PT1181069E - Dispositivo e método para a administração de uma dose calibrada de medicamento em aerosol - Google Patents

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Steve Paboojian
Carlos Schuler
Aneesh K Bakshi
Derrick Tuttle
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Nektar Therapeutics
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Description

1
Descrição “Dispositivo e método para a administração de uma dose calibrada de medicamento em aerossol”
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito, genericamente, ao campo da administração de fármacos e em especial à administração de fármacos aos pulmões. Dito de uma forma mais específico, a invenção diz respeito à aerossolização de formulações farmacêuticas para inalação por um paciente. A administração eficaz de fármacos a um paciente é um dos aspectos críticos do êxito de qualquer terapia com fármacos. Há diversas vias de administração, possuindo cada uma delas as suas vantagens e desvantagens próprias. A administração oral de comprimidos, cápsulas, elixires e semelhantes constitui provavelmente o método mais conveniente, nas há muitos fármacos que se degradam no tracto digestivo antes de serem absorvidos. Em particular, a degradação deste tipo constitui um problema para os fármacos proteicos modernos que são degradados rapidamente por enzimas proteolíticas no tracto digestivo. Frequentemente, a injecção subcutânea é uma via eficaz para a administração sistémica de fármacos, incluindo a administração de proteínas, mas a sua aceitação por parte dos pacientes é muito fraca. Dado que a injecção de fármacos, tais como a insulina, uma ou mais vezes por dia pode gozar frequentemente de uma aceitação fraca por parte dos pacientes, foi desenvolvida uma grande variedade de vias alternativas de administração, incluindo a administração por via transdérmica, intranasal, intrarrectal, intravaginal e pulmonar.
Tendo um interesse especial nos termos da presente invenção, a administração pulmonar de fármacos baseia-se na inalação de uma dispersão de fármaco ou aerossol pelo paciente, de tal forma que o fármaco activo incorporado na dispersão possa atingir as regiões distais (alveolares) do pulmão. Concluiu-se que há determinados 2 fármacos que são rapidamente absorvidos, através da região alveolar, directamente pela circulação sanguínea. A administração pulmonar é particularmente promissora para a administração de proteínas e polipeptidos cuja administração é difícil de realizar pelas outras vias de administração. Tal administração pulmonar é eficaz tanto para administração sistémica como para administração localizada para o tratamento de doenças dos pulmões. A própria administração de fármacos aos pulmões (incluindo a sistémica e a localizada) pode ser efectuada por diversos meios, incluindo os nebulizadores líquidos, os inaladores de doses calibradas (IDC, em inglês MDI) e os dispositivos de dispersão de pó seco. Os dispositivos de dispersão de pó seco são particularmente promissores para a administração de fármacos proteicos e poli-peptídicos, os quais podem ser facilmente formulados em pós secos. Há muitos polipeptidos e proteínas, os quais são instáveis sob outras formas, que podem ser armazenados estavelmente sob a forma de pós liofilizados ou secos em aspersão, por si sós ou em combinação com veículos pulveriformes adequados. No entanto, a capacidade para administrar proteínas e polipeptidos sob a forma de pós secos tem alguns aspectos problemáticos. É frequente que a dosagem de muitos fármacos proteicos ou polipeptídicos seja crítica, o que faz com que seja necessário que qualquer sistema de administração de pó seco seja capaz de administrar de um modo exacto e preciso (repetidamente) a quantidade pretendida de fármaco. Além disso, há muitos polipeptidos e proteínas que são bastante dispendiosos e de uma forma típica o seu preço é várias vezes superior ao dos fármacos convencionais, numa base por dose. Assim, a capacidade para administrar eficazmente os pós secos à região pretendida do pulmão, com uma perda mínima de fármaco, é crítica. É ainda desejável que os aglomerados pulveriformes presentes no pó seco sejam suficientemente fragmentados antes da inalação pelo paciente, para assim se garantir uma absorção sistémica eficaz ou qualquer outra administração pulmonar.
As patentes de invenção norte-americanas n— 5 785 049 e 5 740 794 descrevem exemplos de dispositivos e métodos para a aerossolização 3 de um medicamento pulveriforme contido num recipiente. Nestes dispositivos e métodos utiliza-se uma corrente de gás a pressão elevada para se extrair um medicamento pulveriforme de um recipiente e para dispersar o pó na corrente gasosa e produzir assim um aerossol. Foi já demonstrado que, de um modo geral, tais dispositivos e métodos são eficazes para produzir medicamentos em aerossol para administração pulmonar. A patente de invenção norte-americana n° 4 534 343 descreve um inalador de dose calibrada típico, no qual o medicamento sob pressão é armazenado dentro de um contentor. 0 fármaco é sustido pelo propulsor líquido pressurizado contido no reservatório. 0 fármaco deve ser estável nestas condições para que o sistema sobreviva. Isto é indesejável para muitos medicamentos instáveis, tais como proteínas e péptidos, os quais podem não ser estáveis neste líquido durante períodos prolongados de armazenamento. 0 documento US 4 114 615 descreve um dispositivo para aerossolização de um líquido e um dispositivo para a aerossolização de uma composição pulveriforme.
Conforme adiante se descreve, a invenção proporciona sistemas, dispositivos e métodos alternativos para a aerossolização de formulações farmacêuticas pulveriformes. Sendo assim, a invenção proporciona esquemas alternativos de auxílio à administração das formulações farmacêuticas pulveriformes aos pulmões.
