de um componente de alcatrão indesejável das composições de fumo líquido. Além disso, o potencial de escurecimento das composições de fumo líquido pode ser medido pelo procedimento de indice de escurecimento bem conhecido na arte, descrito na patente (JS n.° 4.394.297 concedida em j-9 de Fevereiro de 1991 a underwood, transmitida para a Fnsyn Engineering Associates, Inc, (que descreve os antecedentes gerais das técnicas para o fabrico de composições de fumo líquido, incluindo a técnica de oirólise rápida da madeira ou celulose), ou pelo procedimento de índice de coloração bem conhecido na arte, que envolve a reacçáo de fumo líquido com glicina. Note-se que os ácidos e carbonilos são secundários na 3 4916 contribuição para o sabor a rumo cias composições de fumo líquido,
Uma vez qu< 3 o fenómeno das c omposições de fumo líquido melhorou significativament e o prccessamer i.to da carne, têm sido feitas tentativas pa: ra criar um o roduto de fumo liquido o;u e p o s s a c o n f e r .1. r escurecimento a um produto alimentar, mas que confira pouco ou nenhum sabor. Assim, o produto alimentar tratado com. este escurecimento por fumo líquido teria o aspecto de um produto alimentar fumado, i .e., teria o aspecto de um assado, cozinhado no forno, convencional, apesar de o produto alimentar tratado não ter um sabor a fumado como um produto alimentar fumado, mas, pelo contrário, reter o seu sabor original ou ter um sabor a assado no forno, convencional, indistinto.
De interesse mais particular em relação à presente invenção é o processo da patente US n.° 5.292.511 cor; .cedida ei ri 8 d. Març io de 1994 3 l} x ';de. rwood et X3 i, f e tra .nsm.it ida para a. Red Ar r ow Products Cor npany, ir 1 d-’ , que des cr3νθ um proc 3 S so i sara oroduzir i im produto 11. quído o 3 r '3 G 0 C 3 T. v ; arom st i zar um p.i roduto alir nen tar por j rir ólí se de çlíeidos Θ 3 mi.' dos, 0 p roduto 1.1 < qu i. do é ut i.l para cor; .ferir ur na cc u: de fuma do castan ! ΠΟ a. um. pr OdlltO a. li mentar, ; sem ac ii.ci.orm t r 3 o produto a 1 in lentar sabo res a fumado fortes.
Também a patente US n.0 Dezembro de 1993 a Underwood Red Arrow Products Company 5,270.067 concedida em 15 de et ai.f e transmitida para a Inc., é uma continuação em 4 4916 parte cie um pedido que evoluiu para a patente US n,° 5.039.537 concedida em 13 de Agosto de 1991 a Underwood, e transmitida à Red Arrow Products Company Inc. e a '537 é uma continuação em parte de um pedido que evoluiu para a patente acima designada por '297. Ambas a '067 e '537 descrevem uma composição líquida de escurecimento elevado produzida a partir de glícido, amido, monossacárido, dissacárido, tríssacárido, hidrolisado de amido, ceiobiose, hemicelulose e suas misturas ("067) ou feita a partir de madeira ou celulose ('537} 0 De igual modo, a patente US n.° 5.252.188 de Stradai et al., transmitida para a Red Arrow Products Company Inc., descreve uma composição líquida de escurecimento elevado produzida a partir de celulose, madeira, glicidos ou amidos.
Além disso, a patente (J.S. n.° 5,395.455 concedida em 7 de Março de 1995 a Scott et ai., e transmitida para a Energy, Mines and Resources-Canada, descreve um processo para a produção de glicidos anidros a partir de biomassa contendo leonina e contendo celulose, por pirólise. Com relevância, não só o material, que é submetido a pirólise é deslenhifiçado, como também não está descrita a utilização de um glícido anidro produzido como agente de escurecimento.
