PT1170442E - Sistema de fechadura com combinação - Google Patents

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PT1170442E
PT1170442E PT01401782T PT01401782T PT1170442E PT 1170442 E PT1170442 E PT 1170442E PT 01401782 T PT01401782 T PT 01401782T PT 01401782 T PT01401782 T PT 01401782T PT 1170442 E PT1170442 E PT 1170442E
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Cyril Berton
Gerard Cheriot
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Unitecnic
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Description

DESCRIÇÃO
SISTEMA. DE FECHADURA COM COMBINAÇÃO A presente invenção diz respeito a um sistema de fechadura com combinação compreendendo um conjunto de teclas susceptiveis de serem accionadas segundo uma combinação, um conjunto de séries de codificadores do qual cada série está associada a uma tecla, meios de incrementação para colocar sucessivamente os diferentes codificadores de cada série em condição de serem solicitados pelo accionamento duma tecla, meios de codificação para definir uma situação de espera dos codificadores na qual os codificadores seleccionados para a combinação ocupam uma posição de codificação e os codificadores não seleccionados ocupam uma posição inactiva, o accionamento dos meios de aferrolhamento da fechadura sendo possivel quando os codificadores seleccionados foram solicitados graças a um accionamento das teclas segundo a combinação, o sistema compreendendo, além disso, meios para recolocar os codificadores em situação de espera após um accionamento das teclas. A cada tecla está associada uma série de vários codificadores, por exemplo quatro ou cinco. Em situação de espera, os primeiros codificadores de cada série estão em condição de serem solicitados cada um por uma tecla correspondente. Logo que uma tecla foi pressionada, os meios de incrementação permitem colocar os segundos codificadores de cada série em condição de serem solicitados pela tecla correspondente, e assim de seguida. Os meios de incrementação permitem portanto utilizar uma mesma tecla varias vezes na combinação codificada, no limite do número de codificadores de cada série.
Geralmente, as teclas são dispostas sobre um teclado que compreende teclas numéricas e, eventualmente, duas ou três 1 teclas alfabéticas. 0 facto de poder reutilizar varias vezes uma mesma tecla na combinação codificada aumenta consideravelmente o numero de combinações possíveis.
Quando a combinação correcta foi introduzida accionando as teclas, a fechadura pode ser aberta. Em caso contrário, a fechadura continua aferrolhada. Nos dois casos, os codificadores podem ser recolocados em situação de espera, para uma nova tentativa de abertura da fechadura. A patente US 4 827 743 divulga um sistema deste tipo, no qual os codificadores são rotativos e apresentam dois braços dispostos em V. Conforme um codificador pertence ou não à combinação codificada, o accionamento da tecla correspondente desloca este codificador num ou noutro sentido de rotação. A deslocação dum codificador no "bom" sentido de rotação permite o desbloqueamento da fechadura, o que não é possível no caso contrário.
Com tais sistemas de fechadura com combinação codificada, o número de codificadores utilizados pode ser muito importante. Por exemplo, quando o teclado de teclas compreende dez teclas numéricas e que cada série de codificadores compreende cinco codificadores, não menos de 50 codificadores serão necessários. A codificação da combinação necessita de colocar numa posição correcta todos estes codificadores uns em relação aos outros o que, dado o seu numero, é delicado e fastidioso. A patente US 4 827 743 permite efectuar a codificação com a ajuda das teclas servindo à apreensão da combinação codificada. Para fazer isso, o utilizador acede aos codificadores a partir do lado interior da fechadura que é oposto ao teclado levando as teclas, depois, com a ajuda dum painel giratório, ele leva todos os codificadores para a 2 mesma posição inactiva. 0 utilizador introduz em seguida a nova combinação com a ajuda das teclas, o que tem por efeito dispor os codificadores seleccionados numa posição intermediária, na qual eles estão decalados angularmente em relação aos outros codificadores. 0 utilizador rebate em seguida o painel que ele utilizou precedentemente para colocar todos os codificadores na posição inactiva, de tal forma que este painel arrasta no seu movimento somente os codificadores seleccionados, para aumentar o seu desvio angular em relação aos codificadores não pertencentes à combinação e a coloca-los na sua posição de codificação.
Este sistema apresenta a vantagem de evitar uma manipulação manual de todos os codificadores. Todavia, quando um novo código é introduzido com a ajuda das teclas, todos os codificadores ocupam primeiro uma posição angular intermediária antes de deverem ser deslocados para a posição de codificação pela rotação dum painel. Efectuando esta última manipulação, o utilizador deve assegurar-se que todos os codificadores seleccionados foram bem colocados na sua posição intermediária correcta, quer dizer com um desvio angular suficiente em relação aos codificadores não seleccionados para que eles sejam selectivamente arrastados em rotação pelo movimento do painel. Ele deve nomeadamente assegurar-se que ele pressionou suficientemente as teclas para que todos os codificadores seleccionados tenham sido deslocados segundo desvios angulares suficientes em relação aos codificadores não seleccionados e que eles se mantiveram na sua posição intermediária.
De resto, no sistema que divulga a patente US 4 827 743, o apoio sobre uma tecla pertencente à combinação desloca o codificador correspondente num primeiro sentido de rotação, o que tem como efeito accionar um primeiro taipal que ele próprio, por intermédio de dois conjuntos de roda de 3 encontro, provoca a deslocação duma barra de incrementação e a duma barra de aferrolhamento. 0 apoio sobre uma tecla não pertencente à combinação desloca o codificador correspondente num segundo sentido de rotação, o que tem como efeito accionar um segundo taipal que, por um braço de ligação, acciona o primeiro taipal (o que tem como efeito deslocar a barra de incrementação graças ao primeiro conjunto de roda de encontro), mas este braço de ligação eleva uma lingueta que impede a incrementação de deslocamento da barra de aferrolhamento.
Estas duas teclas não accionam nem as mesmas peças nem o mesmo número de peças. Por consequência, é inevitável que o utilizador prevenido detecte uma diferença sensitiva e uma diferença auditiva entre estas duas teclas e consiga assim reconhecer aquela que não pertence à combinação. Resulta daqui a prazo que o código possa ser detectado. A presente invenção aplica-se a uma fechadura com combinação codificada do tipo citado antes e ela visa simplificar ainda a operação de codificação.
Esta finalidade é atingida graças ao facto do sistema segundo a invenção comportar meios para autorizar dois percursos de accionamento das teclas, um percurso normal e um percurso de codificação, o percurso normal sendo tal que uma tecla accionada segundo este percurso solicita a deslocação dum codificador seleccionado da sua posição de codificação para uma posição de desaferrolhamento ou a deslocação dum codificador não seleccionado da sua posição inactiva para uma posição de bloqueio impedindo o desaferrolhamento, enquanto o percurso de codificação é tal que uma tecla accionada segundo este percurso solicita a deslocação dum codificador da sua posição inactiva para a sua posição de codificação e ao facto de ele comportar meios para, com vista à introdução duma nova 4 combinação codificada, dispor todos os codificadores em posição inactiva e autorizar o accionamento das teclas segundo o percurso de codificação. 0 percurso normal das teclas é aquele que é possível para introduzir a combinação servindo para realizar a abertura dos meios de aferrolhamento da fechadura. 0 percurso de codificação é somente utilizado para uma mudança de combinação. Para isso, o utilizador autorizado acciona os meios para autorizar este percurso de codificação, em geral a partir da face da fechadura situada na zona protegida (face interior da porta equipada com a fechadura). Antes de introduzir uma nova combinação codificada, ele coloca todos os codificadores em posição inactiva. Ele introduz em seguida a nova combinação com a ajuda das teclas, que ele manipula exactamente como na condição de utilização normal da fechadura, e isto apesar do percurso das teclas ser diferente do percurso normal. Em seguida, quando a nova combinação codificada é introduzida, não é mais necessário deslocar os codificadores, mas é suficiente regular de novo o percurso das teclas para o percurso normal e, por exemplo, accionando a muleta, reiniciar os meios de incrementação.
De preferência, o percurso de codificação é superior ao percurso normal das teclas.
De preferência, a deslocação dum codificador seleccionado da sua posição de codificação para a sua posição de desaferrolhamento é a mesma que a deslocação dum codificador não seleccionado da sua posição inactiva para a sua posição de bloqueio e o accionamento das teclas afecta somente os meios de incrementação e os codificadores.