DESCRIÇÃO ABREVIADA DA INVENÇÃO A invenção proporciona sistemas, dispositivos e métodos exemplificativos para a aerossolização de formulações farmacêuticas pulveriformes que estão tipicamente contidas dentro de um recipiente. Em sentido lato, a invenção utiliza a energia de um propulsor para aerossolizar uma formulação farmacêutica pulveriforme. A formulação farmacêutica pulveriforme é guardada separadamente do propulsor até ao momento da aerossolização, para assim se prolongar o período de vida da formulação farmacêutica pulveriforme. A formulação farmacêutica está em pó e a energia do propulsor é utilizada para 4 aerossolizar a formulação, para que esta possa assim ser inalada e administrada aos pulmões. De acordo com um aspecto, para se obter o aerossol, é possível utilizar uma porção em fase gasosa de um propulsor que tenha estado previamente em equilíbrio com uma porção em fase liquida.
De acordo com um método exemplificativo, obtém-se uma quantidade calibrada de um gás pressurizado que tenha estado previamente em equilíbrio com um líquido. Por exemplo, o gás pressurizado pode compreender uma porção em fase gasosa de um propulsor que tenha estado previamente em equilíbrio com uma porção em fase líquida do propulsor. A quantidade calibrada de gás é libertada para criar uma corrente de gás a pressão elevada. Depois faz-se passar esta corrente gasosa através de um mecanismo de aerossolização para se extrair a formulação farmacêutica pulveriforme a partir do recipiente e para se dispersar a formulação farmacêutica dentro da corrente de gás e obter-se assim um aerossol, de acordo com a reivindicação 1. 0 propulsor utilizado neste método pode conter HFC (hidro-fluorocarbonetos) e em particular HF A (hidrofluoroalcanos), tais como HFC 134a ou HFC 227ea. Há outros propulsores que podem ser utilizados, tais como CO2 e os CFC (clorofluorocarbonetos) 11, 12 e 114. Uma vez que os CDC foram identificados como sendo substâncias que danificam a camada de ozono estratosférica, é preferível utilizar os HFC ou HF A. De preferência, o gás pressurizado é calibrado até um volume compreendido no intervalo entre cerca de 0,5 mL e cerca de 2,0 mL. A pressão do gás calibrado está compreendida preferencialmente no intervalo entre cerca de 2,76 bar (40 psig) e cerca de 8,27 bar (120 psig) e mais preferencialmente entre cerca de 3,45 bar (50 psig) e cerca de 5,52 bar (80 psig) . No caso de se utilizar CO2, então a pressão do gás calibrado está compreendida preferencialmente no intervalo entre cerca de 55,2 bar (800 psig) e cerca de 82,7 bar (1200 psig).
Para se calibrar, de preferência deixa-se o gás preencher uma câmara de calibragem. Depois de cheia, fecha-se a câmara para manter o gás pressurizado no seu interior. Para se libertar o 5 gás pressurizado, abre-se uma válvula que permite que o gás seja libertado rapidamente da câmara de calibragem. A invenção proporciona ainda um dispositivo exemplificativo para a aerossolização de uma formulação farmacêutica pulveriforme contida dentro de um recipiente. 0 dispositivo compreende um reservatório para conter um propulsor que possui uma porção em fase liquida e uma porção em fase gasosa. Dispõe-se uma câmara de calibragem para receber e determinar a quantidade da porção em fase gasosa do propulsor. Há uma válvula de escape que permite libertar o propulsor calibrado para formar uma corrente de gás a pressão elevada. 0 dispositivo é ainda constituído por um mecanismo de aerossolização que recebe a corrente de gás a pressão elevada, extrai a formulação farmacêutica pulveriforme a partir do recipiente e faz a dispersão do pó no interior da corrente gasosa para assim formar um aerossol de acordo com a reivindicação 5.
De acordo com um aspecto, há um válvula doseadora disposta entre o reservatório e a câmara de calibragem. É possível deslocar a válvula doseadora para a sua posição aberta para permitir que a porção em fase gasosa do propulsor entre na câmara de calibragem. Quando a câmara de calibragem está cheia, de preferência desloca-se a válvula doseadora para a sua posição fechada. A título exemplificativo, a válvula doseadora pode compreender uma válvula de haste que se empurra para mover a válvula para a sua posição aberta. Quando a câmara está cheia, liberta-se a válvula de haste para permitir que a válvula regresse à sua posição fechada.
De um modo conveniente, pode existir uma patilha que se desloca para fechar a válvula de escape e para abrir a válvula doseadora. Quando a patilha regressa à sua posição inicial, a válvula doseadora fecha-se e a válvula de escape permanece fechada. Deste modo, o propulsor calibrado fica contido dentro da câmara de calibragem. De preferência, há um botão de accionamento para abrir a válvula de escape e permitir a libertação do gás calibrado. De acordo com um aspecto particular, há uma estrutura de alojamento do reservatório, da câmara de calibragem e do mecanismo de aerossolização. 6
De preferência, há uma câmara de captura funcionalmente ligada à estrutura de alojamento. A câmara de captura compreende um boquim através do qual é possivel remover o pó aerossolizado. A invenção também descreve um sistema para a aerossolização de uma formulação farmacêutica. 0 sistema compreende uma fonte de propulsor constituído por uma porção em fase gasosa em equilíbrio com uma porção em fase líquida. Dispersa-se uma formulação farmacêutica pelo menos dentro de uma parte da porção em fase gasosa do propulsor que foi separada da porção em fase líquida. Sendo assim, com tal sistema, é possível utilizar uma porção de um propulsor gasoso enquanto fonte de energia para a aerossolização de uma formulação farmacêutica.