Adicionalmente, a patente US n.0 5,769,931 concedida a Ha et ai. em 22 de Junho de 1998, e transmitida para a FMC Corporation, descreve um processo representativo para produzir celulose microcristaiina que inclui submeter um material fonte de celulose a um tratamento de explosão de vapor. A celulose microcristaiina está descrita como 5 4916 sendo um material bem conhecido que tem ampia utilização em medicamentos e em produtos alimentares, e.g., como estabilizante ou substituinte cie gordura, Não é descrita a preparação de um agente cie escurecimento a partir do material de celulose microcristalina.
Adicionalraente, a patente US n.° 4,744,926 concedida em 17 de Maio de 1988 a Ruce, e transmitida para a Vitamins Inc, descreve um processo para extrair líquidos a partir de sólidos, incluindo a extracção de cores, sabores e essências a partir de raízes, casca, folhas, flores e sementes. No entanto, é está descrita a produção de um agente de escurecimento líquido a partir de uma pasta deslenhíficada, tal como um material de madeira dura.
Além disso, com interesse de base, a patente US n.0 4.511.613 concedida em 16 de Abril de 1985 a Nicholson et al.f e transmitida para a Union Carbide Corporation e a Patente US n.° 4.500.576, concedida em. 19 de Fevereiro de 1985 a Nicholson et a.í,, e transmitida para a Union Carbide Corporation, descrevem, cada uma, um processo e uma composição para inibir a formação da descoloração e manchas pretas numa embalagem alimentar de celulose tratada com fumo líquido. Cada patente descreve o contacto da embalagem alimentar com ura agente com a capacidade de prevenir a oxidação progressiva de metais, uma causa evidente de descoloração, O fumo liquido descrito é derivado de madeira natural. 6 4916
Adicionalmente, a patente US n.0. 5.866,526 concedida em 2 de Fevereiro de 1999 a Olsen et ai., e transmitida para a Novo Nordisk A/S, descreve uma preparação de enzima produzida a partir de uma enzima modificada seleccionada do grupo constituído por uma am.ila.se, lrpa.se, oxidorreductase, pectinase ou hemicelulase, A preparação de enzima é descrita como sendo potencialmente útil em aplicações de produtos alimentares humanos, incluindo na cozedura, fermentação de cerveja e preparação de sumos e também na preparação de rações animais. Assim, apesar desta patente descrever a enzima hemicelulase para utilização na comida, nada é descrito em relação a pasta d.e madeira tíeslenhifiçada.
Por último, de interesse de fundo é a patente US n,° 5.681.603 concedida em 28 de Outubro de 1997 a Underwood, e transmitida para a Red Arrow Products, que descreve a. produção de uma composição de coloração/aromatização por contacto de um produto secundários de alcatrão insolúvel em água (de fumo líquido) com uma solução alcalina, até um pH final superior a 10 e em seguida com algumas resinas baseadas em hi.drocarbonet.os aromáticos não iónicos,
Apesar de tudo, persistem os problemas com as tentativas de obter um agente de escurecimento que não confira características de sabor, apesar de a literatura sobre piróiise de bíomassa indicar que os fenóis são essencialmente um produto de degradação de ienhina, enquanto que os ácidos e carbonílos são obtidos por degradação de celulose e hemicelulose. 7 4916
Surpreendentemente, os presentes inventores identificaram o modo de obter soluções de escurecimento/coioração com baixo teor de ácido e fenol em relação ao teor de carbonilos (soluções estas que proporcionam soluções cie coloração/escurecimento elevado e baixo sabor alterado) por pirólise de pasta de madeira dura tíeslenhifiçada.
Sumário e objectos da invenção
Deste modo, a presente invenção proporciona um processo para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido. 0 processo compreende o passo de fazer a pirólise de uma pasta de madeira desienhifiçada, A pirólise produz uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido que possui (i) um baixo teor de fenõis que é incapaz de conferir um sabor a fumado a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido e íii) um índice de coloração suficientemente elevado para conferir escurecimento a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento.