Assim, o accionamento duma tecla pertencente à combinação e aquele duma tecla não pertencente à combinação tem 5 exactamente o mesmo efeito aparente, de modo que o utilizador não pode detectar nenhuma diferença, em particular sensitiva ou auditiva, entre os accionamentos destas duas teclas.
Vantajosamente, cada codificador apresenta uma primeira e uma segunda marca de desaferrolhamento espaçadas e, na posição de desaferrolhamento dum codificador seleccionado, a segunda marca de desaferrolhamento do dito codificador é disposta em correspondência com as primeiras marcas de desaferrolhamento dos codificadores em posição inactiva.
Neste tipo de fechadura, o desaferrolhamento é possivel quando todos os codificadores têm marcas de aferrolhamento dispostas em correspondência, em geral estando alinhadas. Em situação de espera os codificadores seleccionados para a combinação estão decalados em relação aos codificadores inactivos. Esta decalagem é tal que, quando os codificadores seleccionados são levados para a posição de desaferrolhamento, são as segundas marcas de desaferrolhamento destes codificadores seleccionados que ficam em correspondência com as primeiras marcas de desaferrolhamento dos codificadores não seleccionados, mantidos em posição inactiva. Por esse facto, mesmo em posição de desaferrolhamento, os codificadores seleccionados estão decalados em relação aos codificadores não seleccionados. Isto facilita a operação de reposição a zero que consiste em colocar de novo os codificadores em situação de espera após um accionamento das teclas. Com efeito, quando da reposição a zero, deslocar-se-ão selectivamente os codificadores seleccionados que estão em posição de desaferrolhamento para os voltar a trazer para a posição de codificação e os codificadores não seleccionados que estão eventualmente em posição de bloqueio para os voltar a trazer para a posição inactiva. 6
Neste caso, é vantajoso que cada codificador apresente uma primeira e uma segunda superfície de accionamento espaçadas, respectivamente susceptíveis de cooperar com uma tecla para, quando a tecla é pressionada, provocar uma deslocação do codificador entre a sua posição inactiva e a sua posição de bloqueio e entre a sua posição de codificação e a sua posição de desaferrolhamento.
Se o accionamento da tecla solicita um codificador seleccionado, então este é deslocado da sua posição de codificação para a sua posição de desaferrolhamento. Se este accionamento solicita ao contrario um codificador não seleccionado, então ele é deslocado da sua posição inactiva para a sua posição de bloqueio. Estas posições são decaladas umas em relação às outras.
Uma tecla accionada por erro desloca um codificador não seleccionado da mesma maneira que uma tecla accionada em conformidade com a combinação desloca um codificador seleccionado. Assim, todas as teclas reagem aparentemente da mesma maneira quando elas são accionadas. Uma pessoa introduzindo uma combinação errada não pode portanto identificar qual a tecla que é accionada por erro. É ainda vantajoso que cada codificador apresente uma primeira e uma segunda superfície de reposição a zero espaçadas e que os meios para colocar de novo os codificadores em situação de espera após um accionamento das teclas compreendam um órgão de reposição a zero apto a cooperar com as primeiras superfícies de reposição a zero dos codificadores ocupando as suas posições de bloqueio para voltar a trazer os ditos codificadores para as suas posições inactivas e a cooperar com as segundas superfícies de reposição a zero dos codificadores ocupando as suas posições de desaferrolhamento 7 para voltar a trazer os ditos codificadores para as suas posições de codificação.
Pelo contrario, de preferência, quando duma reposição a zero, o órgão de reposição a zero não desloca nem os codificadores não seleccionados que são mantidos em posição inactiva, nem os codificadores seleccionados que são mantidos em posição de codificação. Assim, as superfícies de reposição a zero são dispostas de tal forma as superfícies de reposição a zero dum codificador em posição inactiva escapam ao órgão de reposição a zero do mesmo modo que as superfícies reposição a zero dum codificador em posição de codificação escapam a este órgão.
Segundo uma disposição vantajosa, o sistema comporta meios de acoplamento entre meios de comando da fechadura tais como um quadrado de comando e os meios de aferrolhamento desta ultima, os ditos meios de acoplamento apresentado em repouso uma configuração de desembraiagem e meios para, quando as teclas forem accionadas segundo a combinação correcta, solicitar os meios de acoplamento numa configuração de embraiagem na qual os meios de aferrolhamento são acoplados aos meios de comando da fechadura.
Assim, enquanto a combinação correcta não for introduzida, os meios de comando da fechadura mantêm-se desengatados em relação aos meios de aferrolhamento e rodam livremente quando são solicitados pelo utilizador, por exemplo com a ajuda duma pega. 0 utilizador tendo introduzido uma combinação com a ajuda das teclas, procura naturalmente verificar se esta combinação é correcta tentando a abertura da fechadura por uma manipulação dos meios de comando tais como uma pega.
Vantajosamente, os meios para voltar a colocar os codificadores em situação de espera após um accionamento das teclas compreendem um órgão de reposição a zero susceptivel de ser accionado pela manipulação dos meios de comando da fechadura.
Aproveita-se assim a operação quase inevitável de accionamento dos meios de comando da fechadura para realizar a reposição a zero.
Prevê-se vantajosamente que o sistema comporte meios de comando duma função de livre passagem aptos a autorizar o accionamento dos meios de aferrolhamento da fechadura pelos meios de comando da dita fechadura independentemente do accionamento das teclas. É evidentemente preferível que a activação desta função de livre passagem só seja possível para um utilizador autorizado, e portanto de preferência depois duma utilização correcta da combinação codificada. É em particular o caso quando esta função só pode ser accionada a partir do lado interior da fechadura, situado num local protegido. De qualquer forma, a função de livre passagem curto-circuita momentaneamente os codificadores da fechadura. Isto permite por exemplo só proteger o local à entrada do qual está colocada esta fechadura em certas horas do dia ou, somente, quando o ocupante habitual deste local não está presente. A invenção será bem compreendida e as suas vantagens aparecerão melhor da leitura da descrição detalhada que se segue, dum modo de realização representado a titulo de exemplo não limitativo. A descrição refere-se aos desenhos anexos nos quais: 9 - a figura 1 é uma vista esquemática exterior duma porta equipada com um sistema de fechadura com combinação segundo a invenção; - a figura 2 é uma vista em corte segundo a linha II-II da figura 1; - a figura 3 é uma vista em perspectiva da fechadura da figura 2, desprovida do seu cárter de protecção e do bloco de suporte das teclas situado imediatamente sob este cárter; - a figura 4 mostra, em perspectiva o bloco de suporte das teclas ausenta da figura 3; - a figura 5 é uma vista em corte transversal, segundo a linha V-V da figura 4; - as figuras 6A a 6F ilustram esquematicamente as diferentes posições que podem adoptar os codificadores do sistema de fechadura; - a figura 7 mostra, em perspectiva, o conjunto das teclas com os seus braços de accionamento; - a figura 8 é uma vista parcial em perspectiva tomada segundo as setas VIII indicadas nas figuras 3 e 4; - a figura 9 é uma vista em perspectiva dos codificadores e do seu suporte; - a figura 10 ilustra, em perspectiva, uma parte dos meios de incrementação; - a figura 11 é uma vista por baixo da figura 9, mostrando uma outra parte dos meios de incrementação; 10 - a figura 12 ilustra, em perspectiva explodida, diferentes elementos associados aos meios de comando da fechadura; - a figura 13 é uma vista por baixo da figura 10, e - a figura 14 mostra em perspectiva, um eixo de accionamento servindo à reposição a zero.
Na figura 1, a porta 10 é equipada com um sistema de fechadura com combinação 12 segundo a invenção. Este sistema compreende um conjunto de teclas T dispostas sobre um painel, do lado exterior da porta. Neste caso, este conjunto compreende 10 teclas numéricas dispostas em duas filas de cinco teclas. Quando a combinação correcta é introduzida por uma manipulação das teclas, o accionamento duma pega de comando 14 permite abrir meios de aferrolhamento da fechadura tais como uma lingueta 16.