DESCRIÇÃO ABREVIADA DOS DESENHOS A figura 1 é um diagrama esquemático de um sistema exemplificativo para a aerossolização de um pó contido dentro de um recipiente de acordo com a invenção. A figura 2 é uma vista da zona lateral direita de uma variante de um dispositivo de aerossolização de acordo com a invenção. A figura 3 é uma vista em corte transversal da zona lateral esquerda do dispositivo da figura 2. A figura 3A é uma vista amplificada de uma metade da parte inferior do dispositivo da figura 3. A figura 4 é uma vista em perspectiva inferior de uma unidade de base do dispositivo da figura 2, tendo a tampa sido removida por razões de conveniência de ilustração. A figura 5 é uma vista em corte transversal parcial da zona lateral esquerda da unidade de base da figura 4. A figura 6 ilustra a unidade de base da figura 4 com uma patilha deslocada para fechar a válvula de escape. A figura 7 mostra a unidade de base da figura 5 com a patilha na posição ilustrada na figura 6. A figura 8 ilustra a unidade de base da figura 7 com a patilha deslocada para abrir uma válvula doseadora. 7 A figura 9 é uma vista em perspectiva superior de uma parte inferior de uma unidade de reservatório do dispositivo da figura 3. A figura 10A é uma vista em perspectiva inferior de uma parte superior da unidade de reservatório. A figura 10B é uma vista em perspectiva superior da parte superior da figura 10A. A figura 11 é uma vista em perspectiva superior de um compartimento para alojar a válvula doseadora do dispositivo da figura 3. A figura 12 é uma vista em perspectiva superior de um órgão de comando para a válvula doseadora do dispositivo da figura 3. A figura 13A é uma vista lateral de um braço esquerdo da unidade de base da figura 4. A figura 13B é uma vista lateral de um braço direito da unidade de base da figura 4.
As figuras 14A e 14B são as vistas posterior e anterior, respectivamente, de um braço de comando para a válvula de escape da unidade de base da figura 4. A figura 15 ilustra uma unidade de carregamento para recarregar a unidade de reservatório da figura 3.
DESCRIÇÃO MINUCIOSA DAS VARIANTES ESPECÍFICAS A invenção proporciona dispositivos e métodos exemplificativos para a aerossolização de formulações farmacêuticas pulveriformes. Como exemplos de medicamentos pulveriformes que podem ser aerosso-lizados de acordo com a invenção refere-se os que se encontram descritos no documento PCT publicado com o n° W096/32149. De preferência, os pós aerossolizados pela invenção possuem partículas com tamanhos compreendidos no intervalo entre cerca de 0,5 μιη e cerca de 50 p e mais preferencialmente no intervalo entre cerca de 0,5 μιη e cerca de 5 μιη. Há uma alternativa, que não está abrangida no âmbito da invenção, segundo a qual as formulações farmacêuticas podem estar em estado líquido. As formulações farmacêuticas podem estar contidas em recipientes que possuem uma superfície de acesso perfurável e que às vezes recebem a designação de “embalagens vesiculares”.
Na presente invenção utiliza-se, de preferência, uma corrente de gás a pressão elevada para se extrair o pó do recipiente e para aerossolizar o pó, de tal forma que este possa ser inalado por um paciente. Como exemplos de mecanismos de aerossolização que podem ser utilizados na invenção refere-se os que se encontram descritos nas patentes de invenção norte-americanas n— 5 785 049 e 5 740 794 e no pedido provisório de patente de invenção norte--americana co-pendente com o número de série 60/087 929, depositado a 4 de Junho de 1998. Há pelo menos umas das variantes especificas adiante descritas na qual se utiliza um mecanismo de aerossolização e outros componentes afins que são construídos de um modo idêntico ao descrito no pedido provisório de patente de invenção norte-americana co-pendente com o número de série 60/087 929. No entanto, faz-se observar que podem ser utilizados outros tipos de mecanismos de aerossolização nos quais é necessário recorrer a uma corrente de gás a pressão elevada para se extrair um pó partir de um recipiente e para incorporar o pó na corrente gasosa.
De acordo com um dos seus aspectos, a invenção utiliza a energia de um propulsor para a aerossolização de uma formulação farmacêutica pulveriforme. O propulsor pode conter uma porção em fase gasosa em equilíbrio com uma porção em fase líquida. É possível extrair uma parte da porção em fase gasosa e utilizá-la como fonte de energia para aerossolizar a formulação farmacêutica pulveriforme. Por exemplo, é possível utilizar o propulsor gasoso extraído para extrair um pó a partir de um recipiente, para desagregar o pó e para incorporar o pó na corrente de gás sob a forma de um aerossol.