Ad u. C-i-Οϊ 1 ΐί.υ.ίΙΘ Γ.ι3 f 3. Ρ.ΤΘ sente invenção proporciona uma solução de fumo liou ido < que compreende uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido qu e (í) possui um teor de fenóis baixo que é incapaz de conf erir um arom a a fumado a um produto alime ntar tratado cc m a solução de líquido e (ii) um índice elevado para conferir agente de escurecimento de fumo de coloração suficientemente 8 4916 4916 P icureci mento a um produto aii mentar trataco com a SC )iução de age. nte de escurecimento » rh:> pref er: sncia, a solução de agente c le escurecimento de fumo líquid .0 t ΘΙΤ: um rãcio ; de í: ndice de coloração:teor P’ d 5 fenc )is e] .evada, superío 1'. cl cerca de 10, ma is pi :eferen cialme nte sui cerror a c: erca de 12.
Alem disso, p r f; f f; r f; ’Π ciaimente, a so. Lução d· de escurecimento de fumo líquido tem um teor d' baixo, inferior a te erca de 6,5 mg/ 'ml preferencialment e inferior ' a cerca de 5,5 mg/ml agente fenóis ma i. 8 A presente invenção também contempla uma embalagem alimentar tratada com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido, 0 tratamento pode ser por pulverização da solução numa superfície da embalagem, ou no caso da embalagem ser de película de plástico polimérico extrudído, a solução pode ser pulverizada numa superfície da película, ou pode ser incorporada no extrusor com as pérolas de resina polimérica e assim misturada na película plástica resultante. A presente invenção também contempla um produto alimentar de carne proteináceo, tal como vários tipos de salsichas, salsichas tipo Hlrankfurt, bolonhesa, bifes enrolados, fiambres e semelhantes, tratados com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido.
Deste invenção modo, constitui um objecto da presente proporcionar uma solução de agente de 9 4916 escurecimento cie fumo líquido e processo cie fabrico relacionado, em que a solução irá conferir escurecimento mas não sabor (ou conferir apenas um sabor mínimo, i,e., um sabor a assado no forno convencional, indistinto, mas não um sabor a. fumado) a um produto alimentar tratado com a solução.
Consequentemente, constitui uma vantagem cia presente invenção que um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido da presente invenção obtenha um sabor a assado no forno convencional, indistinto, ou retenha o seu sabor original e que não tenha o sabor a fumado de um produto alimentar fumado.
Assim, constitui outra vantagem da invenção que os produtos alimentares proteicos sem ser de carne que não são tipicamente tratados com fumo líquido, tais como produtos de massa cozida, por serem o tipo de produtos alimentares para os quais não é desejado um sabor a fumado, possam ser tratados com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido da invenção para conferir escurecimento,
Além disso, é um aspecto característico da presente invenção que os produtos alimentares de carne tratados com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido da invenção possam ser cozinhados num forno de microondas, sendo bem conhecido que estes fornos não conferem escurecimento à carne, e no entanto a carne cozinhada em microondas terá uma aparência escurecida, tal como se tivesse sido assada num forno convencional. 10 4916 4916 AI g U.11 S dO s objecto s, vant :agens e ; características da 1 n ve :nção f :omo referido acima, outros objectos, bem c orno outr as r rai'j .tage ns, serão evlder ítes ao longo da descriç ;:i O / quar: Po u .om iada em conjun to com 0 3 E X Θ11 pios de laborató rio e de iscri n p y o de talhada a seguir • De sc 0 porm enorizada da. inv· enção A presente invenção refere-se a uma. solução de ente : cle escure;: 3imento róli C; ;ti le uma pasta róli S íri r ut.il.iza- -se ágU( so'. ! ' * ip* ϋ p W. ·./ ux ·. ) de a.g ente d« su It ante , da. invençc cure cime nto de fumo 1 bor a um vi roduto s fumo líquido fabricada por madeira deslenhifiçada. Após para condensar o vapor do fumo j. ci solução de agente de escurecimento de: fumo líquido 1Γ 03. 0 Θ ò, 0 , ma de 5f 5 3 a inda ma 3 de 5, ( ) 0 mui A solução de agente de ai do confere pouco ou nenhum liraentar tratado com ela, significando isso que ela poderá conferir um sabor a assado no forno convencional, indistinto, mas é incapaz de conferir um sabor a fumado. A solução de agente de escurecimento de fumo líquido tem um baixo teor de fenóis, de preferência inferior preferencialmente inferior a cerc preferencialmente inferior a cerca preferencialmente inferior a cerca de 4,5 mg/ml. Além disso, a solução de agente de escurecimento de fumo líquido resultante da invenção possui uma capacidade de escurecimento excelente e tem tipicamente uma razão de índice de coloração:teor de fenóis de pelo menos cerca de 11 4916 A pasta cie macieira deslenhifiçada pocle ser macieira dura, madeira macia ou uma combinação destas,