Considerar-se-á que a fechadura é disposta sobre a face exterior da porta, portanto a face interior é a face oposta. O sentido para o exterior é aquele que vai desta face interior para a face exterior. Por convenção, considerar-se-á que as duas filas de teclas são orientadas verticalmente, e que a vertical define a direcção longitudinal do sistema de fechadura, à qual a direcção transversal é perpendicular. 0 corte da figura 2 é realizado ao nivel dum lado do cárter 13 do sistema de fechadura e permite visualizar elementos internos deste sistema. Reportando-se igualmente à figura 3, vê-se que o sistema de fechadura compreende um conjunto de séries de codificadores 18. Cada série é associada a uma tecla e compreende vários codificadores. Por exemplo, a série SI é associada à tecla numérica 1. No seio duma mesma série, os codificadores são espaçados uns dos outros por cruzetas 11 (não representadas) e as séries são separadas umas das outras por cruzetas 20. Como se vê na figura 3, as séries de codificadores são dispostas segundo duas filas compreendendo cada cinco séries de codificadores.
Quando se pressionam sucessivamente as teclas, os diferentes codificadores duma mesma série colocam-se sucessivamente em condição de ser solicitados pelo accionamento da tecla correspondente. Neste caso, cada série comporta cinco codificadores, de modo que uma mesma tecla poderá ser utilizada até cinco vezes na combinação permitindo o desaferrolhamento da fechadura. O pavimento de teclas representado em perspectiva na figura 7 permite ver que cada tecla T comporta um primeiro órgão de accionamento 22 destinado a cooperar com os codificadores da série associada a esta tecla, um segundo órgão de accionamento 24 destinado a cooperar com os meios de incrementação e um terceiro órgão de accionamento 26 que, como se verá no seguimento, serve por um lado de braço de batente definindo o percurso normal da tecla e, por outro lado, de órgão de bloqueio cooperando com os meios de incrementação.
Como se vê na figura 7, estes diferentes órgãos de accionamento apresentam-se sob a forma de lâminas que fazem saliência sob a tecla. Mais precisamente, como se vê igualmente no corte da figura 5, a tecla T comporta uma capa 28 no interior da qual é disposto um núcleo 30, chamado em permanência para dentro da capa por uma mola de chamada 32 que toma apoio sobre o bloco de suporte das teclas. O primeiro órgão de accionamento 22 é formado na extremidade livre duma lâmina 23 por exemplo uma lâmina em aço de mola, cuja extremidade superior oposta a esta extremidade livre é suportada pelo núcleo 30. O terceiro órgão de accionamento 26 12 é realizado na extremidade livre dum braço de extensão 27 que se estende para baixo a partir do núcleo fazendo corpo com ele. 0 segundo órgão de accionamento 24 é formado na extremidade livre duma lâmina 25 fixada a este braço de extensão 27. Neste caso, uma cavidade servindo para receber esta lâmina 25 é formada na extremidade do braço 27, de modo que a extremidade livre deste ultimo é dividida em duas partes 26 que se estendem dum lado e doutro da lâmina 25. Vê-se na figura 5 que os codificadores são rotativos. Assim os codificadores correspondentes às teclas da fila da direita na figura 1 são montados rotativos em torno dum primeiro eixo de rotação Al, a exemplo do codificador 18A, enquanto que aqueles que correspondem às teclas da fila da esquerda são montados rotativos em torno dum eixo A2, a exemplo do codificador 18B. Os eixos Al e A2 definem as duas linhas geométricas longitudinais segundo as quais os codificadores correspondendo respectivamente a cada uma das duas filas de teclas são alinhados.
Os codificadores são susceptíveis de serem deslocados num primeiro sentido de rotação sob o efeito do accionamento das teclas e de serem deslocados num sentido de rotação oposto para serem colocados de novo em situação de espera após um accionamento das teclas.
Neste caso, todos os codificadores são idênticos, mas escolheu-se dispor os codificadores montados sobre o eixo de rotação Al de maneira simétrica, em relação a um plano de simetria mediano entre os eixos Al e A2, em relação aos codificadores 18B que são montados sobre o eixo A2.
Assim, a figura 5 mostra que o primeiro sentido de rotação F dos codificadores rodando sobre o eixo Al, no qual eles são movidos pelo accionamento das teclas, é oposto ao primeiro 13 sentido de rotação G dos codificadores rodando sobre o eixo A2.
Como se vê melhor na figura 7, a disposição simétrica dos codificadores permite fazer de modo que, apesar da disposição das teclas sobre duas filas, os segundos órgãos de accionamento 24 e os terceiros órgãos de accionamento 26 de todas as teclas estejam sensivelmente alinhados sobre o eixo mediano entre os eixos AI e A2, o que tem nomeadamente a vantagem de simplificar a configuração dos meios de incrementação.
Na figura 5, representou-se o codificador 18B na sua posição de codificação, enquanto que o codificador 18A é representado em posição inactiva. Reportando-se à figura 5 e às figuras 6A a 6F, vê-se que cada codificador 18 apresenta uma primeira marca de desaf errolhamento 34 e uma segunda marca de desaferrolhamento 36 que são espaçadas e que são separadas por um marca de bloqueio 35. A figura 6A mostra um codificador 18 na sua posição inactiva, que é aquela do codificador 18A da figura 5. A figura 6C mostra um codificador 18 na sua posição de codificação, que é aquela do codificador 18B da figura 5 (por simetria). A figura 6D mostra a posição de desaferrolhamento do mesmo codificador, que é aquela que ele ocupa depois de ter sido solicitado pelo afundamento duma tecla. Indicou-se esquematicamente as posições do primeiro órgão de accionamento da tecla correspondendo a este codificador, em repouso (figuras 6A e 6C) e no fim do percurso normal CN (6B e 6D) .
Indicou-se pela referência N o nivel ocupado pelas primeiras marcas de desaferrolhamento dos codificadores em posição inactiva. Vê-se, comparando as figuras 6A e 6D que a segunda marca de desaferrolhamento 36 do codificador 18 que pertence 14 ao código que foi solicitado pela tecla correcta se encontra no mesmo nivel N que a primeira marca de desaferrolhamento 34 do codificador 18 não pertencendo ao código e não tendo sido solicitado.
Assim, quando a combinação correcta tenha sido introduzida de maneira a solicitar correctamente todos os codificadores seleccionados para a combinação, todos as segundas marcas de desaferrolhamento destes codificadores seleccionados encontrar-se-ão no mesmo nivel de referencia N que as primeiras marcas de desaferrolhamento dos codificadores não seleccionados e não solicitados pelas teclas. Como se verá no seguimento, isto permite o desaferrolhamento da fechadura.
Constata-se pelo contrario na figura 6C que antes de ter sido solicitado pelo afundamento duma tecla, o codificador 18 pertencente ao código encontra-se numa posição tal que a sua marca de bloqueio 35 se encontra no nivel N, o que impede o desaferrolhamento da fechadura. Da mesma maneira, a figura 6B mostra a posição do codificador 18 não pertencente ao código e tendo sido solicitado por erro pelo afundamento duma tecla. Nesta posição, a marca de bloqueio deste codificador encontra-se igualmente no nivel N.
Neste caso, os codificadores têm a forma de discos e as marcas de desaferrolhamento 34 e 36 apresentam-se sob a forma de entalhes periféricos destes discos, entre os quais uma porção desprovida de entalhe forma a marca de bloqueio. Vê-se na figura 5 que o sistema compreende duas barras giratórias, respectivamente 38A e 38B que são respectivamente associadas à fila de codificadores 18A e à fila de codificadores 18B. Em corte transversal estas barras tem a forma de alavancas girando em torno dum eixo de rotação, respectivamente 39A e 39B suportado por um patamar, 15 respectivamente 40A e 40B. Compreende-se que, quando apenas marcas de desaferrolhamento 34 ou 36 se encontram no nível N, as alavancas 38A e 38B podem girar, respectivamente no sentido de rotação F e no sentido de rotação G, segundo um percurso máximo até entrar nos entalhes 34 ou 36 (como é o caso da barra 38A).
Pelo contrário, quando um codificador ocupa uma posição tal que a sua marca de bloqueio 35 se encontra no nível N, ele limita a rotação da barra 38A ou 38B a um percurso inferior a este percurso máximo (como é o caso da barra 38B).