Tomando agora como referência a figura 1, descrever-se-á um sistema 10 exemplificativo para a aerossolização de um pó contido num recipiente 12. O sistema 10 é constituído por um reservatório 14 que se enche com um propulsor 16 que possui uma porção em fase líquida 18 e uma porção em fase gasosa ou de vapor 20. Partindo 9 da extremidade superior do reservatório 14, prolonga-se um tubo 22 ao qual está ligada uma válvula doseadora 24. À válvula doseadora 24 também se encontra ligada uma câmara de calibragem 26. Disposta na extremidade oposta da câmara de calibragem 26 encontra-se uma válvula de escape 28, à qual está acoplado um tubo 30. O tubo 30 prolonga-se até um mecanismo de aerossolização 32 que interage com o recipiente 12 para se extrair e aerossolizar o pó contido no recipiente 12. O propulsor 16 é seleccionado de tal forma que a porção em fase gasosa 20 fique sob pressão. Em consequência, quando se abre a válvula doseadora 24, o propulsor pressurizado penetra na câmara de calibragem 26. Fecha-se a válvula de escape 28 para evitar que o propulsor pressurizado entre no mecanismo de aerossolização 32. Quando a câmara de calibragem 26 fica cheia, fecha-se a válvula doseadora 24 para se reter uma quantidade calibrada de gás pressurizado dentro da câmara de calibragem 26. Sendo assim, a câmara de calibragem 26 é preenchida com uma quantidade calibrada de gás que se encontra a uma pressão determinada pelo tipo de propulsor e pela temperatura da câmara de calibragem 26.
Quando se pretende aerossolizar o pó, insere-se o mecanismo de aerossolização 32 no recipiente 12 para se ter acesso ao pó. Depois abre-se rapidamente a válvula de escape 28 para se libertar abruptamente o gás calibrado contido na câmara de calibragem 26. O gás calibrado passa através do tubo 30 e entra no mecanismo de aerossolização 32, no qual se dá a extracção do pó a partir do recipiente 12 e a incorporação do pó numa corrente de gás a pressão elevada para assim se formar um aerossol. O aerossol pode ser capturado numa câmara de captura para assim ficar disponível para inalação por um paciente.
Em consequência, o sistema 10 está configurado para funcionar de uma forma simples, libertando uma quantidade calibrada de gás pressurizado que se obtém por extracção de uma porção em fase gasosa de um propulsor que tenha estado previamente em equilíbrio com uma porção em fase líquida. O sistema 10 é configurado para calibrar um volume fixo do gás a uma pressão fixa. Deste modo, o mecanismo 10 de aerossolização 32 é capaz de receber consistentemente um volume conhecido de gás que se encontra uma pressão conhecida para assim poder extrair e aerossolizar, de uma forma optimizada, o pó contido no recipiente 12. Uma configuração deste tipo proporciona uma grande variedade de vantagens. Por exemplo, o sistema 10 tem um funcionamento fácil, uma vez que apenas é necessário abrir a válvula doseadora 24 para calibrar o gás e abrir a válvula de escape 28 para se aerossolizar o pó. Outra das vantagens do sistema 10 é o facto de ser possível reduzir o seu tamanho, utilizando para tal um propulsor. Tipicamente, apenas é necessário um pequeno volume de propulsor e desta forma o tamanho do reservatório 14 pode ser relativamente pequeno. Uma tal configuração faz diminuir o tamanho global do sistema 10, de tal forma que será muito fácil para o utilizador transportá-lo e guardá-lo. De uma forma típica, o sistema 10 irá ter um período de vida superior ao dos dispositivos IDC que lhe são comparáveis, visto que no sistema 10 se utiliza apenas uma porção em fase gasosa do propulsor para aerossolizar o pó em vez da fase líquida, tal como sucede nos dispositivos IDC. Além disso, a produção do sistema 10 é mais simples e a sua utilização mais fácil (visto que os pacientes não precisam de agitar o propulsor) do que as dos dispositivos IDC comparáveis, uma vez que não é necessário colocar o fármaco em suspensão dentro da porção em fase líquida do propulsor.
Como propulsores preferíveis utilizáveis com o sistema 10 refere-se os HFA ou HFC, tais como o hidrofluorocarboneto 134a (HFC-134a, 1,1,2-tetrafluoroetano) e o hidrofluorocarboneto 227ea (HFC-227ea, 1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano). Estes propulsores são conhecidos na especialidade e são disponibilizados nos circuitos comerciais por ‘Minnesota Mining & Manufacturing Co.’ e ‘Dupont’. Tais propulsores são particularmente úteis visto que não utilizam CFC. Como outros propulsores que podem ser utilizados com a invenção refere-se o C02, os CFC e semelhantes.
Tomando agora como referência a figura 2, descrever-se-á uma variante exemplificativa de um dispositivo 34 para a aerossolização de um medicamento pulveriforme. O dispositivo 34 compreende uma 11 unidade de base 36 e uma câmara de captura 38 que está ligada, de uma forma amovível, à unidade de base 36. A câmara de captura 38 está configurada para deslizar sobre a unidade de base 36 e assim reduzir o tamanho global do dispositivo 34 durante o armazenamento e para proporcionar um determinado nível de protecção aos componentes no interior da unidade de base 36. A câmara de captura 38 também compreende um boquim 40 que pode rodar entre uma posição aberta e uma posição fechada. Durante a aerossolização, o boquim 40 encontra-se na posição fechada, conforme ilustrado na figura 2. Quando o paciente está pronto para inalar o medicamento aerossolizado, roda-se o boquim 40 180 graus, até à posição aberta, podendo então o paciente colocar a sua boca sobre o boquim e inalar o medicamento pulveriforme a partir da câmara de captura 38.
Embora os seus tamanhos sejam menores, a forma e o aspecto gerais da câmara de captura 38 e da unidade de base 36 são idênticos aos descritos no pedido de patente de invenção co-pendente com o número 60/087 929. Ao utilizar um propulsor para aerossolizar um medicamento, não é necessário que a unidade de base 36 possua um cilindro para comprimir o ar a partir de um grande volume, nem uma patilha que encaixe na mão do paciente para se obter a energia para comprimir o gás. Sendo assim, é possível reduzir o tamanho da unidade de base 36. A título meramente exemplif icativo, a unidade de base 36 pode ter uma altura compreendida no intervalo entre cerca de 8 cm e 12 cm. A câmara de captura 38 pode ter uma altura compreendida no intervalo entre cerca de 9 cm e cerca de 13 cm.