Em vários cios exemplos de laboratório a seguir, de modo a produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido, uma pasta de madeira deslenhifiçada tratada pelo processo da presente invenção era pasta de madeira dura branqueada de qualidade superior PINNACLE como material de partida, A PINNACLE está disponível no mercado da Westvaco, Wickliffe, Kentucky, Também se podem utilizar outras pastas de madeira. disponíveis comercialmente como material de partida com o processo da presente invenção, para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido, desde que o material de partida seja deslenhifiçado. Era alternativa, desde que as instalações de fabrico tenham o equipamento adequado para deslenhificar pasta de madeira, a deslenhificação pode ser realizada nas instalações, no mesmo sítio que a pirólise,
Com a presente invenção, a pirólise do material de partida de pasta de madeira deslenhifiçada para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo líquido deverá estar a uma temperatura de pelo menos cerca de Í77°C (cerca de 350°F), mais preferenoialmente pelo menos cerca de 204°C (cerca de 400°F) e, opcionalmente, pode estar sob um manto de gás inerte, i.e., um manto de azoto. Além disso, o tempo de contacto não é particularmente longo e pode depender da quantidade de ingredientes, tal como determinado facilmente peio perito na arte. Podem-se utilizar processos por lotes, em que a 12 4916 pasta de madeira deslenhifiçada é colocada num reactor de pirólise convencional.
Adicionalmente, as embalagens alimentares podem ser tratadas com a solução de agente de escurecimento de fumo liquido da invenção. No caso de a embalagem ser do tipo fibroso, o tratamento pode ser por pulverização da solução na superfície da embalagem. As embalagens fibrosas típicas são de natureza celulósica. No caso de a embalagem ser de película de plástico polimárico extrudido, a solução pode ser pulverizada na superfície da película. Em alternativa, a solução pode ser incorporada no extrusor com as pérolas de resina polimérica e assim ser misturada na película de plástico resultante. As películas de: plástico polimérico típicas incluem, mas nâo se limitam a películas de polímeros seleccionados do grupo constituído por etileno e acetato de vinilo, etileno e ácido acrílico, etileno e ácido raetacrílico, polietileno de densidade baixa linear, polietileno de densidade baixa linear de densidade muito baixa (por vezes designado por polietileno de densidade ultrabaixa) e combinações dos polímeros.
Além disso, um produto alimentar proteináceo de carne pode ser tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido da invenção, tal como por pulverização na superfície do produto alimentar proteináceo de carne. Exemplos de vários tipos de produtos alimentares proteináceos de carne incluem, mas não se limitam a salsichas, salsichas tipo Frankfurt, bolonhesa, bifes enrolados, rosbife, peitos de peru, 13 4916 fiarnb ΓΘ 3 Θ comb ina lvoes aos pr odut o a ilimenta £ Θ S prote in eos d e ca: rne . Além dis: 30, exemplos de vár ios produto 3 ali; ΓΓίθϊ at are s i >roteináceos sem carne, que tipic sim en J,- r> u. td nã; o d r -J O CvC ;> t ratados com fum io liquide j (uma V Θ Z que e :3t .es ; 3 5 1 r"'' os t ipc • s de produtos i alimentarr ss para. 0 3 quais 70 ãc i é de sejá-v re.l um sabor a fum·: ado) , mas que po d.em ser t ta dos p ( sm a sol .ução de age nte de escure cimento de fumo lí qi :ido tí a irr ven ção (tal como por pulve T. 1. Z3.Ç3.0 na. super f í ci e) in cluerr mas não se .1. .i.m. itam a. p: rodutos de massa Γ' \_· O 7· ida 1 J : di \ pãe s tipo papo 3 f; C C v bisco.it os, etc \ 1 / Exemp ]. 0 3 de : l.a.l loratór 1' 0
Nos exemp1 os de iaborató rio a seguir a pasta de ma dei ra (i . e. p 3.3£3l P.I N.õ.ACL.Lj ) estava por vezes na forma de s edimentos e estava por vezes na forma de pasta cortada em. tiras.