Ver-se-á no seguimento que estas barras 38A e 38B constituem órgãos de embraiagem que, se elas se deslocam segundo o seu percurso máximo, permitem a embraiagem do quadrado de comando da fechadura com os meios de aferrolhamento 16 desta última. A periferia dos codificadores apresenta duas chanfraduras, respectivamente 44 e 46, que constituem respectivamente a primeira e segunda superfícies de accionamento destes codificadores. Compreende-se com efeito da figura 5 que, na posição inactiva do codificador 18A, a primeira superfície de accionamento 44 deste último pode cooperar com a tecla que lhe corresponde ou, mais precisamente com o primeiro órgão de accionamento 22 desta tecla para fazer rodar o codificador no sentido F segundo um passo angular de rotação. Pelo contrario, para o codificador 18B que ocupa a sua posição de codificação, é a segunda superfície de accionamento 46 que pode cooperar com o órgão de accionamento 22 da tecla que lhe corresponde, para fazer rodar este codificador dum passo angular de rotação no sentido G.
Vantajosamente, pontos duros determinam as diferentes posições angulares dos codificadores. Para isso, sob cada codificador é disposta uma lâmina mola 48 apresentando uma ondulação 48A. 0 codificador associado a esta lâmina 16 apresenta, quanto a ele, uma série de quatro ondulações 49 praticadas sobre a sua periferia. Estas ondulações cooperam selectivamente com a ondulação 48A da lâmina mola para determinar as diferentes posições angulares do codificador que são a sua posição inactiva e consideradas sucessivamente no primeiro sentido de rotação deste codificador, a sua posição de bloqueio, a sua posição de codificação e a sua posição de desaferrolhamento.
Quando as teclas são afundadas segundo o seu percurso normal, elas solicitam os codificadores de rotação segundo um passo angular de rotação correspondente à deslocação dum codificador seja entre a sua posição inactiva e a sua posição de bloqueio, seja entre a sua posição de codificação e a sua posição de desaferrolhamento.
Quando uma tecla é afundada, o seu segundo órgão de accionamento 24 coopera com um eixo de incrementação 50 pertencente aos meios de incrementação que se descreverão a seguir. 0 seu braço de extensão 27 passa através duma fenda 52 da placa 54 que suporta as molas 48 para momentaneamente bloquear os meios de incrementação como se explicará no seguimento. 0 sistema segundo a invenção compreende um limitador de percurso 56 que apresenta superfícies de batente e que é susceptivel de ser deslocado entre uma primeira posição na qual as superfícies de batente se encontram em face dos braços de batente das teclas (braços situados, neste caso, nas extremidades livres 26 dos braços de extensão 27) de maneira a limitar o percurso destes últimos ao seu percurso normal CN e uma segunda posição na qual as ditas superfícies de batente estão afastadas dos braços de batente 26 para autorizar a deslocação das teclas segundo o seu percurso de codificação CC. 17
Neste caso, este limitador de percurso é constituído por uma barra móvel em translação, visível nas figuras 10 e 13. A figura 10 mostra, vista de cima, a platina 58 que forma a placa de base do sistema de fechadura e que é destinada a ser fixada no lado exterior da porta. Esta placa leva os diversos elementos constituintes do sistema de fechadura, em particular o eixo de incrementação 50 e a barra limitadora de percurso 56.
Por comodidade, os elementos constituintes do sistema de fechadura situados acima do eixo de incrementação 50 não são representados na figura 10. A barra limitadora de percurso pode ser deslocada em translação como indicado pela seta dupla L na figura 10. A sua extremidade superior, oposta à platina 58 apresenta entalhes 60.
Na sua primeira posição, limitando o percurso das teclas ao seu percurso normal, a barra limitadora de percurso é disposta de tal maneira que os entalhes 60 estão decalados em relação às extremidades livres 26 dos braços de extensão 27 das teclas. Por esse facto, as ditas extremidades livres 26 encostam contra as superfícies de batente constituídas pelos intervalos 62 entre os entalhes 60. Esta primeira posição é aquela que ocupa o limitador de percurso nas condições normais de utilização da fechadura, nas quais a combinação codificada deve ter sido introduzida accionando as teclas para desaferrolhar a fechadura. A partir desta primeira posição, a barra limitadora de percurso pode ser deslocada de maneira a colocar os entalhes 60 em face dos braços de batente 26, para permitir assim a deslocação das teclas segundo um percurso de codificação superior ao percurso normal. Com referência à figura 7, foi precedentemente indicado que os braços de batente 26 eram 18 constituídos pelas duas partes da extremidade livre dos braços de accionamento 27 das teclas entre as quais se encontra o segundo órgão de accionamento 24. Os entalhes 60 da barra limitadora de percurso são dispostos por grupo de dois entalhes, 60A e 60B, correspondente cada um a uma destas partes de extremidade.
Bem entendido, a barra limitadora de percurso é protegida em relação a uma manipulação por um utilizador não autorizado. Os meios para deslocar esta barra compreendem, neste caso, uma pata de comando 64 que é solidária desta barra e que atravessa uma fenda 66 da platina 58, de maneira a ficar saliente na parte de trás da platina, como se vê na figura 13, na qual uma porção da platina foi arrancada. Esta pata 64 coopera com um órgão de comando da deslocação 68 constituído, neste caso, por uma carne de comando 68 susceptível de ser arrastada em rotação por um quadrado de comando (não representado) manipulado a partir da face interior da porta sobre a qual é montada a fechadura com combinação. O sistema comporta igualmente meios para, com vista à introdução duma nova combinação codificada, dispor todos os codificadores em posição inactiva. Compreender-se-á a conformação destes meios reportando-se às figuras 5, 9, 10, 11 e 13. O conjunto que é representado nas figuras 9 e 11 e que comporta em particular a placa de suporte 54, os codificadores 18 e o órgão de reposição a zero 82 (descrito no que se segue), é adiante denominado bloco de codificadores e designado pela referência geral 84. Este bloco de codificadores 84 é montado entre a platina 58 e o bloco de suporte das teclas 86 (figura 5). 19
Na figura 9, vê-se uma barra de inicialização 70 que serve à reinicialização dos codificadores da fila 18A, montados sobre o eixo Al e que é ela própria montada rotativa em torno do eixo Al. Esta barra 70, da mesma maneira que a barra 72, análoga, associada aos codificadores da fila 18B montados no eixo A2, são visíveis em corte na figura 5. As barras 70 e 72 podem ser deslocadas por um órgão de comando da inicialização 74 (figuras 9 e 11). Compreende-se que quando este órgão 74 é empurrado no sentido H de maneira a afastar-se da placa de suporte 54 para o exterior, ele solicita, pelo seu braço interior 74A, uma rotação da barra de inicialização 70 no sentido de rotação oposto ao primeiro sentido de rotação F dos codificadores 18A. Ao mesmo tempo, ele solicita a rotação da barra 72 no sentido oposto ao primeiro sentido de rotação G dos codificadores 18B. Quando da sua rotação, as barras de inicialização 70 e 72 cooperam com as faces de trás 44A das primeiras marcas 44 dos codificadores. Assim, quando o órgão de comando 74 é suficientemente empurrado para o exterior, as barras de inicialização 70 e 72 voltam a trazer todos os codificadores para a posição inactiva. Vê-se na figura 9 que o órgão de comando 74 é constantemente chamado para a sua posição baixa, na qual ele não solicita as barras de inicialização, por molas de chamada 76. 0 órgão de comando 74 pode por exemplo ser empurrado na direcção H por um botão móvel podendo ser manipulado a partir da face interior da porta sobre a qual é disposto o sistema de fechadura. Para o fazer, a platina 58 apresenta um orifício 78 (figuras 10 e 13) através do qual pode passar um tal botão, e a placa de suporte 54 apresenta um entalhe 80 situado em face deste orifício.
Assim, para mudar a combinação codificada do sistema de fechadura, acciona-se a barra limitadora de percurso 56 de maneira a permitir o afundamento das teclas T segundo o 20 percurso de codificação e acciona-se as barras de inicialização 70 e 72 de maneira a colocar todos os codificadores nas suas posições inactivas, estas duas operações podendo ser realizadas simultaneamente, nesta ordem, ou na ordem inversa. A partir desta situação, basta empurrar as teclas de maneira sequencial segundo a nova combinação, o que tem por efeito levar os codificadores seleccionados para as suas posições de codificação. A figura 6E mostra um codificador 18 em posição inactiva e a figura 6F mostra o mesmo codificador em posição de codificação, estas figuras mostrando as posições do primeiro órgão de accionamento 22 da tecla associada a este codificador, respectivamente em repouso e no final do percurso de codificação CC. O percurso de codificação CC das teclas sendo superior ao percurso normal CN, constata-se que este codificador foi rodado segundo um ângulo superior ao seu ângulo de rotação normal correspondendo a um passo angular de rotação visível comparando as figuras 6A e 6B. Assim, simplesmente manipulando as teclas, introduziu-se uma nova combinação dispondo os codificadores seleccionados na sua posição de codificação.