Tomando ainda como referência a figura 2, a unidade de base 36 compreende uma abertura 42 na qual se insere um recipiente que contém um medicamento pulveriforme. A unidade de base 36 também compreende um botão de accionamento 44 sobre o qual se exerce pressão para se perfurar o recipiente e assim libertar um volume de gás pressurizado para aerossolizar o medicamento no recipiente, conforme adiante se descreverá. Também existe um botão 12 de desengate 46 que permite remover o recipiente da abertura 42 depois da aerossolização do medicamento. A unidade de base 36 compreende ainda uma patilha 48 que pode ser accionada para calibrar uma quantidade de gás pressurizado, conforme adiante se descreverá.
Tomando agora como referência as figuras 3 e 3A, descrever-se-ão os componentes existentes no interior da unidade de base 36. Disposto dentro da unidade de base 36 há um mecanismo de aerossolização 50 que é utilizado para se extrair um medicamento a partir de um recipiente 52, para incorporar o medicamento numa corrente de gás a pressão elevada e para fornecer o medicamento aerossolizado à câmara de captura 38. A unidade de base 36 também compreende uma unidade de transporte 54 que faz mover o recipiente 52 para que este engate no mecanismo de aerossolização 50 quando se pressiona o botão de accionamento 44. O mecanismo de aerossolização 50, a unidade de transporte 54 e os seus componentes afins são construídos de um modo praticamente idêntico ao descrito no pedido de patente de invenção co-pendente com o número 60/087 929. Assim sendo, no presente pedido de patente de invenção apenas se descreverá resumidamente o método para a sua construção.
Para accionar o dispositivo 34, insere-se o recipiente 52 na abertura 42 (veja-se a figura 2), conforme descrito antes. Depois pressiona-se o botão de accionamento 44 para se engatar o recipiente 52 no mecanismo de aerossolização 50. Dito de uma forma mais específica, quando se pressiona o botão de accionamento 44, a engrenagem 56 roda em torno de um eixo fixo 58, fazendo com que o elemento excêntrico 60 da unidade de transporte 54 desloque o recipiente 52 na direcção do mecanismo de aerossolização 50. Quando o botão de accionamento 44 é pressionado totalmente, há uma ponta afilada 62 e punções laterais 64 que perfuram o recipiente 52 e entram no mesmo. A compressão total do botão de accionamento 44 também acciona uma válvula 66 que permite a libertação de um volume calibrado de gás a pressão elevada para dentro do mecanismo de aerossolização 50, para que assim o pó contido no recipiente 52 possa ser aerossolizado. Dito de uma forma mais específica, a compressão total do botão de accionamento 13 44 provoca a libertação de um comando de válvula 68 de um braço de comando 70 a partir de uma posição central, desbloqueando assim a válvula 66.
Após o desbloqueio da válvula 66, a quantidade calibrada de gás a pressão elevada dentro da unidade de base 36 faz com que a válvula 66 seja “ejectada”. Dito de uma forma mais especifica, a libertação do comando de válvula 68 faz com que a quantidade calibrada de gás a pressão elevada entre em contacto com a parte inferior do diafragma 72, o que provoca a elevação da sede de válvula 74 a partir da passagem 76. Desta forma, o propulsor consegue fluir através da passagem 76 e entrar no mecanismo de aerossolização 50. Depois, o gás a pressão elevada extrai o medicamento pulveriforme a partir do recipiente 52, desagrega o medicamento pulveriforme e dispersa o medicamento pulveriforme no interior da câmara de captura 38, conforme descrito antes. Em consequência, para accionar o dispositivo 34, o utilizador tem simplesmente de inserir o recipiente 52 e depois pressionar o botão de accionamento 44 que irá fazer com que o medicamento aerossolizado seja introduzido na câmara de captura 38, câmara esta a partir da qual pode ser retirado através do boquim 40.
Tomando ainda como referência as figuras 3 e 3A, descrever-se-á o modo de fornecimento do gás pressurizado ao mecanismo de aerossolização 50 através da válvula 66. A unidade de base 36 possui uma unidade de reservatório 78 que é constituída por um elemento inferior 80 e um elemento superior 82. O elemento inferior 80 também está ilustrado na figura 9 e o elemento superior 82 está ilustrado nas figuras 10A e 10B. O elemento inferior 80 compreende uma abertura 84 e o elemento superior 82 compreende uma abertura 86. Quando o elemento superior 82 está fixo ao elemento inferior 80, as aberturas 84 e 86, consideradas em conjunto, formam uma cavidade 88 que irá conter o propulsor. De um modo conveniente, o elemento superior 82 compreende uma ranhura 90 para o encaixe de uma anilha vedante 92 que impede que o propulsor saia da cavidade 88. Através do elemento inferior 88 há uma 14 passagem 94. A cavidade 88 é configurada de tal forma que possa conter uma porção em fase liquida do propulsor em equilibrio com uma porção em fase gasosa. A porção em fase gasosa do propulsor propaga-se pela passagem 94, havendo ai uma válvula doseadora 96 que impede a sua libertação.