Adicionalmente, nos exemplos de laboratório a seguir, os processos utilizados para determinar os fenóis e carbonilos são bem conhecido s dos oer.it 3 3.0 apresentados Π β 3 00.1. U 0 3.3 .1.1 e 12, na patente US n, c 1.131.032 de Nicholson acima referida, A .1.0 íl i. O. j. 3 3 0 [ nos exemplos de 1 .aboratôrio a seau rir, os proc essos utiliza dos para determinar o índice de coloração e a percentagem de ácido são bem conhecidos dos pertitos na arte e são apresentados como se segue: 14 4916 ÍNDICE ΡΞ COLORAÇÃC ESCURECIMENTO)
(PARA DETERMINAÇÃO
POTENCIAL DE
Reagente cie glicina a 2,5% em ácido acético a 95%. Fazer uma lama de 2,50 gramas de glicina (Eastman #445 com 5, 0 ml de água destilada num recipiente de vidro de 150 ml, Adicionar cerca de 70 ml de ácido acético glacial e aquecer num banho de vapor, agitando ocasronalmente para dissolver a glicina. Transferir para um balão volumétrico de 100 ml, arrefecer à temperatura ambiente e perfazer o volume com ácido acético glacial, que é utilizado para lavar o recipiente de vidro original. Filtrar a solução antes de utilização se houver qualquer cristalização de glicina. A solução é estável durante pelo menos 3 semanas e provavelmente indefinidamente. iíqi
Solução de fumo líquido a 5%. Diluir 2,50 mi de fumo do para 50,0 mi com ácido acético glacial.
Reacçáo: 1. Utilizando · dois tubos de e nsaio grada cid.O S cle 25 rr d., adicionar 1,0 π il da sol nl Ç ã Ο ίΐθ fumo líquic io a 5% a. 10 ml de reagente de çlicina Θ GCl.ICõ. .onar 1,0 ml .. da sol ação d-Θ fumo líquido i i 5 "o a 10 mi de ácido a I.Cét. 1 CG glaci al (branco), 2 » Cobrir c ada um c le forma estanque com um qi ladrado de pa rafilm e n ils tarar rodando e colocar num banho de água a 8 5 °C, durant :e 30 min utos , 15 4916 3. Transferir cacia um para um banho de água fria e diluir parcialmente com água destilada para acelerar o arrefecimento. Quando cada um está à temperatura ambiente terminar a diluição de cada um até à marca de 25 mi e misturar por inversão. 5. Ajustar um espectrofotómetro para 0 utilizando água destilada. Ler a absorvência de cada solução numa cuvete de 0,5 centímetros utilizando um espectrcfctómetro a 440 milimicrons, 5. Calcular a absorvência global subtraindo a leitura do branco (que consiste de 1,0 ml de solução de fumo líquido a 5%, 10,0 ml de ácido acético glacial e água destilada para 25 ml) da leitura da amostra de teste. 6. Calcular o índice de coloração: Si - absorvência. globar x 100.
PERCENTAGEM DE ACIDO ACÉTICO
Colocar 250 ml de água destilada num recipiente de vidro de 400 ml limpo. Introduzir 6 ml de fumo líquido. Padronizar o medidor de pH com solução tampão de pH 7, 0 medidor de pH deverá estar a 7,00. Se não estiver, utilizar o botão de controlo e acertar para esse valor. Lavar o eléctrodo de vidro com água destilada de uma garrafa de pulverização. Colocar o recipiente de vidro com a mistura água-fumo na plataforma de teste e baixar os eléctrodos de pH. Agitar a mistura, adicionando solução padrão de hidróxido de sódio 1,0 normal. 16 4916
Adicionar o hidróxido de sódio até o medidor de pH ler 7,00. A quantidade de mililitros de hidróxido de sódio adicionada na mistura de água-fumo e a percentagem de ácido acético.