Esta operação de codificação estando terminada, basta deslocar de novo a barra limitadora de percurso 56 para voltar a traze-la para a sua primeira posição, na qual ela limita o percurso das teclas ao seu percurso normal, actuando sobre o quadrado de comando da carne de comando 68. As barras de inicialização 70 e 72 reencontraram naturalmente a sua posição baixa desde logo que a acção do botão sobre o órgão de comando 74 terminou. Assim, quando a nova combinação é introduzida com a ajuda do teclado de teclas, não é necessário nenhuma nova deslocação dos codificadores para 21 colocar o sistema de fechadura em situação de funcionamento. Basta simplesmente voltar a trazer a barra limitadora de batente 56 para a sua posição na qual ela limita o percurso das teclas e recolocar o bloco de codificadores na sua posição inicial, pelao reposição a zero dos meios de incrementação que foram solicitados, quando da codificação. Por exemplo, como se verá a seguir, um accionamento da muleta basta para operar estae reposição a zero.
Descrevem-se agora os meios de incrementação do sistema de fechadura da invenção. Os codificadores 18 são montados em rotação sobre os eixos AI e A2, eles próprios suportados pela placa de suporte 54, que leva igualmente as molas 48 determinando os pontos duros de rotação destes codificadores. Como se vê nas figuras 9 e 11, um órgão de reposição a zero 82 tendo a forma dum quadro é igualmente suportado pelo suporte 54 tendo a capacidade de se deslocar em relação a ele em translação perpendicular ao seu plano. Os meios de incrementação permitem deslocar o bloco de codificadores dum passo de incrementação em consequência do afundamento duma tecla. 0 bloco de codificadores 84 é suportado em relação à platina 58 graças ao facto da placa de suporte 54 ser levada pelas extremidades livres de elementos de parede longitudinais 88 e 90 que fazem saliência para o exterior a partir da platina 58 (figuras 5 e 10) . A face inferior da placa de suporte 54 apresenta saliências guia 92 aptas a cooperar com os elementos de parede 88 e 90 para guiar a deslocação longitudinal desta placa de suporte. Os codificadores 18 são solidários do suporte 54 que coopera com meios de deslocação em translação. O primeiro órgão de accionamento 22 de cata tecla coopera, como se indicou precedentemente, com os codificadores para solicitar a sua deslocação quando a tecla é accionada. O segundo órgão de accionamento 24 coopera com os meios de deslocação em 22 translação para provocar a deslocação do suporte segundo um passo de incrementação sob o efeito do accionamento da tecla.
Se o afundamento duma tecla solicita a deslocação do bloco de codificadores 84 segundo um passo de incrementação, importa todavia evitar que este bloco se desloque no momento mesmo do afundamento da tecla. Para isso, os órgãos de accionamento 26 precedentemente indicados desempenham igualmente o papel de órgãos de bloqueio que, enquanto a tecla que os leva está afundada, impedem momentaneamente a deslocação do bloco de codificadores 84.
Mais precisamente, quando uma tecla é afundada, o seu segundo órgão de accionamento 24 coopera com um dente 94 do eixo de incrementação 50, de maneira a fazer rodar este eixo no sentido R dum incremento angular. Notar-se-á que basta que o eixo de incrementação leve quatro dentes por cada órgão de accionamento 24 para que o sistema permita introduzir um código de cinco números permitindo ao bloco de codificadores 84 ocupar cinco posições diferentes em relação ao bloco de suporte das teclas 86.
Assim, no exemplo representado, como se vê nas figuras 5 e 10, uma série de quatro dentes 94 é associada a cada uma das teclas do teclado, quer dizer que os dentes de cada série são dispostos sob o órgão de accionamento 24 da tecla correspondente.
Os meios de deslocação em translação do suporte 54 compreendem um órgão elástico e um batente móvel apto a ser deslocado por acção do segundo órgão de accionamento 24 duma tecla, o órgão elástico tendo por efeito solicitar um contacto de encosto entre o suporte e a peça de batente, o órgão de bloqueio sendo apto, logo que uma tecla seja 23 afundada, a reter o suporte contra o efeito do órgão elástico e libertar este efeito logo que a tecla é libertada.
Mais precisamente, o eixo de incrementação 50 apresenta, na vizinhança duma das suas extremidades, uma fenda 96 que é inclinada ao mesmo tempo em relação à direcção longitudinal deste eixo e em relação à sua direcção transversal. Em particular, esta fenda 96 pode ter a forma duma porção de hélice (figura 10). A face de jusante 96A desta fenda constitui o batente móvel precedentemente evocado. O contacto de encosto entre o suporte 54 e este batente móvel é realizado pela cooperação entre um espigão de batente 98 que faz saliência para o interior a partir da face interior da placa de suporte 54 de maneira a penetrar na fenda 96 e que coopera com a face 96A desta fenda 96. O órgão elástico solicitando este contacto de encosto em permanência é uma mola 100 que toma apoio sobre uma parte fixa (por exemplo uma peça da platina 58) de maneira a empurrar em permanência o espigão 98 contra a face de jusante 96A da fenda 96. Vê-se nas figuras 9 e 11 que a fenda longitudinal 52 praticada numa região mediana da placa de suporte 54 apresenta um bordo munido de entalhes 52A regularmente espaçados. Quando uma tecla é afundada, os órgãos de bloqueio 26 constituídos pelas porções de extremidade livre do seu braço de extensão 27 encaixam dentro de dois entalhes 52A adjacentes de maneira a bloquear o bloco de codificadores 84 em relação ao bloco de suporte das teclas 86.
Todavia, ao mesmo tempo, o órgão de accionamento 24 associado à tecla faz rodar o eixo de incrementação 50 dum incremento angular no sentido R, o que tem como efeito afastar o bordo 96A da fenda 96 em relação ao espigão 98. Desde que a tecla seja libertada, os órgãos de bloqueio 26 voltam a sair dos entalhes 52A o que liberta o avanço do suporte 54 sob o 24 efeito da chamada permanente da mola 100. Este avanço é possível até que o espigão 98 fique de novo em encosto contra a face de jusante 96A da fenda 96 do eixo 50; a forma da fenda 96 e a amplitude dum incremento angular de rotação do eixo 50 determinam um passo de incremento para a deslocação em translação do bloco de codificadores 84, de tal modo que uma deslocação segundo este passo de incremento posiciona, sob os órgãos de accionamento 22 das teclas, os codificadores adjacentes àqueles que se encontravam aí precedentemente e coloca novos entalhes 52A sob as extremidades 26 dos braços 27.
Um sistema de roda dentada impede o eixo de incrementação 50 de voltar para trás. Com efeito, ele leva na sua extremidade uma roda dentada 102, visível em particular nas figuras 8 e 10. Uma lingueta 104 coopera com os dentes desta roda para impedir a reposição para trás do eixo. Quando da reposição a zero, esta lingueta 104 é elevada por meios referidos no seguimento para deixar os dentes da roda 102 lhe escaparem. O eixo de incrementação 50 pode então voltar à posição inicial sob a acção duma mola de torção de chamada 110 visível na figura 10. Isto obriga o suporte 54, e portanto o bloco de codificadores 84 a voltar para a sua posição inicial de espera, por cooperação do espigão 98 com o bordo 96A da fenda 96.
Para realizar uma reposição a zero, importa igualmente trazer de novo para as suas posições iniciais os codificadores que foram deslocados pelo accionamento das teclas. Para esse efeito, cada codificador apresenta uma primeira e uma segunda superfícies de reposição a zero que são espaçadas. Neste caso, estas superfícies de reposição a zero são formadas sobre espigões longitudinais 112, 114 (figuras 2, 9 e 6A a 6F). O quadro de reposição a zero 82 apresenta, sobre os seus 25 bordos longitudinais, dentes 116 que são dispostos de maneira a cooperar com os espigões 112 e 114 quando o quadro é abaixado (seta B) de maneira a ser deslocado para o interior, em direcção da placa de suporte 54. Vê-se em particular na figura 9, na qual uma parte do quadro 82 foi arrancada, que cada dente 116 é disposto de maneira a poder inserir-se entre o codificador com os espigões do qual ele é destinado a cooperar e o codificador consecutivo.