Conforme também se ilustra na figura 11, a válvula doseadora 96 compreende uma estrutura de alojamento 98 que está encaixado numa abertura 100 do elemento inferior 80 (veja-se a figura 9). A estrutura de alojamento 98 possui uma passagem central 102 que comunica com a passagem 94 do elemento inferior 80. Conforme se ilustra melhor nas figuras 3 e 3A, há uma haste de válvula 104 localizada dentro da passagem 102. Há uma mola 106 que move a haste de válvula 104 obliquamente para cima, de tal forma que a anilha vedante 108 disposta em torno da haste de válvula 104 engata na estrutura de alojamento 98. Desta forma, a válvula doseadora 96 é configurada para estar numa posição normalmente fechada, em que se impede o propulsor em fase gasosa de se deslocar para além da haste de válvula 104.
De um modo conveniente, é possível dividir a estrutura de alojamento 98 numa parte inferior 110 e numa parte superior 112. Quando a válvula doseadora 96 se encontra na posição fechada, o propulsor em fase gasosa permanece dentro da parte inferior 110. Quando a válvula doseadora 96 é aberta, o propulsor em fase gasosa sai rapidamente para a parte superior 112 e para dentro de um tubo doseador 114. Assim, o volume dentro da parte superior 112 e dentro do tubo doseador 114 define uma câmara de calibragem 116. Na extremidade oposta da câmara de calibragem 116 encontra-se a válvula 66, cuja função é evitar que o gás pressurizado saia da câmara de calibragem 116 até o comando de válvula 68 ser libertado, conforme descrito antes, Quando se abre a válvula 66, o gás contido dentro da câmara de calibragem 116 sai rapidamente para a passagem 76, através da qual irá entrar no mecanismo de aerossolização 50.
Conforme se ilustra melhor nas figuras 3, 4 e 12, há um comando de válvula 118 disposto sobre a estrutura de alojamento 98. O 15 comando de válvula 118 possui uma passagem 120 que permite a passagem dos gases entre um interior 122 e o tubo doseador 114. Conforme se ilustra melhor nas figuras 3 e 3A, a haste de válvula 104 prolonga-se verticalmente sobre a estrutura de alojamento 98. Desta forma, quando o comando de válvula 118 se desloca em sentido descendente, irá eventualmente engatar na haste de válvula 104, fazendo comprimir a mola 106 e deslocando a anilha vedante 108 da estrutura de alojamento 98. Desta forma, o gás pressurizado contido na parte inferior 110 pode escapar para dentro da câmara de calibragem 116.
Conforme se ilustra melhor nas figuras 4 e 10A, o elemento superior 82 compreende uma abertura 123 através da qual se insere uma válvula de descarga 124. A válvula de descarga 124 pode ser construída, convenientemente, sob a forma de um parafuso com uma anilha vedante. A válvula de descarga 124 é aberta quando se enche a cavidade 88 com um propulsor líquido. De preferência, enche-se a cavidade 88 inserindo o propulsor através da passagem 102 da estrutura de alojamento 98, conforme descrito mais minuciosamente a propósito da figura 15.
Tomando agora como referência as figuras 4 e 5, descrever-se-á a construção da unidade de base 36 para facilitar a abertura e o fecho das válvulas 66 e 96 (veja-se a figura 3A) . Conforme se ilustra melhor na figura 4, a unidade de base 36 compreende um chassis 126 ao qual está acoplada uma armação 128. Embora não esteja ilustrado, há uma outra armação semelhante acoplada ao chassis 126 do lado oposto da unidade de base 36. Às armações 128 estão acoplados, de uma forma amovível, um braço esquerdo 130 e um braço direito 132. Os braços 130 e 132 também estão representados nas figuras 13A e 13B, respectivamente. Os braços 130 e 132 compreende um orifício 134 através do qual se insere um pino 136, conforme ilustrado na figura 4. Os pinos 136 prolongam-se através de fendas (não representadas) nas armações 128, de tal forma que os braços 130 e 132 se possam mover verticalmente, para cima e para baixo, em relação às armações 128. 16
Entre os braços 130 e 132 está acoplada uma patilha 48 que roda em torno de um pino 137. A patilha 48 compreende um prolongamento 138 que engata no elemento inferior 80 quando se roda a patilha 48. Quando tal acontece, a patilha 48 é afastada do elemento inferior 80 para assim deslocar os braços 130 e 132 verticalmente, em sentido descendente, em relação às armações 128.
Também há um braço de comando 140 acoplado, de forma a poder rodar, à armação 128. Conforme se ilustra melhor na figura 4, utiliza-se um pino 142 para acoplar o braço de comando 140 à armação 128, de forma a poder rodar. O braço de comando 140 também está representado nas figuras 14A e 14B. Conforme se ilustra melhor nas figuras 14A e 14B, o braço de comando 140 compreende um fenda 144 através da qual o pino 146 (veja-se a figura 13B) existente no braço direito 132 se move quando o braço direito 132 se desloca em relação à armação 128. Desta forma, o movimento do braço 132 em relação à armação 128 faz com que o braço de comando 140 rode em torno do pino 142.