Por exemplo, a adição de 1 ml de solução de NaOH na mistura de fumo-água irá contar 1 ponto de ácido acético até o medidor de p H atingir um valo r de 7,0 0 , ΡΟ.ΐ' 0110.0 5.3 paiavras, se S 5.0 introduzidos 9,4 ml de NaOH 1, 0 N, a. leitura de ac ido a cético será d e 9,4 % de ácido acético em volume. Os cálculos são como se segue: % ácido acético = [ (ml de NaOH) X (Normalidade de NaOH) X 0,1 (correcção para %) X (peso equivalente de ácido acét: ICO) ] dividido por ml de fumo líquido. 'o á C i.do a .cético = | : (9,4 ml de NaOH) X í.i.f 0 Nc )rmalidade) X (aprox: imadamente 60) ] dividido por 6, 0 m. 1 de fumo líqu: (do e poí : i s s pd ---1 r % de ácíd o acético - 9,4. Exemr j lo 1 (pirólise sob m tanto de azoto) Cada 11315. 0.0 3 amo miras individuais de pasta de mace: tr α dura des. ienhif içada cortada er n t iras, foi carro sgada rmm tubo react or de aco inoxúiá' vel Cie L diPÍdinho babou :ator ial. Este foi então tapado em ambas as extremidades e montado num arranjo do processo. Numa 17 4916 extremidade foi ligada uma entrada de azoto, Através da mesma extremidade, mas com uma entrada diferente, introduziu-se um termopar para medir a temperatura interna. Este termopar foi ligado a um controlador de temperatura que controlou o calor aplicado externamente. Os vapores d.a piroi..ise foram varridos so.0 azoto (ligeiro excesso em relação à pressão atmosférica) para um primeiro e um segundo condensador, oonde: irados - qu ο ο η o a pirol i fora'T' recuperados dos condensadores e um tubo cie ligação intermitente. Os gases não condensados foram exaustos utilizando o gás de varrimento azoto. As condições do processo estão resumidas na Tabela IA a seouir
Tabela IA
Amostra Ajuste de temperatura °C(°F) Peso da amostra (g) Tempo (min) de pirólise* 1 232 (450) 148 2 260(500) 143 10 3 262(505) .15 0 * tempo de aqu ecimento de 45- -60 min
Na amostra 1, os condensadores e uma parte do tubo que liga o reactor aos condensadores foram cheios com água. Isto resultou numa solução aquosa diluída. Uma porção desta solução diluída foi concentrada num evaporador rotativo sob condições de um banho de água quente (50°C) e um vácuo de 8 a 10 mm de Hg. 18 4916
Na amostra 2, o primeiro condensador (mais próximo do reactor) não continha água. A solução resultante era o próprio condensado.
Na amostra 3, os vapores foram condensados em água. Os resultados da análise para cada uma das amostras 1, 2 e 3 estão resumidos na Tabela 1B a seguir.
Tabela 1B
Amostra Ácido (%) índice de coloração Teor de fenóis (mg/ml) Razão índice de coloração/ácido 1 0,7 6,4 NA* 9,1 2 O 00 23, 9 1,2 29,8 3 0,2 3,5 NA* 17, 5 * foi detectado um aroma mínimo e assim, embora o teor de fenol não fosse medido, era seguramente muito baixo, í.e., inferior a 0,1
Exemplo 2 (pirólise sob condições atmosféricas)
Para estas amostras a pirólise foi realizada sob condições atmosféricas. Não foi utilizado nenhum varrimento com azoto gasoso, nem nenhum outro gás inerte. Cada uma das 2 amostras individuais de pasta cortada às tiras PINNACLE foi carregada num forno de tamanho laboratorial rotativo, de quartzo, de 35,6 centímetros (14 (polegadas) de comprimento, 10,2 cm (4 polegadas) de diâmetro e colocado numa fornalha de tubos aquecida. Os 19 4916 vapores da pirólise foram condensados em dois condensadores verticais. 0 primeiro condensador foi mantido a 65°C (149°F). 0 segundo condensador foi mantido a 5°C (41°F) .