Compreender-se-á melhor o funcionamento do quadro de reposição a zero 82 com referencia às figura 6A a 6D, nas quais se representou a traço cheio a posição de repouso do dente 116 associado ao codificador 18 representado, quer dizer a posição que ocupa este dente quando o quadro de reposição a zero está afastado no máximo da placa de suporte 54. A este respeito, considerando a figura 9, notar-se-á que o quadro 82 é chamado para esta posição pelas molas de chamada 76 (que servem igualmente para chamar o órgão 74 de comando da inicialização para a posição baixa) e 77, estas molas 76 e 77 estando dispostas em torno de hastes guia 118 que guiam a deslocação em translação do quadro 82 em relação ao suporte 54. Nas figuras 6A a 6C a posição que ocupa o dente 116 quando da reposição a zero é representada a traço interrompido.
Comparando as figuras 6A e 6B, compreende-se que quando um codificador não pertencente ao código foi solicitado por erro para ocupar a sua posição de bloqueio representada na figura 6B, uma deslocação do quadro 82 para a placa de suporte 54 no sentido da seta B fará cooperar o dente 116 com o espigão de reposição a zero 112 até voltar a trazer este codificador para a sua posição inactiva representada na figura 6A.
Comparando as figuras 6C e 6D, compreende-se que quando um codificador pertencente ao código foi solicitado para ocupar 26 a sua posição de desaferrolhamento representada na figura 6D, a mesma deslocação do quadro 82 fará cooperar o dente 116 associado a este codificador com o espigão de reposição a zero 114 até voltar a trazer este codificador para a sua posição de codificação representada na figura 6C. 0 espaçamento dos espigões 112 e 114 é tal que o espigão 112 escapa ao dente 116 quando o codificador ocupa a sua posição de codificação. Os codificadores que se mantiveram em posição inactiva ou em posição de codificação não são deslocados em rotação em torno dos seus eixos quando da sua reposição a zero. Eles são somente deslocados em translação com o conjunto do bloco de codificadores para a reinicialização dos meios de incrementação. A reposição a zero, quer dizer o facto de voltar a colocar os codificadores em situação de espera após uma tentativa (conseguida ou não) de desaferrolhamento da fechadura pelo accionamento das teclas segundo uma combinação, necessita portanto, por um lado, de reinicializar os meios de incrementação e, por outro lado, fazer rodar os codificadores que foram deslocados para os trazer de novo para as suas posições inactivas (para os codificadores não pertencendo ao código) ou para as suas posições de codificação (para os codificadores pertencendo ao código).
Para fazer isso, o sistema comporta um órgão de comando de reposição a zero. Neste caso, este órgão de comando compreende duas barras longitudinais de comando 120 dispostas dum lado e doutro dos elementos de parede 88 e 90, sobre a platina 58 (figuras 2,5,8). Nas suas extremidades, estas duas barras longitudinais estão ligadas por elementos de barra transversais para formar um quadro de comando.
Em referência às figuras 2 e 8, nas quais as barras 120 são vistas melhor, descreve-se o funcionamento do órgão de 27 comando da reposição a zero. A barra 120 visível na figura 2 comporta uma pata de accionamento 122 que, neste caso, é formada pela sua extremidade livre situada do lado do quadrado de comando dos meios de desaferrolhamento da fechadura. Esta pata de accionamento 122 coopera com uma carne de comando 124. A pata de accionamento 122 é com efeito engatada num entalhe 126 que apresenta a periferia da carne 124 (ver igualmente a figura 12).
Por meios de chamada constituídos por uma mola de compressão 128, a barra 120 é constantemente chamada de tal modo que a pata 122 coopera com o bordo de accionamento 126A do recorte 126 .
Compreende-se que quando, na ocasião duma tentativa de abertura da fechadura, a carne 124 é rodada no sentido da abertura SO indicado na figura 2 ela empurra então a barra 120 em deslocação longitudinal no sentido da deslocação Ll.
Cada barra 120 leva um braço de comando com cremalheira 130 que coopera com uma superfície dentada 132 dum eixo de accionamento 133, visível melhor na figura 14. Este eixo leva dois sectores de roda dentada 134 (um para o braço 130 de cada barra 120). Cada um destes sectores coopera com uma cremalheira 135A levada por um prolongamento 135 dum quadro de apoio 83 disposto contra o quadro de reposição a zero 82, do lado exterior. Os prolongamentos 135 apresentam nervuras de rigidificação 136.
Na figura 8, graças ao arranque parcial praticado no sector 134, compreende-se que uma translação das barras 120 no sentido Ll provoca, graças à engrenagem das cremalheiras dos braços de comando 130 com as superfícies dentadas 132, a rotação dos sectores dentados 134 no sentido SR, rotação que, 28 pela engrenagem dos sectores 134 com as cremalheiras 135A, tende a deslocar o quadro de apoio 83 no sentido Ll. 0 bloco de suporte das teclas 86 é fixo em relação à platina 58 e a sua superfície interior apresenta rampas 86A inclinadas para o interior no sentido Ll. A superfície exterior do quadro de apoio 83 apresenta rampas 83A aptas a deslizar contra as rampas 86A quando duma translação do quadro 83 no sentido Ll ou no sentido oposto. As rampas 86A e 83A deslocam os quadros 82 e 83 para o interior quando o quadro 83 é arrastado no sentido Ll sem que o quadro 82 seja deslocado com ele no sentido Ll. Assim, os dentes 116 deste quadro podem accionar os codificadores da maneira precedentemente evocada. A lingueta 104 é formada por uma plaqueta que é normalmente mantida nos dentes da roda 102 por uma mola 106. Esta plaqueta apresenta um desengate 104A disposto em correspondência com um espigão 108 que leva o eixo 133. Quando este último roda no sentido SR, este espigão coopera com o desengate 104 para empurrar a lingueta para o exterior e permitir assim que os dentes 102 escapem a esta lingueta.
Bem entendido, um sistema diferente deste que acaba de ser descrito poderia ser encarado para, a partir duma deslocação em translação no sentido Ll, provocar uma deslocação para o interior do quadro de reposição a zero 82 e desembraiar a roda dentada dos meios de incrementação.
Com referência à figura 12, descreve-se agora os meios de comando do desaferrolhamento da fechadura. De maneira clássica, eles compreendem um quadrado de comando 140 susceptível de ser accionado em rotação pelo accionamento de meios de comando tais como um manipulo ou uma pega 14. A rotação do quadrado 140 arrasta a da carne 124 precedentemente 29 referida. Os meios de aferrolhamento (neste caso o trinco 16 da figura 1) são accionados pela árvore de saida 142. Esta árvore de saida é ligada mecanicamente aos ditos meios de aferrolhamento de maneira conhecida por si própria.
Segundo a invenção, a fechadura compreende meios de acoplamento entre os meios de comando (quadrado de comando 140) e os meios de aferrolhamento (trinco ou, mais precisamente, a árvore de saída 142) . A carne 124 é formada na extremidade interior da manga de comando 144 montada sobre o quadrado de comando 140 de maneira a ser arrastada em rotação por este último. Esta carne 124 é formada numa porção de grande diâmetro desta manga. A partir da carne 124 e indo para a sua extremidade exterior, a manga 144 apresenta sucessivamente uma porção intermédia 146 e uma porção de extremidade 148 tendo uma superfície exterior cilíndrica de pequeno diâmetro, o diâmetro da porção intermédia estando compreendido entre aquele desta porção de extremidade 148 e aquele da carne 124. Uma plaqueta de manobra 150 é disposta em volta da porção intermédia 146 e a sua face interior 150A repousa sobre o parapeito 152 que delimita a porção 146 em relação à carne 124. Esta plaqueta de manobra apresenta duas superfícies 150B que fazem saliência sobre a sua face interior e penetram em entalhes 152B praticados sobre o parapeito 152. Todavia, os bordos em contacto das saliências 150B e os recortes 152 apresentam rampas, respectivamente 150C e 152C.