Conforme se ilustra melhor na figura 4, o braço de comando 140 engata num braço de válvulas de escape 148. O braço de válvulas 148 é configurado para rodar com o braço de comando 140. Além disso, o braço de comando 148 é utilizado para mover o braço de comando 70 (veja-se a figura 3) de tal forma que a válvula 66 possa manter-se fechada até o braço de válvulas 148 ser deslocado e assim permitir a abertura da válvula 66. De um modo conveniente, o braço de válvulas 148 e o braço de comando 70 podem ser configurados de tal forma que fiquem praticamente idênticos aos componentes análogos descritos no pedido de patente de invenção co-pendente com o número de série 60/087 929. O chassis 126 compreende um ressalto 150 por baixo do qual é possível posicionar o braço de válvulas 148 para manter a válvula 66 na sua posição fechada. Move-se o braço de válvulas 148 sob o ressalto 150 por deslocação da patilha 48, o que faz com que o braço de válvulas 148 rode até encaixar por baixo do ressalto 150. Nesta situação, a válvula 66 encontra-se numa posição central, 17 na qual irá permanecer fechada até o braço de válvulas 148 sair de baixo do ressalto 150. O botão de accionamento 44 compreende uma projecção 152 que faz engatar um bastonete 154 no braço de válvulas 148 quando se pressiona o botão de accionamento 44. A projecção 152 empurra o braço de válvulas 148 para que este saia debaixo do ressalto 150 e isto permite que o braço de comando 70 (veja-se a figura 3A) se afaste da sua posição central, desapertando o diafragma 72. Assim, permite-se que o gás pressurizado contido na câmara de calibragem 116 liberte o comando de válvula 68 e saia rapidamente para a passagem 76, conforme descrito antes.
Conforme se ilustra melhor na figura 4, o pino 136 também acopla o braço direito 132 ao comando de válvula 118. O braço esquerdo 130 está acoplado ao comando de válvula 118 de um modo idêntico. Desta forma, quando se move a patilha 48, o comando de válvula 118 é deslocado em sentido descendente para abrir a válvula 96 (veja-se a figura 3A) . Em consequência, o accionamento da patilha 48 fecha a válvula 66 e subsequentemente abre a válvula doseadora 96. Desta forma, é possível encher a câmara de calibragem com gás pressurizado. Quando se faz recuar a patilha 48, a válvula doseadora 96 fecha-se, de tal forma que o gás pressurizado fica contido dentro da câmara de calibragem.
Conforme se ilustra nas figuras 4 e 5, a unidade de base 36 possui uma patilha 48 numa posição de repouso. Conforme se descreveu antes, nesta situação a válvula doseadora 96 encontra-se na sua posição fechada normal. Assumindo que se premiu previamente o botão de accionamento 44, a válvula 66 encontra-se na sua posição aberta normal. Conforme se ilustra nas figuras 6 e 7, a patilha 48 está a começar a ser afastada da sua posição de repouso. Como tal, o prolongamento 138 encaixa no elemento inferior 80 para fazer mover os braços 130 e 132 em sentido descendente. Por sua vez, o braço de válvulas 148 é deslocado para baixo do ressalto 150 para fechar a válvula 66. Simultaneamente, o comando de válvula 118 é deslocado para baixo até encaixar na haste de válvula 104 (veja-se a figura 7). Conforme se ilustra na figura 18 5, o comando de válvula 118 está separado da haste de válvula 104 quando a patilha 48 se encontra na sua posição de repouso. Em consequência, quando atinqe a posição representada na figura 7, o comando 118 ainda não empurrou a haste de válvula 104 para baixo. Sendo assim, a válvula 66 é fechada antes de se abrir a válvula doseadora 96.
Conforme se ilustra na figura 8, a patilha 48 é rodada na sua totalidade, o que faz com que o comando de válvula 118 force a haste de válvula 104 em sentido descendente. Em consequência, a válvula doseadora 96 abre para permitir que o gás pressurizado contido na parte inferior 110 seja libertado para dentro da câmara de calibragem 116. Depois é possível mover a patilha 48 novamente até à sua posição de repouso para fechar a válvula doseadora 96. Quando se move a patilha 48 novamente até à sua posição de repouso, o braço de válvulas 148 permanece debaixo do ressalto 150, de tal forma que o gás pressurizado seja mantido dentro da câmara de calibragem 116. Depois é possível pressionar o botão de accionamento 44 para abrir a válvula 66 e assim permitir que o medicamento pulveriforme seja aerossolizado, conforme descrito antes. Embora não esteja representado, pode existir um dispositivo de bloqueio para garantir que o botão de accionamento 44 não possa ser accionado sem que tenha sido colocado um recipiente no dispositivo 34. Desta forma, evita-se que o propulsor seja libertado sem que tenha sido inserido um recipiente.
Uma das vantagens de se utilizar a unidade de reservatório 78 para conter um propulsor consiste no facto de se poder reduzir o tamanho global da unidade de base 36. Simultaneamente, a unidade de reservatório 78 é capaz de conter um volume de propulsor suficiente para que seja possível administrar uma grande quantidade de doses ao paciente. A título meramente exemplificativo, a cavidade 88 pode ser configurada para conter cerca de 2 cm3 de HFC líquido. Isto irá permitir accionar o dispositivo 34 aproxi-madamente 100 vezes, utilizando cerca de 0,65 cm3 de gás por cada accionamento. Como tal, de preferência, a câmara de calibragem 19 116 irá ser configurada para conter cerca de 0,65 cm3 de HFC gasoso. No entanto, faz-se observar que a unidade de reservatório 78 e a câmara de calibragem 116 podem ser configuradas para conterem volumes diferentes de propulsor.
Embora seja representada com a unidade de reservatório 78, faz-se observar que há variantes da invenção com fontes de propulsor alternativas. Por exemplo, a unidade de reservatório 78 pode ser substituída por um contentor ou outro depósito substituível para facilitar a substituição rápida do contentor ou depósito quando o propulsor tiver sido consumido. Uma vez que é desejável substituir periodicamente o mecanismo de aerossolização 50, a fonte de propulsor pode ser configurada para que possa ser acoplada ao mecanismo de aerossolização, de tal forma que seja possível removê-los e substituí-los logo que o propulsor tenha sido consumido.