Os condensados de ambos os condensadores foram misturados e diluídos com uma quantidade igual de água. Os detalhes do processo são apresentados na Tabela 2A a seguir e os resultados da análise de cada solução aquosa após diluição são apresentados na Tabela 2B seguir.
Tabela 2A
Amostra 1 2 Peso da amostra (g) 136,8 138,3 Temperatura de pirólise °C (°F) 350 (662) 475 (887) Tempo de pirólise (min) Cerca de 7 Cerca de 7 Gama de humidade (%) 9 a 13 (méd. cerca de 11) 9 a 13 (méd. cerca de 11) Peso do líquido de pirólise (g) 73,1 1 79, 8 20 4916
Tabela 2b
Amostra 1 2 Acidez (%) 2, 2 2,9 Teor de fenóis 3,7 4,1 (mg/ml) índice de 46,1 48,2 coloração Razão índice de 21,0 16,6 coloração/ácido Razão fenóis/ácido 1,7 1,4
Exemplo 3 (pirólise sob condiçoes atmosféricas)
Fez-se a pirólise dos sedimentos de pinnacle numa instalação piloto sob condições atmosféricas, num forno rotativo continuo, típico da produção de fumo líquido comercial. Os vapores foram condensados de um modo típico utilizando um sistema de condensação de água. As condições do processo são apresentadas na Tabela 3A a seguir e os resultados da análise estão resumidos na tabela 3B a seguir.
Tabela 3A
Amostra 1 Ração processada, Kg Cerca de 2500 (5500) (libras) Gama de humidade (%) 9 a 13% (méd. cerca de 11) Volume de produto acabado, 936 (247) litros (galões) 21 4916
Tabela 3B
Amostra 1 Ácido (%) 4,6 Ph 1, 87 Teor de fenóis (mg/ml) 5,2 Carbonilos (g/100 ml) 19,8 índice de coloração 86,0 Razão índice de 18, 7 coloração/ácido Razão fenóis/ácido 1,2
Exemplo 4 (comparação com fumo líquido comercial)
Para fins de comparação, fez-se uma análise do fumo líquido regular obtido num processo de pirólise de madeira dura comercialmente convencional e disponível com a marca registada CODE 10 da Hickory Specialties, Inc., como resumido na Tabela 4 a seguir.
Tabela 4 (CODE 10) Ácido (%) Teor de fenóis (mg/ml) Carbonilos (g/100 ml) índice de coloração Razão índice de coloração/ ácido Razão fenóis/ Ácido 10,8 17,8 20,5 91,6 8,5 1,6 22 4916
Revendo as análises de dados das experiências à escala laboratorial em conjunção com a análise dos dados da instalação piloto observa-se que a razão entre indice de coloração e ácido elevada observada nas experiências à escala laboratorial em relação à observada com o fumo liquido comercial (CODE 10) foi obtida nas experiências na instalação piloto, bem como nas experiências à escala laboratorial. A razão entre fenóis e ácido para o agente de escurecimento de fumo liquido da invenção derivado da pasta deslenhifiçada era tipicamente inferior à obtida para o fumo liquido comercial (Code 10). Isso, juntamente com a baixa concentração de fenóis em relação ao indice de coloração torna o agente de escurecimento de fumo liquido da invenção obtido a partir da pirólise de pasta de madeira deslenhifiçada uma solução única (sem sabor a fumado), com a capacidade de conferir cor através de reacções do tipo escurecimento em superfícies adequadas, como se segue:
Exemplo 5 (tratamento de produtos alimentares) Vários produtos alimentares proteináceos podem ser tratados com as soluções de agente de escurecimento de fumo líquido do Exemplo 1 (amostras 1 a 3), Exemplo 2 (amostras 1 e 2) e Exemplo 3 (amostra 1).