Um peão de acoplamento 154 apresentando-se sob a forma duma coroa 154A a partir da qual se estendem para o interior duas patas 154B, é disposto de tal forma que a coroa 154A se encontra em volta da porção de extremidade 148 da manga de comando, enquanto que as suas duas patas 154B são encaixadas em fendas 146B que apresenta a porção intermédia 146. 30
Por seu lado, a árvore de saída 142 apresenta duas fendas 142B destinadas a serem dispostas em correspondências com as fendas 146B quando esta árvore de saída é coberta pela manga de comando 144. Uma mola de chamada 158 é disposta entre a plaqueta de manobra 150 e a coroa 154A do peão de acoplamento 154. Esta mola tende a empurrar a plaqueta contra o parapeito 152 e a afastar o peão 154 para o exterior. Compreende-se que, quando o peão 154 é deslocado para o interior (no sentido da seta B) pela acção desta mola de chamada, as suas patas 154B realizam o acoplamento entre a árvore de saída 142 e a manga de comando 144, de tal modo que, neste caso, a rotação do quadrado de comando acciona a árvore de saída para desaferrolhar a fechadura.
De maneira conhecida por si própria, uma mola de torsão 160 coopera com a manga de comando 144 para, depois dum accionamento do quadrado de comando 140, voltar a trazer este quadrado para a sua posição inicial.
Com referência às figuras 2, 3 e 12, descreve-se agora o funcionamento do sistema representado na figura 12. Relembra-se antes de tudo que o sistema de fechadura compreende duas barras de embraiagem, 38A e 38B, estendendo-se longitudinalmente e capazes de rodar em torno de eixos longitudinais, respectivamente 39A e 39B. Nas suas extremidades exteriores, estas barras levam cada uma nervura, respectivamente 37A e 37B (ver figuras 3 e 5). Os codificadores 18 são dispostos entre as duas barras 38A e 38B, cujas nervuras 37A e 37B estão respectivamente viradas para a primeira série de codificadores montados sobre o eixo AI e para a segunda série de codificadores montados sobre o eixo A2, com os quais elas cooperam respectivamente.
Quando a combinação correcta é introduzida, de modo que todos os codificadores são dispostos seja na posição inactiva, seja 31 em posição de desaferrolhamento, as barras 38A e 38B podem ser rodadas até que as ditas nervuras 37A e 37B penetrem nos recortes 34 ou 36 dos codificadores. Noutros termos, as barras de embraiagem podem então ser deslocadas segundo o seu percurso de embraiagem máximo. Quando, pelo contrário, a combinação introduzida é errada, quer dizer que pelo menos um dos codificadores se encontra seja em posição de bloqueio, seja em posição de codificação, a marca de bloqueio 35 do codificador em questão coopera com a nervura 37A ou 37B da barra de embraiagem 38A ou 38B para impedir uma rotação suficiente dessa barra. Noutros termos, isto limita a deslocação da barra de embraiagem em questão a um percurso inferior a seu percurso de embraiagem.
Como se vê melhor na figura 3, as barras de embraiagem 38A e 38B comportam cada um braço de apoio, respectivamente 162A e 162B. Estes braços de apoio estendem-se por cima do peão de acoplamento 154, quer dizer que as suas faces interiores são aptas a cooperar com a face exterior da coroa 154A deste peão. As barras de embraiagem 38A e 38B são naturalmente chamadas de novo para a posição de repouso, na qual os braços 162A e 162B são sensivelmente paralelos à platina 158, por uma mola de chamada 164.
As barras 38A e 38B são ligadas por uma ligação pivô. Mais precisamente, elas levam cada um braço de ligação 38 Ά, respectivamente 38'B que cooperam com um pivô 39, que está situado num plano mediano entre as duas barras e cujo eixo é paralelo aos eixos de rotação das barras 39A e 39B.
Assim, se uma das duas barras 38A e 38B se encontra bloqueada na sua rotação, a outra barra está igualmente bloqueada devido à ligação pivô. 32
Quando o quadrado de comando é accionado, a plaqueta de manobra 150 é arrastada em rotação pelos entalhes 152B nos quais estão encaixadas as suas saliências 150B. Os bordos 150D desta plaqueta cooperam então, segundo o sentido da rotação do quadrado (que depende do sentido de abertura da porta sobre a qual está montada a fechadura), seja com a barra de embraiagem 38A para a fazer rodar no sentido SA, seja com a barra 38B para a fazer rodar no sentido SB (figura 3). Na ocasião desta rotação, os braços de apoio 162A e 162B tendem a empurrar o peão de acoplamento 154 para a platina 58.
Se a combinação correcta foi introduzida, de tal forma que os braços 38A e 38B podem rodar segundo o seu percurso de embraiagem, os braços de apoio 162A e 162B empurram assim o peão até que as suas patas de acoplamento 154B penetrem nas fendas 142B de maneira a acoplar a árvore de saida 142 com o quadrado de comando 140, o que permite o desaferrolhamento da fechadura.
Quando, pelo contrário, uma das barras de embraiagem 38A ou 38B só pode rodar segundo um percurso inferior ao percurso de embraiagem, por ela estar bloqueada por um codificador numa posição errada, o apoio do braço 162A ou 162B sobre o peão 154 não é suficiente para que as suas patas 154B penetrem nas fendas 142B, de modo que a árvore de saída 142 não fica acoplada ao quadrado de comando 140. Dada a ligação pivô entre as barras 38A e 38B, e qualquer que seja o sentido de arrastamento do quadrado, é necessário que as duas barras possam rodar segundo o seu percurso de embraiagem para que os braços 162A e 162B empurrem suficientemente o peão 154.
Se não for este o caso, quando da rotação do quadrado de comando, a carne 124 arrasta em rotação a plaqueta de manobra 150 até que o bordo 150D desta plaqueta fique encostado sobre 33 peças fixas, neste caso os suportes de chumaceira 40A e 40B. As rampas 150C deslizam então sobre as rampas 152C, de maneira a deslocar ligeiramente para o exterior a plaqueta de manobra 150 sem que esta se oponha à rotação do quadrado de manobra.
Assim, quando a combinação correcta não foi introduzida, o quadrado de comando roda livremente sem arrastar os meios de desaferrolhamento da fechadura.
De qualquer maneira, a carne 124 roda suficientemente para que, pelos seus entalhes 126, ela arraste as barras de comando de reposição a zero 120 precedentemente referidas para realizar uma reposição a zero. A fechadura segundo a invenção comporta ainda meios de comando duma função de livre passagem. Com referência, nomeadamente à figura 10, explicou-se anteriormente o funcionamento da barra limitadora de percurso 56. Com a ajuda de meios de comando compreendendo nomeadamente uma pata de comando 64, esta barra pode ser deslocada na direcção LI entre a sua posição de repouso na qual ela limita o percurso das teclas ao seu percurso normal, e uma posição de codificação, onde ela permite que as teclas sejam baixadas ainda mais.
De resto, a barra limitadora de percurso 56 leva, na sua extremidade vizinha do quadrado de comando 140, uma placa de embraiagem forçada 166 capaz de cooperar com o peão de acoplamento 154 para manter este último numa posição empurrada para o interior, na qual as suas patas de acoplamento 154B estão encaixadas nas fendas 142B da árvore de saida 142. Para isso, é necessário deslocar a barra limitadora de percurso 56 na direcção longitudinal L2 oposta à direcção Ll. Para esse efeito, esta barra leva uma pata de 34 comando 167 que atravessa uma fenda 168 praticada na platina 58, de maneira a poder ser accionada por uma carne de comando 170. Com a ajuda dum quadrado de comando acessível a partir do lado interior da porta sobre a qual é posta a fechadura com combinação, esta carne 170 pode ser accionada de maneira a cooperar com a pata 167 para deslocar a barra 56 segundo a direcção L2. É necessário notar que as carnes 168 e 170 são realizadas de maneira a poderem ser accionadas sem se estorvarem mutuamente.