No caso de se utilizar um HFA como propulsor, a pressão da porção em fase gasosa contida dentro da câmara de calibragem 116 está compreendida de preferência no intervalo entre cerca de 40 psi e cerca de 120 psi e mais preferencialmente entre cerca de 50 psi e cerca de 80 psi. É vantajoso configurar o dispositivo 34 para que este possa funcionar com uma grande variedade de valores de pressão, visto que a pressão do HFC pode variar em função da temperatura ambiente. Sendo assim, o dispositivo 34 pode ser utilizado numa grande variedade de ambientes e climas. A figura 15 ilustra uma unidade de carregamento 200 que pode ser utilizada para carregar a unidade de reservatório 78 (veja-se a figura 3) com um propulsor. A unidade de carregamento 200 compreende um depósito de abastecimento 202 para guardar o propulsor. Acoplada ao depósito 202 existe uma válvula 204 que pode ser aberta para permitir que o propulsor seja transferido a partir do depósito 202. A tubagem 206 prolonga-se desde a válvula 204 e está configurada para encaixar sobre a estrutura de alojamento 98 da válvula doseadora (veja-se também a figura 11).
Em funcionamento, coloca-se a tubagem 206 sobre a estrutura de alojamento 98 e abre-se a válvula 204. O propulsor passa através 20 da estrutura de alojamento 98, para dentro da cavidade 88 (veja-se a figura 10A) . A válvula de descarga 124 pode ser aberta para proporcionar um respiradouro.
Facultativamente, o dispositivo 34 pode compreender um mostrador para visualização do número de vezes que o dispositivo foi utilizado e/ou do número de vezes que pode ser utilizado antes de ser necessário efectuar a recarga e/ou substituição do propulsor. De um modo conveniente, é possível acoplar um sistema de contagem ao botão de accionamento 44 ou à patilha 48 para se contar o número de accionamentos.
Descreveu-se minuciosamente a invenção com o objectivo de a tornar totalmente compreensível. No entanto, faz-se observar que há determinadas alterações e modificações que podem ser efectuadas no âmbito das reivindicações anexas.
Lisboa, 13 de Setembro de 2006

Claims (11)

  1. 21 REIVINDICAÇÕES 1. Método para a aerossolização de uma formulação farmacêutica pulveriforme contida dentro de um recipiente (12), o qual consiste em: proporcionar uma quantidade calibrada de um gás pressurizado que tenha estado previamente em equilíbrio com um líquido; libertar o gás calibrado para se criar uma corrente de gás a pressão elevada e deixar fluir a corrente de gás a pressão elevada através de um mecanismo de aerossolização (32) que, em funcionamento, engata no recipiente (12) e está adaptado para receber a corrente de gás a pressão elevada, de tal forma que a corrente de gás a pressão elevada passa pelo recipiente e assim extrai a formulação farmacêutica pulveriforme a partir do recipiente, e dispersar depois a formulação farmacêutica pulveriforme dentro da corrente de gás para se formar um aerossol, em que a formulação farmacêutica pulveriforme não é administrada a um ser humano ou animal.
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, em que o gás pressurizado compreende HFC.
  3. 3. Método de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, em que a formulação farmacêutica pulveriforme se encontra sob a forma de pó seco.
  4. 4. Método de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, o qual compreende ainda o passo que consiste em abrir uma válvula (28) para libertar o gás pressurizado.
  5. 5. Dispositivo para a aerossolização de uma formulação farmacêutica pulveriforme, em que o dispositivo compreende: um recipiente (12) que contém a formulação farmacêutica pulveriforme ; 22 um reservatório (14) adaptado para conter um propulsor (16) que possui uma porção em fase liquida em equilíbrio com uma porção em fase gasosa; uma câmara de calibragem (26) adaptada para receber uma quantidade da porção em fase gasosa do propulsor (16); uma válvula de escape (28) adaptada para libertar o propulsor (16) calibrado para formar uma corrente de gás a pressão elevada e um mecanismo de aerossolização (32), o qual, em funcionamento, engata no recipiente (12) e está adaptado para receber a corrente de gás a pressão elevada, de tal forma que a corrente de gás a pressão elevada passa pelo recipiente e assim extrai a formulação farmacêutica pulveriforme a partir do recipiente (12), e dispersa depois a formulação farmacêutica pulveriforme dentro da corrente de gás para formar um aerossol.
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, o qual também compreende uma válvula doseadora (24) disposta entre o reservatório (14) e a câmara de calibragem (26), em que a válvula doseadora (24) é movível até uma posição aberta para permitir que a porção em fase gasosa do propulsor (16) entre na câmara de calibragem (26).
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, o qual compreende ainda uma patilha que é movível para fechar a válvula de escape (28) e para abrir a válvula doseadora (24).
  8. 8. Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 5 a 7, o qual compreende ainda um botão de accionamento para abrir a válvula de escape.
  9. 9. Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 5 a 8, o qual compreende ainda uma estrutura de alojamento para alojar o reservatório (12), a câmara de calibragem (26) e o mecanismo de aerossolização (32). 23
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, o qual compreende ainda uma câmara de captura funcionalmente acoplada à estrutura de alojamento, em que a câmara de captura compreende um boquim.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, em que a válvula doseadora (24) compreende uma válvula de haste que é empurrada para mover a válvula até à sua posição aberta. Lisboa,
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