Os produtos alimentares que podem ser tratados aplicando cada uma das soluções de agente de escurecimento de fumo líquido na superfície de produtos alimentares são salsichas, salsichas tipo Frankfurt, 23 4916 bolonhesa, bifes enrolados, rosbife, peitos de peru e fiambres e também produtos de massa cozida.
Deverá obter-se um excelente escurecimento, mas nenhum sabor além de possivelmente um sabor indistinto a assado no forno, convencional (não um sabor a fumado).
Exemplo 6 (tratamento de embalagens alimentares)
As embalagens alimentares podem ser tratadas com as soluções de agente de escurecimento de fumo liquido do Exemplo 1 (amostras 1 a 3), Exemplo 2 (amostras 1 e 2) e Exemplo 3 (amostra 1).
As embalagens seleccionadas podem ser embalagens de fibras celulósicas e podem ser tratados pulverizando individualmente cada solução de agente de escurecimento de fumo liquido na superfície de cada embalagem respectiva.
As embalagens seleccionadas podem ser películas de plástico polimérico extrudido e podem ser tratadas pulverizando individualmente cada solução de agente de escurecimento de fumo liquido na superfície de cada embalagem respectiva.
As embalagens seleccionadas podem ser películas de plástico polimérico extrudido e podem ser tratadas incorporando individualmente cada solução de agente de escurecimento de fumo líquido com cada tipo respectivo de 24 4916 pérolas de resina polimérica e assim misturar cada uma das soluções em cada uma das películas resultantes.
As películas de plástico polimérico podem ser de etileno e acetato de vinilo, etileno e ácido acrílico, etileno e ácido metacrílico, polietileno de densidade baixa linear, polietileno de densidade baixa linear de densidade muito baixa e suas combinações.
Os produtos alimentares não tratados ou tratados do Exemplo 5 são os mesmos que podem ser empacotados com as várias embalagens e os produtos alimentares empacotados deverão ter um escurecimento excelente, mas nenhum sabor além de possivelmente um sabor indistinto a assado no forno, convencional (não um sabor a fumado).
Lisboa, 14 de Junho de 2007 25

Claims (12)

  1. 4916 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo liquido que compreende o passo de fazer a pirólise de uma pasta de madeira deslenhifiçada para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo liquido que possui (i) um teor de fenóis baixo que é incapaz de conferir um sabor a fumado a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo liquido e (ii) um indice de coloração suficientemente elevado para conferir escurecimento a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a pasta de madeira é seleccionada do grupo constituído por madeira dura, madeira macia e suas combinações.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a solução de agente de escurecimento de fumo líquido possui um teor de fenóis inferior a cerca de 6,5 mg/ml.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a razão índice de coloração: teor de fenóis é superior a cerca de 10.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, em que a solução de agente de escurecimento de fumo líquido possui uma razão de indice de coloração: teor de fenóis superior a cerca de 12. 1 4916
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a pirólise é realizada a uma temperatura superior a cerca de 177°C.
  7. 7. Processo para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo liquido que compreende: (a) deslenhificar uma pasta de madeira, e (b) fazer a pirólise da pasta de madeira deslenhifiçada para produzir uma solução de agente de escurecimento de fumo liquido que possui (i) um teor de fenóis baixo que é incapaz de conferir um sabor a fumado a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo liquido e (ii) um índice de coloração suficientemente elevado para conferir escurecimento a um produto alimentar tratado com a solução de agente de escurecimento de fumo líquido.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a pasta de madeira é seleccionada do grupo constituído por madeira dura, madeira macia e suas combinações.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a solução de agente de escurecimento de fumo líquido possui um teor de fenóis inferior a cerca de 6,5 mg/ml.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a razão índice de coloração: teor de fenóis é superior a cerca de 10. 2 4916
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, em que a solução de agente de escurecimento de fumo liquido possui uma razão de indice de coloração: teor de fenóis superior a cerca de 12.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a pirólise é realizada a uma temperatura superior a cerca de 177°C. Lisboa, 14 de Junho de 2007 3
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