Vantajosamente, o sistema de fechadura compreende um testemunho de visualização da activação da função de livre passagem. Por exemplo, a barra limitadora de percurso 56 leva, na sua extremidade oposta ao quadrado de comando 140, uma plaqueta de visualização 172 (figura 2) . O cárter 13 do sistema de fechadura comporta quanto a ele uma janela 13' disposta de tal forma que, quando a barra 56 ocupa a sua posição de livre passagem, uma parte determinada da plaqueta 172 fica em face dessa janela (por exemplo uma marca de cor). O testemunho de visualização pode, de maneira geral, servir para sinalizar um estado de activação da fechadura. Assim a plaqueta 172 pode apresentar três marcas ficando respectivamente sob a janela 13', para assinalar respectivamente um estado de funcionamento normal fechadura (posição de repouso da barra 56), a função de livre passagem (deslocação da barra 56 no sentido L2) e uma situação de codificação (entrada dum novo código, deslocação da barra 56 no sentido Ll). 05-Janeiro-2011 35

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de fechadura com combinação compreendendo um conjunto de teclas (T) susceptiveis de serem accionadas segundo uma combinação, um conjunto de séries de codificadores (18) do qual cada séries (Sl) está associada a uma tecla (T), meios de incrementação (24,50,102,104,98,96) para colocar sucessivamente os diferentes codificadores (18) de cada série em condição de serem solicitados pelo accionamento duma tecla, meios de codificação (56, 26,22) para definir uma situação de espera dos codificadores 818) na qual os codificadores seleccionados para a combinação ocupam uma posição de codificação (Fig. 6C) e os codificadores não seleccionados para a combinação ocupam uma posição inactiva (Fig. 6A), o accionamento de meios de aferrolhamento (16) da fechadura sendo possivel quando os codificadores seleccionados foram solicitados graças ao accionamento das teclas segundo a combinação, o sistema comportando alem disso, meios (120, 130, 134, 135, 83A,6A,82) para voltar a colocar os codificadores (18) em situação de espera depois dum accionamento das teclas, caracterizado por comportar meios (56,60,62) para autorizar percursos de accionamento das teclas, um percurso normal (CN) e um percurso de codificação (CC), o percurso normal sendo tal que uma tecla (T) accionada segundo este percurso solicita a deslocação dum codificador (18) da sua posição de codificação (Fig. 6C) para uma posição de desaferrolhamento (Fig. 6D) ou a deslocação dum codificador não seleccionado da sua posição inactiva (Fig. 6A) para uma posição de bloqueio (Fig. 6B) impedindo o desaferrolhamento, enquanto que o percurso de codificação é tal que uma tecla accionada segundo este percurso solicita a deslocação dum codificador da sua posição inactiva (Fig. 6E) para a sua posição de codificação (Fig. 6F) e por comportar meios (70,72,74) para, 1 Com vista à entrada duma nova combinação codificada, dispor todos os codificadores (18) em posição inactiva e autorizar o accionamento das teclas segundo o seu percurso de codificação.
  2. 2. Sistema segundo a reivindicação 1, caracterizado por a deslocação dum codificador seleccionado da sua posição de codificação para a sua posição de desaferrolhamento (Fig. 6C e 6D) ser a mesma que a deslocação dum codificador não seleccionado da sua posição inactiva à sua posição de bloqueio (Fig. 6A e 6B) e por o accionamento das teclas (T) afectar somente os meios de incrementação (24,50,102,98,96) e os codificadores (18).
  3. 3. Sistema segundo a reivindicação 1 ou 2 caracterizado por cada codificador apresentar uma primeira marca e uma segunda marca de desaferrolhamento espaçadas (34;36), por na sua posição de desaferrolhamento (Fig. 6D) dum codificador seleccionado, a segunda marca de desaferrolhamento (36) do dito codificador estar disposta em correspondência com as primeiras marcas de desaferrolhamento (34) dos codificadores em posição inactiva (Fig. 6A)
  4. 4. Sistema segundo a reivindicação 3, caracterizado por cada codificador apresentar uma primeira e uma segunda superfície de accionamento espaçadas (44; 46), respectivamente susceptíveis de cooperar com uma tecla (T) para, quando a tecla é afundada, provocar uma deslocação do codificador entre a sua posição inactiva e a sua posição de bloqueio (Fig. 6A,Fig 6B) e entre a sua posição de codificação e a sua posição de desaferrolhamento (Fig. 6C,Fig. 6D)
  5. 5. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por cada codificador apresentar uma primeira e uma segunda superfície de retorno a zero (112,114) espaçadas 2 e por os meios para recolocar os codificadores em situação de espera depois dum accionamento das teclas compreenderem um órgão de retorno a zero (82,116) apto a cooperar com as primeiras superfícies de retorno a zero (112) dos codificadores ocupando as suas posições de bloqueio (Fig. 6B) para voltar a trazer os ditos codificadores para as suas posições inactivas e a cooperar comas segundas superfícies de retorno a zero (114) dos codificadores ocupando as suas posições de desaferrolhamento (Fig. 6D) para voltar a trazer os ditos codificadores para as suas posições de codificação.
  6. 6. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por cada tecla (T) compreender um braço de batente (26) e por ele compreender um limitador de percurso (56) apresentando superfícies de batente (62), este limitador sendo susceptível de ser deslocado (L) entre uma primeira posição na qual as superfícies de batente (62) se encontram em face dos braços de batente (26) das teclas (T) de maneira a limitar o percurso (CN) destas últimas e uma segunda posição na qual as ditas superfícies de batente estão afastadas dos braços de batente para autorizar a deslocação das teclas segundo um percurso de codificação (CC).
  7. 7. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por os codificadores (18) serem rotativos e serem susceptíveis de serem deslocados num primeiro sentido de rotação (F,G) sob o efeito do accionamento das teclas (T) e de serem deslocados num sentido de rotação oposto para serem recolocados em situação de espera depois dum accionamento das teclas.
  8. 8. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por os codificadores (18) serem solidários dum suporte (54) cooperando com meios de deslocação em translação (50,96,98,102,104,94), e por cada tecla (T) compreender um 3 primeiro órgão de accionamento (22) apto a cooperar com um codificador (18) para solicitar a deslocação do dito codificador quando a tecla é accionada e um segundo órgão de accionamento (24) apto a cooperar com os ditos meios de deslocação em translação para provocar a deslocação do suporte (54) segundo um passo de incrementação sob o efeito do accionamento da tecla.
  9. 9. Sistema segundo a reivindicação 8, caracterizado por cada tecla (T) compreender, alem disso, um órgão de bloqueio (26) apto a cooperar com o suporte (54) para momentaneamente impedir a deslocação deste último enquanto a tecla está afundada.
  10. 10. Sistema segundo a reivindicação 9, caracterizado por os meios de deslocação em translação do suporte compreenderem um órgão elástico (100) e um batente móvel (96A) apto a ser deslocado (R) por acção do segundo órgão de accionamento (24) duma tecla, o órgão elástico (100) tendo por efeito solicitar um contacto de batente entre o suporte (54) e a peça de batente (96A), o órgão de bloqueio (26) sendo apto, quando uma tecla é afundada, a reter o suporte contra o efeito do órgão elástico e a libertar este efeito logo que a tecla é libertada.
  11. 11. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por comportar meios de acoplamento (154) entre meios de comando (140) da fechadura tais como um quadrado de comando e os meios de aferrolhamento (142,16) desta última, os ditos meios de acoplamento apresentando em repouso uma configuração de desembraiagem e por ele comportar meios (162A,162B) para, quando as teclas (T) forem accionadas segundo a combinação correcta, solicitar os meios de acoplamento (154) para uma configuração de embraiagem na qual 4 os meios de aferrolhamento são acoplados aos meios de comando da fechadura.
  12. 12. Sistema segundo a reivindicação 11, caracterizado por comportar um órgão de embraiagem (38A,38B;162A, 162B) apto a ser deslocado por uma manipulação de meios de comando (140) da fechadura segundo um percurso de embraiagem para solicitar os meios de acoplamento para a sua configuração de embraiagem, a presença de pelo menos um codificador (18) em posição de codificação ou em posição de bloqueio limitando a deslocação do dito órgão de embraiagem a um percurso inferior ao percurso de embraiagem, insuficiente para solicitar os meios de acoplamento para a sua configuração de embraiagem.
  13. 13. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por comportar meios de comando (56,166) duma função de livre passagem aptos a autorizar o accionamento dos meios de aferrolhamento (16,142) da fechadura pelos meios de comando da dita fechadura independentemente do accionamento das teclas (T).
  14. 14. Sistema segundo as reivindicações 11 e 13 ou as reivindicações 11, 12 e 13, caracterizado por os meios de comando da função de livre passagem compreenderem meios (166) para manter os meios de acoplamento (154) na sua configuração de embraiagem.
  15. 15. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 13 e 14, caracterizado por ele compreender um testemunho de visualização (172) do estado de activação da fechadura, permitindo pelo menos visualizar a activação da função de livre passagem.
  16. 16. Sistema segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 15, caracterizado por os meios de recolocar os codificadores (18) 5 em situação de espera depois dum accionamento das teclas compreenderem um órgão de retorno a zero (120) susceptivel de ser accionado pela manipulação dos meios de comando da fechadura. 05-Janeiro-2011 6
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